CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL MARTIN LUTHERCurso Técnico em Segurança do Trabalho
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
MARTIN LUTHER
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
SEGURANÇA DO TRABALHO II
Profº - Engº de Segurança do Trabalho
Eduardo Becker Delwing
Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-DRua: Borges de Medeiros, 267, sala 201 - Lajeado / RS - CEP: 95900-000Fone/Fax: (0XX) 51 3748-1269 - e-mail – [email protected]
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PLANO DE CURSO
1. CURSO: Técnico de Segurança do Trabalho
2. DISCIPLINA: Segurança do Trabalho II
3. CARGA HORÁRIA: 80 horas
4. NOME DO PROFESSOR: Eduardo Becker Delwing
5. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1ª AULA: Planejamento da disciplina: Segurança do Trabalho IIEquipamento de Proteção Individual – NR - 06
2ª AULA: Ruído I3ª AULA: Ruído II4ª AULA: Proteção Respiratória5ª AULA: Espaços Confinados6ª AULA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR-09)7ª AULA: Ferramentas de Implantação do PPRA ( NR-09)8ª AULA: Exercício Prático de Avaliação de Riscos9ª AULA: Identificação de Riscos Ambientais10ª AULA: 1ª Avaliação Parcial11ª AULA: Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)12ª AULA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (NR-5)13ª AULA: Metodologia de Implantação da CIPA (NR-5)14ª AULA: Treinamento de Formação dos Cipeiros
elaboração do Mapa de riscos15ª AULA: Insalubridade (NR-15) e Periculosidade (NR-16)16ª AULA: Apresentação de Trabalhos Práticos17ª AULA: Apresentação de Trabalhos Práticos18ª AULA: 2ª Avaliação Parcial19ª AULA: Apresentação de Trabalhos Práticos20ª AULA: Revisão e Avaliação Final
6. AVALIAÇÃO: A avaliação será realizada em duas avaliações parciais e uma
geral:
1ª Avaliação Parcial (Peso 9) + Relatório Visita (Peso 1)
2ª Avaliação Parcial (Peso 7) + Trabalho em grupo (Peso 3)
Média Final = (1ª Avaliação + 2ª Avaliação)/2
Observação: 1. A presença em sala de aula e a participação positiva do aluno em
aula, visitas, preparação e apresentação de trabalhos é avaliada continuamente,
influenciando diretamente na nota geral final;Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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2. Poderão ser realizados estudos dirigidos para avaliação de desempenho.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Ruído Fundamentos e Controle. Samir N. Y. Gerges. UFSC.
Ruído – Riscos e Prevenção. Marco Paiva Matos. Thais Cataloni Morata.
Ubiratan de Paula Santos. Vilma Akemi Okamoto. Editora Hucitec.
Riscos físicos. Martin Wells Astete. Eduardo Giampaoli. Leila Nadim
Zidon. Fundacentro.
Riscos Químicos. José Manoel Osvaldo Gana Soto. Irene Ferreira de Souza
Duarte Saad. Mário Luiz Fantazzini. Fundacentro.
Ventilação Industrial e Controle da Poluição. Archibald Joseph Macintyre.
Editora Guanabara.
Avaliação da Sobrecarga Térmica no Ambiente de Trabalho. Engª Berenice
Goelzer. ABPA.
Ergonomia – Projeto e Produção. Itiro Lida. Edgard Blücher Ltda.
Manuais de Legislação Atlas. Segurança e Medicina do Trabalho. Editora
Atlas S. A.
Instalações Elétricas. Júlio Niskier A. J. Macintyre. Guanabara Dois.
NBR 5413 – ABNT
Acidentes do Trabalho. Teoria e Prática. Jayme Aparecido Tortorello.
Editora Saraiva.
Threshold Limit Valves for Chemical Substances and Physical Agents and
Biological Exposure Indices – ACGIH.
Curso Supervisores de Segurança do Trabalho. Fundacentro.
As Doenças dos trabalhadores. Bernardino Ramazzini. Fundacentro.
Gestão de Segurança e Higiene do Trabalho. Waldemar Pacheco Jr.
Hyppólito do Valle Pereira Filho. Vera Lúcia Duarte do Valle Pereira. Atlas.
Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes. Benedito Cardella. Atlas.
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ABHO – Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais - Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais – NR – 9 Comentada. Irene Ferreira de
Souza Duarte Saad. Eduardo Giampaoli.
Luminotécnica 2ª Edição. Ervaldo Garcia Júnior.
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MÓDULO I
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO – o que são?
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Todo e qualquer dispositivo coletivo (EPC) ou individual (EPI), de fabricação em série ou
desenvolvido especialmente para o caso, destinado a proteger a saúde e a integridade física
do trabalhador.
1. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA –EPC
São equipamentos instalados no local de trabalho, que servem para proteger mais de
uma pessoa ao mesmo tempo.
Exemplos: Biombos, exaustores, ventiladores, paredes acústicas e térmicas,
iluminação de emergência, alarmes, extintores, proteção de máquinas, etc...
Os EPC’s são importantes como medidas de controle perante a ação de agentes
potencialmente insalubres, tendo como objetivo a neutralização ou eliminação da
insalubridade, conseqüentemente a preservação da saúde e integridade física do trabalhador.
Como exemplos:
⇒ Exaustão localizada para a solda;
⇒ Barreiras acústicas;
⇒ Dispositivos anti-vibratórios;
⇒ Cabine de pintura com exaustão e cortina d’água;
⇒ Isolantes acústicos;
⇒ Enclausuramento acústico;
⇒ Isolamento térmico.
Toda máquina que executa um trabalho e realiza movimentos oferece risco. O grau
de risco depende de fatores como velocidade de trabalho, tipo de movimento, potência, tipo
de ferramenta, material processado e proteção de máquina existente.
Riscos oferecidos pelas máquinas
Os movimentos e ações de máquinas que mais oferecem riscos classificam-se em:
- movimentos rotativos (polia, volante, torno), alterados (uso esmeril) e retilíneos Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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(correias de transmissão de força);
- ação de corte (serra circular/fita , frezadora, furadeira);
- ação de puncionamento e dobramento (prensa).
2. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI
O EPI é de uso individual. Sua finalidade é neutralizar a ação de acidentes que
podem causar lesões ao trabalhador e protegê-lo contra possíveis danos à saúde causados
pelas condições de trabalho.
O uso do EPI deve ser limitado, procurando-se primeiro eliminar, neutralizar ou
diminuir o risco, com adoção de medidas de proteção geral.
É preciso conhecer as características, qualidades técnicas e, principalmente, o grau
de proteção que o equipamento deve proporcionar.
A empresa deve ter uma ficha de controle de EPI’s de todos os profissionais
existentes em seu quadro de funcionários, constando ao lado os EPI’s, fornecimento,
treinamento e a assinatura dos mesmos.
4. CARACTERÍSTICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS EPI’s
O EPI deve ser escolhido de acordo com a necessidade de uso no trabalho e a parte
do corpo que precisa ser protegida. Em função dos riscos específicos a cada atividade são
desenvolvidos vários modelos de EPI’s, com formato distintos, como luvas de borracha, de
PVC, de couro, etc...
Passos para implantar um EPI:
1. Identifique e reconheça a existência do risco;
2. Avalie o risco, se possível quantificar;
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3. Amostra de EPI (solicitar vários tipos com C.A.);
4. Testar o EPI (O teste prático é fundamental);
5. Treinando o Pessoal envolvido (uso correto, guarda e conservação);
6. Controle dos EPI’s (Registrar o treinamento e fornecimento com assinatura
do funcionário na data de entrega) Guardar por 20 anos no fichário.
5. GUARDA E CONSERVAÇÃO DO EPI
De modo geral, os EPI’s devem ser limpos e desinfetados cada vez que há troca de
usuários. É necessário que se ajude o trabalhador a conservar seu equipamento de proteção
individual, não só tornando-o consciente de que com a conservação ele estará se protegendo,
como também lhe oferecendo local próprio para guardá-lo após o uso.
Muitos acidentes e doenças do trabalho ocorrem devido à não observação do uso do
EPI. Muitas vezes sua utilização é errada ou deficiente, havendo, não raro, reclamações e
conseqüente resistência por parte dos trabalhadores, embora exista o risco no trabalho
executado. Este é um problema que deve ser resolvido não só pelos profissionais de
segurança, mas principalmente pelas chefias: além de analisar as causas, eles devem orientar
sobre o uso do EPI, tornando o trabalhador consciente.
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6. NR-6 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora – NR, considera-se
Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.
6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele
composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais
riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança
e a saúde no trabalho.
6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá
ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA,
expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do
Ministério do Trabalho e Emprego. (206.001-9 /I3)
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao
risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
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a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos
de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; (206.002-7/I4)
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, (206.003-5
/I4)
c) para atender a situações de emergência. (206.004-3 /I4)
6.4 Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no
item 6.3, o empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o
disposto no ANEXO I desta NR.
6.4.1 As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no ANEXO I,
desta NR, sejam considerados como EPI, bem como as propostas para reexame daqueles
ora elencados, deverão ser avaliadas por comissão tripartite a ser constituída pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, após ouvida a CTPP,
sendo as conclusões submetidas àquele órgão do Ministério do Trabalho e Emprego para
aprovação.
6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho – SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, nas
empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado
ao risco existente em determinada atividade.
6.5.1 Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao designado, mediante
orientação de profissional tecnicamente habilitado, recomendar o EPI adequado à proteção
do trabalhador.
6.6 Cabe ao empregador
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; (206.005-1 /I3)
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b) exigir seu uso; (206.006-0 /I3)
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho; (206.007-8/I3)
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado guarda e conservação; (206.008-6
/I3)
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; (206.009-4 /I3)
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, (206.010-8 /I1)
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. (206.011-6 /I1)
6.7 Cabe ao empregado
6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
6.8 Cabe ao fabricante e ao importador
6.8.1 O fabricante nacional ou o importador deverá:
a) cadastrar-se, segundo o ANEXO II, junto ao órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho; (206.012-4 /I1)
b) solicitar a emissão do CA, conforme o ANEXO II; (206.013-2 /I1)
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c) solicitar a renovação do CA, conforme o ANEXO II, quando vencido o prazo de
validade estipulado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do
trabalho; (206.014-0 /I1).
d) requerer novo CA, de acordo com o ANEXO II, quando houver alteração das
especificações do equipamento aprovado; (206.015-9 /I1)
e) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao Certificado
de Aprovação - CA; (206.016-7 /I2)
f) comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA; (206.017-5 /I3)
g) comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho
quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos; (206.0118-3 /I1)
h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua
utilização, manutenção, restrição e demais referências ao seu uso; (206.019-1 /I1)
i) fazer constar do EPI o número do lote de fabricação; e, (206.020-5 /I1)
j) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, quando for
o caso. (206.021-3 /I1)
6.9 Certificado de Aprovação – CA
6.9.1 Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade:
a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua
conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO;
b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for
o caso;
c) de 2 (dois) anos, para os EPI desenvolvidos até a data da publicação desta Norma,
quando não existirem normas técnicas nacionais ou internacionais, oficialmente Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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reconhecidas, ou laboratório capacitado para realização dos ensaios, sendo que nesses casos
os EPI terão sua aprovação pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de Responsabilidade Técnica
e da especificação técnica de fabricação, podendo ser renovado até 2006, quando se
expirarão os prazos concedidos; e,
d) de 2 (dois) anos, renováveis por igual período, para os EPI desenvolvidos após a data da
publicação desta NR, quando não existirem normas técnicas nacionais ou internacionais,
oficialmente reconhecidas, ou laboratório capacitado para realização dos ensaios, caso em
que os EPI serão aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de Responsabilidade Técnica
e da especificação técnica de fabricação.
6.9.2 O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, quando
necessário e mediante justificativa, poderá estabelecer prazos diversos daqueles dispostos
no subitem 6.9.1.
6.9.3 Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome
comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de
EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA. (206.022-
1/I1)
6.9.3.1 Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, o órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho poderá autorizar forma alternativa
de gravação, a ser proposta pelo fabricante ou importador, devendo esta constar do CA.
6.10 Restauração, lavagem e higienização de EPI
6.10.1 Os EPI passíveis de restauração, lavagem e higienização, serão definidos pela
comissão tripartite constituída, na forma do disposto no item 6.4.1, desta NR, devendo
manter as características de proteção original.
6.11 Da competência do Ministério do Trabalho e Emprego / MTE
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6.11.1 Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho:
a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI;
b) receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI;
c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI;
d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador;
e) fiscalizar a qualidade do EPI;
f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora; e,
g) cancelar o CA.
6.11.1.1 Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho, poderá requisitar amostras de EPI, identificadas com o nome
do fabricante e o número de referência, além de outros requisitos.
6.11.2 Cabe ao órgão regional do MTE:
a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;
b) recolher amostras de EPI; e,
c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento
desta NR.
6.12 Fiscalização para verificação do cumprimento das exigências legais relativas ao EPI.
6.12.1 Por ocasião da fiscalização poderão ser recolhidas amostras de EPI, no fabricante ou
importador e seus distribuidores ou revendedores, ou ainda, junto à empresa utilizadora, em
número mínimo a ser estabelecido nas normas técnicas de ensaio, as quais serão
encaminhadas, mediante ofício da autoridade regional competente em matéria de segurança
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e saúde no trabalho, a um laboratório credenciado junto ao MTE ou ao SINMETRO, capaz
de realizar os respectivos laudos de ensaios, ensejando comunicação posterior ao órgão
nacional competente.
6.12.2 O laboratório credenciado junto ao MTE ou ao SINMETRO, deverá elaborar laudo
técnico, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento das amostras, ressalvados os
casos em que o laboratório justificar a necessidade de dilatação deste prazo, e encaminhá-lo
ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, ficando
reservado a parte interessada acompanhar a realização dos ensaios.
6.12.2.1 Se o laudo de ensaio concluir que o EPI analisado não atende aos requisitos
mínimos especificados em normas técnicas, o órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho expedirá ato suspendendo a comercialização e a utilização do
lote do equipamento referenciado, publicando a decisão no Diário Oficial da União – DOU.
6.12.2.2 A Secretaria de Inspeção do Trabalho – SIT, quando julgar necessário, poderá
requisitar para analisar, outros lotes do EPI, antes de proferir a decisão final.
6.12.2.3 Após a suspensão de que trata o subitem 6.12.2.1, a empresa terá o prazo de 10
(dez) dias para apresentar defesa escrita ao órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho.
6.12.2.4 Esgotado o prazo de apresentação de defesa escrita, a autoridade competente do
Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho – DSST, analisará o processo e proferirá
sua decisão, publicando-a no DOU.
6.12.2.5 Da decisão da autoridade responsável pelo DSST, caberá recurso, em última
instância, ao Secretário de Inspeção do Trabalho, no prazo de 10 (dez) dias a contar da data
da publicação da decisão recorrida.
6.12.2.6 Mantida a decisão recorrida, o Secretário de Inspeção do Trabalho poderá
determinar o recolhimento do(s) lote(s), com a conseqüente proibição de sua
comercialização ou ainda o cancelamento do CA.
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6.12.3 Nos casos de reincidência de cancelamento do CA, ficará a critério da autoridade
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho a decisão pela concessão, ou não,
de um novo CA.
6.12.4 As demais situações em que ocorra suspeição de irregularidade, ensejarão
comunicação imediata às empresas fabricantes ou importadoras, podendo a autoridade
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho suspender a validade dos
Certificados de Aprovação de EPI emitidos em favor das mesmas, adotando as
providências cabíveis.
ANEXO I - LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA
A.1 – Capacete
a) capacete de segurança para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;
b) capacete de segurança para proteção contra choques elétricos;
c) capacete de segurança para proteção do crânio e face contra riscos provenientes de fontes
geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio.
A.2 – Capuz
a) capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;
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b) capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra respingos de produtos
químicos;
c) capuz de segurança para proteção do crânio em trabalhos onde haja risco de contato com
partes giratórias ou móveis de máquinas.
B – EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE
B.1 - Óculos
a) óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;
b) óculos de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
c) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação ultra-violeta;
d) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação infra-vermelha;
e) óculos de segurança para proteção dos olhos contra respingos de produtos químicos.
B.2 – Protetor facial
a) protetor facial de segurança para proteção da face contra impactos de partículas volantes;
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b) protetor facial de segurança para proteção da face contra respingos de produtos
químicos;
c) protetor facial de segurança para proteção da face contra radiação infra-vermelha;
d) protetor facial de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa.
B.3 – Máscara de Solda
a) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra impactos de
partículas volantes;
b) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação ultra-
violeta;
c) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação infra-
vermelha;
d) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra luminosidade
intensa.
C – EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA
C.1 – Protetor auditivo
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a) protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de
pressão sonora superiores ao estabelecido na NR – 15, Anexos I e II;
b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão
sonora superiores ao estabelecido na NR – 15, Anexos I e II;
c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de
pressão sonora superiores ao estabelecido na NR – 15, Anexos I e II.
D – EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
D.1 – Respirador purificador de ar
a) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas;
b) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e
fumos;
c) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas,
fumos e radionuclídeos;
d) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra vapores orgânicos
ou gases ácidos em ambientes com concentração inferior a 50 ppm (parte por milhão);
e) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra gases emanados
de produtos químicos;
f) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra partículas e gases
emanados de produtos químicos;
g) respirador purificador de ar motorizado para proteção das vias respiratórias contra
poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos.
D.2 – Respirador de adução de ar
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a) respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e
em ambientes confinados;
b) máscara autônoma de circuito aberto ou fechado para proteção das vias respiratórias em
atmosferas com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes
confinados;
D.3 – Respirador de fuga
a) respirador de fuga para proteção das vias respiratórias contra agentes químicos em
condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde ou com
concentração de oxigênio menor que 18 % em volume.
E – EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO
E.1 – Vestimentas de segurança que ofereçam proteção ao tronco contra riscos de origem
térmica, mecânica, química, radioativa e meteorológica e umidade proveniente de
operações com uso de água.
F – EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
F.1 – Luva
a) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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b) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
c) luva de segurança para proteção das mãos contra choques elétricos;
d) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes térmicos;
e) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes biológicos;
f) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes químicos;
g) luva de segurança para proteção das mãos contra vibrações;
h) luva de segurança para proteção das mãos contra radiações ionizantes.
F.2 – Creme protetor
a) creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes
químicos, de acordo com a Portaria SSST nº 26, de 29/12/1994.
F.3 – Manga
a) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos;
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b) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e
escoriantes;
c) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e
perfurantes;
d) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente
de operações com uso de água;
e) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos.
F.4 – Braçadeira
a) braçadeira de segurança para proteção do antebraço contra agentes cortantes.
F.5 – Dedeira
a) dedeira de segurança para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.
G – EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES
G.1 – Calçado
a) calçado de segurança para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os
artelhos;
b) calçado de segurança para proteção dos pés contra choques elétricos;
c) calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes térmicos;
d) calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes cortantes e escoriantes;
e) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de
operações com uso de água;
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f) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra respingos de produtos
químicos.
G.2 – Meia
a) meia de segurança para proteção dos pés contra baixas temperaturas.
G.3 – Perneira
a) perneira de segurança para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) perneira de segurança para proteção da perna contra agentes térmicos;
c) perneira de segurança para proteção da perna contra respingos de produtos químicos;
d) perneira de segurança para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes;
e) perneira de segurança para proteção da perna contra umidade proveniente de operações
com uso de água.
G.4 – Calça
a) calça de segurança para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) calça de segurança para proteção das pernas contra respingos de produtos químicos;
c) calça de segurança para proteção das pernas contra agentes térmicos;Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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d) calça de segurança para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações
com uso de água.
H – EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO
H.1 – Macacão
a) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra
chamas;
b) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra
agentes térmicos;
c) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra
respingos de produtos químicos;
d) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra
umidade proveniente de operações com uso de água.
H.2 – Conjunto
a) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do
tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos;
b) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção
do tronco e membros superiores e inferiores contra respingos de produtos químicos;
c) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do
tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com uso
de água;
d) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção
do tronco e membros superiores e inferiores contra chamas.
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H.3 – Vestimenta de corpo inteiro
a) vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra respingos de produtos
químicos;
b) vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de
operações com água.
I – EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL
I.1 – Dispositivo trava-queda
a) dispositivo trava-queda de segurança para proteção do usuário contra quedas em
operações com movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de
segurança para proteção contra quedas.
I.2 – Cinturão
a) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em
altura;
b) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no
posicionamento em trabalhos em altura.
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Nota: O presente Anexo poderá ser alterado por portaria específica a ser expedida pelo
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, após observado o
disposto no subitem 6.4.1.
Cinto de segurança tipo alpinista, trava quedas e cinto de segurança construção civil com
talabarte.
ANEXO II
1.1 – O cadastramento das empresas fabricantes ou importadoras, será feito mediante a
apresentação de formulário único, conforme o modelo disposto no ANEXO III, desta NR,
devidamente preenchido e acompanhado de requerimento dirigido ao órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.
1.2 – Para obter o CA, o fabricante nacional ou o importador, deverá requerer junto ao
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho a aprovação do
EPI.
1.3 – O requerimento para aprovação do EPI de fabricação nacional ou importado deverá
ser formulado, solicitando a emissão ou renovação do CA e instruído com os seguintes
documentos:
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a) memorial descritivo do EPI, incluindo o correspondente enquadramento no ANEXO I
desta NR, suas características técnicas, materiais empregados na sua fabricação, uso a que
se destina e suas restrições;
b) cópia autenticada do relatório de ensaio, emitido por laboratório credenciado pelo órgão
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho ou do documento que comprove
que o produto teve sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO, ou, ainda, no
caso de não haver laboratório credenciado capaz de elaborar o relatório de ensaio, do
Termo de Responsabilidade Técnica, assinado pelo fabricante ou importador, e por um
técnico registrado em Conselho Regional da Categoria;
c) cópia autenticada e atualizada do comprovante de localização do estabelecimento, e,
d) cópia autenticada do certificado de origem e declaração do fabricante estrangeiro
autorizando o importador ou o fabricante nacional a comercializar o produto no Brasil,
quando se tratar de EPI importado.
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ANEXO III
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO
DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
FORMULÁRIO ÚNICO PARA CADASTRAMENTO DE EMPRESA FABRICANTE OU IMPORTADORA DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
– Identificação do fabricante ou importador de EPI:
Fabricante: Importador: Fabricante e
Importador:
Razão Social:
Nome Fantasia: CNPJ/MF:
Inscrição Estadual – IE: Inscrição Municipal – IM:
Endereço: Bairro: CEP:
Cidade: Estado:
Telefone: Fax:
E-Mail: Ramo de Atividade:
CNAE (Fabricante): CCI da SRF/MF (Importador):
2 – Responsável perante o DSST / SIT:
a) Diretores:
Nome N.º da Identidade Cargo na Empresa
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1
2
3
b) Departamento Técnico:
Nome N.º do Registro Prof. Conselho Prof./Estado
1
2
3 – Lista de EPI fabricados:
4 – Observações:
a) Este formulário único deverá ser preenchido e atualizado, sempre que houver alteração,
acompanhado de requerimento ao DSST / SIT / MTE;
b) Cópia autenticada do Contrato Social onde conste dentre os objetivos sociais da
empresa, a fabricação e/ou importação de EPI.
Nota: As declarações anteriormente prestadas são de inteira responsabilidade do fabricante
ou importador, passíveis de verificação e eventuais penalidades, facultadas em Lei.
_________________,_____ de ____________ de ______
_______________________________________________
Diretor ou Representante Legal
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ANEXO IVFICHA DE ENTREGA DE EPI
FICHA DE RECIBO DE EPI
DATA ADMISSÃO ___/___/___
NOME: TURNO:
DEPTO: CARTÃO:
Pelo presente declaro ter recebido de _______________________________ os EPI’s abaixo por mim assinado: __________________________________________
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL C.A. DATA VISTO
EMPREGADO
outrossim, estou ciente da obrigatoriedade de seu uso, bem como da devolução do mesmo
no término do contrato de trabalho ou indenização no caso de dano ou extravio, conforme
NR-6 da Portaria Ministerial Nº 3214 de 08/06/78 alterada pela portaria Nº 6 de 09/03/83 e
que o não cumprimento desta norma, implica em ato faltoso, passivo de dispensa por justa
causa (art. 482 CLT, letra h).
Nesta data recebi orientação quanto aos aspectos relacionados ao uso correto, higienização, conservação e importância dos EPI’s.
___________________________________ ___________________________ EMPREGADO SEGURANÇA
SUBSTITUIÇÕESEPI’s DATA MOTIVO EMPREGADO
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ANEXO V
FICHA DE TREINAMENTO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
TREINAMENTO: SEGURANÇA DO TRABALHO
LOCAL: _____________________________________________
DATA: ______________________________________________
DURAÇÃO: __________________________________________
INSTRUTOR: _________________________________________
ASSUNTOS ABORDADOS: Normas e dispositivos locais de segurança e saúde do trabalho, precauções e procedimentos de trabalho a serem executados, audição; segurança das mãos; segurança dos olhos; riscos químicos; uso de EPI’s: higienização, guarda e conservação; proteção de máquinas e equipamentos; ferramentas manuais, perigos na hora de soldar, prevenção e combate a incêndios, importância da organização e limpeza no ambiente de trabalho.
OBSERVAÇÕES:
_____________________________
INSTRUTOR
NOME ASSINATURA
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ANEXO VI
Os EPI’s podem ser classificados segundo a parte do corpo que devem proteger:
EPI’s MAIS USADOS
PROTEÇÃO PARA A CABEÇA
EPI RISCOS RECOMENDAÇÕES
Capacete de Segurança - Impacto;- Partículas e Produtos
Químicos;- Eletricidade
- Verificar sistema de suspensão (carneiras e coroa);
- Manter os laços, ajustes bem apertados.
Óculos de Segurança - Impacto de partículas e Respingos de Líquidos;
- Irritação por poeiras.
- Fornecer e usar o tipo adequado para cada risco.
Máscara para Soldador - Respingos de metais fundentes;
- Fagulha de solda.
- Usar tonalidade do filtro de luz compatível a amperagem e/ou corte;
- Limpeza periódica.Protetor Facial - Respingos líquidos;
- Radiações;- Calor (fornalhas).
- Cuidados para não causar ranhuras;- Limpeza periódica.
Protetor Auricular Tipo plug e concha
- Ruído (nível de ação = 80 dB)
- Verificar tipo adequado;- Limpeza periódica;- Uso correto.
Respiradores Semi Faciais - Gases;- Vapores;- Aerodispersóides.
- Verificar o tipo adequado;- Verificar filtro adequado;- Trocar filtro saturado;- Fazer teste de vedação (Programa de
Proteção Respiratória PPR).Máscaras Descartáveis - Poeiras vegetais;
- Poeiras minerais;- Fumos e outros.
- Verificar tipo adequado;- Usar corretamente;- Guardar em local seco e limpo (embalagem
plástica);- Nunca usar em locais com deficiência de
O².Máscaras Autônomas - Locais confinados;
- Deficiência de oxigênio;- Gases ou vapores.
- Só deve ser usado por pessoas treinadas e habilitadas, caso contrário representa risco de vida.
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PROTEÇÃO PARA AS MÃOS
EPIRISCOS RECOMENDAÇÕES
Luva de amianto - Manuseio de peças quentes.
- Evitar contatos com agentes cortantes, perfurantes e químico.
Luva de PVC - Lavagem de peças;- Manipulação de ácidos,
óleos e graxa.
- Evitar contatos com agentes cortantes, perfurantes, elétricos, líquidos e superfície quentes.
Luva de raspa de couro - Manuseio de chapas metálicas e peças com arestas.
- Evitar contato com agentes químicos, elétricos e derivados de petróleo.
Luva de lonaLuva de vaqueta
- Manuseio de chapas finas, montagens e serviços leves.
- Evitar contatos com agentes perfurantes, cortantes, químicos.
Luva de borracha - Proteção elétrica;- Líquidos reagentes ao
PVC.
- Evitar contato com agentes cortantes ou perfurantes;
- Fazer sempre uso de luva de couro, como cobertura para evitar furos capazes de deixar passar corrente elétrica.
Luva Nitrílica - Manuseio de solventes e derivados do petróleo.
- Lavar e secar após cada jornada de trabalho.
Luva de malha de açoLuva ante corte
- Manuseio com objetos cortantes, tais como: faca, vidros e outros.
- Mante-la sempre limpa.
Creme de proteção - Manuseio com produtos derivados do petróleo.
- Usar somente o necessário;- Manter em local apropriado.
PROTEÇÃO PARA O TRONCO E MEMBROS
EPIRISCOS RECOMENDAÇÕES
Avental de raspa de couro - Soldagem e corte;- Trabalho com chapas.
- Manter em boas condições de uso.
Avental em PVC - Manuseio de peças úmidas e produtos químicos.
- Manter limpo e seco.
Perneira de raspa de couro ou lona
- Trabalhos com solda, corte e contra animais peçonhentos.
- Manter em boas condições de uso.
Mangas de raspa de couro ou lona
- Trabalhos com solda, corte e chapas abrasivas.
- Manter em boas condições de uso.
Bracelete de malha de aço - Manuseio com objetos - Mante-la sempre limpa.
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cortantes, tais como: facas, vidros e outros.
PROTEÇÃO PARA OS PÉS
EPIRISCOS RECOMENDAÇÕES
Botinas ou Sapatos de couro
- Em todos os trabalhos durante a jornada de trabalho.
- Manter limpo e seco.
Botas de borracha ou PVC
- Para locais muito úmidos ou alagados.
- Manter limpo e seco.
Botas Térmicas - Para locais com temperaturas baixas.
- Manter limpo e seco.- Cuidar ao tirar a bota.
PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
EPIRISCOS RECOMENDAÇÕES
Cinto de segurança tipo “Cinturão ou eletricista” e do tipo “alpinista”
- Qualquer serviço em altura superior a 2 metros com risco de queda.
- Manter em boas condições de uso.- Antes de usar, verificar cortes, rasgos ou
falhas.Cadeira suspensa (Jaú) - Trabalhos em altura e para
deslocamento vertical.- Manter em boas condições de uso.
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ANEXO VIICA – CERTIFICADO DE APROVAÇÃO
Segurança e Saúde no Trabalho
Nº do CA: 8092 Nº do Processo: 46000.004169/41-91
Data de Emisão: 15/4/2003 Validade: 15/04/2008
Tipo do Equipamento: PROTETOR AUDITIVO
Natureza: Nacional
Descrição do Equipamento: PROTETOR AUDITIVO, CONFECCIONADO EM BORRACHA DE SILICONE TIPO FARMACÊUTICO FISIOLOGICAMENTE INERTE, NEUTRO E ANTIALÉRGICO, TIPO INSERÇÃO NO CANAL AUDITIVO, COM DOIS PLUGUES NO FORMATO DE PINOS COM TRÊS DISCOS CONCÊNTRICOS DE DIMENSÕES VARIÁVEIS ENTRE 8 MM E 11 MM. OS PLUGUES SÃO LIGADOS POR UM CORDÃO DE ALGODÃO OU CORDÃO SINTÉTICO REMOVÍVEIS. DISPONÍVEL EM TAMANHO ÚNICO E NAS CORES AZUL, VERDE, LARANJA E AMARELO. REF.: DURAPLUS-PLUGUE
Norma: ANSI S12.6/1997 - MÉTODO B (OUVIDO REAL, COLOCAÇÃO PELO OUVINTE)
Fabricante: BALASKA EQUIPE INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
Aprovado: PROTEÇÃO AUDITIVA DO USUÁRIO CONTRA RUÍDOS SUPERIORES À 85 dB, CONFORME TABELA DE ATENUAÇÃO A SEGUIR.
Observação: Não Informado.
Tipo do Laudo: Laboratório
Laboratório: LARI - UFSC/SC
Número Laudo: 07/2003 Data do Laudo: Não Informado
Responsável: Não Informado Registro Profissional: Não Informado
Frequência(Hz): 125 250 500 1000 2000 3150 4000 6300 8000 NRRsf
Atenuacao(dB): 18,2 21,3 25,7 24,2 26,2 - 27,5 - 36 16
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Dados Complementares
Laudo/Atenuação
35
Certificação de Aprovação
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Desvio Padrão: 7,1 7,4 7,6 6,5 5,4 - 6,7 - 10,9 -
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MÓDULOS II
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2. RUÍDO
2.1. Fundamentos Básicos do Som
As oscilações dos sistemas materiais elásticos com a massa podem constituir-se
em estímulos para o nosso organismo que, em determinadas condições, podem
provocar respostas – sensações de bem ou mal-estar ou problemas.
Quando as oscilações acontecem no ar podem ser descritas como variações de
pressão atmosférica originando vibrações ou turbulência.
Define-se som qualquer vibração ou conjunto de vibrações ou ondas mecânicas
que podem ser ouvidas.
- Para a Higiene do Trabalho costuma-se denominar barulho todo o som que é
indesejável.
- O ruído e o barulho são interpretações subjetivas e desagradáveis do som.
A. vibrações sonoras – As vibrações que conseguem estimular o aparelho auditivo são
chamadas vibrações sonoras e são descritas através da variação de pressão ( P) em
função do tempo (t).
a) A vibração deve ter valores específicos de frequência (faixa de
audiofrequência).Variação de
Pressão 1 ciclo
( P)
PMR Tempo (s)
1 ciclo
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PMR – Pressão média de referência.
Um ciclo corresponde a uma oscilação completa.
O número de oscilações por unidade de tempo é denominado frequência – ciclos/s.
