E.M.E.B.
PADRE LEONARDO NUNES
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2017
Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo
Secretaria de Educação
Departamento de Ações Educacionais
SE.11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil
PPP 2017
EMEB PADRE LEONARDO NUNES
AO CONTRÁRIO, AS CEM EXISTEM
A criança é feita de cem. A criança tem cem mãos
Cem pensamentos Cem modos de pensar
de jogar e de falar. Cem sempre cem modos de escutar
as maravilhas de amar. Cem alegrias para cantar e compreender.
Cem mundos para descobrir. Cem mundos para inventar. Cem mundos para sonhar.
A criança tem cem linguagens (e depois cem cem cem)
mas roubaram-lhe noventa e nove. A escola e a cultura
lhe separaram a cabeça do corpo. Dizem-lhe:
de pensar sem as mãos de fazer sem a cabeça de escutar e não falar
de compreender sem alegrias de amar e maravilhar-se só na páscoa e no Natal.
Dizem-lhe: de descobrir o mundo que já existe
d de cem roubaram-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe: que o jogo e o trabalho a realidade e a fantasia
a ciência e a imaginação o céu e a terra
a razão e o sonho são coisas que não estão juntas.
Dizem-lhe
que as cem não existem A criança diz:
ao contrario, as cem existem.
Loris Malaguzzi
Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo
Secretaria de Educação
PPP 2017
EMEB PADRE LEONARDO NUNES
SUMÁRIO
I – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR ..................................................... 06
1. Identificação da unidade ................................................................................... 06
2. Identificação da equipe gestora ........................................................................ 06
3. Identificação da Equipe de Orientação Pedagógica ......................................... 07
4. Quadro de Organização dos Funcionários.......................................................... 08
5. Quadro de Organização das Modalidades.......................................................... 09
6. Histórico da Unidade Escolar............................................................................... 10
II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA............................................................................ 12
III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE
ESCOLAR NO ANO DE 2014................................................................................
14
IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE
ATUAÇÃO DA ESCOLA ........................................................................................
36
1. Caracterização do bairro .......................................................................... 36
2. Comunidade Escolar ...........................................................................................
37
2.1. Caracterização ...................................................................................... 37
2.2. Plano de Ação para Comunidade Escolar ............................................ 42
2.3. Avaliação ............................................................................................... 44
3. Equipe Escolar ....................................................................................................
44
3.1.Profesores .............................................................................................. 44
3.1.1. Caracterização ................................................................................ 44
3.1.2. Plano de Formação para as professoras ........................................ 45
3.1.3. Avaliação do Plano de Formação ................................................... 48
3.2.Auxiliares em Educação / Estagiária de Apoio à Inclusão...................... 48
3.2.1. Caracterização ................................................................................ 48
3.2.2. Plano de Formação para auxiliar e estagiária .................................... 49
3.2.3. Avaliação do Plano de Formação ................................................... 49
3.3. Funcionários .......................................................................................... 49
3.3.1. Caracterização................................................................................. 49
4. Conselhos ..........................................................................................................
50
4.1. Conselho de Escola .............................................................................. 50
4.1.1. Caracterização do Conselho de Escola .......................................... 50
4.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola ........................................... 51
4.1.3. Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola ..................... 52
5. Associação de Pais e Mestres ............................................................................
52
5.1. Caracterização ...................................................................................... 52
5.2. Plano de Ação da APM ......................................................................... 53
5.3. Avaliação ............................................................................................... 55
V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
56
1. Objetivos e Conteúdos por faixa etária............
58
1.1. Infantil III................................................................................................. 58
1.2. Infantil IV ............................................................................................... 63
1.3. Infantil V ................................................................................................ 68
2. Objetivos do Campo de Experiência “ Linguagens e Artes”
73
3. Projetos Coletivos ............................................................................................ 78
3.1- ConViver ........................................................................ 78
3.2 – Comunidade de Aprendizagem .............................................................. 80
4. Organização da Rotina ....................................................................................... 82
5. Organização dos Espaços................................................................................... 95
6. Avaliação das Aprendizagens dos Alunos .......................................................... 98
8. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos .......................................... 99
9. Ações Suplementares ......................................................................................... 100
8.1. AEE – Atendimento Educacional Especializado ................................... 100
VI. CALENDÁRIO HOMOLOGADO ....................................................................... 101
VII. REFERÊNCIAS ................................................................................................ 102
VIII. ANEXOS .......................................................................................................... 105
1. Descrição da Estrutura Física da Escola ............................................... 105
6
I – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
1. EMEB Padre Leonardo Nunes
Endereço: Avenida: Senador Fláquer nº 232 - Vila Euclides, São Bernardo do Campo
CEP: 09725-440
Telefone: 4125-4747 / 4125-6610
E-mail: [email protected]
CIE:51007
Nível de Ensino oferecido pela escola:
Educação Infantil
Horário de funcionamento e atendimento da secretaria da escola:
Segunda à Sexta-Feira – das 8h00 às 17h00
Horário de aula:
Manhã: das 8h00 às 12h00
Tarde: das 13h00 às 17h00
2. Identificação da Equipe Gestora:
Aparecida Borges dos Santos Silva – Diretora Escolar
Paula Vanessa Trujilo Chendi – Coordenadora Pedagógica
7
Organização da rotina da Equipe Gestora Diretora Aparecida
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Demandas internas
Demandas internas
Demandas internas
Reunião com Chefia
Flexibilização
Demandas internas
Demandas Internas
Demandas internas
Demandas internas
Demandas internas
Coordenadora Pedagógica Paula
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Demandas internas
Demandas internas
Demandas internas
Reunião com Chefia
Demandas internas
FLEX Demandas Internas
Demandas internas
Demandas internas
FLEX
HTPC ---- ----- ---- ----
Obs.: As demandas internas se caracterizam por tudo aquilo que fazemos na escola e para a escola, como: reuniões de APM/Conselho de Escola; reuniões com a Equipe de Apoio; Planejamento do HTPC; acompanhamento do HTP das professoras; leitura dos registros das professoras; observações do trabalho de toda a equipe escolar; conversas com os familiares; etc.
3. Identificação da Equipe Orientação Pedagógica e Técnica
Mirian da Cruz Oliveira Rocha - Orientadora Pedagógica
Mirleny Lucena de de Moraes – Psicóloga
Andrea M.Girardi – Fonoaudióloga
Claudia Silvestre – Terapeuta Ocupacional
8
4- Quadro de Identificação dos Funcionários
Nome Matrícula Cargo ou
Função
Horário de
trabalho
Período de
férias
Ana Lúcia de Oliveira da Silva
19.252-1 Auxiliar de
limpeza 6h00 às 15h00 Janeiro
Ana Lucia Porto de Almeida 22.374-8 Professora 7h00 às 12h00 Janeiro
Andréa Aparecida Silva da Luz 40.681-7 Aux. Educação 8h00 às 17h00 Janeiro
Aparecida Borges dos Santos
Silva
30.249-7 Diretora
Escolar 8h00 às 18h00 Janeiro
Cleide Augusta Rezende
Soares
61.418-9 Auxiliar de
limpeza 6h00 às 15h00 Janeiro
Cleide Nery dos Santos 37.759-5 Professora
13h00 às
18h00 Janeiro
Cristiane Santos Cavalcanti
Ferretti
27.334-5 Professora 7h00 às 12h00 Janeiro
Edileusa Nunes da Silva 61.302-8 Auxiliar de
limpeza 9h00 às 18h00 Janeiro
Eliana de Oliveira Pires 33.967-6 Professora
13h00 às
18h00 Janeiro
Iara Regina Monteiro 34.426-3 Professora
13h00 às
18h00 Janeiro
Itânia Ledo de Carvalho
Rodrigues
35.748-4 Professora 13h00 às
18h00 Janeiro
Janice Eliete Marson de Abreu 23.668-4 Professora 7h00 às 12h00 Janeiro
Jocely Brait 19.828-4 Auxiliar de
Limpeza 9h00 às 18h00 Março
Joesilvia da Silva Vigatto 31.740-8 Professora 7h00 às 12h00 Janeiro
Maria de Fátima de A Ferreira 28.200-9
Oficial de
escola 8h00 às 17h00 Janeiro
Norma Maria da Silva 60.562-9 Auxiliar de 9h00 às 18h00 Setembro
9
limpeza
Patrícia Afonso Pontes Pedro 43.039-9 Professora 13h00 às Janeiro
Paula Vanessa Trujilo Chendi 27.905-8
Coordenadora
Pedagógica 7h00 às 17h00 Janeiro
Priscila Denzin Duarte 31.893-3 Professora 13h00 às
18h00 Janeiro
Regilene Rodrigues Alves
CONVIDA
Refeições
Cozinheira 6h30 às 16h18 Janeiro
Rosana Fontoura de Almeida
Sanchez 61.759-3
Professora
Substituta 7h00 às 12h00 Janeiro
Roselene Frutuoso Nascimento 26.419-4 Professora
13h00 às
18h00 Janeiro
Silvia Grana Minatto 18.678-4
Professora
Substituta 7h00 às 12h00 Janeiro
Tamires Santos da Cruz CONVIDA
Refeições Cozinheira
7h00 às16h48
Janeiro
5- Quadro de Organização das Modalidades:
Período
Agrupamento
Ano/ciclo
Termo
Turma Professora
Auxiliar de
Educação /
Estagiária
Total
de
alunos
por
turma
Total de
alunos
por
período
Manhã Infantil III A Janice 19
104
Manhã Infantil III B
Cristiane 21
Manhã Infantil IV A
Ana Lúcia 20
Manhã Infantil IV B Joesilvia 19
Manhã Infantil V A Roselene Andréa 25
Tarde Infantil III C Cleide 25
115 Tarde Infantil IV C
Itânia 23
10
Tarde Infantil IV D
Iara 23
Tarde Infantil V B Priscila Andréa 22
Tarde Infantil V C Eliana 22
TOTAL GERAL:
219
6- Histórico da Unidade Escolar
A escola foi construída em 1966 e começou a funcionar em 09/03/1967, a
cerimônia de inauguração ocorreu no dia 17 de abril do mesmo ano com a
denominação Parque Infantil de Vila Euclides. De 1967 até hoje há muita história e
boas lembranças.
Em nossos arquivos e registros históricos, com dados colhidos a partir de
memória oral de antigos moradores do bairro, consta que esta região tinha como
cenário a natureza, na forma de um bonito e verde vale com uma lagoa, onde hoje
está localizada a Avenida Barão de Mauá.
Com o crescimento do bairro, a população sentiu a necessidade de uma escola
para seus filhos menores, mobilizou-se com o apoio do vereador Álvaro Domingues e
conquistou junto à Prefeitura a construção do Parque Infantil de Vila Euclides.
Em 22 de setembro de 1980, o então Prefeito Tito Costa, por meio do decreto
nº 6610, denominou nossa escola de EMEI Padre Leonardo Nunes, em homenagem
ao missionário jesuíta que integrou a primeira expedição que desembarcou no Brasil,
juntamente com o primeiro Governador Geral Tomé de Souza e o Padre Manuel da
Nóbrega no ano de 1549.
Nossa escola cumpre sua importante tarefa educativa, oferecendo educação
pública de qualidade, seguindo os princípios consagrados na Constituição federal de
1988: “escola é dever do Estado e direito do Cidadão”. Muitos dos antigos alunos já se
tornaram pais e mães e seus filhos estudam aqui – entre brincadeiras e jogos, música
e poesia, literatura e escrita, aprendem e desenvolvem-se, enfim dão início ao seu
trajeto rumo ao conhecimento sistematizado, aos saberes e à cidadania.
Desde sua inauguração até o presente momento muita coisa mudou. As teorias
educacionais descobriram novos aspectos do desenvolvimento infantil que
reorganizaram a ação pedagógica desenvolvida pelas escolas, os profissionais da
11
Educação dispõem de melhores condições para se capacitarem, as escolas
reorganizaram seus espaços, seu tempo pedagógico e sua proposta curricular.
Mas, com certeza muito do que foi construído pelos que nos antecederam
permanece. O compromisso em assumir nossa parcela de responsabilidade na
transformação qualitativa da realidade social, por meio da busca incessante pela
qualidade de nossa prática profissional, de modo que, como educadores, possamos
contribuir para que o conhecimento e os valores que transitam em nosso fazer
cotidiano junto às crianças lhe ofereça as bases para que se desenvolvam como
cidadãos conscientes, participativos e críticos, inseridos no processo histórico.
12
II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
Educação é um processo de construção de cultura que se dá no convívio entre
gerações, numa determinada sociedade. No âmbito da escola, ela é um processo
intencional e sistemático que objetiva o acesso ao conhecimento acumulado
historicamente pelo homem, por isso considera-se fundamental o mundo das relações
sociais, onde aprender e ensinar são componentes da existência.
Acreditamos que a Educação deve sempre apontar para o desenvolvimento de
educadores e educandos, dentro de um projeto onde a plenitude da condição humana
- que tem a ver com consciência individual e social, o conhecimento dos direitos
inalienáveis ao ser humano, bem como os deveres do “cidadão” - comece a ser
construída, possibilitando que os educandos transitem pelas infinitas ações como a
criação, a inventividade, a linguagem, o amor, o ódio, o espanto, o medo, o desejo, a
curiosidade, a dúvida, a arte, a ciência e a tecnologia, enfim os elementos constitutivos
da nossa condição humana que têm a ver com o pensamento, a produção e a
capacidade de transformar a realidade e, desse transitar, surjam sujeitos ativos,
capazes de contribuírem na construção de uma sociedade mais justa, igual e humana.
Tudo que faz parte da história do Homem deve ser objeto da Educação, desde
tenra idade, pois desejamos que nossa atuação facilite a ampliação de nossos
horizontes culturais bem como de nossos alunos, com uma clara intenção de contribuir
na formação de um Homem consciente de si e das atividades que realiza; que
pergunta pelos porquês das coisas, dos fatos e delibera sua trajetória dentro de um
sistema social, tendo clareza do mundo que deseja construir para viver.
Para nós a Escola é um espaço de cultura, que promove a inserção de todos
os envolvidos na realidade histórico-social, por meio da problematização e da
construção de hipóteses sobre infinitos objetos de conhecimento. Deve ser um espaço
de desafio, alegria e de prazer, para que o aprendizado seja significativo, indo ao
encontro dos desejos dos educandos e de seus familiares, respeitando as suas
possibilidades, mas sempre buscando ampliá-las.
Realizar tal propósito, no âmbito da Escola, é compreender a multiplicidade de
concepções e referenciais teóricos existentes e optar por aqueles que se mostrem
estreitamente comprometidos com o desenvolvimento de homens e mulheres
conscientes e fraternos, capazes de criar e recriar o espaço sociocultural em que
vivem.
Isso requer debates, negociações, revisão de matrizes e concepções portadas
por todos nós, em sábia atitude de selecionar daquilo que herdamos e que nos
13
mantém atualizados, tendo a coragem de abandonar conceitos que nos ratificam e
paralisam, investindo na aquisição de novas concepções e conhecimentos, elevando
nossa consciência, nos tornando profissionais mais capacitados, comprometidos,
eficientes e mais felizes com a práxis que realizamos. Também requer um
envolvimento de todos que compõem a Escola: direção, professores, alunos,
funcionários de apoio e população, num percurso construído coletivamente porque
defendemos que a Escola assuma feições democráticas, convidando todos ao debate.
14
III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE
ESCOLAR NO FINAL DE 2016
A avaliação final aconteceu na Reunião Pedagógica de dezembro com a
participação de toda equipe escolar.
PRESSUPOSTO: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
No final do ano de 2015, nossa avaliação apontou a necessidade de algumas
mudanças e/ou melhorias. Com base nisso, a equipe deveria responder as seguintes
questões:
Quais foram os avanços em 2016?
O que ainda não avançamos e por quê?
O que é possível fazer em 2017 e quem deve fazer?
A socialização das respostas e os encaminhamentos para 2017 foram feitos na
reunião pedagógica de março de 2017.
Abaixo segue a tabulação da avaliação:
AÇÕES / ATIVIDADE AVALIAÇÃO FINAL DE 2015 – O QUE PODIA SER
MELHORADO PARA 2016
Dia Diferente
Analisar se a proposta/espaço utilizado contempla o
número de alunos por período
Rodiziar as duplas
Retomar o canto dos hinos (x x)
Comprometimento do corpo docente
QUAIS FORAM OS AVANÇOS EM 2016?:
A presença das famílias
A qualidade das propostas apresentadas
15
O QUE AINDA NÃO AVANÇAMOS E PORQUÊ?
Colocar o hino nacional. Porque não nos organizamos para isso
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2017 E QUEM DEVE FAZER?
Modificar o sistema de planejamento em duplas. As professoras acreditam que as duplas devem ser
formadas por professoras do mesmo período, facilitando a comunicação e o planejamento da atividade
Colocar o hino nacional – as professoras devem se organizar para isso
Informar com antecedência os pais sobre as datas dessa atividade – a equipe gestora deve fazer esse
calendário
Montar um calendário (grande), com todas as datas e os responsáveis – a equipe gestora deve fazer o
calendário
Colocar o hino nacional – a equipe gestora deve ser a responsável por isso
ENCAMINHAMENTOS PARA 2017
O planejamento será realizado pela dupla de professoras do mesmo período. Como são 5 professoras
por período, um delas revezará para auxiliar as duplas
Na Sala das Funcionárias, será colocado um calendário onde será anotado, entre outras coisas, a data
do Dia Diferente, bem como os responsáveis.
O Dia Diferente acontecerá uma vez por mês.
O Hino Nacional e o Hino Municipal serão gravados num pen-drive para ser colocado nesse dia para
as crianças.
A dupla responsável fará a separação do material necessário para sua apresentação com o apoio da
Equipe Gestora
AÇÕES / ATIVIDADE AVALIAÇÃO FINAL DE 2015 – O QUE PODIA SER
MELHORADO PARA 2016
Circuito Estudar novas propostas de circuito
16
Planejamento prévio e coletivo semestralmente,
de modo que o grupo se apropria
antecipadamente do que será realizado
Piso da quadra
a criatividade na hora de organizar o circuito e
outras propostas de materiais
organizar o circuito de forma que atenda o maior
número de crianças (+ diversidade) ( x x)
planejamento com antecedência
QUAIS FORAM OS AVANÇOS EM 2016?:
pintura do piso
planejamentos foram realizados
O QUE AINDA NÃO AVANÇAMOS E PORQUÊ?
As professoras não estudaram novas propostas de circuito
Não ocorreram as discussões sobre o circuito
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2017 E QUEM DEVE FAZER?
Modificar o planejamento, dividindo-o em período ( manhã e tarde)
Voltar a montar o circuito no pátio interno nos dias chuvosos, deixando a critério da professora utilizar ou
não nesse espaço – professoras na manhã montam e da tarde recolhem.
Comprar mais materiais de qualidade para diversificar – equipe gestora e professoras
As discussões devem ser iniciadas e organizadas pela equipe gestora
O planejamento, a organização e execução são de responsabilidade das professoras
Montar um calendário (grande), com todas as datas e os responsáveis – a equipe gestora deve fazer o
calendário
ENCAMINHAMENTOS PARA 2017
O planejamento será realizado individualmente
O circuito será montado quinzenalmente seguindo o planejamento realizado
17
As professoras do período da manhã o montarão e as professoras do período da tarde o desmontarão
A formação do mês de Março será voltada para o circuito motor
As professoras terão autonomia para adequar o circuito de acordo com sua faixa etária, porém devem
voltar a organização inicial após seu uso.
Nos dias de chuva o circuito deverá ser montado no pátio interno e cada professora optará por levar ou
não seus alunos.
AÇÕES / ATIVIDADE A AVALIAÇÃO FINAL DE 2015 – O QUE PODIA
SER MELHORADO PARA 2016
Música no Refeitório
Termos um projeto coletivo voltado para
musicalização
Avaliamos que a música neste momento não foi
produtiva
Rever os dias da semana que serão
apresentados os clipes musicais e discussão
sobre o que será apresentado para as crianças
QUAIS FORAM OS AVANÇOS EM 2016?:
Ocorreu com maior regularidade
O QUE AINDA NÃO AVANÇAMOS E PORQUÊ?
