Departamento de Desenvolvimento Profissional
Demonstração dos Fluxos de Caixa e Demonstração do Valor
Adicionado
Armando Madureira Borely
Rio de Janeiro
Janeiro de 2016
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SUMÁRIO 1ª PARTE: DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – DFC
1. 2.
Objetivo e alcance da norma Benefícios da informação dos fluxos de caixa
3. Apresentação da demonstração dos fluxos de caixa 4. Fluxos de caixa em moeda estrangeira 5. Juros e dividendos 6. Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido 7. Outras Questões Relacionadas à Apresentação da DFC:
Investimento em controlada e coligada
Transação que não envolve caixa 8. Considerações gerais
2ª PARTE: DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO – DVA
1. Introdução: Objetivo, alcance da norma e apresentação 2. Definições 3. Características das informações da DVA 4. Formação da riqueza 5.
Casos especiais: Exemplos
Ativos construídos pela empresa para uso próprio
Distribuição de lucros relativos a exercícios anteriores CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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1ª PARTE: DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
1. OBJETIVO E ALCANCE DA NORMA (CFC Res. 1296/10)
O fluxo de caixa é uma ferramenta que auxilia o administrador financeiro
na tomada de decisões, pois, reflete e prevê o que ocorrerá com as finanças da
empresa em determinado período.
Na implantação do fluxo de caixa o administrador financeiro levará em
consideração a capacidade financeira da empresa e que período pretende
abranger. Tanto mais precisas e exatas as informações, maior contribuição
agregarão ao correto funcionamento do fluxo de caixa. De posse de
informações geradas pelo fluxo de caixa, o administrador financeiro poderá
planejar e controlar as finanças da empresa, desde a compra da matéria-prima
até a projeção das vendas, fazendo com que haja uma sincronização de caixa,
buscando o equilíbrio entre os prazos de compra e venda, maximizando, desta
forma, os recursos financeiros.
A resolução 1.296/10 (17/09/2010) do Conselho Federal de Contabilidade
requer que todas as entidades apresentem essa demonstração.
2. BENEFÍCIOS DA INFORMAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Independente da natureza das atividades da entidade, os usuários das
demonstrações contábeis estão interessados em saber como é gerado o caixa e
equivalentes de caixa.
Quando a DFC é usada em conjunto com as demais demonstrações
contábeis, proporciona informações que permitem aos usuários avaliarem as
mudanças nos ativos líquidos da entidade, sua estrutura financeira e sua
capacidade para mudar os montantes e a época de ocorrência dos fluxos de
caixa, a fim de adaptá-los às mudanças nas circunstâncias e oportunidades.
As informações históricas dos fluxos de caixa são frequentemente
utilizadas como indicador do montante, época de ocorrência e grau de certeza
dos fluxos de caixa futuros.
Alguns conceitos básicos:
Caixa: Numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.
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Equivalentes de caixa: aplicações financeiras de curto prazo (até 90
dias), alta liquidez e de forma imediata, insignificante risco de
mudança de valor.
3. OUTRAS CONSIDERAÇÕES E APRESENTAÇÃO DA
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
A Demonstração do Fluxo de Caixa, a DFC, evidencia a variação líquida do
saldo contábil do caixa, bancos e equivalentes, no período reportado,
evidenciando os recebimentos e os pagamentos que causaram esta variação.
ATIVO 31/12/2003 31/12/2002 VARIAÇÃO
ATIVO CIRCULANTE
Caixa e Bancos 1.000 700 300
Recebimentos e pagamentos que geraram esta variação do caixa de $300:
o Recebimento de clientes 600
o Pagamentos a fornecedores (200)
o Compra de equipamentos (60)
o Pagamentos de empréstimos (40)
(=) Aumento líquido no caixa 300
A DFC demonstra esses recebimentos e pagamentos organizados em três
grupos denominados Grupos de Atividades:
Operacional
Investimento
Financiamento
Essa demonstração é de fundamental importância para os usuários,
juntamente com o Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados do Exercício,
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (ou Demonstrações dos
Resultados Acumulados), além das notas explicativas.
A lei 11.638 (28/12/2007) determina a substituição da Demonstração de
Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) pelo Fluxo de Caixa. A companhia
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fechada com patrimônio líquido, na data do balanço patrimonial, inferior a R$
2.000.000,00 (Dois milhões de reais) não está obrigada à elaboração e publicação da
DFC (art. 1º da lei 11.638/07).
As empresas de capital aberto já estavam obrigadas a divulgar esta
demonstração desde 2006, com base na Deliberação - CVM nº 488 (out/2005).
O Conselho Federal de Contabilidade (Res. 1.296/10), o Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC nº 03 – R3), baseado no IAS 07 do IASB,
aprovaram normas que tratam da Demonstração do Fluxo de Caixa e, que foi
referendado pela CVM (Comissão de Valores Imobiliários).
As normas internacionais de contabilidade obrigam a essa demonstração
através da IAS 7.
A DFC também é exigida pelo Financing Accounting standard Board –
FASB, através do Statement of Financing Accounting Standard – SFAS 95, para as
empresas que preparam demonstrações financeiras com base no USGAAP. A DFC
deve ser publicada anualmente pelas empresas como parte das demonstrações
financeiras que, em conjunto com outras informações e compõem o “Annual Report”
enviado a “Security Exchange Comission-SEC” para uso público. São isentos de
preparar a DFC: alguns Fundos de Pensão e Fundos de Investimentos com
determinadas características operacionais e de formação jurídica, conforme definidas
no SFAS 95.
3. 1. AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E O FLUXO DE CAIXA
Segundo o Prof. Eliseu Martins, “a conexão entre as demonstrações
contábeis é íntima e fundamental. O balanço e a demonstração do resultado, se
elaborados à luz do custo histórico puro e na ausência de inflação, são a distribuição
lógica e racional ao longo do tempo do fluxo de caixa da empresa. Um ativo possui,
além das disponibilidades e das aplicações de caixa efetuadas, direito que serão
transformados em caixa e, além disso, possui bens que estão representando o
montante de caixa desembolsado ou a ser desembolsado em função de sua
aquisição. O passivo representa valores a desembolsar futuramente, logo, o balanço
inteiro, sem exceção, tem ligação com o fluxo de caixa.”
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A demonstração de resultados possui receitas que foram ou serão
recebidas em dinheiro e despesas que foram ou serão pagas da mesma forma.
Assim, o lucro transita obrigatoriamente pelo caixa da empresa.
Podemos, então, afirmar que as demonstrações contábeis e o fluxo de
caixa são complementares entre si.