Exemplos:
3 ciclos = 150 ciclos/s 150 Hz (Hertz)
0,02 s
1,5 ciclos / 0,01 = 150 ciclos/s = 150 Hz
Para a vibração ser sonora-audível deverá estar compreendida entre 16 e 20000 Hz.
infra-som ultra-som
16 Hz 20000 Hz
A variação de pressão deve ter um valor mínimo para atingir o limiar de audibilidade.
Essa variação é a diferença instantânea entre a pressão atmosférica na presença e na
ausência do som, no mesmo ponto.
Pesquisas realizadas com pessoas jovens, sem problemas auditivos, revelaram que
esse valor mínimo encontra-se ao redor de 0,00002 N/m2 (2 x 10-5 N/m2).
limiar de audibilidade faixa audível limiar de dor
2 x 10-5 N/m2 200 N/m2
Por convecção, aceita-se a pressão de 2 x 10-5 N/m2 como uma pressão mínima
audível, que corresponde a 0 dB, sendo que 200 N/m2 equivalem a 140 dB.
B. conceituação de ruído – Do ponto de vista da Higiene do Trabalho:
“O ruído é o fenômeno físico vibratório com características indefinidas de variações de
pressão (no caso ar) em FUNÇÃO DA FREQUÊNCIA, isto é, para uma dada freqüência
podem existir, em forma aleatória através do tempo, variações de diferentes pressões”
(Lei Webber e Fechener).Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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Esta é uma situação real e freqüente, daí utilizar-se a expressão ruído “mas que não
necessariamente significa sensação subjetiva de barulho”.
C. propagação do som – O som se transmite de forma ondulatória, sendo que a
velocidade desta transmissão depende das características da onda e do meio pelo qual se
propaga.
No ar, a velocidade do som pode ser calculada com muita aproximação:
V = √1,4 P V = velocidade do som
p P = pressão atmosférica = 10,33 Kg/m3
p = densidade do ar = 1,3 Kg/m3
V = f x c
onde: f = freqüência, em Hz
c = comprimento de onda, em metros
obtendo-se: V = velocidade do som, em m/s
Todas as medições de som devem conter informações sobre pressão e freqüência.
2.2. O Decibel
Função Logarítmica
loga x = y x= ay
O logaritmo do número “x”, na base “a”, é o expoente a que se deve elevar essa
base para se obter “x”.
Propriedades Operacionais dos Logaritmos
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a) loga b.c = loga c
b) loga b = loga b – loga c
c
c) loga bc = c loga b
As variações da pressão sonora são normalmente expressas com um valor médio
dos valores reais, que mudam rapidamente através do tempo.
Para o ruído contínuo ou intermitente:
Pms = √ P 2 1 + P 2 2 + P 2 3 ... P 2 n
N
P1, P2, P3 – são valores instantâneos de pressão
rms – raiz média quadrática.
Em fins do século passado, dois neurologistas (Webber e Fechner), trabalhando
independentemente, chegaram à mesma conclusão quanto à relação existente entre
estímulo (∆ P) e sensação, isto é, “a sensação cresce com o logaritmo do estímulo”.
Devido a larga faixa de audibilidade (variando de 2 x 10-5 a 200 N/m2) e pela conclusão
científica de Webber e Fechener, utiliza-se a escala logarítmica para a medição do som.
Assim, exemplificando teremos:
Log10 10 = 1
103 = 1000 Log10 100 = 2
Log10 1000 = 3
Observa-se que enquanto na escala linear há variação de 10 a 1000 vezes, na
logarítmica a variação foi de apenas 3 unidades.
2.3. Nível de Pressão SonoraA pressão sonora é medida através de índice (relação logarítmica):
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NPS = 10 log P 2 P = pressão sonora existente
PØ2 PØ = pressão de referência mínima audível
À medida que as técnicas de medição e clínicas forem sendo aperfeiçoadas
passou-se a constatar que a equação acima representa na realidade um modelo
matemático da relação estímulo-sensação, mas que não constitui a melhor aproximação
à resposta do ouvido humano, pois não leva em consideração a freqüência do som.
NPS = 10 log P 2
PØ2
NPS = 10 log (P)2 NPS = 20 log P (dB)
PØ PØ
Como
Po = 2 x 10-5 N/m2
NPS = 20 log P
PØ
NPS = 20 log P – 20 log PØ
NPS = 20 log P – 20 log (2 x 10-5 N/m2)
NPS = 20 log P + 94 dB
Exemplo:
Um medidor de som registra nível de ruído:
a) 100 dB
b) 74 dB
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Quais as pressões sonoras?
a) NPS = 20 log P + 94 b) NPS = 20 log P + 94
100 = 20 log P + 94 74 = 20 log P + 94
100 – 94 = 20 log P 74 – 94 = 20 log P
Log P = 6 Log P = - 20
20 20
Log P = 0,3 Log P = -1
P = 100,3 P = 10-1
P = 2 N/m2 P = 1 x 10-1 N/m2
2. 4. Avaliação Subjetiva do Ruído
A sensação cresce com o logaritmo de estímulo segundo demonstrado por
Webber e Fechener (estudo da relação entre sensação e o estímulo):
“Para haver um aumento na sensação é necessário que a intensidade do estímulo
cresça”.
“O aumento da sensação é proporcional ao logaritmo do estímulo”.
Exemplo:
Se a sensação S foi provocada por 10 unidades de E, a sensação 2S poderá ser
provocada por 100 unidades de E, ou seja, pequenos aumentos de sensação que requerem
grandes aumentos de estímulo.
Atualmente sabe-se que isto é uma aproximação que permite simplificar o complexo
mecanismo da audição.
Utilizando-se pessoas jovens sem problemas auditivos, vários pesquisadores têm
criado empiricamente índices que permitam avaliar com mais precisão os aspectos
subjetivos do ruído.
2.5. Nível de Audibilidade (NA)
Foi tomada como padrão a freqüência de 1000 Hz e a partir daí foram construídas as
curvas isoaudíveis, que representam a mesma intensidade de resposta ao ouvido a Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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determinados sons. Assim, por exemplo, um som de NA de 90 fons é sentido com a mesma
intensidade pela maioria das pessoas, quaisquer que sejam a freqüência e NPS.
Ocorre que, muitas vezes, para produzir a mesma audibilidade são necessários
diferentes níveis de pressão sonora, quando estão em diferentes freqüências, pois o ouvido
humano sente o ruído de forma diferente nas diversas freqüências. Assim, por exemplo, um
NA de 90 fons, na freqüência de 4000 Hz, produzido por um NPS de 80 dB, é ouvido com
a mesma intensidade na freqüência 125 Hz, porém produzido por NPS de 90 dB. Portanto,
observa-se que na freqüência de 4000 Hz é necessário um NPS menor para produzir o
mesmo efeito no organismo. (Gráfico 1 anexo A)
2.6. Níveis de Decibéis Compensados
Conforme explicado anteriormente, para corrigir a sensibilidade do ouvido humano
a diferentes freqüências, foram criados os decibéis compensados, integrados ao circuito de
medição dos medidores de pressão sonora.
Essas curvas estão apresentadas no gráfico 2 no anexo B.
Pelo gráfico observa-se que um som de 100 dB emitido numa freqüência de 50 Hz,
quando compensado pelas curvas, fornecerão as seguintes leituras no medidor de nível de
pressão sonora:
Curva “A” – 70 dB
Curva “B” – 88 dB
Curva “C” – 99 dB
Curva “D” – 88 dB
As normas internacionais e o Ministério do Trabalho adotaram a curva de
compensação “A” para medições de níveis de ruído contínuo e intermitente devido a sua
maior aproximação a resposta do ouvido humano.
2.7. Aparelhos de Medição
A avaliação do ruído é feita com os medidores de nível de pressão sonora ou
sonômetro ou, simplesmente, decibelímetro. Este aparelho é constituído das seguintes
partes:
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Os decibelímetros podem ser encontrados com as curvas de compensação A, B, C e
D, resposta lenta e rápida, podendo os mais simples possuírem somente leitura nas curvas A
e C, resposta lenta e rápida.
Outro equipamento utilizado nas avaliações de ruído são os audiodosímetros, que
fornecem, como leitura final, o nível médio equivalente a que se expôs o trabalhador
durante a jornada de trabalho. Os audiodosímetros são utilizados quando o trabalhador se
expõe a diferentes níveis de ruído durante a jornada de trabalho.
Os medidores de nível de pressão sonora poderão ser acoplados a analisadores de
freqüência, fornecendo como resultado o NPS correspondente a faixa de freqüência
selecionada (espectro sonoro). Os analisadores de freqüência podem ser encontrados em
banda de oitava (mais utilizado na higiene industrial), terça de oitava, meia de oitava, faixa
de largura constante, etc. Quanto menor a largura da faixa, mais exata é a informação sobre
a verdadeira variação do NPS em função da freqüência.
2.8. Adição e Subtração de Níveis de Ruído
100 dB + 90 dB ≠ 190 dB
As operações em decibéis não são lineares.
Exemplo:
• Ponto de medição
NPSA = 92 dB (A)
NPSB = 86 dB (A)
NPS = 10 log (P)2
(PØ)Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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amplificadorfiltros de compensação A, B, C e D
amplificador/retificador
Medidor
Fonte A
Fonte B
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92 = 10 log (P)2
(PØ)
92 = log (Pa)2 9,2 = log (Pa)2
10 (PØ) (PØ)
9,2 = log (Pa)2 (Pa)2 = 109,2
(PØ) (PØ)
(Pa)2 = 15,85 x 108
(PØ)
86 = 10 log (Pb)2
(PØ)
log (Pb)2 = 8,6 (Pb)2 = 108,6
(PØ) (PØ)
(Pb)2 = 3,98 x 108
(PØ)
Razão Média Quadrática Total
(P total)2 = (Pa)2 + (Pb)2
(PØ) (PØ) (PØ)
19,83 x 108 = 15,85 x 108 + 3,98 x 108
NPS total = 10 log (P total)2
(PØ)
NPS total = 10 log 19,83 x 108
NPS total = 93 dB (A)
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Para evitar cálculos complexos, foram criadas curvas de adição e subtração em dB,
conforme o gráfico 3 anexo C.
Suponhamos que as fontes A, B, C, D, E, F e G produzam, isoladamente cada uma, no
ponto “O” os seguintes níveis de pressão sonora:
FONTE NPS em dB (A)
A 85
B 81
C 82
D 80
E 87
F 94
G 94
• D ● E ● F ● G
• C ♦ O
• B ● A
Faça uma previsão do NPS no ponto “O” nos seguintes casos:
a) Só F e G estão funcionando
b) Só D e G estão funcionando
c) A, B, C, E e F funcionando
d) Todas funcionando
a) NPSF – NPSG = 94 – 94 = 0
correção = 3 dB
NPSt = 94 + 3 = 97 dB (A)
b) NPSD – NPSG = 94 – 80 = 14
correção = 0,2
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NPSt = 94 + 0,2 = 94,2 dB (A)
c) A B C D E F
85 81 82 80 87 94
94,8
95,2
95,4
95,6
d) Todas as fontes funcionando
A B C D E F G
85 81 82 80 87 94 94
97
97,4
97,7
97,9
98,1
98,3
2) Uma lixadeira pneumática está colocada no meio de outras máquinas. O NPS
quando todas estão funcionando é de 100 dB. Desligando-se a lixadeira (o resto continua
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funcionando), o NPS é de 96 dB. Determine o NPS produzido no ponto de medição pela
lixadeira isoladamente.
NPSt = 100 dB
● NPSf = 96 dB (lixadeira desligada)
NPSt – NPSf = 100 – 96 = 4 dB
Correção – 2 dB (gráfico nº 2)
NPSf = NPSt – 2 dB = 100 – 2 = 98 dB
2.9. Objetivos da Avaliação de Ruído
A. Avaliação do risco de dano auditivo – O efeito danoso do ruído depende de:
1. NPS e distribuição de NPS por freqüências (espectro sonoro).
2. Duração da exposição.
3. Número de vezes que a exposição se repete por dia.
4. Suscetibilidade individual.
Os limites de tolerância devem ser entendidos como conjunto de níveis de pressão
sonora e as durações de exposição diária a cada um deles, aos quais na maioria dos
trabalhadores pode estar exposto dia após dia, durante todo uma vida útil de trabalho, sem
resultar efeito adverso na sua habilidade de ouvir ou entender uma conversação normal.
Não apresentam linha separatória do nível de ruído perigoso com o seguro,
dependendo da suscetibilidade individual.
A seguir estão transcritos os limites de tolerância estabelecidos pelos anexos 1 e 2
da NR-15:
B. Ruído contínuo/intermitente
*Ruído contínuo – é aquele cujo NPS varia de até ± 3 dB durante um período
longo (mais de 15 min.) de observação.
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*Ruído intermitente – é aquele cujo NPS varia de até ± 3 dB em períodos curtos
(menor que 15 min. e superior a 0,2 s).
LIMITES DE TOLERÂNCIA (Anexo 1 – NR-15)
NÍVEL DE RUÍDOdB (A)
MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
98
100
102
104
105
106
108
110
112
114
115
8 horas
7 horas
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
4 horas
3 horas e 3 minutos
3 horas
2 horas e 40 minutos
2 horas e 15 minutos
2 horas
1 hora e 45 minutos
1 hora e 15 minutos
1 hora
45 minutos
35 minutos
30 minutos
25 minutos
20 minutos
15 minutos
10 minutos
8 minutos
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Entende-se por ruído contínuo ou intermitente, para os fins de aplicação de limites
de tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto.
Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB)
com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação “A” e
circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do
trabalhador.
Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os níveis de
tolerância fixados no Quadro deste anexo.
Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a
máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado.
Não permitida a níveis de ruído acima de 115 dB (A) para indivíduos que não
estejam adequadamente protegidos.
Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a
ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma
que, se a soma das seguintes frações C1/T1 + C2/T2 + C3/T3 +....+ Cn/Tn exceder a
unidade, a exposição não estar acima do limite de tolerância.
Na equação acima Cn indica o tempo total em que o trabalhador fica exposto a um
nível de ruído específico e Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível,
segundo o Quadro deste Anexo.
As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído,
contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB (A), sem proteção adequada, oferecerão risco
grave ou iminente.
Medição do Ruído Contínuo ou IntermitenteA medição do nível de ruído deve ser feita utilizando-se o medidor de nível de
pressão sonora operando na curva de compensação “A” e resposta lenta. Esse aparelho
fornece o valor instantâneo do NPS, sendo necessário conhecer o tempo de exposição ao
respectivo nível para se determinar o risco.
Quando ocorrerem variações de níveis de ruído durante a jornada de trabalho, deve-
se utilizar o audiodosímetro, no sentido de se determinar com maior exatidão a exposição
ao ruído. Esse instrumento fornece, no período avaliado, a dose ou efeitos combinados (∑ Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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Cn/Tn) e o nível equivalente de ruído (LEQ). Existem audiodosímetros que fornecem o
LEQ diretamente e outros que necessitam de cálculos em função da dose e tempo de
medição. Nesse caso, o técnico deverá conhecer a equação do dosímetro.
Outro equipamento que poderá ser utilizado é o analisador de frequência. A
avaliação de freqüência é de suma importância no sentido de orientar as medidas de
controle. A determinação da atenuação dos protetores auriculares, seleção, tipo de material
absorvente, etc. são feitos em função do espectro sonoro do ruído do ambiente (NPS x
Freqüência).
A maior exatidão e a facilidade de avaliação dependem dos instrumentos de
medição utilizados. Desse modo, se é usado somente um medidor de nível de pressão
sonora, a avaliação será mais trabalhosa, pois, para se obter o nível equivalente de ruído,
deverá ser cronometrado o tempo de exposição ao respectivo nível.
Numa avaliação dos níveis de ruído visando prevenção do risco de dano auditivo,
devemos proceder da seguinte forma:
• Selecionar as funções a serem avaliadas.
• Descrever as atividades executadas pelos empregadores e respectivas funções e locais
de trabalho.
• Realizar as medições com o medidor de nível de pressão sonora e anotar as observações
sobre medidas de controle adotadas, principalmente fontes geradoras de ruído, etc.
• Analisar as freqüências das principais fontes de ruído para orientar as medidas de
controle a serem adotadas.
• Fazer a dosimetria do ruído em todas as funções analisadas registrando a dose e o LEQ.
Quanto à dosimetria, os exemplos que seguem ilustram o melhor entendimento para
interpretação correta dos dados.
Exemplo 1Um trabalhador executa suas atividades num local cujo NPS = 90 dB (A) durante uma
hora. Após um certo tempo, o NPS cai para 84 e ele permanece durante 4 horas. O restante
da jornada permanece em um local onde o NPS é de 86 dB (A). o limite de tolerância foi
ultrapassado?
C1 + C2 + C3 ≤ 1Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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T1 + T2 + T3
Nível de RuídodB (A)
Tempo de Exposição(horas)
Máxima ExposiçãoDiária
90 1 484 4 -86 3 7
1 + 3 = 0,25 + 0,45 = 0,7 < 1
4 7
Como o ∑ Cn/Tn < 1, o limite de tolerância não foi ultrapassado.
O valor do nível equivalente de ruído extrapolado para 8 horas é obtido pela
seguinte equação:
LEQ = logD + 5,117
0,06
Neste caso, teremos para D = 0,7 o LEQ = 82,7 dB (A).
Exemplo 2
Um trabalhador fica exposto a um nível de ruído de 95 dB (A) durante 1 hora, 100
dB (A) durante 1 hora, 89 dB (A) durante 2 horas e 85 dB (A) durante 4 horas.
Nível de RuídodB (A)
Tempo de Exposição(horas)
Máxima ExposiçãoDiária
95 1 2100 1 189 2 4,585 4 8
1 + 1 + 2 + 4 = 2,4 > 1 LEQ = 91,6 dB (A)
2 1 4,5 8
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Como o somatório das frações foi superior a 1, o limite detolerância foi
ultrapassado.
Exemplo 3
Numa casa de força, o pessoal expõe-se diariamente, durante 8 horas, à seguinte
situação:
Nível Medido
dB (A) – Resposta Lenta
Tempo Total de Exposição
Diária ao nível Medido (horas)87 291 1,594 2,096 1,5100 0,5102 0,5
NívelMedido dB (A)
Tempo Real de CnExposição Diária (horas)
Tempo Máximo PermissívelPor Dia (Tn)
Cn/Tn
87 2 6 0,3391 1,5 3,5 0,4394 2 2,25 0,8896 1,5 1,75 0,85100 0,5 1 0,50102 0,5 0,75 0,66
Soma das frações Cn/Tn = 3,65 LEQ = 94,6 dB (A)
Sendo a soma maior que a unidade, a exposição está acima do LT e, portanto,
medidas de controle deverão ser adotadas.
Quanto maior for a soma Cn/Tn, maior será o risco. Isto permite colocar os
problemas por ordem de prioridade.
Exemplo 4
Numa operação industrial foi encontrada a seguinte situação:
NívelMedido dB (A)
Tempo Real de CnExposição Diária (horas)
Tempo Máximo PermissívelPor Dia (Tn)
Cn/Tn
80 1,75 - -82 1,25 - -84 2,75 (9) 0,3086 1,5 7 0,2189 1,5 4,5 0,33
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91 0,75 3,5 0,24
a) Soma Cn/Tn com 0,30 incluído = 1,08
b) Soma Cn/Tn sem incluir 0,30 = 0,78
A exposição de 9,5 horas não é contemplada no quadro LT.
Sendo esta condição prática possível, é conveniente ampliar o quadro com valores
coerentes nele contido.
Baseado na recomendação da ACGIH, ampliar a escala do quadro para valores
inferiores a 85 dB (A), conforme a tabela que segue.
Nível MedidodB (A) – Resposta Lenta
Tempo Total de ExposiçãoDiária ao Nível Medido (horas)
80 1681 1482 1283 10,584 9,2585 8
NR-15 – ANEXO 2
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO DE IMPACTO
Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de
duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.
Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB) com medidor de nível
de pressão sonora operando no circuito linear e no circuito de resposta para impacto. As
leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para
ruído de impacto será de 130 dB (LINEAR). Nos intervalos entre os picos, o ruído existente
deverá ser avaliado como ruído contínuo.
Em caso de não se dispor de medidor de nível de pressão sonora com circuito de
resposta para impacto, será a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito
de compensação “C”. Neste o limite será de 120 dB (C).
As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada,
a níveis de ruído de impacto superiores a 140 dB (LINEAR), medidos no circuito de
resposta para impacto, ou superiores a 130 dB (C), medidos no circuito de resposta rápida
(FAST), oferecerão risco grave ou iminente.Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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Avaliação do Ruído de ImpactoNos itens 2 e 3 a norma estabelece os limites de tolerância e a metodologia de
avaliação.
A medição deverá ser feita com medidor de nível de pressão sonora operando no
circuito linear com resposta de impacto e, nesse caso, o limite é de 130 dB (linear). No
entanto, a maioria dos aparelhos comercializados no Brasil não tem esse circuito, sendo que
a norma admite a medição na curva de compensação “C” de resposta rápida, pois essa é
quase linear. Isto significa que praticamente não há compensação para as freqüências e
neste caso a norma reduz o limite para 120 dB (C).
Deve-se salientar que a norma é omissa em não estabelecer o número máximo de
impactos diários permitidos correspondente ao respectivo nível de pressão sonora, como
ocorre, por exemplo, com a ACGIH (American Conference of Governmental Industry
Hygienists) que define os seguintes limites:
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA O RUÍDO DE IMPACTONível de Pressão Sonora
DB*Número de Impactos Permitidos
Por Dia140 100130 1000120 10000
*Nível de pressão Sonora em Picos de Decibéis.
Exemplo 5
Numa funilaria pretende-se avaliar o barulho produzido pelo impacto das
marteladas. Encontram-se, com um equipamento que tem circuito de resposta rápida,
valores de 125 dB medidos na curva de compensação “C”. O LT foi excedido?
Segundo a Portaria nº 3.214, NR-15, a situação excede o LT estabelecido em 120
dB (C).
Receber 100 impactos de 125 dB (C) é diferente de receber 1000 impactos (dos
mesmos 125 por dia).
Neste caso deve-se consultar a tabela da ACGIH.
Avaliação de interferência com as comunicações
O problema da interferência com as comunicações (conversação direta, telefônica,
etc.) pode ser avaliado através da comparação de medições do NPS com critérios
estabelecidos experimentalmente.Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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Pelo fato da intelegibilidade da voz falada depender principalmente da freqüência
do ruído existente no local, é definido um valor médio de NPS representativo da
possibilidade de interferência com a comunicação oral.
Este valor médio é conhecido como NIC ou nível de interferência com as comunicações
e é obtido da seguinte maneira:
NIC = NPS500 + NPS1000 + NPS2000
3
Onde: NPS500, NPS1000 e NPS2000 são os níveis de pressão sonora medidos nas
freqüências centrais de 500, 1000 e 2000 Hz, respectivamente.
Portanto, nesse caso, há necessidade de serem medidas as freqüências do ruído.
Avaliação do potencial de desconforto
Este tipo de avaliação é feito medindo-se o NPS e a freqüência do ruído,
comparando-se os dados obtidos com normas específicas. Atualmente, a NR-17 estabelece
limites de tolerância em ambientes de trabalho para efeitos de conforto.
Avaliação para orientação de medidas de controleNeste tipo de avaliação é necessário medir o NPS e as freqüências. O objetivo é
analisar detalhadamente as fontes de ruído no sentido de adoção da medida de controle
mais eficaz.
Comparação com critérios legaisNeste caso a avaliação será feita e os dados comparados com limites de tolerância
estabelecidos pela legislação, como por exemplo, anexos 1 e 2 da NR-15 e Decretos nº
83.080 e 53.831 (insalubridade e aposentadoria especial).
2.10. Medidas de Controle
As medidas de controle do ruído podem ser consideradas basicamente de três
maneiras distintas: na fonte, na trajetória e no homem. As medidas na fonte e na trajetória
deverão ser prioritárias quando viáveis tecnicamente.
A. Controle na fonte – Dentre as medidas de controle na fonte podemos destacar:
1. Substituição do equipamento por outro mais silencioso.
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2. Balancear e equilibrar partes móveis.
3. Lubrificar eficazmente rolamentos, mancais etc.
4. Reduzir impactos na medida do possível.
5. Alterar o processo.
6. Programar as operações, de forma que permaneça o menor número de
máquinas funcionando simultaneamente.
7. Aplicar material de modo a atenuar as vibrações.
8. Regular os motores.
9. Reapertar as estruturas.
10. Substituir engrenagens metálicas por outras de plásticos ou celeron.
B. Controle no meio – Não sendo possível o controle na fonte, o segundo passo é a
verificação de possíveis medidas aplicadas no meio. Esse consiste em:
- Evitar a propagação – por meio de isolamento.
- Conseguir um máximo de perdas energéticas por absorção.
O isolamento acústico pode ser feito das seguintes formas:
1. Evitando que o som se propague a partir da fonte:
2. Evitando que o som chegue ao receptor:
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FONTE MEIO HOMEM
FONTE MEIO HOMEM
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Isolar a fonte – Significa a construção de barreira que separe a causa do ruído do
meio que o rodeia, para evitar que este som se propague.
Isolar o receptor – Construção de barreira que separe a causa e o meio do
indivíduo exposto ao ruído.
O isolamento acústico das fontes ruidosas consiste na colocação de barreiras
isolantes e absorventes de som. Melhores resultados serão obtidos se as barreiras forem
revestidas internamente com material absorvente de som (cortiça, lã de vidro, etc.) e a face
externa com material isolante de som (paredes de alvenaria). Ver o desenho a seguir:
Material isolante de som
Material absorvente de som
Deve-se conseguir o máximo de perdas energéticas por absorção pelo tratamento
acústico das superfícies. Essa medida é feita revestindo o local com material absorvente de
som, no sentido de se evitar reflexão do mesmo.
C. Controle no homem – Não sendo possível o controle do ruído na fonte e na
trajetória deve-se, com último recurso, adotar medidas de controle no trabalhador.
Estas podem ser adotadas como complemento às medidas anteriores, ou quando as
mesmas não forem suficientes para corrigir o problema.
Como medida de controle no homem, sugere-se:
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FONTE
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1. Limitação do tempo de exposição – Consiste em reduzir o tempo de exposição
aos níveis de ruído superiores a 85 db (A), tomando o cuidado para que o valor-
limite para exposição a dois ou níveis de ruído diferentes não seja ultrapassado.
2. Protetores auriculares – São protetores colocados nos ouvidos do trabalhador,
devendo ser utilizados quando não for possível o controle para atenuação do
ruído a níveis satisfatórios.
Devemos ressaltar que a simples utilização do EPI não implica a eliminação do
risco de o trabalhador vir a sofrer diminuição da capacidade auditiva. Os
protetores auriculares, para serem eficazes, deverão ser usados de forma correta
e obedecer aos requisitos mínimos de qualidade representada pela capacidade de
atenuação, que deverá ser devidamente testada por órgão competente. O uso
constante do protetor é importante para garantir a eficácia da proteção.
Exemplificando: para um protetor que garanta uma atenuação igual a 20 dB (A)
quando usado constantemente (100% do tempo), atenuará somente 5 dB (A) se o
protetor for utilizado em 50% do tempo de exposição, conforme o quadro a
seguir:
PORCENTAGEM DO TEMPO EM QUE O PROTETOR É USADO
50% 75% 88% 94% 98% 99% 99,5%100%
ATENUAÇÃONOMINAL
5 10 15 20 28 33 (37) INFINITA5 10 14 18 22 23 24 255 9 13 16 18 19 19 204 8 11 13 14 14 15 153 6 8 9 9 10 10 102 3 4 4 5 5 5 5
240 120 60 30 10 5 2,5 0TEMPO EM MINUTOS DE NÃO-USO NA JORNADA
Os protetores auriculares devem ser capazes de reduzir a intensidade do ruído
abaixo do limite de tolerância. A determinação do fator de proteção pode ser feita de duas
maneiras:
a) Pela análise de freqüência:
Exemplo:
1- Freqüência Central (Hz) 125 250 500 1K 2K 4K 8KEngº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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2- Análise de Freqüência Ruído (dB) 89,7 88,5 91,5 93,2 97,6 96,0 91,13- Correção para a Escala (A) -16,5 -8,6 -3,2 0,0 1,2 1,0 -1,14- Níveis de Ruído em dB (A) 73,2 79,9 86,3 93,2 98,8 97,0 90,05- Atenuação do Protetor Auricular 13,0 20,0 26,0 32,0 35,0 44,5 37,06- Desvio Padrão (x 2) 5,8 5,2 4,4 4,8 4,8 5,1 7,87- Atenuação (dB) (5 - 6) 7,2 14,8 21,6 27,2 30,2 39,4 29,28- Níveis de Ruído Atenuados 66,0 65,1 66,7 66,0 68,6 57,6 60,89- NPS que Atinge o Trabalhador
com protetor auricular74,0
10- NPS que Atinge o Trabalhador
sem protetor auricular102,2
b) Pelo Rc:
Método NIOSH –02: Rc
É o método que se leva em conta o índice Rc que é obtido através de tabelas dos
fabricantes de protetores auriculares ou através do certificado de aprovação (CA) que é
expedido pela SSST – Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalhador para cada EPI,
testado e aprovado pela FUNDACENTRO – Ministério do Trabalho.
dB (A) = dB (C) – Rc
Exemplo:
Em uma instalação de peneiramente primário de minério de ferro, foram feitas medições
com o medidor de nível de pressão sonora posicionando junto à zona auditiva do
trabalhador, obtendo-se os seguintes valores para a atividade executada: NPS = 90 dB (A) e
NPS = 94 db (C).
O trabalhador está utilizando protetor auricular tipo concha, da marca MSA, cujo
valor do Rc, obtido do fabricante, é de 19,8.
Pergunta-se: qual deve ser a atenuação obtida quando do uso efetivo do protetor
auricular pelo trabalhador?
Solução: dB (A) = dB (C) – Rc
dB (A) = 94 – 19,8
dB (A) = 74,2
Interpretação:
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Significa que o trabalhador recebia nível de pressão de 90 dB (A) sem o uso de
protetor.
Com a utilização efetiva do protetor, o nível de pressão sonora cai para 74,2 dB (A),
significando que este trabalhador pode realizar sua atividade devidamente protegido.
3. Exames médicos – Recomenda-se a realização de exames médicos periódicos
(audiométricos) semestralmente para os trabalhadores expostos a níveis de ruído
acima de 85 dB (A), com vistas a determinar preventivamente algum possível
problema auditivo, além de verificar a eficácia das medidas adotadas.
ANEXO – A
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ANEXO – B
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ANEXO – C
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MÓDULO III
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4. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
1- Identificar os riscos;
2- Compreender seus efeitos na saúde dos trabalhadores;
3- Selecionar o respirador adequado;
4- Treinar os trabalhadores sobre a utilização e cuidados adequados com o
respirador.
Nas muitas atividades de trabalho existem inúmeros e minúsculos contaminantes,
que ficam suspensos no ar.
O ar que respiramos é composto de aproximadamente 21% de oxigênio, 78% de
nitrogênio e 1% de outros gases. Nesta combinação, estes gases mantêm a vida. Sua saúde
depende do ar puro que você respira, porém quando outras substâncias estão presentes,
você estará sujeito a irritações, indisposições, problemas de saúde e até mesmo a morte.
Qual é o papel da empresa?
Sua empresa deverá inspecionar regularmente os locais de trabalho para identificar e
avaliar a natureza dos riscos que podem estar presentes. Também, proporcionar aos seus
funcionários a proteção respiratória adequada, bem como informações e treinamento, sobre
o uso correto dos equipamentos.
Você também desempenha um importante papel.
Depois de selecionar o respirador adequado, deve utiliza-lo sempre que estiver em
uma área que necessite de proteção respiratória. Para a sua própria segurança, verifique se
o seu respirador está se ajustando bem para o rosto e se é necessário algum reparo.
Também deve comunicar a sua supervisão se houver problemas com o equipamento
ou se você tem alguma enfermidade como asma, alergias ou pressão arterial elevada, que o
impeça de usar um respirador.
CONHECENDO OS RISCOS
É importante compreender os possíveis riscos que podem afetar a sua saúde.
Simplesmente porque o ar aparece puro, não significa que não existem riscos, muitas vezes
eles não são visíveis e nem tem cheiro.
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Se você conhecer a existência dos perigos, poderá proteger-se deles. De forma geral,
as atividades de trabalho podem apresentar as seguintes situações de risco ao sistema
respiratório:
Poeiras, fumos e névoas:
As poeiras são formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou
triturado. Quanto menor a partícula, mais tempo ela ficará no ar, sendo maior a chance de
ser inalada. Ex: minério, madeira, poeiras de grãos, amianto, sílica, etc.
Os fumos ocorrem quando um metal ou plástico é fundido (aquecido), vaporizando
e resfriando rapidamente, formando partículas muito finas que ficam suspensas no ar. Ex:
soldagem, fundição, extrusão de plásticos, etc.
As névoas são encontradas quando líquidos são pulverizados, como em operações
de pinturas. São formadas normalmente quando a formação de spray.
Gases e vapores:
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São substâncias que tem a mesma forma do ar, por isso e misturam perfeitamente a
ele, e passam pelos pulmões, atingindo a corrente sangüínea, através da qual chegam a
todos os órgãos do corpo humano, como cérebro, rins, fígado etc.
Os gases são substâncias não líquidas ou sólidas nas condições normais de
temperatura e pressão, tais como oxigênio, nitrogênio, gás carbônico, etc.
Os vapores ocorrem através da evaporação de líquidos ou sólidos, geralmente são
caracterizados pelos odores (cheiros), tais como gasolina, querosene, solvente de tintas, etc.
Deficiência de Oxigênio: um ar limpo é composto, normalmente, por 21% de
oxigênio, 78% de nitrogênio e 1% de outros gases. Uma pessoa em repouso respira de 20 a
30 litros de ar por minuto. Quando está realizando algum trabalho ou fazendo exercícios, o
consumo de ar aumenta para 30 a 40 litros por minuto.
