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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR ALMEIDA RODRIGUES
FAR ndash FACULDADE ALMEIDA RODRIGUES
ADMINISTRACcedilAtildeO COM HABILITACcedilAtildeO EM GESTAtildeO DE AGRONEGOacuteCIOS
NEIMAR LISBOA
ESTUDO DE CASO
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
IMPLANTACcedilAtildeO DE PROJETOS E PROCESSOS DE FABRICACcedilAtildeO
RIO VERDE ndash GO
20091
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NEIMAR LISBOA
ESTUDO DE CASO
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
IMPLANTACcedilAtildeO DE PROJETOS E PROCESSOS DE FABRICACcedilAtildeO
Monografia apresentada agrave Faculdade Almeida Rodrigues ndash FAR como requisito parcial para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Bacharel em Administraccedilatildeo com Habilitaccedilatildeo em Gestatildeo de Agronegoacutecios sob orientaccedilatildeo do Prof Sidney dos Santos Souza
RIO VERDE ndash GO
20091
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TERMO DE APROVACcedilAtildeO
ESTUDO DE CASO
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
IMPLANTACcedilAtildeO DE PROJETOS E PROCESSOS DE FABRICACcedilAtildeO
Por
Neimar Lisboa
Este estudo monograacutefico foi apresentado no dia xx de xxxx de 2009 como
requisito parcial para a obtenccedilatildeo do tiacutetulo de bacharel em Administraccedilatildeo com
Habilitaccedilatildeo em Agronegoacutecio tendo sido aprovado pela Banca Examinadora
composta pelos professores
____________________
Prof(ordf)
Orientador(a) ndash FAR
____________________
Prof(ordf)
Examinador(a) ndash FAR
____________________
Prof(ordf)
Examinador(a) ndash FAR
3
DEDICO aos meus pais Marccedilol e
Nair pelo carinho e apoio ao longo
da minha jornada e tambeacutem dedico agrave
minha fiel companheira Leila pela
compreensatildeo e estiacutemulos nos
momentos difiacuteceis
4
AGRADECcedilO ao Sr Elisandro
Ludwig por ceder a sua empresa
para a realizaccedilatildeo deste estudo
monografico e agradeccedilo aos
professores Cristiane Salsman
Raoni Guedes e Sidney dos Santos
Souza por contribuir para o
enriquecimento do conteuacutedo
5
ldquoSua meta eacute ser o melhor do mundo
naquilo que faz Natildeo existem alternativasrdquo
Vicente Falconi Campos
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RESUMO
LISBOA Neimar Estudo de caso Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda Implantaccedilatildeo de projetos e processos de fabricaccedilatildeo 2009 120 f Monografia (Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo com Habilitaccedilatildeo em Agronegoacutecio) ndash Faculdade Almeida Rodrigues ndash FAR Rio Verde 2009
A pesquisa e o desenvolvimento de produtos adequados ao consumidor e a legislaccedilatildeo existente passa por etapas complexas ateacute chegar ao mercado No acircmbito empresarial eacute imprescindiacutevel que o custo de produccedilatildeo seja o miacutenimo possiacutevel para tanto os processos de fabricaccedilatildeo devem seguir uma ordenaccedilatildeo que seja possiacutevel determinar o acompanhamento produtivo a qualquer instante Colocando especificamente na oacutetica da Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda este estudo de caso abordaraacute a necessidade de uma adequaccedilatildeo do seu produto para que atenda agrave legislaccedilatildeo especiacutefica existente no caso os parachoques traseiros para caminhotildees bem como a adoccedilatildeo de processos produtivos mais eficientes gerando menos desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra No caso dos parachoques fabricado pela Ludwig Induacutestria este deve atender agrave legislaccedilatildeo de tracircnsito regularizada pela Resoluccedilatildeo do CONTRAN 15203 para que esteja em conformidade Apoacutes levantamento das dificuldades encontradas na empresa seratildeo propostas medidas de melhoria para implantaccedilatildeo na empresa visando agrave adequaccedilatildeo para um produto mais confiaacutevel aleacutem de ferramentas de auxiacutelio agrave produccedilatildeo como implantaccedilatildeo da aacuterea de Projetos responsaacutevel pelo desenvolvimento do produto e tambeacutem a implantaccedilatildeo da aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo responsaacutevel pela programaccedilatildeo da compra do material necessaacuterio agrave fabricaccedilatildeo levantamento dos custos de produccedilatildeo planejamento do cronograma acompanhamento da correta maneira de montagem e o encaminhamento do produto para testes de seguranccedila em oacutergatildeos responsaacuteveis assegurando a qualidade final do produto e confiabilidade na empresa
Palavras-chave projetos processos planejamento custo
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LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 ndash Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo 23
FIGURA 2 ndash Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa 24
FIGURA 3 ndash Matriz Thermo Rio 27
FIGURA 4 ndash Organograma estrutural Grupo Thermo Rio 29
FIGURA 5 ndash Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final 33
FIGURA 6 ndash Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final 33
FIGURA 7 ndash Modelo de desenho teacutecnico de componente de parachoque 37
FIGURA 8 ndash Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho 38
FIGURA 9 ndash Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa 40
FIGURA 10 ndash Modelo de procedimento operacional para maacutequinas 42
FIGURA 11 ndash Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro 43
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LISTA DE ABREVIATURAS
CAD ndash Computer Aided Design ou Desenho Assistido por Computador
CONTRAN ndash Conselho Nacional de Tracircnsito
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito
DETRAN ndash Departamento de Tracircnsito
ISO ndash International Organization for Standardization
IT ndash Instruccedilatildeo de Trabalho
OSM ndash Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
PO ndash Procedimento Operacional
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SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 11
2 REVISAtildeO DA LITERATURA 13
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos 14
211 Desenvolvimento de Produtos 15
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 16
213 Manuais Administrativos 17
2131 Codificaccedilatildeo 18
2132 Roteiro de Produccedilatildeo 19
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho 20
2134 Procedimento Operacional 20
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito 21
221Parachoques para Veiacuteculos Pesados 22
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO 26
31 Caracterizaccedilatildeo da empresa 27
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda 28
312 Missatildeo 28
313 Visatildeo 28
314 Organograma 29
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 30
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa 30
411 Dificuldades Encontradas 30
42 Situaccedilatildeo Proposta 32
421 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos 32
422 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 34
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais 35
10
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo 35
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo 38
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de trabalho 39
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional 41
4235 Placa de Identificaccedilatildeo 42
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 44
REFEREcircNCIAS 46
APEcircNDICES 47
ANEXOS 110
11
1 INTRODUCcedilAtildeO
Atualmente existe uma forte tendecircncia em conciliar produtos e processos de
forma efetiva nas empresas Isto desencadeia um processo de evoluccedilatildeo constante
dentro da organizaccedilatildeo em vista que a cada instante surgem novas teacutecnicas de
produccedilatildeo mais eficientes
Outro fator que fortalece esta evoluccedilatildeo constante eacute a acirrada disputa pelo
mercado consumidor No entanto eacute imprescindiacutevel a existecircncia de responsabilidade
pelos produtos por parte dos fabricantes
Existem situaccedilotildees em que esta responsabilidade deve ser seguida de forma
mais criteriosa e legalizada eacute o ponto onde entram leis regulamentando a fabricaccedilatildeo
de determinados produtos
A Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda fabrica exclusivamente bauacutes
frigoriacuteficos para o transporte de produtos refrigerados Faz parte de sua linha de
produtos um acessoacuterio obrigatoacuterio em veiacuteculos pesados (caminhotildees) que eacute o
parachoque traseiro Para a fabricaccedilatildeo deste equipamento existe regulamentaccedilatildeo
proacutepria definida pela resoluccedilatildeo1522003 do CONTRAN
Atualmente o produto fabricado pela Ludwig natildeo se enquadra nos
paracircmetros da resoluccedilatildeo consequentemente eacute um produto natildeo conforme
Dentro deste contexto o presente estudo monograacutefico pretende abordar a
importacircncia de se fabricar um produto de qualidade e seguro bem como apresentar
soluccedilotildees viaacuteveis para uniformizar e facilitar o processo produtivo dentro da empresa
Para chegar a este ponto seraacute necessaacuterio avaliar o processo de produccedilatildeo
atual e identificar os pontos falhos e que necessitem ser melhorados
Desta forma definido o objeto de estudo inicialmente seraacute feita sua
apresentaccedilatildeo na revisatildeo de literatura onde se conceituaratildeo as definiccedilotildees de gestatildeo
que seratildeo abordadas para o desenvolvimento da proposta de implantaccedilatildeo para a
Ludwig Induacutestria bem como a observacircncia da legislaccedilatildeo de tracircnsito a que a
empresa deve submeter seus produtos
12
Em seguida seraacute apresentado o procedimento metodoloacutegico que foi seguido
para o desenvolvimento deste estudo e tambeacutem constaraacute uma breve descriccedilatildeo da
empresa estudada
Na sequecircncia seratildeo abordados os resultados e discussotildees alavancadas no
estudo bem como a apresentaccedilatildeo das sugestotildees de melhorias a serem implantadas
pela empresa
Ao finalizar seraacute apresentada a colusatildeo deste estudo onde tambeacutem seratildeo
analisadas as medidas tomadas pela empresa e a comparaccedilatildeo parcial dos
resultados obtidos com as propostas sugeridas
Complementando este estudo seguem o anexo da resoluccedilatildeo do CONTRAN
os apecircndices elaborados para a visualizaccedilatildeo completa dos procedimentos e
instruccedilotildees de trabalho propostos para a empresa
13
2 REVISAtildeO DA LITERATURA
Muito jaacute foi escrito revisado e comentado sobre administraccedilatildeo moderna mas
eacute sempre importante salientar que suas bases referenciais satildeo imutaacuteveis e isto natildeo
eacute algo que se possa ser questionado de forma simploacuteria em vista que jaacute eacute possiacutevel
determinar que ateacute os povos primitivos tiveram uma forma de administrar a sua
sociedade
Atualmente a administraccedilatildeo evoluiu consideravelmente e ainda estaacute em
evoluccedilatildeo constante adaptando-se agraves tecnologias disponiacuteveis e ao proacuteprio modo de
viver das pessoas
Ao analisar especificamente o ambiente empresarial encontram-se
conceitos desenvolvidos para que se possa obter o maacuteximo de eficiecircncia e eficaacutecia
nas suas operaccedilotildees Estes conceitos modernos de administrar tiveram suas origens
nos primoacuterdios da Revoluccedilatildeo Industrial ocorrida no entre os seacuteculos XVIII e XIX A
accedilatildeo do administrador de uma induacutestria nesta eacutepoca era focada em estruturar toda a
empresa com os conhecimentos miacutenimos de que dispunha isto tambeacutem acarretava
em treinar as pessoas para as funccedilotildees delegadas e acompanhar o desenvolvimento
de suas tarefas (AKTOUF 1996)
Taylor e Fayol no decorrer da segunda deacutecada do seacuteculo XX realizaram
estudos para tentar amenizar a dissonacircncia na produccedilatildeo das faacutebricas isto ocorreu
em virtude do crescimento da industrializaccedilatildeo que o mundo estava vislumbrando
naquela eacutepoca o que muitas vezes natildeo acompanhava uma gestatildeo eficiente
Hoje existem estudos e publicaccedilotildees dos mais variados tipos e aplicaccedilotildees
todos invariavelmente tambeacutem partiram dos estudos pioneiros da administraccedilatildeo
moderna de Taylor e Fayol Mas hoje existe consenso universal de que praacuteticas de
administraccedilatildeo aplicada nas induacutestrias obtecircm grande retorno desde que
devidamente bem planejada a sua implantaccedilatildeo Ainda nas palavras de Aktouf (1996
p 25)
quando falamos de administraccedilatildeo se trata de uma atividade ou mais precisamente de uma serie de atividades integradas e interdependentes destinadas a permitir que certa combinaccedilatildeo de meios (financeiros humanos materiais etc) possa gerar uma produccedilatildeo de bens ou serviccedilos economicamente e socialmente uacuteteis e se possiacutevel para a empresa com finalidade lucrativa rentaacuteveis
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Diante disto vecirc-se que muito foi feito e contribuiacutedo pelo melhor desempenho
das organizaccedilotildees Neste aspecto o estudo da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
(OSampM) foi o que mais trabalhou o chatildeo de faacutebrica propriamente dito apresentando
soluccedilotildees inimaginaacuteveis no periacuteodo da Revoluccedilatildeo Industrial
Atualmente com o mercado globalizado e altamente competitivo em que se
encontra a utilizaccedilatildeo de ferramentas administrativas eacute uma forma de garantir a
permanecircncia no mercado aleacutem de ser o diferencial causador de uma gestatildeo
eficiente e controlada donde se obtecircm dados confiaacuteveis dos processos produtivos
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
Os estudos da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos (OSM) na Administraccedilatildeo
comeccedilaram a ser desenvolvidos no iniacutecio do seacuteculo XX nos Estados Unidos da
Ameacuterica (EUA) mas natildeo ganharam muita relevacircncia no meio empresarial agrave eacutepoca
(ROCHA1987)
As empresas tiveram mais aceitabilidade deste estudo no decorrer da 2ordf
Guerra Mundial pois com os esforccedilos de guerra grandes volumes de produccedilatildeo
eram exigidos e qualidade e padronizaccedilatildeo natildeo eram uma constante deste periacuteodo
As concepccedilotildees da OSM comeccedilaram a ser difundidas no Brasil por volta de
1955 muito tempo depois de outras naccedilotildees as terem adotado principalmente a
Inglaterra onde este movimento tomou mais forccedila
A OSM tal como se apresenta hoje difere muito daquela de 50 anos atraacutes
ateacute mesmo daquela dos anos 80 e 90 quando realmente o mercado vislumbrou um
boom de novas empresas adotando meacutetodos mais eficientes para produzir De certa
forma isto gerou maior competitividade entre as induacutestrias pois a consequente
reduccedilatildeo de custos de produccedilatildeo logo angariou mais adeptos e o produto final pocircde
se tornar mais barato para o consumidor final
Com o advento da Era da Informaacutetica muito se evoluiu neste conceito e para
as empresas tornou-se mais faacutecil estruturar organizar monitorar e colher os
resultados da produccedilatildeo Com base nisto tambeacutem foi possiacutevel departamentalizar
15
melhor a empresa e definir sua estrutura funcional para a adequaccedilatildeo conforme seu
ramo da atividade
No caso de empresas de produtos e bens industrializados observaram-se
maior foco no desenvolvimento de produtos voltados agraves necessidades do
consumidor com maior preocupaccedilatildeo em manter o cliente fiel agrave marca com o produto
de qualidade oferecido
211 Desenvolvimento de Produtos
Nas empresas de industrializaccedilatildeo a OSM possibilitou que as aacutereas de
projetos (Engenharia de Produtos e Engenharia de Processos) pudessem
acompanhar melhor o desenvolvimento do produto atraveacutes da comunicaccedilatildeo
existente entre outros departamentos Ainda hoje existem empresas desestruturadas
que fazem com que os departamentos internos travem uma verdadeira guerra fria
entre si prejudicando os resultados finais da companhia
A aacuterea de Engenharia de Desenvolvimento de Produto eacute de suma importacircncia
para empresa pois eacute dela que se cria o produto desejado pelo cliente eacute onde se
materializa o conceito desenvolvido atraveacutes de contato com as suas necessidades
ou como define Slack Chambers e Johnston (2002 p 118)
os projetistas de produtos tentam realizar projetos esteticamente agradaacuteveis que atendam ou excedam as expectativas dos consumidores Tambeacutem tentam projetar um produto que desempenha bem e eacute confiaacutevel durante seu tempo de vida uacutetil Aleacutem disso deveriam projetar o produto de forma que possa ser fabricado faacutecil e rapidamente
Para que isto seja possiacutevel recorre-se a uma ferramenta usada pelos
projetistas de produtos que eacute o Desenho Assistido por Computador ou em inglecircs
Computer Aided Design (CAD) com o qual eacute possiacutevel criar um produto virtual e fazer
os seus ajustes sem a necessidade de criaccedilatildeo de um modelo fiacutesico de imediato
Seguindo o pensamento de Slack Chambers e Johnston (2002) esta
ferramenta CAD apresenta vantagens como
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- Rapidez no desenvolvimento do produto
- Simulaccedilatildeo e manipulaccedilatildeo de um protoacutetipo virtual do produto
- Arquivos dos componentes virtuais sem ocupaccedilatildeo de espaccedilo fiacutesico
- Observaccedilatildeo de detalhes miacutenimos atraveacutes de ampliaccedilatildeo da tela
- Reduccedilatildeo de custos com a criaccedilatildeo de protoacutetipos fiacutesicos
Sob estes pontos de vista vecirc-se a clara necessidade de adoccedilatildeo desta
ferramenta para que a empresa reduza custos e se mantenha competitiva com
produto de qualidade
Ainda conforme Slack Chambers e Johnston (2002 p 159) ldquosimulaccedilotildees
baseadas em realidade virtual permitem que empresas testem novos produtos e
serviccedilos bem como visualizem e planejem os processos que os produzemrdquo
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Dentro do estudo da OSM tem-se tambeacutem a abrangecircncia de Planejamento e
Controle da Produccedilatildeo (PCP) Isto se faz necessaacuterio para garantir que o produto
desenvolvido virtualmente seja construiacutedo fisicamente dentro dos paracircmetros
estabelecidos garantindo assim a qualidade do produto Dentro do conceito de
Slack Chambers e Johnston (2002 p 314) ldquoEsse eacute o propoacutesito do planejamento e
controle ndash garantir que os processos da produccedilatildeo ocorram eficaz e eficientemente e
que produzam produtos e serviccedilos conforme requeridos pelos consumidoresrdquo
Como este eacute o passo final do ciclo do produto dentro da empresa justifica-se
maior controle do produto pois eacute daqui que sai o conceito de qualidade e de imagem
da empresa
Mas o PCP natildeo atua somente na produccedilatildeo como fiscal serve tambeacutem para
dar suporte agrave produccedilatildeo para que seja possiacutevel a sua execuccedilatildeo Com o PCP eacute
possiacutevel planejar a capacidade de produccedilatildeo da empresa e antever as necessidades
operacionais sejam elas de matildeo-de-obra energia maacutequinas estrutura fiacutesica
materiais logiacutestica etc enfim tudo o que for relativo agrave produccedilatildeo
Segundo a definiccedilatildeo de Correcirca Gianesi e Caon (2000 p18)
17
os sistemas de administraccedilatildeo da produccedilatildeo para cumprirem o seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estrateacutegicos da organizaccedilatildeo devem ser capazes de apoiar o tomador de decisotildees logiacutesticas a
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organizaccedilatildeo
Planejar os materiais comprados
Planejar os niacuteveis de estoque de mateacuterias-primas semi-acabados e
produtos finais nos pontos certos
Programar atividades de produccedilatildeo para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados em cada momento nas coisas certas e prioritaacuterias
Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situaccedilatildeo corrente dos recursos (pessoas equipamentos instalaccedilotildees materiais) e das ordens (de compra e produccedilatildeo)
Ser capaz de prometer os menores prazos possiacuteveis aos clientes e depois fazer cumpri-los
Ser capaz de reagir eficazmente
Como se pode notar satildeo situaccedilotildees que se mal planejadas podem pocircr a
imagem da empresa em risco de descreacutedito por qualquer falha que venha a ocorrer
no processo e que acaba por comprometer a satisfaccedilatildeo do consumidor
213 Manuais Administrativos
Nas definiccedilotildees da OSM o fluxo de informaccedilotildees que correm em uma empresa
eacute grande e aumentam a cada dia que passa em face de novas informaccedilotildees obtidas
e mais atualizadas Este fluxo se intensifica conforme o porte da organizaccedilatildeo que eacute
diretamente proporcional ao se porte ou seja quanto maior a empresa mais
informaccedilotildees precisam ser repassadas
Uma maneira de conseguir repassar as informaccedilotildees de forma precisa e
uniforme eacute a adoccedilatildeo de manuais administrativos pela organizaccedilatildeo e que satildeo
distribuiacutedos pelas dependecircncias da empresa para o faacutecil acesso Na definiccedilatildeo de
Araujo (1994 p144) ldquoo objetivo da manualizaccedilatildeo eacute permitir que a reuniatildeo de
informaccedilotildees dispostas de forma sistematizada criteriosa e segmentada atue como
instrumento facilitador do funcionamento da organizaccedilatildeordquo
A manualizaccedilatildeo de uma empresa vai de encontro conforme a sua
necessidade Por vezes empresas de meacutedio porte e com fluxograma bem definido
18
natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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1
NEIMAR LISBOA
ESTUDO DE CASO
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
IMPLANTACcedilAtildeO DE PROJETOS E PROCESSOS DE FABRICACcedilAtildeO
Monografia apresentada agrave Faculdade Almeida Rodrigues ndash FAR como requisito parcial para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Bacharel em Administraccedilatildeo com Habilitaccedilatildeo em Gestatildeo de Agronegoacutecios sob orientaccedilatildeo do Prof Sidney dos Santos Souza
RIO VERDE ndash GO
20091
2
TERMO DE APROVACcedilAtildeO
ESTUDO DE CASO
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
IMPLANTACcedilAtildeO DE PROJETOS E PROCESSOS DE FABRICACcedilAtildeO
Por
Neimar Lisboa
Este estudo monograacutefico foi apresentado no dia xx de xxxx de 2009 como
requisito parcial para a obtenccedilatildeo do tiacutetulo de bacharel em Administraccedilatildeo com
Habilitaccedilatildeo em Agronegoacutecio tendo sido aprovado pela Banca Examinadora
composta pelos professores
____________________
Prof(ordf)
Orientador(a) ndash FAR
____________________
Prof(ordf)
Examinador(a) ndash FAR
____________________
Prof(ordf)
Examinador(a) ndash FAR
3
DEDICO aos meus pais Marccedilol e
Nair pelo carinho e apoio ao longo
da minha jornada e tambeacutem dedico agrave
minha fiel companheira Leila pela
compreensatildeo e estiacutemulos nos
momentos difiacuteceis
4
AGRADECcedilO ao Sr Elisandro
Ludwig por ceder a sua empresa
para a realizaccedilatildeo deste estudo
monografico e agradeccedilo aos
professores Cristiane Salsman
Raoni Guedes e Sidney dos Santos
Souza por contribuir para o
enriquecimento do conteuacutedo
5
ldquoSua meta eacute ser o melhor do mundo
naquilo que faz Natildeo existem alternativasrdquo
Vicente Falconi Campos
6
RESUMO
LISBOA Neimar Estudo de caso Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda Implantaccedilatildeo de projetos e processos de fabricaccedilatildeo 2009 120 f Monografia (Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo com Habilitaccedilatildeo em Agronegoacutecio) ndash Faculdade Almeida Rodrigues ndash FAR Rio Verde 2009