Não existiu projeto coletivo
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2017 E QUEM DEVE FAZER?
Abolir tal proposta, pois acreditamos que a mesma não contempla os objetivos.
Repensar este momento, que talvez possa ser substituído por outro momento na rotina.
ENCAMINHAMENTOS PARA 2017
Esse ano não terá mais essa proposta no refeitório, porém as professoras poderão planejar outros
momentos para essa proposta
18
AÇÕES / ATIVIDADE A AVALIAÇÃO FINAL DE 2015 – O QUE PODIA
SER MELHORADO PARA 2016
Ateliê de Artes
A organização do ateliê atende as nossas necessidades
Cada professor deve adequar o planejamento aos seus objetivos
Discussões coletivas e socialização de propostas para o uso do espaço
Reposição contínua dos materiais básicos
Cuidado com os materiais do ateliê, finalização das pinturas dos cavaletes
Materiais de percurso criador, disponibilizados para as crianças
QUAIS FORAM OS AVANÇOS EM 2016?:
As nossas necessidades foram supridas
Ateliê organizado
O QUE AINDA NÃO AVANÇAMOS E PORQUÊ?
Assim como acontece no período da manhã, ter um responsável pelos materiais à tarde
Realização de percurso criador
Falta de espaço para colocar as obras das crianças
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2017 E QUEM DEVE FAZER?
Repor os materiais das gavetas com mais frequência
Comprar mais rolinhos para pintura
Pensar em como organizar para guardar o percurso criador
Mudar o ateliê para outro espaço
ENCAMINHAMENTOS PARA 2017
Até o momento esse espaço não sofreu alterações para 2017
AÇÕES / ATIVIDADE A AVALIAÇÃO FINAL DE 2015 – O QUE
PODIA SER MELHORADO PARA 2016
Biblioteca Circulante
Cada professor realizar o empréstimo no seu dia
de biblioteca ( isso aumenta o tempo de escolha)
Ter alguém para auxiliar durante o empréstimo
Ter uma pasta mais resistente em que as crianças
possam levar os livros
19
QUAIS FORAM OS AVANÇOS EM 2016?:
A proposta foi contemplada com sucesso
A parceria com a contadora de história e da professora readaptada foi significativo
O QUE AINDA NÃO AVANÇAMOS E PORQUÊ?
Qualidade das pastas
Uma pessoa para auxiliar os empréstimos
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2017 E QUEM DEVE FAZER?
Livros pop-up devem ser de manuseio exclusivo do professor, pela fragilidade do material
Alguns títulos devem estar tanto nas colmeias quanto na estante do professor
Repensar o uso do espaço mais vezes por semana
Reorganização do espaço
Fazer sacolinhas de TNT com velcro para as cças levarem os livros
Repensar sobre o empréstimo
Combinados sobre a manutenção dos livros
ENCAMINHAMENTOS PARA 2017
As turmas terão um segundo momento na semana para fazer o empréstimo.
As sacolas para empréstimo serão confeccionadas por voluntários. Enquanto isso, as pastas plásticas
continuarão sendo utilizadas.
Uma estante de livros para uso exclusivo do professor será organizada.
AÇÕES / ATIVIDADE A AVALIAÇÃO FINAL DE 2015 – O QUE
PODIA SER MELHORADO PARA 2016
Acompanhamento da CP
Realização de encontros previamente agendados
manter a rotina de acompanhamento
QUAIS FORAM OS AVANÇOS EM 2016?:
mais observações do caderno de planejamento
reuniões individuais no HTP
os itens foram contemplados
O QUE AINDA NÃO AVANÇAMOS E PORQUÊ?
20
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2017 E QUEM DEVE FAZER?
No início do ano, a equipe escolar deverá discutir e definir um Projeto Coletivo que deverá ser organizado,
socializado e coordenado pela CP
Participar dos HTPC na hora de planejamento por turmas
ENCAMINHAMENTOS PARA 2017
A coordenadora se organizará para acompanhar os planejamentos das turmas
A coordenadora acompanhará o andamento do projeto coletivo, organizando momentos de trocas de
experiências entre as professoras.
AÇÕES / ATIVIDADE A AVALIAÇÃO FINAL DE 2015 – O QUE
PODIA SER MELHORADO PARA 2016
HTPC
. mais passeios
. manter o que já conquistamos (1h de planejamento e
2h de formação)
QUAIS FORAM OS AVANÇOS EM 2016?:
Os itens foram contemplados
O QUE AINDA NÃO AVANÇAMOS E PORQUÊ?
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2017 E QUEM DEVE FAZER?
Manter conquistas
AÇÕES / ATIVIDADE A AVALIAÇÃO FINAL DE 2015 – O QUE
PODIA SER MELHORADO PARA 2016
REUNIÃO DE PAIS . participação das famílias
QUAIS FORAM OS AVANÇOS EM 2016?:
Participação mais efetiva da família
Mantivemos as reuniões individuais
21
O QUE AINDA NÃO AVANÇAMOS E PORQUÊ?
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2017 E QUEM DEVE FAZER?
A segunda reunião de pais poderia ser coletiva, para apresentar o trabalho do professor e a terceira ser
individual
Convite com antecedência de , no mínimo, 10 dias para que os pais possam se organizar
ENCAMINHAMENTOS PARA 2017
A segunda e quarta reunião serão coletivas, e a terceira será individual
Os convites serão entregues com 10 dias de antecedência
PROJETO ETAPAS PREVISTAS NO PPP
COMUNIDADE DE APRENDIZAGEM
1ª) Implementação de 03 atuações educativas de
êxito: Tertúlia Dialógica Literária; Grupos Interativos
e Formação Pedagógica
Tertúlia Dialógica Literária com as crianças: uma
vez por semana
Grupos Interativos : 1 vez por mês
Formação Pedagógica Dialógica com a equipe
gestora e professoras: uma vez por semana
QUAIS FORAM OS AVANÇOS EM 2016?:
Implementação das 2 atuações educativas de êxito
As propostas foram implementadas por alguns grupos
O QUE AINDA NÃO AVANÇAMOS E PORQUÊ?
Grupos interativos
Não contemplamos todos os 21tens
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2017 E QUEM DEVE FAZER?
Adequar o livro utilizado na Tertúlia Literária a faixa etária
Retomar com o grupo a viabilidade . Sugestão: retomar os parceiros da escola
22
ENCAMINHAMENTOS PARA 2017
Caso a nova administração da Secretaria De Educação continue com a parceria com o Instituto Natura,
nossa escola continuará fazendo parte desse projeto.
O projeto será acompanhado, auxiliado, subsidiado pela equipe gestora, mas desenvolvido pelas
professoras quando a Atuação Educativa de Êxito envolver as crianças.
PRESSUPOSTO: GESTÃO DEMOCRÁTICA
A avaliação desse pressuposto aconteceu de duas formas, utilizando dos tipos
de questionários. Um respondido pela equipe escolar e outro pela comunidade
escolar.
Abaixo segue a tabulação da avaliação realizada pela equipe escolar:
AÇÕES / ATIVIDADE A AVALIAÇÃO FINAL DE 2015 – O QUE
PODIA SER MELHORADO PARA 2016
Brinquedos no Corredor
Os professores devem se responsabilizar pela
conservação/organização dos brinquedos, assim
como ensinar aos alunos conteúdos atitudinais e
procedimentais relativos a
organização/conservação dos brinquedos
Caixas novas
Selecionar os brinquedos
QUAIS FORAM OS AVANÇOS EM 2016?:
A separação dos brinquedos por faixa etária
Separação, no segundo semestre, dos quebra-cabeças para cada turma
Compra de caixas organizadoras (apesar de terem durado pouco)
Compra de brinquedos novos (é preciso cuidar da qualidade )
Fotos dos brinquedos nas respectivas caixas
O QUE AINDA NÃO AVANÇAMOS E PORQUÊ?
A retirada e a devolução dos brinquedos deve ser de responsabilidade do professor ou sob sua supervisão
Há a necessidade de retomar procedimentos de organização e conservação
O professor tem que se responsabilizar pelos conteúdos que as crianças tem que aprender
Não funcionou a divisão por faixa etária
23
Professores devem orientar e observar quando a criança guarda os brinquedos
Ainda há brinquedos misturados nas caixas. É necessário maior supervisão do responsável
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2017 E QUEM DEVE FAZER?
Os brinquedos mais frágeis (kit médico, carrinho de mercado, bonecas e outros) deveriam ser por sala,
assim como os quebra-cabeças, que devem continuar por professor
Ter um espaço diferenciado para jogos
Retomar com os profissionais os combinados
A equipe gestora deve fazer orientações pontuais (individuais) com quem não se responsabilizar
Repensar a organização dos brinquedos
Não deixar a responsabilidade de organização para a professora substituta Silvia
Reforçar os combinados e cumpri-los
ENCAMINHAMENTOS PARA 2017
Fazer kits para jogos, que terão uma planilha de controle na caixa
Os armários de brinquedos continuarão sendo organizados por faixa etária
As caixas terão identificação da turma e do brinquedo a que pertence, bem como a tampa, para que a
organização se mantenha
Os jogos de quebra-cabeça ficarão divididos entre as professoras, entregues no início do ano e
devolvidos no final do mesmo
AÇÕES / ATIVIDADE A AVALIAÇÃO FINAL DE 2015 – O QUE
PODIA SER MELHORADO PARA 2016
SÁBADO LETIVO
. participação das famílias
.ter mais tempo para organizar a festa.dança com
alunos
.ter o cuidado se todos foram atendidos
QUAIS FORAM OS AVANÇOS EM 2016?:
O primeiro sábado letivo foi contemplado. Participação considerável das famílias e o planejamento prévio
para a organização do evento
As expectativas foram contempladas
Todas as famílias foram contempladas em suas diferenças
O QUE AINDA NÃO AVANÇAMOS E PORQUÊ?
O planejamento e a organização do último sábado letivo não teve um tema que o norteasse
Planejamento corrido, com definições em cima da hora e alterações realizadas sem o grupo todo presente -
24
via whatsapp
Convite mais atraente, focando no público alvo, não sendo apenas um simples informativo
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2017E QUEM DEVE FAZER?
Os planejamentos dos sábados letivos devem ocorrer no início do ano letivo
Continuar os planejamentos e estar sempre aprimorando
Definir datas e principalmente as ações dos sábados logo no inicio do ano
Atrelar o sábado letivo com o projeto coletivo da escola
Planejamento com antecedência e cada turma acrescenta um detalhe (ex: confecção da capa do convite)
ENCAMINHAMENTOS PARA 2017
O primeiro sábado será para a comemoração do 50º aniversário da escola.
O segundo sábado será relacionado com o projeto coletivo da escola.
COMUNIDADE
ESCOLAR COMPROMISSOS ELENCADOS NO PPP 2016
CURTO PRAZO (INÍCIO
IMEDIATO)
Participação dos pais em eventos como Festa das regiões brasileiras
Manter reuniões de pais individuais e coletivas
Garantir horário diferenciado nas reuniões para os pais que trabalham (
HTP ou HTPC)
Pensar em dias e horários diferenciados para a reunião da APM/
Conselho, como no HTPC
Ao fazer pesquisas dar o retorno às famílias
Convidar as famílias para participar das reuniões pedagógicas
Incluir a comunidade nas decisões
Convidar os pais para assistir nossos dias diferentes
Fazer pesquisas previas com os pais ( memórias, brincadeiras,
peculiaridades...) para que, no sábados letivos, as famílias possam
sentir/perceber que efetivamente contribuíram para realização do evento.
QUAIS FORAM OS AVANÇOS EM 2016?:
Participação dos pais em reuniões e sábados letivos foram satisfatórios
Os compromissos foram contemplados
Convites realizados aos pais
Horários das reuniões de pais
A contemplação da maioria dos compromissos
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O QUE AINDA NÃO AVANÇAMOS E PORQUÊ?
Participação efetiva dos pais da APM, bem como nas decisões da escola
Alguns convites foram feitos em cima da hora e não oportunizaram o comparecimento dos pais
Convites não atrativos (letra pequena e em forma de bilhete)
Falta de envolvimento das famílias/ pouco comprometimento
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2017 E QUEM DEVE FAZER?
Apresentar as necessidades da escola através de fotos, a fim de conscientizar a participação das
famílias da APM – a equipe gestora quem deve fazer isso
Sugestão: utilizar as mídias tecnológicas (power point); fazer um rap
Continuar os planejamentos e estar sempre aprimorando
Antecipar datas aos pais, com convite atrativo
Discutir alternativas com o grupo
MÉDIO PRAZO (1º
SEMESTRE)
Jornal da escola, com informações, registros, textos, entrevistas, palestras.
Circular as informações na comunidade
Trazer no jornal o que acontece no território ( os cursos oferecidos pela
EMEB Maria Adelaide Rossi ou na UBS da Vila Euclides)
Resgate das brincadeiras ( pais e filhos)
Articular mecanismos para que percebam que sua opinião/participação é
importante e necessária
Convidar os pais para serem voluntários no projeto Comunidade de
Aprendizagem
QUAIS FORAM OS AVANÇOS EM 2016?:
Resgate de brincadeiras com algumas turmas
Pensar em estratégias para trazer a comunidade para dentro do espaço escolar
Se faz necessário discussão, planejamento e execução do jornal e voluntários no projeto CA por parte
da equipe
O QUE AINDA NÃO AVANÇAMOS E PORQUÊ?
Jornal da escola, e nem a participação dos voluntários
Ainda não articulamos estratégias para a realização dessas propostas
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2016 E QUEM DEVE FAZER?
Em comemoração aos 50 anos da escola, fazer um informativo envolvendo a comunidade
Toda a equipe escolar pensando junto para que o evento tenha menos falhas
Reavaliar as ações propostas, vendo viabilidade e interesse na comunidade
Trazer para a discussão, montando o Plano de Ação
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LONGO PRAZO (ATÉ O
FINAL DO ANO)
Retomar as palestras para as famílias
Convidar os pais para fazerem teatro na escola
Estabelecer uma frequência nas palestras, a fim de possibilitar a
organização dos pais e família (ex: acontecerá uma palestra por mês)
Investir em formação com temas de interesse da comunidade
Show de talentos – pais e filhos
QUAIS FORAM OS AVANÇOS EM 2016?:
Não houve
Pensar estratégias para favorecer reflexões para a comunidade escolar
O QUE AINDA NÃO AVANÇAMOS E PORQUÊ?
Não houve porque faltou discussão e foco nos assuntos
Ainda não planejamos e, sim, pensamos nas propostas
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2017 E QUEM DEVE FAZER?
Discutir em grupo e viabilizar as propostas
Reavaliar prioridades, pensando nas características desta comunidade
Toda a equipe escolar pensando junto para que o evento tenha menos falhas
A organização e a discussão dos itens acima devem ser feitos pela equipe escolar, a coordenação
realizada pela equipe gestora
ENCAMINHAMENTOS PARA 2017
O jornal acontecerá trimestralmente, cujo conteúdo será de responsabilidade de todos, e a formatação
será de responsabilidade da equipe gestora.
Em março, a equipe gestora fará ou delegará para mais funcionárias fazer, a solicitação de palestras
gratuitas para a comunidade, como Zoonose, UBS, SAMU, etc.
Dar devolutiva das pesquisas enviadas aos pais/comunidade. Essa devolutiva poderá ser através do
jornal, do blog, da agenda do aluno, de cartaz na frente a escola, etc.
27
TEMA AVALIAÇÃO FINAL DE 2015 –
ENCAMINHAMENTOS PARA 2016
COMUNICAÇÃO
reuniões mensais com a equipe de apoio e cozinha
quadro de aviso na sala das funcionárias com os
recados, onde todas tem acesso.
QUAIS FORAM OS AVANÇOS EM 2016?:
O quadro na sala das funcionárias
Itens contemplados
Ocorreu parcialmente (ex: uso do azulejo – limpeza)
O QUE AINDA NÃO AVANÇAMOS E PORQUÊ?
Ainda não garantimos que as informações circulem de forma efetiva e a periodicidade das reuniões com
o pessoal de apoio
Planejamento antecipado das datas das reuniões
Avaliação mensal com pautas semelhantes às do HTPC, falando da programação específica. Ex semana
da criança
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2017 E QUEM DEVE FAZER?
Garantir que todas as funcionárias tenham acesso a todas as informações, não só por meio de zap.
Fazer um cronograma e entregar para todas as funcionárias.
Garantir e priorizar as reuniões mensais com a equipe de apoio e cozinha.
Usar o quadro ao lado do refeitório com os informes
Alguns recados emergenciais devem ser comunicados por telefone aos funcionários
Quadro de avisos e datas do mês (calendário) feito pela equipe gestora
Melhorar o formato da comunicação, com planejamento antecipado e socialização dos combinados
Elaborar e alimentar o papel mensal (calendário gigante) com informações e planejamentos mensal,
numa mesma fonte exposta na sala dos funcionários
A comunicação é um item que avançou com o uso de planilhas, as informações principais circulam ,
mas sempre requer atenção, visando o comprometimento de todo o grupo, pois “ninguém se
compromete com que não conhece”. (Crystal Veloso)
ENCAMINHAMENTOS PARA 2017
Será colocado na sala das funcionárias um calendário mensal com todas as ações/atividades da
escola.
Será colocado na sala das funcionárias o calendário anual homologado, impresso em tamanho maior.
A equipe de apoio terá reuniões mensais, toda primeira terça feira do mês.
TEMA AVALIAÇÃO FINAL DE 2015 –
28
ENCAMINHAMENTOS PARA 2016
Organização dos Espaços
Pensar em estratégias para manutenção da organização
dos brinquedos do corredor
Discutir sobre a Biblioteca Escolar
Sala das funcionárias: algumas pessoas que se sentem
desconfortáveis em usar esse espaço quando há alguma
reunião nele. Não pensamos em nenhuma solução para
isso, já que nossa escola não tem outros espaços para
acontecer as reuniões.
QUAIS FORAM OS AVANÇOS EM 2016?:
Lixo para descartar os brinquedos quebrados
Organização das estantes do corredor
O primeiro e o terceiro itens foram contemplados
Pensamos apenas na organização dos quebra-cabeças
O QUE AINDA NÃO AVANÇAMOS E PORQUÊ?
Discutir sobre a B E
Não temos espaço físico para organizar o café das funcionárias em outro espaço
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2017 E QUEM DEVE FAZER?
Discutir em grupo
Quando for uma reunião com poucas pessoas, poderia ser feita em outro local, como sala da gestão,
ateliê
Discutir com a equipe sobre as dinâmicas realizadas e socializar com o grupo ouso dos espaços
Realizar combinados com as professoras sobre os procedimentos para com as crianças
Precisamos repensar sobre o momento do empréstimo dos livros
Pensar em outra organização para uso dos brinquedos. Repensar sobre a necessidade de meios de
controle para conservação dos brinquedos.
ENCAMINHAMENTOS PARA 2017
Não levantamos encaminhamento até o momento da escrita desse PPP 2017
TEMA AVALIAÇÃO FINAL DE 2015 –
ENCAMINHAMENTOS PARA 2016
Sua participação nas decisões coletivas
não fazer reuniões pedagógicas fora do período
todas as decisões tomadas pela equipe gestora deveriam
ser compartilhadas com toda a equipe, mesmo que não
seja da alçada desta (ex: retirada da mesa do refeitório)
QUAIS FORAM OS AVANÇOS EM 2016?:
29
foi contemplado
reunião pedagógica por período
O QUE AINDA NÃO AVANÇAMOS E PORQUÊ?
Tomada de decisão em equipe
Muitas decisões não são compartilhadas ou o são tardiamente
Informações divididas com algumas pessoas, outras não
Decisões tomadas pela equipe gestora foram compartilhadas parcialmente devido a muita demanda e a
dinâmica cotidiana
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2017 E QUEM DEVE FAZER?