Iudícibus (2003, p.399) evidencia que a DFC, em conjunto com outras
informações contidas nas demonstrações contábeis, tem como objetivo principal
permitir aos investidores, credores e outros usuários das demonstrações financeiras:
Avaliar a capacidade da companhia para gerar fluxos de caixa positivos para:
(a) atender suas obrigações financeiras, (b) pagar dividendos e (c) sua
necessidade de financiamento externo.
Identificar as razões para a diferença entre o lucro líquido e a evolução do
caixa líquido.
Avaliar o efeito, sobre a situação financeira da companhia, das atividades de
financiamento e investimento que não geraram entradas e saídas de caixas.
Facilitar a análise e o cálculo na seleção de linhas de crédito a serem obtidas
junto a instituições financeiras.
Programar os ingressos e desembolsos de caixa, de forma criteriosa,
permitindo determinar o período em que deverá ocorrer carência de recursos e
o montante, havendo tempo suficiente para as medidas necessárias.
A DFC permite alcançar esses objetivos em função do seguinte:
a) Avaliar a capacidade da companhia de gerar fluxos de caixa positivos para
atender suas obrigações financeiras e pagar dividendos, bem como sua
necessidade de financiamento externo.
b) Identificar as razões para a diferença entre o lucro líquido e a evolução do
seu caixa líquido.
As normas nacionais e internacionais determinam que a empresa
demonstre na própria DFC ou em separado, o lucro líquido ajustado (somado e/ou
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subtraído) das receitas e despesas que não representam entradas e saídas de caixa
(depreciação, equivalência patrimonial, contas a receber, etc...). A reconciliação
permite identificar os principais valores dentro do lucro do exercício que não
representaram entradas e saídas de caixas. Com essa informação, a DFC oferece
aos usuários das demonstrações financeiras os elementos necessários para
entender porque, em alguns casos, empresas apresentam resultados positivos
(lucros), mas ao mesmo tempo apresentam difícil situação de liquidez.
c) Avaliar o efeito sobre a situação financeira da companhia, das atividades de
financiamento e investimento que não geraram entradas e saídas de caixa.
As transações de financiamento e investimento que não afetaram
caixa, mas que afetaram a situação financeira da companhia, devem ser divulgadas
à parte da DFC ou em forma narrativa. Exemplos de transações desta natureza:
Compra de bens do imobilizado para pagamento a longo prazo.
Capitalização de dívidas.
Aumento de capital com entrega de bens e direitos, etc.
Aquisição de imobilizado via contrato de arrendamento mercantil.
A importância desta informação é importante para a situação
financeira da empresa, com relação ao aumento ou diminuição de seu
endividamento, e no fluxo de caixa futuro da empresa. Por exemplo:
A capitalização de dívidas diminui o grau de endividamento da empresa no
curto e longo prazo bem como representa redução, no futuro, das saídas do
caixa.
A compra de bens ou de participação societária através do financiamento de
terceiros, seja qual for a sua natureza, representa pagamentos relevantes no
fluxo de caixa futuro da empresa.
A integração de capital com a utilização de bens e direitos afetam o fluxo de
caixa futuro da empresa pelo pagamento de dividendos aos novos acionistas.
Concluindo, o motivo destas informações vai de encontro ao objetivo final
das demonstrações financeiras que é servir de base para os investidores avaliarem a
capacidade da companhia em gerar, no futuro, resultados e recursos suficientes para
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pagar dividendos e honrar seus compromissos financeiros e de investimentos.
Portanto, uma transação com potencial de afetar de forma significativa o fluxo de
caixa da companhia no futuro, como as exemplificadas anteriormente, é importante
para os investidores e devem ser divulgadas.
3.2. APRESENTAÇÃO
De acordo com a lei 11.638/07 e a resolução CFC 1.296/10, a DFC
deve apresentar os recebimentos e pagamentos no período reportado, separados, no
mínimo, em três diferentes Grupos de Atividades, a saber:
Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais.
Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamento.
Fluxos de Caixa das Atividades de Investimento.
a) Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais (FCAO):
Nesse grupo devem ser agrupados todos os recebimentos e pagamentos
referentes às atividades relacionadas ao objetivo principal da companhia: comprar
matéria-prima, produzir, vender, financiar seus clientes, prestar serviços, recolher os
impostos e encargos sociais, etc... Os recebimentos e pagamentos agrupados no
FCAO estão, na maioria, diretamente relacionada às receitas e despesas que
compõem a demonstração do resultado da companhia: receita de vendas, custo de
produção, despesas com salários e encargos, despesas com impostos, despesas de
vendas, etc...
O FCAO pode ser apurado e apresentado pelos métodos Direto ou
Indireto. Em ambos os métodos o saldo líquido do caixa do FCAO é o mesmo. O que
diferencia é a sua forma e apuração e apresentação, como seguem:
Método Direto
No Método Direto todas as entradas e saídas do caixa relativas às
atividades operacionais são apuradas e apresentadas por classes de transações:
total recebido dos clientes e de outras atividades operacionais, totais pagos aos
fornecedores e funcionários, impostos, etc... O FASB determina quais são as classes
que, no mínimo, devem compor o FCAO, a saber:
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(+) Recebimento dos clientes por venda de mercadorias, serviços, aluguel, etc...
(+) juros e dividendos recebidos.
(+) Outros recebimentos relacionados às atividades operacionais.
(-) Pagamentos a funcionários e outros fornecedores de mercadorias e serviços,
incluindo seguros, propaganda e similares.
(-) Juros pagos.
(-) Imposto de renda pago.
(=) fluxo de Caixa Obtido/Aplicado das/nas Atividades Operacionais
Pontos de atenção em relação à utilização do Método Direto:
1º) A composição mínima dos recebimentos e pagamentos das atividades
operacionais pelo Método Direto, conforme acima, é a título de sugestão. A
companhia deve detalhar essas classes de transações no nível que julgar ser
mais útil para os usuários das suas demonstrações financeiras.
2º) Quando o Método Direto é o escolhido, é obrigatória a apresentação da
“Reconciliação do Lucro Líquido com o Caixa Líquido Obtido das Atividades
Operacionais”, a qual veremos a seguir com a explicação do FC apurado pelo
Método Indireto.