A pesquisa e o desenvolvimento de produtos adequados ao consumidor e a legislaccedilatildeo existente passa por etapas complexas ateacute chegar ao mercado No acircmbito empresarial eacute imprescindiacutevel que o custo de produccedilatildeo seja o miacutenimo possiacutevel para tanto os processos de fabricaccedilatildeo devem seguir uma ordenaccedilatildeo que seja possiacutevel determinar o acompanhamento produtivo a qualquer instante Colocando especificamente na oacutetica da Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda este estudo de caso abordaraacute a necessidade de uma adequaccedilatildeo do seu produto para que atenda agrave legislaccedilatildeo especiacutefica existente no caso os parachoques traseiros para caminhotildees bem como a adoccedilatildeo de processos produtivos mais eficientes gerando menos desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra No caso dos parachoques fabricado pela Ludwig Induacutestria este deve atender agrave legislaccedilatildeo de tracircnsito regularizada pela Resoluccedilatildeo do CONTRAN 15203 para que esteja em conformidade Apoacutes levantamento das dificuldades encontradas na empresa seratildeo propostas medidas de melhoria para implantaccedilatildeo na empresa visando agrave adequaccedilatildeo para um produto mais confiaacutevel aleacutem de ferramentas de auxiacutelio agrave produccedilatildeo como implantaccedilatildeo da aacuterea de Projetos responsaacutevel pelo desenvolvimento do produto e tambeacutem a implantaccedilatildeo da aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo responsaacutevel pela programaccedilatildeo da compra do material necessaacuterio agrave fabricaccedilatildeo levantamento dos custos de produccedilatildeo planejamento do cronograma acompanhamento da correta maneira de montagem e o encaminhamento do produto para testes de seguranccedila em oacutergatildeos responsaacuteveis assegurando a qualidade final do produto e confiabilidade na empresa
Palavras-chave projetos processos planejamento custo
7
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 ndash Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo 23
FIGURA 2 ndash Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa 24
FIGURA 3 ndash Matriz Thermo Rio 27
FIGURA 4 ndash Organograma estrutural Grupo Thermo Rio 29
FIGURA 5 ndash Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final 33
FIGURA 6 ndash Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final 33
FIGURA 7 ndash Modelo de desenho teacutecnico de componente de parachoque 37
FIGURA 8 ndash Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho 38
FIGURA 9 ndash Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa 40
FIGURA 10 ndash Modelo de procedimento operacional para maacutequinas 42
FIGURA 11 ndash Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro 43
8
LISTA DE ABREVIATURAS
CAD ndash Computer Aided Design ou Desenho Assistido por Computador
CONTRAN ndash Conselho Nacional de Tracircnsito
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito
DETRAN ndash Departamento de Tracircnsito
ISO ndash International Organization for Standardization
IT ndash Instruccedilatildeo de Trabalho
OSM ndash Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
PO ndash Procedimento Operacional
9
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 11
2 REVISAtildeO DA LITERATURA 13
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos 14
211 Desenvolvimento de Produtos 15
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 16
213 Manuais Administrativos 17
2131 Codificaccedilatildeo 18
2132 Roteiro de Produccedilatildeo 19
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho 20
2134 Procedimento Operacional 20
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito 21
221Parachoques para Veiacuteculos Pesados 22
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO 26
31 Caracterizaccedilatildeo da empresa 27
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda 28
312 Missatildeo 28
313 Visatildeo 28
314 Organograma 29
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 30
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa 30
411 Dificuldades Encontradas 30
42 Situaccedilatildeo Proposta 32
421 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos 32
422 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 34
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais 35
10
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo 35
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo 38
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de trabalho 39
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional 41
4235 Placa de Identificaccedilatildeo 42
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 44
REFEREcircNCIAS 46
APEcircNDICES 47
ANEXOS 110
11
1 INTRODUCcedilAtildeO
Atualmente existe uma forte tendecircncia em conciliar produtos e processos de
forma efetiva nas empresas Isto desencadeia um processo de evoluccedilatildeo constante
dentro da organizaccedilatildeo em vista que a cada instante surgem novas teacutecnicas de
produccedilatildeo mais eficientes
Outro fator que fortalece esta evoluccedilatildeo constante eacute a acirrada disputa pelo
mercado consumidor No entanto eacute imprescindiacutevel a existecircncia de responsabilidade
pelos produtos por parte dos fabricantes
Existem situaccedilotildees em que esta responsabilidade deve ser seguida de forma
mais criteriosa e legalizada eacute o ponto onde entram leis regulamentando a fabricaccedilatildeo
de determinados produtos
A Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda fabrica exclusivamente bauacutes
frigoriacuteficos para o transporte de produtos refrigerados Faz parte de sua linha de
produtos um acessoacuterio obrigatoacuterio em veiacuteculos pesados (caminhotildees) que eacute o
parachoque traseiro Para a fabricaccedilatildeo deste equipamento existe regulamentaccedilatildeo
proacutepria definida pela resoluccedilatildeo1522003 do CONTRAN
Atualmente o produto fabricado pela Ludwig natildeo se enquadra nos
paracircmetros da resoluccedilatildeo consequentemente eacute um produto natildeo conforme
Dentro deste contexto o presente estudo monograacutefico pretende abordar a
importacircncia de se fabricar um produto de qualidade e seguro bem como apresentar
soluccedilotildees viaacuteveis para uniformizar e facilitar o processo produtivo dentro da empresa
Para chegar a este ponto seraacute necessaacuterio avaliar o processo de produccedilatildeo
atual e identificar os pontos falhos e que necessitem ser melhorados
Desta forma definido o objeto de estudo inicialmente seraacute feita sua
apresentaccedilatildeo na revisatildeo de literatura onde se conceituaratildeo as definiccedilotildees de gestatildeo
que seratildeo abordadas para o desenvolvimento da proposta de implantaccedilatildeo para a
Ludwig Induacutestria bem como a observacircncia da legislaccedilatildeo de tracircnsito a que a
empresa deve submeter seus produtos
12
Em seguida seraacute apresentado o procedimento metodoloacutegico que foi seguido
para o desenvolvimento deste estudo e tambeacutem constaraacute uma breve descriccedilatildeo da
empresa estudada
Na sequecircncia seratildeo abordados os resultados e discussotildees alavancadas no
estudo bem como a apresentaccedilatildeo das sugestotildees de melhorias a serem implantadas
pela empresa
Ao finalizar seraacute apresentada a colusatildeo deste estudo onde tambeacutem seratildeo
analisadas as medidas tomadas pela empresa e a comparaccedilatildeo parcial dos
resultados obtidos com as propostas sugeridas
Complementando este estudo seguem o anexo da resoluccedilatildeo do CONTRAN
os apecircndices elaborados para a visualizaccedilatildeo completa dos procedimentos e
instruccedilotildees de trabalho propostos para a empresa
13
2 REVISAtildeO DA LITERATURA
Muito jaacute foi escrito revisado e comentado sobre administraccedilatildeo moderna mas
eacute sempre importante salientar que suas bases referenciais satildeo imutaacuteveis e isto natildeo
eacute algo que se possa ser questionado de forma simploacuteria em vista que jaacute eacute possiacutevel
determinar que ateacute os povos primitivos tiveram uma forma de administrar a sua
sociedade
Atualmente a administraccedilatildeo evoluiu consideravelmente e ainda estaacute em
evoluccedilatildeo constante adaptando-se agraves tecnologias disponiacuteveis e ao proacuteprio modo de
viver das pessoas
Ao analisar especificamente o ambiente empresarial encontram-se
conceitos desenvolvidos para que se possa obter o maacuteximo de eficiecircncia e eficaacutecia
nas suas operaccedilotildees Estes conceitos modernos de administrar tiveram suas origens
nos primoacuterdios da Revoluccedilatildeo Industrial ocorrida no entre os seacuteculos XVIII e XIX A
accedilatildeo do administrador de uma induacutestria nesta eacutepoca era focada em estruturar toda a
empresa com os conhecimentos miacutenimos de que dispunha isto tambeacutem acarretava
em treinar as pessoas para as funccedilotildees delegadas e acompanhar o desenvolvimento
de suas tarefas (AKTOUF 1996)
Taylor e Fayol no decorrer da segunda deacutecada do seacuteculo XX realizaram
estudos para tentar amenizar a dissonacircncia na produccedilatildeo das faacutebricas isto ocorreu
em virtude do crescimento da industrializaccedilatildeo que o mundo estava vislumbrando
naquela eacutepoca o que muitas vezes natildeo acompanhava uma gestatildeo eficiente
Hoje existem estudos e publicaccedilotildees dos mais variados tipos e aplicaccedilotildees
todos invariavelmente tambeacutem partiram dos estudos pioneiros da administraccedilatildeo
moderna de Taylor e Fayol Mas hoje existe consenso universal de que praacuteticas de
administraccedilatildeo aplicada nas induacutestrias obtecircm grande retorno desde que
devidamente bem planejada a sua implantaccedilatildeo Ainda nas palavras de Aktouf (1996
p 25)
quando falamos de administraccedilatildeo se trata de uma atividade ou mais precisamente de uma serie de atividades integradas e interdependentes destinadas a permitir que certa combinaccedilatildeo de meios (financeiros humanos materiais etc) possa gerar uma produccedilatildeo de bens ou serviccedilos economicamente e socialmente uacuteteis e se possiacutevel para a empresa com finalidade lucrativa rentaacuteveis
14
Diante disto vecirc-se que muito foi feito e contribuiacutedo pelo melhor desempenho
das organizaccedilotildees Neste aspecto o estudo da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
(OSampM) foi o que mais trabalhou o chatildeo de faacutebrica propriamente dito apresentando
soluccedilotildees inimaginaacuteveis no periacuteodo da Revoluccedilatildeo Industrial
Atualmente com o mercado globalizado e altamente competitivo em que se
encontra a utilizaccedilatildeo de ferramentas administrativas eacute uma forma de garantir a
permanecircncia no mercado aleacutem de ser o diferencial causador de uma gestatildeo
eficiente e controlada donde se obtecircm dados confiaacuteveis dos processos produtivos
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
Os estudos da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos (OSM) na Administraccedilatildeo
comeccedilaram a ser desenvolvidos no iniacutecio do seacuteculo XX nos Estados Unidos da
Ameacuterica (EUA) mas natildeo ganharam muita relevacircncia no meio empresarial agrave eacutepoca
(ROCHA1987)
As empresas tiveram mais aceitabilidade deste estudo no decorrer da 2ordf
Guerra Mundial pois com os esforccedilos de guerra grandes volumes de produccedilatildeo
eram exigidos e qualidade e padronizaccedilatildeo natildeo eram uma constante deste periacuteodo
As concepccedilotildees da OSM comeccedilaram a ser difundidas no Brasil por volta de
1955 muito tempo depois de outras naccedilotildees as terem adotado principalmente a
Inglaterra onde este movimento tomou mais forccedila
A OSM tal como se apresenta hoje difere muito daquela de 50 anos atraacutes
ateacute mesmo daquela dos anos 80 e 90 quando realmente o mercado vislumbrou um
boom de novas empresas adotando meacutetodos mais eficientes para produzir De certa
forma isto gerou maior competitividade entre as induacutestrias pois a consequente
reduccedilatildeo de custos de produccedilatildeo logo angariou mais adeptos e o produto final pocircde
se tornar mais barato para o consumidor final
Com o advento da Era da Informaacutetica muito se evoluiu neste conceito e para
as empresas tornou-se mais faacutecil estruturar organizar monitorar e colher os
resultados da produccedilatildeo Com base nisto tambeacutem foi possiacutevel departamentalizar
15
melhor a empresa e definir sua estrutura funcional para a adequaccedilatildeo conforme seu
ramo da atividade
No caso de empresas de produtos e bens industrializados observaram-se
maior foco no desenvolvimento de produtos voltados agraves necessidades do
consumidor com maior preocupaccedilatildeo em manter o cliente fiel agrave marca com o produto
de qualidade oferecido
211 Desenvolvimento de Produtos
Nas empresas de industrializaccedilatildeo a OSM possibilitou que as aacutereas de
projetos (Engenharia de Produtos e Engenharia de Processos) pudessem
acompanhar melhor o desenvolvimento do produto atraveacutes da comunicaccedilatildeo
existente entre outros departamentos Ainda hoje existem empresas desestruturadas
que fazem com que os departamentos internos travem uma verdadeira guerra fria
entre si prejudicando os resultados finais da companhia
A aacuterea de Engenharia de Desenvolvimento de Produto eacute de suma importacircncia
para empresa pois eacute dela que se cria o produto desejado pelo cliente eacute onde se
materializa o conceito desenvolvido atraveacutes de contato com as suas necessidades
ou como define Slack Chambers e Johnston (2002 p 118)
os projetistas de produtos tentam realizar projetos esteticamente agradaacuteveis que atendam ou excedam as expectativas dos consumidores Tambeacutem tentam projetar um produto que desempenha bem e eacute confiaacutevel durante seu tempo de vida uacutetil Aleacutem disso deveriam projetar o produto de forma que possa ser fabricado faacutecil e rapidamente
Para que isto seja possiacutevel recorre-se a uma ferramenta usada pelos
projetistas de produtos que eacute o Desenho Assistido por Computador ou em inglecircs
Computer Aided Design (CAD) com o qual eacute possiacutevel criar um produto virtual e fazer
os seus ajustes sem a necessidade de criaccedilatildeo de um modelo fiacutesico de imediato
Seguindo o pensamento de Slack Chambers e Johnston (2002) esta
ferramenta CAD apresenta vantagens como
16
- Rapidez no desenvolvimento do produto
- Simulaccedilatildeo e manipulaccedilatildeo de um protoacutetipo virtual do produto
- Arquivos dos componentes virtuais sem ocupaccedilatildeo de espaccedilo fiacutesico
- Observaccedilatildeo de detalhes miacutenimos atraveacutes de ampliaccedilatildeo da tela
- Reduccedilatildeo de custos com a criaccedilatildeo de protoacutetipos fiacutesicos
Sob estes pontos de vista vecirc-se a clara necessidade de adoccedilatildeo desta
ferramenta para que a empresa reduza custos e se mantenha competitiva com
produto de qualidade
Ainda conforme Slack Chambers e Johnston (2002 p 159) ldquosimulaccedilotildees
baseadas em realidade virtual permitem que empresas testem novos produtos e
serviccedilos bem como visualizem e planejem os processos que os produzemrdquo
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Dentro do estudo da OSM tem-se tambeacutem a abrangecircncia de Planejamento e
Controle da Produccedilatildeo (PCP) Isto se faz necessaacuterio para garantir que o produto
desenvolvido virtualmente seja construiacutedo fisicamente dentro dos paracircmetros
estabelecidos garantindo assim a qualidade do produto Dentro do conceito de
Slack Chambers e Johnston (2002 p 314) ldquoEsse eacute o propoacutesito do planejamento e
controle ndash garantir que os processos da produccedilatildeo ocorram eficaz e eficientemente e
que produzam produtos e serviccedilos conforme requeridos pelos consumidoresrdquo
Como este eacute o passo final do ciclo do produto dentro da empresa justifica-se
maior controle do produto pois eacute daqui que sai o conceito de qualidade e de imagem
da empresa
Mas o PCP natildeo atua somente na produccedilatildeo como fiscal serve tambeacutem para
dar suporte agrave produccedilatildeo para que seja possiacutevel a sua execuccedilatildeo Com o PCP eacute
possiacutevel planejar a capacidade de produccedilatildeo da empresa e antever as necessidades
operacionais sejam elas de matildeo-de-obra energia maacutequinas estrutura fiacutesica
materiais logiacutestica etc enfim tudo o que for relativo agrave produccedilatildeo
Segundo a definiccedilatildeo de Correcirca Gianesi e Caon (2000 p18)
17
os sistemas de administraccedilatildeo da produccedilatildeo para cumprirem o seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estrateacutegicos da organizaccedilatildeo devem ser capazes de apoiar o tomador de decisotildees logiacutesticas a
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organizaccedilatildeo
Planejar os materiais comprados
Planejar os niacuteveis de estoque de mateacuterias-primas semi-acabados e
produtos finais nos pontos certos
Programar atividades de produccedilatildeo para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados em cada momento nas coisas certas e prioritaacuterias
Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situaccedilatildeo corrente dos recursos (pessoas equipamentos instalaccedilotildees materiais) e das ordens (de compra e produccedilatildeo)
Ser capaz de prometer os menores prazos possiacuteveis aos clientes e depois fazer cumpri-los
Ser capaz de reagir eficazmente
Como se pode notar satildeo situaccedilotildees que se mal planejadas podem pocircr a
imagem da empresa em risco de descreacutedito por qualquer falha que venha a ocorrer
no processo e que acaba por comprometer a satisfaccedilatildeo do consumidor
213 Manuais Administrativos
Nas definiccedilotildees da OSM o fluxo de informaccedilotildees que correm em uma empresa
eacute grande e aumentam a cada dia que passa em face de novas informaccedilotildees obtidas
e mais atualizadas Este fluxo se intensifica conforme o porte da organizaccedilatildeo que eacute
diretamente proporcional ao se porte ou seja quanto maior a empresa mais
informaccedilotildees precisam ser repassadas
Uma maneira de conseguir repassar as informaccedilotildees de forma precisa e
uniforme eacute a adoccedilatildeo de manuais administrativos pela organizaccedilatildeo e que satildeo
distribuiacutedos pelas dependecircncias da empresa para o faacutecil acesso Na definiccedilatildeo de
Araujo (1994 p144) ldquoo objetivo da manualizaccedilatildeo eacute permitir que a reuniatildeo de
informaccedilotildees dispostas de forma sistematizada criteriosa e segmentada atue como
instrumento facilitador do funcionamento da organizaccedilatildeordquo
A manualizaccedilatildeo de uma empresa vai de encontro conforme a sua
necessidade Por vezes empresas de meacutedio porte e com fluxograma bem definido
18
natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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2
TERMO DE APROVACcedilAtildeO
ESTUDO DE CASO
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
IMPLANTACcedilAtildeO DE PROJETOS E PROCESSOS DE FABRICACcedilAtildeO
Por
Neimar Lisboa
Este estudo monograacutefico foi apresentado no dia xx de xxxx de 2009 como
requisito parcial para a obtenccedilatildeo do tiacutetulo de bacharel em Administraccedilatildeo com
Habilitaccedilatildeo em Agronegoacutecio tendo sido aprovado pela Banca Examinadora
composta pelos professores
____________________
Prof(ordf)
Orientador(a) ndash FAR
____________________
Prof(ordf)
Examinador(a) ndash FAR
____________________
Prof(ordf)
Examinador(a) ndash FAR
3
DEDICO aos meus pais Marccedilol e
Nair pelo carinho e apoio ao longo
da minha jornada e tambeacutem dedico agrave
minha fiel companheira Leila pela
compreensatildeo e estiacutemulos nos
momentos difiacuteceis
4
AGRADECcedilO ao Sr Elisandro
Ludwig por ceder a sua empresa
para a realizaccedilatildeo deste estudo
monografico e agradeccedilo aos
professores Cristiane Salsman
Raoni Guedes e Sidney dos Santos
Souza por contribuir para o
enriquecimento do conteuacutedo
5
ldquoSua meta eacute ser o melhor do mundo
naquilo que faz Natildeo existem alternativasrdquo
Vicente Falconi Campos
6
RESUMO
LISBOA Neimar Estudo de caso Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda Implantaccedilatildeo de projetos e processos de fabricaccedilatildeo 2009 120 f Monografia (Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo com Habilitaccedilatildeo em Agronegoacutecio) ndash Faculdade Almeida Rodrigues ndash FAR Rio Verde 2009
A pesquisa e o desenvolvimento de produtos adequados ao consumidor e a legislaccedilatildeo existente passa por etapas complexas ateacute chegar ao mercado No acircmbito empresarial eacute imprescindiacutevel que o custo de produccedilatildeo seja o miacutenimo possiacutevel para tanto os processos de fabricaccedilatildeo devem seguir uma ordenaccedilatildeo que seja possiacutevel determinar o acompanhamento produtivo a qualquer instante Colocando especificamente na oacutetica da Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda este estudo de caso abordaraacute a necessidade de uma adequaccedilatildeo do seu produto para que atenda agrave legislaccedilatildeo especiacutefica existente no caso os parachoques traseiros para caminhotildees bem como a adoccedilatildeo de processos produtivos mais eficientes gerando menos desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra No caso dos parachoques fabricado pela Ludwig Induacutestria este deve atender agrave legislaccedilatildeo de tracircnsito regularizada pela Resoluccedilatildeo do CONTRAN 15203 para que esteja em conformidade Apoacutes levantamento das dificuldades encontradas na empresa seratildeo propostas medidas de melhoria para implantaccedilatildeo na empresa visando agrave adequaccedilatildeo para um produto mais confiaacutevel aleacutem de ferramentas de auxiacutelio agrave produccedilatildeo como implantaccedilatildeo da aacuterea de Projetos responsaacutevel pelo desenvolvimento do produto e tambeacutem a implantaccedilatildeo da aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo responsaacutevel pela programaccedilatildeo da compra do material necessaacuterio agrave fabricaccedilatildeo levantamento dos custos de produccedilatildeo planejamento do cronograma acompanhamento da correta maneira de montagem e o encaminhamento do produto para testes de seguranccedila em oacutergatildeos responsaacuteveis assegurando a qualidade final do produto e confiabilidade na empresa
Palavras-chave projetos processos planejamento custo
7
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 ndash Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo 23
FIGURA 2 ndash Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa 24
FIGURA 3 ndash Matriz Thermo Rio 27
FIGURA 4 ndash Organograma estrutural Grupo Thermo Rio 29
FIGURA 5 ndash Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final 33
FIGURA 6 ndash Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final 33
FIGURA 7 ndash Modelo de desenho teacutecnico de componente de parachoque 37
FIGURA 8 ndash Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho 38
FIGURA 9 ndash Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa 40
FIGURA 10 ndash Modelo de procedimento operacional para maacutequinas 42
FIGURA 11 ndash Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro 43
8
LISTA DE ABREVIATURAS
CAD ndash Computer Aided Design ou Desenho Assistido por Computador
CONTRAN ndash Conselho Nacional de Tracircnsito
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito
DETRAN ndash Departamento de Tracircnsito
ISO ndash International Organization for Standardization
IT ndash Instruccedilatildeo de Trabalho
OSM ndash Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
PO ndash Procedimento Operacional
9
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 11
2 REVISAtildeO DA LITERATURA 13
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos 14
211 Desenvolvimento de Produtos 15
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 16
213 Manuais Administrativos 17
2131 Codificaccedilatildeo 18
2132 Roteiro de Produccedilatildeo 19
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho 20
2134 Procedimento Operacional 20
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito 21
221Parachoques para Veiacuteculos Pesados 22
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO 26
31 Caracterizaccedilatildeo da empresa 27
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda 28
312 Missatildeo 28
313 Visatildeo 28
314 Organograma 29
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 30
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa 30
411 Dificuldades Encontradas 30
42 Situaccedilatildeo Proposta 32
421 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos 32
422 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 34
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais 35
10
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo 35
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo 38
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de trabalho 39
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional 41