Permanecer socializando as tomadas de decisão
Discutir e socializar as discussões
Compartilhar informações com o grupo todo, em momentos determinados para tal, como reuniões com a
equipe de apoio ou HTPC , garantindo a presença de todos
ENCAMINHAMENTOS PARA 2017
Através das reuniões mensais com a equipe de apoio, nos HTPC, nas reuniões de APM e CE fazer a
discussão dos assuntos pertinentes a todos u a cada segmento para levantar sugestões
/encaminhamentos
TEMA AVALIAÇÃO FINAL DE 2015 –
ENCAMINHAMENTOS PARA 2016
LIMPEZA DA ESCOLA
como o banheiro externo fica muito sujo por conta da
areia, as professoras devem pedir para as crianças
baterem mais os pés antes de utilizá-lo
fazer a manutenção da limpeza do banheiro mais vezes
durante o período
bebedouro interno: melhorar a limpeza
bebedouro interno: verificar (equipe gestora) a
possibilidade de reforma do bebedouro para melhorar a
vazão da água
QUAIS FORAM OS AVANÇOS EM 2016?:
contemplado
as professoras observaram que melhorou em relação a areia do banheiro
melhora da limpeza do bebedouro
compra dos tablados
melhorou o cheiro do banheiro
30
O QUE AINDA NÃO AVANÇAMOS E PORQUÊ?
Reforma dos bebedouros, dependência da verba na SE
Quando chove, o banheiro interno dos meninos fica com poças, que não são secas até o final do período
da manhã
Repensar procedimentos para tirar areia do tênis
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2017 E QUEM DEVE FAZER?
Aguardar verbas para as reformas necessárias, tanto quanto para as manutenções
Manter efetivamente a manutenção da limpeza dos banheiros durante o período de aula
Rever o quadro de atribuições, registrando horários
Rever limpeza das salas de aula, ajustando horários para que as crianças não fiquem fora da sala
Repensar em quase todos os itens para 2017.
Quando houver troca de fralda, recolher o lixo para fora, pois o banheiro não tem janela e o cheiro vai
para as salas ao lado
ENCAMINHAMENTOS PARA 2017
Refazer a limpeza dos banheiros durante os períodos de aula, afim de mantê-los limpos.
Repor com maior frequência os papéis nos suportes
A prioridade é o atendimento à criança, sendo assim, em dias de chuva, a limpeza poderá ser
suspensa caso a professora opte por continuar dentro da sala.
A limpeza das salas devem ser feitas nos horários em que a turma não está usando a sala, respeitando
o horário de retorno da mesma
TEMA AVALIAÇÃO FINAL DE 2015 –
ENCAMINHAMENTOS PARA 2016
RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS não temos problemas nesse sentido e todas querem
preservar esse privilégio.
FOI POSSÍVEL PRESERVAR O CONVÍVIO AMIGÁVEL?
Sim. Somos profissionais
31
EM QUE PODEMOS MELHORAR?
Continuar mantendo o respeito
Os cafés coletivos e dinâmicas bacanas nas Reuniões pedagógicas favorecem a melhor integração ente
todas do grupo
ENCAMINHAMENTOS PARA 2017
Não fizemos nenhum encaminhamento até o momento da escrita desde documento
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
Organização dos espaços, pensando na disposição dos materiais, como os materiais do circuito
Sugestão: ateliê e biblioteca virarem sala de aula e as salas menores virarem ateliê e biblioteca
Se desfazer de materiais que não são utilizados, como o plinto e as histórias de papel pardo (álbum seriado)
A comunicação é um item que avançou com o uso de planilhas, as informações principais circulam , mas
sempre requer atenção, visando o comprometimento de todo o grupo, pois “ninguém se compromete com
que não conhece”. (Crystal Veloso)
Confecção de calendário anual par a os pais
Rever o horário do transporte escolar
Pensar em conversas pontuais com pais sobre atrasos frequentes, não abrindo exceções
Observar e discutir sobre ações para higienização da areia do parque
Não enviar comunicado aos pais sem comunicação/discussão prévia com todo o grupo, como por exemplo
“16 de dezembro – festa de encerramento”
Procurar antecipar discussões/planejamento para que não seja necessário o uso de mensagens de celular
para comunicação
Rever o horário do transporte escolar
Rever entrada e saída de pais (atraso das crianças atrapalha a rotina)
Ter uma pessoa para fazer a biblioteca circulante
Higienização e controle de doenças relacionadas a areia do parque (SE)
QUESTÕES NÃO AVALIADAS EM 2015, MAS SUGERIDAS PARA SEREM
AVALIADAS EM 2016 TEMA
BRINQUEDOS ADQUIRIDOS EM 2017
pela APM
pela SE
Qualidade dos materiais:
Boa qualidade: bonecas, banheiras e telefone
Adquiridos pela SE de qualidade ruim: materiais individuais (colas e lápis grafite); caminhões de plástico
Adquiridos pela APM de qualidade ruim: dinossauros, bambolês
cuidar
32
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM 2016 E QUEM DEVE FAZER?
Abrir para discussão em grupo
Comprados pela APM : comprar menos quantidade, mas garantir a qualidade
Comprar de acordo com a necessidade de cada faixa etária, como motoquinhas para o Inf III e patinetes
para os maiores
ENCAMINHAMENTOS PARA 2017
Priorizar a compra de brinquedo de maior qualidade, mesmo que em quantidade menor.
Orientar as crianças quanto ao uso dos brinquedos, pois mesmo os brinquedos de maior qualidade
estão sendo danificados com relativa rapidez
A avaliação realizada pela comunidade escolar foi baseada nos “Indicadores da
Qualidade na Educação Infantil” (MEC).
Das 217 avaliações entregues, obtivemos o retorno de 124 famílias, cuja
tabulação das respostas segue abaixo:
Questão 1. Você se sente bem recebido, acolhido e tratado com respeito na escola? O
que podemos melhorar?
Nesta pergunta obtivemos 124 respostas indicando que se sentem bem recebidos
aqui na escola, o que corresponde a 100% das avaliações entregues.
Algumas observações:
Deixar as famílias que vão a pé retirar as crianças primeiro, depois a
perua.
Vocês estão de parabéns
Todos muito educados
Voltar a fazer festa de datas comemorativas
Vocês são extremamente excelentes
Questão 2. Como você avalia o trabalho da Equipe Gestora (Diretora e Coordenadora
Pedagógica)?
75 famílias (60%) consideram ótimo e 49 (40%) consideram bom .
Algumas observações:
Ela trabalha muito bem;
Poderia ter psicólogo na escola
Agradeço como cuidam do meu filho
A equipe poderia solicitar uma reforma na escola
Coordenação ótima
Vocês tem muito respeito pelos alunos
33
São muito solícitas e competentes
Questão 3. Como você avalia sua frequência às reuniões de pais/responsáveis?
71 famílias (57%) consideraram ótimas. 41 (33%) consideram boas, e 12 famílias
(10%) consideraram regulares.
Algumas observações:
Não vou às reuniões porque trabalho x x x x
Não consegui ir em todas x x x x x x x x
Preciso ser mais presente
Questão 4. Em sua opinião, as reuniões de pais/responsáveis foram:
102 familias (82,5%) acharam ótimas, 20 famílias (16%) acharam boas e 02
(1,5%) acharam regulares
Algumas observações:
A professora é maravilhosa
Sempre que fui saí bem informada sobre o desenvolvimento da minha
filha x x
Reunião individual é muito bom
Gostaria de ter mais reuniões no ano x x
Devia ser de sábado
Questão 5. As reuniões de pais/responsáveis foram realizadas em horários adequados à
sua participação?
110 famílias (89%) avaliaram que nossas reuniões acontecem em horário
apropriado e 14 famílias (11%) consideram que não.
Algumas observações:
Não consegui ir por causa do horário da reunião
Questão 6. Você percebeu mudanças no desenvolvimento de sua criança?
123 famílias (99%) percebem mudanças no desenvolvimento da criança e 01
(1%) não.
Algumas observações:
Conhece as letras do alfabeto x x x x x
Mais inteligente e criativo x x
Na sua disciplina / comportamento x x x x x
Aprendeu a escrever seu nome e os números x x x x x x x x x x x x x x x
x x x x
Desenvolveu a fala / comunicação x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
x x x
Responsabilidade
Independência/ autonomia x x x x x x x x x x x x x
Socialização / Interação x x x x x x x x x x x x
Paciência x
Ter saído da fralda x
34
Interesse pela leitura x x x x
Confiança x x x
Interesse pelas artes visuais x
Atenta ao que acontece a sua volta x x
Questão 7.A alimentação fornecida na escola está satisfatória?
92 famílias ( 74%) responderam que estão satisfeitas com a alimentação
fornecida, 24 famílias (19%) não estão satisfeitos e 8 famílias (7%) não
responderam por desconhecerem a alimentação servida.
Algumas observações:
Achava melhor quando servia comida x x x x x x x x x x
Diversificar os alimentos x x x x
Aumentar o número de refeições ou reforçar mais x x x
Alimentação é pouco saudável
Variedade de alimentos x x
Questão 8. Os ambientes internos e externos oferecem conforto e segurança aos
alunos?
121famílias (98%) responderam que sim, 3 famílias (2%) responderam que não.
Algumas observações:
Alambrados de volta da escola estão muito velhos x x x x x x
Aumentar a altura dos muros externos x x x x x
Os muros deveriam ser pintados
Os portões estão sempre fechados
Questão 9. Em relação à limpeza da escola, qual sua opinião?
80 famílias (64%) responderam que está ótima e 44 (46%) responderam que
está boa.
Questão 10. Em relação à segurança, qual sua opinião?
46 famílias (37%) responderam que estão satisfeitas com a segurança da escola,
62 famílias (50%) disseram que a segurança é boa e 16 famílias (13%) disseram
que a segurança é regular.
Algumas observações:
Colocar mais policiais próximas a escola x x x
Colocar vigia na escola x x x x x x x x x x x x x x
Colocar uma auxiliar para a professora
O cercado está muito ruim, tão danificado, sendo possível até as
crianças sairem.
Qualquer pessoa pode entrar nas dependências da escola sem
dificuldade
Trocar a cerca por muros
Questão 11. Você participou dos nossos “Dias Diferentes”?
72 famílias (58%) disseram ter participado pelo menos em uma das vezes; e 52
35
famílias (42%) disseram que não puderam participar.
Algumas observações:
Abrir para a participação dos pais foi muito legal x x x x x x x
Não pude comparecer em todos x x x x x x x x x
Não pude comparecer porque trabalho x x x x x x x x x x x x x
Muito criativo e interessante, podemos voltar a ser criança x x x
Muito bom / divertido xxxxxxxxxxx
Minha filha ficava muito feliz em me ver participar do mesmo ambiente
dela
Achei muito bom, as crianças adoram ver os pais na escola, se sentem
mais seguros e amados
Maravilhoso o convívio entre família e escola, mesmo que seja por
poucos minutos. A equipe toda da Padre Leonardo está de parabéns.
Nota 1000 pra vocês
CONSIDERAÇÕES
Durante o ano retomaremos essa avaliação para nortear as nossas ações, pensando
na qualificação do trabalho desenvolvido na escola.
36
IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE
ATUAÇÃO DA ESCOLA
1. Caracterização do Bairro
Nossa escola fica na região central da cidade, pertencente à Vila Euclides -
próxima ao Jardim do Mar, Chácara Inglesa, núcleo Departamento de Estradas e
Rodagens (D.E.R), Jardim Olavo Bilac e Jardim Calux. Localiza-se próximo ao
Cemitério da Vila Euclides, a Rodovia Anchieta, à Avenida Lucas Nogueira Garcez, na
qual se estabelece o Pavilhão Vera Cruz, e possui pontos de ônibus e troleibus que
dão acesso a todas as cidades da região, incluindo São Paulo.
De modo geral todas essas vilas têm boa infraestrutura, contando com
saneamento básico, luz, estrutura de comércio, linhas de transportes coletivos. Além
disso, dispõe dos seguintes equipamentos públicos:
A) Educacionais
* EMEB. Maria Adelaide;
* EEPG Profª Maria Luiza Ferrari Cícero;
* EMIIP Profª Regina Maria D. Cameron;
* EMIP Maria Adelaide Rossi;
* EMEB Maria José Mattar Jorge.
B) Saúde
* Unidade Básica de Saúde (U.B.S.) da Vila Euclides (em reforma); sendo assim o
atendimento está sendo feito na U.B.S. da Vila Dayse
* CAPS – Centro de Atendimento Psicossocial.
* Consultórios médicos e odontológicos, laboratórios, hospitais
* FUNCRAF (Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-
Faciais)
C) Filantrópicos
* Lar Escola São Luis, instituição que atende, em regime de abrigo, crianças
encaminhadas por meio do Conselho Tutelar e Vara da Criança e Juventude;
* Instituição filantrópica Santa Clara, vinculada à paróquia Santíssima Virgem, que
atende crianças do bairro em período parcial, com atividades de evangelização,
lúdicas e reforço escolar;
D) Utilidade Pública
* Poupa-tempo.
E) Comércio
37
* Feira-livre às quintas-feiras na rua Senador Fláquer (em frente a escola);
Supermercado; Farmácia; Papelaria; Sapataria; Salão de Beleza; Lojas de roupas;
padarias; bares; restaurantes; entre outros estabelecimentos.
F) Empresas e Indústrias
* No entorno há várias empresas e indústrias.
2. Comunidade Escolar
2.1. Caracterização
A caracterização da comunidade foi realizada através de uma pesquisa enviada às famílias em março de 2017. Das 214 pesquisas entregues, 151 retornaram preenchidas pelas famílias até a data desta tabulação. O que corresponde a quase 71% de pesquisas respondidas.
Nossa escola atende a comunidade dos bairros D.E.R, Olavo Bilac, Vila
Euclides, Jardim Maria Adelaide, Jardim do Mar, Vila Anita, Jardim Calux e
Santa Terezinha. Sendo que a maioria das crianças vêm dos bairros D.E.R.,
Olavo Bilac e Vila Euclides.
Nossa escola, situada na Vila Euclides, atende a maioria das crianças
do D.E.R. por que nesse bairro não há Escola Municipal de Educação Infantil
que atenda crianças de 3 a 5 anos, e também, conforme já citado, pela
proximidade dos bairros. No Jardim Calux possui escola que atenda essa faixa
70,50%
29,50%
PESQUISAS
RESPONDIDAS
NÃO RESPONDIDAS
38
etária, mas dependendo da localização da casa da criança fica mais perto vir
até a Vila Euclides, atravessando, para isso, a passarela sobre a via Anchieta,
do que se dirigir a escola do bairro onde mora.
Apesar da maioria das crianças serem do bairro D.E.R, as crianças
moradoras do bairro em que está situada a escola vem aumentando ano a ano.
Em 2013, 15% dos alunos eram da Vila Euclides, e em 2017, essa
porcentagem subiu para quase 22%.
De forma geral, a maioria das famílias reside no bairro onde moram há
mais de vinte anos, conforme o gráfico a seguir mostra:
49%
25,80%
21,80%
0,66% 0,66%
0,66%
0,66% 0,66%
Bairros Atendidos
D.E.R
Olavo Bilac
Vila Euclides
Jardim Maria Adelaide
Jardim do Mar
Vila Anita
Jardim Calux
Santa Terezinha
6,20%
13,80%
14,40%
23,40%
42,20%
TEMPO DE RESIDÊNCIA NO BAIRRO
Menos de 1 ano
De 1 a 5 anos
De 6 a 10 anos
De 11 a 20 anos
Mais de 20 anos
39
Quanto aos espaços mais utilizados para a prática de lazer, as famílias
responderam que utilizam as praças dos bairros, parques da cidade, quadras,
o Ginásio Poliesportivo, SESC, a própria rua ou condomínio, e algumas
famílias disseram que não utilizam nenhum espaço para esse fim.
O que mais sentem falta no bairro é justamente espaços para lazer
como: praças, parques, quadras, e outras áreas de lazer e recreação. A
segurança também foi lembrada como algo que faz falta no bairro. O gráfico
abaixo mostra a porcentagem das respostas:
44,80%
14,50%
30,30%
1,05%
1,05%
2,10%
3,10% 3,10%
ESPAÇOS DE LAZER
Praças
Parques
Nenhum
SESC
Santa Clara
Rua/CondomÍnio
Quadras
Poliesportivo
40
Como nossa escola está a 50 anos no bairro, muitos outros familiares
já estudaram aqui, como mostra o gráfico a seguir:
Como os alunos permanecem na escola por quatro horas (1/2 período),
no outro período as famílias se organizam das mais diversas formas,
principalmente se as mães trabalham fora. O gráfico a seguir ilustra bem essas
organizações:
72,30%
7,40%
14,90%
5,40%
FALTA NO BAIRRO
Área de Lazer
Segurança
Outros
Nada
57,30%
42,70%
FAMILIARES - EX-ALUNOS
Sim
Não
41
Como nossos alunos são moradores de diversos bairros, muitos deles utilizam
transporte escolar, conforme mostra o gráfico a seguir:
O fato de morarem em outros bairros, esse não é o único motivo pelo qual as
crianças vêm para a escola com o transporte escolar. O gráfico a seguir mostra outros
motivos citados pelos familiares:
58% 15,60%
5,30%
13,90%
3% 4,20%
ONDE E COM QUEM FICA A CRIANÇA
Em casa, com a mãe, pai ouirmãos
Em casa,com outro familiar
Em casa, com cuidadora
Na casa de outro familiar
Na casa de outra pessoa
Em outra instituição
68,20%
31,80%
USO DO TRANSPORTE ESCOLAR
Crianças que utilizam
Criança que não utilizam
42
Pelo gráfico é possível perceber que a distância não é o maior motivo que faz
com que as crianças utilizam o transporte escolar, mas sim a dificuldade de ter alguém
que leve e busque a criança,seja pelo fato dos pais trabalharem (35%) ou porque não
tem ninguém que faça isso por eles (7,7%), totalizando 42,7% das respostas.
2.2. Plano de Ação para Comunidade Escolar
JU
ST
IFIC
AT
IVA
A participação da família na vida escolar da criança é importante para o
acompanhamento do desenvolvimento integral da mesma. Desta forma
acreditamos que a inserção das famílias no cotidiano escolar, bem como nos
projetos desenvolvidos pela escola é de suma importância. Pensando nisso, na
Reunião Pedagógica do mês de março, o tema para discussão foi a “Participação
da família na Gestão Democrática”, sendo que os familiares foram convidados a
participar.
Com a participação de apenas um represente dos pais nessa reunião, ficou mais
claro de que a comunidade não sabe de sua importância no desenvolvimento do
trabalho da escola. O representante da comunidade que compareceu, assim
como os demais profissionais da escola, trouxeram valiosas contribuições, com
ideias e estratégias que podem favorecer a Gestão Democrática com aumento da
participação da comunidade.