A deficiência de oxigênio pode ocorre em locais fechados, onde a porcentagem de
oxigênio é muito baixa. Deve-se normalmente a uma reação química, um processo de
combustão (um incêndio), à presença de um gás que desloca o oxigênio ou ao consumo de
oxigênio do ar por microorganismos.
Nestas condições nenhum respirador com filtro pode ser usado.
Temperaturas extremas: um ar muito quente ou muito frio também pode ser
perigoso, dependendo da temperatura e do tempo que uma pessoa está exposta no ambiente.
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EFEITOS DOS CONTAMINANTES À SAÚDE
Sistema Respiratório: um fantástico mecanismo natural a nosso serviço.
Sua finalidade é absorver o oxigênio do ar e transferi-lo para o sangue. Durante a
respiração, o ar penetra pelo nariz ou boca, e através da traquéia atinge os pulmões. Nos
pulmões, o ar ainda passa por pequenos tubos (bronquíolos), até chegar aos alvéolos, onde
o oxigênio é transferido para a corrente sangüínea. Nesta fase do processo, os alvéolos
trocam o oxigênio pelo gás carbônico do sangue (que é um gás residual não aproveitado
pelos órgãos do corpo) e o transfere para ser expirado.
O oxigênio é então distribuído pelo sangue por todos os órgãos do corpo humano, os
quais realizarão suas funções distintas. Como podemos ver, o sistema respiratório é de
fundamental importância para a realização do milagre da vida. Alguns contaminantes
provocam reações imediatas no organismo como tosse, tonturas, dores de cabeça, espirros
ou falta de ar.
Existem, porém, doenças provocadas por certos contaminantes, que só serão
descobertas após vários anos de exposição.
Defesas naturais do organismo: o corpo humano tem um incrível sistema
respiratório que leva o ar contendo oxigênio para os pulmões. Para que possamos respirar
um ar limpo e normal, as defesas do nosso organismo agem funcionando como
purificadores de ar.
Pêlos: os pêlos do nariz, servem para segurar e prender as partículas maiores que
inalamos junto com o ar.
Cílios: os cílios são pequenos pêlos, que auxiliam no trabalho de purificação do ar.
Pulsando 10 a 12 vezes por segundo, eles movimentam as partículas que possam ter
passado pelo nariz, de modo que seja possível expectora-las.
Muco: as vias respiratórias possuem uma substância líquida chamada muco, que
serve, juntamente com os cílios para arrastar essas partículas até a garganta. A tosse é um
reflexo do corpo que expulsa e joga fora essas partículas.
DOENÇAS
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Apesar das defesas naturais, alguns contaminantes conseguem penetrar
profundamente no sistema respiratório e causar algumas doenças, como as
pneumoconioses. Veja abaixo alguns exemplos de pneumoconioses:
Silicose: é causada pelas partículas da sílica, muito comum nas indústrias
cerâmicas, minerações, pedreiras e metalúrgicas, provocando uma redução na capacidade
respiratória.
Asbestose: é causada pelas fibras do asbesto (amianto), provocando redução na
capacidade de transferência de oxigênio para o sangue além de câncer.
Antracose: também conhecida como “doença dos pulmões preto” ou “doença dos
mineiros”. É causada pela inalação de partículas de carvão mineral.
Bissinose: é causada principalmente pelas partículas de algodão, comum nas
indústrias têxteis. Provocam redução na capacidade respiratória, febre e tosses freqüentes.
Pulmão dos fazendeiros: é provocada pela inalação de partículas de cereais
(sementes), madeiras ou fenos. Causam um tipo de cicatrização nos pulmões, febre,
calafrios, tosse, dores musculares e redução na capacidade de respiração.
Doenças mais comuns – bronquites, resfriados crônicos, alergias e sinusites são
também provocadas pela inalação de contaminantes.
COMO SE PROTEGER DOS CONTAMINANTES
Uma das formas de proteger o trabalhador contra a inalação de contaminantes
atmosféricos é através do uso de Equipamento de Proteção Respiratória (EPR). Estes
equipamentos, popularmente conhecidos como respiradores (máscaras), são constituídos
por uma peça que cobre, no mínimo, a boca e o nariz, através da qual o ar chega à zona
respiratória do usuário, passando por um filtro ou sendo suprido por uma fonte de ar limpa.
Os respiradores filtrantes são geralmente compostos de várias camadas de filtros,
que retém certos contaminantes suspensos no ambiente de trabalho.
SELECIONANDO O RESPIRADOR ADEQUADO
Existem basicamente, duas classes de respiradores: os que filtram o ar do ambiente
local e são chamados de purificadores de ar; e os respiradores que recebem o ar de uma
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fonte externa ao ambiente de trabalho, os de ar mandado (ou linha de ar comprimido) e a
máscara autônoma.
Ainda, os respiradores podem ser: peça semifacial ou peça facial inteira.
Na classe de respiradores purificadores de ar, temos:
Respiradores semifaciais sem manutenção
Estes respiradores auto-filtrantes podem ser destinados à proteção contra a inalação
de partículas, gases ou vapores, dependendo do tipo de contaminantes e filtros existentes.
Se este contaminante é uma partícula, será necessário um filtro mecânico. Para os gases e
vapores será um filtro químico, composto de carvão ativado ou ouro adsorvente.
Estes respiradores cobrem o nariz e a boca, e como qualquer outro respirador,
devem ser ajustados e usados corretamente, sendo necessário trocá-los sempre que
estiverem saturados ou deformados, não precisando de reparos ou troca de peças.
Respiradores semifaciais reutilizáveis (purificadores de ar)
Como o nome diz estes respiradores semifaciais cobrem a região do nariz e da boca.
Normalmente são compostos por uma peça feita de borracha, silicone ou outro elastômero e
a purificação do ar é feita através da colocação de filtros e ou cartuchos para partículas,
gases ou vapores; que deverão ser trocados sempre que estiverem saturados; isto é, quando
a respiração se tornar difícil ou quando a pessoa estiver sentindo o cheiro ou gosto do
contaminante.
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Respirador semi-facial sem manutenção
Com Baixa Manutenção
Com Manutenção
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Respiradores de peça facial interna (purificadores de ar)
Os respiradores peça facial inteira protegem além do sistema respiratório, também
os olhos. Além disso, são recomendados para ambientes com concentrações mais altas de
contaminantes do que as peças semifaciais.
Podem ser utilizados com filtros para eliminar poeiras, fumos, névoas, gases e ou
vapores de ar.
Se compararmos, quando utilizamos um respirador tipo peça semifacial podemos
reduzir em 10 vezes a concentração do contaminante no ambiente; já se usarmos a peça
facial inteira podemos obter no mesmo ambiente uma redução de 100 vezes a concentração
do contaminante.
Esta diferença deve-se ao fato de que o respirador facial inteiro envolve todo o rosto
permitindo uma melhor vedação. Estes respiradores vedam a região da testa, uma região
mais plana, se comparada ao nariz.
Respirador com suprimento de ar
Os equipamentos de suprimento levam o ar através de uma traquéia plástica para
dentro do respirador.
Este ar pode estar sendo enviado por um compressor ou um conjunto de cilindros de
ar comprimido (linha de ar comprimido); ou no caso das máscaras autônomas o ar é
armazenado em um cilindro, sob alta pressão dando maior mobilidade ao usuário. A
autonomia de ar destes equipamentos é normalmente de 30 a 60 minutos, dependendo da
atividade que será realizada e das dimensões de pressão do cilindro.
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Peça Facial Inteira
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Certos tipos de respiradores com suprimento de ar protegem contra deficiência de
oxigênio, concentrações muito elevadas de poeiras, fumos, névoas, gases e vapores, onde
os respiradores purificadores de ar não podem ser utilizados.
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Ar Forçado(PAPR)
Ar mandado(meia peça e facial
inteira)
Máscara autônoma
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COMO SELECIONAR UM RESPIRADOR?
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Não
Não Sim
Sim
Sim Não
Não
Não
Sim
PASSOS PARA SELEÇÃO DE RESPIRADORES:
• Determinar os contaminantes tóxicos presentes;
• Comparar com Limites de Exposição disponíveis;
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Identificação dos contaminantes
Determinação das concentrações médias e de pico
A concentração ainda é desconhecida?
Existe risco
potencial da
atmosfera ser
deficiente
Não use respiradores com filtros. Use máscara autônoma.
A
A concentração é maior
A concentração é maior que
10 x TLV/LT?
A concentração é maior que
100 x TLV/LT?
A concentração é maior que
1000 x TLV/LT?
A concentração
excede ao valor IPVS?
Utilize respirador do tipo peça semifacial com filtro
adequado.
Use fullface respirator with appropriate filter.
Utilize respirador do tipo armandado ou motorizado com peça facial inteira ou capuz e
filtro adequado.
Não é necessário o uso derespirador. Recomendável se for
maior que 0,5 TLV/LT.
B
A
B
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• Verificar se há potencial de deficiência de oxigênio na atmosfera;
• Verificar se concentração medida ou estimada é maior que IPVS;
• Dividir a concentração pelo Limite de Exposição do Contaminante
(FPR);
• Comparar FPR com FPA (tabela) e escolher tipo de respirador requerido;
• Se contaminante for somente gás ou vapor, escolher filtro apropriado;
• Tintas, esmaltes ou vernizes, escolher filtros combinados para vapores
orgânicos (VO) e particulados P1;
• Pesticidas, escolher filtro para particulados P2;
• Incorporar filtro para vapores orgânicos, se pesticida for a base de
solvente orgânico;
• Aerossol mecanicamente gerado, usar filtro P1;
• Aerossol termicamente gerado, usar filtro P2;
• Aerossol altamente tóxico ou toxidez desconhecida usar P3;
• Sílica e Amianto - ver tabela;
• Gases e vapores com fracas propriedades de alerta, usar AS.
COMO IDENTIFICAR UM BOM RESPIRADOR
Para que o respirador seja adequado e garanta uma eficiente proteção respiratória,
devemos considerar as seguintes características:
Eficiência do Filtro
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A qualidade do elemento filtrante é muito importante para a adequada proteção
respiratória. É muito importante que se faça a escolha do filtro apropriado para cada
situação e contaminante.
Vedação
Um respirador que não se ajusta bem à face não dará uma boa vedação, e não estará
protegendo o usuário, uma vez que os contaminantes entrarão pelas deficiências da
vedação.
Comunicação Fácil Utilização
Respiração do Usuário
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Tempo de uso: após ter sido selecionado, com base nos riscos existentes no
ambiente de trabalho, o respirador deve ser usado por todo o tempo em que você
permanecer no ambiente contaminado. A exposição a estes ambientes, mesmo que em
curtos períodos pode causar doenças ocupacionais ou até mesmo a morte.
Ensaio de vedação
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TB - ENSAIO DE VEDAÇÃO(IN / PPR Anexo 5 Parágrafo II) - Sacarina
❂❂ CAPUZCAPUZ
❂❂ NEBULIZADOR NEBULIZADOR Devilbiss Devilbiss nº 40nº 40
❂❂ ObsObs; 1 ; 1 -- CAPUZ CAPUZ (0,30cm, H40cm)(0,30cm, H40cm)
❂❂ 2 2 -- ORIFÍCIO ORIFÍCIO 0,20 mm0,20 mm
❂❂ 3 3 -- ORIFÍCIO NA ORIFÍCIO NA DIREÇÃO DA BOCA DO DIREÇÃO DA BOCA DO
USUÁRIOUSUÁRIO
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FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS PARA EPR
COBERTURAS FACIAIS
Peça semi-facial Peça facial inteira
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Tipos de Respirador Tipo de Cobertura das Vias RespiratóriasPeça Semifacial Peça Facial Inteira
Purificador de Ar 10 100De Adução de Ar
Máscara Autônoma (demanda) (a) N/A 100Linha de Ar Comprimido (demanda) 10 100
Peça Peça Capuz Sem VedaçãoSemifacial Facial Inteira Capacete Facial
Purificador de Ar Motorizado 50 1.000 1.000 25De Adução de Ar
Linha de Ar ComprimidoDe demanda com pressão positiva 50 1.000Fluxo contínuo 50 1.000 1.000
Máscara Autônoma (circuito aberto ou fechado)
De demanda com pressão positiva N/A 10.000 (b)(a) Não deve ser usada para situações de emergências, como incêndios.
Fator de proteção: 10
Fator de proteção: 100
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FILTROS QUÍMICOS X FILTROS MECÂNICOS
* Estrutura do carvão ativado
* Micro fibras dos filtros
CLASSIFICAÇÃO DOS FILTROS
Eficiência dos filtros segundo a Norma BrasileiraEngº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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moléculas grandes
moléculas pequenas
disponível paramoléculasmuito pequenas
moléculas grandes
moléculas pequenas
disponível paramoléculasmuito pequenas
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FILTROS P1
FILTROS P2
FILTROS P3
AEROSSÓIS UTILIZADOS NOS ENSAIOS
Eficiência Mínima Cloreto de SódioAerossol Não Oleoso
Óleo de ParafinaAerossol Oleoso
80% P1 -94% P2 P2 S/L
99.95% P3 P3 S/L
EFICIÊNCIAS EXIGIDAS DOS FILTROS
P1 – 80%
P2 – 94%
P3 – 99.95%
COMO COLOCAR ADEQUADAMENTE UM RESPIRADOR
Sem manutenção:
1. leve o respirador ao rosto, apoiando-o inicialmente no queixo e depois
cobrindo a boca e o nariz. Puxe o elástico superior, ajustando-o bem acima
das orelhas. Depois, faça o mesmo com o elástico de baixo, passando-o pela
cabeça e ajustando-o na nuca.
2. com os dedos de cada mão pressione a peça de alumínio de forma a molda-
lo ao seu formato de nariz.
3. para verificar o ajuste, coloque as mãos na frente do respirador cobrindo
toda a superfície e inale. O ar não deve passar pelas laterais.
4. esta é a forma correta de colocação do respirador.
De borracha, silicone ou elastômero:
1. coloque o respirador no rosto e posicione o elástico superior sobre a cabeça.
Encaixe os elásticos inferiores (de baixo) ligando as presilhas atrás do
pescoço.
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2. puxe as extremidades dos elásticos superiores, e depois os inferiores, para
fazer o ajuste do respirador ao rosto.
3. verificação de vedação com pressão positiva: coloque a palma da mão sobre
a válvula de exalação e assopre suavemente várias vezes. A peça facial
deverá se expandir suavemente sem ocorrer vazamento.
4. teste de pressão negativa: coloque as mãos sobre os cartuchos e/ou filtros e
inale profundamente várias vezes. A peça facial deverá comprimir
levemente contra o rosto sem ocorrer vazamento.
CUIDADOS COM O RESPIRADOR
Para que o respirador possa ter um bom tempo de duração e conservação, são
necessários alguns cuidados do usuário.
Antes de entrar em uma área contaminada, inspecione se o respirador não está
danificado.
No caso de respiradores com filtros recambiáveis, lave o respirador em água
corrente com detergente neutro, como indicam as instruções; retirando as peças se
necessário. Caso os filtros e cartuchos estiverem saturados troque-os por novos. Não suje
nem danifique a parte interna do respirador, que ficará em contato com a região da boca e
do nariz.
Se tiver de manusear seu respirador com as mãos sujas, pegue-o pela parte externa.
Não o deixe sobre equipamentos ou lugares sujeitos a poeira ou contaminantes.
Ao fim do trabalho ou nos intervalos de descanso, guarde o respirador em um saco
plástico e coloque-o em lugar apropriado (gaveta, armário etc...).
Se sentir dificuldade na respiração, cheiro ou gosto do produto que está trabalhando,
pode ser que esteja na hora de trocar de respirador (respiradores sem manutenção) por um
novo, ou substituir os filtros (respiradores com manutenção).
A barba impede o ajuste e vedação adequada do respirador, facilitando a passagem
dos contaminantes. Por isso pessoas com barba não devem usar respiradores que
necessitem de vedação facial.
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Um respirador só é eficiente e útil se estiver no rosto do usuário, protegendo
suas vias respiratórias, bem colocado e ajustado.
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MÓDULO IV
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3. ESPAÇOS CONFINADOS
Cuidado com os espaços confinados!Os acidentes em espaços confinados vêm preocupando autoridades, especialistas,
empresários e trabalhadores. Estudiosos no assunto alertam que cerca de 90% das
ocorrências nesses locais são fatais.
Quais locais são considerados espaços confinados?
Dutos de ventilação, caldeiras, bueiros, caixas d’água, porões de navios, tanques em
geral, redes de gás, eletricidade, água e esgoto, galerias por onde passam cabos telefônicos
e de TV a cabo, tonéis, contêineres, poços, cisternas, minas e valas. O espaço confinado
não está restrito apenas ao setor industrial. No campo também existem locais com as
mesmas características, como silos e porões de armazenamento de cereais, também sujeitos
a acidentes graves.
O QUE MAIS ACONTECE NESTES ESPAÇOS?
Um trabalhador desmaia por falta de oxigênio ou presença de gases e vapores
tóxicos, e outro tenta resgatá-lo, sem as condições de segurança adequadas. O resultado é
que os dois acabam sendo vitimados. Outra situação de risco é a presença de gases ou
vapores inflamáveis que ocasionam acidentes de grandes proporções como explosões ou
incêndios, causando danos ao meio ambiente e à população ao redor. Alguns gases tóxicos
ou inflamáveis são inodoros e transparentes. A produção de faíscas é outro problema, pois o
acúmulo de gases inflamáveis e o excesso de oxigênio causam explosões. A falta de
oxigênio também é imperceptível. Sob certas circunstâncias, o seu nível pode cair
rapidamente, provocando asfixia no trabalhador. Há ainda riscos de soterramento, choques
elétricos, afogamento, quedas, queimaduras, entre outros.
COMO ENFRENTAR OS RISCOS?
Com treinamento e cuidados de uma “verdadeira operação de guerra”. Deve se
utilizar detectores de gases para saber se o local é perigoso ou não. Deve-se fazer também o
isolamento da área, testes e descontaminação da atmosfera local, ventilação, bloqueios de
circuitos elétricos e mecânicos para se evitar choques e ferimentos; colocar iluminação Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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adequada. Deve se utilizar sempre equipamentos de proteção individual e equipe de
resgate.
o reconhecimento do espaço confinado
Nem sempre é fácil. tanques abertos podem ser considerados como espaços
confinados, pois a ventilação natural inexiste, o potencial de acúmulo de fontes geradoras
ou de escape de gás, torna a atmosfera perigosa. para reconhecermos um espaço confinado,
é preciso conhecer o potencial de risco de ambientes, processos, produtos, etc., porém o
mais sério risco se concentra na atmosfera do ambiente confinado.
condição ambiental aceitávelÉ o ambiente confinado onde não existam riscos atmosféricos e onde critérios
técnico de proteção permite a entrada e permanência para trabalho em seu interior.
vigiaÉ o indivíduo treinado e equipado corretamente, que permanece o tempo de duração
do trabalho, do lado de fora do ambiente confinado, de forma a intervir em socorro dos
executantes do trabalho, caso seja preciso.
emergênciaÉ qualquer tipo de ocorrência anormal que gera danos pessoais, ao meio ambiente e
às propriedades, incluindo as falhas dos equipamentos de controle ou monitoramento dos
riscos.
permissão de entradaÉ um documento padronizado na empresa, reconhecido por todos os direta ou
indiretamente envolvidos com este tipo de trabalho que autoriza o empregado ou
empregados relacionado(s) a entrar em um ambiente confinado. esta permissão define as
condições para a entrada. Lista os riscos da entrada e estabelece a validade da permissão
(não pode ser superior a uma jornada de trabalho).
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riscos ambientaisÉ a atmosfera a que estão expostos os trabalhadores, com riscos à saúde, à vida
gerando incapacitação física ou psicológica, e ao meio ambiente e às propriedades, por
uma ou mais das seguintes causas:
misturas inflamáveis, isto é, aquelas cujas concentrações estejam entre o limite
inferior de explosividade (l.i.e.) e o limite superior de explosividade (l.s.e.);
fumaça que obstrua a visão a uma distância de 1,52m ou menos;
concentração de O2 (oxigênio) abaixo de 19,5% ou acima de 22%;
concentração de qualquer substância acima do limite de tolerância;
qualquer condição reconhecida como imediatamente perigosa à saúde ou à vida.
GÁS PONTO DE PONTO DE LIE LSE DENSIDADE
IGNIÇÃO (°C) FLASH (°C)
ACETONA 535 -19 2,15 13 2,02
AMÔNIA 630 GÁS 15,0 28 0,53
CO 605 GÁS 12,5 74 0,97
ETANOL 425 12 3,3 19 1,59
ETANO 515 GÁS 3,0 15,5 1,04
ETILENO 425 GÁS 2,7 34 0,97
TOLUENO 535 6 1,2 7 3,18
BUTANO 365 GÁS 1,5 8,5 2,05
PROPANO 470 GÁS 2,0 9,5 1,56
HEXANO 233 -21 1,2 7,4 2,79
BENZENO 555 -11 1,2 8 2,70
METANO 537 GÁS 5,0 15 0,55
permissão para trabalhos a quenteÉ um documento escrito, que autoriza as operações que necessitam de fontes de
ignição (solda, corte, revestimento, tratamento térmico, desbaste, usinagem,
rebitamento, etc).
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PERIGO IMEDIATO À SAÚDE OU À VIDA (IDHL)
É qualquer condição que venha trazer perdas à vida ou mesmo com resultados
irreversíveis à saúde. Efeitos imediatamente severos à saúde: quando efeitos clínicos
agudos se manifestam após 72 horas de exposição.
isolamentoÉ a separação física de uma área ou espaço considerado próprio e permitido ao
adentramento, de uma área ou espaço considerado impróprio (perigoso) e não preparado ao
adentramento.
riscos atmosféricosVentilação deficiente propicia além da deficiência de oxigênio, o acúmulo de gases
nocivos como principalmente o h2s (gás sulfídrico) e o co (monóxido de carbono), que
são responsáveis por 60% das vítimas dos acidentes em ambientes confinados.
os efeitos da deficiência de oxigênio: como sabemos, o mínimo permissível para a
respiração segura gira em torno de 19,5% de O2. Teores abaixo deste podem causar
problemas de descoordenação (15 a 19%), respiração difícil (12 a 14%), respiração
bem fraca (10 a 12%), falhas mentais, inconsciência, náuseas e vômitos (8 a 10%),
morte após 8 minutos (6 a 8%) e coma em 40 segundos (4 a 6%). convém salientarmos
que a presença de gases considerados inertes ou mesmo de inflamáveis, considerados como
asfixiantes simples, deslocam o oxigênio e por conseguinte tornam o ambiente impróprio e
muito perigoso para a respiração. logo, antes de entrarmos no interior de espaços
confinados devemos monitorá-lo e garantir a presença de oxigênio em concentrações na
faixa de 19,5 e 22%.
os efeitos do monóxido de carbonoPor não possuir odor e cor este nocivo gás pode permanecer por muito tempo em
ambientes confinados sem que o ser humano tome providências de ventilar ou exaurir o
local e conseqüentemente, em caso de entrada nestes locais, poderemos ter conseqüências
danosas ao homem. em concentrações superiores ao seu limite de tolerância
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(concentração acima da qual poderão ocorrer danos à saúde do trabalhador), que é de
39 ppm:
o exposto poderá sentir desde uma simples dor de cabeça (200 ppm);
palpitação (1000 a 2000 ppm);
inconsciência (2000 a 2500 ppm);
morte (4000 ppm).
OS EFEITOS DO H2S
Este é um dos piores agentes ambientais agressivos ao ser humano, justamente pelo
fato de que em concentrações médias e acima, o nosso sistema olfativo não consegue
detectar a sua presença. em concentrações superiores a 8,0 ppm (partes do gás por milhões
de partes de ar) - que é o seu limite de tolerância, o gás sulfídrico causa:
irritações (50 - 100 ppm);
problemas respiratórios (100 - 200 ppm);
inconsciência (500 a 700 ppm);
morte (acima de 700 ppm).
Sempre durante os trabalhos de drenagem, limpeza, lavagem e purga de um tanque, gases
nocivos aparecem tornando o ambiente insustentável da vida e da saúde. os teores de
oxigênio, normalmente diminuem pelo deslocamento deste, pelos gases oriundos das
atividades de limpeza. os gases combustíveis são liberados das superfícies sob as
encrustações orgânicas, são liberados dos pontos baixos ou altos, das flanges e demais
conexões ou válvulas. da mesma forma os gases tóxicos pela ação de solventes ou
produzidos pela reação química entre estes e outros materiais utilizados na limpeza.
pós e poeiras inflamáveis
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Produtos como o carvão, trigo, celulose, fibras, plásticos em partículas finamente divididas,
criam atmosferas explosivas no interior de ambientes confinados.
atividades agravantes
Os trabalhos de solda, cortes a quente, tratamento térmico, funcionamento de motores a
combustão no interior de espaços confinados, pode criar atmosferas de alto risco ou
perigosas. a deficiência de oxigênio é causada pelo seu consumo, nas reações de
combustão ou nos processos de oxidação, ou ainda deslocado pelos produtos de
combustão. Os gases tóxicos, como o co, são produzidos pela incompleta combustão.
outros gases podem ser produzidos pelo material aquecido; cádmio, por exemplo, vapores
de mercúrio, chumbo e outros metais pesados.
serviço perigoso
É todo aquele que implica em risco potencial, independente da área ou setor, conforme
abaixo já descrito neste procedimento, isto é: - entrada em tanques, fossas que contenham
ou tenham contido qualquer produto nocivo à saúde ou inflamável, explosivo, reativo etc; -
serviços em equipamentos elétricos energizados de alta voltagem (superior a 600v);
serviços sob alturas superiores a 2,5 m; - serviços em galerias pluviais, poços etc; - raios-x
industrial e gamagrafia; - demolições; - escavações ou perfurações profundas.
Inertização
É a operação realizada com a finalidade de transformar uma atmosfera em não inflamável,
não explosiva, não reativa, através da diluição da atmosfera original, com um gás
considerado como inerte ou não reativo.
o empobrecimento de oxigênio torna o espaço confinado perigoso:
pois torna o ambiente impróprio à respiração, como já visto anteriormente. isto pode
também ser causado pela absorção de o2 pelas paredes do vaso ou mesmo pelo produto
estocado no tanque ou no espaço confinado.
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o enriquecimento de oxigênio torna o espaço confinado perigoso:
pois causa incrementos na faixa de explosividade dos gases combustíveis, propiciando
queimas violentas. Assim nunca acenda o maçarico oxi-acetilênico, no interior de tanques
ou outros espaços confinados, após a permissão, acenda-o do lado de fora e, adentre com o
maçarico aceso e já regulado.
acidentesO monitoramento citado pode ser feito por diferentes maneiras:
através de instrumentos portáteis de detecção/alarme, medição e registro de
substâncias inflamáveis e/ou tóxicas;
através de aparelhos/equipamentos, para captação do ar contaminado para posterior
análise em laboratório;
através de sistemas fixos de detecção/alarme, medição e/ou registro de substâncias
inflamáveis e/ou tóxicas;
tubos colorimétricos;
adsorvedores/absorvedores, etc.
reinício dos trabalhos
O reinício dos trabalhos, após uma paralisação, em função de anormalidades que coloquem
em risco a segurança do trabalho, deverá ser precedido de uma reavaliação geral por todos
os envolvidos, das condições ambientais de forma a garantir a segurança das atividades e
dos seus executantes.
o programa de permissão para a entrada em espaços confinados2. identificar os riscos
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3. controlar os riscos
4. sistema de permissão
5. informações
1. prevenção complementar
2. equipamento
3. resgate
4. proteção contra riscos externos
conheça em detalhes o seu aparelho de monitoramento ou testes*
garanta que seu aparelho esteja funcionando corretamente;
* siga as recomendações do fabricante;
* zere o seu instrumento em atmosfera de ar fresco e isento de gases ou vapores;
* antes de abrir a boca de visita totalmente, para monitorar o interior de um espaço
confinado, faça a ventilação através de uma pequena abertura, com a ajuda da extensão que
acompanha o aparelho. isto pode ser a diferença entre a vida e a morte.
* monitore o interior do espaço confinado em todos os níveis de altura e comprimento.
* lembre-se que em caso de exaustão de gases mais leves que o ar, devemos instalar o
exaustor no topo do tanque ou ambiente confinado e no caso de gases mais pesados que o
ar, devemos instalar o exaustor na base do tanque. no caso de ventilação, devemos, quando
lidarmos com gases mais leves que o ar, injetar o ar da base para o topo e vice-versa,
quando lidarmos com gases mais pesados que o ar.
* o que é muito importante para que o trabalhador saiba é que um ambiente confinado
muda suas condições, com a sequência dos trabalhos, portanto monitoramento,
acompanhamento e observações periódicas são imprescindíveis.
treinamento pessoal1. RECONHECIMENTO DOS RISCOS
2. PREPARAÇÃO DO TRABALHOEngº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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3. COMUNICAÇÃO
4. EPI’S
5. ABANDONO DO LOCAL
3.1 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA “AMBIENTES CONFINADOS”
DEFINIÇÃO
É todo lugar que possui entradas ou saídas limitadas ou restritas, ou ainda que
possui uma ou mais das seguintes características: contém ou conteve potencial de risco na
atmosfera, possui atmosfera com deficiência de O² (menos de 19,5%) ou excessos de O²
(mais de 22%), possui configuração interna tal que possa provocar asfixia, claustrofobia, e
até mesmo medo, ou insegurança e possui agentes contaminantes agressivos à segurança
ou a saúde.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Tanques, reservatórios, tanques de aeração, caixas subterrâneas, contêiners tanques, box contêiners, diques, vasos, colunas, dutos de ventilação, bueiros, caixas d’água, porões de navios, redes de gás, eletricidade, água, esgoto, galerias por onde passam cabos telefônicos e de TV a cabo, tonéis, contêiners, poços, cisternas, minas e valas, porões de armazenamento de cereais, decantadores, digestores, tubulações, silos, elevadores, caldeiras, túneis e outros locais confinados.
OBJETIVOEstabelecer exigências, definir práticas de trabalho seguro para evitar acidentes,
treinamento necessário e funcionários responsáveis.
TREINAMENTO DE SEGURANÇAPara a realização de trabalhos nos locais acima citados, os funcionários deverão ser
treinados.Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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COMUNICAÇÃO INTERNA DE TRABALHO (CIT) – ANEXO 01
O chefe do setor onde será realizado o trabalho, com no mínimo 48 hs (quarenta e
oito horas) de antecedência, deverá informar ao SESMT sobre o trabalho mediante
preenchimento completo da CIT.
PERMISSÃO PARA O TRABALHO (PT) – ANEXO 02
Após recebimento da Comunicação Interna de Serviço, o SESMT fará Avaliação
Quantitativa e/ou Qualitativa dos Agentes Ambientais (Anexos) emitindo uma PT
autorizando o trabalho desde que cumpridas as exigências da mesma.
FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEISOs chefes dos setores envolvidos serão responsáveis diretos quanto ao cumprimento
de todas as exigências observadas na PT, cumpridas as mesmas pode-se realizar o trabalho.
SERVIÇO TERCEIRIZADO
A prestadora de serviços não poderá iniciar seu trabalho antes de receber a devida
autorização do SESMT. De igual forma, o chefe do setor que requisitou o serviço de
terceiros deverá informar, com no mínimo 48 hs (quarenta e oito horas) de antecedência,
fazendo uso da Comunicação Interna de Trabalho, porém discriminando na RELAÇÃO DE
FUNCIONÁRIOS se tratar de serviço de terceiros. Fica proibida a subcontratação, ou seja,
que a empresa terceirizada contrate serviços de outra. Conforme procedimento habitual o
SESMT analisando a CIT emitirá a Permissão para o Trabalho.
ANEXO 01 - AVALIAÇÃO QUANTITATIVA E QUALITATIVA DOS
AGENTES AMBIENTAIS
Referente CIT nº_______
A avaliação quantitativa e/ou qualitativa bem como o monitoramento dos agentes
ambientais ruído, calor e produtos químicos é realizado através do Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais – PPRA - podendo assim controlar as atividades de rotina através de
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Procedimentos e Treinamentos de Segurança. Porém em casos excepcionais, ou seja, onde
não existem disponíveis dados sobre os agentes ambientais, será analisada a Comunicação
Interna de Trabalho – CIT – seguindo da avaliação quantitativa e/ou qualitativa dos agentes
ambientais.
AVALIAÇÃO QUALITATIVA
Riscos encontrados:
Equipamentos de Proteção Individual recomendados:
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
Riscos avaliados:
Equipamentos de Proteção Individual recomendados:
OBSERVAÇÕES:
RESPONSÁVEL:
ANEXO 03 - PERMISSÃO PARA O TRABALHO PT referente CIT Nº _________
Todos os itens assinalados devem ser cumpridos antes de entrar no ambiente:1.PRECAUÇÕES Sim Não N.A.1.1 Isolamento da área............................................................................................... ( ) ( ) ( )1.2 Desligamento energia elétrica............................................................................... ( ) ( ) ( )1.3 Desligamento sistema hidráulico........................................................................... ( ) ( ) ( )1.4 Desligamento sistema pneumático....................................................................... ( ) ( ) ( )1.5 Linhas Bloqueadas / Quebradas........................................................................... ( ) ( ) ( )1.6 Etiquetas de Advertência (Placas)........................................................................ ( ) ( ) ( )1.7 Todas as instalações elétricas foram adequadamente desenergizadas...................( ) ( ) ( )1.8 Tanque vazio e limpo............................................................................................ ( ) ( ) ( )
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1.9 Lavar..................................................................................................................... ( ) ( ) ( )1.10 Ventilar................................................................................................................ ( ) ( ) ( )1.11 Iluminação 12 Volts............................................................................................. ( ) ( ) ( )1.12 Equipamentos de Combate a Incêndio disponíveis............................................ ( ) ( ) ( )1.13 O trabalho a ser executado foi verificado em conjunto com o executante.......... ( ) ( ) ( )1.14 Foi verificada a presença de tubulações subterrâneas....................................... ( ) ( ) ( )1.15 Foi constatado que não existem eletrodutos ou outras canalizações que podemser comprometidos com o trabalho............................................................................. ( ) ( ) ( )1.16 Os equipamentos e/ou instalações que contém ou tenham contido produtosquímicos foram purgados e estão limpos, não oferecendo risco.................................( ) ( ) ( )1.17 Outras medidas especificar_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL TIPO
( ) Contra queda ___________________________
( ) Vias respiratórias ____________________________
( ) Cabeça ____________________________
( ) Membros Superiores ____________________________
( ) Corpo ___________________________
( ) Olhos ____________________________
( ) Audição ____________________________
( ) Membros Inferiores ____________________________
Outros: ______________________________________________________________________
Observações:_________________________________________________________________
3. SALVAMENTO
( ) Deverão permanecer do lado de fora no mínimo 02 (dois) funcionários.