A estrutura da DFC através do método direto seria a seguinte:
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA – ANO 1
Atividades Operacionais
Recebimentos de clientes 29.500
Recebimento de juros 300
Duplicatas descontadas 5.000
Pagamentos
o A fornecedores de mercadorias -10.000
o De impostos -2.000
o De salários -21.000
o De juros -1.000
o Despesas pagas antecipadamente -2.600
Caixa Líquido das Atividades Operacionais -1.800
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Atividades de Investimentos
Recebimento pela venda de imobilizado 15.000
Pagamento pela compra de imobilizado -20.000
Caixa Líquido das Atividades de Investimentos -5.000
Atividades de Financiamento
Aumento de capital 10.000
Empréstimo de curto prazo 10.000
Distribuição de dividendos -1.500
Caixa Líquido das Atividades de Financiamento 18.500
Aumento Líquido das Disponibilidades 11.700
Saldo de Caixa (+ equivalentes) em X0 5.600
Saldo de Caixa (+ equivalentes) em X1 17.300
(Fonte: Iúdicibus, p.407, op.citada)
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Método Indireto
No Método Indireto, os recebimentos e pagamentos do FCAO são
representados pelo lucro/prejuízo líquido do exercício. O lucro/prejuízo líquido deve
ser ajustado pela adição e subtração das seguintes transações:
Receitas e despesas provisionadas no resultado do ano corrente que não
foram recebidas e pagas (contas a receber de cliente, salários a pagar,
impostos a pagar, etc...).
Receitas e despesas provisionadas no resultado do ano anterior e que foram
recebidas e pagas no ano corrente (contas a receber de clientes, salários a
pagar, impostos a pagar, etc...).
Outros ajustes efetuados no resultado do ano corrente e que não afetam o
caixa (depreciação, amortização, ganho/perda de equivalência patrimonial,
etc...).
Outros pagamentos e recebimentos sem efeito no resultado do ano corrente,
mas que possuem características de atividade operacional: adiantamento a
fornecedores, adiantamento de clientes, adiantamentos de salários, etc...
Quando o Método Indireto é o escolhido, existem duas formas de reportar
o FCAO:
Apresentar o FCAO pelo seu caixa líquido, em uma única linha, e a
reconciliação do Lucro Líquido com o Caixa Líquido obtido das Atividades
Operacionais em separado do DFC, ou
Apresentar o lucro líquido e a reconciliação dentro do demonstrativo do FCAO.
Essa é a forma mais utilizada pelas empresas de uma forma geral.
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A estrutura da DFC através do método indireto seria a seguinte:
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA – ANO X1
Atividades Operacionais
Lucro Líquido 3.900
o Mais: Depreciação 1.500
o Menos: Lucro Líquido na venda de imobilizado -3.000
Aumento em duplicatas a receber -10.000
Aumento em PCLD 500
Aumento em duplicatas descontadas 5.000
Aumento em estoques -3.000
Aumento em despesas pagas antecipadamente -2.000
Aumento em fornecedores 13.000
Redução em provisão para IR -700
Redução em salários a pagar -7.000
Caixa Líquido das Atividades Operacionais -1.800
Atividades de Investimentos
Recebimento pela venda de imobilizado 15.000
Pagamento pela aquisição de imobilizado -20.000
Caixa Líquido das Atividades de Investimentos -5.000
Atividades de Financiamento
Aumento de capital 10.000
Empréstimo de curto prazo 10.000
Distribuição de dividendos -1.500
Caixa Líquido das Atividades de Financiamento 18.500
Aumento Líquido nas Disponibilidades 11.700
Saldo de caixa (+ equivalentes) em X0 5.600
Saldo de caixa (+ equivalentes) em X1 17.300
(Fonte: Iudícibus, p. 407, op.citada)
Obs.: É importante divulgar em Notas Explicativas o valor dos juros e
imposto de renda pagos no período, caso seja utilizado o método indireto.
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Considerações na escolha do Método
O FASB e o IASB encorajam a empresa a utilizar o método Direto. Esta
recomendação é em função do maior detalhamento dos recebimentos e pagamentos
que esse método oferece em relação ao Método Indireto. Entretanto, o Método Direto
apresenta duas desvantagens para quem prepara a DFC, a saber:
Primeira desvantagem
O Método Direto é mais trabalhoso porque os recebimentos e pagamentos
devem ser divulgados individualmente no FCAO, segundo a sua natureza, enquanto
que pelo Método Indireto os recebimentos e pagamentos no FCAO podem ser
apresentados pelo seu valor líquido, que é representado pelo lucro líquido ajustado.
Vejamos o exemplo a seguir:
Total das vendas recebidas: 800
Total comprado e pago aos fornecedores: (200)
Total pago aos funcionários e encargos: (100)
Impostos provisionados e pagos: (50)
Depreciação: (60)
Lucro Líquido do período 390
Demonstração do Resultado do Período:
Receitas de vendas 800
Custos dos produtos vendidos (200)
Lucro Bruto 600
Despesas operacionais
Salários e encargos (100)
Depreciação (60)
Lucro operacional 440
Imposto de renda e contribuição social (50)
Lucro líquido do período 390
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais pelo Método Indireto
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Recebimento de clientes 800
Pagamento a fornecedores (200)
Pagamentos a funcionários encargos (100)
Pagamentos de impostos (50)
Caixa líquido obtido das atividades operacionais 450
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais pelo Método Indireto
Reconciliação do lucro líquido com o caixa líquido obtido das atividades
operacionais:
Lucro líquido do período 390
Depreciação 60
Caixa líquido obtido das atividades operacionais 450
Segunda desvantagem
Mesmo utilizando o Método Direto, o método Indireto tem que ser
preparado para reconciliar o lucro líquido com o caixa líquido obtido das atividades
operacionais. Utilizando o exemplo acima, pelo Método Direto a empresa teria que
apresentar o Demonstrativo do Fluxo de Caixa da seguinte forma:
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais:
Recebimento de clientes 800
Pagamento a fornecedores (200)
Pagamentos a funcionários encargos (100)
Pagamento de impostos (50)
Caixa líquido obtido nas atividades operacionais 450
Fluxos de Caixa das Atividades de Investimentos ..
Fluxos de Caixa das atividades de Financiamento. ..
Aumento do caixa e caixa equivalentes 450
Caixa e Caixa Equivalentes no Início do Período 0
Caixa e Caixa equivalentes no final do Período 450
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CONCILIAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO COM O CAIXA LÍQUIDO OBTIDO DAS
ATIVUDADES OPERACIONAIS
Lucro líquido do período 390
Ajustes para reconciliar o lucro líquido com o caixa
Líquido obtido das atividades operacionais:
Depreciação 60
Caixa líquido obtido das atividades operacionais 450
Como podemos observar neste exemplo, a empresa teve trabalho em
dobro: preparar o FCAO pelo Método Direto, detalhando os recebimentos e
pagamentos no DFC, e apresentar também, em separado, o demonstrativo da
reconciliação do lucro líquido com o caixa líquido obtido das atividades operacionais.
b) Fluxos de Caixa das atividades de Investimento – FCAI
Nesse grupo devem ser incluídos todos os recebimentos e pagamentos
relativos à compra e venda de bens do ativo permanente da companhia: ativo
imobilizado, gastos diferidos e participações societárias em empresas controladas e
coligadas. Incluem-se também, os empréstimos concedidos e as aplicações e
resgates decorrentes dos investimentos temporários (ações de companhias
negociadas em bolsa, debêntures, notas promissórias).