23%
35% 7,70%
6,80%
11,10%
6,80%
3,40% 3,40% 2,80%
MOTIVOS PARA O USO DO TRANSPORTE ESCOLAR
Distancia
Pais trabalham
Não tem quem leve/busque
Praticidade/Comodidade
Dias de Chuva
Filho em outra escola
Problemas de saúde
Segurança
Outros
43
OB
JE
TIV
O
GE
RA
L
- favorecer a participação da comunidade para uma efetiva Gestão Democrática
- promover a participação na Atuação Educativa de Êxito - Grupos Interativos,
etapa do Projeto Comunidade de Aprendizagem
AÇ
ÕE
S S
UG
ER
IDA
S E
M R
EU
NIÃ
O P
ED
AG
ÓG
ICA
Participação dos pais em eventos
Manter reuniões de pais com atendimento individual e coletivas
Garantir horário de atendimento diferenciado aos os pais que
trabalham no horário da reunião de pais ( HTP ou HTPC)
Pensar em dias e horários diferenciados para a reunião da APM/
Conselho, como no HTPC
Insistir nas ações
Ao fazer pesquisas dar o retorno às famílias
Convidar as famílias para participar das reuniões pedagógicas
Incluir a comunidade nas decisões
Articular mecanismos para que percebam que sua
opinião/participação é importante e necessária
Convidar os pais para assistir nossos dias diferentes
Utilizar de estratégias (visão ampla), para aproveitar os eventos
trazendo os pais para reflexão sobre a nossa realidade escolar
Em reuniões com pais, explorar questões da escola e da importância
de sua presença
Estabelecer uma frequência nas palestras, a fim de possibilitar a
organização dos pais e família (ex: acontecerá uma palestra por
mês)
Jornal da escola, com informações, registros, textos, entrevistas,
palestras. Circular as informações na comunidade
Trazer no jornal o que acontece no território ( os cursos oferecidos
pela EMEB Maria Adelaide Rossi ou na UBS da Vila Euclides)
pais para serem voluntários no projeto Comunidade de
Aprendizagem
RE
SP
ON
SÁ
VE
IS
Professores, funcionários de apoio, Equipe de Gestão, APM e Conselho de
Escola
PE
RIO
DI
CID
AD
E
Durante o ano letivo
44
2.3. Avaliação
A avaliação se dará no decorrer das atividades, por meio da observação de
como foi a participação da comunidade escolar bem como a avaliação escrita por
todos os membros que compõem a comunidade escolar.
3. Equipe Escolar
3.1. Professoras
3.1.1. Caracterização
Essa escola conta com 13 professoras , sendo 10 professoras titulares com sala, 2
professoras substitutas no período da manhã e 1 professora titular sem sala no
período da tarde. Todas as professoras tem a mesma carga horária (30 horas
semanais). Sendo 20 horas com alunos; 03 horas de HTPC; 05 horas de HTP,e; 02
horas de HTPL.
As professoras da manhã cumprem o HTP das 7h00 às 8h00 diariamente, e as
professoras da tarde das 17h00 às 18h00 diariamente.
Durante o HTP, a equipe gestora utiliza esse momento para realizar intervenções,
dar devolutivas e apoiar no que for necessário.
O dia e horário do HTPC para 2017 foram definidos coletivamente no início do ano,
ficando acordado às segundas-feiras das 18h40 às 21h40 .
Professoras
Nome Situação
funcional
Escolaridade
Graduação
Escolaridade
Pós-Graduação
Tempo na
P.M.S.B.C.
Tempo na
escola
Observação
Ana Lúcia
Porto de
Almeida
Estatutária Pedagogia
Adm/ E.I. e
E.F.
Psicopedagogia
Supervisão
Escolar
Desde:
22/04/1992
Desde:
03/02/2003
Um cargo
Cleide
Nery dos
Santos
Estatutária Pedagogia Educação
Infantil
Desde:
25/01/2012
Desde:
02/02/2015
Um cargo
Cristiane
Santos
Cavalcanti
Ferretti
Estatutária Pedagogia
(Adm. e
Orientação
Escolar)
Desde:
30/05/2000
Desde:
02/02/2011
Um cargo
Eliana de
Oliveira
Estatutária Pedagogia
(Adm. e
Psico Pedagogia Desde:
02/02/2009
Desde:
18/04/2016
Um cargo
45
Pires Orientação
Escolar)
Iara
Regina
Monteiro
Estatutária Magistério
Letras
Língua
Portuguesa e
Educação
Infantil
Desde:
23/03/2009
Desde:
02/02/2015
Um cargo
Itânia
Ledo de C.
Rodrigues
Estatutária História e
Pedagogia
Sócio-
econômica do
Brasil
Desde:
05/02/2006
Desde:
01/02/2013
Um cargo
Janice
Eliete
Marson de
Abreu
Estatutária Magistério,
Pedagogia
com
Adminstração
Escolar
Desde:
24/04/95
Desde:
10/02/1999
Um cargo
Joesilvia
da Silva
Vigatto
Estatutária Pedagogia Desde:
01/07/2005
Desde:
02/02/2015
Um cargo
Patrícia
Afonso
Pontes
Pedro
Estatutária Pedagogia Ed. Infantil Desde:
09/03/2017
Desde:
09/03/2017
Um cargo
Priscila
Denzin
Duarte
Estatutária Ed. Infantil Desde:
25/08/2005
Desde:
01/02/2017
Um cargo
Rosana
Fontoura
de
Almeida
Sanchez
Celetista Ed. Infantil e
Artes Educação
Desde:
12/05/2008
Desde:
03/03/2017
Um cargo em São
Bernardo e outro
na Prefeitura de
Santo André
Roselene
Frutuoso
Nascimen-
to
Estatutária Pedagogia
(Orientação
Educacional)
Ed. Infantil Desde:
08/03/1999
Desde:
03/02/2003
Um cargo
Silvia
Grana
Minatto
Celetista Pedagogia
Ed. Infantil Desde:
30/06/2004
Desde:
03/02/2014
Um cargo
3.1.2. Plano de Formação para as professoras
O plano de formação dos professores será efetivado nos momentos de HTPC’s e
nas Reuniões Pedagógicas.
46
Os HTPC’s, serão organizados da seguinte forma: primeira hora para
planejamento por turmas da mesma idade, com acompanhamento da CP e as demais
serão voltadas ao plano de formação.
O plano de formação de 2017 , escolhido a partir das necessidades apontadas
pelo grupo de professoras, será sobre “A importância do movimento para o
desenvolvimento da criança”, que deverá acontecer no mês de março. A partir de abril,
faremos outra formação, que ainda não foi definida pelo grupo, porém nossas
discussões estão sendo direcionadas para o eixo da Linguagem oral e escrita na
Educação Infantil, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil.
Plano de Formação:
A importância do movimento para o desenvolvimento da criança
JU
ST
IFIC
AT
IVA
As professoras sentiram a necessidade de aprofundarmos nossos estudos sobre os circuitos motores, pois há alguns anos essa necessidade de rever essa estratégia vem sendo apontado nas avaliações anuais. Sendo assim, durante o mês de março nossos estudos serão voltados à importância do movimento para o desenvolvimento da criança.
OB
JE
TIV
O G
ER
AL
Subsidiar as professoras com textos, vídeos, discussões a respeito do movimento e sua importância para o desenvolvimento global da criança.
47
OB
JE
TIV
OS
ES
PE
CÍF
ICO
S
Ampliar e disseminar conhecimentos teóricos referentes aos conteúdos estudados
Estimular a reflexão do professor sobre sua prática Modificar a prática pedagógica, tendo em vista os estudos realizados com
o grupo. Estimular a reflexão sobre o papel do educador nos momentos de
planejamento, elaboração e execução das atividades Aprimorar a observação do professor durante as atividades
CO
NT
EÚ
DO
Motricidade e movimento O crescimento e o desenvolvimento da criança Circuito motor Jogos competitivos Jogos colaborativos
RE
SP
ON
SÁ
VE
IS
Diretora Escolar Aparecida Borges dos Santos Silva Coordenadora Pedagógica Paula Vanessa Trujilo Chendi
48
ME
TO
DO
LO
GIA
Socializações Estudo das obras de autores que pesquisaram sobre o tema, através da
leitura e vídeos Discussões e reflexões da prática a partir da teoria estudada Tematizações da prática de nossa escola Experimentações Levantamento de possibilidades de exploração de diferentes materiais
utilizados nos circuitos motores
BIB
LIO
GR
AF
IA
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC-SEB, 2010
Nista-Piccolo, Vilma Lení. Corpo em movimento da Educação Infantil. 1ª edição- São Paulo: Telos, 2012. – (Coleção educação física escolar)
3.1.3. Avaliação
A avaliação se dará ao longo do processo, por meio das observáveis:
Envolvimento dos professores durante a formação através das discussões
realizadas, das socializações de prática, do cumprimento dos combinados.
Registros dos encontros formativos
Acompanhamento do registro do planejamento semanal com as adequações
curriculares discutidas durante a formação
Intervenções realizadas pelos professores a fim de contribuir com o
desenvolvimento global das crianças.
Participação nas atividades práticas sugeridas durante as formação com
reflexo na sua prática cotidiana
3.2. Auxiliar em Educação / Estagiária de Apoio à Inclusão
3.2.1. Caracterização
Nossa escola conta com o apoio de duas auxiliares em educação. Esse é o segundo
ano consecutivo que o quadro de auxiliar permanece o mesmo. Essas profissionais
vem auxiliar o trabalho com crianças com necessidades educacionais especiais.
49
AUXILIAR EM EDUCAÇÃO
Nome Situação
funcional
Escolaridade
Graduação
Escolaridade
Pós-Graduação
Tempo na
P.M.S.B.C.
Tempo na
escola
Observação
Andréa
Aparecida
silva da
Luz
Estatutária Ensino
Médio
Desde
12/06/2014
Desde
01/02/2017
3.2.2. Plano de Formação para auxiliar em educação e estagiária
A formação se dará nas Reuniões Pedagógicas em conformidade com o plano de formação das professoras.
3.2.3. Avaliação do Plano de Formação:
A avaliação se dará ao longo do processo, por meio das observáveis:
Envolvimento da funcionária durante a formação através das discussões
realizadas, das socializações de prática, do cumprimento dos combinados.
Praticas coerentes com as discussões realizadas nas formações
Intervenções realizadas pela funcionária a fim de contribuir com o
desenvolvimento global das crianças, respeitando suas necessidades
individuais.
3.3. Funcionários
3.3.1. Caracterização
Temos em nossa escola o grupo de apoio formado pelas auxiliares de limpeza:
Ana Lúcia, Cleide, Edileusa ,Norma e Jocely. As funcionárias Regilene e Tamires
compõe a equipe responsável pela merenda escolar.
Na secretaria atua a oficial de escola, Maria de Fátima, desde 2016.
Com a periodicidade mínima de uma vez por mês é feita uma reunião com
essas profissionais, com o intuito de: planejarmos as ações escolares, discutir
assuntos pertinentes às suas funções, mantê-las informadas sobre as decisões
tomadas e os planejamentos realizados em HTPC pelas professoras.
Quadro das funcionárias de apoio
Nome Situação
funcional
Escolaridade
Graduação
Escolaridade
Pós-
Tempo na
P.M.S.B.C.
Tempo na
escola
50
Graduação
Ana Lucia
Oliveira da Silva
Celetista Ensino Médio
(magistério)
--- Desde 2015 Desde
01/07/2005
Cleide Augusta
Rezende Soares
Celetista Ensino médio --- Desde 2008 Desde
07/02/2008
Jocely Brait Celetista Ensino Superior
(Pedagogia)
___ Desde 2005 Desde
03/04/2013
Edileusa Nunes
da Silva
Celetista Ensino Médio - Desde
28/07/2016
Norma Maria da
Silva
Celetista Fundamental II --- Desde 2007 Desde
01/01/2010
Maria de Fátima
de Além Ferreira
Estatutária Superior
Incompleto
- Desde 2002 Desde
17/02/2016
4. Conselho
4.1.Conselho de Escola
4.1.1. Caracterização do Conselho de Escola
O grupo de conselho escolar desta escola apresenta nova configuração neste
ano, com a participação de alguns pais de alunos ingressantes. O grupo é
participativo, tem como desejo discutir, saber o funcionamento da escola, bem como o
uso das verbas recebidas.
O Conselho de Escola e a Associação de Pais e Mestres se organizam de forma
articulada, as reuniões são conjuntas, bem como as ações e encaminhamentos
decididos coletivamente por estes dois órgãos colegiados, visto que os mesmos são
complementares.
Membros do Conselho, com mandato de 01/04/2017 até 31/03/2018.
Nome Segmento Função no Conselho
Aparecida Borges dos
Santos Silva
Diretora Escolar Secretária (membro titular)
Paula Vanessa Trujilo
Chendi
Coordenadora Pedagógica Coordenadora (membro
titular)
Ana Lúcia Porto Almeida Professora Membro Titular
Maria de Fátima de A.
Ferreira
Oficial de Escola Membro Titular
51
Cleide Nery dos Santos Professora Membro Suplente
Claudia Regina de Oliveira
Garcelan
Mãe de aluno Membro Titular
Simone Souza da Silva Mãe de aluno Membro Titular
Priscila Gomes Mãe de aluno Membro Titular
Suzana Maria Leão Mãe de aluno Membro Titular
Marli Nunes de Almeida Mãe de aluno Membro Suplente
Leila Claudia de Oliveira Mãe de aluno Membro Suplente
4.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola
OB
JE
TIV
O
GE
RA
L
Agir conjuntamente nas ações que objetivam a garantia da qualidade da educação, ampliando sempre a participação da população usuária nas decisões e acompanhamento das atividades desenvolvidas pela escola.
OB
JE
TIV
OS
ES
PE
CÍF
ICO
S
Atuar em consonância com o Projeto Pedagógico Político (P.P.P.), com o Regimento Interno do Conselho e o Estatuto Padrão das APMs. Propiciar momentos de discussão em conformidade ao plano de formação dos professoras e funcionários. Observar, analisar a infraestrutura do prédio escolar, assim como seu entorno, a fim de verificar as condições mínimas de segurança para os educandos
AÇ
ÕE
S P
RO
PO
ST
AS
(M
ET
OD
OL
OG
IA)
Assistência ao escolar
Aquisição de Equipamentos Aquisição de materiais de consumo didáticos, administrativos e manutenções. Solicitações junto a Secretaria de Educação para: colocação de alambrados em volta da escola a fim de garantir maior segurança para os alunos, funcionários e para preservação do patrimônio público; inserir a viela lateral para entrada e saída dos condutores dos alunos; cobertura na entrada da escola para proteger as crianças e seus familiares em dias de chuva Com a verba de custeio na modalidade de manutenção pretendemos realizar: a manutenção dos brinquedos do parque; o acabamento do alambrado do parque de modo a prevenir acidentes. Participação com recursos humanos nas atividades desenvolvidas pela escola e nas comemorações do Calendário Escolar;
Ampliar os conhecimentos técnicos sobre: Resolução de Conflitos, limites, moralidade infantil.
52
RE
SP
ON
SÁ
VE
IS
Equipe gestora, membros do Conselho de Escola e APM
CR
ON
OG
RA
MA
Mensalmente haverá reunião entre os membros de ambos colegiados para gerenciamento e organização das ações previstas pelo convênio firmado entre a PMSBC e a APM e verba do P.D.D.E. (Programa Dinheiro Direto na Escola) que envolve repasse de recursos financeiros, bem como ações previstas no P.P.P. Nas reuniões de pais e mestres, serão apresentadas/avaliadas sugestões dos presentes e dos demais pais sobre as diferentes atividades, nas quais haja participação da comunidade usuária, com o objetivo da escola atender com melhor qualidade os alunos. Haverá também estreita relação da APM com o Conselho de Escola, objetivando integração e atuação complementar de suas ações, buscando sempre incentivar a comunidade usuária a participar cada vez mais da dinâmica escolar para poder compreender a organização da escola, seus objetivos, suas atribuições enquanto equipamento social de construção de conhecimento, suas necessidades e possibilidades. Algumas atividades poderão ser acrescentadas ou excluídas dependendo do transcorrer do ano.
4.1.3.. Avaliação
A avaliação do plano de ação se dará no decorrer do processo de trabalho, por
meio de: avaliação coletiva por meio de discussões e sistematização de ideias, a cada
final de semestre será realizada a avaliação coletiva contendo os elementos que foram
mais significativos no decorrer da formação.
5. Associação de Pais e Mestres
5.1. Caracterização
A Associação de Pais e Mestres e o Conselho de Escola se organizarão de
forma articulada, as reuniões serão conjuntas, bem como as ações e
encaminhamentos decididos coletivamente por estes dois órgãos colegiados, visto que
os mesmos são complementares. Sendo assim, a composição para 2015 fica:
Membros da A.P.M.
Nome Segmento Função Mandato
Aparecida Borges dos Santos Diretora Escolar Presidente 01/04/2017 à
53
Silva 31/03/2018
Roselene Frutuoso
Nascimento
Professora Primeiro
Secretário
01/04/2017 à
31/03/2018
Maria José Neves Sabino Mãe de aluno Segunda
Secretária
01/04/2017 à
31/03/2018
Carla Daniele Torquato Lopes Mãe de aluno Membro
01/04/2017 à
31/03/2018
Vanessa Virginia da Silva Mãe de aluno Membro 01/04/2017 à
31/03/2018
Janaina Gleiciene Silva
Pereira
Mãe de aluno Diretora
Executiva
01/04/2017 à
31/03/2018
Priscila Gomes Mãe de aluno Vice-Diretora
Executiva
01/04/2017 à
31/03/2018
Marli Nunes de Almeida Pai de aluno Primeiro
Tesoureiro
01/04/2017 à
31/03/2018
Claudia Regina de Oliveira
Garcelan
Mãe de aluno Segunda
Tesoureira
01/04/2017 à
31/03/2018
Silvia Grana Minatto Professora Primeiro
Secretário
01/04/2017 à
31/03/2018
Rosana Fontoura de Almeida
Sanchez
Professora Segunda
Secretária
01/04/2017 à
31/03/2018
Leila Claudia de Oliviera Mãe de aluno Presidente do
Conselho Fiscal
01/04/2017 à
31/03/2018
Suzana Miranda Leão Mãe de aluno Membro do
Conselho Fiscal
01/04/2017 à
31/03/2018
Priscila Denzin Duarte Professora Membro do
Conselho Fiscal
01/04/2017 à
31/03/2018
5.2. Plano de Ação Associação de Pais e Mestres
OB
JE
TIV
O
GE
RA
L
Agir conjuntamente nas ações que objetivam a garantia da qualidade da educação, ampliando sempre a participação da população usuária nas decisões e acompanhamento das atividades desenvolvidas pela escola.
54
OB
JE
TIV
OS
ES
PE
CÍF
ICO
S
Atuar em consonância com o Projeto Pedagógico Político (P.P.P.), com o Regimento Interno do Conselho e o Estatuto Padrão das APMs. Propiciar momentos de discussão em conformidade ao plano de formação dos professoras e funcionários. Observar, analisar a infraestrutura do prédio escolar, assim como seu entorno, a fim de verificar as condições mínimas de segurança para os educandos
AÇ
ÕE
S P
RO
PO
ST
AS
(M
ET
OD
OL
OG
IA) Assistência ao escolar
Aquisição de Equipamentos Aquisição de materiais de consumo didáticos, administrativos e manutenções. Solicitações junto a Secretaria de Educação para: colocação de alambrados em volta da escola a fim de garantir maior segurança para os alunos, funcionários e para preservação do patrimônio público; inserir a viela lateral para entrada e saída dos condutores dos alunos; cobertura na entrada da escola para proteger as crianças e seus familiares em dias de chuva Com a verba de custeio na modalidade de manutenção pretendemos realizar: a manutenção dos brinquedos do parque; o acabamento do alambrado do parque de modo a prevenir acidentes; construção de armários de alvenaria e colocação das prateleiras nos banheiros dos funcionários Participação com recursos humanos nas atividades desenvolvidas pela escola e nas comemorações do Calendário Escolar;
RE
SP
ON
SÁ
VE
IS
Equipe de gestão, membros do Conselho de Escola e APM
CR
ON
OG
RA
MA
Mensalmente haverá reunião entre os membros de ambos colegiados para gerenciamento e organização das ações previstas pelo convênio firmado entre a PMSBC e a APM e verba do P.D.D.E. (Programa Dinheiro Direto na Escola) que envolve repasse de recursos financeiros, bem como ações previstas no P.P.P. Nas reuniões de pais e mestres, serão apresentadas/avaliadas sugestões dos presentes e dos demais pais sobre as diferentes atividades, nas quais haja participação da comunidade usuária, com o objetivo da escola atender com melhor qualidade os alunos. Haverá também estreita relação da APM com o Conselho de Escola, objetivando integração e atuação complementar de suas ações, buscando sempre incentivar a comunidade usuária a participar cada vez mais da dinâmica escolar para poder compreender a organização da escola, seus objetivos, suas atribuições enquanto equipamento social de construção de conhecimento, suas necessidades e possibilidades. Algumas atividades poderão ser acrescentadas ou excluídas dependendo do transcorrer do ano.