( ) Socorrista. Nome:___________________________________________________
Nome Assinatura
Chefe Setor: _______________________ _______________________
SESMT: _______________________ _______________________
Observações• A opção N.A. designa que nenhuma das alternativas contemplam a PT.• No caso de haver afirmativa negativa (Não) para os itens acima essas afirmativas deverão ser justificadas no
verso.• Caso qualquer um dos itens exigidos não for cumprido o técnico de segurança do trabalho poderá interditar
imediatamente o serviço.
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MÓDULO V
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6. NR-9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
9.1. Do objeto e campo de aplicação.
9.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e
implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA,
visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais
existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a
proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
9.1.2. As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da
empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores,
sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das
necessidades de controle.
9.1.2.1. Quando não forem identificados riscos ambientais nas fases de antecipação ou
reconhecimento, descritas no itens 9.3.2 e 9.3.3, o PPRA poderá resumir-se às etapas
previstas nas alíneas "a" do subitem 9.3.1.
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COMENTÁRIOS:
Todo trabalhador, independente do tamanho da empresa em que trabalhe e do grau
de risco em que ela esteja enquadrada, tem direito à preservação da sua saúde.
Assim, a Norma torna obrigatórias a elaboração e a implementação do Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA para todas as empresas que tenham
empregados, independente do seu porte ou grau de risco.
Muitas vezes uma empresa com apenas 1, 2 ou 3 empregados pode expor os seus
trabalhadores a risco grave à saúde. Isto pode ocorrer, por exemplo, em uma serralheria,
uma marmoraria, carpintaria, oficinas de manutenção de veículos, que freqüentemente
possuem poucos trabalhadores.
Quanto ao grau de risco definido em nossa legislação, em primeiro lugar, é
importante destacar que ele foi estabelecido com base, essencialmente, nos aspectos de
segurança, isto é, em função dos acidentes de trabalho. Desta forma, não é possível,
garantir a inexistência de exposição a riscos ambientais em empresas com baixo grau de
risco.
Além disso, o grau de risco conjugado a um numero mínimo de trabalhadores tem sido
adotado na legislação como referência para estabelecer a exigência – ou não – de uma
determinada estrutura, como por exemplo, a obrigatoriedade de CIPA, SESMT, refeitório.
Mas em nenhum momento, a não obrigatoriedade de algum tipo de estrutura desobriga o
cumprimento das NR’s específicas, como atendimento às exigências no que tange à
eletricidade, caldeira, insalubridade, periculosidade, aos exames médicos, etc.
O PPRA não exige a constituição na empresa de qualquer estrutura física,
organizacional ou de pessoal, mas apenas o tratamento e a solução dos problemas de
exposição a riscos ambientais.
Assim é lógica a não existência de nenhuma restrição relacionada ao tamanho e ao
grau de risco. O tamanho e a complexidade do PPRA irão depender exclusivamente da
dimensão, abrangência e complexidade dos riscos. Quando se tratar apenas de trabalhos
simples e pontuais, o PPRA será constituído de ação ou ações diretas e objetivas (bem
simples) suficientes para controlar o risco.
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No caso de inexistência de risco, a própria norma prevê que o PPRA se resumirá
apenas às fases de antecipação e de reconhecimento, com registro das informações
colhidas, que constatam e documentam esta inexistência.
Outro aspecto a ser esclarecido se refere ao desenvolvimento do PPRA no âmbito
de cada estabelecimento da empresa. Deve ser destacado que isto não significa que seja
obrigatória a elaboração de um PPRA para cada estabelecimento. O PPRA poderá ser
único, desde que as ações a serem desenvolvidas em cada estabelecimento estejam
claramente explicitadas no planejamento e cronograma do Programa.
9.1.3. O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no
campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado
com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7.
COMENTÁRIOS:
O PPRA abrange apenas os riscos ambientais, tendo sua estrutura, planejamento e
etapas baseados na linguagem e ferramentas utilizadas em higiene ocupacional, ciência
voltada para a prevenção e controle da exposição ocupacional aos riscos químicos, físicos
e biológicos, que são os riscos ambientais objetos da Norma, estando nela claramente
definidos.
Dessa forma, o programa não deve incluir outros riscos que não sejam definidos
nesta NR, pois ela não possui a filosofia e as ferramentas necessárias para o devido e
adequado tratamento de outros riscos ocupacionais existentes nos ambientes de trabalho.
Obviamente, estes outros riscos devem ser tratados em programa próprio,
planejado especificamente para este fim, como, por exemplo, o PCMSO, que possui uma
estrutura própria para o controle médico da saúde do trabalhador.
O PPRA deve estar articulado com o disposto nas demais NR’s e estar integrado
aos demais programas ou ações existentes na empresa, na forma e medida que sejam
necessárias e suficientes para promover maior eficiência no seu desenvolvimento e
garantir que seus objetivos sejam alcançados.
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No que tange ao PCMSO, a integração com o PPRA deve envolver um forte
sincronismo, uma vez que um programa fornece subsídio ao outro, subsídios estes
essenciais para o desenvolvimento pleno de cada um deles.
9.1.4. Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na
execução do PPRA, podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociação coletiva de trabalho.
COMENTÁRIOS:
Como já dito anteriormente, esta Norma é de aplicação geral, para toda e qualquer
empresa, independentemente do seu tamanho, sua complexidade, ramo e atividade, ou
outras características individualizadas. Assim, ela apresenta os requisitos mínimos
necessários para uma atuação eficiente na prevenção e controle da exposição aos riscos
ambientais.
Sempre que houver a necessidade de uma atuação mais personalizada, para
atender aos interesses de uma categoria de trabalhadores ou de um determinado ramo de
atividade, a Norma já prevê a possibilidade de ampliação através de negociação coletiva.
Este critério de abordagem ampla deixa a norma mais versátil, reduzindo o risco
de desatualização, e evitando, assim, a necessidade de revisões ou alterações constantes
voltadas para a sua adequação à questões específicas.
9.1.5. Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do
trabalhador.
9.1.5.1. Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiações ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
9.1.5.2. Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas,
neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter
contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
9.1.5.3. Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas,
protozoários, vírus, entre outros.
COMENTÁRIOS:
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é, na sua essência, um programa
de higiene ocupacional, ciência que visa a proteção da saúde do trabalhador através da
prevenção e controle da exposição ocupacional aos riscos físicos, químicos e biológicos,
claramente definidos no contexto desta Norma.
É importante ressaltar que todos os conceitos, metodologias e princípios
preconizados nesta Norma estão voltados exclusivamente para o tratamento destes riscos.
Este fato pode ser observado quando a Norma detalha as etapas a serem cumpridas no
desenvolvimento do PPRA, como por exemplo, os itens que compõem a etapa do
reconhecimento, os limites de tolerância adotados para análise e interpretação dos
resultados obtidos na etapa de avaliação e os conceitos que envolvem as medidas de
controle.
9.2. Da estrutura do PPRA.
9.2.1. O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a
seguinte estrutura:
a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;
b) estratégia e metodologia de ação;
c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;
d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
9.2.1.1. Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma
análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes
necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
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COMENTÁRIOS:
Não existe um modelo obrigatório de PPRA. A NR-9 apenas estabelece o mínimo
que o Programa deve conter em termos de conteúdo, não definido quando e como deve ser
feito. A filosofia deste texto legal visa essencialmente a busca de resultados. A empresa
pode elaborar e desenvolver o seu programa na forma mais adequada a sua realidade
ocupacional, organizacional e econômica. Para isso, deve fazer um planejamento anual
das etapas e atividades que serão desenvolvidas, estabelecendo prioridades e metas a
serem alcançadas, bem como o cronograma que será cumprido. O cronograma é
fundamental no PPRA, e deve indicar claramente os prazos para desenvolvimento das
etapas e cumprimento das metas estabelecidas.
Também devem ser definidas as estratégias e metodologias que serão utilizadas
para o desenvolvimento das ações, bem como a forma de registro, manutenção e
divulgação de dados.
Cabe a própria empresa estabelecer as estratégias que serão adotadas para
cumprir as metas e alcançar os objetivos do programa, assim como selecionar as
metodologias que julgar mais adequadas às condições existentes na empresa.
É prerrogativa da empresa, também, definir a forma como vai efetuar o registro e a
manutenção dos dados gerados no desenvolvimento do Programa, desde um simples
registro em livros, até a implantação de um sistema informatizado, dependendo da
complexidade do Programa e das ferramentas disponíveis na empresa.
Fica também, a critério da empresa, a seleção dos mecanismos a serem utilizados
na divulgação destes dados aos seus trabalhadores, que pode ser feita, por exemplo,
através de boletim interno, ciclo de palestras, ou mesmo parte integrante dos programas
de treinamento.
Para garantir que o PPRA esteja atingindo o seu objetivo e que as metas propostas
estejam sendo alcançadas, devem ser estabelecidos mecanismos de avaliação do
Programa, visando analisar o seu desenvolvimento. A empresa irá estabelecer um
procedimento de auditoria interna que permita verificar o cumprimento das etapas, das
ações previstas, da adequação das estratégias e metodologias escolhidas, e se as metas
estão sendo atingidas, efetuando, sempre que necessário, ajustes no Programa, além de
estabelecer novas metas e prioridades.Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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É importante que desta avaliação resulte um documento a ser incorporado no
histórico documental do Programa.
Este documento de avaliação periódica do PPRA deveria relatar as etapas, metas e
ações que foram cumpridas, aquelas que não foram cumpridas, de forma integral ou
parcial, ou ainda aquelas que sofreram alterações. Todas as alterações e todos os
descumprimentos devem ser muito bem justificados, pois poderão ensejar autuações
quando da fiscalização pelos órgãos competentes, um vez que a proposta original foi
estabelecida pela própria empresa, atendendo a sua realidade.
9.2.2. O PPRA deverá estar descrito num documento-base contendo todos os aspectos
estruturais constantes do item 9.2.1.
9.2.2.1. O documento-base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados
e discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR 5, sendo sua cópia
anexada ao livro de atas desta Comissão.
9.2.2.2. O documento-base e suas alterações deverão estar disponíveis de modo a
proporcionar o imediato acesso às autoridades competentes.
COMENTÁRIOS:
O programa deve ser formalizado através de um documento, denominado pela NR-9 de
documento base. Todos os elementos e aspectos estruturais que compõem o programa, já
referido no item anterior, devem estar descritos nesse documento. A empresa deve
desenvolver o PPRA cumprindo o cronograma proposto e os demais critérios
estabelecidos no documento base.
É através deste documento que a empresa assume, formalmente, o compromisso de
estudar, equacionar e controlar as condições de exposição ocupacional a que estão
submetidos os trabalhadores da empresa. assim, por ser responsabilidade do empregador
a implementação e implantação do PPRA, este documento base deveria ser assinado por
ele, juntamente com os técnicos envolvidos na sua elaboração, endossando, desta forma,
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todas as metas, etapas e ações planejadas, o cronograma a ser cumprido, e os possíveis
desembolsos financeiros.
É importante que a CIPA seja ouvida antes da finalização do documento base e de suas
revisões posteriores, apresentando suas preocupações e seus conhecimentos no que tange
aos riscos ambientais, que deverão ser considerados na elaboração dos respectivos
documentos.
Posteriormente, os responsáveis pela elaboração do Programa deverão apresentar o
resultado final aos membros da CIPA, em especial mostrando as metas, etapas e ações
previstas no cronograma, esclarecendo as eventuais dúvidas, para que eles possam
acompanhar ativamente o desenvolvimento do Programa e, inclusive, colaborar na sua
execução e divulgação.
A linguagem utilizada no subitem 9.2.2.1, “...cópia anexada ao livro de atas...”, tem
gerado dúvidas, uma vez que isto é praticamente inviável e efetivamente desnecessário. Na
verdade, o que se pretende é que uma cópia do documento final faça parte do acervo da
CIPA, de forma a facilitar o acompanhamento do Programa por esta Comissão.
Este documento base também servirá de referência para as autoridades competentes
acompanharem e fiscalizarem a empresa no desenvolvimento do PPRA.
9.2.3. O cronograma previsto no item 9.2.1 deverá indicar claramente os prazos para o
desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA.
COMENTÁRIOS:
Um aspecto fundamental do PPRA é a obrigatoriedade do empregador em assumir
prazos para equacionar e dar soluções às questões relativas aos riscos ambientais, através
da formalização de cronogramas anuais, com estabelecimento das ações a serem
executadas e as metas a serem alcançadas no período. Isso permite um melhor
acompanhamento do Programa por parte da empresa, dos trabalhadores e da fiscalização.
O PPRA é um programa permanente da empresa, devendo ser entendido que nem
todas as ações necessárias para alcançar o seu objetivo de prevenção e controle de todos
os riscos ambientais precisam ser obrigatoriamente adotadas em um período de 12 meses.
É exatamente por isto que o Programa exige o estabelecimento de prioridades. Com bases Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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nestas prioridades devem ser estabelecidas metas anuais e realizado um planejamento,
com definição das ações necessárias para o alcance dessas metas, claramente definido em
um cronograma anual.
Dessa forma, para cada período de 12 meses deverá ser elaborado um
cronograma. Estes cronogramas deverão seguir uma seqüência lógica que promova a
implantação de medidas definitivas de controle coletivo para todas as condições de
exposição ocupacional aos riscos ambientais existentes na empresa.
É importante destacar que todo este princípio de planejamento de ações de curto,
médio e longo prazos, necessário para se alcançar o controle efetivo dos riscos
ambientais, só terá validade se, ao longo de todo o processo, a saúde do trabalhador
estiver sendo preservada, mesmo que, provisoriamente, com medidas de caráter individual.
9.3. Do desenvolvimento do PPRA.
9.3.1. O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas:
a) antecipação e reconhecimento dos riscos;
b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
e) monitoramento da exposição aos riscos;
f) registro e divulgação dos dados.
COMENTÁRIOS:
Como já destacado anteriormente, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
é um programa de higiene ocupacional que, portanto, deve envolver a antecipação, o
reconhecimento, a avaliação e o controle dos riscos ambientais. Este item da NR-9
estabelece etapas mínimas que devem compor o PPRA, etapas estas que serão comentadas
nos próximos itens.
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9.3.1.1. A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser
feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
- SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes
de desenvolver o disposto nesta NR.
COMENTÁRIOS:
A matéria abrangida pelo PPRA é revestida de um caráter multidisciplinar, uma
vez que envolve a antecipação, o reconhecimento, a avaliação e o controle dos agentes
químicos, físicos e biológicos. Portanto, o estudo e o equacionamento desta matéria podem
ser restritos apenas aos ramos da engenharia e da medicina, exigindo outras áreas de
conhecimento como física, química, biologia, dentre outras. Também deve – se ressaltar
que a responsabilidade pela implantação e implementação do PPRA é inteiramente do
empregado. Para isso, existe a autorização para a empresa utilizar seu próprio SESMT ou
uma consultoria externa de profissionais especializados, da forma que julgar mais
conveniente para atender os objetivos e metas do Programa.
Deve ser destacado que, independentemente da sua formação básica, o profissional
deverá possuir os conhecimentos de higiene ocupacional necessários para promover o
desenvolvimento do PPRA.
As diretrizes para avaliação de riscos nos locais de trabalho, adotadas pela
Comunidade Européia, vem reforçar o posicionamento adotado pela NR-9, quando
estabelecem que, em qualquer tipo de organização, o empregador é quem deverá decidir
quem efetuará as avaliações e o gerenciamento dos riscos ambientais de trabalho.
Segundo esta Diretiva, estas pessoas podem ser os próprios empregadores, empregados
por eles designados ou serviços de terceiros que possuam capacitação necessária para
estas tarefas.
A mesma Diretiva estabelece que, na prática, pode ser necessário que as avaliações
e o controle dos riscos sejam realizados por uma equipe de especialistas em distintas
disciplinas.
Contata-se que os critérios adotados na Europa, que vem se destacando pelo
grande avanço na área de segurança e saúde, harmonizam-se plenamente com a linha
adotada no atual texto da NR-9.Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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9.3.2. A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou
processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando a identificar os riscos
potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação.
COMENTÁRIOS:
Visando a prevenção, o PPRA exige que seja feita a antecipação dos riscos através
da análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou ainda
da análise de projetos, propostas ou intenções de modificações dos já existentes, tudo com
o objetivo de identificar os riscos potenciais, ou seja, riscos que ainda não existem mas
poderão surgir em decorrência da implementação das alterações pretendidas. Assim, com
base na referida análise pode-se adotar alterações no projeto visando a redução ou a
eliminação do risco em potencial, antes de sua existência. A introdução deste conceito é
uma inovação em nossa legislação, e o cumprimento desta etapa deverá minimizar o
aparecimento de futuras condições de exposição a riscos ambientais nos locais de
trabalho.
É importante ressaltar que a antecipação permite a promoção do controle durante
a fase do projeto, que geralmente é mais factível e de custo mais baixo.
A empresa deve estabelecer critérios internos para garantir que esta etapa do
PPRA seja efetivamente cumprida, visto que seu sucesso pleno depende de uma perfeita
harmonização entre as áreas responsáveis pela segurança, higiene e medicina do trabalho
e as demais áreas da empresa, notadamente as áreas de projeto, produção, manutenção e
outras áreas administrativas que possam estar envolvidas, direta ou indiretamente, nos
processos de alterações que devem ser promovidos na empresa.
9.3.3. O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando
aplicáveis:
a) a sua identificação;
b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no
ambiente de trabalho; Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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d) a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;
e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição;
f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da
saúde decorrente do trabalho;
g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura
técnica;
h) a descrição das medidas de controle já existentes.
COMENTÁRIOS:
Um bom trabalho de prevenção e controle inicia-se com um reconhecimento bem
feito dos locais de trabalho. Visando orientar os profissionais responsáveis pela
elaboração e implementação do PPRA, a NR-9 estabelece os aspectos mínimos que devem
ser observados por ocasião deste levantamento preliminar, tudo dentro dos critérios
técnicos e científicos da higiene ocupacional.
O reconhecimento dos riscos ambientais não envolve a avaliação quantitativa dos
agentes presentes no ambiente de trabalho. Na verdade, o reconhecimento é uma etapa
que precede a quantificação dos riscos e visa, efetivamente, identificar quais os riscos
presentes no ambiente de trabalho e outros parâmetros, tais como: as fontes geradoras,
possíveis trajetórias e meios de propagação.
Os dados obtidos no reconhecimento servirão de subsídios para a definição e
programação de avaliações quantitativas, assim como planejamento e implantação de
medidas de controle, sempre que sejam necessárias.
9.3.4. A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para:
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de
reconhecimento;
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores;
c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
COMENTÁRIOS:
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Antes da edição da NR-9, avaliação quantitativa era tida como etapa essencial
para qualquer atividade relacionada a exposição ocupacional aos agentes ambientais.
Freqüentemente, esta avaliação era utilizada para caracterizar a existência do risco, que
muitas vezes já era evidente, sem gerar nenhuma conseqüência posterior no sentido de
promover a adoção de medidas de proteção da saúde dos trabalhadores expostos.
Atualmente, a realização de avaliações quantitativas não é mais sistematicamente
obrigatória. Com a postura adotada pela NR, ficaram bem definidas as situações em que
ela passa a ser necessária. Assim a Norma inova quando dispensa a avaliação quantitativa
de forma obrigatória para o controle dos riscos ambientais. Com este novo texto, inverte-
se o conceito, tornando obrigatória a avaliação apenas quando se quer comprovar a
inexistência do risco ou o controle da exposição e na verificação da eficácia das medidas.
A avaliação quantitativa passa a ser utilizada como uma ferramenta técnica de
apoio no processo de estudo e implantação de medidas de controle.
9.3.5. Das medidas de controle.
9.3.5.1. Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a eliminação, a
minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou
mais das seguintes situações:
a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
b) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;
c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores
excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou, na ausência destes os valores
limites de exposição ocupacional adotados pela American Conference of Governmental
Industrial Higyenists-ACGIH, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação
coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais
estabelecidos;
d) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre
danos observados na saúde os trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam
expostos.
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Um grande avanço da NR-9 é a obrigatoriedade de implantação de medidas de
controle sempre que seja identificado um risco potencial ou efetivo à saúde do
trabalhador, independentemente da etapa do desenvolvimento do Programa em que isto
tenha ocorrido.
A adoção de controle na fase de antecipação, ocasião em que o risco ainda
efetivamente não existe, consiste em uma ação essencialmente preventiva, uma vez que o
risco é previsto antes da sua existência real, e são tomadas todas as providencias
necessárias para que ele não seja incorporado às condições de trabalho.
Esta é a característica mais importante do PPRA que, se cumprida a risca, fará
com que, no futuro, todos os ambientes sejam saudáveis.
Muitas vezes, no reconhecimento, são constatadas situações que, com base na
experiência do higienista ocupacional, independentemente da avaliação quantitativa,
sabidamente apresentam condições de exposição de risco à saúde. Nos termos da NR-9,
este quadro é suficiente para obrigar o empregador a adotar medidas de controle, não
precisando, para solucionar o problema existente, investir tempo e dinheiro em avaliações
quantitativas.
Com a adoção dos Limites de Exposição TLV’s da ACGIH para os casos que não
existam Limites de Tolerância fixados pela NR-15, ficou ampliado o campo dos agentes
ambientais que passam a ter parâmetros de referencia para o estabelecimento de medidas
de controle. Os limites da ACGIH são anualmente revisados e, sempre que necessário,
atualizados, mantendo a referencia de existência ou não de risco de risco à saúde, sempre
dentro dos mais recentes conhecimentos técnico-científicos. A Norma avança ainda mais
quando permite, através da negociação coletiva, a adoção de outros valores de referencia,
que melhor se adaptem a realidade de um determinado ramo de atividade, desde que mais
rigoroso que os estabelecidos em nossa legislação (NR-15) ou pela ACGIH (critério
técnico).
Ainda, independente de qualquer resultado decorrente da análise das condições ou
dos ambientes de trabalho, e mesmo que os limites de exposição preconizados ou adotados
estejam sendo respeitados, deverão ser tomadas as medidas de controle sempre que o
controle médico da saúde caracterizar u nexo causal entre os danos à saúde do
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trabalhador e à sua situação de trabalho. Para o cumprimento deste item, passa a ser
fundamental a perfeita integração do PPRA com o PCMSO.
9.3.5.2. O estudo desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverão
obedecer à seguinte hierarquia:
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à
saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes prejudiciais à saúde;
c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de
trabalho.
COMENTÁRIOS:
O PPRA é um programa que tem como premissa promover a prevenção e implantar
medidas de controle de caráter coletivo, como solução definitiva dos problemas de
exposição ocupacional aos riscos ambientais, não sendo admitidas adoções sistemáticas
de medidas de controle de caráter individual.
Mesmo na adoção de medidas coletivas, a Norma estabelece uma hierarquia
quanto ao tipo de medida a ser implantada, prevalecendo inicialmente o controle na fonte,
ficando como segunda alternativa o controle na trajetória ou no ambiente de trabalho.
A adoção de uma hierarquia visa priorizar as medidas que sejam mais efetivas e
permanentes, em relação aquelas mais suscetíveis aos efeitos degenerativos, passivos ao
longo do tempo.
9.3.5.3. A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de
treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua eficiência e de
informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam.
COMENTÁRIOS:
A NR-9 dá um enfoque bastante forte para o treinamento em todos os seus aspectos.
Neste subitem estabelece a obrigatoriedade de treinamento do trabalhador quanto
à utilização e as limitações do controle coletivo. Isto é importante para melhor adequar o Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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trabalhador à nova condição do seu equipamento, posto ou ambiente de trabalho e buscar
o máximo da eficiência esperada para a medida adotada. Esta conduta também contribui
para que o trabalhador tenha uma atuação participativa no desenvolvimento do programa
e na própria implantação das medidas de controle.
9.3.5.4. Quando comprovado pelo empregador ou instituição, a inviabilidade técnica da
adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou
encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação ou ainda em caráter
complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas obedecendo-se à
seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) utilização de Equipamento de Proteção Individual - EPI.
COMENTÁRIOS:
A utilização de equipamento de proteção individual ou de medidas de caráter
administrativo ou de organização do trabalho, são medidas apenas paliativas, impondo
restrições individuais, muitas vezes desconfortáveis, e com eficiência bastante vulnerável,
porque depende constantemente do esforço e da conduta individual dos trabalhadores.
Estas medidas,no entanto, são importantes em caráter provisório, face à maior
facilidade e rapidez para a sua implantação, podendo, a curto prazo, proteger a saúde do
trabalhador, até que se implante medidas definitivas, que mantenham o ambiente saudável.
Nesse sentido é que a Norma estabelece que as medidas de controle deverão ser da
ordem coletiva, só sendo permitidas medidas de caráter administrativo ou de organização
de trabalho, ou a utilização de equipamento de proteção individual em situações de
emergência, ou quando ficar comprovada a inviabilidade técnica da adoção da medida de
ordem coletiva, ou quando esta não for suficiente ou estiver em fase de estudo ou
implantação.
9.3.5.5. A utilização de EPI no âmbito do programa deverá considerar as Normas Legais e
Administrativas em vigor e envolver no mínimo:
a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao
risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário;
b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação
sobre as limitações de proteção que o EPI oferece;
c) estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a
guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando a
garantir a condições de proteção originalmente estabelecidas;
d) caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva
identificação dos EPI utilizado para os riscos ambientais.
COMENTÁRIOS:
Quando a alternativa for o uso de equipamento de proteção individual, o primeiro
passo a ser seguido é a seleção de um EPI que ofereça a proteção necessária e suficiente
com relação ao risco a que se destina. Com esse objetivo devem ser utilizados critérios
técnicos de qualificação de EPI, atualmente disponíveis na literatura nacional e
internacional. Uma vez definidos os possíveis modelos ou tipos de EPI’s que sejam
tecnicamente adequados ao risco, é de fundamental importância a participação do
trabalhador na escolha, dentre o conjunto selecionado, daquele que lhe seja mais
confortável. Deve ser lembrado que o conforto é uma variável subjetiva e, portanto, a
escolha pode variar de um trabalhador para outro.
Este aspecto de conforto, previsto na Norma, é um elemento imprescindível para
que o trabalhador consiga utilizar o equipamento de proteção individual durante toda a
sua jornada de trabalho, condição necessária para se atingir a eficiência atribuída ao
protetor.
A proteção efetiva será sensivelmente reduzida com a utilização descontinuada do
EPI, gerando uma falsa sensação de proteção, podendo colocar em risco a saúde do
trabalhador.
Deve ser lembrado, também, que os EPI’s são uma medida de controle que sofrem
uma degeneração natural com o tempo, comprometendo a eficácia oferecida. Portanto, a
adoção de EPI como medida de controle de riscos ambientais deve envolver um conjunto Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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de ações para garantir que as condições de proteção sejam constantemente mantidas. Os
procedimentos mínimos que deverão compor este conjunto de ações estão estabelecidos na
NR-9 e devem ser implementados na empresa através de norma interna.
Neste conjunto de ações a serem desenvolvidas pela empresa, uma parte essencial é
o treinamento de todos os trabalhadores usuários de EPI’s.
O conhecimento da forma correta de uso e colocação, da importância da utilização
contínua por toda a jornada de trabalho, dos procedimentos de conservação dos
equipamentos de proteção individual e do risco a que ele se destina devem ser transmitidos
aos trabalhadores através de treinamento específico. A promoção deste tipo de
treinamento prepara o trabalhador para participar ativamente no processo de
implementação deste tipo de medida de controle, colaborando sobremaneira na qualidade
e eficiência da proteção oferecida.
9.3.5.6. O PPRA deve estabelecer critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das
medidas de proteção implantadas considerando os dados obtidos nas avaliações realizadas e
no controle médico da saúde previsto na NR 7.
COMENTÁRIOS:
Nesta etapa do desenvolvimento do programa a avaliação quantitativa torna-se
ferramenta fundamental para dimensionar a efetiva proteção oferecida pelas medidas de
controle coletivas adotadas para a redução dos riscos existentes. Se os resultados das
avaliações mostrarem que as medidas de controle adotadas não foram suficientes para
oferecer a proteção adequada ao trabalhador, deve ser efetuada uma análise do projeto e
de sua execução para identificar a eventual necessidade de adoção de medidas
complementares.
Quando as informações oriundas do programa de controle médico apontarem
alterações na saúde do trabalhador – relacionadas aos riscos ambientais a que ele fica
exposto durante o exercício de suas funções, independente dos resultados obtidos nos
estudos de campo – deve ser iniciada uma atuação conjunta entre a área médica e a área
de higiene ocupacional de forma a identificar se estas alterações são decorrentes de uma
hipersusceptibilidade individual ou de falhas no sistema de controle adotado.Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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Esta conduta é particularmente importante quando a medida utilizada é o EPI,
onde os procedimentos disponíveis são para estimar teoricamente a eficácia de proteção,
não sendo possível quantificar a proteção que efetivamente está sendo oferecida.
9.3.6. Do nível de ação.
9.3.6.1. Para os fins desta NR, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser
iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a
agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o
monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle
médico.
9.3.6.2. Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição
ocupacional acima dos níveis de ação, conforme indicado nas alíneas que seguem:
a) para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional considerados de
acordo com a alínea "c" do subitem 9.3.5.1;
b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR
15, Anexo I, item 6.
COMENTÁRIOS:
Outro avanço significativo da NR-9 é o estabelecimento de níveis de ação: acima
dos valores iguais a 50% dos limites de tolerância dos agentes químicos e de ruído, o
empregador já é obrigado a iniciar ações preventivas.
Este conceito á é amplamente utilizado, há muito tempo, pela Comunidade
Européia e pelos estados Unidos. Trata-se de parâmetro que não deve ser confundido com
limite de exposição, pois este último, quando ultrapassado, exige obrigatoriamente uma
intervenção imediata, visando a implantação de medidas de controle corretivo.
Já o nível de ação, quando ultrapassado, estabelece um compromisso de
acompanhamento mais apurado das condições de exposição ocupacional, não para reduzir
os valores existentes, mas sim com a intenção de adotar medidas preventivas que, no
mínimo, garantam a manutenção das condições existentes, de forma a não permitir
degenerações próprias de qualquer processo dinâmico, especialmente quando possam
conduzir a condições que se aproximem ou ultrapassem os limites de exposição. Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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9.3.7. Do monitoramento.
9.3.7.1. Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle
deve ser realizada uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco,
visando à introdução ou modificação das medidas de controle, sempre que necessário.
COMENTÁRIOS:
Outra etapa do desenvolvimento do PPRA voltada para a prevenção é o
monitoramento, ou uma avaliação periódica feita de forma planejada e padronizada,
visando compor um banco de dados que permita visualizar o histórico das condições de
trabalho ao longo do tempo. Através desta etapa, é possível acompanhar os trabalhadores
que já se encontram em condições de exposição controlada, a fim de detectar
precocemente qualquer alteração que possa caminhar para uma exposição inaceitável.
A periodicidade do monitoramento dependerá das concentrações ou intensidades
dos agentes ambientais. O nível de ação é o primeiro referencial que deve ser considerado
no planejamento do monitoramento. Quanto mais próximo do limite estiverem as
condições de exposição, mais freqüente e mais apurado deverá ser o monitoramento.
A periodicidade dependerá também das diversidades de variáveis ambientais e
operacionais que cercam as condições de exposição. As situações mais estanques
permitem uma periodicidade maior, enquanto que situações mais susceptíveis à oscilações,
exigem intervalos menores entre avaliações sucessivas.
O monitoramento também é uma ferramenta para o acompanhamento da
performance das medidas de controle, acompanhamento da performance das medidas de
controle implantadas, uma vez permite identificar eventuais evoluções degenerativas nos
dispositivos de proteção implantados.
O higienista deverá considerar todos os aspectos ora apresentados na montagem
do plano global de monitoramento a ser seguido pela empresa.
9.3.8. Do registro de dados.
9.3.8.1. Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição um registro de dados,
estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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do PPRA.
9.3.8.2. Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos.
9.3.8.3. O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados
ou seus representantes e para as autoridades competentes.
COMENTÁRIOS:
A manutenção de um histórico que retrate a realidade ocupacional da empresa ao
longo dos anos permite verificar e comprovar tecnicamente a evolução ou a regressão da
qualidade das condições de exposição a agentes ambientais.
O banco de dados acumulado vai retratar, ao longo dos anos, os resultados
alcançados no desenvolvimento do Programa, sendo um recurso importante na avaliação
da qualidade do PPRA.