Investimentos Temporários Equivalentes a Caixa
Os investimentos temporários equivalentes à caixa são aqueles que
possuem as seguintes características:
Curto prazo de resgate não superior a três meses. Exemplo: se a data base
das demonstrações financeiras for 31/12/x1, a data de resgate das aplicações
não poderá ultrapassar a 31/3/x2 para fins de considerá-las equivalentes à
caixa.
Serem imediatamente conversíveis em caixa, sem risco de perda relevante no
seu valor registrado. Exemplo: aplicações em títulos públicos federais, fundos
de renda fixa, CDB, etc...
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Baixo risco de mudança no seu valor de mercado devido ao curto prazo para
resgate e das características da aplicação financeira. Exemplo: as aplicações
em ações de companhias abertas, negociadas em bolsa, apesar de
conversíveis em caixa a qualquer momento, não seria apropriado considerá-las
como equivalentes à caixa devido ao alto risco de mudança no seu valor de
mercado e, conseqüente, no seu valor de realização.
c) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento – FCAF
Finalmente no FCAF são alocados todos os pagamentos e recebimentos
referentes aos recursos de terceiros e dos acionistas: emissão de ações ordinárias e
preferenciais, emissão de debêntures, notas promissórias, empréstimos e
financiamentos obtidos.
4. FLUXOS DE CAIXA EM MOEDA ESTRANGEIRA
Os fluxos de caixa originados de transações em moeda estrangeira devem ser
registrados na moeda funcional da entidade pela aplicação, ao montante em
moeda estrangeira, das taxas de câmbio entre a moeda funcional e a moeda
estrangeira observadas na data da ocorrência do fluxo de caixa.
Os fluxos de caixa de controlada no exterior devem ser convertidos pela
aplicação das taxas de câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira
observada na data de ocorrência dos fluxos de caixa.
Ganhos ou perdas não realizados resultantes das mudanças nas taxas de
câmbio de moeda estrangeira não são fluxos de caixa.
5. JUROS, JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO E DIVIDENDOS
Os fluxos de caixa referentes a juros, dividendos e juros sobre capital próprio
recebidos e pagos devem ser apresentados separadamente. Cada um deles
deverá ser classificado de maneira consistente, de período a período, como
decorrentes de atividades operacionais, de investimento ou de financiamento.
O montante total dos juros pagos durante o período é divulgado na
demonstração dos fluxos de caixa, quer tenha sido reconhecido como
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despesa na demonstração de resultados, que tenha sido capitalizado,
conforme NBC T 19.22 – Custo de Empréstimos.
São possíveis as seguintes classificações na Demonstração dos fluxos de
caixa:
1. Os juros, dividendos e juros sobre capital próprio pagos e recebidos podem
ser classificados como atividades operacionais.
2. Os juros, dividendos e juros sobre capital próprio pagos seriam atividades
de financiamento. Enquanto que os juros, dividendos e juros sobre capital
próprio recebidos seriam atividades de investimentos.
3. A NBC TG 03 (R2) de 2014 (CFC) “encoraja fortemente” as entidades a
classificarem os juros pagos e recebidos, dividendos recebidos e juros sobre
capital próprio recebidos como atividades operacionais; os juros sobre capital
próprio pagos e dividendos pagos, como atividades de financiamento.
6. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOBRE O LUCRO LÍQUIDO
Os impostos pagos são comumente classificados como fluxos de caixa das
atividades operacionais. Todavia, quando for praticável identificar o fluxo de caixa
dos impostos com uma determinada transação, da qual resultem fluxos de caixa que
sejam classificados como atividades de investimento ou de financiamento, o fluxo de
caixa dos impostos deve ser classificado como atividade de investimento ou de
financiamento, conforme apropriado.
7. OUTRAS QUESTÕES RELACIONADAS À APRESENTAÇÃO DO DFC
7.1 Apresentação das Transações pelo seu valor Bruto
O FASB considera que os pagamentos e recebimentos informados pelos
seus valores brutos são mais relevantes que se informados pelos seus valores
líquidos. Exemplo: se a companhia emitiu ações e no mesmo período reportado,
recomprou parte de suas próprias ações (ações em tesouraria), o valor obtido na
emissão de novas ações deve ser divulgado pelo seu valor bruto, sem a
compensação do valor pago pela recompra de suas ações. São duas operações que
devem ser divulgadas separadamente no FCAF.
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A compensação e apresentação dos recebimentos e pagamentos pelo seu
valor líquido são permitidas quando a transação possui as seguintes características:
(a) é de curto prazo, normalmente até três meses, (b) envolvem valores elevados e
(c) possuem alto giro. Essas características são encontradas nas seguintes
transações: investimentos temporários (não equivalentes à caixa), conta corrente
com empresas ligadas, empréstimos de curto prazo (hot money).
7.2 Transações que Não Envolvem o Caixa
A DFC deve conter somente as operações que representam saídas e
entradas efetivas de caixa. Informações relevantes das atividades de investimento e
financiamento que afetaram a situação financeira da companhia (alteraram ativos e
passivos), mas não resultaram em entrada e saída de caixa, devem ser reportadas
em separado, sob o título: Demonstração das Atividades de Financiamento e
Investimento que não afetaram o Caixa ou podem ainda ser divulgadas de forma
narrativa. O motivo desta divulgação é o efeito das transações na situação financeira
e do potencial efeito futuro dessas transações no caixa da companhia.
Considerando o exposto, a questão fundamental ao preparar essa
informação é avaliar objetiva e criteriosamente se a transação afetou a situação
financeira da empresa com impacto relevante no seu fluxo de caixa futuro. Com este
cuidado, evita-se a omissão de eventos que têm estas características, ou a inclusão
de informações desnecessárias.
7.3 Investimento em controlada e coligada
Quando o critério contábil de investimento em coligada ou controlada basear-se
no MEP ou no método de custo, a entidade investidora fica limitada a
apresentar, na DFC, os fluxos de caixa entre a própria entidade investidora e a
entidade na qual participe, representados, por exemplo, por dividendos ou por
adiatamentos.
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8. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Através do Fluxo de Caixa a empresa pode analisar as diversas causas
que poderão ocasionar escassez de recursos, sejam de fatores externos, sejam de
fatores internos.
É útil também na análise da política para alteração de vendas, decisões na
área de produção, além da política de compras e de pessoal.
Essa demonstração pode servir de base para o cálculo de diversos
indicadores financeiros, considerando aqueles referentes à capacidade de liquidez,
rentabilidade e prazos médios de recebimento e pagamentos.
