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Expor ou argumentar?
Dissertação expositiva e dissertação argumentativa.
A 1ª apenas expõe o fato, enquanto a 2ª argumenta.
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Dissertação expositiva – É a modalidade textual adequada para tratar de informações tidas como verdades inquestionáveis, tendo como objetivo informar o leitor sobre o máximo de aspectos relevantes ligados ao tema.
Ex.: O Acordo Ortográfico entre os países de língua portuguesa.
Ex.: A redução da maioridade penal.
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Dissertação argumentativa – Aqui o texto vai além da exposição organizada das informações. Nesse caso o autor apresenta sua visão crítica do tema, isto é, vê o assunto como algo polêmico, que gera diferentes versões sobre a "verdade" dos fatos.
Ex.: O Acordo Ortográfico entre os países de língua portuguesa.
Ex.: A redução da maioridade penal.
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A dissertação
O texto dissertativo-argumentativo
É um texto em que se caracteriza pela defesa de uma ideia, de um ponto de vista. Ou então, pelo questionamento acerca de um determinado assunto.
Esse texto caracteriza-se pela análise objetiva de um assunto, pela sequência lógica das ideias, quando refletidas e expressas, pela coerência na exposição delas.
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Para maior clareza na exposição do ponto de vista, divide-se esse tipo de texto em três partes:
Introdução – Em que se apresenta a ideia ou ponto de vista que será defendido;
Desenvolvimento ou argumentação – Em que se desenvolve o ponto de vista. Para convencer o leitor, você deverá usar de sólida argumentação, citar exemplos, recorrer a opiniões de especialistas, fornecer dados, etc.
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Conclusão – Em que se dá um fecho coerente com o desenvolvimento, com as argumentações apresentadas.
A dissertação deve apresentar um raciocínio lógico, ou seja, apresentar uma ideia, defendê-la e depois fazer a conclusão de tudo aquilo que você expôs.
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A dissertação subjetiva e a dissertação objetiva Dissertação subjetiva – Ocorre quando se usa a 1ª pessoa do singular. Nesse caso, é dado um tom pessoal ao texto e predominam, na exposição das ideias, a maneira pessoal, particular de ver e encarar os fatos, as situações. Nesse caso prevalece a subjetividade, a impressão pessoal.
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Dissertação objetiva – Ocorre quando se usa a 3ª pessoa, dando, assim, uma impessoalidade ao texto. A imagem do autor não aparece na criação da opinião. A opinião aqui é muito mais uma análise da situação do que uma opinião própria, sem análise.
O foco aqui é impessoal porque entra mais a razão. É a busca maior pela racionalidade, tendo a criação de uma “verdade” linear e sistematizada de forma lógica, gerando uma cadeia de raciocínio que gera uma concepção sistêmica única e linear, é a coerência das ideias.
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Obs.: Três fatores fundamentais em uma dissertação:
1 – Conhecimento do assunto;
2 – Organização das ideias;
3 – Senso crítico.
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As partes de uma dissertação Introdução – É a 1ª ideia, a 1ª impressão sobre o que
você vai falar. É a porta de entrada para o restante do texto. Deve mostrar a essência do texto. No parágrafo de introdução vai a frase que expressa a ideia sobre o tema apresentado, o ponto de vista a ser defendido pelo autor. É o lugar em que o aluno se coloca em relação ao texto. A introdução deve trazer uma frase forte, que traga uma sentença, usando verbos que demonstrem afirmação, sem deixar dúvida.
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Desenvolvimento – É o corpo da redação. Sua parte principal. O desenvolvimento vem a ser o debate da tese, da ideia. Apresenta cada um dos argumentos ordenadamente, analisando detidamente as ideias e exemplificando de maneira rica e suficiente a tese defendida. O argumento deve ter uma relação com a tese muito forte, bastante estreita, convincente.
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Conclusão – É o acabamento da redação, o desfecho de uma problemática discutida. O parágrafo de finalização deve mostrar uma possível solução, deve propor algo ou até estender a problemática. Não deve ser longa.
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Fugir do senso comum
O senso comum deve ser observado e analisado como parte da situação/problema, mas não como chave ou possível solução para essa situação/problema.
Ex.: Todo político é corrupto.
Ex.: Todo rico é desonesto e mau.
Ex.: Todo pobre é honesto e bom.
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Diferença entre tema e assunto
Assunto: Caso Isabela Nardoni
Temas:
Dissolução do núcleo familiar
Espetacularização midiática
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Assunto : O show de Rita Lee Em Sergipe
Temas:
Apologia às drogas Despreparo da polícia
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Catar Feijão
Catar feijão se limita com escrever:
joga-se os grãos na água do alguidar
e as palavras na folha de papel;
e depois, joga-se fora o que boiar.
Certo, toda palavra boiará no papel,
água congelada, por chumbo seu verbo:
pois para catar esse feijão, soprar nele,
e jogar fora o leve e oco, palha e eco.
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Ora, nesse catar feijão entra um risco:
o de que entre os grãos pesados entre
um grão qualquer, pedra ou indigesto,
um grão imastigável, de quebrar dente.
Certo não, quando ao catar palavras:
a pedra dá à frase seu grão mais vivo:
obstrui a leitura fluviante, flutual,(João Cabral de Melo Neto)
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“Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro inquieto,
vivo
ele está cá dentro e não quer sair.”(Carlos Drummond de Andrade)
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