Devem ser objeto de registro não apenas os resultados obtidos, mas também os
critérios e as metodologias utilizadas, bem como as transformações operacionais e
ambientais ocorridas, de forma a permitir que os dados registrados disponíveis sejam
comparáveis, possibilitando a identificação das causas ou justificativas para as eventuais
discrepâncias observadas.
Somente quando se dispõe de todas estas informações é possível verificar se as
variações de resultados se devem a mudanças ambientais ou operacionais, como, por
exemplo, pela adoção de medidas de controle, ou se referem apenas a uma mudança de
critério ou de metodologia.
A alteração de um limite de exposição, ou a utilização de uma metodologia
analítica mais moderna, por exemplo, podem fazer com que a conclusão mude, sem
necessariamente ter havido mudança nas condições existentes.
Outra situação que poderia ensejar variações de resultado, às vezes bastante
grandes, seria a utilização de critérios técnicos diferenciados para avaliação de ruído,
como pro exemplo a adoção do incremento de duplicação de dose igual a 5 ou igual a 3 (q
= 5 ou q = 3), que poderiam implicar valores de doses bastantes distintas para a mesma
condição de exposição avaliada.
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Todos esses dados e informações permitirão ao higienista ocupacional, profissional
qualificado a analisa-los e interpreta-los, ter em uma real dimensão da evolução das
condições de exposição.
O tempo de 20 anos estabelecido na NR-9 é o tempo mínimo que os registros
deverão ser guardados contados a partir da data de sua geração. Tecnicamente é
recomendável que esse tempo seja maior, uma vez que estes dados poderão ser
importantes para esclarecer observações médicas sobre a saúde dos trabalhadores, pois
muitos agentes ambientais podem causar efeitos crônicos que só se manifestam após
décadas de exposição.
Uma coletânea de dados, obtida a partir de registros de um grupo de empresas,
poderá, inclusive, servir de subsídio, para uma eventual adequação dos limites de
exposição.
Como já dito anteriormente, a forma como esse registro será feito é de total
liberdade da empresa, desde que seja confiável e facilmente disponibilizável para os
trabalhadores, para seus representantes ou para autoridades competentes.
9.4. Das responsabilidades.
9.4.1. Do empregador:
I - estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituição.
COMENTÁRIOS:
É de fundamental importância observar a total e ampla responsabilidade do
empregador quanto à implantação e o efetivo desenvolvimento do PPRA. A norma não
poderia seguir outro caminho, uma vez que o empregador é realmente o único que reúne
os poderes para viabilizar as ações que devem ser adotadas no decorrer do Programa,
inclusive as alterações operacionais e de procedimentos, bem como a destinação de
recursos e investimentos necessários para a realização de avaliações, treinamentos e, em
especial, a implantação de medidas de controle.
É responsabilidade do empregador evitar que a saúde de seus empregados seja
comprometida em função do trabalho que exercem a seu comando.Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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Este fato explica e justifica a total liberdade que a NR-9 concede ao empregador na
escolha da equipe que desenvolverá o Programa, bem como as demais ferramentas e
mecanismos necessários para o desenvolvimento do PPRA, pois o que será cobrado dele
serão os resultados que o Programa deve oferecer para alcançar a prevenção e o controle
da exposição ocupacional aos riscos ambientais.
Deve ser entendido também que o PPRA é um Programa permanente e, portanto,
deverá ser mantido durante todo o período de existência na empresa.
9.4.2. Dos trabalhadores:
I - colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
II - seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;
III- informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam
implicar risco à saúde dos trabalhadores.
COMENTÁRIOS:
É muito importante que os trabalhadores apresentem suas contribuições ao
Programa, levando todo o conhecimento que detêm do seu trabalho, as alterações que
julgam não serem viáveis, as medidas que entendem necessárias, uma vez que convivem
dia a dia com a sua realidade ocupacional, o que permite ao longo do tempo observar
detalhes que poderiam passar desapercebidos por outros profissionais não intimamente
envolvidos com a situação em estudo.
Os treinamentos visam passar formas de procedimentos e de condutas voltadas
para buscar a eficácia do Programa. Assim, o trabalhador que deve estar bastante
envolvido com o PPRA, ao seguir as orientações recebidas estará colaborando na busca
deste objetivo. Sempre que, no desenvolvimento de suas atividades, julgar que as
orientações fornecidas não são as mais adequadas, que seu cumprimento pode vir a
comprometer seu trabalho ou oferecer outros riscos, o trabalhador deverá informar os
técnicos envolvidos com o desenvolvimento do Programa, para que eles possam buscar a
solução.
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Outra forma do trabalhador colaborar com o desenvolvimento do PPRA é sempre
informar ao seu superior sobre condições ambientais ou operacionais que a seu ver
poderiam implicar risco à sua saúde ou à de seus colegas.
É fundamental que todos os líderes, em qualquer nível hierárquico, sejam
orientados a repassar para os responsáveis pelo Programa as informações oriundas dos
trabalhadores, pois só assim será possível registra-las e verificar a existência efetiva do
risco, incluindo a situação como objeto de estudo no PPRA, caso ainda não esteja
incluída.
É recomendável que a curto prazo seja feito, no âmbito do PPRA, um
reconhecimento da questão levantada, para aquilatar a real dimensão do problema. Deve
ser dado ao trabalhador um breve retorno sobre a condição observada, mesmo quando sua
preocupação seja infundada.
Esta conduta é importante para mostrar ao trabalhador que a preocupação por ele
manifestada está sendo analisada, e que serão tomadas as providências necessárias,
estimulando-o desta forma a continuar colaborando e participando do desenvolvimento do
programa.
9.5. Da informação.
9.5.1. Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber
informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados
na execução do PPRA.
9.5.2. Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e
suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre
os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.
COMENTÁRIOS:
Conforme estabelecido no item 9.2.1, a forma como os dados serão divulgados deve
estar prevista na estrutura do Programa, sendo que a empresa tem total liberdade para
defini-la.
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Deve ser observado, no entanto, que o empregador tem a obrigação de repassar
para seus trabalhadores, todas as informações sobre os riscos a que eles estão ou possam
vir a estar expostos quando no exercício de suas funções.
É imprescindível, por exemplo, apresentar os efeitos que cada agente ambiental
pode causar à saúde, de que forma ele atua no organismo, as medidas de proteção mais
adequadas, as medidas disponíveis na empresa, as condutas em casos de emergência e em
que condições de trabalho ele poderá ficar mais exposto ao risco.
9.6. Das disposições finais.
9.6.1. Sempre que vários empregadores realizem, simultaneamente, atividades no mesmo
local de trabalho terão o dever de executar ações integradas para aplicar as medidas
previstas no PPRA visando à proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos
ambientais gerados.
COMENTÁRIOS:
Em princípio, cada empregador tem um maior domínio dos riscos inerentes às suas
atividades profissionais e um maior conhecimento das medidas de controle que devem ser
utilizadas.
Assim, cada empresa deverá ter o seu próprio PPRA, sendo que em cada um deles
as ações que tangem as atividades que envolvam as duas ou mais empresas, devido ao
compartilhamento de espaço físico ou de mão de obra, devem estar perfeitamente
integradas e harmonizadas entre si.
Os técnicos envolvidos no desenvolvimento do Programa de cada empresa devem
estabelecer conjuntamente as ações e etapas a serem cumpridas em cada um dos
Programas.
Deve ser destacado que os riscos gerados pelas atividades de cada uma das
empresas podem vir a atingir os trabalhadores das demais empresas envolvidas. Assim, a
ação integrada entre os corpos técnicos das empresas permitirá um intercâmbio de
conhecimentos e o estabelecimento de procedimentos e responsabilidades de forma que
todos os trabalhadores sejam protegidos de todos os riscos existentes.
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9.6.2. O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e
dos riscos ambientais presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos,
previsto na NR 5, deverão ser considerados para fins de planejamento e execução do PPRA
em todas as suas fases.
COMENTÁRIOS:
Na análise de vários itens, deixamos claro que é fundamental a participação dos
trabalhadores trazendo as informações e observações do seu envolvimento diário e
sistemático com as condições ambientais e operacionais que cercam a sua rotina de
trabalho.
O Mapa de Risco sintetiza as percepções dos trabalhadores quanto aos riscos
operacionais e ambientais e as condições ergonômicas que envolvem o seu trabalho. As
informações relativas aos riscos ambientais nele contidas devem ser utilizadas quando do
planejamento e da execução do PPRA em todas as suas fases.
9.6.3. O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de
trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os
mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao
superior hierárquico direto para as devidas providências.
COMENTÁRIOS:
É um direito do trabalhador não expor sua vida a um grave e iminente risco.
Desde 1978 está previsto na NR-3 da Portaria 3214/78 a interdição de
estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargo da obra, sempre
que ficar demonstrada a existência de grave e iminente risco para o trabalhador.
A NR-15, desde aquela época, também, já explicita algumas condições de
exposição a riscos ambientais que caracterizam este tipo de situação.
No entanto, a interdição ou embargo depende, primeiro, de um laudo técnico do
serviço competente da Delegacia Regional do Trabalho ou da Delegacia do Trabalho
Marítimo e, depois, de um ato do respectivo Delegado do órgão competente.Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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Assim, entre a presença evidente de um risco grave e iminente e a efetiva
interdição, há um lapso de tempo em que o trabalhador ficaria exposto ao referido risco.
Uma vez evidente a presença de um risco grave e iminente, a NR-9 vem permitir
que mesmo sem a interveniência de qualquer autoridade pública, o trabalhador
interrompa de imediato suas atividades, sem que isto signifique um ato de insubordinação
revestido de ilegalidade. A única exigência feita é a comunicação do fato ao seu superior
hierárquico, para que este possa tomar as providências cabíveis.
ANEXO 01 – MODELO DE PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO
DE RISCOS AMBIENTAIS
P.P.R.A. 2006
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EMPRESA: ACIDENTE ZERO
ENDEREÇO:
1) OBJETIVO
O P.P.R.A. tem por objetivo atender o que preceitua a Portaria MTb/SSST no 025 de
29/12/94, publicada no D.O.U. do dia 30/12/94, a qual modifica a NR-9 da Portaria
3.214/78. Esta NR visa estabelecer a obrigatoriedade da elaboração e implementação de
um programa, visando a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através
da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência dos riscos ambientais
existentes ou que venham a existir futuramente no ambiente de trabalho, levando em
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
Este trabalho visa atender o item 9.2.1.1 desta NR, que define que deverá ser efetuado,
sempre que necessário e pelo menos uma vez por ano, uma análise global do PPRA para
avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários, estabelecimentos
de novas metas e prioridades.
SUMÁRIO
1. OBJETIVO............................................................................................................. PÁG.
2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA......................................................................... PÁG.
3. AVALIADOR RESPONSÁVEL............................................................................... PÁG.
4. LEVANTAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS..................................................... PÁG.
4.1. Considerações Preliminares................................................... PÁG. Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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4.2. Análise da Nrs......................................................................... PÁG
4.3. Atividades exercidas nos vários setores................................. PÁG.
4.4. Reconhecimento dos Riscos Ambientais................................. PÁG.
5. MEDIDAS DE CONTROLE................................................................................... PÁG.
6. PLANEJAMENTO E CRONOGRAMA DAS MEDIDAS DE CONTROLE............ PÁG.
7. DIVULGAÇÃO DOS DADOS................................................................................ PÁG.
8. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................... PÁG.
9. ANEXOS ....................................................................................................... PÁG.
9.1 AVALIAÇÃO RUÍDO............................................................... PÁG.
9.2 AVALIAÇÃO CALOR.............................................................. PÁG.
9.3 AVALIAÇÃO ILUMINAMETO................................................ PÁG.
9.4 PROCEDIMENTO AMBIENTES CONFINADOS................... PÁG.
2) IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
RAZÃO SOCIAL: ACIDENTE ZERO
CGC/MF: 00000000/0001-20
ENDEREÇO: Rua Porto Alegre - RS
CLASSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES:
D - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS E BEBIDAS
15.5 MOAGEM, FABRICAÇÃO DE PRODUTOS AMILÁCEOS E DE RAÇÕES
BALANCEADAS PARA ANIMAIS
15.56-3 Fabricação de rações balanceadas para animais
GRAU DE RISCO: 3
3) AVALIADOR RESPONSÁVEL
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Técnico de Segurança do Trabalho
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4) LEVANTAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS
Relatório conclusivo da inspeção realizada na sede da empresa ACIDENTE ZERO,
através da análise dos riscos ambientais, com observância dos dispositivos legais vigentes.
4.1) CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES:
A matéria relativa à Segurança e Medicina do Trabalho está disciplinada no capítulo V do
Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, alterado pela Lei nº 6.514/77, e
regulamentada pela Portaria 3.214/78, através das respectivas Normas Regulamentadoras
(NR’s).
Com base nos preceitos legais vigentes, passamos a analisar os aspectos relativos à
matéria, objetivo do presente trabalho, aplicáveis à empresa inspecionada, considerando
sua classificação de acordo com as normas expedidas pelo Ministério do Trabalho, em
razão do número de empregados e a natureza do risco de suas atividades.
Para tanto, foram efetuados os devidos levantamentos, em todos os setores da empresa,
sempre na companhia dos empregados que prestaram informações a respeito das
atividades desenvolvidas.
O levantamento foi realizado nos meses de Agosto e Setembro de 2006.
4.2) ANÁLISE DAS NORMAS RELATIVAS À SEGURANÇA E MEDICINA DO
TRABALHO
Através da Portaria 3.214, de 08 de Junho de 1978, foram aprovadas as Normas
Regulamentadoras do Capítulo V, Título II, da CLT, relativas à Segurança e Medicina do
Trabalho, disciplinando sua aplicação às empresas. Sendo assim, passaremos a analisar
as NR’s e sua aplicabilidade na empresa em questão, onde temos:
NR-4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM
MEDICINA DO TRABALHO
A empresa em questão necessita manter este tipo de serviço de acordo com o quadro II da
norma, haja visto que o dimensionamento do mesmo, vincula-se a gradação de risco da
atividade e ao número total de funcionários.
- Grau de risco da empresa = 3Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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- Número de funcionários = 137
A Empresa mantém um SESMT composto com o seguinte profissional: (Técnico em
Segurança do Trabalho - tempo integral).
NR-5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
O dimensionamento da referida comissão está vinculado à Classificação Nacional de
Atividades Econômicas - CNAE e ao número de funcionários. Vide quadro I abaixo.
Grupo Nº de empregados no
Estabelecimento ⇒
Nº de membros da CIPA ⇓
51
A
80
81
A
100
101
A
120
121
A
140
C-2 Representante do Empregador
Representante dos Empregados
2
2
2
2
3
3
4
4
- Grupo ⇒ C-2
- Número de funcionários ⇒ 137
- Número de membros da CIPA representante do empregador ⇒ 4
- Número de membros da CIPA representante dos empregados ⇒4
De acordo com o grupo e número de funcionários, esta empresa deverá constituir uma
CIPA com quatro membros representantes dos empregados e quatro representantes do
empregador.
A CIPA tem como objetivo observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho
e solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ou neutralizar os
mesmos, discutir os acidentes ocorridos, encaminhando aos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e ao empregador o resultado da
discussão, solicitando medidas que previnam acidentes semelhantes e, ainda, orientar os
demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes.
NR-6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Considera-se equipamento de proteção individual (EPI), todo o dispositivo de uso
individual destinado a proteger a integridade física do trabalhador.
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O EPI só poderá ser comercializado ou utilizado se possuir Certificado de Aprovação
(CA), expedido pelo Ministério do Trabalho.
Este assunto também está comentado nas análises e orientações efetuadas na norma NR-
15 deste levantamento.
A empresa fornece, para os funcionários somente EPI’s homologados pelo Mtb, ou seja,
todos os equipamentos fornecidos possuem C.A., conforme preceitua a esta NR.
O fornecimento do EPI é obrigatório, eis que não é possível adotar medidas de proteção
coletiva.
A empresa fornece os EPI’s (protetor auricular, creme protetor para as mãos, botinas de
couro, luvas de raspa de couro, luvas nitrílicas, botas de borracha, óculos de proteção,
cinto de segurança, respiradores, protetor facial, etc.) aos empregados gratuitamente e em
perfeito estado de funcionamento e conservação, adequando os mesmos aos riscos
inerentes às atividades exercidas pelos mesmos. Salientamos que o empregado deve
trabalhar calçado ficando proibido o uso de tamancos, sandálias e chinelos. Salientamos
também que os funcionários que realizam serviços em altura superior a 2 (dois) metros
deverão receber equipamentos e treinamento quanto ao uso correto.
A comprovação do fornecimento se dá através do "Recibo de EPI", onde consta a relação
dos EPI’s entregues ao empregado, a data da entrega, orientações sobre a
obrigatoriedade, o modo de uso e informações sobre as sanções impostas no caso do não
uso, que constitui ato faltoso, passível de rescisão por justa causa, devidamente assinado
pelo empregado, atestando o efetivo recebimento.
Sabemos que não basta, entretanto, a empresa fornecer os EPI’s adequados, é necessário
que determine, controle e fiscalize o uso dos mesmos, sob pena de ser autuada pelo
descumprimento da NR-6.
Recomendações
a) Fazer reciclagem de treinamento para todos os funcionários sobre utilização de
EPIs.
b) Fazer obrigatório o uso do cinto de segurança para todo o trabalho realizado acima
de 2m de altura.
c) Tornar obrigatório o uso de EPIs, principalmente para funcionários tercerizados.
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NR-7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL
Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e
implementação, por parte de todos os empregados e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
- PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus
trabalhadores.
A empresa, preocupada com a saúde de seus funcionários, possui PCMSO e realiza os
exames necessários.
NR-8 - EDIFICAÇÕES
Estabelece os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, para
garantir segurança e conforto aos que nela trabalham. Assim, temos:
• altura mínima de 3 metros de pé direito, do piso ao teto;
• pisos sem saliências nem depressões, possibilitando a circulação das pessoas e a
movimentação dos materiais;
• aberturas nos pisos e paredes, protegidas, impedido a queda de pessoas ou
objetos;
• os pisos, escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar
cargas móveis e fixas;
• escadas e rampas fixas devem ser construídas, de acordo com as normas
técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de conservação;
• nos locais (corredores, passagens, escadas, etc...) onde houver perigo de
escorregamento, devem ser empregados materiais antiderrapantes;
• os andares acima do solo, que não forem vedados por paredes externas, devem
dispor de guarda corpo de proteção contra quedas.
Além destes requisitos técnicos, deverão ser observadas também, formas de proteção
contra intempéries, de acordo com as normas relativas à resistência ao fogo, isolamento
térmico, isolamento e condicionamento acústico, resistência estrutural e
impermeabilidade.
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Recomendações
a) Proibir que todo e qualquer material fique jogado pelo chão provocando acidente de
trabalho, principalmente fios de energia elétrica;
b) Instalar proteção contra queda ao redor da caldeira H. Bremer e todo e qualquer
lugar que apresente o mesmo risco;
c) Colocar grade junto as canaletas do piso, principalmente na área de lavagem;
d) Colocar corrimão nas escadas que faltam;
e) Colocar guarda corpo lateral nas prensas – parte superior;
f) Colocar guarda corpo na escada de ferro ( prensa ao lado dos tanques), nas escadas
dos silos de farinha a granel e elevadores (guarda corpo e proteção tipo escada de
marinheiro);
g) Colocar corrimão na plataforma das bocas dos silos a granel.
NR-10 - INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Esta norma fixa condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregados
que trabalham em instalações elétricas e em suas diversas etapas.
Observações importantes desta norma que servem para orientação:
Quanto as instalações:
• Conforme ítem 10.2.1.3, as partes das instalações elétricas, não cobertas por
material isolante, na impossibilidade de se conservarem distâncias que evitem
contatos casuais, devem ser isoladas por obstáculos que ofereçam, de forma
segura, resistência a esforços mecânicos usuais.
• Conforme item 10.2.1.4, toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos
circuitos elétricos, mas que, eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser
aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos.
• Quanto aos equipamentos de utilização de energia elétrica:
• Conforme item 10.2.4.1.1, é proibida a ligação simultânea de mais de um aparelho
à mesma tomada de corrente, com o emprego de acessórios que aumentem o
número de saídas, salvo se a instalação for projetada com essa finalidade.
• Quanto a proteção do trabalhador:
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• Conforme item 10.3.1.1, no desenvolvimento de serviços em instalações elétricas
devem ser previstos Sistemas de Proteção Coletivas (SPC), através de isolamento
físico de áreas, sinalização, aterramento provisório, nos trechos onde os serviços
estão sendo desenvolvidos.
• Conforme ítem 10.3.1.1.1, quando, no desenvolvimento dos serviços, os sistemas de
proteção coletivas forem insuficientes para o controle de todos os riscos de
acidentes pessoais, devem ser utilizados Equipamentos de Proteção Coletiva
(EPC), e Equipamentos de Proteção Individual (varas de manobra, escadas,
detectores de tensão, cintos de segurança, capacetes e luvas).
• Quanto aos procedimentos:
• Conforme ítem 10.3.2.6, os serviços de manutenção e/ou reparos em partes de
instalações elétricas, sob tensão, só podem ser executados por profissionais
qualificados, devidamente treinados, em cursos especializados, com emprego de
ferramentas e equipamentos especiais.
• Conforme item 10.3.2.7, as instalações elétricas devem ser inspecionadas por
profissional qualificado, designado pelo responsável pelas instalações elétricas nas
fases de execução, operação, manutenção, reforma e ampliação.
• Quanto às situações de emergência:
• Conforme o item 10.3.3.1, todo o profissional para instalar, operar, inspecionar ou
reparar instalações elétricas, deve estar apto a prestar primeiros socorros a
acidentados, especialmente através de técnicas de reanimação cárdio-respiratória,
como também deve saber manusear e operar equipamentos de combate a incêndio
utilizados nas instalações.
• Quanto ao pessoal:
• Conforme item 10.4.1.2, são considerados profissionais qualificados aqueles que
comprovem, perante o empregador, uma das seguintes condições:
a) Capacitação, através de curso específico do sistema oficial de ensino;
b) Capacitação através de curso especializado ministrado por centros de
treinamento e reconhecido pelo sistema oficial de ensino;
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c) Capacitação através de treinamento na empresa, conduzido por profissional
autorizado.
- Conforme item 10.4.1.4, todo profissional qualificado, autorizado a trabalhar em
instalações elétricas, deve ter esta condição anotada no seu registro de empregado.
- A empresa possui 2 eletricistas, são eles : Alberto Acidentado e Tonio Apressado.
Os eletricistas possuem as seguintes habilitações:
Alberto Acidentado:
- Instalador Industrial, Predial e Rebobinagem de motores( Senai);
- Montagem e Manutenção de Microcomputadores;
- Telemática com ênfase em eletrônica.
Tonio Apressado:
- Eletricista Instalações Módulo 1
- Técnico em Eletrônica
- Eletrônica industrial
- Linhas de Produtos (chaves)
- Instrumentação Básica 1
- Rádio, Televisão e Transmissores.
Recomendações
a) Revisar todo o sistema de aterramento da empresa, para maquinas estruturas
metálicas, transformadores, etc.
b) Proibir que fios de energia elétrica fiquem jogados pelo chão, provocando acidentes
de trabalho.
NR- 11- TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE
MATERIAIS
Esta NR determina normas de segurança para a operação de equipamentos utilizados para
a movimentação de materiais tais como talhas, empilhadeiras, transportadores de diversos
tipos, elevadores de carga, etc.
• Subitem 11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão
ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho, portarem um
cartão de identificação com o nome e fotografia em lugar visível.Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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• Subitem 11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente
inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentarem deficiências, deverão
ser imediatamente substituídas.
A empresa possui os seguintes profissionais operadores Habilitados de Empilhadeira:
A empresa possui os seguintes profissionais operadores Habilitados de Retroescavadeira:
-
-
-
Operador de Trator:
-
Recomendações
a) Providenciar Cartão de Identificação para os operadores habilitados. Somente estes
operadores poderão operar as máquinas conforme habilitações.
b) A empresa deverá manter uma manutenção preventiva periódica nas
empilhadeiras (verificar freios, instalação de faróis, extintor de incêndio, sistema
hidráulico e espelhos retrovisores, etc.).
c) Colocar placas de advertência nas empilhadeiras: “CUIDADO MANTENHA
DISTÂNCIA” bem como a carga máxima de trabalho permitida;
d) Diminuir altura do depósito de sacarias para no máximo 20 sacos;
e) Afastar empilhamento das sacarias da parede (afastar no mínimo 0,50 metros);
f) No empilhamento, não usar sacos furados, usar pallets em bom estado e não
depositar junto ao piso em cima de lonas, pois, além da umidade, há também um
local próprio para proliferação de insetos e ratos.
NR-12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
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Dispõe sobre os critérios de segurança para a instalação de máquinas e equipamentos e
das áreas de trabalho onde são instalados.
Desta forma temos:
• as áreas de circulação e espaços em torno das máquinas e equipamentos
possuem dimensões suficientes (em torno de 01 metro) para possibilitar que os
empregados e transportadores mecanizados possam se movimentar com
segurança;
• as áreas reservadas para corredores e armazenamento de materiais serão
demarcadas com faixas brancas;
• as transmissões de força (partes móveis) das máquinas que não estão
devidamente enclausuradas com o uso de anteparos serão protegidas;
• os reparos, a limpeza, os ajustes e a inspeção somente serão executados por
pessoas devidamente credenciadas (mecânicos da manutenção), sendo
expressamente proibido aos funcionários que trabalham em máquinas e
equipamentos realizarem qualquer tipo de reparo emergencial.
Recomendações
a) Colocar proteção nas correias e em partes móveis de bombas (rampa de lavagem,
tanque, caldeira Alterma, recebimento-sangue);
b) Colocar proteção nas correias e partes móveis dos motores (decanter, polias,
prensas-parte superior, prensas parte-inferior, misturador, quebrador, peneiras,
sebo);
c) Colocar proteção na frente do 1º transportador (decanter);
d) Colocar proteção na polia do motobomba (decanter);
e) Colocar proteção nas correias, engrenagens do motor da rosca helicoidal;
f) Colocar proteção nas partes móveis em 02 motobombas ( depósito);
g) Colocar proteção junto às cabeceiras da esteira (esteira transportadora);
h) Colocar proteção no disco de corte e esmeril (oficina);
i) Colocar 02 tampas nas roscas helicoidais;
j) Colocar proteção 04 roscas helicoidais (sebo);
k) Colocar proteção na serra circular ( serra circular).Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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h) Arrumar cano de fumaça da casa de geradores;
NR-13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO
Trata dos aspectos relativos à utilização de equipamentos que trabalham sob pressão,
impondo para tanto: a observância de limite de tolerância permissível quanto ao maior
valor de pressão efetiva; a utilização de dispositivos de segurança; a freqüente atualização
dos dados que constituem o histórico da vida útil dos equipamentos e especificações
técnicas relativas para fins de segurança; critérios para instalação dos equipamentos;
exigência de inspeções periódicas nos equipamentos por profissional habilitado e
treinamento obrigatório para operadores.
A empresa possui 12 (doze) equipamentos que se enquadram na referida norma e que
deverão ser inspecionados por profissional habilitado para tal, conforme preceitua a
Portaria 025/94 em sua NR-13, a qual modificou o teor da Portaria 3.214/78.
Os equipamentos são:
- Caldeira Alterma (6.000 kg/h), deverá ser inspecionada, pois poderá operar em regime
de prontidão;
- Caldeira H. Bremmer (15.000kg/h), atualmente está sendo inspecionada;
- Mernak, está fora de operação;
- Reservatório de Ar Vertical (1), está sendo inspecionado;
- Vasos schulz (2), não estão sendo inspecionados;
- Digestor (1), não está sendo inspecionado. Outros (5) estão fora de operação;
A empresa possui os seguintes profissionais com o Curso Segurança e Operação de
Caldeira.
Operadores:
Recomendações:
a) Inspecionar caldeira Alterma, vasos Schulz e Digestor;
b) Os operadores devem fazer estágio para caldeira H. Bremer a lenha.
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NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES (Anexos 1 a 14)
Consideram-se atividades insalubres aquelas, que, por sua natureza, condições ou
métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos
limites de tolerância fixados em razão da natureza, intensidade do agente e do tempo de
exposição aos seus efeitos. Posteriormente faremos a análise destes agentes, com as
possíveis soluções coletivas e/ou individuais para neutralizá-los.
NR-16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos nº 1 e 2 desta
NR, EXPLOSIVOS e INFLAMÁVEIS, respectivamente.
As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer
vasilhames e a granel, são considerados em condição de periculosidade, com exclusão
para o transporte em pequenas quantidades, até o limite de 200 litros para os inflamáveis
líquidos e 135 kg para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
As quantidades de inflamáveis, contidas nos tanques de consumo próprio dos veículos não
serão consideradas para efeito desta Norma.
A Portaria nº 545 de 10 de julho de 2000 que passou a vigorar em 11.07.2000 (DOU)
incluiu o item nº 4 no anexo 2 da NR-16 com a seguinte redação:
4 – Não caracterizam periculosidade, para fins de percepção de adicional:
4.1 – o manuseio, a armazenagem e o transporte de líquidos inflamáveis em
embalagens certificadas, simples, compostas ou condicionadas, desde que obedecidos os
limites consignados no Quadro I abaixo, independentemente do número total de
embalagens manuseadas, armazenadas ou transportadas, sempre que obedecidas as
Normas Regulamentadoras expedidas pelo ministério do Trabalho e Emprego, a Norma
NBR 11.564/91 e a legislação sobre produtos perigosos relativa a meios de transporte
utilizados.
4.2 – o manuseio, a armazenagem e o transporte de recipientes de até cinco
litros, lacrados na fabricação, contendo líquidos inflamáveis, independente do número
total de recipientes manuseados, armazenados ou transportados, sempre que obedecidas
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as Normas Regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e a
legislação sobre produtos perigosos relativa aos meios de transporte utilizados.
ALMOXARIFADOPRODUTOS ESTOCADOS QUANTIDADE (litros)Gasolina 8Solventes (latas lacradas de 18 e de 1litro) 110 Tintas (60 latas de 3,6 litros) 216Estes produtos, serão transportados futuramente para um local apropriado, ou seja,
Depósito de inflamáveis. A quantidade de inflamáveis no almoxarifado não caracteriza o
local como área de risco conforme NR-16.
DEPÓSITO DE ÓLEO DIESELPRODUTOS ESTOCADOS QUANTIDADEÓleo diesel 1 4.500 litrosÓleo diesel 2 3.000 litrosO primeiro reservatório possui capacidade para 4.500 litros de óleo diesel e o segundo
reservatório possui capacidade para 3.000 litros, os quais possuem uma bacia de
contenção de concreto cada um e o seu abastecimento é realizado quando necessário,
horário em que somente os funcionários Rogério Rodrigues ou Vanderlei Waz
encontram-se na área de risco. Estes funcionários também são responsáveis pela troca
dos filtros do reservatório.
GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEOLOCAL QUANTIDADE (Kg)Empilhadeira 1 1 cilindros de 20 KgDepósito (pátio) 2 x 4 cilindros de 20 Kg
1 cilindro de 13 KgRefeitório 2 cilindros de 45 kg no refeitório e 2 no
depósito
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
Os funcionários responsáveis pelos Reservatórios de Diesel, recebimento/troca de GLP e
futuramente pelo Depósito de Inflamáveis são: XXXXXXXX e YYYYYYY. Passaram a
receber o adicional de periculosidade a partir de 05/2001( XXXXXXX) e 02/1999
(YYYYYYYY), quando foram designados pela empresa para tal atividade. Estes
funcionários também executam a atividade de abastecimento de máquinas na empresa, Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
Rua: Borges de Medeiros, 267, sala 201 - Lajeado / RS - CEP: 95900-000Fone/Fax: (0XX) 51 3748-1269 - e-mail – [email protected]
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onde os operadores ou motoristas devem manter um afastamento mínimo de 15 metros do
local do abastecimento.
Recomendações
a) Aterrar o tanque de óleo diesel e após o atendimento desta recomendação exigir do
fornecedor de óleo diesel para que seja adotado os princípios de segurança a seguir: ligar o
tanque do caminhão ao tanque que óleo diesel a fim de hemogenizar o potencial
eletrostático através do cabo terra, colocar a disposição ao alcance das mãos uma unidade
extintora portátil, isolar a área.
b) Retirar de oficina mecânica os cilindros de GLP que não estão sendo usados para
oxicorte e armazena-los no depósito de GLP.
NR-17 - ERGONOMIA
Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer os parâmetros que possibilitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de forma a proporcionar o máximo de conforto, segurança e desempenho
eficiente. Trata dos aspectos que envolvem o levantamento, transporte e descarga de
materiais, o mobiliário, os equipamentos, as condições ambientais do posto de trabalho e a
própria organização do trabalho. Consta no item “Reconhecimento dos Riscos
Ambientais” deste PPRA somente a questão do iluminamento.
NR-23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Esta norma especifica que as empresas deverão possuir:
a) Proteção contra incêndios;
b) Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio;
c) Equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;
d) Pessoas treinadas no uso correto desses equipamentos.
Atualmente a empresa possui os seguintes extintores:
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Nº SETOR QUANTIDADE EXTINTOR01 ENTRADA ALMOXARIFADO 01 PÓ Q. 8KG02 ELETRICIDADE 01 PO Q. 8KG03 SACARIAS 01 PO Q. 8KG04 ALMOXARIFADO 01 PO Q. 8KG05 OFICINA 01 CO2 12KG06 QUADROS DE COMANDO 01 CO2 8KG07 MOEGA NOVA 01 PO Q. 8KG08 MOEGA 01 PO Q. 8KG09 GERADORES 01 CO2 6KG10 CALDEIRA 01 CO2 4KG11 CALDEIRA 01 CO2 6KG12 PAINÉIS EXCRUZORA 01 CO2 6KG13 ESCRITÓRIO 01 CO2 12KG
Recomendações
a) Proibir de fumar em todos os setores da empresa.
b) Sinalizar com placas proibição de fumar.
c) Alguns extintores deverão ser redimensionados conforme legislação vigente.
d) Manter pessoas treinadas para a utilização de extintores.
e) Evitar que os extintores fiquem no piso e também manter desobstruídos.
f) Colocar extintor nos setores Jato e Pintura.