4235 Placa de Identificaccedilatildeo 42
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 44
REFEREcircNCIAS 46
APEcircNDICES 47
ANEXOS 110
11
1 INTRODUCcedilAtildeO
Atualmente existe uma forte tendecircncia em conciliar produtos e processos de
forma efetiva nas empresas Isto desencadeia um processo de evoluccedilatildeo constante
dentro da organizaccedilatildeo em vista que a cada instante surgem novas teacutecnicas de
produccedilatildeo mais eficientes
Outro fator que fortalece esta evoluccedilatildeo constante eacute a acirrada disputa pelo
mercado consumidor No entanto eacute imprescindiacutevel a existecircncia de responsabilidade
pelos produtos por parte dos fabricantes
Existem situaccedilotildees em que esta responsabilidade deve ser seguida de forma
mais criteriosa e legalizada eacute o ponto onde entram leis regulamentando a fabricaccedilatildeo
de determinados produtos
A Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda fabrica exclusivamente bauacutes
frigoriacuteficos para o transporte de produtos refrigerados Faz parte de sua linha de
produtos um acessoacuterio obrigatoacuterio em veiacuteculos pesados (caminhotildees) que eacute o
parachoque traseiro Para a fabricaccedilatildeo deste equipamento existe regulamentaccedilatildeo
proacutepria definida pela resoluccedilatildeo1522003 do CONTRAN
Atualmente o produto fabricado pela Ludwig natildeo se enquadra nos
paracircmetros da resoluccedilatildeo consequentemente eacute um produto natildeo conforme
Dentro deste contexto o presente estudo monograacutefico pretende abordar a
importacircncia de se fabricar um produto de qualidade e seguro bem como apresentar
soluccedilotildees viaacuteveis para uniformizar e facilitar o processo produtivo dentro da empresa
Para chegar a este ponto seraacute necessaacuterio avaliar o processo de produccedilatildeo
atual e identificar os pontos falhos e que necessitem ser melhorados
Desta forma definido o objeto de estudo inicialmente seraacute feita sua
apresentaccedilatildeo na revisatildeo de literatura onde se conceituaratildeo as definiccedilotildees de gestatildeo
que seratildeo abordadas para o desenvolvimento da proposta de implantaccedilatildeo para a
Ludwig Induacutestria bem como a observacircncia da legislaccedilatildeo de tracircnsito a que a
empresa deve submeter seus produtos
12
Em seguida seraacute apresentado o procedimento metodoloacutegico que foi seguido
para o desenvolvimento deste estudo e tambeacutem constaraacute uma breve descriccedilatildeo da
empresa estudada
Na sequecircncia seratildeo abordados os resultados e discussotildees alavancadas no
estudo bem como a apresentaccedilatildeo das sugestotildees de melhorias a serem implantadas
pela empresa
Ao finalizar seraacute apresentada a colusatildeo deste estudo onde tambeacutem seratildeo
analisadas as medidas tomadas pela empresa e a comparaccedilatildeo parcial dos
resultados obtidos com as propostas sugeridas
Complementando este estudo seguem o anexo da resoluccedilatildeo do CONTRAN
os apecircndices elaborados para a visualizaccedilatildeo completa dos procedimentos e
instruccedilotildees de trabalho propostos para a empresa
13
2 REVISAtildeO DA LITERATURA
Muito jaacute foi escrito revisado e comentado sobre administraccedilatildeo moderna mas
eacute sempre importante salientar que suas bases referenciais satildeo imutaacuteveis e isto natildeo
eacute algo que se possa ser questionado de forma simploacuteria em vista que jaacute eacute possiacutevel
determinar que ateacute os povos primitivos tiveram uma forma de administrar a sua
sociedade
Atualmente a administraccedilatildeo evoluiu consideravelmente e ainda estaacute em
evoluccedilatildeo constante adaptando-se agraves tecnologias disponiacuteveis e ao proacuteprio modo de
viver das pessoas
Ao analisar especificamente o ambiente empresarial encontram-se
conceitos desenvolvidos para que se possa obter o maacuteximo de eficiecircncia e eficaacutecia
nas suas operaccedilotildees Estes conceitos modernos de administrar tiveram suas origens
nos primoacuterdios da Revoluccedilatildeo Industrial ocorrida no entre os seacuteculos XVIII e XIX A
accedilatildeo do administrador de uma induacutestria nesta eacutepoca era focada em estruturar toda a
empresa com os conhecimentos miacutenimos de que dispunha isto tambeacutem acarretava
em treinar as pessoas para as funccedilotildees delegadas e acompanhar o desenvolvimento
de suas tarefas (AKTOUF 1996)
Taylor e Fayol no decorrer da segunda deacutecada do seacuteculo XX realizaram
estudos para tentar amenizar a dissonacircncia na produccedilatildeo das faacutebricas isto ocorreu
em virtude do crescimento da industrializaccedilatildeo que o mundo estava vislumbrando
naquela eacutepoca o que muitas vezes natildeo acompanhava uma gestatildeo eficiente
Hoje existem estudos e publicaccedilotildees dos mais variados tipos e aplicaccedilotildees
todos invariavelmente tambeacutem partiram dos estudos pioneiros da administraccedilatildeo
moderna de Taylor e Fayol Mas hoje existe consenso universal de que praacuteticas de
administraccedilatildeo aplicada nas induacutestrias obtecircm grande retorno desde que
devidamente bem planejada a sua implantaccedilatildeo Ainda nas palavras de Aktouf (1996
p 25)
quando falamos de administraccedilatildeo se trata de uma atividade ou mais precisamente de uma serie de atividades integradas e interdependentes destinadas a permitir que certa combinaccedilatildeo de meios (financeiros humanos materiais etc) possa gerar uma produccedilatildeo de bens ou serviccedilos economicamente e socialmente uacuteteis e se possiacutevel para a empresa com finalidade lucrativa rentaacuteveis
14
Diante disto vecirc-se que muito foi feito e contribuiacutedo pelo melhor desempenho
das organizaccedilotildees Neste aspecto o estudo da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
(OSampM) foi o que mais trabalhou o chatildeo de faacutebrica propriamente dito apresentando
soluccedilotildees inimaginaacuteveis no periacuteodo da Revoluccedilatildeo Industrial
Atualmente com o mercado globalizado e altamente competitivo em que se
encontra a utilizaccedilatildeo de ferramentas administrativas eacute uma forma de garantir a
permanecircncia no mercado aleacutem de ser o diferencial causador de uma gestatildeo
eficiente e controlada donde se obtecircm dados confiaacuteveis dos processos produtivos
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
Os estudos da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos (OSM) na Administraccedilatildeo
comeccedilaram a ser desenvolvidos no iniacutecio do seacuteculo XX nos Estados Unidos da
Ameacuterica (EUA) mas natildeo ganharam muita relevacircncia no meio empresarial agrave eacutepoca
(ROCHA1987)
As empresas tiveram mais aceitabilidade deste estudo no decorrer da 2ordf
Guerra Mundial pois com os esforccedilos de guerra grandes volumes de produccedilatildeo
eram exigidos e qualidade e padronizaccedilatildeo natildeo eram uma constante deste periacuteodo
As concepccedilotildees da OSM comeccedilaram a ser difundidas no Brasil por volta de
1955 muito tempo depois de outras naccedilotildees as terem adotado principalmente a
Inglaterra onde este movimento tomou mais forccedila
A OSM tal como se apresenta hoje difere muito daquela de 50 anos atraacutes
ateacute mesmo daquela dos anos 80 e 90 quando realmente o mercado vislumbrou um
boom de novas empresas adotando meacutetodos mais eficientes para produzir De certa
forma isto gerou maior competitividade entre as induacutestrias pois a consequente
reduccedilatildeo de custos de produccedilatildeo logo angariou mais adeptos e o produto final pocircde
se tornar mais barato para o consumidor final
Com o advento da Era da Informaacutetica muito se evoluiu neste conceito e para
as empresas tornou-se mais faacutecil estruturar organizar monitorar e colher os
resultados da produccedilatildeo Com base nisto tambeacutem foi possiacutevel departamentalizar
15
melhor a empresa e definir sua estrutura funcional para a adequaccedilatildeo conforme seu
ramo da atividade
No caso de empresas de produtos e bens industrializados observaram-se
maior foco no desenvolvimento de produtos voltados agraves necessidades do
consumidor com maior preocupaccedilatildeo em manter o cliente fiel agrave marca com o produto
de qualidade oferecido
211 Desenvolvimento de Produtos
Nas empresas de industrializaccedilatildeo a OSM possibilitou que as aacutereas de
projetos (Engenharia de Produtos e Engenharia de Processos) pudessem
acompanhar melhor o desenvolvimento do produto atraveacutes da comunicaccedilatildeo
existente entre outros departamentos Ainda hoje existem empresas desestruturadas
que fazem com que os departamentos internos travem uma verdadeira guerra fria
entre si prejudicando os resultados finais da companhia
A aacuterea de Engenharia de Desenvolvimento de Produto eacute de suma importacircncia
para empresa pois eacute dela que se cria o produto desejado pelo cliente eacute onde se
materializa o conceito desenvolvido atraveacutes de contato com as suas necessidades
ou como define Slack Chambers e Johnston (2002 p 118)
os projetistas de produtos tentam realizar projetos esteticamente agradaacuteveis que atendam ou excedam as expectativas dos consumidores Tambeacutem tentam projetar um produto que desempenha bem e eacute confiaacutevel durante seu tempo de vida uacutetil Aleacutem disso deveriam projetar o produto de forma que possa ser fabricado faacutecil e rapidamente
Para que isto seja possiacutevel recorre-se a uma ferramenta usada pelos
projetistas de produtos que eacute o Desenho Assistido por Computador ou em inglecircs
Computer Aided Design (CAD) com o qual eacute possiacutevel criar um produto virtual e fazer
os seus ajustes sem a necessidade de criaccedilatildeo de um modelo fiacutesico de imediato
Seguindo o pensamento de Slack Chambers e Johnston (2002) esta
ferramenta CAD apresenta vantagens como
16
- Rapidez no desenvolvimento do produto
- Simulaccedilatildeo e manipulaccedilatildeo de um protoacutetipo virtual do produto
- Arquivos dos componentes virtuais sem ocupaccedilatildeo de espaccedilo fiacutesico
- Observaccedilatildeo de detalhes miacutenimos atraveacutes de ampliaccedilatildeo da tela
- Reduccedilatildeo de custos com a criaccedilatildeo de protoacutetipos fiacutesicos
Sob estes pontos de vista vecirc-se a clara necessidade de adoccedilatildeo desta
ferramenta para que a empresa reduza custos e se mantenha competitiva com
produto de qualidade
Ainda conforme Slack Chambers e Johnston (2002 p 159) ldquosimulaccedilotildees
baseadas em realidade virtual permitem que empresas testem novos produtos e
serviccedilos bem como visualizem e planejem os processos que os produzemrdquo
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Dentro do estudo da OSM tem-se tambeacutem a abrangecircncia de Planejamento e
Controle da Produccedilatildeo (PCP) Isto se faz necessaacuterio para garantir que o produto
desenvolvido virtualmente seja construiacutedo fisicamente dentro dos paracircmetros
estabelecidos garantindo assim a qualidade do produto Dentro do conceito de
Slack Chambers e Johnston (2002 p 314) ldquoEsse eacute o propoacutesito do planejamento e
controle ndash garantir que os processos da produccedilatildeo ocorram eficaz e eficientemente e
que produzam produtos e serviccedilos conforme requeridos pelos consumidoresrdquo
Como este eacute o passo final do ciclo do produto dentro da empresa justifica-se
maior controle do produto pois eacute daqui que sai o conceito de qualidade e de imagem
da empresa
Mas o PCP natildeo atua somente na produccedilatildeo como fiscal serve tambeacutem para
dar suporte agrave produccedilatildeo para que seja possiacutevel a sua execuccedilatildeo Com o PCP eacute
possiacutevel planejar a capacidade de produccedilatildeo da empresa e antever as necessidades
operacionais sejam elas de matildeo-de-obra energia maacutequinas estrutura fiacutesica
materiais logiacutestica etc enfim tudo o que for relativo agrave produccedilatildeo
Segundo a definiccedilatildeo de Correcirca Gianesi e Caon (2000 p18)
17
os sistemas de administraccedilatildeo da produccedilatildeo para cumprirem o seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estrateacutegicos da organizaccedilatildeo devem ser capazes de apoiar o tomador de decisotildees logiacutesticas a
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organizaccedilatildeo
Planejar os materiais comprados
Planejar os niacuteveis de estoque de mateacuterias-primas semi-acabados e
produtos finais nos pontos certos
Programar atividades de produccedilatildeo para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados em cada momento nas coisas certas e prioritaacuterias
Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situaccedilatildeo corrente dos recursos (pessoas equipamentos instalaccedilotildees materiais) e das ordens (de compra e produccedilatildeo)
Ser capaz de prometer os menores prazos possiacuteveis aos clientes e depois fazer cumpri-los
Ser capaz de reagir eficazmente
Como se pode notar satildeo situaccedilotildees que se mal planejadas podem pocircr a
imagem da empresa em risco de descreacutedito por qualquer falha que venha a ocorrer
no processo e que acaba por comprometer a satisfaccedilatildeo do consumidor
213 Manuais Administrativos
Nas definiccedilotildees da OSM o fluxo de informaccedilotildees que correm em uma empresa
eacute grande e aumentam a cada dia que passa em face de novas informaccedilotildees obtidas
e mais atualizadas Este fluxo se intensifica conforme o porte da organizaccedilatildeo que eacute
diretamente proporcional ao se porte ou seja quanto maior a empresa mais
informaccedilotildees precisam ser repassadas
Uma maneira de conseguir repassar as informaccedilotildees de forma precisa e
uniforme eacute a adoccedilatildeo de manuais administrativos pela organizaccedilatildeo e que satildeo
distribuiacutedos pelas dependecircncias da empresa para o faacutecil acesso Na definiccedilatildeo de
Araujo (1994 p144) ldquoo objetivo da manualizaccedilatildeo eacute permitir que a reuniatildeo de
informaccedilotildees dispostas de forma sistematizada criteriosa e segmentada atue como
instrumento facilitador do funcionamento da organizaccedilatildeordquo
A manualizaccedilatildeo de uma empresa vai de encontro conforme a sua
necessidade Por vezes empresas de meacutedio porte e com fluxograma bem definido
18
natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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3
DEDICO aos meus pais Marccedilol e
Nair pelo carinho e apoio ao longo
da minha jornada e tambeacutem dedico agrave
minha fiel companheira Leila pela
compreensatildeo e estiacutemulos nos
momentos difiacuteceis
4
AGRADECcedilO ao Sr Elisandro
Ludwig por ceder a sua empresa
para a realizaccedilatildeo deste estudo
monografico e agradeccedilo aos
professores Cristiane Salsman
Raoni Guedes e Sidney dos Santos
Souza por contribuir para o
enriquecimento do conteuacutedo
5
ldquoSua meta eacute ser o melhor do mundo
naquilo que faz Natildeo existem alternativasrdquo
Vicente Falconi Campos
6
RESUMO
LISBOA Neimar Estudo de caso Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda Implantaccedilatildeo de projetos e processos de fabricaccedilatildeo 2009 120 f Monografia (Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo com Habilitaccedilatildeo em Agronegoacutecio) ndash Faculdade Almeida Rodrigues ndash FAR Rio Verde 2009
A pesquisa e o desenvolvimento de produtos adequados ao consumidor e a legislaccedilatildeo existente passa por etapas complexas ateacute chegar ao mercado No acircmbito empresarial eacute imprescindiacutevel que o custo de produccedilatildeo seja o miacutenimo possiacutevel para tanto os processos de fabricaccedilatildeo devem seguir uma ordenaccedilatildeo que seja possiacutevel determinar o acompanhamento produtivo a qualquer instante Colocando especificamente na oacutetica da Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda este estudo de caso abordaraacute a necessidade de uma adequaccedilatildeo do seu produto para que atenda agrave legislaccedilatildeo especiacutefica existente no caso os parachoques traseiros para caminhotildees bem como a adoccedilatildeo de processos produtivos mais eficientes gerando menos desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra No caso dos parachoques fabricado pela Ludwig Induacutestria este deve atender agrave legislaccedilatildeo de tracircnsito regularizada pela Resoluccedilatildeo do CONTRAN 15203 para que esteja em conformidade Apoacutes levantamento das dificuldades encontradas na empresa seratildeo propostas medidas de melhoria para implantaccedilatildeo na empresa visando agrave adequaccedilatildeo para um produto mais confiaacutevel aleacutem de ferramentas de auxiacutelio agrave produccedilatildeo como implantaccedilatildeo da aacuterea de Projetos responsaacutevel pelo desenvolvimento do produto e tambeacutem a implantaccedilatildeo da aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo responsaacutevel pela programaccedilatildeo da compra do material necessaacuterio agrave fabricaccedilatildeo levantamento dos custos de produccedilatildeo planejamento do cronograma acompanhamento da correta maneira de montagem e o encaminhamento do produto para testes de seguranccedila em oacutergatildeos responsaacuteveis assegurando a qualidade final do produto e confiabilidade na empresa
Palavras-chave projetos processos planejamento custo
7
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 ndash Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo 23
FIGURA 2 ndash Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa 24
FIGURA 3 ndash Matriz Thermo Rio 27
FIGURA 4 ndash Organograma estrutural Grupo Thermo Rio 29
FIGURA 5 ndash Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final 33
FIGURA 6 ndash Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final 33
FIGURA 7 ndash Modelo de desenho teacutecnico de componente de parachoque 37
FIGURA 8 ndash Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho 38
FIGURA 9 ndash Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa 40
FIGURA 10 ndash Modelo de procedimento operacional para maacutequinas 42
FIGURA 11 ndash Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro 43
8
LISTA DE ABREVIATURAS
CAD ndash Computer Aided Design ou Desenho Assistido por Computador
CONTRAN ndash Conselho Nacional de Tracircnsito
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito
DETRAN ndash Departamento de Tracircnsito
ISO ndash International Organization for Standardization
IT ndash Instruccedilatildeo de Trabalho
OSM ndash Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
PO ndash Procedimento Operacional
9
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 11
2 REVISAtildeO DA LITERATURA 13
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos 14
211 Desenvolvimento de Produtos 15
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 16
213 Manuais Administrativos 17
2131 Codificaccedilatildeo 18
2132 Roteiro de Produccedilatildeo 19
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho 20
2134 Procedimento Operacional 20
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito 21
221Parachoques para Veiacuteculos Pesados 22
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO 26
31 Caracterizaccedilatildeo da empresa 27
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda 28
312 Missatildeo 28
313 Visatildeo 28
314 Organograma 29
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 30
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa 30
411 Dificuldades Encontradas 30
42 Situaccedilatildeo Proposta 32
421 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos 32
422 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 34
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais 35
10
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo 35
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo 38
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de trabalho 39
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional 41
4235 Placa de Identificaccedilatildeo 42
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 44
REFEREcircNCIAS 46
APEcircNDICES 47
ANEXOS 110
11
1 INTRODUCcedilAtildeO
Atualmente existe uma forte tendecircncia em conciliar produtos e processos de
forma efetiva nas empresas Isto desencadeia um processo de evoluccedilatildeo constante
dentro da organizaccedilatildeo em vista que a cada instante surgem novas teacutecnicas de
produccedilatildeo mais eficientes
Outro fator que fortalece esta evoluccedilatildeo constante eacute a acirrada disputa pelo
mercado consumidor No entanto eacute imprescindiacutevel a existecircncia de responsabilidade
pelos produtos por parte dos fabricantes
Existem situaccedilotildees em que esta responsabilidade deve ser seguida de forma
mais criteriosa e legalizada eacute o ponto onde entram leis regulamentando a fabricaccedilatildeo
de determinados produtos
A Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda fabrica exclusivamente bauacutes
frigoriacuteficos para o transporte de produtos refrigerados Faz parte de sua linha de
produtos um acessoacuterio obrigatoacuterio em veiacuteculos pesados (caminhotildees) que eacute o
parachoque traseiro Para a fabricaccedilatildeo deste equipamento existe regulamentaccedilatildeo
proacutepria definida pela resoluccedilatildeo1522003 do CONTRAN
Atualmente o produto fabricado pela Ludwig natildeo se enquadra nos
paracircmetros da resoluccedilatildeo consequentemente eacute um produto natildeo conforme
Dentro deste contexto o presente estudo monograacutefico pretende abordar a
importacircncia de se fabricar um produto de qualidade e seguro bem como apresentar
soluccedilotildees viaacuteveis para uniformizar e facilitar o processo produtivo dentro da empresa
Para chegar a este ponto seraacute necessaacuterio avaliar o processo de produccedilatildeo
atual e identificar os pontos falhos e que necessitem ser melhorados
Desta forma definido o objeto de estudo inicialmente seraacute feita sua
apresentaccedilatildeo na revisatildeo de literatura onde se conceituaratildeo as definiccedilotildees de gestatildeo
que seratildeo abordadas para o desenvolvimento da proposta de implantaccedilatildeo para a
Ludwig Induacutestria bem como a observacircncia da legislaccedilatildeo de tracircnsito a que a
empresa deve submeter seus produtos
12
Em seguida seraacute apresentado o procedimento metodoloacutegico que foi seguido
para o desenvolvimento deste estudo e tambeacutem constaraacute uma breve descriccedilatildeo da
empresa estudada
Na sequecircncia seratildeo abordados os resultados e discussotildees alavancadas no
estudo bem como a apresentaccedilatildeo das sugestotildees de melhorias a serem implantadas
pela empresa
Ao finalizar seraacute apresentada a colusatildeo deste estudo onde tambeacutem seratildeo
analisadas as medidas tomadas pela empresa e a comparaccedilatildeo parcial dos
resultados obtidos com as propostas sugeridas
Complementando este estudo seguem o anexo da resoluccedilatildeo do CONTRAN
os apecircndices elaborados para a visualizaccedilatildeo completa dos procedimentos e
instruccedilotildees de trabalho propostos para a empresa
13
2 REVISAtildeO DA LITERATURA
Muito jaacute foi escrito revisado e comentado sobre administraccedilatildeo moderna mas
eacute sempre importante salientar que suas bases referenciais satildeo imutaacuteveis e isto natildeo
eacute algo que se possa ser questionado de forma simploacuteria em vista que jaacute eacute possiacutevel
determinar que ateacute os povos primitivos tiveram uma forma de administrar a sua
sociedade
Atualmente a administraccedilatildeo evoluiu consideravelmente e ainda estaacute em
evoluccedilatildeo constante adaptando-se agraves tecnologias disponiacuteveis e ao proacuteprio modo de
viver das pessoas
Ao analisar especificamente o ambiente empresarial encontram-se
conceitos desenvolvidos para que se possa obter o maacuteximo de eficiecircncia e eficaacutecia
nas suas operaccedilotildees Estes conceitos modernos de administrar tiveram suas origens
nos primoacuterdios da Revoluccedilatildeo Industrial ocorrida no entre os seacuteculos XVIII e XIX A
accedilatildeo do administrador de uma induacutestria nesta eacutepoca era focada em estruturar toda a
empresa com os conhecimentos miacutenimos de que dispunha isto tambeacutem acarretava
em treinar as pessoas para as funccedilotildees delegadas e acompanhar o desenvolvimento
de suas tarefas (AKTOUF 1996)
Taylor e Fayol no decorrer da segunda deacutecada do seacuteculo XX realizaram
estudos para tentar amenizar a dissonacircncia na produccedilatildeo das faacutebricas isto ocorreu