55
5.3. Avaliação
A avaliação do plano de ação se dará no decorrer do processo de trabalho, por
meio de: avaliação coletiva por meio de discussões e sistematização de ideias, a cada
final de semestre será realizada a avaliação coletiva contendo os elementos que foram
mais significativos no decorrer da formação.
56
V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Nosso trabalho é realizado em consonância com a Legislação em vigor
respeitando suas finalidades e as diretrizes propostas pelo Ministério da Educação e
os seguintes princípios da educação infantil : Éticos ( da autonomia, da
responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e
às diferentes culturas, identidades e singularidades); Políticos (dos direitos de
cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática), e; Estéticos
(da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas
diferentes manifestações artísticas e culturais).
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases – Lei 9.394/96, Art. 29º: “ A educação
infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento
integral da criança até seis anos de idade (ou zero a cinco, na medida em que as
crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.”
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), define
como currículo: “ Conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os
saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural,
artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento
cultural de crianças de 0 a 5 anos de idade.” (pág. 12)
As DCNEI trazem como eixos curriculares norteadores as interações e a
brincadeira, bem como garantir experiências que:
Promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de
experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos das
crianças.
Favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagem e o progressivo
domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,
plástica, dramática e musical.
Possibilitem às crianças experiências de narrativas e interação com a
linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais,
orais e escritos.
Recriem em contexto significativos para as crianças, relações quantitativas,
medidas, formas e orientações espaço temporais.
57
Ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e
coletivas.
Possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da
autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização,
saúde e bem-estar.
Possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais,
que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e
conhecimento da diversidade.
Incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a
indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social,
ao tempo e a natureza.
Promovam relacionamento e a interação das crianças com diversificadas
manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,
teatro, poesia e literatura.
Promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da
biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais.
Propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e
tradicionais culturais brasileiras.
Possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas
fotográficas e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
Na nossa escola o brincar se faz presente em quase todos os momentos da rotina,
através das atividades diversificadas, o uso de fantasias, os materiais oferecidos que
sugerem uma brincadeira simbólica, as brincadeiras dirigidas, os blocos de
construção, os espaços externos ( pátio e parque) por acreditar, conforme afirmação
da nossa Proposta Curricular de Educação Infantil, como sendo “um espaço
verdadeiro de aprendizagem. Brincando, a criança aprende, antes de tudo, a brincar.
Nesse processo, vai construindo representações do mundo, tentando compreendê-lo
num movimento intenso de apropriação e ressignificação da cultura.
O exercício da disponibilidade, curiosidade, negociação, escolha, decisão,
construções de regras, criação são algumas das aprendizagens colocadas em jogo no
momento em que a criança brinca. Exigem sensibilidade por parte dos adultos e
intencionalidade nos planejamentos dos momentos assegurados para o brincar.”
58
1. Objetivos por faixa etária
1.1.Infantil III
Linguagem oral e escrita
Objetivos:
- Identificar o próprio nome e dos amigos;
- Escrever o próprio nome;
- Conhecer a função social da escrita;
- Conhecer contos e histórias infantis;
- Produzir oralmente textos coletivos;
- Recontar histórias coletivamente;
- Explorar e aprimorar sua capacidade de argumentação, reflexão, discussão e
ordenação do pensamento
- Interagir com o grupo expressando oralmente desejos, necessidades e sentimentos.
Conteúdos:
- Trabalho com os nomes (próprios, da classe e da professora), listas diversas
(objetos, animais, etc.), para leitura;
- Trabalho de manejo com diferentes portadores de texto (livros diversos, poesia,
jornal, cartazes, panfletos, gibis, rótulos, etc.), para leitura e escrita;
- Atividades que explorem a oralidade;
- Atividades questionadoras, onde as crianças pensem, elaborem questões ou
respostas individuais e coletivamente;
- Relatos diversos, exploração de sequência e temporalidade;
- Diversidade textual (trava-línguas, parlendas, adivinhas, quadras, poemas, canções,
histórias, etc.;
- Produção textual oral;
- Criação e recriação de textos, a partir do entendimento e da vivência do aluno;
Orientações Didáticas:
- Estar atenta ao que a criança fala, interessando-se pelo que ela tem a dizer,
incentivando-a a ampliar seus canais de comunicação, valendo-se, principalmente, da
roda de conversa;
- Demonstrar o mecanismo comunicacional – emissor mensagem receptor;
59
- Conhecer e respeitar a diversidade regional de expressões, apresentando e
explorando textos que mostrem variáveis linguísticas e, a partir delas, demonstrando a
norma culta como referencial;
- Usar a norma culta como referência sem estigmatizar, pela desvalorização, a fala e a
escrita da criança;
- Apresentar respostas sempre que indagada pela criança, ou desafiá-la em sua
formulação para ampliar sua zona de desenvolvimento real;
- Possibilitar situações em que o aluno esteja o mais próximo possível de situações
reais de leitura;
- Desenvolver estratégias para que as crianças estruturem-se como leitoras,
escritoras, ouvintes e interlocutoras, melhorando a capacidade de compreensão e
expressão;
- Ensinar a leitura interpretativa ao invés da decodificada, demonstrando funções de
tramas dos textos, para a identificação sequencial e a temporalidade dos fatos
apresentados, dos personagens, características, ideias comunicadas, etc.;
- Incentivar as crianças, dentro de suas possibilidades na produção de textos escritos,
individuais e coletivos.
Linguagem matemática
Objetivos:
- Desenvolver o raciocínio lógico matemático por meio de jogos e brincadeiras;
- Conhecer a função social dos números;
- Contar em diferentes contextos;
- Conhecer numerais;
- Desenvolver o raciocínio lógico;
- Desenvolver noções de espaço e tempo.
Conteúdos:
- Registro de quantidades – não convencional e convencional;
- Jogos diversos e suas regras;
- Leitura e escrita dos números;
- Portadores numéricos (placas, números de casas, datas, preços, etc.)
- Atividades com registros numéricos;
- Notação numérica;
- Comparação, ordenação e operação entre números e quantidades;
- Resolução de situações-problemas;
60
- Figuras geométricas.
Orientações Didáticas:
- Planejar atividades em torno de objetivos e conteúdos bem definidos, sempre dentro
da rotina de atividades;
- Tirar proveito do que as crianças demonstram aprender durante as atividades e
debater esse aprendizado;
- Explorar positivamente os conflitos cognitivos sempre problematizando-os para
elevar a zona de desenvolvimento real e para proporcionar o desenvolvimento de
novas estratégias;
- Ter especial atenção naquilo que “move” a criança a aprender, considerando o uso
individual e social daquilo que aprendem;
- Desenvolver estratégias de problematização sempre dentro das possibilidades
cognitivas das crianças, considerando sempre os objetivos de aprendizagem que as
crianças já portam;
- Suscitar na criança novos objetivos de aprendizagem;
- Identificar e explorar as condições potenciais das crianças, capazes de gerar
conhecimento;
- Elaborar situações problemas onde a resolução vincule-se ao conteúdo que se
deseja ensinar;
- Elaborar situações didáticas onde os alunos possam atuar concretamente, e que
ofereçam “feed-back” para suas ações;
- Criar situações onde a criança tente encontrar solução individual, objetivando maior
autonomia;
- Possibilitar trabalho coletivo, onde as crianças tirem proveito das trocas e da
cooperação, para uma aprendizagem mais significativa.
- Propiciar brincadeiras e situações em que as crianças necessitem utilizar o sistema
de numeração;
Natureza e sociedade
Objetivos:
- Conhecer sua própria história;
- Perceber-se parte do grupo;
- Construir coletivamente regras de convívio e respeitá-las;
- Representar papéis sociais através jogos simbólicos;
61
- Interessar-se pelas causas e origens dos fenômenos naturais;
- Desenvolver atitudes de respeito pelo meio ambiente e por todos os seres vivos;
- Desenvolver atitudes de cuidado com os espaços que ocupa: escola, casa entre
outros;
- Interagir e construir vínculos com as crianças e com os profissionais da escola,
- Desenvolver atitudes de cuidados pessoais, prevenção de acidentes e cuidados com
os colegas,
- Apreciar jogos e brincadeiras pertencentes a nossa cultura,
- Conhecer a cultura popular (Folclore Brasileiro).
Conteúdos:
- Atividades culturais da própria comunidade e de outras do presente e do passado;
- Relações entre os fenômenos naturais e a vida humana;
- Interação dos seres humanos com a natureza – valorizando a vida no planeta sob
suas mais diversas formas, criando vínculos e responsabilidades;
- Recursos diversos para desenvolver a observação de mudanças e permanências na
paisagem.
Orientações Didáticas:
- Possibilitar que as crianças tenham um espaço vivo de informações sobre os
diferentes conteúdos que compõem o universo de conhecimentos construídos pelos
homens;
- Garantir espaço para o desenvolvimento da curiosidade sobre o meio social,
organizando e propondo atividades de observação, elaboração de hipóteses e
desenvolvimento de conceitos conclusivos;
- Propor questões – individualmente ou em grupo, que leve as crianças a pensarem
sobre os objetos de observação;
- Possibilitar que as crianças compartilhem suas descobertas;
- Colocar as crianças em contato com diferentes fontes de informações sobre os temas
estudados (vídeos, pesquisas, enciclopédias, etc.);
- Colocar-se como informante possível sobre os fatos que as crianças buscam
conhecer;
- Considerar os conhecimentos prévios das crianças, bem como suas experiências
para a formulação de atividades e a organização dos conteúdos;
- Criar uma rotina em que a criança exercite sua autonomia, construindo sua
identidade, exercitando a democracia e respeitando o próximo.
62
- Favorecer a percepção sobre a complexidade e a diversidade dos fenômenos
naturais, por meio da observação direta (chuva, raio, trovão, ventania, seca, a
presença de um arco-íris, etc) ou de forma indireta (fotografia, filmes, jornais, etc.)
Corpo e Movimento
Objetivos:
- Explorar variados movimentos,
- Conhecer diferentes brincadeiras,
- Brincar desenvolvendo suas potencialidades corporais,
- Dançar explorando suas capacidades e limites corporais.
Conteúdos:
- Expressão corporal;
- Estruturas rítmicas;
- Dança folclórica;
- Controle do próprio corpo (subir, descer, escorregar, etc.);
- Recursos de deslocamentos, de força, velocidade, resistência e flexibilidade;
- Habilidades manuais (preensão, encaixe, lançamento, etc.).
Orientações Didáticas:
- Considerar os conhecimentos prévios das crianças acerca de si mesmas e de sua
corporeidade, adequando o seu planejamento;
- Proporcionar uma rotina que promova alternâncias da contenção motora das
crianças;
- Propor atividades que possibilitem que as crianças percebam suas possibilidades,
limitações e aperfeiçoem suas habilidades motoras;
- Possibilitar a observação das partes do corpo e o global;
- Criar momentos em que as crianças utilizem os gestos e mímicas;
- Favorecer o contato com diversos ritmos e danças, proporcionando momentos de
vivências e observando os diversos movimentos;
- Assegurar e valorizar na rotina, jogos motores e brincadeiras que possibilitem a
progressão da coordenação dos movimentos e o equilíbrio das crianças;
- Levar ao conhecimento das crianças a maior variedade de jogos e brincadeiras
tradicionais e jogos de regras, favorecendo a ampliação do repertório;
63
- Possibilitar jogos e brincadeiras onde as crianças possam lidar com seus limites e
possibilidades, promovendo a competição de forma positiva, mas principalmente a
cooperação, desenvolvendo atitudes de respeito e compreensão ao próximo;
- Fazer comentários que encorajem as crianças, valorizando seus esforços e
incentivando-as a progredir.
1.2. Infantil IV
Linguagem oral e escrita
Objetivos:
- Ler, reconhecer e escrever o próprio nome,
- Reconhecer os nomes dos amigos,
- Conhecer o alfabeto,
- Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem
oral,
- Estruturar sequencia de ideias através de argumentação e narração de fatos,
- Familiariza-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores textuais.
- Compreender a função social da escrita,
- Avançar nas hipóteses de leitura e escrita.
Conteúdos:
- Trabalho com os nomes (próprios, da classe, da professora, dos familiares), listas
diversas (objetos, animais, etc.), para leitura e escrita;
- Trabalho de manejo com diferentes portadores de texto (livros diversos, poesia,
jornal, cartazes, panfletos, gibis, rótulos, etc.), para leitura;
- Atividades que explorem a oralidade, buscando melhorar a competência das
crianças;
- Atividades questionadoras, onde as crianças pensem, elaborem questões ou
respostas individuais e coletivamente;
- Roda de conversa com relatos diversos;
- Diversidade textual (trava-línguas, parlendas, adivinhas, quadras, poemas, canções,
histórias, etc.;
- Produção textual (oralmente);
- Estratégias de leitura;
64
Orientações Didáticas:
- Estar atenta ao que a criança fala, interessando-se pelo que ela tem a dizer,
incentivando-a a ampliar seus canais de comunicação, valendo-se, principalmente, da
roda de conversa;
- Demonstrar o mecanismo comunicacional – emissor mensagem receptor;
- Conhecer e respeitar a diversidade regional de expressões, apresentando e
explorando textos que mostrem variáveis linguísticas e, a partir delas, demonstrando a
norma culta como referencial;
- Usar a norma culta como referência sem estigmatizar, pela desvalorização, a fala e a
escrita da criança;
- Apresentar respostas sempre que indagada pela criança, ou desafiá-la em sua
formulação para ampliar sua zona de desenvolvimento real;
- Possibilitar situações em que o aluno esteja o mais próximo possível de situações
reais de leitura;
- Desenvolver estratégias para que as crianças estruturem-se como leitoras,
escritoras, ouvintes e interlocutoras, melhorando a capacidade de compreensão e
expressão;
- Ensinar a leitura interpretativa ao invés da decodificada, demonstrando funções de
tramas dos textos, para a identificação sequencial e a temporalidade dos fatos
apresentados, dos personagens, características, ideias comunicadas, etc.;
- Incentivar as crianças, dentro de suas possibilidades na produção de textos escritos,
individuais e coletivos.
Linguagem Matemática
Objetivos:
- Construir as noções de número e sistemas de numeração,
- Utilizar a contagem em situações nas quais reconheça a sua necessidade,
- Comparar quantidades,
- Desenvolver o raciocínio lógico matemático por meio de jogos e brincadeiras;
- Socializar estratégias para lidar com problemas do cotidiano por meio de situações
problemas,
- Comunicar ideias matemáticas oralmente ou por meio de registros convencionais ou
não,
- Identificar diferentes funções do número nos diferentes contextos,
- Utilizar os procedimentos de medida, unidades convencionais ou não convencionais,
65
- Marcar o tempo por meio de calendários,
- Explorar e identificar propriedades geométricas,
Conteúdos:
- Registro de quantidades – não-convencional e convencional;
- Jogos diversos e suas regras;
- Leitura e escrita dos números;
- Portadores numéricos (placas, números de casas, datas, preços, etc.)
- Notação numérica;
- Sistema monetário;
- Resolução de situações-problemas;
- Figuras geométricas.
Orientações Didáticas:
- Planejar atividades em torno de objetivos e conteúdos bem definidos, sempre dentro
da rotina de atividades;
- Tirar proveito do que as crianças demonstram aprender durante as atividades e
debater esse aprendizado;
- Explorar positivamente os conflitos cognitivos sempre problematizando-os para
elevar a zona de desenvolvimento real e para proporcionar o desenvolvimento de
novas estratégias;
- Ter especial atenção naquilo que “move” a criança a aprender, considerando o uso
individual e social daquilo que aprendem;
- Desenvolver estratégias de problematização sempre dentro das possibilidades
cognitivas das crianças, considerando sempre os objetivos de aprendizagem que as
crianças já portam;
- Suscitar na criança novos objetivos de aprendizagem;
- Identificar e explorar as condições potenciais das crianças, capazes de gerar
conhecimento;
- Elaborar situações problemas onde a resolução vincule-se ao conteúdo que se
deseja ensinar;
- Elaborar situações didáticas onde os alunos possam atuar concretamente, e que
ofereçam “feedback” para suas ações;
- Criar situações onde a criança tente encontrar solução individual, objetivando maior
autonomia;
66
- Possibilitar trabalho coletivo, onde as crianças tirem proveito das trocas e da
cooperação, para uma aprendizagem mais significativa.
- Propiciar brincadeiras e situações em que as crianças necessitem utilizar o sistema
de numeração;
Natureza e Sociedade
Objetivos:
- Procedimentos e interação com o meio físico e humano;
- Ter atitudes e comportamentos cooperativos, solidários e que valorizem a vida;
- Estabelecer algumas relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando a
preservação das espécies e a qualidade de vida do planeta.
Conteúdos:
- Participação em atividades culturais;
- Conhecimento de algumas tecnologias como recurso para a solução de problemas
cotidianos;
- Estabelecimento de relações entre os fenômenos naturais e a vida humana;
- Interação dos seres humanos com a natureza – valorizando a vida no planeta sob
suas mais diversas formas, criando vínculos e responsabilidades; *
Orientações Didáticas:
- Possibilitar que as crianças tenham um espaço vivo de informações sobre os
diferentes conteúdos que compõem o universo de conhecimentos construídos pelos
homens;
- Garantir espaço para o desenvolvimento da curiosidade sobre o meio social,
organizando e propondo atividades de observação, elaboração de hipóteses e
desenvolvimento de conceitos conclusivos;
- Propor questões – individualmente ou em grupo, que leve as crianças a pensarem
sobre os objetos de observação;
- Possibilitar que as crianças compartilhem suas descobertas;
- Colocar as crianças em contato com diferentes fontes de informações sobre os temas
estudados (vídeos, pesquisas, enciclopédias, etc.);
67
- Colocar-se como informante possível sobre os fatos que as crianças buscam
conhecer;
- Considerar os conhecimentos prévios das crianças, bem como suas experiências
para a formulação de atividades e a organização dos conteúdos;
- Criar uma rotina em que a criança exercite sua autonomia, construindo sua
identidade, exercitando a democracia e respeitando o próximo.
Corpo e Movimento
Objetivos:
- Conhecer e aperfeiçoar diferentes possibilidades de movimento, aprendendo a
controlá-lo para utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais situações
compreendendo os movimentos como forma de expressão,
- Valorizar suas conquistas corporais e as do outro,
- Desenvolver a capacidade de construção e o respeito às regras que organizam as
diferentes atividades.
Conteúdos:
- Expressão corporal;
- Estruturas rítmicas;
- Dança folclórica;*
- Controle do próprio corpo (subir, descer, escorregar, etc.);
- Recursos de deslocamentos, de força, velocidade, resistência e flexibilidade;
- Habilidades manuais (preensão, encaixe, lançamento, etc.).
Orientações Didáticas:
- Considerar os conhecimentos prévios das crianças acerca de si mesmas e de sua
corporeidade, adequando o seu planejamento;
- Proporcionar uma rotina que promova alternâncias da contenção motora das
crianças;
- Propor atividades que possibilitem que as crianças percebam suas possibilidades,
limitações e aperfeiçoem suas habilidades motoras;
- Possibilitar a observação das partes do corpo e o global;
- Criar momentos em que as crianças utilizem os gestos e mímicas;
68
- Favorecer o contato com diversos ritmos e danças, proporcionando momentos de
vivências e observando os diversos movimentos;
- Assegurar e valorizar na rotina, jogos motores e brincadeiras que possibilitem a
progressão da coordenação dos movimentos e o equilíbrio das crianças;
- Levar ao conhecimento das crianças a maior variedade de jogos e brincadeiras
tradicionais e jogos de regras, favorecendo a ampliação do repertório;
- Possibilitar jogos e brincadeiras onde as crianças possam lidar com seus limites e
possibilidades, promovendo a competição de forma positiva, mas principalmente a
cooperação, desenvolvendo atitudes de respeito e compreensão ao próximo;
- Fazer comentários que encorajem as crianças, valorizando seus esforços e
incentivando-as a progredir.