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2ª PARTE: DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
1. Introdução: Objetivo, alcance da norma e apresentação
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) evidencia os valores
correspondentes à formação da riqueza gerada pela empresa em determinado
período e sua respectiva distribuição e está regulada através da resolução CFC .
A riqueza gerada pela empresa, medida no conceito de valor adicionado é
calculada a partir da diferença entre o valor de sua produção e o dos bens e serviços
produzidos por terceiros utilizados no processo de produção da empresa.
Segundo a lei 11.638 de 28/12/2007, a companhia aberta deverá elaborar
a DVA. Entretanto, a resolução CFC 1.162/09 (31/03/2009) recomenda que todas as
empresas que sejam obrigadas a divulgarem suas demonstrações contábeis, que
incluam a DVA.
A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis
informações relativas à riqueza criada e a sua distribuição, no mínimo, abrangendo:
Pessoal e encargos;
Tributos;
Juros e aluguéis;
Juros sobre o capital próprio e dividendos; e
Lucros retidos/prejuízos do exercício.
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2. DEFINIÇÕES
Valor adicionado: Riqueza criada pela empresa, medida pela diferença entre as vendas e os insumos adquiridos de terceiros.
Receitas de vendas de mercadorias, produtos e serviços: Valores reconhecidos na contabilidade a esse título.
Insumos adquiridos de terceiros: valores referentes às aquisições de matérias-primas, mercadorias, materiais, energia, serviços, etc. que tenham sido transformados em despesas do período.
Depreciação, exaustão e amortização: Valores reconhecidos no período.
Valores adicionados recebidos de terceiros: receitas financeiras, equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, etc.
3. CARACTERÍSTICAS DAS INFORMAÇÕES DA DVA
A utilização do DVA como ferramenta gerencial pode ser resumida da
seguinte forma:
1) como índice de avaliação do desempenho na geração da riqueza, ao medir a
eficiência da empresa na utilização dos fatores de produção, comparando o valor das
saídas com o valor das entradas, e
2) como índice de avaliação do desempenho social à medida que demonstra, na
distribuição da riqueza gerada, a participação dos empregados, do Governo, dos
Agentes Financiadores e dos Acionistas.
O valor adicionado demonstra, ainda, a efetiva contribuição da empresa,
dentro de uma visão global de desempenho, para a geração de riqueza da economia
na qual está inserida, sendo resultado do esforço conjugado de todos os seus fatores
de produção.
A Demonstração do Valor Adicionado, que também pode integrar o
Balanço Social, constitui, desse modo, uma importante fonte de informações à
medida que apresenta esse conjunto de elementos que permitem a análise do
22
desempenho econômico da empresa, evidenciando a geração de riqueza, assim
como dos efeitos sociais produzidos pela distribuição dessa riqueza.
4. FORMAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA
Modelo de DVA
Demonstração do Valor Adicionado
Cia. Produtiva
em R$ mil 20X1 20X2
DESCRIÇÃO
1-RECEITAS (incluindo tributos)
1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços
1.2) Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)
1.3) Não operacionais
2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI)
2.1) Matérias-Primas consumidas
2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos
2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.4) Perda/Recuperação de valores ativos
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)
4 – RETENÇÕES
4.1) Depreciação, amortização e exaustão
5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
6.1) Resultado de equivalência patrimonial
23
6.2) Receitas financeiras
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
8.1) Pessoal e encargos
8.2) Impostos, taxas e contribuições (Valor a ser recolhido)
8.3) Juros e aluguéis
8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos
8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício
* O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.
É importante ressaltar que a DVA não é contemplada pelas normas
internacionais.
5. CASOS ESPECIAIS
Ativos construídos pela empresa para uso próprio:
A construção equivale a produção vendida para a própria empresa, e por isso
o seu valor contábil integral é considerado como receita.
A mão-de-obra própria alocada é considerada como distribuição dessa riqueza
gerada, e eventuais juros ativados e tributos recebem esse mesmo
tratamento. Os gastos com serviços de terceiros e materiais são apropriados
como insumos.
Distribuição de lucros relativos a exercícios anteriores
Os dividendos que compõem a riqueza distribuída pela entidade devem
restringir-se exclusivamente à parcela relativas aos resultados do próprio
período. Dividendos distribuídos relativos a lucros de períodos anteriores não
são considerados, pois, já figuraram como lucros retidos naqueles respectivos
períodos.
24
CONCLUSÃO
O fluxo de caixa é um instrumento essencial para a administração do
disponível e sucesso da empresa, em termos de planejamento e de controles
financeiros. A empresa que mantém continuamente o seu fluxo de caixa atualizado
poderá dimensionar com mais facilidade o volume de ingressos e de desembolsos
dos recursos financeiros, assim como fixar o seu nível desejado de caixa para o
período seguinte.
As médias e grandes empresas, com uma situação financeira bem
estruturada utilizam dois fluxos de caixa: um em condições reais de recebimentos e
de pagamentos e outros projetados para hipóteses razoavelmente pessimistas.
Uma empresa, antevendo um excedente de caixa, poderá planejar seus
investimentos de forma segura, ao passo que outra, estimando uma escassez de
caixa, poderá projetar as possíveis fontes de financiamento para suprir a sua
necessidade futura de caixa.
O fluxo de caixa permite ao administrador financeiro ter uma visão clara da
época em que ocorrerão os ingressos e desembolsos de caixa, através das
projeções das entradas saídas, decorrentes da atividade operacional da empresa
para o período desejado.
A vida da empresa não pode ser uma aventura expondo-se aos
acontecimentos futuros incertos, sem um mínimo de planejamento e de controle
financeiro. É preciso, além de projetar, agir com habilidade no sentido de neutralizar
ou minimizar as situações desfavoráveis à empresa.
E uma questão se faz presente após este breve trabalho: qual o conceito
mais importante para avaliar o desempenho de uma empresa? O lucro ou Caixa?
Podemos afirmar que os dois conceitos são complementares, e que o foco no caixa
aumenta a qualidade da informação contábil.
Por outro lado, a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é uma valiosa
fonte de informação da geração e distribuição de renda da empresa, considerando o
ambiente macroeconômico em que a mesma atua. Além disso, a empresa é um
agente social, devendo prestar contas à sociedade, com transparência e
objetividade.
25
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BRASIL. Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007. Altera dispositivos da lei 6.404.
______. Lei 11.941 de 27de maio de 2009. Altera a legislação tributária federal.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE – Resolução 1.374/11 de 16/12/2011 – Nova Estrutura Conceitual.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE – NBCTG 03 (R2) de 17/04/2014 – Demonstração dos Fluxos de Caixa.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE – Resolução 1.162/09 (31/03/2009) - Demonstração do Valor Adicionado – altera a 1.138/08.
