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Page 1: Apresentação pibid

PIBID UNIFESP DIADEMA

DANIELE PRADO DOS REIS

PROFª DRA. SIMONE MARTORANO

15/04/2014

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Cap. 4:

“ A história e filosofia da Ciência no Ensino de Química: Uma proposta para o Ensino de

Cinética Química”

Simone Alves A. Martonaro

Maria Eurice R. Marcondes

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Situação problema

● Professores: “alunos não conseguem aprender alguns conceitos de cinética química”

● Suposição: Iniciam o E. M. com falhas e lacunas.

● Exemplos de dificuldades: Interpretar gráficos/ tabelas/ dados experimentais/ enunciados/ exercícios.

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Onde são relatados esses problemas?

● Em diversas pesquisas.

(Just e Ruas, 1997; Van Driel, 2002; Kaya e Geban, 2012; Cakmakci Etal, 2005 e 2010)

● O problema não é só no conceito, também no comportamento da matéria (submicroscópico)

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Segundo os autores citados...

● Dificuldade em entender a matéria como descontínuo.

● Aplicar espontaneamente “modelo corpuscular”

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Mas o que é “modelo corpuscular”

http://www.educarchile.cl/ech/pro/app/detalle?ID=133169

Un modelo corpuscular de la materia, el estado en que se encuentre una misma sustancia depende de su temperatura, la que determina la interacción entre sus partículas.

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Temas de difícil abordagem

● Cinética química (caráter empírico/ abstrato)

● Velocidade de reação química (interpretação de dados experimentais/ caráter dinâmico da partícula

● Macroscópico x Submicroscópico = entendimento complexo. (Simone)

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“O que o tema cinética química proporciona aos alunos”

● Entendimento de processos no cotidiano;

Catalisador de indústria

● Consideração: Essas justificativas são insuficientes para professores superarem dificuldades

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Pesquisas no Ensino de Ciências

“Importante História e Filosofia da Ciência (HFC) no processo de ensino e aprendizagem”

● Curiosidade:

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A história da química como auxílio/ e no currículo

● Para superar a dificuldade em “cinética química”

● Episódios históricos proporciona superação de visões inadequadas

● Exemplo: “Não existe um único método científico”

● Em especial no curso de formação de professores;

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Orientações da HC no ensino de Química...

● HC para desvendar a química como “determinada/ pronta/ lógica / sem falhas”.

● HC → diferente explicação para mesmos fatos.

● HC em etapas, não como tópicos. Misturada para fluir o conhecimento químico, facilitando a compreensão/ mostrando o dinamismo na elaboração da ciência.

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Abordagem HC

● Não é simples.● Falta de conhecimento específico da história da

Química.● Desconhecimento de fontes/ matérias/

estratégias de HC.● Visão inadequada de professores. ● Abordagem história é necessária.

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Porque os professores tem uma visão inadequada?

● Falta de discussões das diretrizes oficiais.

● Incompreendimento da visão sobre HC/ Documentos oficiais/ Aprendizagem dos conhecimentos científicos.

● Falta de qualidade das fontes de informação de HC.

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● HC como fomentadora de estratégias para o ensino e aprendizagem.

● Mas de que forma induzi-la em um curso de formação de professores?

● Quais as melhores abordagens para a inserção da HC nas aulas de Química?

● Difícil integrar HC com educação.

Considerações do HC

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Desafio

● Qual visão sobre HC abordar? “Não basta juntas história e ciência”

● HC nos livros valoriza “grandes cientistas” e esquecem das ideias antigas/ revoluções.

● Nova historiografia da ciência: Análise pontual/ minuciosa, identificando episódios e documentos, contemplando: Contextualização das ideias/ significado no período estudado;

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Níaz, ideias que devem ser incluídas no ensino (2009)

● Conhecimento científico (observação/ evidência experimental/ argumentos racionais/ ceticismo;

● Observações com teoria;● Ciência como tentativa e erro;● Não há uma maneira universal de fazer ciência;● Leis/ teorias possuem funções diferentes;● Progresso científico -> concorrência entre teorias;● Cientistas interpretam mesmo dados, em diferentes caminhos;● Cientistas são criativos (imaginação e especulação);● Ideias cientificas afetadas pelo meio social e histórico;

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Estratégias para abordar HFC no ensino

Segundo Del pino:

● Paralelismo: Ideias de estudantes e concepções ao longo da HC; ● Resistências/ obstáculos que os cientistas tiveram;● Aluno compreender problemas significados no HC;● Promover Sit. aprendizagem com construção de conhecimento

científico;● Evitar visões dogmáticas;● Ciências como construção humana/ coletiva;

● Evitar ideia de “ciências por gênios/ masculino”;

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Aluno com visão realista nas aulas de ciências

O professor transmite além do contéudo, a imagem da ciência;

● Criar oportunidade para o aluno ver a teoria/conhecimento como não definitivo.