em virtude do crescimento da industrializaccedilatildeo que o mundo estava vislumbrando
naquela eacutepoca o que muitas vezes natildeo acompanhava uma gestatildeo eficiente
Hoje existem estudos e publicaccedilotildees dos mais variados tipos e aplicaccedilotildees
todos invariavelmente tambeacutem partiram dos estudos pioneiros da administraccedilatildeo
moderna de Taylor e Fayol Mas hoje existe consenso universal de que praacuteticas de
administraccedilatildeo aplicada nas induacutestrias obtecircm grande retorno desde que
devidamente bem planejada a sua implantaccedilatildeo Ainda nas palavras de Aktouf (1996
p 25)
quando falamos de administraccedilatildeo se trata de uma atividade ou mais precisamente de uma serie de atividades integradas e interdependentes destinadas a permitir que certa combinaccedilatildeo de meios (financeiros humanos materiais etc) possa gerar uma produccedilatildeo de bens ou serviccedilos economicamente e socialmente uacuteteis e se possiacutevel para a empresa com finalidade lucrativa rentaacuteveis
14
Diante disto vecirc-se que muito foi feito e contribuiacutedo pelo melhor desempenho
das organizaccedilotildees Neste aspecto o estudo da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
(OSampM) foi o que mais trabalhou o chatildeo de faacutebrica propriamente dito apresentando
soluccedilotildees inimaginaacuteveis no periacuteodo da Revoluccedilatildeo Industrial
Atualmente com o mercado globalizado e altamente competitivo em que se
encontra a utilizaccedilatildeo de ferramentas administrativas eacute uma forma de garantir a
permanecircncia no mercado aleacutem de ser o diferencial causador de uma gestatildeo
eficiente e controlada donde se obtecircm dados confiaacuteveis dos processos produtivos
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
Os estudos da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos (OSM) na Administraccedilatildeo
comeccedilaram a ser desenvolvidos no iniacutecio do seacuteculo XX nos Estados Unidos da
Ameacuterica (EUA) mas natildeo ganharam muita relevacircncia no meio empresarial agrave eacutepoca
(ROCHA1987)
As empresas tiveram mais aceitabilidade deste estudo no decorrer da 2ordf
Guerra Mundial pois com os esforccedilos de guerra grandes volumes de produccedilatildeo
eram exigidos e qualidade e padronizaccedilatildeo natildeo eram uma constante deste periacuteodo
As concepccedilotildees da OSM comeccedilaram a ser difundidas no Brasil por volta de
1955 muito tempo depois de outras naccedilotildees as terem adotado principalmente a
Inglaterra onde este movimento tomou mais forccedila
A OSM tal como se apresenta hoje difere muito daquela de 50 anos atraacutes
ateacute mesmo daquela dos anos 80 e 90 quando realmente o mercado vislumbrou um
boom de novas empresas adotando meacutetodos mais eficientes para produzir De certa
forma isto gerou maior competitividade entre as induacutestrias pois a consequente
reduccedilatildeo de custos de produccedilatildeo logo angariou mais adeptos e o produto final pocircde
se tornar mais barato para o consumidor final
Com o advento da Era da Informaacutetica muito se evoluiu neste conceito e para
as empresas tornou-se mais faacutecil estruturar organizar monitorar e colher os
resultados da produccedilatildeo Com base nisto tambeacutem foi possiacutevel departamentalizar
15
melhor a empresa e definir sua estrutura funcional para a adequaccedilatildeo conforme seu
ramo da atividade
No caso de empresas de produtos e bens industrializados observaram-se
maior foco no desenvolvimento de produtos voltados agraves necessidades do
consumidor com maior preocupaccedilatildeo em manter o cliente fiel agrave marca com o produto
de qualidade oferecido
211 Desenvolvimento de Produtos
Nas empresas de industrializaccedilatildeo a OSM possibilitou que as aacutereas de
projetos (Engenharia de Produtos e Engenharia de Processos) pudessem
acompanhar melhor o desenvolvimento do produto atraveacutes da comunicaccedilatildeo
existente entre outros departamentos Ainda hoje existem empresas desestruturadas
que fazem com que os departamentos internos travem uma verdadeira guerra fria
entre si prejudicando os resultados finais da companhia
A aacuterea de Engenharia de Desenvolvimento de Produto eacute de suma importacircncia
para empresa pois eacute dela que se cria o produto desejado pelo cliente eacute onde se
materializa o conceito desenvolvido atraveacutes de contato com as suas necessidades
ou como define Slack Chambers e Johnston (2002 p 118)
os projetistas de produtos tentam realizar projetos esteticamente agradaacuteveis que atendam ou excedam as expectativas dos consumidores Tambeacutem tentam projetar um produto que desempenha bem e eacute confiaacutevel durante seu tempo de vida uacutetil Aleacutem disso deveriam projetar o produto de forma que possa ser fabricado faacutecil e rapidamente
Para que isto seja possiacutevel recorre-se a uma ferramenta usada pelos
projetistas de produtos que eacute o Desenho Assistido por Computador ou em inglecircs
Computer Aided Design (CAD) com o qual eacute possiacutevel criar um produto virtual e fazer
os seus ajustes sem a necessidade de criaccedilatildeo de um modelo fiacutesico de imediato
Seguindo o pensamento de Slack Chambers e Johnston (2002) esta
ferramenta CAD apresenta vantagens como
16
- Rapidez no desenvolvimento do produto
- Simulaccedilatildeo e manipulaccedilatildeo de um protoacutetipo virtual do produto
- Arquivos dos componentes virtuais sem ocupaccedilatildeo de espaccedilo fiacutesico
- Observaccedilatildeo de detalhes miacutenimos atraveacutes de ampliaccedilatildeo da tela
- Reduccedilatildeo de custos com a criaccedilatildeo de protoacutetipos fiacutesicos
Sob estes pontos de vista vecirc-se a clara necessidade de adoccedilatildeo desta
ferramenta para que a empresa reduza custos e se mantenha competitiva com
produto de qualidade
Ainda conforme Slack Chambers e Johnston (2002 p 159) ldquosimulaccedilotildees
baseadas em realidade virtual permitem que empresas testem novos produtos e
serviccedilos bem como visualizem e planejem os processos que os produzemrdquo
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Dentro do estudo da OSM tem-se tambeacutem a abrangecircncia de Planejamento e
Controle da Produccedilatildeo (PCP) Isto se faz necessaacuterio para garantir que o produto
desenvolvido virtualmente seja construiacutedo fisicamente dentro dos paracircmetros
estabelecidos garantindo assim a qualidade do produto Dentro do conceito de
Slack Chambers e Johnston (2002 p 314) ldquoEsse eacute o propoacutesito do planejamento e
controle ndash garantir que os processos da produccedilatildeo ocorram eficaz e eficientemente e
que produzam produtos e serviccedilos conforme requeridos pelos consumidoresrdquo
Como este eacute o passo final do ciclo do produto dentro da empresa justifica-se
maior controle do produto pois eacute daqui que sai o conceito de qualidade e de imagem
da empresa
Mas o PCP natildeo atua somente na produccedilatildeo como fiscal serve tambeacutem para
dar suporte agrave produccedilatildeo para que seja possiacutevel a sua execuccedilatildeo Com o PCP eacute
possiacutevel planejar a capacidade de produccedilatildeo da empresa e antever as necessidades
operacionais sejam elas de matildeo-de-obra energia maacutequinas estrutura fiacutesica
materiais logiacutestica etc enfim tudo o que for relativo agrave produccedilatildeo
Segundo a definiccedilatildeo de Correcirca Gianesi e Caon (2000 p18)
17
os sistemas de administraccedilatildeo da produccedilatildeo para cumprirem o seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estrateacutegicos da organizaccedilatildeo devem ser capazes de apoiar o tomador de decisotildees logiacutesticas a
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organizaccedilatildeo
Planejar os materiais comprados
Planejar os niacuteveis de estoque de mateacuterias-primas semi-acabados e
produtos finais nos pontos certos
Programar atividades de produccedilatildeo para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados em cada momento nas coisas certas e prioritaacuterias
Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situaccedilatildeo corrente dos recursos (pessoas equipamentos instalaccedilotildees materiais) e das ordens (de compra e produccedilatildeo)
Ser capaz de prometer os menores prazos possiacuteveis aos clientes e depois fazer cumpri-los
Ser capaz de reagir eficazmente
Como se pode notar satildeo situaccedilotildees que se mal planejadas podem pocircr a
imagem da empresa em risco de descreacutedito por qualquer falha que venha a ocorrer
no processo e que acaba por comprometer a satisfaccedilatildeo do consumidor
213 Manuais Administrativos
Nas definiccedilotildees da OSM o fluxo de informaccedilotildees que correm em uma empresa
eacute grande e aumentam a cada dia que passa em face de novas informaccedilotildees obtidas
e mais atualizadas Este fluxo se intensifica conforme o porte da organizaccedilatildeo que eacute
diretamente proporcional ao se porte ou seja quanto maior a empresa mais
informaccedilotildees precisam ser repassadas
Uma maneira de conseguir repassar as informaccedilotildees de forma precisa e
uniforme eacute a adoccedilatildeo de manuais administrativos pela organizaccedilatildeo e que satildeo
distribuiacutedos pelas dependecircncias da empresa para o faacutecil acesso Na definiccedilatildeo de
Araujo (1994 p144) ldquoo objetivo da manualizaccedilatildeo eacute permitir que a reuniatildeo de
informaccedilotildees dispostas de forma sistematizada criteriosa e segmentada atue como
instrumento facilitador do funcionamento da organizaccedilatildeordquo
A manualizaccedilatildeo de uma empresa vai de encontro conforme a sua
necessidade Por vezes empresas de meacutedio porte e com fluxograma bem definido
18
natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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4
AGRADECcedilO ao Sr Elisandro
Ludwig por ceder a sua empresa
para a realizaccedilatildeo deste estudo
monografico e agradeccedilo aos
professores Cristiane Salsman
Raoni Guedes e Sidney dos Santos
Souza por contribuir para o
enriquecimento do conteuacutedo
5
ldquoSua meta eacute ser o melhor do mundo
naquilo que faz Natildeo existem alternativasrdquo
Vicente Falconi Campos
6
RESUMO
LISBOA Neimar Estudo de caso Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda Implantaccedilatildeo de projetos e processos de fabricaccedilatildeo 2009 120 f Monografia (Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo com Habilitaccedilatildeo em Agronegoacutecio) ndash Faculdade Almeida Rodrigues ndash FAR Rio Verde 2009
A pesquisa e o desenvolvimento de produtos adequados ao consumidor e a legislaccedilatildeo existente passa por etapas complexas ateacute chegar ao mercado No acircmbito empresarial eacute imprescindiacutevel que o custo de produccedilatildeo seja o miacutenimo possiacutevel para tanto os processos de fabricaccedilatildeo devem seguir uma ordenaccedilatildeo que seja possiacutevel determinar o acompanhamento produtivo a qualquer instante Colocando especificamente na oacutetica da Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda este estudo de caso abordaraacute a necessidade de uma adequaccedilatildeo do seu produto para que atenda agrave legislaccedilatildeo especiacutefica existente no caso os parachoques traseiros para caminhotildees bem como a adoccedilatildeo de processos produtivos mais eficientes gerando menos desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra No caso dos parachoques fabricado pela Ludwig Induacutestria este deve atender agrave legislaccedilatildeo de tracircnsito regularizada pela Resoluccedilatildeo do CONTRAN 15203 para que esteja em conformidade Apoacutes levantamento das dificuldades encontradas na empresa seratildeo propostas medidas de melhoria para implantaccedilatildeo na empresa visando agrave adequaccedilatildeo para um produto mais confiaacutevel aleacutem de ferramentas de auxiacutelio agrave produccedilatildeo como implantaccedilatildeo da aacuterea de Projetos responsaacutevel pelo desenvolvimento do produto e tambeacutem a implantaccedilatildeo da aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo responsaacutevel pela programaccedilatildeo da compra do material necessaacuterio agrave fabricaccedilatildeo levantamento dos custos de produccedilatildeo planejamento do cronograma acompanhamento da correta maneira de montagem e o encaminhamento do produto para testes de seguranccedila em oacutergatildeos responsaacuteveis assegurando a qualidade final do produto e confiabilidade na empresa
Palavras-chave projetos processos planejamento custo
7
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 ndash Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo 23
FIGURA 2 ndash Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa 24
FIGURA 3 ndash Matriz Thermo Rio 27
FIGURA 4 ndash Organograma estrutural Grupo Thermo Rio 29
FIGURA 5 ndash Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final 33
FIGURA 6 ndash Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final 33
FIGURA 7 ndash Modelo de desenho teacutecnico de componente de parachoque 37
FIGURA 8 ndash Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho 38
FIGURA 9 ndash Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa 40
FIGURA 10 ndash Modelo de procedimento operacional para maacutequinas 42
FIGURA 11 ndash Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro 43
8
LISTA DE ABREVIATURAS
CAD ndash Computer Aided Design ou Desenho Assistido por Computador
CONTRAN ndash Conselho Nacional de Tracircnsito
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito
DETRAN ndash Departamento de Tracircnsito
ISO ndash International Organization for Standardization
IT ndash Instruccedilatildeo de Trabalho
OSM ndash Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
PO ndash Procedimento Operacional
9
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 11
2 REVISAtildeO DA LITERATURA 13
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos 14
211 Desenvolvimento de Produtos 15
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 16
213 Manuais Administrativos 17
2131 Codificaccedilatildeo 18
2132 Roteiro de Produccedilatildeo 19
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho 20
2134 Procedimento Operacional 20
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito 21
221Parachoques para Veiacuteculos Pesados 22
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO 26
31 Caracterizaccedilatildeo da empresa 27
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda 28
312 Missatildeo 28
313 Visatildeo 28
314 Organograma 29
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 30
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa 30
411 Dificuldades Encontradas 30
42 Situaccedilatildeo Proposta 32
421 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos 32
422 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 34
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais 35
10
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo 35
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo 38
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de trabalho 39
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional 41
4235 Placa de Identificaccedilatildeo 42
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 44
REFEREcircNCIAS 46
APEcircNDICES 47
ANEXOS 110
11
1 INTRODUCcedilAtildeO
Atualmente existe uma forte tendecircncia em conciliar produtos e processos de
forma efetiva nas empresas Isto desencadeia um processo de evoluccedilatildeo constante
dentro da organizaccedilatildeo em vista que a cada instante surgem novas teacutecnicas de
produccedilatildeo mais eficientes
Outro fator que fortalece esta evoluccedilatildeo constante eacute a acirrada disputa pelo
mercado consumidor No entanto eacute imprescindiacutevel a existecircncia de responsabilidade
pelos produtos por parte dos fabricantes
Existem situaccedilotildees em que esta responsabilidade deve ser seguida de forma
mais criteriosa e legalizada eacute o ponto onde entram leis regulamentando a fabricaccedilatildeo
de determinados produtos
A Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda fabrica exclusivamente bauacutes
frigoriacuteficos para o transporte de produtos refrigerados Faz parte de sua linha de
produtos um acessoacuterio obrigatoacuterio em veiacuteculos pesados (caminhotildees) que eacute o
parachoque traseiro Para a fabricaccedilatildeo deste equipamento existe regulamentaccedilatildeo
proacutepria definida pela resoluccedilatildeo1522003 do CONTRAN
Atualmente o produto fabricado pela Ludwig natildeo se enquadra nos
paracircmetros da resoluccedilatildeo consequentemente eacute um produto natildeo conforme
Dentro deste contexto o presente estudo monograacutefico pretende abordar a
importacircncia de se fabricar um produto de qualidade e seguro bem como apresentar
soluccedilotildees viaacuteveis para uniformizar e facilitar o processo produtivo dentro da empresa
Para chegar a este ponto seraacute necessaacuterio avaliar o processo de produccedilatildeo
atual e identificar os pontos falhos e que necessitem ser melhorados
Desta forma definido o objeto de estudo inicialmente seraacute feita sua
apresentaccedilatildeo na revisatildeo de literatura onde se conceituaratildeo as definiccedilotildees de gestatildeo
que seratildeo abordadas para o desenvolvimento da proposta de implantaccedilatildeo para a
Ludwig Induacutestria bem como a observacircncia da legislaccedilatildeo de tracircnsito a que a
empresa deve submeter seus produtos
12
Em seguida seraacute apresentado o procedimento metodoloacutegico que foi seguido
para o desenvolvimento deste estudo e tambeacutem constaraacute uma breve descriccedilatildeo da
empresa estudada
Na sequecircncia seratildeo abordados os resultados e discussotildees alavancadas no
estudo bem como a apresentaccedilatildeo das sugestotildees de melhorias a serem implantadas
pela empresa
Ao finalizar seraacute apresentada a colusatildeo deste estudo onde tambeacutem seratildeo
analisadas as medidas tomadas pela empresa e a comparaccedilatildeo parcial dos
resultados obtidos com as propostas sugeridas
Complementando este estudo seguem o anexo da resoluccedilatildeo do CONTRAN
os apecircndices elaborados para a visualizaccedilatildeo completa dos procedimentos e
instruccedilotildees de trabalho propostos para a empresa
13
2 REVISAtildeO DA LITERATURA
Muito jaacute foi escrito revisado e comentado sobre administraccedilatildeo moderna mas
eacute sempre importante salientar que suas bases referenciais satildeo imutaacuteveis e isto natildeo
eacute algo que se possa ser questionado de forma simploacuteria em vista que jaacute eacute possiacutevel
determinar que ateacute os povos primitivos tiveram uma forma de administrar a sua
sociedade
Atualmente a administraccedilatildeo evoluiu consideravelmente e ainda estaacute em
evoluccedilatildeo constante adaptando-se agraves tecnologias disponiacuteveis e ao proacuteprio modo de
viver das pessoas
Ao analisar especificamente o ambiente empresarial encontram-se
conceitos desenvolvidos para que se possa obter o maacuteximo de eficiecircncia e eficaacutecia
nas suas operaccedilotildees Estes conceitos modernos de administrar tiveram suas origens
nos primoacuterdios da Revoluccedilatildeo Industrial ocorrida no entre os seacuteculos XVIII e XIX A
accedilatildeo do administrador de uma induacutestria nesta eacutepoca era focada em estruturar toda a
empresa com os conhecimentos miacutenimos de que dispunha isto tambeacutem acarretava
em treinar as pessoas para as funccedilotildees delegadas e acompanhar o desenvolvimento
de suas tarefas (AKTOUF 1996)
Taylor e Fayol no decorrer da segunda deacutecada do seacuteculo XX realizaram
estudos para tentar amenizar a dissonacircncia na produccedilatildeo das faacutebricas isto ocorreu
em virtude do crescimento da industrializaccedilatildeo que o mundo estava vislumbrando
naquela eacutepoca o que muitas vezes natildeo acompanhava uma gestatildeo eficiente
Hoje existem estudos e publicaccedilotildees dos mais variados tipos e aplicaccedilotildees
todos invariavelmente tambeacutem partiram dos estudos pioneiros da administraccedilatildeo
moderna de Taylor e Fayol Mas hoje existe consenso universal de que praacuteticas de
administraccedilatildeo aplicada nas induacutestrias obtecircm grande retorno desde que
devidamente bem planejada a sua implantaccedilatildeo Ainda nas palavras de Aktouf (1996
p 25)
quando falamos de administraccedilatildeo se trata de uma atividade ou mais precisamente de uma serie de atividades integradas e interdependentes destinadas a permitir que certa combinaccedilatildeo de meios (financeiros humanos materiais etc) possa gerar uma produccedilatildeo de bens ou serviccedilos economicamente e socialmente uacuteteis e se possiacutevel para a empresa com finalidade lucrativa rentaacuteveis
14
Diante disto vecirc-se que muito foi feito e contribuiacutedo pelo melhor desempenho
das organizaccedilotildees Neste aspecto o estudo da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
(OSampM) foi o que mais trabalhou o chatildeo de faacutebrica propriamente dito apresentando
soluccedilotildees inimaginaacuteveis no periacuteodo da Revoluccedilatildeo Industrial
Atualmente com o mercado globalizado e altamente competitivo em que se
encontra a utilizaccedilatildeo de ferramentas administrativas eacute uma forma de garantir a
permanecircncia no mercado aleacutem de ser o diferencial causador de uma gestatildeo
eficiente e controlada donde se obtecircm dados confiaacuteveis dos processos produtivos
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
Os estudos da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos (OSM) na Administraccedilatildeo
comeccedilaram a ser desenvolvidos no iniacutecio do seacuteculo XX nos Estados Unidos da
Ameacuterica (EUA) mas natildeo ganharam muita relevacircncia no meio empresarial agrave eacutepoca
(ROCHA1987)
As empresas tiveram mais aceitabilidade deste estudo no decorrer da 2ordf
Guerra Mundial pois com os esforccedilos de guerra grandes volumes de produccedilatildeo
eram exigidos e qualidade e padronizaccedilatildeo natildeo eram uma constante deste periacuteodo
As concepccedilotildees da OSM comeccedilaram a ser difundidas no Brasil por volta de
1955 muito tempo depois de outras naccedilotildees as terem adotado principalmente a
Inglaterra onde este movimento tomou mais forccedila
A OSM tal como se apresenta hoje difere muito daquela de 50 anos atraacutes
ateacute mesmo daquela dos anos 80 e 90 quando realmente o mercado vislumbrou um
boom de novas empresas adotando meacutetodos mais eficientes para produzir De certa
forma isto gerou maior competitividade entre as induacutestrias pois a consequente
reduccedilatildeo de custos de produccedilatildeo logo angariou mais adeptos e o produto final pocircde
se tornar mais barato para o consumidor final
Com o advento da Era da Informaacutetica muito se evoluiu neste conceito e para
as empresas tornou-se mais faacutecil estruturar organizar monitorar e colher os
resultados da produccedilatildeo Com base nisto tambeacutem foi possiacutevel departamentalizar
15
melhor a empresa e definir sua estrutura funcional para a adequaccedilatildeo conforme seu
ramo da atividade
No caso de empresas de produtos e bens industrializados observaram-se
maior foco no desenvolvimento de produtos voltados agraves necessidades do
consumidor com maior preocupaccedilatildeo em manter o cliente fiel agrave marca com o produto
de qualidade oferecido
211 Desenvolvimento de Produtos
Nas empresas de industrializaccedilatildeo a OSM possibilitou que as aacutereas de
projetos (Engenharia de Produtos e Engenharia de Processos) pudessem
acompanhar melhor o desenvolvimento do produto atraveacutes da comunicaccedilatildeo
existente entre outros departamentos Ainda hoje existem empresas desestruturadas
que fazem com que os departamentos internos travem uma verdadeira guerra fria
entre si prejudicando os resultados finais da companhia
A aacuterea de Engenharia de Desenvolvimento de Produto eacute de suma importacircncia
para empresa pois eacute dela que se cria o produto desejado pelo cliente eacute onde se
materializa o conceito desenvolvido atraveacutes de contato com as suas necessidades
ou como define Slack Chambers e Johnston (2002 p 118)
os projetistas de produtos tentam realizar projetos esteticamente agradaacuteveis que atendam ou excedam as expectativas dos consumidores Tambeacutem tentam projetar um produto que desempenha bem e eacute confiaacutevel durante seu tempo de vida uacutetil Aleacutem disso deveriam projetar o produto de forma que possa ser fabricado faacutecil e rapidamente