GELBCKE, Ernesto Rubens. IUDÍCIBUS, Sérgio de. MARTINS, Eliseu. Manual de Contabilidade Societária. 2 ed. Ed. Atlas: SP. 2013.
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1) Elaborar o Fluxo de Caixa (Método Direto) considerando as seguintes
informações:
a) Saldo inicial das disponibilidades: $ 3.000
b) Venda de mercadorias (à vista): Custo: $ 6.000 - Preço de venda: $ 7.000
c) Obtenção de um empréstimo bancário: $ 2.000
d) Compra de mercadorias à prazo: $ 1.500
e) Provisão dos salários do período: $ 1.700
f) Pagamento do seguro contra incêndio válido por 12 meses: $ 600
g) Comprou um veículo à vista: $ 400
h) Pagamento das mercadorias adquiridas: $ 1.500
i) Pagamento dos salários provisionados: $ 1.700
2) Elaborar o Fluxo de Caixa (Método Direto) considerando as seguintes
informações:
a) Saldo inicial das disponibilidades: $ 1.000
b) Venda de mercadorias (à vista): Custo: $ 800 - Preço de venda: $ 1.100
c) Compra de mercadorias à vista: $ 1.050
d) Aquisição de um veículo à prazo: $ 500
e) Aumento do Capital em dinheiro por parte dos sócios: $ 2.000
f) Obtenção de um empréstimo bancário: $ 5.000
g) Pagamento do veículo adquirido: $ 500
h) Provisão dos juros do período referente ao empréstimo bancário: $ 500
i) Venda à vista de um equipamento da produção: Custo: 600 - Depreciação:
$ 180 - Valor da venda: $ 500
j) Pagamento dos juros provisionados: $ 500
k) Pagamento de um seguro efetuado contra incêndio a vigorar por 12
meses: $ 1.200
l) Pagamento dos salários do período: $ 600
m) Pagamento de serviços de manutenção elétrica: $ 200
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3) O balanço geral da Cia. XYZ em 31/12/x0 era formado pelas seguintes contas:
Duplicatas a pagar 80.000 Prédios 150.000
Reservas de capital 18.000 Mercadorias 120.000
Instalações 20.000
Imposto de renda a recolher 17.000 Duplicatas a receber 80.000
Fundo fixo de caixa 2.000 Bancos - C/Mov. 6.000
Prev. P/ Créd.Liq.Duvid. 2.400 Capital 200.000
Veículos 40.000 Deprec. Acumulada 20.000
Receita Diferida 6.000 Reserva estatutária 20.000
Reserva legal 10.000 Seg. pago antecip. 2.400
Emprest. Banc. (L.Prazo) 30.000 Salários a pagar 6.000
Títulos mobiliários (C.Prazo) 10.000 Juros a pagar 5.000
Partic.perm. em Sociedades 10.000 Impostos a recolher (IR/CSLL) 1.000
Dividendos a pagar 25.000
O balancete da mesma empresa em 31/12/x1 era o seguinte:
Bancos - C/Mov. 15.000
Fundo fixo de caixa 3.000 Capital 215.000
Prédios 110.000 Deprec.acumulada 45.000
Instalações 20.000 Res. Estatutárias 20.000
Veículos 40.000 Reservas de capital 18.000
Seg.pago antecip. 2.700 Prev. Créd.Liq.Duv. 3.000
Títulos mobiliários (Circ.) 15.000 Rec. Diferida 8.600
Partic.perm. Em socied. 25.000 Reserva legal 10.000
Mercadorias 150.000 Emp.Banc. (L.Prazo) 35.000
Duplicatas a receber 90.000 Salários a pagar 4.000
C.M.V. 60.000 Juros a pagar 1.000
Salários 16.000 Impostos a recolher (IR/CSLL) 2.000
Desp. Bancárias 1.000 Vendas 110.000
Impostos (IR/CSLL) 3.000 Receitas de serv. 30.000
Despesas de seguros 900 Lucro venda ativos 10.000
Encargos sociais 4.400 Duplicatas a pagar 70.000
Desp. Deved. Duvid. 600
Depreciação 25.000
TOTAL 581.600 TOTAL 581.600
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Pede-se:
1. Encerrar as contas de resultados em 31/12/x1 e apurar o lucro líquido
2. Provisionar o imp.renda de 31/12/x1: 13.685 3. Distribuir o lucro líquido após o I.R. : Res.legal - 5%. Do saldo: Res.estatutárias - 30%,
e Dividendos - 70%
4. Elaborar os balanços e a DRE em 31/12/x1 5. Elaborar a demonstração de fluxo de caixa (Direto e indireto) 6. Elaborar a DVA, considerando que o CMV está distribuído da seguinte forma: Matéria prima – 35.000, Mão de obra direta - 20.000 e outros insumos - 5.000. OBS.:1. Parte dos prédios que custaram $ 40.000 foram vendidos à vista por $ 50.000. Não existia depreciação sobre estes itens. 2. Considerar o lucro real = lucro contábil para efeitos de cálculo Do IR/CSSL 4) O balanço da Omega S/A em 31/12/x0 era formado pelas seguintes contas:
Caixa 10.000 Capital 163.506
Bancos - C/Mov. 50.000 Reserva legal 10.108
Duplicatas a receber 100.000 Prev. P/ Créd.Liq.Duv. 3.390
Adiant. de clientes 15.000 Máquinas 40.000
Duplicatas a pagar 60.000 Prédios 50.000
Emprest.Bancário (L.Prazo) 40.000 Veículos 20.000
Seg. pago antecip. 2.700 Reserva Estatutária 20.538
Mercadorias 90.000
Salários a pagar 3.000 I.R. a recolher 1.158
Adiant. a fornecedores 13.000 Deprec. Acumulada 59.000
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O balancete desta mesma empresa em 31/12/x1 era o seguinte:
Caixa 10.000 Desp. De seguros 800
Bancos - C/Mov. 130.000 Desp. De salários 12.000
Duplicatas a receber 120.000 Juros a pagar 17.000
Emprest.banc. (L.Prazo) 50.000 Reserva legal 10.108
Capital 163.506 Res. Estatutária 20.538
Receitas de serviços 60.000
Juros bancários 30.000 Mercadorias 130.000
C.M.V. 85.000 Deprec. Acumulada 70.000
Máquinas 50.000 Vendas 140.000
Prédios 80.000 Ativo Intangível 20.000
Veículos 15.000 Rec. Diferida 145.000
Seg.pago antecip. 4.000
Prov. P/ Créd.Liq.Duvid. 3.390 Impostos e taxas 6.000
Duplicatas a pagar 75.000 Títulos a receber (L.Prazo) 71.200
Salários a pagar 5.458 Adiant. de clientes 30.000
Depreciação 30.000 Lucro Venda Ativo 4.000 Pede-se: 1. Encerrar as contas de resultados em 31/12/x1
2. Provisionar o I.R. para 31/12/x1 (35% s/ o lucro) 3. Distribuir o lucro líquido após o I.R. da seguinte forma: 5% - Reserva Legal e o saldo: 15 % reserva estatutária e 85 % - sócios.