1.3. Infantil V
Linguagem oral e escrita
Objetivos:
- Compreender a função social da escrita;
- Identificar e reconhecer o nome próprio e dos colegas, utilizando-os como referência
para outras escritas;
- Conhecer diferentes características dos portadores textuais;
- Reconhecer o alfabeto;
- Ler com diferentes intenções e finalidades;
- Ampliar o repertório verbal;
- Ampliar da capacidade de argumentação, narração de fatos e interlocução;
- Utilizar de alguns portadores textuais para ampliação de repertório escrito;
- Compreender ideias básicas de um texto lido, desenvolvendo estratégias de
antecipação, verificação, inferência e seleção dos conteúdos acessados;
- Aprender a grafar as letras.
Conteúdos:
- Trabalho com os nomes (próprios, da classe, da professora, dos familiares), listas
diversas (objetos, animais, etc.), para leitura e escrita;
- Trabalho de manejo com diferentes portadores de texto (livros diversos, poesia,
jornal, cartazes, panfletos, gibis, rótulos, etc.), para leitura e escrita;
69
- Atividades que explorem a oralidade, buscando melhorar a competência das
crianças;
- Atividades questionadoras, onde as crianças pensem, elaborem questões ou
respostas individuais e coletivamente;
- Relatos diversos, exploração de sequencia e temporalidade;
- Diversidade textual (trava-línguas, parlendas, adivinhas, quadras, poemas, canções,
histórias, etc.;
- Produção textual (individual e coletivo);
- Criação e recriação de textos, a partir do entendimento e da vivência do aluno;
- Escrita direta e convencional;
Orientações Didáticas:
- Estar atenta ao que a criança fala, interessando-se pelo que ela tem a dizer,
incentivando-a a ampliar seus canais de comunicação, valendo-se, principalmente, da
roda de conversa;
- Demonstrar o mecanismo comunicacional – emissor mensagem receptor;
- Conhecer e respeitar a diversidade regional de expressões, apresentando e
explorando textos que mostrem variáveis linguísticas e, a partir delas, demonstrando a
norma culta como referencial;
- Usar a norma culta como referência sem estigmatizar, pela desvalorização, a fala e a
escrita da criança;
- Apresentar respostas sempre que indagada pela criança, ou desafiá-la em sua
formulação para ampliar sua zona de desenvolvimento real;
- Possibilitar situações em que o aluno esteja o mais próximo possível de situações
reais de leitura;
- Desenvolver estratégias para que as crianças estruturem-se como leitoras,
escritoras, ouvintes e interlocutoras, melhorando a capacidade de compreensão e
expressão;
- Ensinar a leitura interpretativa ao invés da decodificada, demonstrando funções de
tramas dos textos, para a identificação sequencial e a temporalidade dos fatos
apresentados, dos personagens, características, ideias comunicadas, etc.;
- Incentivar as crianças, dentro de suas possibilidades na produção de textos escritos,
individuais e coletivos.
Linguagem Matemática
70
Objetivos:
- Utilizar a matemática na solução de problemas do cotidiano;
- Desenvolver o raciocínio lógico matemático por meio de jogos e brincadeiras;
- Comunicar ideias matemáticas oralmente ou por meio de registros (convencionais ou
não);
- Compreender e utilizar símbolos matemáticos;
- Aprender a grafar os numerais;
- Identificar um número numa série, percebendo antecessor e sucessor;
- Estabelecer relações simples de grandezas e medidas em situações cotidianas;
- Marcar o tempo por meio de calendários;
- Situar-se e deslocar-se no espaço, a partir de pontos de referência;
- Formular e socializar hipóteses para solução de problemas e desafios.
Conteúdos:
- Registro de quantidades – não convencional e convencional;
- Jogos diversos e suas regras;
- Leitura e escrita dos números;
- Valor posicional;
- Identificação do zero;
- Utilização de diferentes bases numéricas;
- Portadores numéricos (placas, números de casas, datas, preços, etc.)
- Atividades com registros numéricos;
- Notação numérica;
- Comparação, ordenação e operação entre números e quantidades;
- Sistema monetário;
- Resolução de situações-problemas;
- Iniciação das operações matemáticas;
- Unidades de medidas;
- Figuras geométricas.
Orientações Didáticas:
- Planejar atividades em torno de objetivos e conteúdos bem definidos, sempre dentro
da rotina de atividades;
- Tirar proveito do que as crianças demonstram aprender durante as atividades e
debater esse aprendizado;
71
- Explorar positivamente os conflitos cognitivos sempre problematizando-os para
elevar a zona de desenvolvimento real e para proporcionar o desenvolvimento de
novas estratégias;
- Ter especial atenção naquilo que “move” a criança a aprender, considerando o uso
individual e social daquilo que aprendem;
- Desenvolver estratégias de problematização sempre dentro das possibilidades
cognitivas das crianças, considerando sempre os objetivos de aprendizagem que as
crianças já portam;
- Suscitar na criança novos objetivos de aprendizagem;
- Identificar e explorar as condições potenciais das crianças, capazes de gerar
conhecimento;
- Elaborar situações problemas onde a resolução vincule-se ao conteúdo que se
deseja ensinar;
- Elaborar situações didáticas onde os alunos possam atuar concretamente, e que
ofereçam “feedback” para suas ações;
- Criar situações onde a criança tente encontrar solução individual, objetivando maior
autonomia;
- Possibilitar trabalho coletivo, onde as crianças tirem proveito das trocas e da
cooperação, para uma aprendizagem mais significativa.
- Propiciar brincadeiras e situações em que as crianças necessitem utilizar o sistema
de numeração;
Natureza e Sociedade
Objetivos:
- Observar e interagir com o meio, tendo noção sobre a economia dos recursos
naturais;
- Ter contato com diferentes culturas;
- Ter atitudes e comportamentos cooperativos, solidários, e que valorizem a vida e a
diversidade;
- Conhecer alguns avanços tecnológicos e as mudanças decorrentes deles;
- Compreender a importância de uma alimentação saudável para a saúde do corpo.
Conteúdos:
- Participação em atividades culturais da própria comunidade e de outras do presente
e do passado;
72
- Conhecimento de algumas tecnologias como recurso para a solução de problemas
cotidianos;
- Estabelecimento de relações entre os fenômenos naturais e a vida humana;
- Interação dos seres humanos com a natureza – valorizando a vida no planeta sob
suas mais diversas formas, criando vínculos e responsabilidades;
- Utilização de recursos diversos para desenvolver a observação de mudanças e
permanências na paisagem.
Orientações Didáticas:
- Possibilitar que as crianças tenham um espaço vivo de informações sobre os
diferentes conteúdos que compõem o universo de conhecimentos construídos pelos
homens;
- Garantir espaço para o desenvolvimento da curiosidade sobre o meio social,
organizando e propondo atividades de observação, elaboração de hipóteses e
desenvolvimento de conceitos conclusivos;
- Propor questões – individualmente ou em grupo, que leve as crianças a pensarem
sobre os objetos de observação;
- Possibilitar que as crianças compartilhem suas descobertas;
- Colocar as crianças em contato com diferentes fontes de informações sobre os temas
estudados (vídeos, pesquisas, enciclopédias, etc.);
- Colocar-se como informante possível sobre os fatos que as crianças buscam
conhecer;
- Considerar os conhecimentos prévios das crianças, bem como suas experiências
para a formulação de atividades e a organização dos conteúdos;
- Criar uma rotina em que a criança exercite sua autonomia, construindo sua
identidade, exercitando a democracia e respeitando o próximo.
- Favorecer a percepção sobre a complexidade e a diversidade dos fenômenos
naturais, por meio da observação direta (chuva, raio, trovão, ventania, seca, a
presença de um arco-íris, etc) ou de forma indireta (fotografia, filmes, jornais, etc.)
Corpo e Movimento
Objetivos:
- Deslocar-se com competência nos espaços;
- Conhecer o próprio corpo em diversas situações de interação;
73
- Desenvolver várias habilidades como: correr, saltar, subir, descer, pular, etc.;
- Conhecer e aperfeiçoar diferentes possibilidades de movimento, aprendendo a
controlá-lo para utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais situações,
compreendendo os movimentos como forma de expressão.
Conteúdos:
- Expressão corporal;
- Estruturas rítmicas;
- Dança folclórica;
- Controle do próprio corpo (subir, descer, escorregar, etc.);
- Recursos de deslocamentos, de força, velocidade, resistência e flexibilidade;
- Habilidades manuais (preensão, encaixe, lançamento, etc.).
Orientações Didáticas:
- Considerar os conhecimentos prévios das crianças acerca de si mesmas e de sua
corporeidade, adequando o seu planejamento;
- Proporcionar uma rotina que promova alternâncias da contenção motora das
crianças;
- Propor atividades que possibilitem que as crianças percebam suas possibilidades,
limitações e aperfeiçoem suas habilidades motoras;
- Possibilitar a observação das partes do corpo e o global;
- Criar momentos em que as crianças utilizem os gestos e mímicas;
- Favorecer o contato com diversos ritmos e danças, proporcionando momentos de
vivências e observando os diversos movimentos;
- Assegurar e valorizar na rotina, jogos motores e brincadeiras que possibilitem a
progressão da coordenação dos movimentos e o equilíbrio das crianças;
- Levar ao conhecimento das crianças a maior variedade de jogos e brincadeiras
tradicionais e jogos de regras, favorecendo a ampliação do repertório;
- Possibilitar jogos e brincadeiras onde as crianças possam lidar com seus limites e
possibilidades, promovendo a competição de forma positiva, mas principalmente a
cooperação, desenvolvendo atitudes de respeito e compreensão ao próximo;
- Fazer comentários que encorajem as crianças, valorizando seus esforços e
incentivando-as a progredir.
2. Campo de Experiência – Artes – Infantil III, IV e V
Introdução
74
Em discussão nos HTPC’s e Reunião Pedagógica de 2016, analisamos nossos
objetivos e conteúdos para a área de artes constantes no nosso PPP 2015. Assim
como as demais áreas, a área de artes tinha alguns objetivos e conteúdos específicos
e outros comuns às faixas etárias diferentes. Após análise, estudo e reflexão,
entendemos que os objetivos e conteúdos são os mesmos para todas as idades,
mudando apenas a forma de experimentação e das experiências que cada criança
terá, sendo assim, nesse PPP, a área de artes visuais e plásticas, renomeada aqui
como Campo de Experiência – Linguagem e Artes, terá uma escrita única, baseada
no livro “Currículo na Educação Infantil”, distribuído às escolas em 2014 pelo MEC
(Ministério de Educação e Cultura).
A importância das artes visuais e plásticas
Essa linguagem é essencialmente responsável pela produção cultural humana
relativa às artes visuais e se manifesta por meio de diferentes modalidades – desenho,
ilustração, gravura, pintura, bordados, escultura, construção, instalação, fotografia,
cinema, televisão, computação gráfica, dentre outras. Por meio da linguagem visual e
plástica, as crianças irão representar tanto o mundo infantil, quanto o mundo adulto,
buscando organizar-se internamente. A forma como vão utilizá-la vai depender de
suas experiências de vida e de suas possibilidades cognitivas, afetivas e
motoras.(CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL, 2012)
Nos processos de trabalho com esse campo de experiências na Educação
Infantil, na perspectiva de contemplar todos os aspectos nele envolvidos, é
fundamental trabalhar tanto como o “fazer artístico”, quanto com a “apreciação
estética” e com a “reflexão e apropriação de conhecimentos sobre arte”.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, em seu art. 9º,
além de orientar para que sejam favorecidas experiências de imersão das crianças
nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas
de expressão, define, no seu inciso IX, de forma mais específica, que sejam
garantidas experiências que “promovam o relacionamento e a interação das crianças
com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura”. (BRASIL, 2009)
Objetivos
Devemos possibilitar às crianças:
75
Desenvolver a capacidade de se expressar, de atribuir sentidos ao mundo, às
sensações, aos pensamentos e transformar a realidade por meio das várias
modalidades da linguagem visual e plástica;
Construir repertórios visuais, cada vez mais ricos, a partir da exploração das
diversas formas, texturas e cores do mundo, do acesso a obras artísticas
produzidas ao longo da história da humanidade e àquelas produzidas na sua
comunidade e na sua cidade;
Desenvolver a sensibilidade artística e a capacidade de apreciação estética;
Apropriar-se progressivamente dos vários elementos que possibilitam a
produção e a apreciação nas artes visuais e plásticas: forma, espaço, cor, luz,
textura, volume, linhas, pontos, etc.;
Ampliar o conhecimento e a utilização de diversos suportes, materiais,
instrumentos, técnicas e procedimentos que irão favorecer a expressão por
meio dessa linguagem;
Construir uma atitude de autoconfiança por sua produção artística e de respeito
pela produção dos colegas.
Experiências
Há uma variedade de experiências significativas relacionadas a esse campo,
dentre as quais podemos citar:
Rabiscar, pintar, desenhar, ilustrar, modelar, bordar, construir, fotografar,
produzir filmes, recortar, colar, fazer instalações etc., à sua maneira, dando
significado às suas ideias, aos seus pensamentos e sensações;
Fazer suas próprias narrativas visuais por meio das diversas modalidades
dessa linguagem;
Misturar e descobrir cores;
Explorar e combinar formas;
Explorar texturas;
Expressar-se, utilizando diversos suportes, materiais, instrumentos e técnicas;
Construir brinquedos e outros objetos;
Ir a museus, cinemas, praças, parques e outros espaços d cidade que abrigam
obras de arte visual e plástica;
Ler livros sobre arte, ver filmes, visitar museus virtuais, assistir a programas
interessantes na televisão;
Apreciar obras de arte, refletindo sobre os elementos que permitem a
concretização dessas obras (forma, espaço, cor, luz, textura, volume, linhas,
76
pontos etc.) e sobre os suportes, materiais, instrumentos, técnicas e
procedimentos utilizados na produção da obra;
Pesquisar e ter acesso a informações sobre aspectos da história da arte, a
biografia e a produção artística de artistas variados (locais, regionais, nacionais
e estrangeiros);
Criar, recriar e fazer releitura de obras de arte;
Decorar a sala e outros ambientes da escola com suas produções;
Criar cenários e figurinos;
Sentir-se respeitado e valorizado nas suas produções;
Produzir arte usando recursos tecnológicos, como computador, máquina
fotográfica etc;
Ter acesso a outras modalidades de arte que se utilizam também da linguagem
visual e plástica, como teatro, dança, cinema etc.
Não há espaço diante dessa concepção de trabalho com artes, a utilização de
desenhos estereotipados, principalmente aqueles propostos às crianças para colorir,
pois, segundo a autora Maria Letícia Rauen Viana em seu texto Desenhos
estereotipados: um mal necessário ou é necessário acabar com este mal”, além
desses desenhos não desenvolverem a criatividade das crianças, elas “vão perdendo
a expressão individual e a confiança nos seus traços, começando a considera-los feios
ou mal feitos. Os desenhos estereotipados empobrecem a percepção e a imaginação
da criança, inibem sua necessidade expressiva; embotam seus processos mentais,
não permitem que desenvolvam naturalmente suas potencialidades.”
Papel do professor
Intencionalidade pedagógica em relação aos processos de apreciação,
produção artística e apropriação de conhecimentos sobre arte visual e plástica
pelas crianças;
Investir na sua própria formação cultural, ampliando suas experiências
estéticas e seu repertório visual, por meio da pesquisa e da busca de espaços
artísticos e culturais da sua comunidade e da sua cidade;
Estar atento ao desenvolvimento da sensibilidade, da capacidade de
observação, da criatividade e do senso crítico das crianças em relação a essa
linguagem, oferecendo-lhes oportunidade de conhecer as artes visuais e
plásticas e suas diferentes manifestações e de se expressarem por meio de
cada uma de suas modalidades;
77
Incentivar as crianças a olhar com atenção as formas, cores e texturas do
mundo que as envolve, contribuindo para o desenvolvimento de sua
sensibilidade estética;
Possibilitar, com frequência e regularidade, experiências de apreciação
estéticas às crianças, na perspectiva de ampliar seu repertório visual;
Garantir e organizar com as crianças espaços aconchegantes, instigantes e
propícios à produção artística;
Disponibilizar suportes, materiais, instrumentos e técnicas variadas,
adequando-os à idade, interesse e segurança das crianças;
Possibilitar experiências de apreciação estética e de produção artística com os
vários elementos envolvidos nessa forma de expressão artística (espaço, cor,
luminosidade, textura, volume etc);
Valorizar as crianças, garantindo sua autoria nas produções e favorecendo que
estabeleçam uma relação de autoconfiança no que se refere ao que
produziram, e manifestem atitudes de respeito quanto à criação dos outros;
Acompanhar e avaliar o processo de desenvolvimento das crianças em relação
a essa linguagem artística, estando atento à suas narrativas visuais e
ajudando-as a avaliarem suas próprias produções, no sentido de avançarem
em seus processos de representação;
Garantir o acesso a livros, imagens, filmes, fotografias, cenários naturais,
museus, parques, galerias de arte, ampliando suas possibilidades de
experiências estéticas.
Saberes e conhecimentos
A vivência de experiências significativas de linguagem visual e plástica às
crianças, pode lhes possibilitar a apropriação de vários saberes e conhecimentos, tais
como:
Diversas modalidades das artes visuais (desenho, pintura, bordado, instalação,
etc.);
Elementos da linguagem visual (pontos, linha, espaço, cor, forma, textura,
volume, luz, movimento etc);
Suportes, materiais, instrumentos e técnicas das artes visuais e seus usos;
Obras de arte, sua história e seus autores;
Espaços que abrigam arte e como acessá-los;
Estratégias para apreciação estética;
Atitude de valorização dos próprios trabalhos e dos trabalhos dos colegas;
78
Respeito pela própria produção e pela produção do outro.
Sugestões de leitura para o professor:
Abaixo listaremos alguns livros didáticos que podem subsidiar e repertoriar o
professor, e que temos no acervo de nossa escola:
Interações: onde está a arte na infância? – Josca Ailine Baroukh
Brincar de Pensar – Angélica Sátiro
3. Projeto Coletivo :
3.1. Projeto: ConViver
JU
ST
IFIC
AT
IVA
Segundo a Lei 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), a educação tem por finalidade, entre outros, o pleno desenvolvimento do educando e seu preparo para o exercício da cidadania. Para formar cidadãos é preciso trabalhar com valores éticos e morais na escola. Cidadãos, esses, que não só venham a conhecer seus direitos, mas que também respeitem os deveres que lhes são atribuídos A escola, então, tem o desafio de trabalhar com alguns valores que, muitas vezes, divergem com os valores ensinados e vividos pelas famílias, porém necessários para a formação de cidadãos, para isso, a escola trabalhará com valores pautados nos princípios descritos na LDBN, como: igualdade de condições; liberdade de aprender; liberdade pra divulgar cultura, o pensamento, a arte e o saber; tolerância; e, respeito (à liberdade; ao pluralismo de ideias; diversidade étnico racial).
OB
JE
TIV
O G
ER
AL
Propiciar o desenvolvimento de valores indispensáveis à formação de pessoas críticas, autônomas, que se importam e respeitem umas as outras, visando a formação de uma sociedade mais justa, harmoniosa e humanizada.