Para que isto seja possiacutevel recorre-se a uma ferramenta usada pelos
projetistas de produtos que eacute o Desenho Assistido por Computador ou em inglecircs
Computer Aided Design (CAD) com o qual eacute possiacutevel criar um produto virtual e fazer
os seus ajustes sem a necessidade de criaccedilatildeo de um modelo fiacutesico de imediato
Seguindo o pensamento de Slack Chambers e Johnston (2002) esta
ferramenta CAD apresenta vantagens como
16
- Rapidez no desenvolvimento do produto
- Simulaccedilatildeo e manipulaccedilatildeo de um protoacutetipo virtual do produto
- Arquivos dos componentes virtuais sem ocupaccedilatildeo de espaccedilo fiacutesico
- Observaccedilatildeo de detalhes miacutenimos atraveacutes de ampliaccedilatildeo da tela
- Reduccedilatildeo de custos com a criaccedilatildeo de protoacutetipos fiacutesicos
Sob estes pontos de vista vecirc-se a clara necessidade de adoccedilatildeo desta
ferramenta para que a empresa reduza custos e se mantenha competitiva com
produto de qualidade
Ainda conforme Slack Chambers e Johnston (2002 p 159) ldquosimulaccedilotildees
baseadas em realidade virtual permitem que empresas testem novos produtos e
serviccedilos bem como visualizem e planejem os processos que os produzemrdquo
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Dentro do estudo da OSM tem-se tambeacutem a abrangecircncia de Planejamento e
Controle da Produccedilatildeo (PCP) Isto se faz necessaacuterio para garantir que o produto
desenvolvido virtualmente seja construiacutedo fisicamente dentro dos paracircmetros
estabelecidos garantindo assim a qualidade do produto Dentro do conceito de
Slack Chambers e Johnston (2002 p 314) ldquoEsse eacute o propoacutesito do planejamento e
controle ndash garantir que os processos da produccedilatildeo ocorram eficaz e eficientemente e
que produzam produtos e serviccedilos conforme requeridos pelos consumidoresrdquo
Como este eacute o passo final do ciclo do produto dentro da empresa justifica-se
maior controle do produto pois eacute daqui que sai o conceito de qualidade e de imagem
da empresa
Mas o PCP natildeo atua somente na produccedilatildeo como fiscal serve tambeacutem para
dar suporte agrave produccedilatildeo para que seja possiacutevel a sua execuccedilatildeo Com o PCP eacute
possiacutevel planejar a capacidade de produccedilatildeo da empresa e antever as necessidades
operacionais sejam elas de matildeo-de-obra energia maacutequinas estrutura fiacutesica
materiais logiacutestica etc enfim tudo o que for relativo agrave produccedilatildeo
Segundo a definiccedilatildeo de Correcirca Gianesi e Caon (2000 p18)
17
os sistemas de administraccedilatildeo da produccedilatildeo para cumprirem o seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estrateacutegicos da organizaccedilatildeo devem ser capazes de apoiar o tomador de decisotildees logiacutesticas a
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organizaccedilatildeo
Planejar os materiais comprados
Planejar os niacuteveis de estoque de mateacuterias-primas semi-acabados e
produtos finais nos pontos certos
Programar atividades de produccedilatildeo para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados em cada momento nas coisas certas e prioritaacuterias
Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situaccedilatildeo corrente dos recursos (pessoas equipamentos instalaccedilotildees materiais) e das ordens (de compra e produccedilatildeo)
Ser capaz de prometer os menores prazos possiacuteveis aos clientes e depois fazer cumpri-los
Ser capaz de reagir eficazmente
Como se pode notar satildeo situaccedilotildees que se mal planejadas podem pocircr a
imagem da empresa em risco de descreacutedito por qualquer falha que venha a ocorrer
no processo e que acaba por comprometer a satisfaccedilatildeo do consumidor
213 Manuais Administrativos
Nas definiccedilotildees da OSM o fluxo de informaccedilotildees que correm em uma empresa
eacute grande e aumentam a cada dia que passa em face de novas informaccedilotildees obtidas
e mais atualizadas Este fluxo se intensifica conforme o porte da organizaccedilatildeo que eacute
diretamente proporcional ao se porte ou seja quanto maior a empresa mais
informaccedilotildees precisam ser repassadas
Uma maneira de conseguir repassar as informaccedilotildees de forma precisa e
uniforme eacute a adoccedilatildeo de manuais administrativos pela organizaccedilatildeo e que satildeo
distribuiacutedos pelas dependecircncias da empresa para o faacutecil acesso Na definiccedilatildeo de
Araujo (1994 p144) ldquoo objetivo da manualizaccedilatildeo eacute permitir que a reuniatildeo de
informaccedilotildees dispostas de forma sistematizada criteriosa e segmentada atue como
instrumento facilitador do funcionamento da organizaccedilatildeordquo
A manualizaccedilatildeo de uma empresa vai de encontro conforme a sua
necessidade Por vezes empresas de meacutedio porte e com fluxograma bem definido
18
natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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5
ldquoSua meta eacute ser o melhor do mundo
naquilo que faz Natildeo existem alternativasrdquo
Vicente Falconi Campos
6
RESUMO
LISBOA Neimar Estudo de caso Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda Implantaccedilatildeo de projetos e processos de fabricaccedilatildeo 2009 120 f Monografia (Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo com Habilitaccedilatildeo em Agronegoacutecio) ndash Faculdade Almeida Rodrigues ndash FAR Rio Verde 2009
A pesquisa e o desenvolvimento de produtos adequados ao consumidor e a legislaccedilatildeo existente passa por etapas complexas ateacute chegar ao mercado No acircmbito empresarial eacute imprescindiacutevel que o custo de produccedilatildeo seja o miacutenimo possiacutevel para tanto os processos de fabricaccedilatildeo devem seguir uma ordenaccedilatildeo que seja possiacutevel determinar o acompanhamento produtivo a qualquer instante Colocando especificamente na oacutetica da Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda este estudo de caso abordaraacute a necessidade de uma adequaccedilatildeo do seu produto para que atenda agrave legislaccedilatildeo especiacutefica existente no caso os parachoques traseiros para caminhotildees bem como a adoccedilatildeo de processos produtivos mais eficientes gerando menos desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra No caso dos parachoques fabricado pela Ludwig Induacutestria este deve atender agrave legislaccedilatildeo de tracircnsito regularizada pela Resoluccedilatildeo do CONTRAN 15203 para que esteja em conformidade Apoacutes levantamento das dificuldades encontradas na empresa seratildeo propostas medidas de melhoria para implantaccedilatildeo na empresa visando agrave adequaccedilatildeo para um produto mais confiaacutevel aleacutem de ferramentas de auxiacutelio agrave produccedilatildeo como implantaccedilatildeo da aacuterea de Projetos responsaacutevel pelo desenvolvimento do produto e tambeacutem a implantaccedilatildeo da aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo responsaacutevel pela programaccedilatildeo da compra do material necessaacuterio agrave fabricaccedilatildeo levantamento dos custos de produccedilatildeo planejamento do cronograma acompanhamento da correta maneira de montagem e o encaminhamento do produto para testes de seguranccedila em oacutergatildeos responsaacuteveis assegurando a qualidade final do produto e confiabilidade na empresa
Palavras-chave projetos processos planejamento custo
7
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 ndash Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo 23
FIGURA 2 ndash Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa 24
FIGURA 3 ndash Matriz Thermo Rio 27
FIGURA 4 ndash Organograma estrutural Grupo Thermo Rio 29
FIGURA 5 ndash Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final 33
FIGURA 6 ndash Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final 33
FIGURA 7 ndash Modelo de desenho teacutecnico de componente de parachoque 37
FIGURA 8 ndash Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho 38
FIGURA 9 ndash Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa 40
FIGURA 10 ndash Modelo de procedimento operacional para maacutequinas 42
FIGURA 11 ndash Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro 43
8
LISTA DE ABREVIATURAS
CAD ndash Computer Aided Design ou Desenho Assistido por Computador
CONTRAN ndash Conselho Nacional de Tracircnsito
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito
DETRAN ndash Departamento de Tracircnsito
ISO ndash International Organization for Standardization
IT ndash Instruccedilatildeo de Trabalho
OSM ndash Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
PO ndash Procedimento Operacional
9
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 11
2 REVISAtildeO DA LITERATURA 13
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos 14
211 Desenvolvimento de Produtos 15
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 16
213 Manuais Administrativos 17
2131 Codificaccedilatildeo 18
2132 Roteiro de Produccedilatildeo 19
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho 20
2134 Procedimento Operacional 20
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito 21
221Parachoques para Veiacuteculos Pesados 22
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO 26
31 Caracterizaccedilatildeo da empresa 27
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda 28
312 Missatildeo 28
313 Visatildeo 28
314 Organograma 29
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 30
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa 30
411 Dificuldades Encontradas 30
42 Situaccedilatildeo Proposta 32
421 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos 32
422 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 34
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais 35
10
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo 35
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo 38
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de trabalho 39
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional 41
4235 Placa de Identificaccedilatildeo 42
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 44
REFEREcircNCIAS 46
APEcircNDICES 47
ANEXOS 110
11
1 INTRODUCcedilAtildeO
Atualmente existe uma forte tendecircncia em conciliar produtos e processos de
forma efetiva nas empresas Isto desencadeia um processo de evoluccedilatildeo constante
dentro da organizaccedilatildeo em vista que a cada instante surgem novas teacutecnicas de
produccedilatildeo mais eficientes
Outro fator que fortalece esta evoluccedilatildeo constante eacute a acirrada disputa pelo
mercado consumidor No entanto eacute imprescindiacutevel a existecircncia de responsabilidade
pelos produtos por parte dos fabricantes
Existem situaccedilotildees em que esta responsabilidade deve ser seguida de forma
mais criteriosa e legalizada eacute o ponto onde entram leis regulamentando a fabricaccedilatildeo
de determinados produtos
A Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda fabrica exclusivamente bauacutes
frigoriacuteficos para o transporte de produtos refrigerados Faz parte de sua linha de
produtos um acessoacuterio obrigatoacuterio em veiacuteculos pesados (caminhotildees) que eacute o
parachoque traseiro Para a fabricaccedilatildeo deste equipamento existe regulamentaccedilatildeo
proacutepria definida pela resoluccedilatildeo1522003 do CONTRAN
Atualmente o produto fabricado pela Ludwig natildeo se enquadra nos
paracircmetros da resoluccedilatildeo consequentemente eacute um produto natildeo conforme
Dentro deste contexto o presente estudo monograacutefico pretende abordar a
importacircncia de se fabricar um produto de qualidade e seguro bem como apresentar
soluccedilotildees viaacuteveis para uniformizar e facilitar o processo produtivo dentro da empresa
Para chegar a este ponto seraacute necessaacuterio avaliar o processo de produccedilatildeo
atual e identificar os pontos falhos e que necessitem ser melhorados
Desta forma definido o objeto de estudo inicialmente seraacute feita sua
apresentaccedilatildeo na revisatildeo de literatura onde se conceituaratildeo as definiccedilotildees de gestatildeo
que seratildeo abordadas para o desenvolvimento da proposta de implantaccedilatildeo para a
Ludwig Induacutestria bem como a observacircncia da legislaccedilatildeo de tracircnsito a que a
empresa deve submeter seus produtos
12
Em seguida seraacute apresentado o procedimento metodoloacutegico que foi seguido
para o desenvolvimento deste estudo e tambeacutem constaraacute uma breve descriccedilatildeo da
empresa estudada
Na sequecircncia seratildeo abordados os resultados e discussotildees alavancadas no
estudo bem como a apresentaccedilatildeo das sugestotildees de melhorias a serem implantadas
pela empresa
Ao finalizar seraacute apresentada a colusatildeo deste estudo onde tambeacutem seratildeo
analisadas as medidas tomadas pela empresa e a comparaccedilatildeo parcial dos
resultados obtidos com as propostas sugeridas
Complementando este estudo seguem o anexo da resoluccedilatildeo do CONTRAN
os apecircndices elaborados para a visualizaccedilatildeo completa dos procedimentos e
instruccedilotildees de trabalho propostos para a empresa
13
2 REVISAtildeO DA LITERATURA
Muito jaacute foi escrito revisado e comentado sobre administraccedilatildeo moderna mas
eacute sempre importante salientar que suas bases referenciais satildeo imutaacuteveis e isto natildeo
eacute algo que se possa ser questionado de forma simploacuteria em vista que jaacute eacute possiacutevel
determinar que ateacute os povos primitivos tiveram uma forma de administrar a sua
sociedade
Atualmente a administraccedilatildeo evoluiu consideravelmente e ainda estaacute em
evoluccedilatildeo constante adaptando-se agraves tecnologias disponiacuteveis e ao proacuteprio modo de
viver das pessoas
Ao analisar especificamente o ambiente empresarial encontram-se
conceitos desenvolvidos para que se possa obter o maacuteximo de eficiecircncia e eficaacutecia
nas suas operaccedilotildees Estes conceitos modernos de administrar tiveram suas origens
nos primoacuterdios da Revoluccedilatildeo Industrial ocorrida no entre os seacuteculos XVIII e XIX A
accedilatildeo do administrador de uma induacutestria nesta eacutepoca era focada em estruturar toda a
empresa com os conhecimentos miacutenimos de que dispunha isto tambeacutem acarretava
em treinar as pessoas para as funccedilotildees delegadas e acompanhar o desenvolvimento
de suas tarefas (AKTOUF 1996)
Taylor e Fayol no decorrer da segunda deacutecada do seacuteculo XX realizaram
estudos para tentar amenizar a dissonacircncia na produccedilatildeo das faacutebricas isto ocorreu
em virtude do crescimento da industrializaccedilatildeo que o mundo estava vislumbrando
naquela eacutepoca o que muitas vezes natildeo acompanhava uma gestatildeo eficiente
Hoje existem estudos e publicaccedilotildees dos mais variados tipos e aplicaccedilotildees
todos invariavelmente tambeacutem partiram dos estudos pioneiros da administraccedilatildeo
moderna de Taylor e Fayol Mas hoje existe consenso universal de que praacuteticas de
administraccedilatildeo aplicada nas induacutestrias obtecircm grande retorno desde que
devidamente bem planejada a sua implantaccedilatildeo Ainda nas palavras de Aktouf (1996
p 25)
quando falamos de administraccedilatildeo se trata de uma atividade ou mais precisamente de uma serie de atividades integradas e interdependentes destinadas a permitir que certa combinaccedilatildeo de meios (financeiros humanos materiais etc) possa gerar uma produccedilatildeo de bens ou serviccedilos economicamente e socialmente uacuteteis e se possiacutevel para a empresa com finalidade lucrativa rentaacuteveis
14
Diante disto vecirc-se que muito foi feito e contribuiacutedo pelo melhor desempenho
das organizaccedilotildees Neste aspecto o estudo da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
(OSampM) foi o que mais trabalhou o chatildeo de faacutebrica propriamente dito apresentando
soluccedilotildees inimaginaacuteveis no periacuteodo da Revoluccedilatildeo Industrial
Atualmente com o mercado globalizado e altamente competitivo em que se
encontra a utilizaccedilatildeo de ferramentas administrativas eacute uma forma de garantir a
permanecircncia no mercado aleacutem de ser o diferencial causador de uma gestatildeo
eficiente e controlada donde se obtecircm dados confiaacuteveis dos processos produtivos
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
Os estudos da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos (OSM) na Administraccedilatildeo
comeccedilaram a ser desenvolvidos no iniacutecio do seacuteculo XX nos Estados Unidos da
Ameacuterica (EUA) mas natildeo ganharam muita relevacircncia no meio empresarial agrave eacutepoca
(ROCHA1987)
As empresas tiveram mais aceitabilidade deste estudo no decorrer da 2ordf
Guerra Mundial pois com os esforccedilos de guerra grandes volumes de produccedilatildeo
eram exigidos e qualidade e padronizaccedilatildeo natildeo eram uma constante deste periacuteodo
As concepccedilotildees da OSM comeccedilaram a ser difundidas no Brasil por volta de
1955 muito tempo depois de outras naccedilotildees as terem adotado principalmente a
Inglaterra onde este movimento tomou mais forccedila
A OSM tal como se apresenta hoje difere muito daquela de 50 anos atraacutes
ateacute mesmo daquela dos anos 80 e 90 quando realmente o mercado vislumbrou um
boom de novas empresas adotando meacutetodos mais eficientes para produzir De certa
forma isto gerou maior competitividade entre as induacutestrias pois a consequente
reduccedilatildeo de custos de produccedilatildeo logo angariou mais adeptos e o produto final pocircde
se tornar mais barato para o consumidor final
Com o advento da Era da Informaacutetica muito se evoluiu neste conceito e para
as empresas tornou-se mais faacutecil estruturar organizar monitorar e colher os
resultados da produccedilatildeo Com base nisto tambeacutem foi possiacutevel departamentalizar
15
melhor a empresa e definir sua estrutura funcional para a adequaccedilatildeo conforme seu
ramo da atividade
No caso de empresas de produtos e bens industrializados observaram-se
maior foco no desenvolvimento de produtos voltados agraves necessidades do
consumidor com maior preocupaccedilatildeo em manter o cliente fiel agrave marca com o produto
de qualidade oferecido
211 Desenvolvimento de Produtos
Nas empresas de industrializaccedilatildeo a OSM possibilitou que as aacutereas de
projetos (Engenharia de Produtos e Engenharia de Processos) pudessem
acompanhar melhor o desenvolvimento do produto atraveacutes da comunicaccedilatildeo
existente entre outros departamentos Ainda hoje existem empresas desestruturadas
que fazem com que os departamentos internos travem uma verdadeira guerra fria
entre si prejudicando os resultados finais da companhia
A aacuterea de Engenharia de Desenvolvimento de Produto eacute de suma importacircncia
para empresa pois eacute dela que se cria o produto desejado pelo cliente eacute onde se
materializa o conceito desenvolvido atraveacutes de contato com as suas necessidades
ou como define Slack Chambers e Johnston (2002 p 118)
os projetistas de produtos tentam realizar projetos esteticamente agradaacuteveis que atendam ou excedam as expectativas dos consumidores Tambeacutem tentam projetar um produto que desempenha bem e eacute confiaacutevel durante seu tempo de vida uacutetil Aleacutem disso deveriam projetar o produto de forma que possa ser fabricado faacutecil e rapidamente
Para que isto seja possiacutevel recorre-se a uma ferramenta usada pelos
projetistas de produtos que eacute o Desenho Assistido por Computador ou em inglecircs
Computer Aided Design (CAD) com o qual eacute possiacutevel criar um produto virtual e fazer
os seus ajustes sem a necessidade de criaccedilatildeo de um modelo fiacutesico de imediato
Seguindo o pensamento de Slack Chambers e Johnston (2002) esta
ferramenta CAD apresenta vantagens como
16
- Rapidez no desenvolvimento do produto
- Simulaccedilatildeo e manipulaccedilatildeo de um protoacutetipo virtual do produto
- Arquivos dos componentes virtuais sem ocupaccedilatildeo de espaccedilo fiacutesico
- Observaccedilatildeo de detalhes miacutenimos atraveacutes de ampliaccedilatildeo da tela
- Reduccedilatildeo de custos com a criaccedilatildeo de protoacutetipos fiacutesicos
Sob estes pontos de vista vecirc-se a clara necessidade de adoccedilatildeo desta
ferramenta para que a empresa reduza custos e se mantenha competitiva com
produto de qualidade
Ainda conforme Slack Chambers e Johnston (2002 p 159) ldquosimulaccedilotildees
baseadas em realidade virtual permitem que empresas testem novos produtos e
serviccedilos bem como visualizem e planejem os processos que os produzemrdquo
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Dentro do estudo da OSM tem-se tambeacutem a abrangecircncia de Planejamento e
Controle da Produccedilatildeo (PCP) Isto se faz necessaacuterio para garantir que o produto
desenvolvido virtualmente seja construiacutedo fisicamente dentro dos paracircmetros
estabelecidos garantindo assim a qualidade do produto Dentro do conceito de
Slack Chambers e Johnston (2002 p 314) ldquoEsse eacute o propoacutesito do planejamento e
controle ndash garantir que os processos da produccedilatildeo ocorram eficaz e eficientemente e
que produzam produtos e serviccedilos conforme requeridos pelos consumidoresrdquo
Como este eacute o passo final do ciclo do produto dentro da empresa justifica-se
maior controle do produto pois eacute daqui que sai o conceito de qualidade e de imagem
da empresa
Mas o PCP natildeo atua somente na produccedilatildeo como fiscal serve tambeacutem para
dar suporte agrave produccedilatildeo para que seja possiacutevel a sua execuccedilatildeo Com o PCP eacute
possiacutevel planejar a capacidade de produccedilatildeo da empresa e antever as necessidades
operacionais sejam elas de matildeo-de-obra energia maacutequinas estrutura fiacutesica
materiais logiacutestica etc enfim tudo o que for relativo agrave produccedilatildeo
Segundo a definiccedilatildeo de Correcirca Gianesi e Caon (2000 p18)
17
os sistemas de administraccedilatildeo da produccedilatildeo para cumprirem o seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estrateacutegicos da organizaccedilatildeo devem ser capazes de apoiar o tomador de decisotildees logiacutesticas a
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organizaccedilatildeo
Planejar os materiais comprados
Planejar os niacuteveis de estoque de mateacuterias-primas semi-acabados e
produtos finais nos pontos certos
Programar atividades de produccedilatildeo para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados em cada momento nas coisas certas e prioritaacuterias
Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situaccedilatildeo corrente dos recursos (pessoas equipamentos instalaccedilotildees materiais) e das ordens (de compra e produccedilatildeo)
Ser capaz de prometer os menores prazos possiacuteveis aos clientes e depois fazer cumpri-los
Ser capaz de reagir eficazmente
Como se pode notar satildeo situaccedilotildees que se mal planejadas podem pocircr a
imagem da empresa em risco de descreacutedito por qualquer falha que venha a ocorrer
no processo e que acaba por comprometer a satisfaccedilatildeo do consumidor
213 Manuais Administrativos
Nas definiccedilotildees da OSM o fluxo de informaccedilotildees que correm em uma empresa
eacute grande e aumentam a cada dia que passa em face de novas informaccedilotildees obtidas
e mais atualizadas Este fluxo se intensifica conforme o porte da organizaccedilatildeo que eacute
diretamente proporcional ao se porte ou seja quanto maior a empresa mais
informaccedilotildees precisam ser repassadas
Uma maneira de conseguir repassar as informaccedilotildees de forma precisa e
uniforme eacute a adoccedilatildeo de manuais administrativos pela organizaccedilatildeo e que satildeo
distribuiacutedos pelas dependecircncias da empresa para o faacutecil acesso Na definiccedilatildeo de
Araujo (1994 p144) ldquoo objetivo da manualizaccedilatildeo eacute permitir que a reuniatildeo de
informaccedilotildees dispostas de forma sistematizada criteriosa e segmentada atue como
instrumento facilitador do funcionamento da organizaccedilatildeordquo
A manualizaccedilatildeo de uma empresa vai de encontro conforme a sua
necessidade Por vezes empresas de meacutedio porte e com fluxograma bem definido
18
natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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6
RESUMO