4. Elaborar os balanços e a DRE em 31/12/x1
5. O movimento do ativo imobilizado foi o seguinte:
a) Aquisições: 75.000
b) Baixas por venda: Custo: 40.000, Depreciação: 19.000, Líquido: 21.000
c) Preço de venda: 25.000
d) Lucro na venda: 4.000
6. Elaborar a DMPL em 31/12/X1
7. Elaborar o fluxo de caixa pelo método direto e indireto. 8. Elaborar a DVA, considerando a seguinte distribuição do CMV: Matéria prima – 30.000, Mão de obra direta – 40.000 e Outros insumos - 15.000
Obs.: 1. Considerar o lucro contábil = lucro real 2. Considerar que não houveram retenções nos salários.
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5) Dados da empresa XYZ:
a) Constituição da empresa com $ 800 de capital integralizado. b) Aquisição de $ 200 de mercadorias para revenda. (vista) c) Aquisição de imobilizado à vista por $ 100 d) Venda de mercadorias à vista por $ 300, sendo CMV de $ 200. e) Depreciação do período: $ 10
Elaborar o fluxo de caixa ao final do período (Direto e Indireto) 6. Demonstrações contábeis da Empresa ABC:
ATIVO INÍCIO FINAL VARIAÇÃO
Disponibilidades 10.000 10.000
Dup. Receber 100.000 68.000
Mercadorias 70.000 119.000
Imobilizado 55.000 88.000
Dep.Acumulada (20.000) 30.000
Total 215.000 255.000
PASSIVO / PL INÍCIO FINAL VARIAÇÃO
Duplicatas a pagar 90.000 150.000
Dividendos a pagar 0 15.000
Empréstimos bancário 90.000 20.000
IR a recolher 0 5.000
Capital 30.000 40.000
Reservas 5.000 25.000
Total Passivo + PL 215.000 255.000
DRE
Vendas 300.000
CMV (200.000)
Lucro bruto 100.000
Despesas de vendas (10.000)
Despesas Administrativas (20.000)
Despesas financeiras (20.000)
Depreciação (10.000)
Lucro antes IR 40.000
IR (5.000)
Lucro após IR 35.000
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Observações:
Aumento de capital em dinheiro 10.000
Destinação para reservas 20.000
Destinação aos sócios 15.000
Elaborar a demonstração de fluxo de caixa (direto e indireto)
7. Consideremos o seguinte balancete inicial de uma empresa:
CONTAS D C
Disponibilidades 250
Duplicatas a receber 300
Mercadorias 150
Duplicatas a Pagar 200
Capital 500
700 700
Temos as seguintes transações no período seguinte:
a) Aumento de Capital em dinheiro: 1.000
b) Venda de mercadorias (Custo: 150)
60% - Vista – 150
40% - Prazo – 100
c) Compra de mercadorias à prazo por 300.
d) Obtenção de empréstimo bancário por 100.
Elaborar a Demonstração do Fluxo de Caixa (Modelos Direto e indireto).
32
8. Consideremos as seguintes demonstrações contábeis de uma empresa:
CONTAS X0 X1 VARIAÇÃO
ATIVO
Disponibilidades 100 150
Duplicatas a receber 200 180
Estoques 400 600
Imobilizado 300 400
Deprec.Acumulada (100) (130)
TOTAL 900 1.200
PASSIVO/PL
Duplicatas a pagar 200 230
Salários a pagar 50 60
Impostos a recolher 90 150
Empréstimo bancário 200 260
540 700
Capital 360 420
Lucros Acumulados 0 80
360 500
TOTAL PASSIVO + PL 900 1.200
DRE
Receitas 350
Custo Mercad. Vendida (120)
Lucro Bruto 230
Despesas
Salários (40)
Impostos (IR / CSSL) (80)
Depreciação (30)
Lucro Líquido Final 80
Elaborar as Demonstrações de Fluxos de Caixa (Modelos Indireto e Direto).
Obs.: Considerar que não houveram retenções sobre os salários.
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9. Consideremos as seguintes demonstrações contábeis de uma empresa:
CONTAS X0 X1 VARIAÇÃO
ATIVO
Disponibilidades 30 50
Duplicatas a receber 50 40
Estoques 40 60
Imobilizado 60 70
Deprec.Acumulada (20) (25)
TOTAL 160 195
PASSIVO/PL
Duplicatas a pagar 30 20
Salários a pagar 10 15
Empréstimo bancário 20 35
60 70
Capital 60 60
Lucros Acumulados 40 65
100 125
TOTAL PASSIVO + PL 160 195
DRE
Receitas 85
Custo Mercad. Vendida (40)
Lucro Bruto 45
Despesas
Salários (10)
Juros (5)
Depreciação (5)
Lucro 25
Elaborar as Demonstrações de Fluxo de Caixa (Modelos Indireto e Direto).
Obs.: Considerar que não houveram retenções sobre os salários.
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10. Consideremos o seguinte balancete inicial de uma empresa:
CONTAS D C
Disponibilidades 50
Duplicatas a receber 200
Mercadorias 300
Imobilizado 100
Deprec.Acumulada (30)
Duplicatas a Pagar 200
Salários a pagar 35
IRRF a recolher 5
INSS (Funcionário) a recolher 10
Impostos a recolher – IR / CSSL 120
Capital 250
620 620
Temos as seguintes transações no período seguinte:
a) Aquisição de mercadorias: Vista – 50 Prazo – 70
b) Depreciação do período: 40 c) Venda de mercadorias à vista: 180
CMV – 110
d) Pagamento de salários: 50 e) Venda de mercadorias à prazo – 220
CMV – 140
f) Recebimento de clientes: 150 Elaborar a Demonstração do Fluxo de Caixa (Modelos Direto e indireto).
35
11. Consideremos a seguinte DRE:
Vendas de produtos 150
Receitas de serviços 70
220
Impostos s/ vendas (44)
Receita Líquida 176
CPV (100)
Lucro Bruto 76
Despesas
Salários (20)
Seguros (5)
Energia (9)
Depreciação (5)
Juros bancários (2)
Taxas governamentais diversas (10)
Aluguel (5)
Devedores duvidosos (4)
(60)
Lucro antes IR/CSSL 16
IR/CSSL (12)
Lucro após IR/CSSL 4
Observações:
CPV:
Mão de obra direta 30
Materiais diretos 40
Mão de obra indireta 10
Materiais indiretos 20
Total 100
Elabore a Demonstração do Valor Adicionado. Obs.: a) Considerar que os materiais adquiridos e utilizados na produção originaram $ 12 de imposto não cumulativo a ser recuperado. b) O total de imposto não cumulativo a ser recolhido é de $ 32 ($ 44 - $ 12).