NR-24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE
TRABALHO
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
A empresa possui nas suas unidades banheiros a fim de atender às dimensões mínimas, ou
seja, 1 metro quadrado para cada sanitário, por 20 operários em atividade e estão
separadas por sexo.
Diariamente os sanitários deverão ser submetidos a processo de higienização por
funcionários treinados para esta função.
REFEITÓRIO
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A empresa possui refeitório amplo e bem arejado e dentro das condições de higiene
exigidos pelo órgão de saúde competente. As refeições são confeccionadas na cozinha da
empresa.
BEBEDOUROS
A empresa possui 2 bebedouros com jato inclinado e também é utilizado com copo
coletivo. Conforme legislação vigente não é permitido o uso de copos coletivos.
Recomendações
a) Recomendamos a eliminação de copo coletivo e a utilização do jato inclinado;
b) Eliminar também uso coletivo de toalhas e substituí-las por toalhas de papel, (pia
do refeitório e banheiros em geral).
NR-25 – RESÍDUOS INDUSTRIAIS
Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer que os resíduos gasosos deverão ser
eliminados dos locais de trabalho através de métodos, equipamentos ou medidas
adequadas, sendo proibido o lançamento ou a liberação nos ambientes de trabalho de
quaisquer contaminantes gasosos sob a forma de matéria ou energia, direta ou
indiretamente, de forma a serem ultrapassados os limites de tolerância estabelecidos pela
Norma Regulamentadora (NR-15) e que os resíduos líquidos e sólidos produzidos por
processos e operações industriais deverão ser convenientemente tratados e/ou dispostos
e/ou retirados dos limites da indústria, de forma a evitar riscos à saúde a à segurança dos
trabalhadores.
A empresa, preocupada com esta situação, trata adequadamente seus resíduos e o
responsável técnico é:
- Engº .......... ............. – responsável técnico junto a Fepam.
NR-26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
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A empresa está adotando as cores padrões para sinalização de segurança, conforme
preceitua esta NR, tais como: equipamentos de combate a incêndio, passarelas e
corredores de circulação, etc.
ROTULAGEM PREVENTIVA DE PRODUTOS QUÍMICOS
A rotulagem dos produtos perigosos ou nocivos à saúde deverá ser feita segundo as
normas previstas nesta NR.
Para tal, a empresa deverá executar levantamento de todos os produtos químicos
utilizados na mesma e efetuar a sua rotulagem de forma que estes sejam breves, precisos,
redigidos em termos simples e de fácil compreensão.
O rótulo deverá conter os seguintes tópicos:
1. NOME TÉCNICO DO PRODUTO;
2. PALAVRA DE ADVERTÊNCIA (PERIGO para produtos de alto risco, CUIDADO para
produtos de médio risco e ATENÇÃO para produtos de leve risco);
3. INDICAÇÕES DE RISCO (Exemplo: EXTREMAMENTE INFLAMÁVEIS, NOCIVO SE
INALADO OU EM CONTATO COM A PELE, etc.);
4. MEDIDAS PREVENTIVAS (Exemplo: EVITAR INALAR A POEIRA, EVITAR INALAR
SEUS VAPORES, etc.)
5. PRIMEIROS SOCORROS;
6. INFORMAÇÕES PARA OS MÉDICOS
7. INSTRUÇÕES EM CASO DE FOGO, DERRAMAMENTO E/OU VAZAMENTO.
A empresa deverá executar tal rotulagem em todos os recipientes de uso no processo de
produção, baseada nas fichas de emergência dos produtos químicos utilizados pela mesma
em seu processo de produção.
Recomendações
a) Isolar com sinalização toda e qualquer área de reformas ou que apresente risco de
acidente de trabalho.
b) Instalar placas de sinalização dentro de toda a empresa nos seus respectivos setores,
como:
- “PENSE, A Segurança depende de nós.”
- “PENSE, As ferramentas são seguras se você souber usar.”Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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- “ATENÇÃO, Ao manusear produtos químicos use equipamentos de
proteção.”
- “ATENÇÃO, Água potável.”
- “ATENÇÃO, Mantenha os cilindros presos.”
- LEMBRE-SE, É obrigatório o uso de crachá.”
- “AVISO, Área de empilhadeira, ande atento.”
- “AVISO, É proibido entrada de pessoas não autorizadas.”
- “AVISO, Obedeça a sinalização evite acidentes.”
- “CUIDADO, Área escorregadia.”
- “CUIDADO, Homens trabalhando.”
- “CUIDADO, Trânsito de empilhadeiras.”
- “PERIGO, Não use luvas ao trabalhar com esta máquina.”
- “PERIGO, Olhar para chama sem óculos pode provocar cegueira.”
- “É proibido conduzir acesos cigarros ou assemelhados.”
c) Delimitar, com pintura no piso, áreas de circulação e de depósito.
d) Cercar as lagoas e sinaliza-las com placas de aviso: “ Perigo - Proibida a entrada de
pessoas não autorizadas”.”
4.3) ATIVIDADES EXERCIDAS NOS VÁRIOS SETORES
A empresa possui 137 funcionários distribuídos pelos vários setores. A seguir
procuraremos definir as tarefas executadas nas diversas funções:
1) Laboratoristas
- análises de matéria prima;
- análises de matéria industrializada;
- análises de água estação de tratamento;
2) Auxiliar de Escritório
- desenvolver atividades do escritório;
- recepção;Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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3) Técnico de segurança do trabalho
- desenvolver todas as atividades na área de segurança;
4) Motorista
- dirigir caminhão;
- controlar as manutenções do veículo;
- eventualmente auxilia a carregar ossos ou sebo;
5) Secretário de Motorista
- auxiliar a carregar ossos, sebo dos frigoríficos, açougues e mercados.
6) Operador de Prensa
- encher a prensa com massa (produto que sai do digestor);
- acionar a prensa;
- acionar o moinho, cuja finalidade é moer a farinha.
7) Auxiliar de prensa
- encher a prensa com massa (produto que sai do digestor);
- acionar a prensa;
- acionar o moinho, cuja finalidade é moer a farinha.
8) Encarregado Pessoal
- controlar o pessoal;
- controlar a produção;
- controlar a manutenção de máquinas;
- operar a retroescavadeira.
9) Auxiliar de Encarregado
- responsável pela produção;
- auxiliar nos diversos postos de trabalho.Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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10) Mecânico
- lubrificar máquinas;
- realizar todas as manutenções necessárias;
11) Chefe de Almoxarifado
- entregar ferramentas aos mecânicos;
- receber mercadorias diversas;
- controlar estoques de peças.
12) Operador de Caldeira
- abastecer a caldeira com ossos e lenha;
- controlar nível de água e pressão;
- dosar produtos químicos para o tratamento da água da caldeira.
13) Auxiliar de Operador de Caldeira
- abastecer a caldeira com ossos e lenha;
- controlar nível de água e pressão;
- dosar produtos químicos para o tratamento da água da caldeira.
14) Gerente de Produção
- controlar o pessoal;
- controlar a produção;
- controlar a manutenção de máquinas;
- eventualmente operar a retroescavadeira.
4.4) RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
4.4.1) ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES (NR-15)
4.4.1.1) RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE (Anexo 1)
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A exposição prolongada a um ambiente ruidoso, durante o exercício de qualquer trabalho,
resulta em prejuízo da audição por lesão nas zonas de percepção neurosensoriais, que
condiciona a chamada "Surdez Ocupacional".
Os níveis elevados de ruído, incidindo por tempos prolongados, produzem um esgotamento
enzimático; a falta da adequada reposição da enzima se traduz pela perda auditiva que se
torna irreversível e progressiva e de caráter incapacitante. Constatado o dano, resta
apenas afastar a causa para evitar prejuízos maiores.
Foram realizadas medições de ruído contínuo nos diversos setores da empresa, onde as
medições encontradas foram fixadas em uma faixa com o nível mínimo e o nível máximo de
ruído. Os níveis encontrados estão no ANEXO 1 deste programa.
Para verificação dos níveis de ruído foi utilizado um dosímetro/decibelímetro de marca
Quest, modelo Q - 300 devidamente calibrado.
As leituras foram feitas no circuito de ponderação “A”, usando o circuito de resposta
lenta (SLOW), e próximo ao ouvido dos trabalhadores.
4.4.1.2) RUÍDO DE IMPACTO (Anexo 2)
Não constatamos a existência deste agente nos diversos setores de trabalho.
4.4.1.3) CALOR (Anexo 3)
A exposição ao calor deve ser avaliada através do “Índice de Bulbo Úmido - Termômetro
de globo” (IBUTG) definido pelas equações que seguem;
Ambientes internos ou externos sem carga solar;
IBUTG= 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar;
IBUTG= 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
onde:
tbn= temperatura de búlbo úmido natural;
tg= temperatura de globo;
Tbs= temperatura de bulbo seco
Foi realizado medição no setor de caldeira no dia 06/07/06, no seguinte horário: 9:10
às 9:40 e os resultados obtidos foram (conforme ANEXO 2 deste programa):Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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- Caldeiras
Regime de Trabalho: 15 minutos trabalho e 45 minutos descanso
Classificação da atividade: TRABALHO MODERADO – Em movimento, trabalho
moderado de levantar ou empurrar.
Neste caso os limites de Tolerância são dados segundo o quadro nº 1 deste anexo,
onde:
IBUTG=0,7x21,3+0,3x32,4=24,63
Valor do IBUTG máximo conforme NR-15, Anexo 3, quadro nº 1 = 26,8 à 28,0
Conclusão: Esta atividade é considerada salubre quanto ao aspecto do calor, pois não
ultrapassou o limite de tolerância.
4.4.1.4) ILUMINAMENTO (Anexo 4)
O Anexo 04 da NR-15, Portaria 3.214/78 vigorou até 25/02/91, data em que se esgotou o
prazo de 90 dias a que se refere o Parágrafo Único da Portaria nº 3.751 de 23/11/90, a
qual revoga o referido anexo. A Portaria 3.751/90 alterou a NR-17 "ERGONOMIA" onde
se encontra o subitem 17.5.3.3 que estabelece:
"Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho
são os valores de iluminância estabelecidas na NBR-5413, norma esta
registrada no INMETRO."
Analisaremos a questão do iluminamento junto com a NR-17.
4.4.1.5) RADIAÇÕES IONIZANTES (Anexo 5)
Não constatamos a existência deste agente nos diversos setores de trabalho.
4.4.1.6) PRESSÕES HIPERBÁRICAS (Anexo 6)
Não constatamos a existência deste agente nos diversos setores de trabalho.
4.4.1.7) RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES (Anexo 7)
Constatamos a existência de atividades com soldas elétricas. Estas atividades são
realizadas por empresas terceirizadas. Os EPI’s utilizados pelos funcionários são
fornecidos pela própria empresa terceirizada. Os EPI’s devem ser os seguintes: calçado de
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segurança, luvas de couro, mangas de couro, máscara para soldas, respirador P2 par
fumos metálicos, avental e perneiras de couro.
4.4.1.8) VIBRAÇÕES (Anexo 8)
Não constatamos a existência deste agente nos diversos setores de trabalho.
4.4.1.9) FRIO (Anexo9)
Não constatamos a existência deste agente nos diversos setores de trabalho.
4.4.1.10) UMIDADE (Anexo 10)
Este anexo considera as atividades ou operações executadas em locais alagados ou
encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos
trabalhadores, insalubre em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de
trabalho.
Algumas atividades desenvolvidas nos setores de lavagem de caminhões e
descarregamento de sebo existe grande presença de umidade. As atividades em que os
empregados tem contato cutâneo direto com umidade são consideradas insalubres em grau
médio. A insalubridade é elidida com o uso de EPIs adequados e com os devidos
Certificados de Aprovação. Os EPIs são: botas de borracha, luvas de látex ou nitrílicas e
avental impermeável.
4.4.1.11) AG. QUÍM. - LIM. TOLERÂNCIA (Anexo 11)
Segundo este anexo, todos os valores fixados no quadro nº 1 (tabela de limites de
tolerância), são válidos para absorção apenas por via respiratória. Na coluna absorção
também pela pele estão assinalados os agentes químicos que podem ser absorvidos por via
cutânea, e portanto exigindo na sua manipulação, o uso de luvas adequadas, além do EPI
necessário à proteção de outras partes do corpo.
Os ambientes de trabalho inspecionados bem como as atividades realizadas não causaram
preocupação neste particular.
4.4.1.12) POEIRAS MINERAIS (Anexo 12)Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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Constatamos a existência de atividades com jato de areia. Os funcionários utilizam os
EPIs necessários, fornecidos pela empresa e também receberam treinamento para uso
correto destes EPIs.
4.4.1.13) AGENTES QUÍMICOS (Anexo 13)
O contato com óleos minerais é considerado como atividade insalubre, pois estes produtos,
além de serem responsáveis por freqüentes dermatoses profissionais, também possuem a
potencialidade de ocasionar câncer cutâneo em número significativo de pessoas expostas.
As atividades de lubrificação e manutenção de máquinas são realizadas por funcionários
da empresa. Estes funcionários manipulam de forma intermitente ou eventual óleos
minerais e graxas quando no desenvolvimento de suas atividades, os quais possuem
hidrocarbonetos em sua formulação. Logo, a exposição a estes agentes são consideradas
insalubres em grau máximo.
Por outro lado, a empresa forneceu e treinou os funcionários que mantém contato cutâneo
com tais produtos o creme protetor para as mãos, bem como luvas adequadas. Diante do
exposto, somos de parecer que as atividades não são consideradas insalubres.
Junto ao setor de moagem de farinha de carne e ossos, existe o produto chamado SAL ZAP
(produto a base de ácidos e solventes orgânicos), que é manuseado por um funcionário da
manutenção. Este funcionário utiliza luvas nitrílicas, avental, óculos de proteção e
respirador facial com filtro para vapores orgânicos e gases ácidos.
Produtos Químicos utilizados no laboratório:
- Hexano
- Ácido acético
- Ácido sulfúrico
- Ácido clorídrico
- Álcool etílico
- Éter etílico
- Acetona
- Amido
- Iodeto de potássio
- Dicromato de potássioEngº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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- Calcon
- Metavanodato de amônio
- Hidróxido de potássio
- EDTA sal dissódico
- Cloreto de amônio
- Sulfato de sódio anidro
- Molibdato de potássio
- Fenolftaleina
Os funcionários que realizam a limpeza da fábrica e banheiros também utilizam luvas
nitrílicas.
Orientação:
Toda vez que o trabalhador entrar em contato com produtos químicos, deverá adotar
medidas de proteção individual, tais como o uso de luvas adequadas, respiradores ou
cremes protetores capazes de neutralizar o agente insalubre. O equipamento de proteção
individual deve possuir Certificado de Aprovação e o seu uso deverá ser obrigatório.
4.4.1.14) AGENTES BIOLÓGICOS (Anexo 14)
Constatamos que a empresa possui funcionários que efetuam a limpeza dos banheiros.
Estes funcionários recebem EPI’s e foram treinados sobre a utilização. Os EPI’s são luvas
nitrílicas e botas de borracha. O uso correto de tais EPI’s elide a ação de tal agente.
4.4.2) ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS (NR-16)
Nos termos da legislação vigente, quatro são as hipóteses de enquadramento das
atividades dos trabalhadores em geral:
• Anexo 1 da NR-16: Atividades e operações perigosas com explosivos.
• Anexo 2 da NR-16: Atividades e operações perigosas com inflamáveis.
• Decreto 93412/86: Trabalhos no setor de energia elétrica.
• Portaria 3393/87: Trabalhos com radiações ionizantes ou substância
radioativas.
4.4.2.1) EXPLOSIVOS (Anexo 1)
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Não constatamos a existência deste agente nos diversos setores de trabalho.
4.4.2.2) INFLAMÁVEIS (Anexo 2)
Recomendamos atender as orientações citadas no item 4.2 (NR-16) deste programa.
4.4.2.3) RADIAÇÕES IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS (Portaria
3393/87)
Não constatamos a existência deste agente.
4.4.2.4) TRABALHOS NO SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA
A empresa não possui nenhum funcionário que trabalhe habitualmente em atividades de
construção, operação e manutenção de redes e linhas aéreas de alta e baixa tensões
integrantes de sistemas elétricos de potência.
4.4.3) RISCOS ERGONÔMICOS (NR-17)
Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
Esta norma salienta que em todos os locais de trabalho, deve haver iluminação adequada,
natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à atividade.
Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são aqueles
estabelecidos na Norma Brasileira 5413 registrada no INMETRO.
Análise do Iluminamento:
Objetivos:
Adequar a luminosidade a cada tipo de atividade, proporcionando as melhores condições
de trabalho, evitando a fadiga ocular , maior segurança e eficiência.
Instrumental Utilizado:
Na avaliação dos níveis de iluminamento foi utilizado o Luxímetro LD 500 da ICEL,
dotado de fotocélula independente do corpo do aparelho, e nível de precisão de 5%, junto
aos campos de trabalho. Quando estes campos não estavam perfeitamente definidos, as
medições se realizaram a 75 cm do piso.
Define-se “campo de trabalho” campo sendo, toda a região do espaço onde, para
qualquer superfície nela situada, sejam exigidas condições de iluminamento, apropriadas
ao trabalho a ser realizado.Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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Os níveis medidos encontram-se no ANEXO 3 deste programa.
Orientações para melhorias no iluminamento:
Devem ser efetuadas manutenções periódicas das instalações, incluindo-se:
- A substituição de lâmpadas queimadas ou deficientes.
- A limpeza das lâmpadas com o intiuto de aumentar a iluminação.
Nos locais em que o nível de iluminamento não atingir o mínimo, as luminárias deverão
ser abaixadas e/ou aumentadas conforme o caso.
O nível de iluminamento correto é importante, porque além de proporcionar ambiente
claro e agradável, pode interferir na produtividade, reduzindo prováveis erros e defeitos
de fabricação, além de evitar situações propícias à ocorrência de acidentes.
Os principais sintomas de fadiga visual são: lacrimejamento, sensação de peso e ardor nos
olhos, piscar frequente, desconforto, visão nebulosa, dores de cabeça, tonturas e
irritabilidade.
5) MEDIDAS DE CONTROLE
Após levantarmos todos os possíveis agentes que podem prejudicar a saúde dos
trabalhadores e estudá-los de forma científica, podemos adotar, quando possível, medidas
de proteção e controle coletivas e/ou individuais, conforme a forma de atuação,
concentração, meio de propagação, etc.
Para eliminação ou neutralização dos agentes acima descritos são fornecidas idéias sobre
medidas de controle de caráter geral que poderão ser estudadas pela empresa, verificando
sua aplicabilidade.
5.1) RUÍDO
-Manutenção das máquinas e equipamentos, com ajustes de folgas, lubrificações, etc.;
-Limitação do tempo de exposição;
-Adotar medidas de proteção individual (protetores auriculares tipo plug ou tipo conchas
acústicas) nos locais onde não são possíveis as medidas de proteção coletiva. A empresa
forneceu, treinou, tornou obrigatório e fiscaliza a utilização por parte dos funcionários
que ali trabalham dos protetores auriculares, todos com Certificado de Aprovação do Mtb.Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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5.2) UMIDADE
Os funcionários que trabalham nos setores de lavagem de caminhões e
descarregamento de sebo utilizam botas de borracha, avental e luvas. Os EPIs
recomendados são: botas de borracha, aventais e luvas.
5.3) AGENTES QUÍMICOS
O fornecimento, treinamento e fiscalização de creme protetor para a pele, luvas nitrílicas,
óculos de proteção, respiradores, botas de borracha e botinas adequadas para cada caso,
eliminam a ação de tais agentes.
5.4) AGENTES BIOLÓGICOS
A empresa fornece luvas e botas de borracha para os funcionários que mantém contatos
com tais agentes. Os funcionários também receberam um treinamento sobre o uso de tais
EPI’s.
5.5) EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:
1) Laboratoristas
- uniforme;
- luvas nitrílicas;
- protetor auricular;
- calçado de segurança;
- óculos de segurança;
- capacete.
2) Técnico de Segurança do Trabalho
- uniforme;
- luvas nitrílicas;
- protetor auricular;
- calçado de segurança;Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
Rua: Borges de Medeiros, 267, sala 201 - Lajeado / RS - CEP: 95900-000Fone/Fax: (0XX) 51 3748-1269 - e-mail – [email protected]
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- capacete;
- óculos de proteção;
- creme de proteção.
3) Motorista
- calçado de segurança;
- luvas nitrílicas;
- luvas de raspa de couro;
- uniforme.
4) Secretário de motorista
- bota de borracha;
- calçado de segurança;
- luvas nitrílicas;
- luvas de raspa de couro;
- uniforme.
Para um controle e fiscalização eficaz, deve a empresa registrar o recebimento por parte
dos funcionários de todos os EPI’s fornecidos, bem como renovar os mesmos quando
necessário, mediante registro e assinatura dos funcionários nas fichas de registro de
EPI’s. Esta deve ser individual, ou seja, cada funcionário de deve ter sua ficha de registro
de EPI’s. É obrigação da empresa fornecer, treinar, tornar obrigatório e fiscalizar o uso
correto dos EPI’s.
6) PLANEJAMENTO E CRONOGRAMA DE MEDIDAS
DE CONTROLE A SEREM ADOTADAS PELA EMPRESA
Baseado nos dados levantados acima, bem como a adoção já feita pela empresa em
questão de algumas medidas de controle individuais, procuraremos estipular um
cronograma de ação e a elaboração de programas que visem a conscientização e
treinamento de todos os funcionários quanto às condições do seu ambiente de trabalho, Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
Rua: Borges de Medeiros, 267, sala 201 - Lajeado / RS - CEP: 95900-000Fone/Fax: (0XX) 51 3748-1269 - e-mail – [email protected]
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assim como, prevenir possíveis acidentes, perdas auditivas, doenças profissionais ou
qualquer outro inconveniente que possa vir a aparecer em decorrência do ambiente ou
condições de trabalho dos mesmos.
6.1) RUÍDO
6.2) PRODUTOS QUÍMICOS
6.3) UMIDADE
6.4) AGENTES BIOLÓGICOS (Anexo 14)
6.5) ILUMINAÇÃO
6.6) SERVIÇOS TERCEIRIZADOS
6.7) TREINAMENTO
6.8) AMBIENTES CONFINADOS
6.9) OUTRAS RECOMENDAÇÕES
Nº RECOMENDAÇÕES PRAZO RESPONSÁVEL CONCLUSÃO
01 FAZER RECICLAGEM DE
TREINAMENTO
PARA TODOS OS FUNCIOÁRIOS
SOBRE UTILIZAÇÃO DE EPIS.
OUT/02 TÉCNICO.
TRABALHO)
02 ARRUMAR CANO DE SAÍDA DE
FUMAÇA DA CASA DE GERADORES.
SET/02 MANUTENÇÃO
03 FAZER OBRIGATÓRIO O USO DO
CINTO DE SEGURANÇA PARA TODO O
TRABALHO REALIZADO ACIMA DE
JUL/02 DIREÇÃO
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2METROS DE ALTURA.04 ISOLAR COM SINALIZAÇÃO TODA E
QUALQUER ÁREA DE REFORMAS OU
QUE APRESENTE RISCO DE ACIDENTE
DE TRABALHO.
JUL/02 FERNANDO
(TEC. SEG. DO
TRAB).
05 PROIBIR QUE TODO E QUALQUER
MATERIAL FIQUE JOGADO PELO
CHÃO PROVOCANDO ACIDENTE DE
TRABALHO PRINCIPALMENTE
FIOS DE ENERGIA ELÉTRICA.
JUL/02 DIREÇÃO
06 INSTALAR PLACAS DE SINALIZAÇÃO
DENTRO DE TODA A EMPRESA NOS
SEUS RESPECTIVOS SETORES, COMO:
“PENSE, A SEGURANÇA DEPENDE DE
NÓS.”.......ETC.
AGOS/02 DIREÇÃO
07 INSTALAR PROTEÇÃO CONTRA
QUEDA AO REDOR DA CALDEIRA
H.BREMER E TODO E QUALQUER
LUGAR QUE APRESENTE O
MESMO RISCO.
AGOST/02 MANUTENÇÃO
08 COLOCAR PROTEÇÃO NO
VENTILADOR DO SETOR DE PINTURAS
E EVITAR QUE ESTE FIQUE
ATRAPALHANDO A ENTRADA NO
MESMO.
JULH/02 MANUTENÇÃO
E DIREÇÃO
09 COLOCAR GUARDA - CORPO LATERAL
NAS PRENSAS – PARTE SUPERIOR.
OUT/02 MANUTENÇÃO
10 TORNAR OBRIGATORIO USO DE
EPIS INCLUSIVE PARA FUNCIONARIOS
TERCERIZADOS EM TODOS OS
SETORES QUE SEJAM NECESSÁRIOS.
JUL/02 DIREÇÃO
7) ANTECIPAÇÃO DE RISCOS
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Este PPRA foi elaborado baseado nas informações fornecidas pelos representantes da
empresa e está baseado nas atividades exercidas atualmente na empresa. Conforme
informado, a empresa não tem previsão de alterar setores e ou atividades.
Se a empresa (ou funcionário da empresa ou contratado) realizar qualquer atividade
que não está citada neste PPRA, deverá consultar antecipadamente um profissional
da área de segurança do trabalho para executar a avaliação prévia da atividade,
definindo procedimentos de segurança, com o objetivo de evitar acidentes do trabalho
e ou doenças profissionais.
8)DIVULGAÇÃO DOS DADOS E ADEQUAÇÃO DO PPRA
Este PPRA deverá ser discutido em conjunto com a CIPA.
Por outro lado, este plano é elástico e, provavelmente receberá várias modificações e
implantação de medidas complementares, eis que as atividades são bastantes
diversificadas e dinâmicas.
9)BIBLIOGRAFIA
- Manual de Legislação Atlas - Segurança e Medicina do Trabalho, Editora Atlas, 38º
Edição
- Revista Proteção
- Revista Cipa
A empresa AVIPAL S/A tem como Gerentes os Srs. Leandro e Cledir que serão os
responsáveis pela execução das medidas propostas, assim como pela efetiva implantação e
execução do programa, como também pela sua eficácia. Além dos gerentes, a implantação
do programa será de responsabilidade dos supervisores, chefe de setores e do Técnico de
Segurança.
__________________________ __________________________
Gerente GerenteEngº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
Rua: Borges de Medeiros, 267, sala 201 - Lajeado / RS - CEP: 95900-000Fone/Fax: (0XX) 51 3748-1269 - e-mail – [email protected]
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__________________________
Técnico em Segurança do Trabalho
Porto Alegre, de agosto de 2006.
ANEXO 1 – AVALIAÇÃO DE RUÍDO
Empresa:
Endereço: Rua
Município: Porto Alegre – RS
Data: 02/07/2006
Instrumental Utilizado
Para verificação dos níveis de ruído foi utilizado um dosímetro/decibelímetro de marca
Quest, modelo Q - 300 devidamente calibrado.
As leituras foram feitas no circuito de ponderação “A”, usando o circuito de resposta
lenta (SLOW), e próximo ao ouvido dos trabalhadores.
Nº SETOR NÍVEL MEDIDO dB(A)ADMINISTRATIVO
01 SALA DOS DIRETORES 6802 SALA DO ALMOX. 6403 BANHEIRO DIRETORIA 7304 MESA TELEFONISTA 6705 MESA CLARICE 6406 SALA CONTABILIDADE 5807 SALA BALANÇÃ 65 a 8008 SALA CAFÉ 6509 SALA LABORATÓRIO 6010 CORREDOR 64
BANHEIROS11 FEMININO 6512 MASCULINO 65
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ALMOXARIFADO13 SALA ROGERIO 7714 SALA ALMOXARIFADO 7415 DEPOSITO ALMOX. 2 76
OFICINAS16 OFICINA SOLDA 7117 FURADEIRA BANCADA 8118 OFICINA MANUTENÇÃO 8519 POLICORTE 9520 TORNO 8521 ESMIRILHADEIRA 99
CALDEIRA ALTERMA 22 PARTE FRONTAL 80 a 8623 PARTE LATERAL 80 a 8624 PARTE INFERIOR 86
FARINHA OSSO25 SALA FAR. OSSO 81
Conforme informado, os trabalhadores ficam expostos a estes níveis de ruído de forma
eventual, intermitente ou permanente durante toda a jornada de trabalho.
Logo, nos locais onde o nível de ruído for superior a 85 dB e a exposição superior ao
quadro do anexo 01 desta NR, serão consideradas as atividades como insalubres em grau
médio. A empresa fornece protetores auriculares adequados para seus funcionários com o
devido C.A. expedido pelo Mtb. A empresa fiscaliza e tornou obrigatório o uso de
protetores auriculares tipo plug (intra-auriculares) ou protetores auriculares do tipo
concha, a fim de atenuar (minimizar) a ação de tal agente. Diante do exposto, somos de
parecer que as atividades não são insalubres.
_________________________
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA/RS
ANEXO 2 – AVALIAÇÃO DE CALOR
Empresa:
Endereço: Rua
Município: Porto Alegre – RS
Data: 06/07/2006
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Instrumental Utilizado
Para avaliação do calor foi utilizado o termômetro Instrutherm.
A exposição ao calor deve ser avaliada através do “Índice de Bulbo Úmido - Termômetro
de globo” (IBUTG) definido pelas equações que seguem;
Ambientes internos ou externos sem carga solar;
IBUTG= 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar;
IBUTG= 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
onde:
tbn= temperatura de búlbo úmido natural;
tg= temperatura de globo;
Tbs= temperatura de bulbo seco
Foi realizado medição no setor de caldeira no dia 06/07/06, no seguinte horário: 9:10
às 9:40 e os resultados obtidos foram:
- Caldeiras
Regime de Trabalho: 15 minutos trabalho e 45 minutos descanso
Classificação da atividade: TRABALHO MODERADO – Em movimento, trabalho
moderado de levantar ou empurrar.
Neste caso os limites de Tolerância são dados segundo o quadro nº 1 deste anexo,
onde:
IBUTG=0,7x21,3+0,3x32,4=24,63
Valor do IBUTG máximo conforme NR-15, Anexo 3, quadro nº 1 = 26,8 à 28,0
Conclusão: Esta atividade é considerada salubre quanto ao aspecto do calor, pois não
ultrapassou o limite de tolerância.
_________________________
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CREA/RS
ANEXO 3 – AVALIAÇÃO ILUMINAMENTO
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Empresa:
Endereço: Rua
Município: Porto Alegre – RS
Data: 02/07/2006
Instrumental Utilizado
Na avaliação dos níveis de iluminamento foi utilizado o Luxímetro LD 500 da ICEL,
dotado de fotocélula independente do corpo do aparelho, e nível de precisão de 5%, junto
aos campos de trabalho. Quando estes campos não estavam perfeitamente definidos, as
medições se realizaram a 75 cm do piso.
Define-se “campo de trabalho” campo sendo, toda a região do espaço onde, para
qualquer superfície nela situada, sejam exigidas condições de iluminamento, apropriadas
ao trabalho a ser realizado.
Níveis Medidos em Lux:
Nº SETOR NÍVEL NIVEL
MÍNIMO
EXIGIDOADMINISTRATIVO
SALA DIRETORES01 MESA VALDIR FEDERHEN 424 50002 MESA VALDIR ZART 656 50003 SALA ALMOXARIFADO 202 15004 BANHEIRO DIREÇÃO 137 150
SALA RECEPÇÃO05 MESA TELEFONISTA 230 50006 MESA CLARICE 726 500
SALA CONTABILIDADE07 MESA CONTABILIDADE 147 50008 MICRO CONTABILIDADE 157 500
SALA BALANÇA09 MESA DANIEL 510 50010 MESA ELIARA 179 50011 MESA FRANCISCO 232 50012 MESA JUNIOR 124 500
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13 SALA CAFÉ 380 50014 SALA LABORATORIO 635 50015 CORREDOR 65 150
BANHEIROS16 FEMININO 145 15017 MASCULINO 82 150
ALMOXARIFADO18 SALA/MESA ROGERIO 118 150
Orientações para melhorias no iluminamento:
Devem ser efetuadas manutenções periódicas das instalações, incluindo-se:
- A substituição de lâmpadas queimadas ou deficientes.
- A limpeza das lâmpadas com o intuito de aumentar a iluminação.
Nos locais em que o nível de iluminamento não atingir o mínimo, as luminárias deverão
ser abaixadas e/ou aumentadas conforme o caso.
O nível de iluminamento correto é importante, porque além de proporcionar ambiente
claro e agradável, pode interferir na produtividade, reduzindo prováveis erros e defeitos
de fabricação, além de evitar situações propícias à ocorrência de acidentes.
Os principais sintomas de fadiga visual são: lacrimejamento, sensação de peso e ardor nos
olhos, piscar freqüente, desconforto, visão nebulosa, dores de cabeça, tonturas e
irritabilidade.
_________________________
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ANEXO 02 – TABELA DE LEVANTAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS
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SETOR:
Descrição do setor:
Riscos ambientais:
Equipamentos de proteção individual:
Medições de ruído:
Medições de iluminação:
Recomendações:
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MÓDULO VI
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7. DIRBEN 8030 x PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP
7.1 MODELO DIRBEN 8030
O formulário Dirben 8030 deve ser preenchido no campo 1 com informações
administrativas do funcionário (nome da empresa, ramo de atividade, endereço, nome
do segurado, denominação da atividade profissional do segurado, setores onde
trabalhou durante a jornada, duração da jornada e período em que exerceu a
atividade.