LISBOA Neimar Estudo de caso Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda Implantaccedilatildeo de projetos e processos de fabricaccedilatildeo 2009 120 f Monografia (Graduaccedilatildeo em Administraccedilatildeo com Habilitaccedilatildeo em Agronegoacutecio) ndash Faculdade Almeida Rodrigues ndash FAR Rio Verde 2009
A pesquisa e o desenvolvimento de produtos adequados ao consumidor e a legislaccedilatildeo existente passa por etapas complexas ateacute chegar ao mercado No acircmbito empresarial eacute imprescindiacutevel que o custo de produccedilatildeo seja o miacutenimo possiacutevel para tanto os processos de fabricaccedilatildeo devem seguir uma ordenaccedilatildeo que seja possiacutevel determinar o acompanhamento produtivo a qualquer instante Colocando especificamente na oacutetica da Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda este estudo de caso abordaraacute a necessidade de uma adequaccedilatildeo do seu produto para que atenda agrave legislaccedilatildeo especiacutefica existente no caso os parachoques traseiros para caminhotildees bem como a adoccedilatildeo de processos produtivos mais eficientes gerando menos desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra No caso dos parachoques fabricado pela Ludwig Induacutestria este deve atender agrave legislaccedilatildeo de tracircnsito regularizada pela Resoluccedilatildeo do CONTRAN 15203 para que esteja em conformidade Apoacutes levantamento das dificuldades encontradas na empresa seratildeo propostas medidas de melhoria para implantaccedilatildeo na empresa visando agrave adequaccedilatildeo para um produto mais confiaacutevel aleacutem de ferramentas de auxiacutelio agrave produccedilatildeo como implantaccedilatildeo da aacuterea de Projetos responsaacutevel pelo desenvolvimento do produto e tambeacutem a implantaccedilatildeo da aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo responsaacutevel pela programaccedilatildeo da compra do material necessaacuterio agrave fabricaccedilatildeo levantamento dos custos de produccedilatildeo planejamento do cronograma acompanhamento da correta maneira de montagem e o encaminhamento do produto para testes de seguranccedila em oacutergatildeos responsaacuteveis assegurando a qualidade final do produto e confiabilidade na empresa
Palavras-chave projetos processos planejamento custo
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LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 ndash Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo 23
FIGURA 2 ndash Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa 24
FIGURA 3 ndash Matriz Thermo Rio 27
FIGURA 4 ndash Organograma estrutural Grupo Thermo Rio 29
FIGURA 5 ndash Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final 33
FIGURA 6 ndash Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final 33
FIGURA 7 ndash Modelo de desenho teacutecnico de componente de parachoque 37
FIGURA 8 ndash Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho 38
FIGURA 9 ndash Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa 40
FIGURA 10 ndash Modelo de procedimento operacional para maacutequinas 42
FIGURA 11 ndash Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro 43
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LISTA DE ABREVIATURAS
CAD ndash Computer Aided Design ou Desenho Assistido por Computador
CONTRAN ndash Conselho Nacional de Tracircnsito
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito
DETRAN ndash Departamento de Tracircnsito
ISO ndash International Organization for Standardization
IT ndash Instruccedilatildeo de Trabalho
OSM ndash Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
PO ndash Procedimento Operacional
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SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 11
2 REVISAtildeO DA LITERATURA 13
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos 14
211 Desenvolvimento de Produtos 15
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 16
213 Manuais Administrativos 17
2131 Codificaccedilatildeo 18
2132 Roteiro de Produccedilatildeo 19
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho 20
2134 Procedimento Operacional 20
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito 21
221Parachoques para Veiacuteculos Pesados 22
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO 26
31 Caracterizaccedilatildeo da empresa 27
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda 28
312 Missatildeo 28
313 Visatildeo 28
314 Organograma 29
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 30
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa 30
411 Dificuldades Encontradas 30
42 Situaccedilatildeo Proposta 32
421 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos 32
422 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 34
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais 35
10
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo 35
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo 38
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de trabalho 39
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional 41
4235 Placa de Identificaccedilatildeo 42
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 44
REFEREcircNCIAS 46
APEcircNDICES 47
ANEXOS 110
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1 INTRODUCcedilAtildeO
Atualmente existe uma forte tendecircncia em conciliar produtos e processos de
forma efetiva nas empresas Isto desencadeia um processo de evoluccedilatildeo constante
dentro da organizaccedilatildeo em vista que a cada instante surgem novas teacutecnicas de
produccedilatildeo mais eficientes
Outro fator que fortalece esta evoluccedilatildeo constante eacute a acirrada disputa pelo
mercado consumidor No entanto eacute imprescindiacutevel a existecircncia de responsabilidade
pelos produtos por parte dos fabricantes
Existem situaccedilotildees em que esta responsabilidade deve ser seguida de forma
mais criteriosa e legalizada eacute o ponto onde entram leis regulamentando a fabricaccedilatildeo
de determinados produtos
A Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda fabrica exclusivamente bauacutes
frigoriacuteficos para o transporte de produtos refrigerados Faz parte de sua linha de
produtos um acessoacuterio obrigatoacuterio em veiacuteculos pesados (caminhotildees) que eacute o
parachoque traseiro Para a fabricaccedilatildeo deste equipamento existe regulamentaccedilatildeo
proacutepria definida pela resoluccedilatildeo1522003 do CONTRAN
Atualmente o produto fabricado pela Ludwig natildeo se enquadra nos
paracircmetros da resoluccedilatildeo consequentemente eacute um produto natildeo conforme
Dentro deste contexto o presente estudo monograacutefico pretende abordar a
importacircncia de se fabricar um produto de qualidade e seguro bem como apresentar
soluccedilotildees viaacuteveis para uniformizar e facilitar o processo produtivo dentro da empresa
Para chegar a este ponto seraacute necessaacuterio avaliar o processo de produccedilatildeo
atual e identificar os pontos falhos e que necessitem ser melhorados
Desta forma definido o objeto de estudo inicialmente seraacute feita sua
apresentaccedilatildeo na revisatildeo de literatura onde se conceituaratildeo as definiccedilotildees de gestatildeo
que seratildeo abordadas para o desenvolvimento da proposta de implantaccedilatildeo para a
Ludwig Induacutestria bem como a observacircncia da legislaccedilatildeo de tracircnsito a que a
empresa deve submeter seus produtos
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Em seguida seraacute apresentado o procedimento metodoloacutegico que foi seguido
para o desenvolvimento deste estudo e tambeacutem constaraacute uma breve descriccedilatildeo da
empresa estudada
Na sequecircncia seratildeo abordados os resultados e discussotildees alavancadas no
estudo bem como a apresentaccedilatildeo das sugestotildees de melhorias a serem implantadas
pela empresa
Ao finalizar seraacute apresentada a colusatildeo deste estudo onde tambeacutem seratildeo
analisadas as medidas tomadas pela empresa e a comparaccedilatildeo parcial dos
resultados obtidos com as propostas sugeridas
Complementando este estudo seguem o anexo da resoluccedilatildeo do CONTRAN
os apecircndices elaborados para a visualizaccedilatildeo completa dos procedimentos e
instruccedilotildees de trabalho propostos para a empresa
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2 REVISAtildeO DA LITERATURA
Muito jaacute foi escrito revisado e comentado sobre administraccedilatildeo moderna mas
eacute sempre importante salientar que suas bases referenciais satildeo imutaacuteveis e isto natildeo
eacute algo que se possa ser questionado de forma simploacuteria em vista que jaacute eacute possiacutevel
determinar que ateacute os povos primitivos tiveram uma forma de administrar a sua
sociedade
Atualmente a administraccedilatildeo evoluiu consideravelmente e ainda estaacute em
evoluccedilatildeo constante adaptando-se agraves tecnologias disponiacuteveis e ao proacuteprio modo de
viver das pessoas
Ao analisar especificamente o ambiente empresarial encontram-se
conceitos desenvolvidos para que se possa obter o maacuteximo de eficiecircncia e eficaacutecia
nas suas operaccedilotildees Estes conceitos modernos de administrar tiveram suas origens
nos primoacuterdios da Revoluccedilatildeo Industrial ocorrida no entre os seacuteculos XVIII e XIX A
accedilatildeo do administrador de uma induacutestria nesta eacutepoca era focada em estruturar toda a
empresa com os conhecimentos miacutenimos de que dispunha isto tambeacutem acarretava
em treinar as pessoas para as funccedilotildees delegadas e acompanhar o desenvolvimento
de suas tarefas (AKTOUF 1996)
Taylor e Fayol no decorrer da segunda deacutecada do seacuteculo XX realizaram
estudos para tentar amenizar a dissonacircncia na produccedilatildeo das faacutebricas isto ocorreu
em virtude do crescimento da industrializaccedilatildeo que o mundo estava vislumbrando
naquela eacutepoca o que muitas vezes natildeo acompanhava uma gestatildeo eficiente
Hoje existem estudos e publicaccedilotildees dos mais variados tipos e aplicaccedilotildees
todos invariavelmente tambeacutem partiram dos estudos pioneiros da administraccedilatildeo
moderna de Taylor e Fayol Mas hoje existe consenso universal de que praacuteticas de
administraccedilatildeo aplicada nas induacutestrias obtecircm grande retorno desde que
devidamente bem planejada a sua implantaccedilatildeo Ainda nas palavras de Aktouf (1996
p 25)
quando falamos de administraccedilatildeo se trata de uma atividade ou mais precisamente de uma serie de atividades integradas e interdependentes destinadas a permitir que certa combinaccedilatildeo de meios (financeiros humanos materiais etc) possa gerar uma produccedilatildeo de bens ou serviccedilos economicamente e socialmente uacuteteis e se possiacutevel para a empresa com finalidade lucrativa rentaacuteveis
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Diante disto vecirc-se que muito foi feito e contribuiacutedo pelo melhor desempenho
das organizaccedilotildees Neste aspecto o estudo da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
(OSampM) foi o que mais trabalhou o chatildeo de faacutebrica propriamente dito apresentando
soluccedilotildees inimaginaacuteveis no periacuteodo da Revoluccedilatildeo Industrial
Atualmente com o mercado globalizado e altamente competitivo em que se
encontra a utilizaccedilatildeo de ferramentas administrativas eacute uma forma de garantir a
permanecircncia no mercado aleacutem de ser o diferencial causador de uma gestatildeo
eficiente e controlada donde se obtecircm dados confiaacuteveis dos processos produtivos
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
Os estudos da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos (OSM) na Administraccedilatildeo
comeccedilaram a ser desenvolvidos no iniacutecio do seacuteculo XX nos Estados Unidos da
Ameacuterica (EUA) mas natildeo ganharam muita relevacircncia no meio empresarial agrave eacutepoca
(ROCHA1987)
As empresas tiveram mais aceitabilidade deste estudo no decorrer da 2ordf
Guerra Mundial pois com os esforccedilos de guerra grandes volumes de produccedilatildeo
eram exigidos e qualidade e padronizaccedilatildeo natildeo eram uma constante deste periacuteodo
As concepccedilotildees da OSM comeccedilaram a ser difundidas no Brasil por volta de
1955 muito tempo depois de outras naccedilotildees as terem adotado principalmente a
Inglaterra onde este movimento tomou mais forccedila
A OSM tal como se apresenta hoje difere muito daquela de 50 anos atraacutes
ateacute mesmo daquela dos anos 80 e 90 quando realmente o mercado vislumbrou um
boom de novas empresas adotando meacutetodos mais eficientes para produzir De certa
forma isto gerou maior competitividade entre as induacutestrias pois a consequente
reduccedilatildeo de custos de produccedilatildeo logo angariou mais adeptos e o produto final pocircde
se tornar mais barato para o consumidor final
Com o advento da Era da Informaacutetica muito se evoluiu neste conceito e para
as empresas tornou-se mais faacutecil estruturar organizar monitorar e colher os
resultados da produccedilatildeo Com base nisto tambeacutem foi possiacutevel departamentalizar
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melhor a empresa e definir sua estrutura funcional para a adequaccedilatildeo conforme seu
ramo da atividade
No caso de empresas de produtos e bens industrializados observaram-se
maior foco no desenvolvimento de produtos voltados agraves necessidades do
consumidor com maior preocupaccedilatildeo em manter o cliente fiel agrave marca com o produto
de qualidade oferecido
211 Desenvolvimento de Produtos
Nas empresas de industrializaccedilatildeo a OSM possibilitou que as aacutereas de
projetos (Engenharia de Produtos e Engenharia de Processos) pudessem
acompanhar melhor o desenvolvimento do produto atraveacutes da comunicaccedilatildeo
existente entre outros departamentos Ainda hoje existem empresas desestruturadas
que fazem com que os departamentos internos travem uma verdadeira guerra fria
entre si prejudicando os resultados finais da companhia
A aacuterea de Engenharia de Desenvolvimento de Produto eacute de suma importacircncia
para empresa pois eacute dela que se cria o produto desejado pelo cliente eacute onde se
materializa o conceito desenvolvido atraveacutes de contato com as suas necessidades
ou como define Slack Chambers e Johnston (2002 p 118)
os projetistas de produtos tentam realizar projetos esteticamente agradaacuteveis que atendam ou excedam as expectativas dos consumidores Tambeacutem tentam projetar um produto que desempenha bem e eacute confiaacutevel durante seu tempo de vida uacutetil Aleacutem disso deveriam projetar o produto de forma que possa ser fabricado faacutecil e rapidamente
Para que isto seja possiacutevel recorre-se a uma ferramenta usada pelos
projetistas de produtos que eacute o Desenho Assistido por Computador ou em inglecircs
Computer Aided Design (CAD) com o qual eacute possiacutevel criar um produto virtual e fazer
os seus ajustes sem a necessidade de criaccedilatildeo de um modelo fiacutesico de imediato
Seguindo o pensamento de Slack Chambers e Johnston (2002) esta
ferramenta CAD apresenta vantagens como
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- Rapidez no desenvolvimento do produto
- Simulaccedilatildeo e manipulaccedilatildeo de um protoacutetipo virtual do produto
- Arquivos dos componentes virtuais sem ocupaccedilatildeo de espaccedilo fiacutesico
- Observaccedilatildeo de detalhes miacutenimos atraveacutes de ampliaccedilatildeo da tela
- Reduccedilatildeo de custos com a criaccedilatildeo de protoacutetipos fiacutesicos
Sob estes pontos de vista vecirc-se a clara necessidade de adoccedilatildeo desta
ferramenta para que a empresa reduza custos e se mantenha competitiva com
produto de qualidade
Ainda conforme Slack Chambers e Johnston (2002 p 159) ldquosimulaccedilotildees
baseadas em realidade virtual permitem que empresas testem novos produtos e
serviccedilos bem como visualizem e planejem os processos que os produzemrdquo
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Dentro do estudo da OSM tem-se tambeacutem a abrangecircncia de Planejamento e
Controle da Produccedilatildeo (PCP) Isto se faz necessaacuterio para garantir que o produto
desenvolvido virtualmente seja construiacutedo fisicamente dentro dos paracircmetros
estabelecidos garantindo assim a qualidade do produto Dentro do conceito de
Slack Chambers e Johnston (2002 p 314) ldquoEsse eacute o propoacutesito do planejamento e
controle ndash garantir que os processos da produccedilatildeo ocorram eficaz e eficientemente e
que produzam produtos e serviccedilos conforme requeridos pelos consumidoresrdquo
Como este eacute o passo final do ciclo do produto dentro da empresa justifica-se
maior controle do produto pois eacute daqui que sai o conceito de qualidade e de imagem
da empresa
Mas o PCP natildeo atua somente na produccedilatildeo como fiscal serve tambeacutem para
dar suporte agrave produccedilatildeo para que seja possiacutevel a sua execuccedilatildeo Com o PCP eacute
possiacutevel planejar a capacidade de produccedilatildeo da empresa e antever as necessidades
operacionais sejam elas de matildeo-de-obra energia maacutequinas estrutura fiacutesica
materiais logiacutestica etc enfim tudo o que for relativo agrave produccedilatildeo
Segundo a definiccedilatildeo de Correcirca Gianesi e Caon (2000 p18)
17
os sistemas de administraccedilatildeo da produccedilatildeo para cumprirem o seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estrateacutegicos da organizaccedilatildeo devem ser capazes de apoiar o tomador de decisotildees logiacutesticas a
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organizaccedilatildeo
Planejar os materiais comprados
Planejar os niacuteveis de estoque de mateacuterias-primas semi-acabados e
produtos finais nos pontos certos
Programar atividades de produccedilatildeo para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados em cada momento nas coisas certas e prioritaacuterias
Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situaccedilatildeo corrente dos recursos (pessoas equipamentos instalaccedilotildees materiais) e das ordens (de compra e produccedilatildeo)
Ser capaz de prometer os menores prazos possiacuteveis aos clientes e depois fazer cumpri-los
Ser capaz de reagir eficazmente
Como se pode notar satildeo situaccedilotildees que se mal planejadas podem pocircr a
imagem da empresa em risco de descreacutedito por qualquer falha que venha a ocorrer
no processo e que acaba por comprometer a satisfaccedilatildeo do consumidor
213 Manuais Administrativos
Nas definiccedilotildees da OSM o fluxo de informaccedilotildees que correm em uma empresa
eacute grande e aumentam a cada dia que passa em face de novas informaccedilotildees obtidas
e mais atualizadas Este fluxo se intensifica conforme o porte da organizaccedilatildeo que eacute
diretamente proporcional ao se porte ou seja quanto maior a empresa mais
informaccedilotildees precisam ser repassadas
Uma maneira de conseguir repassar as informaccedilotildees de forma precisa e
uniforme eacute a adoccedilatildeo de manuais administrativos pela organizaccedilatildeo e que satildeo
distribuiacutedos pelas dependecircncias da empresa para o faacutecil acesso Na definiccedilatildeo de
Araujo (1994 p144) ldquoo objetivo da manualizaccedilatildeo eacute permitir que a reuniatildeo de
informaccedilotildees dispostas de forma sistematizada criteriosa e segmentada atue como
instrumento facilitador do funcionamento da organizaccedilatildeordquo
A manualizaccedilatildeo de uma empresa vai de encontro conforme a sua
necessidade Por vezes empresas de meacutedio porte e com fluxograma bem definido
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natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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7
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 ndash Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo 23
FIGURA 2 ndash Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa 24
FIGURA 3 ndash Matriz Thermo Rio 27
FIGURA 4 ndash Organograma estrutural Grupo Thermo Rio 29
FIGURA 5 ndash Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final 33
FIGURA 6 ndash Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final 33
FIGURA 7 ndash Modelo de desenho teacutecnico de componente de parachoque 37
FIGURA 8 ndash Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho 38
FIGURA 9 ndash Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa 40
FIGURA 10 ndash Modelo de procedimento operacional para maacutequinas 42
FIGURA 11 ndash Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro 43
8
LISTA DE ABREVIATURAS
CAD ndash Computer Aided Design ou Desenho Assistido por Computador
CONTRAN ndash Conselho Nacional de Tracircnsito
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito
DETRAN ndash Departamento de Tracircnsito
ISO ndash International Organization for Standardization
IT ndash Instruccedilatildeo de Trabalho
OSM ndash Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
PO ndash Procedimento Operacional
9
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 11
2 REVISAtildeO DA LITERATURA 13
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos 14
211 Desenvolvimento de Produtos 15
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 16
213 Manuais Administrativos 17
2131 Codificaccedilatildeo 18
2132 Roteiro de Produccedilatildeo 19
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho 20
2134 Procedimento Operacional 20
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito 21
221Parachoques para Veiacuteculos Pesados 22
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO 26
31 Caracterizaccedilatildeo da empresa 27
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda 28
312 Missatildeo 28
313 Visatildeo 28
314 Organograma 29
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 30
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa 30
411 Dificuldades Encontradas 30
42 Situaccedilatildeo Proposta 32
421 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos 32
422 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 34
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais 35
10
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo 35
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo 38
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de trabalho 39
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional 41
4235 Placa de Identificaccedilatildeo 42
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 44
REFEREcircNCIAS 46
APEcircNDICES 47
ANEXOS 110
11
1 INTRODUCcedilAtildeO
Atualmente existe uma forte tendecircncia em conciliar produtos e processos de
forma efetiva nas empresas Isto desencadeia um processo de evoluccedilatildeo constante
dentro da organizaccedilatildeo em vista que a cada instante surgem novas teacutecnicas de
produccedilatildeo mais eficientes
Outro fator que fortalece esta evoluccedilatildeo constante eacute a acirrada disputa pelo
mercado consumidor No entanto eacute imprescindiacutevel a existecircncia de responsabilidade
pelos produtos por parte dos fabricantes
Existem situaccedilotildees em que esta responsabilidade deve ser seguida de forma
mais criteriosa e legalizada eacute o ponto onde entram leis regulamentando a fabricaccedilatildeo
de determinados produtos
A Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda fabrica exclusivamente bauacutes
frigoriacuteficos para o transporte de produtos refrigerados Faz parte de sua linha de
produtos um acessoacuterio obrigatoacuterio em veiacuteculos pesados (caminhotildees) que eacute o
parachoque traseiro Para a fabricaccedilatildeo deste equipamento existe regulamentaccedilatildeo
proacutepria definida pela resoluccedilatildeo1522003 do CONTRAN
Atualmente o produto fabricado pela Ludwig natildeo se enquadra nos
paracircmetros da resoluccedilatildeo consequentemente eacute um produto natildeo conforme
Dentro deste contexto o presente estudo monograacutefico pretende abordar a
importacircncia de se fabricar um produto de qualidade e seguro bem como apresentar
soluccedilotildees viaacuteveis para uniformizar e facilitar o processo produtivo dentro da empresa
Para chegar a este ponto seraacute necessaacuterio avaliar o processo de produccedilatildeo
atual e identificar os pontos falhos e que necessitem ser melhorados
Desta forma definido o objeto de estudo inicialmente seraacute feita sua
apresentaccedilatildeo na revisatildeo de literatura onde se conceituaratildeo as definiccedilotildees de gestatildeo
que seratildeo abordadas para o desenvolvimento da proposta de implantaccedilatildeo para a