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12. Considere as seguintes informações:
BALANÇO PATRIMONIAL
GRUPOS 2008 2007
Disponibilidades 1.000 700
Dup.Receber - Circulante 200 50
Investimentos (Coligadas/Controladas) 200 150
Ativo Imobilizado 1.300 1.500
Ativo Intangível 500 100
3.200 2.500
Dup.Pagar - Circulante 600 850
Pas. Exigível a L. Prazo – Emp.Bancário 300 500
Patrimônio Líquido 2.300 1.150
3.200 2.500
Outras informações:
a) depreciação do ativo imobilizado: 200
b) lucro líquido de 2008: 500
c) aumento do capital social em dinheiro: 650
Elabore a Demonstração de Fluxo de Caixa – modelo indireto.
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13. Considere as seguintes informações:
Balanço Patrimonial
Contas Saldo inicial Saldo final Variação
Disponibilidades 50.000 35.000
Duplicatas a Receber 300.000 400.000
(-) PDD (10.000) (20.000)
Mercadorias 500.000 700.000
Seguros Pagos Antecip. 6.000 7.000
Imobilizado 80.000 90.000
( - ) Deprec.Acumulada (8.000) (9.000)
Ativo Total 918.000 1.203.000
Duplicatas a pagar 350.000 250.000
Salários a pagar 0 10.000
Empréstimos bancários 100.000 150.000
Capital 600.000 700.000
Lucros Acumulados (132.000) 93.000
Passivo + PL 918.000 1.203.000
DRE
Vendas 669.000
CMV (400.000)
Desp.Salários (15.000)
Devedores Duvidosos (30.000)
Desp.Seguros (1.000)
Desp.Aluguel (2.000)
Depreciação (4.000)
Lucro na venda de ativo 8.000
Lucro 225.000
Observação: Venda de ativo: Valor de venda: 15.000 Custo: 10.000 Depreciação: ( 3.000 ) Valor líq.cont. 7.000 Lucro: 8.000 Elaborar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (Modelo Indireto e direto).
38
14. Considere as seguintes informações:
Balanço Patrimonial
Contas Saldo inicial Saldo final Variação
Disponibilidades 400 200
Duplicatas a Receber 2.000 3.500
(-) PDD (100) (120)
Mercadorias 5.000 7.000
Imobilizado 6.700 7.420
( - ) Deprec.Acumulada (2.000) (3.500)
Ativo Total 12.000 14.500
Duplicatas a pagar 6.000 8.000
Salários a pagar 2.000 1.500
Aluguel a pagar 1.000 1.300
Tributos a pagar 800 1.000
Capital 1.700 2.300
Lucros Acumulados 500 400
Passivo + PL 12.000 14.500
DRE
Vendas 10.000
CMV (6.000)
Desp.Salários (1.000)
Depreciação (1.500)
Desp.Aluguel (600)
Desp.Tributos (700)
Devedores duvidosos (50)
Lucro líquido antes do IR/CSSL
150
IR/CSSL (250)
Prejuízo Líquido (100)
Elaborar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (Modelo Indireto e direto).
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15. Considere as seguintes informações:
Balanço Patrimonial
Contas Saldo inicial Saldo final Variação
Disponibilidades 30 65
Duplicatas a Receber 50 10
Estoques
Mat.Prima 15 5
Prod. Em Elaboração 10 20
Prod. Acabados 15 25
Total Estoques 40 50
Imobilizado 60 80
Depreciação Acumulada (20) (35)
Ativo Total 160 170
Duplicatas a pagar 30 10
Salários a pagar 10 35
Juros a pagar 10 5
Tributos a pagar 5 0
Emprést. Bancário 40 60
Capital 50 50
Lucros Acumulados 15 10
Passivo + PL 160 170
DRE
Vendas 90
CPV (50)
Desp.Salários (25)
Depreciação (15)
Desp.Juros (5)
Prejuízo (5)
Elaborar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (Modelo Indireto e direto).
40
16. Considere as seguintes demonstrações contábeis:
Contas Ano 0 Ano 1 Variação
Disponibilidades 20 40
Duplicatas a receber 80 70
(-) Prov.Créd.Liquidação Duvidosa (10) (16)
Estoques 100 120
Imobilizado 90 110
(-) Depreciação Acumulada (30) (35)
Total do Ativo 250 289
Duplicatas a pagar 90 100
Salários a pagar 20 9
Empréstimo bancário 60 65
Capital 60 70
Lucros Acumulados 20 45
Total do Passivo + PL 250 289
DRE Ano 1
Receitas 150
C.M.V. (90)
Lucro Operacional Bruto 60
Salários (10)
Devedores Duvidosos (12)
Juros (5)
Depreciação (15)
Lucro na Venda de Ativo Imobilizado 15
IR (8)
Lucro Líquido após IR 25
Elaborar a DFC (Modelos Direto e Indireto).
41
17. Considere a seguinte DRE:
Receita Bruta 400
(-) Tributos sobre vendas (80)
Receita Líquida 320
CPV (170)
Lucro Operacional Bruto 150
Salários administrativos (30)
Seguros (10)
Energia (5)
Depreciação (10)
Juros bancários (5)
Aluguel (10)
Devedores duvidosos (40)
Descontos Financeiros Obtidos 20
Descontos Financeiros Concedidos (10)
IR/CSLL (15)
Lucro Líquido após IR/CSLL 35
Obs.: 1. CPV:
Materiais diretos 80
MOD 40
Materiais indiretos 30
MO Indireta 20
CPV total 170
2. Os materiais adquiridos e utilizados na produção e vendas originaram $ 20 de tributos a serem recuperados. Elabore a DVA. 18. Considerando as seguintes informações, elabore a DVA:
Receitas de Vendas 400
(-) Tributos sobre as vendas (80)
Receitas Líquidas 320
CPV (170)
Lucro Operacional Bruto 150
Salários administrativos (30)
Seguros (10)
Energia (5)
42
Depreciação (10)
Juros bancários (5)
Aluguel (10)
Devedores duvidosos (40)
Descontos financeiros obtidos 20
Descontos financeiros concedidos (10)
IR/CSSL (15)
Lucro Líquido final após IR/CSSL 35
OBS.:
1) CPV
Materiais diretos 80
Mão de obra direta 40
Materiais indiretos 30
Mão de obra indireta 20
Total: 170
2) Os materiais adquiridos e utilizados na produção e vendidos, originaram $ 20 de tributos a serem recuperados.