RE
SP
ON
SÁ
VE
IS
Equipe de professoras Diretora Escolar: Aparecida Borges dos Santos Silva Coordenadora Pedagógica: Paula Vanessa Trujilo Chendi
79
CO
NT
EÚ
DO
Respeito (ao outro e ao meio ambiente) Amizade Solidariedade Tolerância Cooperação Honestidade
ME
TO
DO
LO
GIA
Leitura de livros literários que fomentem discussão e reflexão de ações
cotidianas; Rodas de conversa disparadas a partir de situações do dia-a-dia; de
imagens; de filmes, etc. jogos cooperativos; promoção de ações colaborativas entre as crianças; Desenvolvimento de propostas que levem a criança a perceber sua
importância no e para o grupo; O educador como modelo a ser seguido de justiça, de respeito, de
cooperativo, de gentileza e etc. Valorização do sentimento alheio Identificação dos seus próprios sentimentos e maneiras de externá-los
sem ferir o outro; Utilização do “Dia Deferente” como ferramenta de reflexão também para
os familiares; Envolvimento da família através de histórias e atividades para serem
realizadas e refletidas em conjunto com a criança, em seu lar; Exposição de imagens e frases que expressam os valores trabalhados, a
fim de propagar pela escola e comunidade esses temas; Levantamento de ações praticadas pelas crianças durante a semana,
dentro ou fora da escola, com base nos valores trabalhados. Diálogo Igualitário: escutar com respeito e falar com sinceridade,
independente da posição social ou hierárquica que ocupa dentro ou fora da escola.
CR
ON
OG
RA
MA
Todo ano letivo
80
3.2. Projeto: Comunidade de Aprendizagem
JU
ST
IFIC
AT
IVA
Nossa escola estava procurando meios para trazer a comunidade escolar para uma participação efetiva nas ações escolares e viu no Projeto Comunidade de Aprendizagem um meio para alcançarmos essa participação. Esse projeto chegou até a rede municipal através do Instituto Natura, que em parceria com secretarias de educação e universidades nacionais e internacionais, organizou o material teórico.
OB
JE
TIV
O G
ER
AL
Transformar a escola e seu entorno pela implementação de Atuações Educativas de Êxito que favorecem a participação da comunidade.
ET
AP
AS
PR
EV
IST
AS
1ª) Implementação de 03 atuações educativas de êxito: Tertúlia Dialógica Literária; Grupos Interativos e Formação Pedagógica Atuações Educativas de êxito são práticas avaliadas por investigações científicas, e validadas por membros da comunidade científica internacional, que demonstraram gerar os melhores resultados em qualquer contexto 2ª)Reuniões das comissões mistas
RE
SP
ON
SÁ
VE
IS
Diretora Escolar: Aparecida Borges dos Santos Silva Coordenadora Pedagógica: Paula Vanessa Trujilo Chendi Formadora Local: Beatriz Siqueira
81
ME
TO
DO
LO
GIA
Sobre as Atuações Educativas de êxito: Tertúlia Dialógica Literária com as crianças: uma vez por semana Escolha, junto com as crianças, de um livro de literatura clássica universal Leitura do livro Conversa a respeito do que foi lido, favorecendo a participação de todas
as crianças Tertúlia Dialógica Literária com os profissionais da escola: uma vez a cada quinze dias O grupo deverá escolher, mediante a lista de opções de obras clássicas,
um livro de literatura clássica universal para leitura Leitura do livro nas reuniões quinzenais Conversa a respeito do que foi lido, favorecendo a participação de todos
os participantes Formação Pedagógica Dialógica com a equipe gestora e professoras: uma vez por semana O grupo deverá escolher, mediante a lista de sugestões oferecidas pelo
projeto, a obra de um autor que é extremamente relevante para a história da educação
Leitura das bases científicas Discussão sobre o texto Reflexão sobre o texto Grupos Interativos : 1 vez por mês
Divisão, pela professora, das turmas em grupos heterogêneos Planejamento das atividades já conhecidas pelas crianças Escolha dos voluntários Divisão de atividades entre os voluntários que serão os mediadores Participação das crianças em todas as atividades propostas Sobre as reuniões com as comissões mistas: Reuniões com a comunidade escolar, primeiramente em dias das
reuniões de APM/Conselho Escolar Convidar pais para serem voluntários
CR
ON
O
GR
AM
A
Reuniões mensais com duração de aproximadamente 1 hora.
82
4. Organização da Rotina
Organização dos horários de entrada e saída:
Nossos alunos tem acesso a entrada na escola por meio de dois portões
diferenciados: um para os pedestres e outro portão para os alunos que vem de
transporte escolar. Na entrada de pedestres há uma escadaria onde as crianças
aguardam junto aos seus responsáveis o horário de entrada. O transporte escolar
entra pelo portão do estacionamento e sobe a rampa para que os alunos sejam
deixados próximos às salas de aula.
Nos horários de entrada e saída a Professora Respondendo pela
Direção, a Coordenadora Pedagógica e as Funcionárias de Apoio permanecem
próximo às entradas, atendendo os pais/responsáveis e observando o movimento das
crianças. No horário de saída, o pessoal do transporte escolar retira as crianças
quinze minutos antes do horário de saída (11h45 e 16h45) e o portão de pedestres é
aberto dez minutos antes ( às 11h50 e 16h50), para evitar atrasos nos horários de
saída visto que os professores tem horário de saída idêntico ao das crianças e devido
a atividades fora do horário de trabalho não podem permanecer aguardando com as
crianças por muito tempo. Temos um combinado com os pais de que se houver
necessidade de conversar com a professora é importante que os pais agendem
horário para que sejam atendidos adequadamente. Nos casos de crianças que ficam
além do horário de saída, estas são acompanhadas por um dos membros da equipe
gestora, funcionário ou pela professora responsável pelo período na ausência dos
anteriormente citados.
Período de Adaptação
Período de Adaptação é uma organização diferenciada de permanência
da criança nos primeiros dias de aula, com o objetivo, como o próprio nome já diz, de
adaptar a criança à nova rotina escolar, a nova professora, aos novos colegas e ao
novo ambiente.
No início do ano, quando todos os alunos estão chegando ao mesmo
tempo na escola, esse período já vem com data estipulada de início e fim pela
Secretaria de Educação, porém quando há a necessidade algumas crianças
permanecem um pouco mais de tempo com horário reduzido.
83
Quando acontece transferência de criança durante o ano letivo,
oferecemos a oportunidade do horário reduzido por alguns dias ou por um dia, isso
depende da avaliação da equipe escolar, principalmente da professora.
No início do ano, onde todas as crianças estão em adaptação,
organizamos a escola de forma que todas as crianças sejam bem acolhidas por todas
as funcionárias. As turmas, além da professora, tem auxílio de outra funcionária, a fim
de que todas as crianças sejam atendidas em suas necessidades. As aulas são
planejadas de modo que as crianças criem vínculos com as demais crianças e com a
professora, além de conhecerem o espaço físico, para aos poucos se apropriando da
rotina escolar.
Atividades Diversificadas:
De acordo com o planejamento das professoras, as atividades serão
organizadas, separando os materiais disponíveis e necessários. O objetivo
fundamental é que a criança tenha possibilidade de escolha sobre aquilo que deseja
utilizar, rodiziando nas atividades com autonomia. A organização, escolha e o rodízio
por diferentes possibilidades, favorecem vínculos grupais, e negociações entre as
crianças. Por outro lado é um momento bastante interessante para que a professora
realize intervenções pontuais nos subgrupos, ou em especial a alguma criança que
necessite de acompanhamento individualizado.
Neste momento é importante que sejam realizados os combinados e
antecipações com as crianças onde a circulação ocorra naturalmente e todos possam
passar por todas as atividades propostas de que tiverem interesse e a periodicidade
desta atividade permaneceria diária. Esta discussão foi baseada no conceito descrito a
seguir, elemento constitutivo da Proposta Curricular de São Bernardo do Campo.
Atividades
diversificadas são
propostas de atividades
que ocorrem
simultaneamente, de livre
escolha, diferenciadas,
desafiadoras, sobre as
quais as crianças têm certo
domínio para que possam
84
trabalhar com autonomia, de forma individualizada ou em parceria. Optando entre
várias possibilidades, os alunos satisfazem necessidades e interesses, aprendem a
controlar o tempo que querem permanecer em cada atividade, realizam escolhas e
tomam decisões sobre o que querem fazer e com quais colegas querem interagir e
brincar: assim, progridem na construção do conhecimento de si mesmos e na
conquista de sua autonomia.
O educador organiza os cantos* para atividades de artes, leitura, jogos, música
e outros, e atua como
observador de atitudes,
preferências, hipóteses,
estratégias. É importante
também promover o
envolvimento das crianças na
organização do espaço e na
distribuição dos diferentes
materiais para realizar
determinadas atividades,
corresponsabilizando pelos
cuidados necessários.
As observações das crianças
durante o trabalho irão subsidiar o
planejamento, a organização da rotina
e a proposição de atividades
diversificadas posteriores.
Além de atuar como
observador, o educador realiza
intervenções: ele atua junto aos
grupos, e também pode ser o parceiro
mais experiente num jogo, numa
construção de blocos, na modelagem
etc. Pode também aproveitar esses momentos para apresentar, como opção, uma
atividade nova. Assim, poderá garantir uma intervenção mais direta junto a um grupo
menor; ou dar uma atenção mais individualizada, atendendo às crianças que o
85
solicitam para ler, brincar. Pode, ainda, aproveitar esse tempo para simplesmente
oferecer aconchego.
* Lugar apropriado, com mobiliário e material próprio para cada tipo de atividade.
Roda de conversa:
Não estabelecemos um horário único para que ela ocorra, pois dependerá
das necessidades do grupo de crianças e da professora; esse momento é importante
no sentido que a criança terá oportunidade de se expor, para tanto aprenderá a
organizar seu pensamento, falar de modo descontraído sobre suas ideias,
interpretações, posicionamentos, etc. Esta atividade possibilitará à criança
desenvolver a oralidade e a lógica de pensamento. É também o momento para que a
turma realize seus combinados, de forma que as atividades previstas se realizem. As
experiências de roda podem ser diversas, sempre contando com o olhar atento do
professor trabalhando o momento de falar e escutar, em rodas tematizadas, com
combinados, apreciações, relatos de experiências, entrevista com os amigos, rodas
menores para favorecer conversas com crianças tímidas e depois ampliar para grupos
maiores, recontos de histórias, entre outras possibilidades.
Hora da história:
Na escola, as histórias fazem parte da rotina de duas maneiras: leitura e
contação.
Essas atividades também privilegiarão o contato da criança com a literatura,
objetivando que elas descubram o prazer pela leitura e desenvolvam o hábito de ler.
Também serão importantes para identificarem a diversidade de gêneros textuais,
ampliarem o vocabulário e realizarem leitura, descobrirem que a escrita representa a
fala e registra o pensamento, explorarem as diferentes formas de expressão para
desenvolver uma competência oral, narrativa, argumentativa e explicativa.
86
Embora possa parecer, ler e contar histórias não é a mesma coisa, por isso a
seguir colocamos uma tabela que diferencia e elucida essas duas práticas:
Tabela comparativa: ler x contar
Ler Contar
Característica principal
A história é apresentada preservando as palavras escolhidas pelo autor. O leitor deve se manter fiel ao que está escrito.
A trama sempre sofre pequenas modificações, já que o contador tem a liberdade para improvisar e agregar elementos a ela. Ele nunca conta uma história da mesma forma.
Objetivo
Desenvolver o comportamento leitor das crianças. Elas conhecem o portador e seus elementos (texto e imagens), aprendem a emitir opiniões sobre a história, falando ao grupo se gostaram do que foi lido e porquê, e a conhecer o ponto de vista dos colegas.
Ampliar o repertório da cultura oral, que se perpetua na forma e sofre mudanças de conteúdo de geração em geração.
Preparação
Selecione e leia os livros pensando na qualidade literária e na adequação à faixa etária da turma.
Conheça bem a história e seus personagens, já que ela será contada sem o auxílio de um portador de texto. Analise se intervenções com música, fantoches e outros recursos podem enriquecer o momento. Se sim, providencie o material.
Organização da turma
Coloque o grupo sentado próximo a você, de modo que todos possam
Peça que as crianças se acomodem em torno de você para ouvir a
87
ouvir a leitura e visualizar as ilustrações do livro. Se houver diversos exemplares do mesmo título, sugira que a turma acompanhe a atividade em duplas.
contação com clareza.
Início da atividade
Apresente ao grupo o título do livro, o autor e o ilustrador. Explique o porquê da escolha e antecipe possíveis dúvidas. Se, por exemplo, os personagens moram no polo Norte, fale um pouco sobre o local. Lembre que é importante todos se manterem em silêncio até o fim da leitura e que perguntas serão respondidas depois. Faça referências ao suporte livro, um bem cultural que guarda a história.
Faça uma introdução rápida do enredo e fale sobre a opção de contar aquela história especificamente. Antecipe possíveis dúvidas. Informe que é importante o grupo se manter em silêncio para ouvir a contação. As perguntas devem ser respondidas somente no término da atividade.
Cuidados
Durante a leitura, seja fiel ao texto. Não substitua palavras ou faça interrupções na narrativa. Mude o tom da voz de acordo com os personagens e o desenrolar da trama.
Conte a história preservando os detalhes. Cuide da postura corporal para que os movimentos enriqueçam a contação. Fique atento à impostação de voz, respeitando o desenrolar da trama e as características dos personagens.
O que fazer depois
Convide a turma para comentar a história e as ilustrações e abra espaço para perguntas - se necessário, releia trechos. Ofereça o livro aos pequenos para que eles o manuseiem e analisem como o visual ajuda a contar o enredo.
Sugira às crianças que apresentem suas opiniões sobre a trama que foi contada e a forma como a narração foi feita.
Consultoria Edi Fonseca, contadora e formadora de professores, e Maria Slemenson,
formadora do Instituto Natura, em São Paulo. (http://revistaescola.abril.com.br/creche-
pre-escola/ler-diferente-contar-historias-683010.shtml?page=0)
As professoras terão como opção a biblioteca, espaço onde se encontram
diversos recursos (fantoches, máscaras, aparelhos de som e imagem), diversos
portadores de textos (gibis, revistas jornais e livros) e diversos tipos de textos
(poesias, contos, fábulas, histórias diversas, etc.) e também utilizar os diferentes
espaços da escola, podendo se caracterizar e ou caracterizar as crianças para
dramatização das histórias.
“(...) qualquer passeio pelos mundos ficcionais tem a mesma função de um brinquedo
infantil. As crianças brincam com a boneca, cavalinho de madeira ou pipa a fim de se
familiarizar com as leis físicas do mundo real e com os atos que realizarão um dia. Da
mesma forma, ler ficção significa jogar um jogo através do qual damos sentido à
infinidade de coisas que aconteceram, estão acontecendo ou vão acontecer no mundo
88
real. Essa é a função consoladora da narrativa – a razão pela qual, as pessoas contam
histórias e têm contado histórias desde o início dos tempos. E sempre foi a função
suprema do mito: encontrar uma forma no tumulto da experiência humana.”( ECCO,
Humberto, Seis Passeios pelo Bosque da Ficção – Companhia das Letras-1997, pág.
91)
Biblioteca Circulante:
Uma atividade permanente em nossa Escola é o acesso das crianças a uma
parte do nosso acervo de livros, organizado numa Biblioteca Circulante que
semanalmente elas podem escolher um livro e levá-lo para casa. Outra parte do
acervo também é acessada, mas
de forma diferente através da
organização pedagógica das
Professoras.
Como nosso projeto
pedagógico centra-se na
estruturação do pensamento, e
tendo como estratégia
privilegiada o desenvolvimento da
linguagem e o processo de
letramento das crianças,
pensamos que os livros são
ferramentas fundamentais para que o prazer pela leitura comece desde tenra idade.
Nossos alunos estão em fase de desenvolvimento da linguagem falada e
escrita, processo que não se inicia nem termina nos limites da escola, mas nela há
uma aprendizagem sistematizada, com vistas ao letramento das crianças,
competência mais ampla que envolve diferentes áreas do conhecimento.
Para que as crianças aprendam a organizar seu pensamento e se expressar,
elas precisam ter com
quem falar e sobre o que
falar. Essa aprendizagem
favorecerá as descobertas,
a construção e
compreensão de novos
conhecimentos.
89
Como estratégia será importante o acesso à leitura. Na faixa etária que
atendemos os livros de histórias infantis são fontes de grande prazer. A História abre
as portas de um mundo mágico para a criança – ativa sua imaginação e permite que
ela leia, sonhe e crie. A leitura e o contato com textos escritos são importantes para
que a criança exercite várias competências: inventividade, imaginação, aprender a
ouvir, interpretar, compreender e recontar.
Outro aspecto a destacar é que quando a criança ouve uma história contada
por um adulto, ela exercita as capacidades de prestar atenção, de concentração, de
interpretação, que são fundamentais para seu processo de aprendizagem.
Pelas razões explicitadas, a Biblioteca Circulante foi incorporada à nossa
rotina. Buscamos levar os pais a
participarem intensamente dessa
atividade, quer através de um
texto explicativo sobre o
funcionamento da Biblioteca
(anexo 1), quer nas reuniões de
pais, quando as Professoras
abordam a importância do
envolvimento da família na leitura
do livro que a criança leva para
casa.
Para ajudar a professora
no momento do empréstimo, a
professora substituta ou titular sem sala, quando possível, dá esse suporte. Do
contrário a professora da turma faz o empréstimo, no dia de ir a Biblioteca.
90
Lanche:
“A preocupação deve ser construir um
ambiente, em que as crianças interajam, pautada
no respeito, sem coerção ou pressão. Favorecer
que a criança tome pequenas decisões e assuma
responsabilidades... Tome decisões, faça
escolhas, dentre as opções oferecidas pelo
professor”. Telma Vinha.
Após discussão e reflexão com a equipe escolar na Reunião Pedagógica realizada
no mês de abril de 2014 ficou acordado que a hora do lanche é um momento rico em
aprendizagens que vão além do desenvolvimento da autonomia para utilização de
utensílios e de aquisição de procedimentos. Acreditamos que as ações escolares
devem se aproximar ao máximo da função social, isso inclui a hora do lanche. O
lanche deve ser um momento em que as crianças possam conversar com seus
colegas e professora, interagindo umas com as outras, assim como a maioria das
pessoas fazem enquanto lancham quando estão fora de uma instituição. Em
contrapartida, enquanto instituição temos um tempo pré determinado, que às vezes as
pessoas de fora não tem, para o lanche e as crianças devem ser lembradas que o
tempo que se tem é para conversar e também comer. Uma ação não exclui a outra.
Entendemos que essa interação é importante para que as crianças possam partilhar
suas vivências, sua cultura, seus valores, além de exercitarem a fala espontânea, a
organização do pensamento, a escuta, etc. Poder escolher com quem vai sentar e
onde irá sentar também deverá ser exercitado. A criança é capaz de fazer escolhas e
também é capaz de se responsabilizar por elas. Quando uma criança escolher sentar
91
com um amigo que a professora já , de antemão, sabe que não dará certo, por
conhecer seus alunos, deve chamar essas crianças e dar para elas a
responsabilidade de decidirem se conseguirão sentar juntas de maneira a cumprirem
as regras. A professora não deverá impor, logo de imediato, sua vontade, mas permitir
que as crianças se auto regulem, exercitando esta atitude. Esse tipo de mediação da
professora favorecerá aprendizagens nas crianças que servirão para a vida toda.
Outra forma de exercitar esse poder de escolha é quanto ao alimento que quer comer,
se quer comer, quanto quer comer e qual quer comer primeiro. Tendemos a impor, até
inconscientemente ou automaticamente, a ordem em que os alimentos devem ser
ingeridos, exemplo, primeiro as crianças devem pegar o pão e depois a banana.
Perguntamos-nos: Por que fazemos isso? Por que as crianças não podem escolher o
que querem
comer primeiro?
Por que tem que
seguir a ordem
que a professora
pensa ser a
correta? Essas
são pequenas
escolhas que as
crianças podem
fazer e devemos
permitir. A
quantidade também deve ser uma escolha da criança. A professora e demais
funcionárias deverão orientar para que não haja desperdícios, mas nunca obrigá-las a
comer mais do que elas, as crianças, estão dispostas. E também, quando o contrário
acontecer, orientar quando perceber que algumas crianças estão comendo demais.