Ludwig Induacutestria bem como a observacircncia da legislaccedilatildeo de tracircnsito a que a
empresa deve submeter seus produtos
12
Em seguida seraacute apresentado o procedimento metodoloacutegico que foi seguido
para o desenvolvimento deste estudo e tambeacutem constaraacute uma breve descriccedilatildeo da
empresa estudada
Na sequecircncia seratildeo abordados os resultados e discussotildees alavancadas no
estudo bem como a apresentaccedilatildeo das sugestotildees de melhorias a serem implantadas
pela empresa
Ao finalizar seraacute apresentada a colusatildeo deste estudo onde tambeacutem seratildeo
analisadas as medidas tomadas pela empresa e a comparaccedilatildeo parcial dos
resultados obtidos com as propostas sugeridas
Complementando este estudo seguem o anexo da resoluccedilatildeo do CONTRAN
os apecircndices elaborados para a visualizaccedilatildeo completa dos procedimentos e
instruccedilotildees de trabalho propostos para a empresa
13
2 REVISAtildeO DA LITERATURA
Muito jaacute foi escrito revisado e comentado sobre administraccedilatildeo moderna mas
eacute sempre importante salientar que suas bases referenciais satildeo imutaacuteveis e isto natildeo
eacute algo que se possa ser questionado de forma simploacuteria em vista que jaacute eacute possiacutevel
determinar que ateacute os povos primitivos tiveram uma forma de administrar a sua
sociedade
Atualmente a administraccedilatildeo evoluiu consideravelmente e ainda estaacute em
evoluccedilatildeo constante adaptando-se agraves tecnologias disponiacuteveis e ao proacuteprio modo de
viver das pessoas
Ao analisar especificamente o ambiente empresarial encontram-se
conceitos desenvolvidos para que se possa obter o maacuteximo de eficiecircncia e eficaacutecia
nas suas operaccedilotildees Estes conceitos modernos de administrar tiveram suas origens
nos primoacuterdios da Revoluccedilatildeo Industrial ocorrida no entre os seacuteculos XVIII e XIX A
accedilatildeo do administrador de uma induacutestria nesta eacutepoca era focada em estruturar toda a
empresa com os conhecimentos miacutenimos de que dispunha isto tambeacutem acarretava
em treinar as pessoas para as funccedilotildees delegadas e acompanhar o desenvolvimento
de suas tarefas (AKTOUF 1996)
Taylor e Fayol no decorrer da segunda deacutecada do seacuteculo XX realizaram
estudos para tentar amenizar a dissonacircncia na produccedilatildeo das faacutebricas isto ocorreu
em virtude do crescimento da industrializaccedilatildeo que o mundo estava vislumbrando
naquela eacutepoca o que muitas vezes natildeo acompanhava uma gestatildeo eficiente
Hoje existem estudos e publicaccedilotildees dos mais variados tipos e aplicaccedilotildees
todos invariavelmente tambeacutem partiram dos estudos pioneiros da administraccedilatildeo
moderna de Taylor e Fayol Mas hoje existe consenso universal de que praacuteticas de
administraccedilatildeo aplicada nas induacutestrias obtecircm grande retorno desde que
devidamente bem planejada a sua implantaccedilatildeo Ainda nas palavras de Aktouf (1996
p 25)
quando falamos de administraccedilatildeo se trata de uma atividade ou mais precisamente de uma serie de atividades integradas e interdependentes destinadas a permitir que certa combinaccedilatildeo de meios (financeiros humanos materiais etc) possa gerar uma produccedilatildeo de bens ou serviccedilos economicamente e socialmente uacuteteis e se possiacutevel para a empresa com finalidade lucrativa rentaacuteveis
14
Diante disto vecirc-se que muito foi feito e contribuiacutedo pelo melhor desempenho
das organizaccedilotildees Neste aspecto o estudo da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
(OSampM) foi o que mais trabalhou o chatildeo de faacutebrica propriamente dito apresentando
soluccedilotildees inimaginaacuteveis no periacuteodo da Revoluccedilatildeo Industrial
Atualmente com o mercado globalizado e altamente competitivo em que se
encontra a utilizaccedilatildeo de ferramentas administrativas eacute uma forma de garantir a
permanecircncia no mercado aleacutem de ser o diferencial causador de uma gestatildeo
eficiente e controlada donde se obtecircm dados confiaacuteveis dos processos produtivos
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
Os estudos da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos (OSM) na Administraccedilatildeo
comeccedilaram a ser desenvolvidos no iniacutecio do seacuteculo XX nos Estados Unidos da
Ameacuterica (EUA) mas natildeo ganharam muita relevacircncia no meio empresarial agrave eacutepoca
(ROCHA1987)
As empresas tiveram mais aceitabilidade deste estudo no decorrer da 2ordf
Guerra Mundial pois com os esforccedilos de guerra grandes volumes de produccedilatildeo
eram exigidos e qualidade e padronizaccedilatildeo natildeo eram uma constante deste periacuteodo
As concepccedilotildees da OSM comeccedilaram a ser difundidas no Brasil por volta de
1955 muito tempo depois de outras naccedilotildees as terem adotado principalmente a
Inglaterra onde este movimento tomou mais forccedila
A OSM tal como se apresenta hoje difere muito daquela de 50 anos atraacutes
ateacute mesmo daquela dos anos 80 e 90 quando realmente o mercado vislumbrou um
boom de novas empresas adotando meacutetodos mais eficientes para produzir De certa
forma isto gerou maior competitividade entre as induacutestrias pois a consequente
reduccedilatildeo de custos de produccedilatildeo logo angariou mais adeptos e o produto final pocircde
se tornar mais barato para o consumidor final
Com o advento da Era da Informaacutetica muito se evoluiu neste conceito e para
as empresas tornou-se mais faacutecil estruturar organizar monitorar e colher os
resultados da produccedilatildeo Com base nisto tambeacutem foi possiacutevel departamentalizar
15
melhor a empresa e definir sua estrutura funcional para a adequaccedilatildeo conforme seu
ramo da atividade
No caso de empresas de produtos e bens industrializados observaram-se
maior foco no desenvolvimento de produtos voltados agraves necessidades do
consumidor com maior preocupaccedilatildeo em manter o cliente fiel agrave marca com o produto
de qualidade oferecido
211 Desenvolvimento de Produtos
Nas empresas de industrializaccedilatildeo a OSM possibilitou que as aacutereas de
projetos (Engenharia de Produtos e Engenharia de Processos) pudessem
acompanhar melhor o desenvolvimento do produto atraveacutes da comunicaccedilatildeo
existente entre outros departamentos Ainda hoje existem empresas desestruturadas
que fazem com que os departamentos internos travem uma verdadeira guerra fria
entre si prejudicando os resultados finais da companhia
A aacuterea de Engenharia de Desenvolvimento de Produto eacute de suma importacircncia
para empresa pois eacute dela que se cria o produto desejado pelo cliente eacute onde se
materializa o conceito desenvolvido atraveacutes de contato com as suas necessidades
ou como define Slack Chambers e Johnston (2002 p 118)
os projetistas de produtos tentam realizar projetos esteticamente agradaacuteveis que atendam ou excedam as expectativas dos consumidores Tambeacutem tentam projetar um produto que desempenha bem e eacute confiaacutevel durante seu tempo de vida uacutetil Aleacutem disso deveriam projetar o produto de forma que possa ser fabricado faacutecil e rapidamente
Para que isto seja possiacutevel recorre-se a uma ferramenta usada pelos
projetistas de produtos que eacute o Desenho Assistido por Computador ou em inglecircs
Computer Aided Design (CAD) com o qual eacute possiacutevel criar um produto virtual e fazer
os seus ajustes sem a necessidade de criaccedilatildeo de um modelo fiacutesico de imediato
Seguindo o pensamento de Slack Chambers e Johnston (2002) esta
ferramenta CAD apresenta vantagens como
16
- Rapidez no desenvolvimento do produto
- Simulaccedilatildeo e manipulaccedilatildeo de um protoacutetipo virtual do produto
- Arquivos dos componentes virtuais sem ocupaccedilatildeo de espaccedilo fiacutesico
- Observaccedilatildeo de detalhes miacutenimos atraveacutes de ampliaccedilatildeo da tela
- Reduccedilatildeo de custos com a criaccedilatildeo de protoacutetipos fiacutesicos
Sob estes pontos de vista vecirc-se a clara necessidade de adoccedilatildeo desta
ferramenta para que a empresa reduza custos e se mantenha competitiva com
produto de qualidade
Ainda conforme Slack Chambers e Johnston (2002 p 159) ldquosimulaccedilotildees
baseadas em realidade virtual permitem que empresas testem novos produtos e
serviccedilos bem como visualizem e planejem os processos que os produzemrdquo
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Dentro do estudo da OSM tem-se tambeacutem a abrangecircncia de Planejamento e
Controle da Produccedilatildeo (PCP) Isto se faz necessaacuterio para garantir que o produto
desenvolvido virtualmente seja construiacutedo fisicamente dentro dos paracircmetros
estabelecidos garantindo assim a qualidade do produto Dentro do conceito de
Slack Chambers e Johnston (2002 p 314) ldquoEsse eacute o propoacutesito do planejamento e
controle ndash garantir que os processos da produccedilatildeo ocorram eficaz e eficientemente e
que produzam produtos e serviccedilos conforme requeridos pelos consumidoresrdquo
Como este eacute o passo final do ciclo do produto dentro da empresa justifica-se
maior controle do produto pois eacute daqui que sai o conceito de qualidade e de imagem
da empresa
Mas o PCP natildeo atua somente na produccedilatildeo como fiscal serve tambeacutem para
dar suporte agrave produccedilatildeo para que seja possiacutevel a sua execuccedilatildeo Com o PCP eacute
possiacutevel planejar a capacidade de produccedilatildeo da empresa e antever as necessidades
operacionais sejam elas de matildeo-de-obra energia maacutequinas estrutura fiacutesica
materiais logiacutestica etc enfim tudo o que for relativo agrave produccedilatildeo
Segundo a definiccedilatildeo de Correcirca Gianesi e Caon (2000 p18)
17
os sistemas de administraccedilatildeo da produccedilatildeo para cumprirem o seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estrateacutegicos da organizaccedilatildeo devem ser capazes de apoiar o tomador de decisotildees logiacutesticas a
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organizaccedilatildeo
Planejar os materiais comprados
Planejar os niacuteveis de estoque de mateacuterias-primas semi-acabados e
produtos finais nos pontos certos
Programar atividades de produccedilatildeo para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados em cada momento nas coisas certas e prioritaacuterias
Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situaccedilatildeo corrente dos recursos (pessoas equipamentos instalaccedilotildees materiais) e das ordens (de compra e produccedilatildeo)
Ser capaz de prometer os menores prazos possiacuteveis aos clientes e depois fazer cumpri-los
Ser capaz de reagir eficazmente
Como se pode notar satildeo situaccedilotildees que se mal planejadas podem pocircr a
imagem da empresa em risco de descreacutedito por qualquer falha que venha a ocorrer
no processo e que acaba por comprometer a satisfaccedilatildeo do consumidor
213 Manuais Administrativos
Nas definiccedilotildees da OSM o fluxo de informaccedilotildees que correm em uma empresa
eacute grande e aumentam a cada dia que passa em face de novas informaccedilotildees obtidas
e mais atualizadas Este fluxo se intensifica conforme o porte da organizaccedilatildeo que eacute
diretamente proporcional ao se porte ou seja quanto maior a empresa mais
informaccedilotildees precisam ser repassadas
Uma maneira de conseguir repassar as informaccedilotildees de forma precisa e
uniforme eacute a adoccedilatildeo de manuais administrativos pela organizaccedilatildeo e que satildeo
distribuiacutedos pelas dependecircncias da empresa para o faacutecil acesso Na definiccedilatildeo de
Araujo (1994 p144) ldquoo objetivo da manualizaccedilatildeo eacute permitir que a reuniatildeo de
informaccedilotildees dispostas de forma sistematizada criteriosa e segmentada atue como
instrumento facilitador do funcionamento da organizaccedilatildeordquo
A manualizaccedilatildeo de uma empresa vai de encontro conforme a sua
necessidade Por vezes empresas de meacutedio porte e com fluxograma bem definido
18
natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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8
LISTA DE ABREVIATURAS
CAD ndash Computer Aided Design ou Desenho Assistido por Computador
CONTRAN ndash Conselho Nacional de Tracircnsito
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito
DETRAN ndash Departamento de Tracircnsito
ISO ndash International Organization for Standardization
IT ndash Instruccedilatildeo de Trabalho
OSM ndash Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
PO ndash Procedimento Operacional
9
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 11
2 REVISAtildeO DA LITERATURA 13
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos 14
211 Desenvolvimento de Produtos 15
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 16
213 Manuais Administrativos 17
2131 Codificaccedilatildeo 18
2132 Roteiro de Produccedilatildeo 19
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho 20
2134 Procedimento Operacional 20
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito 21
221Parachoques para Veiacuteculos Pesados 22
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO 26
31 Caracterizaccedilatildeo da empresa 27
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda 28
312 Missatildeo 28
313 Visatildeo 28
314 Organograma 29
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 30
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa 30
411 Dificuldades Encontradas 30
42 Situaccedilatildeo Proposta 32
421 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos 32
422 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 34
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais 35
10
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo 35
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo 38
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de trabalho 39
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional 41
4235 Placa de Identificaccedilatildeo 42
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 44
REFEREcircNCIAS 46
APEcircNDICES 47
ANEXOS 110
11
1 INTRODUCcedilAtildeO
Atualmente existe uma forte tendecircncia em conciliar produtos e processos de
forma efetiva nas empresas Isto desencadeia um processo de evoluccedilatildeo constante
dentro da organizaccedilatildeo em vista que a cada instante surgem novas teacutecnicas de
produccedilatildeo mais eficientes
Outro fator que fortalece esta evoluccedilatildeo constante eacute a acirrada disputa pelo
mercado consumidor No entanto eacute imprescindiacutevel a existecircncia de responsabilidade
pelos produtos por parte dos fabricantes
Existem situaccedilotildees em que esta responsabilidade deve ser seguida de forma
mais criteriosa e legalizada eacute o ponto onde entram leis regulamentando a fabricaccedilatildeo
de determinados produtos
A Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda fabrica exclusivamente bauacutes
frigoriacuteficos para o transporte de produtos refrigerados Faz parte de sua linha de
produtos um acessoacuterio obrigatoacuterio em veiacuteculos pesados (caminhotildees) que eacute o
parachoque traseiro Para a fabricaccedilatildeo deste equipamento existe regulamentaccedilatildeo
proacutepria definida pela resoluccedilatildeo1522003 do CONTRAN
Atualmente o produto fabricado pela Ludwig natildeo se enquadra nos
paracircmetros da resoluccedilatildeo consequentemente eacute um produto natildeo conforme
Dentro deste contexto o presente estudo monograacutefico pretende abordar a
importacircncia de se fabricar um produto de qualidade e seguro bem como apresentar
soluccedilotildees viaacuteveis para uniformizar e facilitar o processo produtivo dentro da empresa
Para chegar a este ponto seraacute necessaacuterio avaliar o processo de produccedilatildeo
atual e identificar os pontos falhos e que necessitem ser melhorados
Desta forma definido o objeto de estudo inicialmente seraacute feita sua
apresentaccedilatildeo na revisatildeo de literatura onde se conceituaratildeo as definiccedilotildees de gestatildeo
que seratildeo abordadas para o desenvolvimento da proposta de implantaccedilatildeo para a
Ludwig Induacutestria bem como a observacircncia da legislaccedilatildeo de tracircnsito a que a
empresa deve submeter seus produtos
12
Em seguida seraacute apresentado o procedimento metodoloacutegico que foi seguido
para o desenvolvimento deste estudo e tambeacutem constaraacute uma breve descriccedilatildeo da
empresa estudada
Na sequecircncia seratildeo abordados os resultados e discussotildees alavancadas no
estudo bem como a apresentaccedilatildeo das sugestotildees de melhorias a serem implantadas
pela empresa
Ao finalizar seraacute apresentada a colusatildeo deste estudo onde tambeacutem seratildeo
analisadas as medidas tomadas pela empresa e a comparaccedilatildeo parcial dos
resultados obtidos com as propostas sugeridas
Complementando este estudo seguem o anexo da resoluccedilatildeo do CONTRAN
os apecircndices elaborados para a visualizaccedilatildeo completa dos procedimentos e
instruccedilotildees de trabalho propostos para a empresa
13
2 REVISAtildeO DA LITERATURA
Muito jaacute foi escrito revisado e comentado sobre administraccedilatildeo moderna mas
eacute sempre importante salientar que suas bases referenciais satildeo imutaacuteveis e isto natildeo
eacute algo que se possa ser questionado de forma simploacuteria em vista que jaacute eacute possiacutevel
determinar que ateacute os povos primitivos tiveram uma forma de administrar a sua
sociedade
Atualmente a administraccedilatildeo evoluiu consideravelmente e ainda estaacute em
evoluccedilatildeo constante adaptando-se agraves tecnologias disponiacuteveis e ao proacuteprio modo de
viver das pessoas
Ao analisar especificamente o ambiente empresarial encontram-se
conceitos desenvolvidos para que se possa obter o maacuteximo de eficiecircncia e eficaacutecia
nas suas operaccedilotildees Estes conceitos modernos de administrar tiveram suas origens
nos primoacuterdios da Revoluccedilatildeo Industrial ocorrida no entre os seacuteculos XVIII e XIX A
accedilatildeo do administrador de uma induacutestria nesta eacutepoca era focada em estruturar toda a
empresa com os conhecimentos miacutenimos de que dispunha isto tambeacutem acarretava
em treinar as pessoas para as funccedilotildees delegadas e acompanhar o desenvolvimento
de suas tarefas (AKTOUF 1996)
Taylor e Fayol no decorrer da segunda deacutecada do seacuteculo XX realizaram
estudos para tentar amenizar a dissonacircncia na produccedilatildeo das faacutebricas isto ocorreu
em virtude do crescimento da industrializaccedilatildeo que o mundo estava vislumbrando
naquela eacutepoca o que muitas vezes natildeo acompanhava uma gestatildeo eficiente
Hoje existem estudos e publicaccedilotildees dos mais variados tipos e aplicaccedilotildees
todos invariavelmente tambeacutem partiram dos estudos pioneiros da administraccedilatildeo
moderna de Taylor e Fayol Mas hoje existe consenso universal de que praacuteticas de
administraccedilatildeo aplicada nas induacutestrias obtecircm grande retorno desde que
devidamente bem planejada a sua implantaccedilatildeo Ainda nas palavras de Aktouf (1996
p 25)
quando falamos de administraccedilatildeo se trata de uma atividade ou mais precisamente de uma serie de atividades integradas e interdependentes destinadas a permitir que certa combinaccedilatildeo de meios (financeiros humanos materiais etc) possa gerar uma produccedilatildeo de bens ou serviccedilos economicamente e socialmente uacuteteis e se possiacutevel para a empresa com finalidade lucrativa rentaacuteveis
14
Diante disto vecirc-se que muito foi feito e contribuiacutedo pelo melhor desempenho
das organizaccedilotildees Neste aspecto o estudo da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
(OSampM) foi o que mais trabalhou o chatildeo de faacutebrica propriamente dito apresentando
soluccedilotildees inimaginaacuteveis no periacuteodo da Revoluccedilatildeo Industrial
Atualmente com o mercado globalizado e altamente competitivo em que se
encontra a utilizaccedilatildeo de ferramentas administrativas eacute uma forma de garantir a
permanecircncia no mercado aleacutem de ser o diferencial causador de uma gestatildeo
eficiente e controlada donde se obtecircm dados confiaacuteveis dos processos produtivos
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
Os estudos da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos (OSM) na Administraccedilatildeo
comeccedilaram a ser desenvolvidos no iniacutecio do seacuteculo XX nos Estados Unidos da
Ameacuterica (EUA) mas natildeo ganharam muita relevacircncia no meio empresarial agrave eacutepoca
(ROCHA1987)
As empresas tiveram mais aceitabilidade deste estudo no decorrer da 2ordf
Guerra Mundial pois com os esforccedilos de guerra grandes volumes de produccedilatildeo
eram exigidos e qualidade e padronizaccedilatildeo natildeo eram uma constante deste periacuteodo
As concepccedilotildees da OSM comeccedilaram a ser difundidas no Brasil por volta de
1955 muito tempo depois de outras naccedilotildees as terem adotado principalmente a
Inglaterra onde este movimento tomou mais forccedila
A OSM tal como se apresenta hoje difere muito daquela de 50 anos atraacutes
ateacute mesmo daquela dos anos 80 e 90 quando realmente o mercado vislumbrou um
boom de novas empresas adotando meacutetodos mais eficientes para produzir De certa
forma isto gerou maior competitividade entre as induacutestrias pois a consequente
reduccedilatildeo de custos de produccedilatildeo logo angariou mais adeptos e o produto final pocircde
se tornar mais barato para o consumidor final
Com o advento da Era da Informaacutetica muito se evoluiu neste conceito e para
as empresas tornou-se mais faacutecil estruturar organizar monitorar e colher os
resultados da produccedilatildeo Com base nisto tambeacutem foi possiacutevel departamentalizar
15
melhor a empresa e definir sua estrutura funcional para a adequaccedilatildeo conforme seu
ramo da atividade
No caso de empresas de produtos e bens industrializados observaram-se
maior foco no desenvolvimento de produtos voltados agraves necessidades do
consumidor com maior preocupaccedilatildeo em manter o cliente fiel agrave marca com o produto
de qualidade oferecido
211 Desenvolvimento de Produtos
Nas empresas de industrializaccedilatildeo a OSM possibilitou que as aacutereas de
projetos (Engenharia de Produtos e Engenharia de Processos) pudessem
acompanhar melhor o desenvolvimento do produto atraveacutes da comunicaccedilatildeo
existente entre outros departamentos Ainda hoje existem empresas desestruturadas
que fazem com que os departamentos internos travem uma verdadeira guerra fria
entre si prejudicando os resultados finais da companhia
A aacuterea de Engenharia de Desenvolvimento de Produto eacute de suma importacircncia
para empresa pois eacute dela que se cria o produto desejado pelo cliente eacute onde se
materializa o conceito desenvolvido atraveacutes de contato com as suas necessidades
ou como define Slack Chambers e Johnston (2002 p 118)
os projetistas de produtos tentam realizar projetos esteticamente agradaacuteveis que atendam ou excedam as expectativas dos consumidores Tambeacutem tentam projetar um produto que desempenha bem e eacute confiaacutevel durante seu tempo de vida uacutetil Aleacutem disso deveriam projetar o produto de forma que possa ser fabricado faacutecil e rapidamente
Para que isto seja possiacutevel recorre-se a uma ferramenta usada pelos
projetistas de produtos que eacute o Desenho Assistido por Computador ou em inglecircs
Computer Aided Design (CAD) com o qual eacute possiacutevel criar um produto virtual e fazer
os seus ajustes sem a necessidade de criaccedilatildeo de um modelo fiacutesico de imediato
Seguindo o pensamento de Slack Chambers e Johnston (2002) esta
ferramenta CAD apresenta vantagens como
16
- Rapidez no desenvolvimento do produto
- Simulaccedilatildeo e manipulaccedilatildeo de um protoacutetipo virtual do produto
- Arquivos dos componentes virtuais sem ocupaccedilatildeo de espaccedilo fiacutesico
- Observaccedilatildeo de detalhes miacutenimos atraveacutes de ampliaccedilatildeo da tela
- Reduccedilatildeo de custos com a criaccedilatildeo de protoacutetipos fiacutesicos
Sob estes pontos de vista vecirc-se a clara necessidade de adoccedilatildeo desta
ferramenta para que a empresa reduza custos e se mantenha competitiva com
produto de qualidade
Ainda conforme Slack Chambers e Johnston (2002 p 159) ldquosimulaccedilotildees