Os campos 2 (Localização e descrição do setor onde trabalha), 3 (Atividades que
executa), 4 (Agentes Nocivos), 5 (Exposição a Agente Nocivo?), 6 (Classificação da
Exposição), 7 (Conclusão do Laudo) trazem informações técnica, normalmente,
baseadas no Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT).
A obrigação de apresentação de laudo técnico deve ser analisada levando-se em
consideração o período de trabalho e o seu respectivo enquadramento:
PERÍODO DE TRABALHO ENQUADRAMENTO
Até 28/04/95 Anexos I e II do Decreto 83.080/79Anexo ao Decreto 53.831/64Lei 7.850/79 (telefonista)Sem apresentação de laudo técnico, exceto para o ruído.
De 29/04/95 a 05/03/97 Anexo I do Decreto 83.080/79, Código 1.0.0 do Anexo ao Decreto 53.831/64. Com apresentação de laudo técnico.
A partir de 06/03/97 Anexo IV do Decreto 2.172/97, substituído pelo Decreto 3.048/99. Com apresentação de laudo técnico.
O fornecimento do formulário para os funcionários, normalmente é realizado
mediante a solicitação do próprio funcionário para encaminhamento do processo de
aposentadoria.
O modelo do formulário DIRBEN 8030 pode ser visualizado a seguir: ANEXO 01.
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7.2. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO
• Perfil Profissiográfico :
Documento próprio das empresas, que deve conter o registro de todas as
informações de forma clara e precisa, sobre as atividades do trabalhador no
desempenho de funções exercidas em condições especiais.
Base legal: Art. 190 da IN 57 de 10.10.2001.
• Modelo de Perfil Profissiográfico:
Até que seja definido modelo próprio, o formulário DIRBEN-8030 poderá ser
utilizado como perfil profissiográfico.
Base legal: § 1º do inciso V do Art. 180 da IN 57 (10.10.2001)
A IN INSS/DC Nº 78 de 05.12.2003 instituiu o modelo de PPP = Perfil
Profissiográfico Previdenciário de uso obrigatório a partir de 01.01.2004.
Conforme In 99 de 05 de dezembro de 2003:
Art. 148. A partir de 1º de janeiro de 2004, a empresa ou equiparada à empresa
deverá elaborar PPP, conforme Anexo XV, de forma individualizada para seus
empregados, trabalhadores avulsos e cooperados, que laborem expostos a agentes
nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde
ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria
especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício, seja
pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se
caracterizar a permanência.
GFIP
• Incorreções / Inadequações:
Falta de recolhimento quando ele é devido:
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Risco de autuação e multa pelas alíquotas de 6, 9 ou 12% sobre o total das
remunerações para todos os empregados e avulsos da folha de pagamento e não
apenas para os expostos.
Base legal: § 3º do Art. 58 – Lei 8.213/91.
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EVOLUÇÃO
Tendo como origem o perfil profissiográfico objeto do § 6º do Art. 68 do Dec.
3048, de 06/05/99, o PPP uma vez instituído e com modelo definido pela IN INSS/DC n°
78 de 16.07.2002, introduz informações do PCMSO e do PPRA num único documento,
permitindo análises médico-periciais e pelos AFPS das condições ambientais da empresa
bem como a exposição dos trabalhadores aos agentes nocivos.
CONCEITO
“Documento histórico-laboral do trabalhador, segundo modelo instituído pelo
INSS, que, entre outras informações, deve conter registros ambientais, resultados de
monitoração biológica e dados administrativos”.
Base Legal: § 8º do Art. 68-Dec. 4032 de 26/11/01.
ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO
“A empresa deverá elaborar e manter atualizado o PPP abrangendo as atividades
desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de
trabalho, cópia autêntica deste documento, sob pena de multa no Art. 283”.
Base Legal: § 6º do Art. 68-Dec. 4032 de 26/11/01.
ABRANGÊNCIA
Deverá ser renovado anualmente na mesma época do PPRA. (Art. 188 inciso VI
§2º letra a).
Deverá ser mantido atualizado refletindo todas as alterações havidas nas funções
exercidas pelo trabalhador. (Art. 188 inciso VI § 4º )
Deverá ser exigido quando se requerer auxílio-doença (Art. 188 inciso VI § 3º letra b)
Deverá ser entregue ao trabalhador por ocasião do encerramento contratual (Art. 188
inciso VI § 3º letra a)
CODIFICAÇÃO DA GFIP
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O modelo PPP que acompanha IN INSS/DC n° 78 do INSS tem campo para
codificação da GFIP, indicando se a empresa recolhe ou não valores decorrentes da
exposição dos trabalhadores aos agentes nocivos.
IMPLICAÇÕES LEGAIS E SOCIAIS
IMPLICAÇÃO LEGAL “1” DA CODIFICAÇÃO DA GFIP
O oferecimento de informações ambientais no PPP indicando contradições entre
eventuais isenções de contribuições das alíquotas suplementares do SAT e agravos à
saúde dos trabalhadores, demonstrados por piora de exames seqüenciais, possibilitará
notificação pelos AFPS.
IMPLICAÇÃO LEGAL “2” DA CODIFICAÇÃO DA GFIP
O oferecimento no PPP de informações ambientais com progressiva piora
na saúde dos trabalhadores, demonstrados por agravamento de exames
seqüenciais, possibilitará também o aumento das ações cíveis de reparação
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ANEXO 01 – DIRBEN 8030
1. NOME DA EMPRESA
-RAMO DE ATIVIDADE QUE EXPLORA
ENDEREÇO
NOME DO SEGURADO CTPS
DENOMINAÇÃO DA ATIVIDADE PROFISSIONAL DO SEGURADO SETOR ONDE TRABALHA DURANTE A JORNADA
DURAÇÃO DA JORNADA PERÍODO EM QUE EXERCEU A ATIVIDADE
2) LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO DO SETOR ONDE TRABALHA
3) ATIVIDADES QUE EXECUTA
4) AGENTES NOCIVOS
5) NO CASO DE EXPOSIÇÃO À AGENTE NOCIVO. A EMPRESA POSSUI LAUDO ? SIM NÃO5) INFORMAR SE ATIVIDADE EXERCIDA COM EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS OCORRE DE MODO HABITUAL E
PERMANENTE, NÃO OCASIONAL NEM INTERMITENTE.
7) CONCLUSÃO DO LAUDO
Esta empresa se responsabiliza, para todos os efeitos, pela verdade da presente declaração, ciente de que qualquer informação falsa importa em responsabilidade criminal nos termos do art. 299 do Código Penal estando sujeito também à penalidade prevista no art. 133 da Lei 8.213/91, quando não mantiver laudo técnico atualizado ou quando emitir este documento em desacordo com o laudo técnico pericial.CARIMBO DA EMPRESA, N° CGC OU MATR. NO IAPAS LOCAL, DATA E ASSINATURA DO RESPONSÁVEL, COM
IDENTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO.
DIRBEN – 8030INFORMAÇÕES SOBRE ATIVIDADES EXERCIDAS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS
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ANEXO 02 – PPPANEXO XV
INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 99/03PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP
I SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS1- CNPJ do DomicílioTributário/CEI
2- Nome Empresarial 3- CNAE
4- Nome do Trabalhador 5- BR/PDH 6- NIT
7- Data do Nascimento 8- Sexo (F/M) 9- CTPS (Nº, Série e UF) 10- Data de Admissão 11- Regime
Revezamento
12 CAT REGISTRADA 12.1- Data do Registro 12.2- Número da CAT 12.1- Data do Registro 12.2- Número da CAT
13 LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO 13.1- Período 13.2- CNPJ/CEI 13.3- Setor 13.4- Cargo 13.5- Função 13.6- CBO 13.7- Cód. GFIP__/__/__a__/__/____/__/__a__/__/____/__/__a__/__/____/__/__a__/__/__14 PROFISSIOGRAFIA14.1- Período 14.2- Descrição das Atividades
__/__/__a__/__/__
__/__/__a__/__/__
__/__/__a__/__/__
__/__/__a__/__/__
II SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS 15 EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS15.1- Período 15.2- Tipo 15.3- Fator
de Risco15.4- Intens./Conc.
15.5- Técnica Utilizada
15.6- EPCEficaz (S/N)
15.7- EPIEficaz (S/N)
15.8-CA EPI
__/__/__a__/__/____/__/__a__/__/____/__/__a__/__/____/__/__a__/__/__ 16 RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS AMBIENTAIS16.1- Período 16.2- NIT 16.3- Registro Conselho de Classe 16.4- Nome do Profissional Legalmente Habilitado__/__/__a__/__/____/__/__a__/__/____/__/__a__/__/__
III SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICAEngº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
Rua: Borges de Medeiros, 267, sala 201 - Lajeado / RS - CEP: 95900-000Fone/Fax: (0XX) 51 3748-1269 - e-mail – [email protected]
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17 EXAMES MÉDICOS CLÍNICOS E COMPLEMENTARES (Quadros I e II, da NR-07)17.1- Data 17.2- Tipo 17.3- Natureza 17.4- Exame (R/S) 17.5- Indicação de Resultados
__/__/__
( ) Normal ( ) Alterado( ) Estável( ) Agravamento( ) Ocupacional( ) Não Ocupacional
__/__/__
( ) Normal ( ) Alterado( ) Estável( ) Agravamento( ) Ocupacional( ) Não Ocupacional
__/__/__
( ) Normal ( ) Alterado( ) Estável( ) Agravamento( ) Ocupacional( ) Não Ocupacional
__/__/__
( ) Normal ( ) Alterado( ) Estável( ) Agravamento( ) Ocupacional( ) Não Ocupacional
18 RESPONSÁVEL PELA MONITORAÇÃO BILÓGICA18.1- Período 18.2- NIT 18.3- Registro Conselho de Classe 18.4- Nome do Profissional Legalmente Habilitado__/__/__a__/__/____/__/__a__/__/____/__/__a__/__/__
IV RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕESDeclaramos, para todos os fins de direito, que as informações prestadas neste documento são verídicas e foram transcritas fielmente dos registros administrativos, das demonstrações ambientais e dos programas médicos de responsabilidade da empresa. É de nosso conhecimento que a prestação de informações falsas neste documento constitui crime de falsificação de documento público, nos termos do art. 297 do Código Penal e, também, que tais informações são de caráter privativo do trabalhador, constituindo crime, nos termos da Lei nº 9.029/95, práticas discriminatórias decorrentes de sua exigibilidade por outrem, bem como de sua divulgação para terceiros, ressalvado quando exigida pelos órgãos públicos competentes.19- Data Emissão PPP 20 REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA
__/__/__
20.1- NIT 20.2- Nome
(Carimbo) ________________________________
(Assinatura)
OBSERVAÇÕESA seção III, campo 17 “SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA” não serão preenchidos conforme Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1.715 de 08/01/2004 – DOU 12/01/2004.
Entregue para:_________________________________
Data: ___/___/___
Assinatura: ___________________________________
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ANEXO 03 – INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
SEÇÃO I SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOSCAMPO DESCRIÇÃO INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO
1 CNPJ do Domicílio Tributário/CEI CNPJ relativo ao estabelecimento escolhido como domicílio tributário, nos termos do art. 127 do CTN, no formato XXXXXXXX/XXXX-XX; ou Matrícula no Cadastro Específico do INSS (Matrícula CEI) relativa à obra realizada por Contribuinte Individual ou ao estabelecimento escolhido como domicílio tributário que não possua CNPJ, no formato XX.XXX.XXXXX/XX, ambos compostos por caracteres numéricos.
2 Nome Empresarial Até 40 (quarenta) caracteres alfanuméricos.3 CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas da
empresa, completo, com 7 (sete) caracteres numéricos, no formato XXXXXX-X, instituído pelo IBGE através da Resolução CONCLA nº 07, de 16/12/2002. A tabela de códigos CNAE-Fiscal pode ser consultada na Internet, no site www.cnae.ibge.gov.br.
4 Nome do Trabalhador Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos.5 BR/PDH BR – Beneficiário Reabilitado; PDH – Portador de
Deficiência Habilitado; NA – Não Aplicável. Preencher com base no art. 93, da Lei nº 8.213, de 1991, que estabelece a obrigatoriedade do preenchimento dos cargos de empresas com 100 (cem) ou mais empregados com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:I - até 200 empregados...................................................2%;II - de 201 a 500.............................................................3%;III - de 501 a 000...........................................................4%;IV - de 1.001 em diante. ...............................................5%.
6 NIT Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X. O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de Contribuinte Individual (CI), pode ser utilizado o número de inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência Social.
7 Data de Nascimento No formato DD/MM/AAAA.8 Sexo (F/M) F – Feminino; M – Masculino.9 CTPS (Nº, Série e UF) Número, com 7 (sete) caracteres numéricos, Série, com 5
(cinco) caracteres numéricos e UF, com 2 (dois) caracteres alfabéticos, da Carteira de Trabalho e Previdência Social.
10 Data de Admissão No formato DD/MM/AAAA.11 Regime de Revezamento Regime de Revezamento de trabalho, para trabalhos em
turnos ou escala, especificando tempo trabalhado e tempo de descanso, com até 15 (quinze) caracteres alfanuméricos. Exemplo: 24 x 72 horas; 14 x 21 dias; 2 x 1 meses. Se inexistente, preencher com NA – Não Aplicável.
12 CAT REGISTRADA Informações sobre as Comunicações de Acidente do Trabalho registradas pela empresa na Previdência Social, nos termos do art. 22 da Lei nº 8.213, de 1991, do art. 169
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da CLT, do art. 336 do RPS, aprovado pelo Dec. nº 3.048, de 1999, do item 7.4.8, alínea “a” da NR-07 do MTE e dos itens 4.3.1 e 6.1.2 do Anexo 13-A da NR-15 do MTE, disciplinado pela Portaria MPAS nº 5.051, de 1999, que aprova o Manual de Instruções para Preenchimento da CAT.
12.1 Data do Registro No formato DD/MM/AAAA.12.2 Número da CAT Com 13 (treze) caracteres numéricos, com formato
XXXXXXXXXX-X/XX. Os dois últimos caracteres correspondem a um número seqüencial relativo ao mesmo acidente, identificado por NIT, CNPJ e data do acidente.
13 LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO Informações sobre o histórico de lotação e atribuições do trabalhador, por período. A alteração de qualquer um dos campos - 13.2 a 13.7 - implica, obrigatoriamente, a criação de nova linha, com discriminação do período, repetindo as informações que não foram alteradas.
13.1 Período Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá ser preenchida.
13.2 CNPJ/CEI Local onde efetivamente o trabalhador exerce suas atividades. Deverá ser informado o CNPJ do estabelecimento de lotação do trabalhador ou da empresa tomadora de serviços, no formato XXXXXXXX/XXXX-XX; ou Matrícula CEI da obra ou do estabelecimento que não possua CNPJ, no formato XX.XXX.XXXXX/XX, ambos compostos por caracteres numéricos.
13.3 Setor Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o trabalhador exerce suas atividades laborais, com até 15 (quinze) caracteres alfanuméricos.
13.4 Cargo Cargo do trabalhador, constante na CTPS, se empregado ou trabalhador avulso, ou constante no Recibo de Produção e Livro de Matrícula, se cooperado, com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos.
13.5 Função Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o trabalhador tenha atribuição de comando, chefia, coordenação, supervisão ou gerência. Quando inexistente a função, preencher com NA – Não Aplicável, com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos.
13.6 CBO Classificação Brasileira de Ocupação vigente à época, com 6 (seis) caracteres numéricos:
1- No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a CBO completa com 5 (cinco) caracteres, completando com “0” (zero) a primeira posição;
2- No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a CBO completa com 6 (seis) caracteres.
Alternativamente, pode ser utilizada a CBO, com 5 (cinco) caracteres numéricos, conforme Manual da GFIP para usuários do SEFIP, publicado por Instrução Normativa da Diretoria Colegiada do INSS:
1- No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a CBO completa com 5 (cinco) caracteres;
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2- No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a família do CBO com 4 (quatro) caracteres, completando com “0” (zero) a primeira posição.
A tabela de CBO pode ser consultada na Internet, no site www.mtecbo.gov.br.OBS: Após a alteração da GFIP, somente será aceita a CBO completa, com 6 (seis) caracteres numéricos, conforme a nova tabela CBO relativa a 2002.
13.7 Código Ocorrência da GFIP Código Ocorrência da GFIP para o trabalhador, com 2 (dois) caracteres numéricos, conforme Manual da GFIP para usuários do SEFIP, publicado por Instrução Normativa da Diretoria Colegiada do INSS.
14 PROFISSIOGRAFIA Informações sobre a profissiografia do trabalhador, por período. A alteração do campo 14.2 implica, obrigatoriamente, a criação de nova linha, com discriminação do período.
14.1 Período Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá ser preenchida.
14.2 Descrição das Atividades Descrição das atividades, físicas ou mentais, realizadas pelo trabalhador, por força do poder de comando a que se submete, com até 400 (quatrocentos) caracteres alfanuméricos. As atividades deverão ser descritas com exatidão, e de forma sucinta, com a utilização de verbos no infinitivo impessoal.
SEÇÃO II SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS15 EXPOSIÇÃO A FATORES DE
RISCOSInformações sobre a exposição do trabalhador a fatores de riscos ambientais, por período, ainda que estejam neutralizados, atenuados ou exista proteção eficaz. Facultativamente, também poderão ser indicados os fatores de riscos ergonômicos e mecânicos. A alteração de qualquer um dos campos - 15.2 a 15.8 - implica, obrigatoriamente, a criação de nova linha, com discriminação do período, repetindo as informações que não foram alteradas.OBS.: Após a implantação da migração dos dados do PPP em meio magnético pela Previdência Social, as informações relativas aos fatores de riscos ergonômicos e mecânicos passarão a ser obrigatórias.
15.1 Período Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá ser preenchida.
15.2 Tipo F – Físico; Q – Químico; B – Biológico; E – Ergonômico/Psicossocial, M – Mecânico/de Acidente, conforme classificação adotada pelo Ministério da Saúde, em “Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde”, de 2001.A indicação do Tipo “E” e “M” é facultativa. O que determina a associação de agentes é a superposição de períodos com fatores de risco diferentes.
15.3 Fator de Risco Descrição do fator de risco, com até 40 (quarenta) caracteres alfanuméricos. Em se tratando do Tipo “Q”, deverá ser informado o nome da substância ativa, não
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sendo aceitas citações de nomes comerciais.15.4 Intensidade / Concentração Intensidade ou Concentração, dependendo do tipo de
agente, com até 15 (quinze) caracteres alfanuméricos. Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher com NA – Não Aplicável.
15.5 Técnica Utilizada Técnica utilizada para apuração do item 15.4, com até 40 (quarenta) caracteres alfanuméricos. Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher com NA – Não Aplicável.
15.6 EPC Eficaz (S/N) S – Sim; N – Não, considerando se houve ou não a eliminação ou a neutralização, com base no informado nos itens 15.2 a 15.5, assegurada as condições de funcionamento do EPC ao longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante e respectivo plano de manutenção.
15.7 EPI Eficaz (S/N) S – Sim; N – Não, considerando se houve ou não a atenuação, com base no informado nos itens 15.2 a 15.5, observado o disposto na NR-06 do MTE, assegurada a observância:
1- da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE (medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do EPC, ou ainda em caráter complementar ou emergencial);
2- das condições de funcionamento do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante ajustada às condições de campo;
3- do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;
4- da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, devendo esta ser comprovada mediante recibo; e
5- dos meios de higienização.15.8 C.A. EPI Número do Certificado de Aprovação do MTE para o
Equipamento de Proteção Individual referido no campo 15.7, com 5 (cinco) caracteres numéricos. Caso não seja utilizado EPI, preencher com NA – Não Aplicável.
16 RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS AMBIENTAIS
Informações sobre os responsáveis pelos registros ambientais, por período.
16.1 Período Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo sem alteração do responsável, a data de fim do último período não deverá ser preenchida.
16.2 NIT Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X. O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de Contribuinte Individual (CI), pode ser utilizado o número de inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência Social.
16.3 Registro Conselho de Classe Número do registro profissional no Conselho de Classe,
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com 9 (nove) caracteres alfanuméricos, no formato XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX. A parte “-X” corresponde à D – Definitivo ou P – Provisório. A parte “/XX” deve ser preenchida com a UF, com 2 (dois) caracteres alfabéticos. A parte numérica deverá ser completada com zeros à esquerda.
16.4 Nome do Profissional Legalmente Habilitado
Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos.
SEÇÃO III SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA17 EXAMES MÉDICOS CLÍNICOS E
COMPLEMENTARESInformações sobre os exames médicos obrigatórios, clínicos e complementares, realizados para o trabalhador, constantes nos Quadros I e II, da NR-07 do MTE.
17.1 Data No formato DD/MM/AAAA.17.2 Tipo A – Admissional; P – Periódico; R – Retorno ao Trabalho;
M – Mudança de Função; D – Demissional.17.3 Natureza Natureza do exame realizado, com até 50 (cinqüenta)
caracteres alfanuméricos. No caso dos exames relacionados no Quadro I da NR-07, do MTE, deverá ser especificada a análise realizada, além do material biológico coletado.
17.4 Exame (R/S) R – Referencial; S – Seqüencial.17.5 Indicação de Resultados Preencher Normal ou Alterado. Só deve ser preenchido
Estável ou Agravamento no caso de Alterado em exame Seqüencial. Só deve ser preenchido Ocupacional ou Não Ocupacional no caso de Agravamento. OBS: No caso de Natureza do Exame “Audiometria”, a alteração unilateral poderá ser classificada como ocupacional, apesar de a maioria das alterações ocupacionais serem constatadas bilateralmente.
18 RESPONSÁVEL PELA MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
Informações sobre os responsáveis pela monitoração biológica, por período.
18.1 Período Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo sem alteração do responsável, a data de fim do último período não deverá ser preenchida.
18.2 NIT Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X. O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de Contribuinte Individual (CI), pode ser utilizado o número de inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência Social.
18.3 Registro Conselho de Classe Número do registro profissional no Conselho de Classe, com 9 (nove) caracteres alfanuméricos, no formato XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX.A parte “-X” corresponde à D – Definitivo ou P – Provisório A parte “/XX” deve ser preenchida com a UF, com 2 (dois) caracteres alfabéticos.A parte numérica deverá ser completada com zeros à esquerda.
18.4 Nome do Profissional Legalmente Habilitado
Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos.
SEÇÃO IV RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES19 Data de Emissão do PPP Data em que o PPP é impresso e assinado pelos
responsáveis, no formato DD/MM/AAAA.
Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-DRua: Borges de Medeiros, 267, sala 201 - Lajeado / RS - CEP: 95900-000Fone/Fax: (0XX) 51 3748-1269 - e-mail – [email protected]
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20 REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA
Informações sobre o Representante Legal da empresa, com poderes específicos outorgados por procuração.
20.1 NIT Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de contribuinte individual (CI), pode ser utilizado o número de inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência Social.
20.2 Nome Até 40 caracteres alfabéticos.Carimbo e Assinatura Carimbo da Empresa e Assinatura do Representante Legal.
OBSERVAÇÕESDevem ser incluídas neste campo, informações necessárias à análise do PPP, bem como facilitadoras do requerimento do benefício, como por exemplo, esclarecimento sobre alteração de razão social da empresa, no caso de sucessora ou indicador de empresa pertencente a grupo econômico.OBS: É facultada a inclusão de informações complementares ou adicionais ao PPP.
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MÓDULO VII
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8. NR-5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
DO OBJETIVO
5.1 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador.
DA CONSTITUIÇÃO
5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as
empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta
e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras
instituições que admitam trabalhadores como empregados.
5.3 As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos
e às entidades que lhes tomem serviços, observadas as disposições estabelecidas em
Normas Regulamentadoras de setores econômicos específicos.
5.4 A empresa que possuir em um mesmo município dois ou mais estabelecimentos, deverá
garantir a integração das CIPA e dos designados, conforme o caso, com o objetivo de
harmonizar as políticas de segurança e saúde no trabalho.
5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através de
membros de CIPA ou designados, mecanismos de integração com objetivo de promover o
desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do ambiente e
instalações de uso coletivo, podendo contar com a participação da administração do
mesmo.
DA ORGANIZAÇÃO
5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo
com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações
disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos.
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5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados.
5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio
secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os
empregados interessados.
5.6.3 O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem
decrescente de votos recebidos, observará o dimensionamento previsto no Quadro I desta
NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos de setores econômicos
específicos.
5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um
responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos
de participação dos empregados, através de negociação coletiva.
5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição.
5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de
direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato.
5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas
atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento
sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo 469,
da CLT.
5.10 O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação necessária
para a discussão e encaminhamento das soluções de questões de segurança e saúde no
trabalho analisadas na CIPA.
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5.11 O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os
representantes dos empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente.
5.12 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil após
o término do mandato anterior.
5.13 Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu
substituto, entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária a
concordância do empregador.
5.14 Empossados os membros da CIPA, a empresa deverá protocolizar, em até dez dias, na
unidade descentralizada do Ministério do Trabalho, cópias das atas de eleição e de posse e
o calendário anual das reuniões ordinárias.
5.15 Protocolizada na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, a
CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá ser
desativada pelo empregador, antes do término do mandato de seus membros, ainda que haja
redução do número de empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das
atividades do estabelecimento.
DAS ATRIBUIÇÕES
5.16 A CIPA terá por atribuição:
a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a
participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde
houver;
b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de
problemas de segurança e saúde no trabalho;
c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção
necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
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d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho
visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e
saúde dos trabalhadores;
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu
plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo
empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de
trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina
ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos
trabalhadores;
i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros
programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como
cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e
saúde no trabalho;
l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da
análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução
dos problemas identificados;
m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham
interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;
n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
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o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana
Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção
da AIDS.
5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao
desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas
constantes do plano de trabalho.
5.18 Cabe aos empregados:
a. participar da eleição de seus representantes;
b. colaborar com a gestão da CIPA;
c. indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar
sugestões para melhoria das condições de trabalho;
d. observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
5.19 Cabe ao Presidente da CIPA:
a. convocar os membros para as reuniões da CIPA;
b. coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando
houver, as decisões da comissão;
c. manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
d. coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
e. delegar atribuições ao Vice-Presidente;
5.20 Cabe ao Vice-Presidente:
a. executar atribuições que lhe forem delegadas;
b. substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos
temporários;
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5.21 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes
atribuições:
a. cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento
de seus trabalhos;
b. coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos
propostos sejam alcançados;
c. delegar atribuições aos membros da CIPA;
d. promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
e. divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;
f. encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;
g. constituir a comissão eleitoral.
5.22 O Secretário da CIPA terá por atribuição:
a. acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para aprovação e
assinatura dos membros presentes;
b. preparar as correspondências; e
c. outras que lhe forem conferidas.
DO FUNCIONAMENTO
5.23 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.
5.24 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da
empresa e em local apropriado.
5.25 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de
cópias para todos os membros.
5.26 As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes da Inspeção do Trabalho
- AIT.
5.27 Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:
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a) houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de
medidas corretivas de emergência;
b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
c) houver solicitação expressa de uma das representações.
5.28 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.
5.28.1 Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com
mediação, será instalado processo de votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião.
5.29 Das decisões da CIPA caberá pedido de reconsideração, mediante requerimento
justificado.
5.29.1 O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião
ordinária, quando será analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar os
encaminhamentos necessários.
5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a
mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.
5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente,
obedecida à ordem de colocação decrescente registrada na ata de eleição, devendo o
empregador comunicar à unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego as
alterações e justificar os motivos.
5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto,
em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.
5.31.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da
representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias
úteis.
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DO TREINAMENTO
5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e
suplentes, antes da posse.
5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de
trinta dias, contados a partir da data da posse.
5.32.2 As empresas que não se enquadrem no Quadro I, promoverão anualmente
treinamento para o designado responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR.
5.33 O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:
a. estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do
processo produtivo;
b. metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
c. noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos
existentes na empresa;
d. noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e medidas de
prevenção;
e. noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde
no trabalho;
f. princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;
g. organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da
Comissão.
5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas
diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa.
5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal,
entidade de trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre aos temas
ministrados.
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187
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5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidade
ou profissional que o ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo à empresa
escolher a entidade ou profissional que ministrará o treinamento.
5.37 Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens relacionados ao
treinamento, a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, determinará
a complementação ou a realização de outro, que será efetuado no prazo máximo de trinta
dias, contados da data de ciência da empresa sobre a decisão.
DO PROCESSO ELEITORAL
5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos
empregados na CIPA, no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do término do mandato
em curso.
5.38.1 A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo eleitoral ao
sindicato da categoria profissional.
5.39 O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros, no prazo
mínimo de 55 (cinqüenta e cinco) dias antes do término do mandato em curso, a Comissão
Eleitoral - CE, que será a responsável pela organização e acompanhamento do processo
eleitoral.
5.39.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será constituída
pela empresa.
5.40 O processo eleitoral observará as seguintes condições:
a. publicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, no prazo
mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias antes do término do mandato em curso;
b. inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de
quinze dias;
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c. liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento,
independentemente de setores ou locais de trabalho, com fornecimento de
comprovante;
d. garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição;
e. realização da eleição no prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes do término do
mandato da CIPA, quando houver;
f. realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e
em horário que possibilite a participação da maioria dos empregados.
g. voto secreto;
h. apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de
representante do empregador e dos empregados, em número a ser definido pela
comissão eleitoral;
i. faculdade de eleição por meios eletrônicos;
j. guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um
período mínimo de cinco anos.
5.41 Havendo participação inferior a cinqüenta por cento dos empregados na votação, não
haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra votação que
ocorrerá no prazo máximo de dez dias.
5.42 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidade
descentralizada do MTE, até trinta dias após a data da posse dos novos membros da CIPA.
5.42.1 Compete a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego,
confirmadas irregularidades no processo eleitoral, determinar a sua correção ou proceder a
anulação quando for o caso.
5.42.2 Em caso de anulação a empresa convocará nova eleição no prazo de cinco dias, a
contar da data de ciência, garantidas as inscrições anteriores.
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5.42.3 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará assegurada a
prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a complementação do processo
eleitoral.
5.43 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes, os candidatos mais votados.
5.44 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no
estabelecimento.
5.45 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e apuração,
em ordem decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em caso de vacância de
suplentes.
DAS CONTRATANTES E CONTRATADAS
5.46 Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, considera-se
estabelecimento, para fins de aplicação desta NR, o local em que seus empregados
estiverem exercendo suas atividades.
5.47 Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo estabelecimento, a CIPA
ou designado da empresa contratante deverá, em conjunto com as das contratadas ou com
os designados, definir mecanismos de integração e de participação de todos os
trabalhadores em relação às decisões das CIPA existentes no estabelecimento.
5.48 A contratante e as contratadas, que atuem num mesmo estabelecimento, deverão
implementar, de forma integrada, medidas de prevenção de acidentes e doenças do
trabalho, decorrentes da presente NR, de forma a garantir o mesmo nível de proteção em
matéria de segurança e saúde a todos os trabalhadores do estabelecimento.
5.49 A empresa contratante adotará medidas necessárias para que as empresas contratadas,
suas CIPA, os designados e os demais trabalhadores lotados naquele estabelecimento
recebam as informações sobre os riscos presentes nos ambientes de trabalho, bem como
sobre as medidas de proteção adequadas.
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5.50 A empresa contratante adotará as providências necessárias para acompanhar o
cumprimento pelas empresas contratadas que atuam no seu estabelecimento, das medidas
de segurança e saúde no trabalho.
DISPOSIÇÕES FINAIS
5.51 Esta norma poderá ser aprimorada mediante negociação, nos termos de portaria
específica.
ANEXO 01 – METODOLOGIAS DE IMPLANTAÇÃO DA CIPA
DE :
PARA:
REF. :
DATA:
C O M U N I C A D O
De acordo com a Norma Regulamentadora NR-5, aprovada pela
Portaria 3.214, de 08.06.78, baixada pelo Ministério do Trabalho, convidamos todos os
empregados da __________________________________, que estão interessados em
participar como candidatos a eleição da CIPA - Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho, gestão 2.001/2.002, a se inscreverem junto ao setor de Segurança
do Trabalho - SESMT, até o dia ______________________.
ASSINATURA Data ___/___/___
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DE :
PARA:
REF. : EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ELEIÇÃO DA CIPA
De acordo com a Norma Regulamentadora NR-5, aprovada pela Portaria n°
3.214, de 08.06.78, baixada pelo Ministério do Trabalho, convidamos a todos os
empregados da _________________________________, para a eleição dos Membros da
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalhado, representantes dos
Empregados, que será realizada no dia _____________, na empresa.
Abaixo segue a relação dos candidatos que se apresentaram e que
serão votados.
• Nomes completos Setores
Sem mais,
Atenciosamente
ASSINATURA
ATA DE ELEIÇÃO DOS REPRESENTANTES DOS EMPREGADOS DA CIPA –
Empresa______________________________________.Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
Rua: Borges de Medeiros, 267, sala 201 - Lajeado / RS - CEP: 95900-000Fone/Fax: (0XX) 51 3748-1269 - e-mail – [email protected]
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=================================================================
Ao ___________________________________ de Dois mil e dois, com a presença dos
senhores _______________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________, instalou-se a urna receptora e apuradora dos votos.
O senhor presidente da mesa, declarou iniciados os trabalhos de eleição às _________
horas às ________horas, ___________horas às _________horas e _________horas às
_________horas do dia seguinte, encerraram-se os trabalhos de eleição, verificando-se que
votaram ____________funcionários e ________funcionários encontravam-se de férias ou
atestado.