● Papel da comunidade cientifica na legitimação do conhecimento/ resistência na mudança de paradigma;

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Abordagem HFC (Gil Peres)● Deve haver maior abordagem da HFC;

● Não fazer o aluno um pequeno cientista.

● HFC não como aspecto de ensino/ conteúdo, sim como eixo que integra conhecimentos científicos;

● Estratégia abordando HFC baseado no modelo de aprendizagem por investigação;

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Aprendizagem por investigação

● Aluno como “cientista novato”;

● Professor como especialista que dirige a investigação dos alunos;

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Abordagem histórica “cinética química”

● Processo de construção de teorias científicas pelos cientistas;

● Papel da comunidade científica na aceitação/ rejeição de teorias;

● Troca de uma teoria por outra;

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Proposta de abordagem “cinética química a partir do estudo histórico”

● Dia a dia alunos com oportunidade de observar no cotidiano reações químicas rápidas/ lentas.

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Velocidade de reação química

● Variação de concentração reagente/ produto → Ideia não espontânea;

● Grande dificuldade de entendimento dos alunos;

● Dificuldades na interpretação de dados experimentais;

● Dificuldade na interpretação do fenômeno;

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● No ensino de cinética é essencial habilidades em leitura de tabelas/ elaboração de gráfico;

● Habilidades essenciais para entender o efeito da variação da concentração de velocidade de uma reação química;

● Estudantes possuem dificuldades em fazer transformações/ entender estrutura da cinética química.

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● Cinética química → explicada pelo modelo de partículas e representada/ quantificada em termos de modelagem matemática.

● Estudantes tem dificuldades para encontrar explicações satisfatórias para fenômenos/ evento.

● Muitos usam modelo macroscópico → diz pouco sobre a natureza da velocidade da reação e descritivo.

● Modelos de partículas e matemáticos → mais explicações, quantificado e predito. Mas não são usados em concordância com o aceito no currículo de química.

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● Ensino não proporciona aos alunos oportunidades para se mover através da representação verbal/ matemática/ simbólica na química.

● O aluno ao entender como o conceito foi construído, poderá entender o conceito de velocidade, interpretar dados experimentais.

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Texto histórico sobre período de desenvolvimento da cinética química

● Estudo da velocidade de uma reação química.

● Elaborada pela autora e artigos sobre estudo da cinética química;

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● Documento histórico, traz à tona assunto específico/ dados para compreensão relacionadas a tendências culturais/ pressões de variadas natureza.

O texto indicará:

● As razões do cientista para escolher linha de trabalho.

● Contexto histórico em que determinado conhecimento científico foi desenvolvido.

● Problemas que o cientista esta investigando.

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● Até 1900 – cinética química era um assunto empírico, com pequeno entendimento sobre velocidade de uma reação, em termos de movimentos moleculares.

Trabalho de Ludwig Ferdinand Wilhelmy (1812-1864) sobre a velocidade da reação da inversão da sacarose: O início do estado quantitativo da velocidade de uma reação química.

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Ideias sobre reações químicas em 1900

● Já se tinha conhecimento do modelo (estrutura da matéria) proposto por Dalton (1808)

● Hipótese atômica de Dalton não era aceita por físico-químicos → conhecimento verdadeiro = ser provado confirmado pela experimentação.

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● Séc. 19 → Muitos estudos experimentais foram realizados. Observou-se que concentrações de reagentes, influenciam a velocidade de uma reação.

● Somente em 1950, estudou-se a velocidade da inversão da sacarose e a cinética química foi reconhecida como um campo de estudo da química.

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Sacarose (presença de ácido) sofre hidrólise formando glicose e frutose.

Sacarose desvia plano da luz polarizada para direita. → Frutose para esquerda.