Exercer a autonomia da escolha não exclui a importância de ensinarmos os
procedimentos que esse momento requer. E como os procedimentos estão sendo
aprendidos, são passíveis de erros, e na hora do lanche esses “erros” podem causar
grandes transtornos (um copo de leite que virou ou a própria jarra com a bebida ou o
pão no chão etc.). Não devemos nos esquecer que as crianças estão aprendendo e
que esse tipo de acidente costuma gerar grande constrangimento a elas, por isso a
criança deve ser bem acolhida por todas as funcionárias presentes no momento, para
não expor, ainda mais, a criança a uma situação vexatória.
Uma forma de qualificar esse tempo de espera é favorecendo a interação das
crianças através de conversas, com todos os benefícios citados anteriormente. E
92
quando a maioria das crianças já tiver acabado o lanche, a professora otimiza esse
tempo encaminhando-as para a próxima atividade e as crianças que permanecem
comendo ficam sob a supervisão e orientação das funcionárias que estão no refeitório.
HORÁRIOS DO LANCHE
MANHÃ PROFESSORA HORÁRIO
CRISTIANE E JANICE 8:50 – 9:10 JO E ANA LUCIA 9:30 – 9:50
ROSE 9:50 –10:10
TARDE PROFESSORA HORÁRIO IARA E CLEIDE 13:50 – 14:10
PRISCILA E ITÂNIA 14:30 – 14:50 ELIANA 14:50 – 15:15
Esse ano a equipe escolar, após discussão, decidiu agrupar as turmas para o
lanche, pois as crianças que lanchavam no primeiro se alimentavam mal, e as crianças
que lanchavam por último, ficavam com muita fome. Com essa nova organização,
conseguimos concentrar o horário de lanche das 8h50 às 10h10.
Esse ano, também, passamos a receber um complemento do lanche, que é
fornecido para nossas crianças no final do período, dentro da sala de aula.
Costumeiramente, esse complemento é: bolacha doce ou bolinho ou frutas (banana,
maçã e, eventualmente, fruta da estação).
Higiene Pessoal:
Serão trabalhados
aspectos dos cuidados
pessoais, principalmente
o asseio antes das
refeições, nas saídas do
banheiro, e na higiene
bucal. Também serão
abordados aspectos de
higiene no uso de todas
as dependências da
escola, favorecendo o
cuidado com o espaço
93
que é de todos bem como a discussão da quantidade e utilização correta dos materiais
de higiene nos diferentes momentos da rotina. Contribuindo desta forma para a
conscientização da redução de recursos naturais como por exemplo a água.
Circuito Motor:
O circuito é uma das estratégias para se desenvolver e/ou aprimorar as habilidades
corporais, com desafios diferentes e crescentes a cada experimentação. Realizamos
esta atividade com periodicidade quinzenal às sextas-feiras.
Cada professoras planeja o circuito numa quinzena, ficando as professoras do período
da manhã responsáveis pela montagem e as da tarde pela desmontagem. As demais
professoras recebem uma cópia do planejamento desta atividade, mas ao usarem com
sua turma tem autonomia para modificar o circuito de acordo com a necessidade e
potencialidades de cada criança.
Horário
Manhã
Professora
TARDE
Professora
8:40 /9:20 ANA E
ROSE 13:40 /
14:20
ITÂNIA E
ELIANA
9:20/10:00 JANICE
14:20 /
15:00 IARA
94
10:10 /10:50 JO
15:10
/15:50 PRISCILA
10:50/ 11:30 CRISTIANE
15:50
/16:30 CLEIDE
Dia Diferente:
Uma vez por mês uma dupla
de professoras é responsável
por apresentar algo para todas
as crianças. Pode ser a
contação ou leitura de uma
história, teatro de fantoches,
peça teatral, apresentação de
uma música, brincadeira, etc. O objetivo é reunir todas as crianças para apreciarem ou
participarem de uma apresentação envolvendo as diversas formas de expressão
através da linguagem artística. Nesse dia, também, ouviremos com as crianças o hino
nacional e o hino municipal.
Desde 2016, os pais são convidados para assistir, o que foi muito bem aceito e por
isso continuarão a ser convidados esse ano.
Estudo de meio:
No ano letivo priorizaremos um estudo de meio para cada turma, que
estejam, preferencialmente, de acordo com os projetos e sequenciadas das turmas.
Os estudos de meio serão definidos no decorrer do ano e desenvolvimento dos
projetos.
As turmas do Infantil V anualmente vão ao CRT (Centro de Reflexão do
Trânsito) de São Bernardo do Campo. As crianças nessa faixa etária tem melhor
aproveitamento em relação aos conteúdos trabalhados nesse espaço.
95
5. Organização dos Espaços
Ateliê de Artes:
No início de 2015,
nosso ateliê passou por uma
reorganização. O ateliê estava com
excesso de materiais que não
pertenciam a ele, já que este divide
uma sala com o nosso
almoxarifado. Essa nova
organização priorizou a separação
bem delimitada desses dois
espaços (ateliê e almoxarifado).
Essa configuração permanece em 2016, após a avaliação positiva da equipe de
professoras.
Nossa escola não tem um espaço próprio para o ateliê, nem um espaço próprio
para o almoxarifado, necessitando assim ser utilizado uma sala de aula para compor
esses dois espaços.
Com a nova organização
esses espaços ficaram isolados um
do outro, ou seja, não é possível
mais acessar o almoxarifado pelo
ateliê, pois há armários que dividem
esses espaços e que não favorecem
o acesso. Conseguindo, com isso,
mais segurança para as crianças, já
que essas não tem mais como
acessar o almoxarifado.
Na reorganização do Ateliê foi
possível deixar montado 04 cavaletes, que
acolhem 08 crianças, além das duas
mesas compridas.
Os cavaletes foram colocados no
ateliê, pois devido a seu peso era difícil
96
montá-los e desmontá-los sempre que necessário, dificultando seu uso. Ao deixarmos
montados no ateliê, será possível o uso mais frequente desse material.
O horário do ateliê foi organizado de modo a garantir que a professora o utilize
com sua turma o tempo que for necessário, de acordo com a atividade planejada.
ATELIÊ
Parque:
Pensando na socialização e na interação entre as crianças e professoras, os
horários de parque até 2013 eram organizados de forma a garantir que todas as
turmas interagissem entre si. Desta forma,
quatro dias por semana as turmas iam ao
parque em duplas objetivando diferentes
agrupamentos e um dia por semana não
realizavam tais agrupamentos.
Nos anos de 2015 e 2016, as turmas
foram sozinhas ao parque, considerando
que a integridade física das crianças
ficavam em risco, já que a estrutura física
do nosso parque não comporta um
número muito elevado de
crianças. Entendendo, porém,
que a integração entre crianças
de faixa etária diferentes é
importante, em
2017 repensamos esse momento e
Período
SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
MANHÃ JANICE JO ANA
LÚCIA CRISTIANE ROSE
TARDE IARA PRISCILA ITÂNIA CLEIDE ELIANA
97
voltamos a organização em duplas. Como são 5 turmas por período, uma turma vai
sozinha ao parque. Os cuidados com a integridade física permanecem, com a
observação mais atenta das professoras, dos combinados reforçados diariamente com
as crianças.
Este momento no parque é privilegiado, pois as crianças brincam livremente,
interagem, elaboram brincadeiras, exploram as potencialidades do corpo, exploram o
espaço e a diversidade de materiais (exemplo: areia). Para o profissional é um
excelente momento de observar seus alunos, intervindo no que é necessário, no
sentido de perceber como eles se relacionam, como se organizam ou resolvem suas
divergências, como transitam pela colaboratividade, quais as preferências em relação
às brincadeiras, antecipando combinados para melhor aproveitamento e exploração do
espaço.
HORÁRIO DE 2ª A 6ª FEIRA
MANHÃ PROFESSORA TARDE PROFESSORA
8h40 /
9h20 JO
13h40 /
14h20 PRISCILA
9h20 /
10h CRISTIANE
14h20 /
15h CLEIDE
10h10 /
10h50
ANA e
SILVIA
15h15 /
15h50 ITÂNIA
10:50
/11:30 ROSE
15:50
/16:30
IARA e
ELIANA
Biblioteca:
A Biblioteca da escola é um
espaço que favorece o
desenvolvimento do trabalho
pedagógico devido à diversidade de
98
recursos que a constituem como: livros diversos de literatura infantil e de outras áreas,
TV, aparelho de vídeo, aparelho de DVD, coleções de vídeos e DVDs, aparelho de
som, coleções de CDs, computador, biombo para teatro de fantoches e fantoches
variados. A proposta de trabalho é de que os professores possam utilizar este espaço
semanalmente, diante de horários estabelecidos na rotina e planejamento antecipado,
para ampliar a aprendizagem proporcionando diferentes vivências diante de diferentes
recursos para as crianças, possibilitando o manuseio dos livros com autonomia e
podendo organizá-los nas prateleiras de acordo com a organização da biblioteca.
Esse ano foi disponibilizado mais um momento na semana para se feito o
empréstimo de livros (Biblioteca Circulante).
HORÁRIOS DE BIBLIOTECA
MANHÃ
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
CRISTIANE 10h10 – 10h30 Bib. Circulante
ROSE 10h10-10:50
CRISTIANE
10h10 -10h50
ANA 10h50 -11h30
ANA 10h50-11h10
Bib. Circulante
SILVIA 10h50 – 11h30
JO 10:50 – 11:10 Bib. Circulante
JO 10:50 – 11:30
SILVIA 11h10 -11h30 Bib. Circulante
TARDE
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
ELIANA 15:15 -15:50
CLEIDE 15h15 – 15h20 Bib. Circulante
ELIANA 14h20-14:40
Bib. Circulante
IARA 15h15 – 15h50
CLEIDE 15h15 -15h50
ITÂNIA 15h50 -16h30
IARA 15h20 – 15h40 Bib. Circulante
PRISCILA
15:50 – 16:15 Bib. Circulante
PRISCILA 15:50 – 16:30
ITÂNIA 15h50-16h15
Bib. Circulante
6. Avaliação das Aprendizagens dos alunos
Na Educação Infantil a avaliação se dará processual e sistematicamente,
considerando o registro realizado pelas professoras como um instrumento significativo
que sistematiza as informações levantadas a partir das observações. Este registro, em
conjunto com as atividades que documentam o processo de aprendizagem formará o
99
portfólio do aluno que o acompanhará durante o período de permanência em nossa
escola e seguirá para o ensino fundamental.
Esse ano as professoras escreverão dois relatórios individuais e dois
coletivos. Um no final do primeiro semestre e outro no final do segundo semestre.
Os Relatórios Individuais terão o foco nas observações, intervenções,
encaminhamentos e resultados analisados pelo professor sobre o desenvolvimento da
aprendizagem das crianças sendo contemplados pelos Portfólios onde constam as
atividades mais significativas de cada criança em que aparecem os avanços na
aprendizagem.
Os relatórios coletivos focarão o trabalho realizado pela turma, os projetos
desenvolvidos, bem como os objetivos, dificuldades encontradas, os avanços
observados e os encaminhamentos para o próximo período.
7. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos
Os instrumentos metodológicos subsidiam a ação formativa, na medida em que
são elementos que qualificam o processo. É um olhar reflexivo sobre as ações
realizadas ou planejadas que sistematiza, organiza e dá indicativos para os próximos
passos. Pensando na ação formativa organizamos o acompanhamento do trabalho
pedagógico e desenvolvimento das formações da seguinte forma:
Nesta unidade escolar o acompanhamento do planejamento e registro será
realizado por meio de leitura dos cadernos de planejamento e registro dos
professores além de trocas em momentos de conversas para organizarmos o
trabalho pedagógico. Neste caderno é organizado e sistematizado todo o fazer
pedagógico, se constituindo em um instrumento de trabalho muito importante para
a organização estrutural das atividades, onde constam: os conteúdos a serem
trabalhados, os objetivos, as intencionalidades, o foco de trabalho, a relação dos
alunos com a aprendizagem, a atitude reflexiva do professor com cada saber
pedagógico e a avaliação do trabalho que subsidia o replanejamento garantindo a
possibilidade de qualificar a prática pedagógica além de ser um instrumento
facilitador do trabalho do professor, onde o mesmo possui observáveis concretos
para realizar as escritas dos relatórios de aprendizagens dos alunos.
100
As leituras de registros e planejamentos dos professores serão realizadas pela
coordenadora pedagógica com periodicidade quinzenal, para que se possa auxiliar
melhor nas ações pedagógicas dos professores, com a entrega do mesmo para a
Equipe Gestora conforme agendamento prévio. As devolutivas serão escritas e,
quando necessárias, orais, com o intuito de proporcionar reflexões para o
desenvolvimento qualitativo da ação pedagógica.
As leituras dos relatórios individuais de alunos ocorrerão no decorrer do processo
de escrita dos mesmos, onde as professoras entregarão amostras de relatórios,
para se necessário, receberem intervenções da Coordenação Pedagógica.
As observações junto às turmas serão realizadas pela coordenadora pedagógica
quando se fizerem necessárias, com pauta das observáveis socializada
previamente com o professor, a fim de contribuir com o trabalho pedagógico.
As devolutivas das observações, da leitura de registros e planejamentos serão
realizadas pela equipe gestora junto aos professores, preferencialmente em
Horário de Trabalho Pedagógico.
8. Ações Suplementares
9.1. AEE – Atendimento Educacional Especializado
Esse ano há duas professoras itinerantes do AEE que atendem nossa escola
e que tem sua sede na EMEB Mario Martins: no período da manhã, a professora
Evelise Ribeiro Celisberto Medeiros e a tarde a professora Ana Maria Ferreira da Silva
Zamaro. Essas professoras vêm a escola uma vez por semana para fazerem
observações, desenvolvimento de ações e materiais pedagógicos às crianças com
necessidades educacionais especiais.
101
VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO
102
VII. REFERÊNCIAS
BANDEIRA, Pedro. Vai já pra dentro menino! In: BANDEIRA, Pedro. Mais respeito, eu sou criança. São Paulo: Moderna, 2002. p. 14-15.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação
Básica. Resolução Nº 5, de 17 de Dezembro de 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Indicadores da Qualidade na Educação
Infantil. Secretaria de Educação Fundamental. Educação/Secretaria da
Educação Básica – Brasília: MEC/SEB, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil /
Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental.
— 3v.: il. Volume 1: Introdução p. 33; Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil /
Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental.
— 3v.: il. Volume 1: Introdução p. 58-61; Brasília: MEC/SEF, 1998.
ALARCÃO, Isabel. “Professores reflexivos em uma escola reflexiva.” São
Paulo. 7ª edição. (Coleção Questões da nossa época; v. 8), Cortez, 2010.
DAHLBERG, G. MOSS. P. & PECE. “A qualidade na Educação da Primeira
Infância – perspectivas pós-modernas.” Porto Alegre – RS. Artmed. 2003.
FREIRE, Madalena. Avaliação Desmistificada – ingredientes do
ensinar/intervenção, encaminhamento e devolutiva. Porto Alegre: ArtMed,
2001.
HOFFMAN, Jussara. Jogo do Contrário: tempos da avaliação. Porto Alegre:
Mediação, 2005
103
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Acolhimento e
Adaptação. Secretaria de Educação. Departamento de Ações Educacionais.
São Bernardo do Campo – SP, 2010.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Adaptação:
Criança, Escola, Família. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de
Ações Educacionais. São Bernardo do Campo – SP, 2003.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Conversando
sobre o Projeto Político Pedagógico 2009. Secretaria de Educação e
Cultura. Departamento de Ações Educacionais. São Bernardo do Campo – SP,
2009.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Conversando
sobre o Projeto Político Pedagógico 2010. Secretaria de Educação e
Cultura. Departamento de Ações Educacionais. São Bernardo do Campo – SP,
2010.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Diretrizes para
ingresso no AEE e indicação de profissional de Apoio. Secretaria de
Educação e Cultura. Departamento de Ações Educacionais. São Bernardo do
Campo – SP, junho, 2011.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Proposta
Curricular para a Educação Infantil. Secretaria de Educação e Cultura.
Departamento de Ações Educacionais. São Bernardo do Campo – SP, 2007.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Projeto
político Pedagógico: EMEB Padre Leonardo Nunes. Secretaria de
Educação e Cultura. Departamento de Ações Educacionais. São Bernardo do
Campo – SP, 2010.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Projeto
político Pedagógico: EMEB Padre Leonardo Nunes. Secretaria de
Educação e Cultura. Departamento de Ações Educacionais. São Bernardo do
Campo – SP, 2011.
104
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Suleando:
Parâmetros Norteadores 2011. Secretaria de Educação. Departamento de
Ações Educacionais. São Bernardo do Campo – SP. Fevereiro, 2011.
105
VIII. ANEXOS
1. Descrições da Estrutura Física da Escola
A escola foi construída em 1966 e começou a funcionar em 1967, é
toda em alvenaria e está situada num terreno em declive, com área total de
3544m2 tendo saída para duas ruas. A entrada é pela rua principal Av. Senador
Fláquer por uma escadaria e a outra pela Rua João Escudeiro, com acesso
através de uma rampa utilizada para entrada de veículos, de uso exclusivo de
funcionários, van de transporte de alunos e carro de pais, caso existirem
alunos que utilizem cadeiras de rodas.
O parque, reformado em 2002, ocupa parte da área onde antes existiam
tuias e pinheiros, que foram removidos para a reforma; ganhamos um parque
de melhor qualidade com espaços mais adequados e novos brinquedos. O
espaço livre também foi ampliado com a retirada do antigo parque e
estacionamento. Está muito mais adequado para as brincadeiras livres e
dirigidas, criando melhores condições para atividades diversas,
fundamentalmente as de Corpo e Movimento. O estacionamento de
funcionários também modificado com a reforma ficou ao lado da rampa de
acesso já existente. O restante da área do bosque, de onde os arbustos foram
retirados, foi gramado e recebeu plantas ornamentais. Na área frontal existe
uma rampa de acessibilidade, construída em 2006.
A escola possuía 06 salas de aula, cinco delas para aula e uma que foi
transformada em sala de artes. Em 2007 houve uma reforma na qual a sala
onde guardávamos brinquedos foi ampliada e transformada em biblioteca
adaptada à BEI.
Em 2013, esta sala ganhou nova configuração: dois terços do espaço
foram destinados para o ateliê de artes e um terço para o almoxarifado, onde
guardamos brinquedos e materiais como fantasias, bolas, cordas, bambolês,
skates entre outros, que são utilizados no pátio externo. Neste almoxarifado
também é guardado o arquivo morto da escola.
As salas de aula estão distribuídas em dois blocos. Com um corredor
coberto entre as salas.
Possui também um pátio coberto, sala de direção, secretaria, cozinha
com despensa, dois blocos de banheiros para crianças e mais um banheiro
com acessibilidade, totalizando cinco sanitários, dois banheiros para
funcionários, totalizando três sanitários. Após oito anos, recuperamos o espaço
106
de sala dos professores, pois as obras da biblioteca finalmente ficaram prontas
no meio do ano de 2008.
A estrutura física e as reformas para a acessibilidade estão concluídas,
com banheiro acessível e rampa de acesso. Esta rampa, porém, tem seu uso
inviabilizado às quintas-feiras já que o acesso pela rua fica impedido devido à
feira realizada no local.
A parte externa da escola é decorada com azulejos pintados pelos
alunos, atividade realizada no ano de 2006, pelas turmas de 6 anos. Na
ocasião, a equipe da escola iniciou um debate sobre como manteríamos os
muros externos da escola sem pichação. A conclusão que se chegou foi a de
que a produção artística dos próprios alunos não seria degradada se fosse
exposta nos muros. Com a aprovação do grupo e da Associação de Pais e
Mestres (APM) e Conselho Escolar, os alunos pintaram individualmente cada
azulejo, que foram fixados na fachada de entrada, e na Biblioteca.
Em 2016, ficou decidido que, a partir desse ano, todas as crianças do
infantil V irão deixar sua marca na escola com uma pintura no azulejo, para
que, aos poucos, seja possível revitalizar algumas dependências dessa escola
de forma muito significativa tanto para quem está aqui, quanto para quem já
passou por aqui.