Durante a votação não se verificaram quaisquer ocorrências.
Após a apuração, chegou-se aos seguintes resultados:
TITULARES VOTOS12345SUPLENTES VOTOS1
2
3
4
5
Após a classificação dos representantes dos empregados por ordem de votação, dos titulares
e suplentes, esses representantes elegeram o Sr. _____________________ a Vice-
presidência da CIPA .
A seguir, a relação e número de votos dos candidatos suplentes que assumirão em
caso de vacância dos titulares e 1° suplentes da CIPA – gestão 2001/2002.
Votados em ordem decrescente de votos:
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CANDITADOS VOTO
1
2
3
4
5
E, para constar, mandou o Sr. Presidente da Mesa fosse lavrada a presente ata, que será por
mim assinada, pelos membros da mesa e pelos eleitos, titulares e suplentes.
Membros eleitos CIPA 2002/2003
TITULARES SUPLENTES
____________________________ ___________________________
____________________________ ___________________________
____________________________ ___________________________
____________________________ ___________________________
Data _____________________________.
Técnico de Segurança Técnico de Segurança Presidente de Mesa Secretário
ATA DE INSTALAÇÃO E POSSE DA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO
DE ACIDENTES DO TRABALHADO –
Empresa________________________________
===============================================================
Ao ______________________________de Dois mil e dois, na Sala de Reuniões da
_____________________., nesta cidade, presentes os Srs. Gerentes da empresa, bem como Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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os demais presentes conforme folha de presenças, reuniram-se para a instalação e a posse
da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalhado, conforme o estabelecido
pela Portaria 3.214 de 08.06.78, NR-5. O Sr. _____________________, Presidente da
sessão, convidou o Secretário da mesma, o Sr. ________________________, para fazer
parte da mesa, declarando aberto os trabalhos, lembrando a todos os objetivos da reunião,
quais sejam: Instalação e Posse dos componentes da CIPA. Isto posto, declarou instalada a
comissão e empossados os representantes do Empregador:
TITULARES: SUPLENTES:
Da mesma forma, declarou empossados os representantes eleitos pelos Empregados:
TITULARES: SUPLENTES:
A seguir, foi designado para Presidente da CIPA o Sr. ________________________, tendo
sido escolhido entre os representantes dos Empregados o Sr.
_____________________________para ocupar a Vice-presidência.
Nada mais havendo para tratar, o Sr. Presidente da sessão deu por encerrada a mesma,
lembrando a todos que o período da gestão da Comissão ora instalada será de 01 ano a
contar da presente data. Para constar, lavrou-se a presente ata, que lida e aprovada, vai
assinada por mim, Secretário, pelo Presidente da sessão, por todos os representantes eleitos
ou designados, inclusive os suplentes.
Presidente de Mesa Secretário
TITULARES DO EMPREGADOR:______________________________ ______________________________
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______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
SUPLENTES DO EMPREGADOR:______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
TITULARES DOS EMPREGADOS:_______________________________ _______________________________
_______________________________ _______________________________
______________________________ ______________________________
SUPLENTES DOS EMPREGADOS:_______________________________ _______________________________
_______________________________ _______________________________
_______________________________ _______________________________Relação e assinaturas dos funcionários presentes na Reunião de Instalação e Posse da CIPA _______________________________________, na sala de reuniões - _________.
________________________________________________________________________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Calendário Anual das reuniões Ordinárias da CIPA _________________________ - gestão 2002/2003.=================================================================
Horário: ______hs
Local: ___________________________________
Ano 2002
MESES DIA DO MÊS DIA DA SEMANA
JUNHO
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JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
Ano 2003
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
Ilmo Sr.Sub Delegado Regional do TrabalhoD. R. T. - Lajeado - RS
Prezado Senhor:
Procurando atender as exigências legais contidas na Lei 6.514, Portaria 3.214 de 08.06.78, NR-5, referente a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalhado - CIPA, estamos encaminhando à V. Sª., documentação referente a composição dos membros da CIPA, bem como anexando cópias das Atas de Eleição , Instalação e Posse e o Calendário Anual das Reuniões Ordinárias da CIPA da _______________________________ - Gestão 2002/2003, localizada à rua
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_____________________________, bairro ____________________, Cidade ________________/RS.
O código da atividade principal é _________________ - ___________________________________________________________________.
Nestes Termos.
Pedimos Deferimento.
Lajeado/RS, _____________________________.
CIPA - ______________________ - gestão 2002/2003
Presidente: ___________________________Secretário: __________________________
REPRESENTANTES DO EMPREGADOR
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TITULARES SUPLENTES
REPRESENTANTES DOS EMPREGADOS
TITULARES SUPLENTES
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ANEXO 02 - Mapa de RiscosPRODUÇÃO – ESTEIRA 1
N.º de funcionários: ______ Sexo: Masculino e Feminino Jornada diária: __hs e ___ min
Riscos Grande MÉDIO Pequeno
Físicos
QUÍMICOS
BIOLÓGICOS
ERGONÔMICOS
MECÂNICOS
Ruído e calor
Controle rígido de produtividade
Arranjo Físico Deficiente
Solventes
Armazenamento
Monotonia
EPI’s Utilizados
Proteção Coletiva
Máquinas Ferramentas Utilizadas Atividades Exercidas
CIPAGestão 02/03
Presidente:
__________________________
Vice Presidente:
__________________________
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ANEXO 03 - EXERCÍCIO DE CIPA
1. Complete as lacunas
1.1 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA - tem como objetivo a
_____________________________________________, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador.
1.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento,
as_______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________, bem como outras instituições que admitam trabalhadores
como empregados.
1.3 A CIPA será composta de ___________________________________________, de
acordo com o dimensionamento previsto no Quadro _____ desta NR, ressalvadas as
alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos.
1.4 Os representantes dos empregados, ________________________, serão eleitos em
escrutínio ________________, do qual participem, independentemente de filiação sindical,
exclusivamente os empregados interessados.
1.5 O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem
___________________ de votos recebidos, observará o dimensionamento previsto no
Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos de setores
econômicos específicos.
1.6 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um
___________________________________________ desta NR, podendo ser adotados
mecanismos de participação dos empregados, através de negociação coletiva.
1.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de ________, permitida ____
reeleição.
1.8 É vedada a dispensa _________________________ causa do empregado eleito para
cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato.
1.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas
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atividades _________________________, sendo vedada a transferência para outro
estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e
segundo do artigo 469, da CLT.
1.10 O empregador designará entre seus representantes o _____________ da CIPA, e os
representantes dos empregados escolherão entre os titulares o ____________________.
2. MARQUE VERDADEIRO (V) OU FALSO (F):
2.1 ( ) Os membros da CIPA, eleitos e designados, serão empossados no décimo dia útil
após o término do mandato anterior.
2.2 ( ) Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu
substituto, entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária a
concordância do empregador;
2.3 ( ) Empossados os membros da CIPA, a empresa deverá protocolizar, em até quinze
dias, na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho, cópias das atas de eleição e de
posse e o calendário anual das reuniões ordinárias.
2.4 ( ) 5.15 Protocolizada na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e
Emprego, a CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não
poderá ser desativada pelo empregador, antes do término do mandato de seus membros,
ainda que haja redução do número de empregados da empresa, exceto no caso de
encerramento das atividades do estabelecimento.
2.5 ( ) A CIPA terá reuniões ordinárias bimensais, de acordo com o calendário
preestabelecido e as reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente
normal da empresa e em local apropriado.
2.6 ( ) As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de
cópias para todos os membros.
2.7 ( ) Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:
a) houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de
medidas corretivas de emergência;
b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
c) houver solicitação expressa de uma das representações.
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2.8 ( ) As decisões da CIPA serão preferencialmente por unanimidade.
2.9 ( ) Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com
mediação, será instalado processo de votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião.
2.10 ( ) O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando
faltar a mais de cinco reuniões ordinárias sem justificativa.
2.11 ( ) A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por
suplente, obedecida à ordem de colocação decrescente registrada na ata de eleição, devendo
o empregador comunicar à unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego
as alterações e justificar os motivos.
2.12 ( ) No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da
representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em cinco dias
úteis.
2.13 ( ) A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e
suplentes, após da posse.
2.14 ( ) O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de
trinta dias, contados a partir da data da posse.
2.15 ( ) As empresas que não se enquadrem no Quadro I, promoverão anualmente
treinamento para o designado responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR.
2.16 ( ) O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal,
entidade de trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre aos temas
ministrados.
2.17 ( ) A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à
entidade ou profissional que o ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo à
empresa escolher a entidade ou profissional que ministrará o treinamento.
2.18 ( ) Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos
empregados na CIPA, no prazo mínimo de 70 (setenta) dias antes do término do mandato
em curso.
2.19 ( ) A empresa não necessita comunicar o início do processo eleitoral ao sindicato da
categoria profissional.
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204
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2.20 ( ) A apuração dos votos deverá ser em horário normal de trabalho, com
acompanhamento de representante do empregador e dos empregados, em número a ser
definido pela comissão eleitoral;
2.21 ( ) Deve-se guardar todos os documentos relativos à eleição, por um período
mínimo de seis anos.
2.22 ( ) Havendo participação inferior a cinqüenta por cento dos empregados na votação,
não haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra votação que
ocorrerá no prazo máximo de dez dias.
2.23 ( ) Compete a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego,
confirmadas irregularidades no processo eleitoral, determinar a sua correção ou proceder a
anulação quando for o caso. Em caso de anulação a empresa convocará nova eleição no
prazo de dez dias, a contar da data de ciência, garantidas as inscrições anteriores.
2.24 ( ) Assumirão a condição de membros titulares e suplentes, os candidatos mais
votados. Em caso de empate, assumirá aquele que tiver menor tempo de serviço no
estabelecimento.
2.25 ( ) Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e
apuração, em ordem crescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em caso de
vacância de suplentes.
2.26 ( ) Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo estabelecimento, a
CIPA ou designado da empresa contratante deverá, em conjunto com as das contratadas ou
com os designados, definir mecanismos de integração e de participação de todos os
trabalhadores em relação às decisões das CIPA existentes no estabelecimento.
2.27 ( ) A empresa contratante adotará as providências necessárias para acompanhar o
cumprimento pelas empresas contratadas que atuam no seu estabelecimento, das medidas
de segurança e saúde no trabalho.
2.28 Marque as atribuições da CIPA:
( ) Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a
participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;
( ) Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas
de segurança e saúde no trabalho;
( ) Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevençãoEngº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
( ) Realizar, anualmente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a
identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores;
( ) Realizar, diariamente, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de
trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
( ) Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou
setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
( ) Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros
programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
( ) Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise
das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas
identificados;
( ) Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT;
( ) Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da
AIDS.
2.29 ( ) Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao
desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas
constantes do plano de trabalho.
2.30 Cabe aos empregados:
( ) Participar eventualmente da eleição de seus representantes;
( ) Colaborar com a gestão da CIPA;( ) Indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões para melhoria das condições de trabalho;
( ) Observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
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MÓDULOVIII
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9. INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
A LEGISLAÇÃO VIGENTELEI Nº 6.514, de 22/12/77 (que altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das
Leis do Trabalho – CLT)
Capítulo V – Da segurança e da medicina do trabalho
Seção XIII – Das atividades insalubres ou perigosas
Artigo nº 189 – Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que,
por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Artigo nº 190 – O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e
operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade,
os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de
exposição do empregado a esses agentes. PORTARIA Nº 3.214/78
Artigo nº 191 – A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:I – com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
II – Com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador que diminuam a intensidade do agente agressiva a limites de tolerância.
Artigo nº 192 – O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites
de tolerância estabelecidos pelo Mtb. assegura a percepção de adicional respectivamente de
40%, 20% e 10% do salário mínimo da região, segundo se classifiquem os graus máximo,
médio e mínimo.
Artigo nº 193 – São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Mtb., aquelas que por sua natureza ou métodos de trabalho,
impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco
acentuado. § 1º O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações lucros da empresa.
§ 2º O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido.
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Aprova as Normas Regulamentadoras – NR´s – do Capítulo V, Título II, da
Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.
NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
Os fatores determinantes e caracterizadores de condições de trabalho insalubres,
podem ser agentes físicos, químicos e biológicos.
AGENTES FÍSICOS
ANEXO Nº 1 – RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTEDe acordo como Anexo Nº1, da NR-15, caracterizam-se como insalubre, em grau médio, as atividades laborais desenvolvidas
sob níveis de ruído superiores aos limites de tolerância, sem o uso de proteção adequada, caracterizarão insalubridade em grau médio.
ANEXO Nº 2 – RUÍDO DE IMPACTO
As atividades ou operações que exponham os trabalhadores sem proteção
adequada, a níveis de ruído de impacto superiores a 130 dB (Linear) e circuito de
resposta para impacto, ou 120 dB (C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST)
e circuito de compensação “C”, caracterizarão insalubridade em grau médio.
ANEXO Nº 3 – CALORAs atividades ou operações que exponham os trabalhadores, a fontes geradoras de
calor mais elevado que os Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de
trabalho intermitente ou contínuo, em ambiente interno ou externo, classificam-se como
insalubres em grau médio.
IBUTG – Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo
Ambiente interno ou externo sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tgAmbiente externo com carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tgTbn -> temperatura de bulbo úmido natural
Tg -> temperatura de globo
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Tbs -> temperatura de bulbo seco
Há limites de tolerância para exposição a calor com descanso no próprio local de serviço –
Quadro nº 1 e com descanso em outro local – Quadro nº 2.
ANEXO Nº 4 – ILUMINAMENTO (Revogado pela Portaria n° 3.751, de 23/11/1990)
ANEXO Nº 5 – RADIAÇÕES IONIZANTESNas atividades ou operações onde trabalhadores ficam expostos a radiações
ionizantes os limites de tolerância são os constantes da Resolução – CNEN – 06/73:
NORMAS BÁSICAS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA. Insalubridade em grau máximo.
Raios gama, x e beta.
ANEXO Nº 6 – TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIEPERBÁRICASEste Anexo trata dos trabalhos sob ar comprimido e dos trabalhos submersos.
Trabalhos sob ar comprimido -> São os efetuados em ambientes onde o trabalhador é
obrigado a suportar pressões maiores que a atmosférica e onde se exige cuidadosa
descompressão, de acordo com as tabelas. Insalubridade em grau máximo.
Trabalhos submersos.
ANEXO Nº 7 – RADIAÇÔES NÃO IONIZANTESAs operações ou atividades que exponham os trabalhadores às radiações não
ionizantes, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres, em decorrência de
laudo de inspeção realizada no local de trabalho. Insalubridade em grau médio.
Radiações de microondas, ultravioletas e laser.
As radiações da luz negra – ultravioletas na faixa de 400 a 300 nanômetros – não
são consideradas insalubres.
ANEXO Nº 8 – VIBRAÇÕESEngº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem a proteção
adequada, às vibrações localizadas ou de corpo inteiro, serão caracterizadas como
insalubres, através de perícia realizada no local de trabalho. Insalubridade em grau médio.
ANEXO Nº 9 – FRIO
O Anexo Nº 9, da NR-15, classifica “As atividades ou operações executadas no
interior de câmaras frigoríficas, ou em locais eu apresentem condições similares, que
exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão considerados insalubres
em grau médio, em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho”. O
parâmetro normalmente utilizado é de temperaturas inferiores a 10°C, serem classificadas
como frio. Porém a ACGIH, estabelece outros parâmetros, como de 4°C, abaixo do qual o
trabalhador deve ser protegido no corpo inteiro.
ANEXO Nº 10 – UMIDADE
O Anexo Nº 10, da NR-15, classifica “As atividades ou operações executadas em
locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde
dos trabalhadores, serão consideradas insalubres em grau médio, em decorrência de laudo
de inspeção realizado no local de trabalho”.
AGENTES QUÍMICOS
ANEXO Nº 11 – AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É
CARACTERIZADA POR LIMITE DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL
DE TRABALHO
Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes
químicos, a caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites
de tolerância constantes no quadro Nº1 da legislação. Insalubridade em graus, mínimo,
médio e máximo. (Observar colunas “Valor teto” e Absorção também p/pele”)
ANEXO Nº 12 – POEIRAS MINERAISEngº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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Aplica-se a todas e quaisquer atividades nas quais os trabalhadores estão expostos a
Asbestos, Manganês e seus Compostos e Sílica Livre Cristalizada, no exercício do trabalho.
Considera-se como insalubre, em grau máximo, a exposição a esses agentes, a
concentrações superiores aos limites de tolerância, fixados.
ANEXO Nº 13 – AGENTES QUÍMICOS (de avaliação qualitativa)
Atividades e operações, envolvendo agentes químicos, consideradas insalubres em
decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. Insalubridade em graus, mínimo,
médio e máximo de acordo com o agente e atividade executada.
Excluem-se desta relação as atividades ou operações com os agentes químicos
constantes dos Anexos 11 e 12.
AGENTES BIOLÓGICOS
ANEXO Nº 14 – AGENTES BIOLÓGICOS
Atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela
avaliação qualitativa. Porém, sempre requer a exposição ou contato permanente com os
agentes ou condições potencialmente nocivas, relacionadas neste Anexo. Insalubridade em
graus, médio e máximo de acordo com o agente e atividade executada.
AGENTES GERADORES DE INSALUBRIDADE CUJA AVALIAÇÃO
DEVE SER NECESSARIAMENTE QUANTITATIVA
- RUÍDO (Anexos 1 e 2)
- CALOR (Anexo 3)
- RADIAÇÕES IONIZANTES (Anexo 5)
- PRESSÕES HIPERBÁRICAS (Anexo 6)
- VIBRAÇÕES (Anexo 8)
- FRIO (Anexo 9)
- AGENTES QUÍMICOS (Anexo 11)
- POEIRAS MINERAIS (Anexo 12)
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AGENTES GERADORES DE INSALUBRIDADE CUJA AVALIAÇÃO É
QUALITATIVA
- RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES (Anexo 7)
-UMIDADE (Anexo 10)
- AGENTES QUÍMICOS (Anexo 13)
AGENTES BIOLÓGICOS (Anexo 14)
AGENTES ERGONÔMICOS
NR-17 – ERGONOMIA
Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâmetros que permitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores,
de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
ILUMINAMENTO – Os níveis de iluminamento mínimos requeridos em cada área
de trabalho, conforme previsto pela NR-17, refere-se às condições ergonômicas dos postos
de trabalho, não mais caracterizando-se como condição insalubres. Os parâmetros mínimos
de iluminamento para cada tipo de atividade, são dados pela NBR-5.413, da ABNT.
9.1 PERICULOSIDADE
NR 16 – ATIVIDADE E OPERAÇÕES PERIGOSAS
Anexo 1 – Atividades e operações perigosas com explosivos
Anexo 2 – Atividades e operações perigosas com inflamáveis
De acordo com a Portaria Nº 3.214/78 e o disposto na NR-16 – Norma
Regulamentadora Nº 16, que define as condições de trabalho periculosos, podem ser os
inflamáveis e os explosivos.
DECRETO Nº 93.412/86 E ANEXO – Trabalhos no setor de energia elétrica
O Decreto Nº 93.412/86, regulamenta a Lei 7.369/85, que institui o adicional de
periculosidade, para trabalhadores expostos a riscos de energia elétrica, no desempenho de
atividades relacionadas no Quadro de Atividades / Áreas de Risco, anexo ao Decreto.
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PORTARIA Nº 3.393/87 – Atividades e operações perigosas com radiações ionizantes ou
substâncias radioativas (Atividades / áreas de risco)
A Portaria não apresenta sustentação legal devido ao artigo 193 da CLT e confronta o
Anexo 5 da NR-15, pois um mesmo agente não pode ser considerado como insalubre e
periculoso ao mesmo tempo.
Exceção: Lei Regulamentada de Técnicos de Radiologia com adicional de periculosidade e
risco de vida de 40%.
Lei Nº 6.514/77, Capítulo V – DA SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO – Seção XIII – das atividades insalubres ou perigosas.
ARTIGO 193 - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos, em
condições de risco acentuado.
§ 1º O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de
30% sobre salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações
nos lucros das empresas.
§ 2º O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido.
NR-16 - Atividades e Operações Perigosas
Obs.: No quadro de atividades, letra j foi alterada pela Portaria 545 de 10/07/2000.
NR-20 – Líquidos combustíveis e inflamáveis
20.1.1 LÍQUIDO COMBUSTÍVEL – é aquele que possua ponto de fulgor igual ou
superior a 70°C e inferior a 93°C.
20.2.1 LÍQUIDO INFLAMÁVEL – é aquele que possua ponto de fulgor inferior a 70°C e
pressão de vapor que não exceda 2,8 kg/cm², absoluta, a 37,7 °C.
20.2.13 O armazenamento de líquidos inflamáveis dentro do edifício só poderá ser
feito com recipientes cuja capacidade máxima seja de 250 litros por recipiente.
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20.3.1 GASES LIQUEFEITOS DE PETRÓLEO – é o produto constituído, predominantemente pelo hidrocarboneto propano, propeno, butano e buteno.
NB 98 – ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DE LÌQUIDOS
INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS
LÍQUIDO COMBUSTÍVEL – é aquele que possua ponto de fulgor igual ou
superior a 60°C e inferior a 93,3°C.
LÍQUIDO INFLAMÁVEL – é aquele que possua ponto de fulgor inferior a 60°C e
pressão de vapor que não exceda 2,8kg/cm², absoluta, a 37,7°C.
LOCAL DE RISCO – áreas nas quais poderá haver risco decorrente da liberação
normal ou anormal de líquidos inflamáveis, vapores ou gases inflamáveis.
PONTO DE FULGOR – de um líquido, é a menor temperatura na qual o mesmo
libera uma quantidade de vapor suficiente para formar uma mistura inflamável com o ar,
perto da superfície do líquido ou dentro do recipiente usado, de acordo com o procedimento
de teste e a aparelhagem especificada abaixo. O ponto de fulgor dos líquidos que possuem
ponto de fulgor igual ou inferior a 79°C, exceto os óleos combustíveis e certos materiais
viscosos, é determinado de acordo com o Método Brasileiro MB-42, da ABNT-IBP,
“Determinação do ponto de fulgor aparelho TAG – fechado”.
PRESSÃO DE VAPOR – é a pressão exercida pelos vapores de um líquido em
equilíbrio dentro de um vaso fechado, à temperatura de 37,7°C. A pressão de vapor está
relacionada com a capacidade dos líquidos passarem à atmosfera na forma de vapor.
QUAIS AS CONDIÇÕES EM QUE OS INFLAMÁVEIS SÃO ENQUADRÁVEIS
COMO GERADORES DE CONDIÇÃO DE TRABALHO PERICULOSO?
- Existência de risco acentuado no ambiente de trabalho
- Contato ou exposição permanente
CONDIÇÕES DE RISCO ACENTUADO
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO FOGO – Triângulo do fogo
COMBUSTÍVEL – sólido, líquido ou gasoso
COMBURENTE – oxigênio – mistura gasosa que contém o oxidante em concentração
suficiente para que em seu meio se desenvolva a reação de combustão. O ar contém 215 de
O2.Engº Seg. do Trabalho Eduardo Becker Delwing – CREA 83.812-D
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CALOR/IGNIÇÃO
CONDIÇÕES BÁSICAS OU PROPÍCIAS PARA COMBUSTÃOSomente quando o combustível se apresentar sob a forma de vapor (ou gás), ele
poderá, normalmente, entrar em ignição. Se esse combustível estiver no estado sólido ou
líquido, haverá necessidade de que seja aquecido, para que comece a liberar vapores ou
gases.
Quanto ao oxigênio, ele deverá estar presente no ambiente, em porcentagens
adequadas.
Para cada combustível haverá a necessidade da presença de uma porcentagem
mínima de oxigênio, a partir da qual a mistura poderá entrar em combustão.
RELAÇÃO EM CADEIA – energia necessária para manter a combustão –
Tetraedro do fogo.
TIPOS DE COMBUSTÃO- Lenta – oxidação (ferro)
- Simples – queima de sólidos (madeira, algodão, papel).
- Deflagração – velocidade superior a 1m/s e inferior a 400m/s, com elevação da
pressão de até dez vezes (pólvora, misturas de pós combustíveis e vapores de líquidos
inflamáveis).
- Detonação – velocidade de propagação > 400m/s e pressão até 100 vezes maior
(explosivos industriais, nitroglicerina e gases de vapores confinados).
- Explosão – surgimento de ondas de pressão de efeitos destrutivos, quando o
ambiente onde ocorre, não pode suportar a pressão gerada.
LIMITE DE INFLAMABILIDADE OU EXPLOSIVIDADE
São concentrações de vapor ou gás no ar, abaixo ou acima das quais a propagação
da chama não ocorre, quando em presença de fonte de ignição. O limite inferior é a
concentração mínima, abaixo da qual a mistura é pobre e o superior é a concentração
máxima acima da qual a mistura é rica.
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CONTATO OU EXPOSIÇÃO PERMANENTEConceito de exposição permanente, vinculado às atribuições da função/cargo e fazer
parte da rotina de trabalho.
Portaria Nº 3.311 de 29/11/89 – Instrução para elaboração de laudo de insalubridade
e periculosidade.
PORTARIA Nº 3.311/89
A Portaria Nº3.311, de 29/11/89, que “Estabelece os princípios norteadores de
desenvolvimento do Sistema Federal de Inspeção do Trabalho e dá outras providências”.
INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE LAUDO DE INSALUBRIDADE E
PERICULOSIDADE
Item 4 – Análise Qualitativa:
4.4 – do tempo de exposição ao risco – a análise do tempo de exposição traduz a
quantidade de exposições em tempo (horas, minutos, segundos) a determinado risco
operacional sem proteção, multiplicado pelo número de vezes que esta exposição ocorre ao
longo da jornada de trabalho. Assim, se o trabalhador ficar exposto durante 5 minutos, por
exemplo, a vapores de amônia, e esta exposição se repete por 5 ou 6 vezes durante a
jornada de trabalho, então seu tempo de exposição é de 25 a 30 min/dia, o que traduz a
eventualidade do fenômeno. Se, no entanto, ele se expõe ao mesmo agente durante 20
minutos e o ciclo se repete por 15 a 20 vezes, passa a contar com 300 a 400 min/dia de
trabalho, o que caracteriza uma situação de intermitência. Se, ainda, a exposição se
processa durante quase todo ou todo o dia de trabalho, sem interrupção, diz-se que a
exposição é de natureza contínua.
EXPLOSIVOS:
Caracterização da periculosidade:
Lei Nº 6.514/77, Capítulo V – DA SEGURANÇA E MEDICINA DO
TRABALHO – Seção XIII – das atividades insalubres ou perigosas.
ARTIGO 193 - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou
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métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos, em
condições de risco acentuado.
§ 1º O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um
adicional de 30% sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios
ou participações nos lucros das empresas.
§ 2º O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que
porventura lhe seja devido.
ARTIGO 195 – A caracterização e a classificação da insalubridade e da
periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a
cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do
Trabalho.
§ 1º É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais
interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em
estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as
atividades insalubres ou perigosas.
§ 2º Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por
Sindicato em favor de grupo de associados, o Juiz designará perito habilitado na forma
deste artigo, e onde não houver, requisitará perícia ao órgão competente do MTb.
ARTIGO 197 – os materiais e substâncias empregados, manipulados ou
transportados nos locais de trabalho, quando perigosos ou nocivos à saúde, devem conter
no rótulo sua composição, recomendações de socorro imediato e o símbolo de perigo
correspondente, segundo a padronização internacional.
NR-16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS 16.1 São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos
números 1 e 2 desta Norma Regulamentadora – (NR);
16.5 Para fins desta Norma Regulamentadora (NR) são consideradas atividades
operações perigosas as executadas com explosivos sujeitos à:
a) Degradação química ou autocatalítica
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b) Ação de agentes exteriores, tais como calor, umidade, faíscas, fenômenos sísmicos,
choque e atritos.
ANEXO Nº 1 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM
EXPLOSIVOS
Item 1 – define as atividades e operações periculosas e quais trabalhadores estão
incluídos na condição de risco (Quadro Nº 1).
Item 2 – atribui adicional de 30% sobre o salário como indenização prévia ao risco
potencial a que se expõe o trabalhador nessa condição.
Item 3 – São consideradas áreas de risco:
a) nos locais de armazenagem de pólvoras químicas, artifícios pirotécnicos e produtos
químicos usados na fabricação de misturas explosivas ou de fogos de artifício, a
área compreendida no Quadro nº 2.
b) Locais de armazenagem de explosivos iniciadores, a área compreendida no Quadro
nº 3.
c) Nos locais de armazenagem de explosivos de ruptura e pólvoras mecânicas (Pólvora
negra e chocolate ou parda), área de operação compreendida no Quadro 4.
d) Quando se tratar de depósitos barricados ou entrincheirados, para o efeito da
delimitação de área de risco, as distâncias previstas no Quadro nº 4 podem ser
reduzidas à metade.
e) Será obrigatória a existência física de delimitação da área de risco, assim entendido
qualquer obstáculo que impeça o ingresso de pessoas não autorizadas.
NR –19 EXPLOSIVOS
19.1.1 Explosivos são substâncias capazes de rapidamente se transformarem em
gases, produzindo calor intenso e pressões elevadas, subdividindo-se em:
a) Explosivos iniciadores: aqueles que são empregados para excitação de cargas
explosivas, sensível ao atrito, calor e choque. Sob efeito do calor explodem sem se
incendiar;
b) Explosivos reforçadores: os que servem como intermediário entre o iniciador e a
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c) Explosivos de ruptura: são os chamados alto explosivos, geralmente tóxicos;
d) Pólvoras: que são utilizadas para propulsão ou projeção.
OUTRAS TERMINOLOGIAS TÉCNICAS:
Explosivos -> São substâncias ou misturas que quando sujeitas a um adequado
estímulo, sofre uma reação auto-propagável extremamente rápida, caracterizada pela
formação de produtos mais estáveis (normalmente gases), desenvolvimento de calor e de
um rápido efeito de pressão em razão da ação do calor produzido nos gases formados e
adjacentes. Inclui a dinamite, a pólvora negra, detonadores, estopins, pavios, etc.
Propelente -> São os materiais explosivos que funcionam normalmente por
deflagração (queima) e é usado como propelente.
Detonadores -> São denominados detonadores quaisquer engenhos contendo uma
carga detonante utilizada para iniciar a detonação de um explosivo. Inclui, além de outros,
detonadores elétricos de tipo instantâneo ou retardado, detonadores para uso em cápsulas de
espoleta, estopim, etc.
Explosões -> Uma explosão é o efeito produzido pela súbita e violenta produção ou
expansão de gases. Pode ser acompanhada de ondas de choque e/ou ruptura dos materiais
que os envolvem, incluindo estruturas.
TIPOS DE MATERIAIS EXPLOSIVOS
As principais diferenças entre explosivos comerciais e militares, são que estes têm:
alto poder de estilhaçamento e alta maior velocidade de detonação; precisam ter boa
estabilidade, em função da armazenagem por tempo maior; precisam detonar facilmente
mesmo após armazenagem nas mais variadas condições. Os dinamites comerciais podem
ser estocados por um bom tempo, entretanto os agentes explosivos devem ser usados logo
após sua fabricação, em função de deteriorização que sofrem, principalmente em clima
quente e úmido.
Os explosivos comerciais classificados segundo o risco, como:
ALTOS EXPLOSIVOS PRIMÁRIOS – raramente são usados sós, por isso sua
principal função é de início de detonação de explosivos menos sensíveis. São facilmente
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detonados por adição de calor e choque mecânico. Ex.: Fulminato de mercúrio e estefanato
de chumbo.
ALTOS EXPLOSIVOS SECUNDÁRIOS – São relativamnete insensíveis a
choques mecânicos e ao calor, porém são facilmente detonados pelo choque de um
explosivo primário. Quando não confinados, geralmente queimam sem detonar.
Ex.: Dinamite, nitroglicerina, TNT PETN (tetranitrato de pentaritritol) e RDX...A
nitroglicerina, por ser altamente sensível, nunca deve ser detonada só.
BAIXOS EXPLOSIVOS OU PROPELENTES – São utilizados mais em
trabalhos de propulsão. Funcionam mais pela queima do material, que pela detonação. Ex.:
Pólvora sem fumaça e combustíveis sólidos de foguetes. O maior risco com estes
explosivos é o incêndio.
AGENTES EXPLOSIVOS (Blasting Agent) – A maioria dos agentes explosivos
são constituídos de uma mistura de um combustível com um oxidante, normalmente o
nitrato de amônio, sendo o combustível o óleo diesel.
EXPLOSIVOS GELATINOSOS – O elemento básico é nitrato de amônio,
sensibilizado por pó de alumínio, ou outros materiais. A adição de tinta de alumínio à
mistura, o torna um alto explosivo.
CLASSIFICAÇÃO DOS EXPLOSIVOS
CLASSE A – São os detonantes, isto é, os de maior risco. Dinamite, nitroglicerina
desinsebilizada, fulminato de mercúrio, pólvora negra, cápsulas explosivas, escorvas
detonantes, e certos propelentes sem fumaça.
CLASSE B – Tem grande risco de inflamabilidade e inclui a maioria dos materiais
propelentes. São menos perigosos que os de Classe A
CLASSE C – São os produtos manufaturados, que contém como componentes,
limitadas quantidades de explosivos Classe A ou de B. Inclui pavios estopins, espoletas
explosivas. Não possuem normalmente massa detonante em casos de incêndio.
AGENTES EXPLOSIVOS (Blasting Agent) – Embora reconhecidos como
material explosivo, não integram a classificação dos mesmos. São considerados mais
seguros que os de classe A, B e C, mas em condições adequadas, funcionam tal qual os de
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