1º motivo: Característica da reação da inversão da sacarose “reação lenta”

2º motivo: relação do equipamento experimental da época.

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Equipamento da época: Polarímetro

Desenvolvimento técnico / comercial ocorreu na França/ Alemanha.

Aliado na análise de açúcar refinado.

Ajudou no controle (taxa do açúcar refinado).

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Wilhelmy, 1850:

“O giro do plano de polarização é proporcional à concentração do açúcar em solução”

“Influência do tempo na reação química”

“A quantidade açúcar invertido por unidade de tempo é proporcional à quantidade de açúcar que continua sem ser invertido na solução”.

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Estudo experimental de Wilhelmy

Duas etapas:

● Estudar a influência do tempo na velocidade da reação de hidrólise da sacarose.

● Influência da quantidade de açúcar na velocidade dessa reação.

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1º etapa – Influência do tempo

Acompanhou: reação de inversão da sacarose em meio ácido.

Anotava: valores da rotação da luz, a partir da equação, relacionava rotação com concentração do açúcar inicial.

Conclusão: Quantidade de açúcar convertido, em um período de tempo, era proporcional à quantidade de açúcar que não era convertido → confirmou sua hipótese.

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Tabela 1

Produto predominante: frutose (rotação negativa)

Temperatura influencia na quantidade de produto formado.

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Influência da quantidade de açúcar

Wilhelmy concluiu:

“[...] M é o valor médio da quantidade infinitamente pequena da quantidade de açúcar, que são alterados durante o tempo, pela ação de ácido. O coeficiente M é independente da quantidade de açúcar [...]”

Calculou M (coeficiente de inversão) por intervalo de tempo da reação da sacarose. (para confirmar sua teoria)

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Confirmação de WilhelmyM corresponde a temperatura; → M permanece constante.

Quantidade de açúcar no líquido decai.

Para compreender o porque a quantidade decai, ele fez vários experimentos.

Temperatura/ ácido nítrico/ água constante →variando somente quantidade de açúcar.

Permaneceu-se constantes a variáveis e a rotação mudou.

Conclusão: M não sofre influência da concentração inicial do açúcar e sim da temperatura.

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Considerações finais (estudo de Wilhelmy)

Elaborou novos conceitos:

1) Conceito de velocidade de uma reação química.

2) M não depende da concentração inicial dos reagentes, e sim, da temperatura.

Crédito da comunidade científica somente 30 anos mais tarde !

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Reflexões finais

● Discutir texto de Wilhelmy em sala de aula:

→ Origem do conhecimento científico

→ Auxiliar alunos na construção de novos conceitos relacionados a cinética química

→ Discussões sobre a natureza da ciência (trabalho do cientista/ aceitação de uma nova teoria na comunidade científica)

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Reflexões finais

● Com o uso do modelo de esferas sólidas é possível explicar porque a velocidade de uma reação diminui com o temo (macro x submicroscópico)

● Alunos precisam entender que é necessário tempo para uma reação química ocorrer.

● Tempo influenciado por temperatura/ concentrações.

● Subsidio para o professor entender a História da química.

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Obrigada!!!

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Referênciashttp://www.colegioweb.com.br/wp-content/uploads/2012/10/professores.jpg - acesso em: 08 de abril de 2014.

http://cinemakers.com.br/wp-content/uploads/2013/04/idea_bulb.jpg - acesso em: 08 de abril de 2014

https://31.media.tumblr.com/8b8ef1f209a6f582cc0f688c4cdb0713/tumblr_inline_n3k7bmAw1b1rbonl5.gif - acesso em: 08 de abril de 2014

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Referências● http://www.nutes.ufrj.br/Home%20LTC/atividad/projetos/conserv.gif - último acesso

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● http://www.industriahoje.com.br/wp-content/uploads/2014/01/Catalisador-Do-Carro.jpg - último acesso em: 08 de abril de 2014.

http://www.hotsitespetrobras.com.br/petrobrasmagazine/Edicoes/edicao56/pt/imgs/pt/ineditismo_1.jpg - último acesso em: 08 de abril de 2014.

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Referências

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http://www.revista.vestibular.uerj.br/lib/spaw2/uploads/images/2012_qualificacao/Discursivo/Q9.PNG - acesso em: 09 de Abril de 2014