baseadas em realidade virtual permitem que empresas testem novos produtos e
serviccedilos bem como visualizem e planejem os processos que os produzemrdquo
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Dentro do estudo da OSM tem-se tambeacutem a abrangecircncia de Planejamento e
Controle da Produccedilatildeo (PCP) Isto se faz necessaacuterio para garantir que o produto
desenvolvido virtualmente seja construiacutedo fisicamente dentro dos paracircmetros
estabelecidos garantindo assim a qualidade do produto Dentro do conceito de
Slack Chambers e Johnston (2002 p 314) ldquoEsse eacute o propoacutesito do planejamento e
controle ndash garantir que os processos da produccedilatildeo ocorram eficaz e eficientemente e
que produzam produtos e serviccedilos conforme requeridos pelos consumidoresrdquo
Como este eacute o passo final do ciclo do produto dentro da empresa justifica-se
maior controle do produto pois eacute daqui que sai o conceito de qualidade e de imagem
da empresa
Mas o PCP natildeo atua somente na produccedilatildeo como fiscal serve tambeacutem para
dar suporte agrave produccedilatildeo para que seja possiacutevel a sua execuccedilatildeo Com o PCP eacute
possiacutevel planejar a capacidade de produccedilatildeo da empresa e antever as necessidades
operacionais sejam elas de matildeo-de-obra energia maacutequinas estrutura fiacutesica
materiais logiacutestica etc enfim tudo o que for relativo agrave produccedilatildeo
Segundo a definiccedilatildeo de Correcirca Gianesi e Caon (2000 p18)
17
os sistemas de administraccedilatildeo da produccedilatildeo para cumprirem o seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estrateacutegicos da organizaccedilatildeo devem ser capazes de apoiar o tomador de decisotildees logiacutesticas a
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organizaccedilatildeo
Planejar os materiais comprados
Planejar os niacuteveis de estoque de mateacuterias-primas semi-acabados e
produtos finais nos pontos certos
Programar atividades de produccedilatildeo para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados em cada momento nas coisas certas e prioritaacuterias
Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situaccedilatildeo corrente dos recursos (pessoas equipamentos instalaccedilotildees materiais) e das ordens (de compra e produccedilatildeo)
Ser capaz de prometer os menores prazos possiacuteveis aos clientes e depois fazer cumpri-los
Ser capaz de reagir eficazmente
Como se pode notar satildeo situaccedilotildees que se mal planejadas podem pocircr a
imagem da empresa em risco de descreacutedito por qualquer falha que venha a ocorrer
no processo e que acaba por comprometer a satisfaccedilatildeo do consumidor
213 Manuais Administrativos
Nas definiccedilotildees da OSM o fluxo de informaccedilotildees que correm em uma empresa
eacute grande e aumentam a cada dia que passa em face de novas informaccedilotildees obtidas
e mais atualizadas Este fluxo se intensifica conforme o porte da organizaccedilatildeo que eacute
diretamente proporcional ao se porte ou seja quanto maior a empresa mais
informaccedilotildees precisam ser repassadas
Uma maneira de conseguir repassar as informaccedilotildees de forma precisa e
uniforme eacute a adoccedilatildeo de manuais administrativos pela organizaccedilatildeo e que satildeo
distribuiacutedos pelas dependecircncias da empresa para o faacutecil acesso Na definiccedilatildeo de
Araujo (1994 p144) ldquoo objetivo da manualizaccedilatildeo eacute permitir que a reuniatildeo de
informaccedilotildees dispostas de forma sistematizada criteriosa e segmentada atue como
instrumento facilitador do funcionamento da organizaccedilatildeordquo
A manualizaccedilatildeo de uma empresa vai de encontro conforme a sua
necessidade Por vezes empresas de meacutedio porte e com fluxograma bem definido
18
natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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9
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 11
2 REVISAtildeO DA LITERATURA 13
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos 14
211 Desenvolvimento de Produtos 15
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 16
213 Manuais Administrativos 17
2131 Codificaccedilatildeo 18
2132 Roteiro de Produccedilatildeo 19
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho 20
2134 Procedimento Operacional 20
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito 21
221Parachoques para Veiacuteculos Pesados 22
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO 26
31 Caracterizaccedilatildeo da empresa 27
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda 28
312 Missatildeo 28
313 Visatildeo 28
314 Organograma 29
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 30
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa 30
411 Dificuldades Encontradas 30
42 Situaccedilatildeo Proposta 32
421 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos 32
422 Implantaccedilatildeo de Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo 34
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais 35
10
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo 35
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo 38
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de trabalho 39
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional 41
4235 Placa de Identificaccedilatildeo 42
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 44
REFEREcircNCIAS 46
APEcircNDICES 47
ANEXOS 110
11
1 INTRODUCcedilAtildeO
Atualmente existe uma forte tendecircncia em conciliar produtos e processos de
forma efetiva nas empresas Isto desencadeia um processo de evoluccedilatildeo constante
dentro da organizaccedilatildeo em vista que a cada instante surgem novas teacutecnicas de
produccedilatildeo mais eficientes
Outro fator que fortalece esta evoluccedilatildeo constante eacute a acirrada disputa pelo
mercado consumidor No entanto eacute imprescindiacutevel a existecircncia de responsabilidade
pelos produtos por parte dos fabricantes
Existem situaccedilotildees em que esta responsabilidade deve ser seguida de forma
mais criteriosa e legalizada eacute o ponto onde entram leis regulamentando a fabricaccedilatildeo
de determinados produtos
A Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda fabrica exclusivamente bauacutes
frigoriacuteficos para o transporte de produtos refrigerados Faz parte de sua linha de
produtos um acessoacuterio obrigatoacuterio em veiacuteculos pesados (caminhotildees) que eacute o
parachoque traseiro Para a fabricaccedilatildeo deste equipamento existe regulamentaccedilatildeo
proacutepria definida pela resoluccedilatildeo1522003 do CONTRAN
Atualmente o produto fabricado pela Ludwig natildeo se enquadra nos
paracircmetros da resoluccedilatildeo consequentemente eacute um produto natildeo conforme
Dentro deste contexto o presente estudo monograacutefico pretende abordar a
importacircncia de se fabricar um produto de qualidade e seguro bem como apresentar
soluccedilotildees viaacuteveis para uniformizar e facilitar o processo produtivo dentro da empresa
Para chegar a este ponto seraacute necessaacuterio avaliar o processo de produccedilatildeo
atual e identificar os pontos falhos e que necessitem ser melhorados
Desta forma definido o objeto de estudo inicialmente seraacute feita sua
apresentaccedilatildeo na revisatildeo de literatura onde se conceituaratildeo as definiccedilotildees de gestatildeo
que seratildeo abordadas para o desenvolvimento da proposta de implantaccedilatildeo para a
Ludwig Induacutestria bem como a observacircncia da legislaccedilatildeo de tracircnsito a que a
empresa deve submeter seus produtos
12
Em seguida seraacute apresentado o procedimento metodoloacutegico que foi seguido
para o desenvolvimento deste estudo e tambeacutem constaraacute uma breve descriccedilatildeo da
empresa estudada
Na sequecircncia seratildeo abordados os resultados e discussotildees alavancadas no
estudo bem como a apresentaccedilatildeo das sugestotildees de melhorias a serem implantadas
pela empresa
Ao finalizar seraacute apresentada a colusatildeo deste estudo onde tambeacutem seratildeo
analisadas as medidas tomadas pela empresa e a comparaccedilatildeo parcial dos
resultados obtidos com as propostas sugeridas
Complementando este estudo seguem o anexo da resoluccedilatildeo do CONTRAN
os apecircndices elaborados para a visualizaccedilatildeo completa dos procedimentos e
instruccedilotildees de trabalho propostos para a empresa
13
2 REVISAtildeO DA LITERATURA
Muito jaacute foi escrito revisado e comentado sobre administraccedilatildeo moderna mas
eacute sempre importante salientar que suas bases referenciais satildeo imutaacuteveis e isto natildeo
eacute algo que se possa ser questionado de forma simploacuteria em vista que jaacute eacute possiacutevel
determinar que ateacute os povos primitivos tiveram uma forma de administrar a sua
sociedade
Atualmente a administraccedilatildeo evoluiu consideravelmente e ainda estaacute em
evoluccedilatildeo constante adaptando-se agraves tecnologias disponiacuteveis e ao proacuteprio modo de
viver das pessoas
Ao analisar especificamente o ambiente empresarial encontram-se
conceitos desenvolvidos para que se possa obter o maacuteximo de eficiecircncia e eficaacutecia
nas suas operaccedilotildees Estes conceitos modernos de administrar tiveram suas origens
nos primoacuterdios da Revoluccedilatildeo Industrial ocorrida no entre os seacuteculos XVIII e XIX A
accedilatildeo do administrador de uma induacutestria nesta eacutepoca era focada em estruturar toda a
empresa com os conhecimentos miacutenimos de que dispunha isto tambeacutem acarretava
em treinar as pessoas para as funccedilotildees delegadas e acompanhar o desenvolvimento
de suas tarefas (AKTOUF 1996)
Taylor e Fayol no decorrer da segunda deacutecada do seacuteculo XX realizaram
estudos para tentar amenizar a dissonacircncia na produccedilatildeo das faacutebricas isto ocorreu
em virtude do crescimento da industrializaccedilatildeo que o mundo estava vislumbrando
naquela eacutepoca o que muitas vezes natildeo acompanhava uma gestatildeo eficiente
Hoje existem estudos e publicaccedilotildees dos mais variados tipos e aplicaccedilotildees
todos invariavelmente tambeacutem partiram dos estudos pioneiros da administraccedilatildeo
moderna de Taylor e Fayol Mas hoje existe consenso universal de que praacuteticas de
administraccedilatildeo aplicada nas induacutestrias obtecircm grande retorno desde que
devidamente bem planejada a sua implantaccedilatildeo Ainda nas palavras de Aktouf (1996
p 25)
quando falamos de administraccedilatildeo se trata de uma atividade ou mais precisamente de uma serie de atividades integradas e interdependentes destinadas a permitir que certa combinaccedilatildeo de meios (financeiros humanos materiais etc) possa gerar uma produccedilatildeo de bens ou serviccedilos economicamente e socialmente uacuteteis e se possiacutevel para a empresa com finalidade lucrativa rentaacuteveis
14
Diante disto vecirc-se que muito foi feito e contribuiacutedo pelo melhor desempenho
das organizaccedilotildees Neste aspecto o estudo da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
(OSampM) foi o que mais trabalhou o chatildeo de faacutebrica propriamente dito apresentando
soluccedilotildees inimaginaacuteveis no periacuteodo da Revoluccedilatildeo Industrial
Atualmente com o mercado globalizado e altamente competitivo em que se
encontra a utilizaccedilatildeo de ferramentas administrativas eacute uma forma de garantir a
permanecircncia no mercado aleacutem de ser o diferencial causador de uma gestatildeo
eficiente e controlada donde se obtecircm dados confiaacuteveis dos processos produtivos
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
Os estudos da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos (OSM) na Administraccedilatildeo
comeccedilaram a ser desenvolvidos no iniacutecio do seacuteculo XX nos Estados Unidos da
Ameacuterica (EUA) mas natildeo ganharam muita relevacircncia no meio empresarial agrave eacutepoca
(ROCHA1987)
As empresas tiveram mais aceitabilidade deste estudo no decorrer da 2ordf
Guerra Mundial pois com os esforccedilos de guerra grandes volumes de produccedilatildeo
eram exigidos e qualidade e padronizaccedilatildeo natildeo eram uma constante deste periacuteodo
As concepccedilotildees da OSM comeccedilaram a ser difundidas no Brasil por volta de
1955 muito tempo depois de outras naccedilotildees as terem adotado principalmente a
Inglaterra onde este movimento tomou mais forccedila
A OSM tal como se apresenta hoje difere muito daquela de 50 anos atraacutes
ateacute mesmo daquela dos anos 80 e 90 quando realmente o mercado vislumbrou um
boom de novas empresas adotando meacutetodos mais eficientes para produzir De certa
forma isto gerou maior competitividade entre as induacutestrias pois a consequente
reduccedilatildeo de custos de produccedilatildeo logo angariou mais adeptos e o produto final pocircde
se tornar mais barato para o consumidor final
Com o advento da Era da Informaacutetica muito se evoluiu neste conceito e para
as empresas tornou-se mais faacutecil estruturar organizar monitorar e colher os
resultados da produccedilatildeo Com base nisto tambeacutem foi possiacutevel departamentalizar
15
melhor a empresa e definir sua estrutura funcional para a adequaccedilatildeo conforme seu
ramo da atividade
No caso de empresas de produtos e bens industrializados observaram-se
maior foco no desenvolvimento de produtos voltados agraves necessidades do
consumidor com maior preocupaccedilatildeo em manter o cliente fiel agrave marca com o produto
de qualidade oferecido
211 Desenvolvimento de Produtos
Nas empresas de industrializaccedilatildeo a OSM possibilitou que as aacutereas de
projetos (Engenharia de Produtos e Engenharia de Processos) pudessem
acompanhar melhor o desenvolvimento do produto atraveacutes da comunicaccedilatildeo
existente entre outros departamentos Ainda hoje existem empresas desestruturadas
que fazem com que os departamentos internos travem uma verdadeira guerra fria
entre si prejudicando os resultados finais da companhia
A aacuterea de Engenharia de Desenvolvimento de Produto eacute de suma importacircncia
para empresa pois eacute dela que se cria o produto desejado pelo cliente eacute onde se
materializa o conceito desenvolvido atraveacutes de contato com as suas necessidades
ou como define Slack Chambers e Johnston (2002 p 118)
os projetistas de produtos tentam realizar projetos esteticamente agradaacuteveis que atendam ou excedam as expectativas dos consumidores Tambeacutem tentam projetar um produto que desempenha bem e eacute confiaacutevel durante seu tempo de vida uacutetil Aleacutem disso deveriam projetar o produto de forma que possa ser fabricado faacutecil e rapidamente
Para que isto seja possiacutevel recorre-se a uma ferramenta usada pelos
projetistas de produtos que eacute o Desenho Assistido por Computador ou em inglecircs
Computer Aided Design (CAD) com o qual eacute possiacutevel criar um produto virtual e fazer
os seus ajustes sem a necessidade de criaccedilatildeo de um modelo fiacutesico de imediato
Seguindo o pensamento de Slack Chambers e Johnston (2002) esta
ferramenta CAD apresenta vantagens como
16
- Rapidez no desenvolvimento do produto
- Simulaccedilatildeo e manipulaccedilatildeo de um protoacutetipo virtual do produto
- Arquivos dos componentes virtuais sem ocupaccedilatildeo de espaccedilo fiacutesico
- Observaccedilatildeo de detalhes miacutenimos atraveacutes de ampliaccedilatildeo da tela
- Reduccedilatildeo de custos com a criaccedilatildeo de protoacutetipos fiacutesicos
Sob estes pontos de vista vecirc-se a clara necessidade de adoccedilatildeo desta
ferramenta para que a empresa reduza custos e se mantenha competitiva com
produto de qualidade
Ainda conforme Slack Chambers e Johnston (2002 p 159) ldquosimulaccedilotildees
baseadas em realidade virtual permitem que empresas testem novos produtos e
serviccedilos bem como visualizem e planejem os processos que os produzemrdquo
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Dentro do estudo da OSM tem-se tambeacutem a abrangecircncia de Planejamento e
Controle da Produccedilatildeo (PCP) Isto se faz necessaacuterio para garantir que o produto
desenvolvido virtualmente seja construiacutedo fisicamente dentro dos paracircmetros
estabelecidos garantindo assim a qualidade do produto Dentro do conceito de
Slack Chambers e Johnston (2002 p 314) ldquoEsse eacute o propoacutesito do planejamento e
controle ndash garantir que os processos da produccedilatildeo ocorram eficaz e eficientemente e
que produzam produtos e serviccedilos conforme requeridos pelos consumidoresrdquo
Como este eacute o passo final do ciclo do produto dentro da empresa justifica-se
maior controle do produto pois eacute daqui que sai o conceito de qualidade e de imagem
da empresa
Mas o PCP natildeo atua somente na produccedilatildeo como fiscal serve tambeacutem para
dar suporte agrave produccedilatildeo para que seja possiacutevel a sua execuccedilatildeo Com o PCP eacute
possiacutevel planejar a capacidade de produccedilatildeo da empresa e antever as necessidades
operacionais sejam elas de matildeo-de-obra energia maacutequinas estrutura fiacutesica
materiais logiacutestica etc enfim tudo o que for relativo agrave produccedilatildeo
Segundo a definiccedilatildeo de Correcirca Gianesi e Caon (2000 p18)
17
os sistemas de administraccedilatildeo da produccedilatildeo para cumprirem o seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estrateacutegicos da organizaccedilatildeo devem ser capazes de apoiar o tomador de decisotildees logiacutesticas a
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organizaccedilatildeo
Planejar os materiais comprados
Planejar os niacuteveis de estoque de mateacuterias-primas semi-acabados e
produtos finais nos pontos certos
Programar atividades de produccedilatildeo para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados em cada momento nas coisas certas e prioritaacuterias
Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situaccedilatildeo corrente dos recursos (pessoas equipamentos instalaccedilotildees materiais) e das ordens (de compra e produccedilatildeo)
Ser capaz de prometer os menores prazos possiacuteveis aos clientes e depois fazer cumpri-los
Ser capaz de reagir eficazmente
Como se pode notar satildeo situaccedilotildees que se mal planejadas podem pocircr a
imagem da empresa em risco de descreacutedito por qualquer falha que venha a ocorrer
no processo e que acaba por comprometer a satisfaccedilatildeo do consumidor
213 Manuais Administrativos
Nas definiccedilotildees da OSM o fluxo de informaccedilotildees que correm em uma empresa
eacute grande e aumentam a cada dia que passa em face de novas informaccedilotildees obtidas
e mais atualizadas Este fluxo se intensifica conforme o porte da organizaccedilatildeo que eacute
diretamente proporcional ao se porte ou seja quanto maior a empresa mais
informaccedilotildees precisam ser repassadas
Uma maneira de conseguir repassar as informaccedilotildees de forma precisa e
uniforme eacute a adoccedilatildeo de manuais administrativos pela organizaccedilatildeo e que satildeo
distribuiacutedos pelas dependecircncias da empresa para o faacutecil acesso Na definiccedilatildeo de
Araujo (1994 p144) ldquoo objetivo da manualizaccedilatildeo eacute permitir que a reuniatildeo de
informaccedilotildees dispostas de forma sistematizada criteriosa e segmentada atue como
instrumento facilitador do funcionamento da organizaccedilatildeordquo
A manualizaccedilatildeo de uma empresa vai de encontro conforme a sua
necessidade Por vezes empresas de meacutedio porte e com fluxograma bem definido
18
natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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10
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo 35
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo 38
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de trabalho 39
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional 41
4235 Placa de Identificaccedilatildeo 42
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 44
REFEREcircNCIAS 46
APEcircNDICES 47
ANEXOS 110
11
1 INTRODUCcedilAtildeO
Atualmente existe uma forte tendecircncia em conciliar produtos e processos de
forma efetiva nas empresas Isto desencadeia um processo de evoluccedilatildeo constante
dentro da organizaccedilatildeo em vista que a cada instante surgem novas teacutecnicas de
produccedilatildeo mais eficientes
Outro fator que fortalece esta evoluccedilatildeo constante eacute a acirrada disputa pelo
mercado consumidor No entanto eacute imprescindiacutevel a existecircncia de responsabilidade
pelos produtos por parte dos fabricantes
Existem situaccedilotildees em que esta responsabilidade deve ser seguida de forma
mais criteriosa e legalizada eacute o ponto onde entram leis regulamentando a fabricaccedilatildeo
de determinados produtos
A Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda fabrica exclusivamente bauacutes
frigoriacuteficos para o transporte de produtos refrigerados Faz parte de sua linha de
produtos um acessoacuterio obrigatoacuterio em veiacuteculos pesados (caminhotildees) que eacute o
parachoque traseiro Para a fabricaccedilatildeo deste equipamento existe regulamentaccedilatildeo
proacutepria definida pela resoluccedilatildeo1522003 do CONTRAN
Atualmente o produto fabricado pela Ludwig natildeo se enquadra nos
paracircmetros da resoluccedilatildeo consequentemente eacute um produto natildeo conforme
Dentro deste contexto o presente estudo monograacutefico pretende abordar a
importacircncia de se fabricar um produto de qualidade e seguro bem como apresentar
soluccedilotildees viaacuteveis para uniformizar e facilitar o processo produtivo dentro da empresa
Para chegar a este ponto seraacute necessaacuterio avaliar o processo de produccedilatildeo
atual e identificar os pontos falhos e que necessitem ser melhorados
Desta forma definido o objeto de estudo inicialmente seraacute feita sua
apresentaccedilatildeo na revisatildeo de literatura onde se conceituaratildeo as definiccedilotildees de gestatildeo
que seratildeo abordadas para o desenvolvimento da proposta de implantaccedilatildeo para a
Ludwig Induacutestria bem como a observacircncia da legislaccedilatildeo de tracircnsito a que a
empresa deve submeter seus produtos
12
Em seguida seraacute apresentado o procedimento metodoloacutegico que foi seguido
para o desenvolvimento deste estudo e tambeacutem constaraacute uma breve descriccedilatildeo da
empresa estudada
Na sequecircncia seratildeo abordados os resultados e discussotildees alavancadas no
estudo bem como a apresentaccedilatildeo das sugestotildees de melhorias a serem implantadas
pela empresa
Ao finalizar seraacute apresentada a colusatildeo deste estudo onde tambeacutem seratildeo
analisadas as medidas tomadas pela empresa e a comparaccedilatildeo parcial dos
resultados obtidos com as propostas sugeridas
Complementando este estudo seguem o anexo da resoluccedilatildeo do CONTRAN
os apecircndices elaborados para a visualizaccedilatildeo completa dos procedimentos e
instruccedilotildees de trabalho propostos para a empresa
13
2 REVISAtildeO DA LITERATURA
Muito jaacute foi escrito revisado e comentado sobre administraccedilatildeo moderna mas
eacute sempre importante salientar que suas bases referenciais satildeo imutaacuteveis e isto natildeo
eacute algo que se possa ser questionado de forma simploacuteria em vista que jaacute eacute possiacutevel
determinar que ateacute os povos primitivos tiveram uma forma de administrar a sua
sociedade
Atualmente a administraccedilatildeo evoluiu consideravelmente e ainda estaacute em
evoluccedilatildeo constante adaptando-se agraves tecnologias disponiacuteveis e ao proacuteprio modo de
viver das pessoas
Ao analisar especificamente o ambiente empresarial encontram-se
conceitos desenvolvidos para que se possa obter o maacuteximo de eficiecircncia e eficaacutecia
nas suas operaccedilotildees Estes conceitos modernos de administrar tiveram suas origens
nos primoacuterdios da Revoluccedilatildeo Industrial ocorrida no entre os seacuteculos XVIII e XIX A
accedilatildeo do administrador de uma induacutestria nesta eacutepoca era focada em estruturar toda a
empresa com os conhecimentos miacutenimos de que dispunha isto tambeacutem acarretava
em treinar as pessoas para as funccedilotildees delegadas e acompanhar o desenvolvimento
de suas tarefas (AKTOUF 1996)
Taylor e Fayol no decorrer da segunda deacutecada do seacuteculo XX realizaram
estudos para tentar amenizar a dissonacircncia na produccedilatildeo das faacutebricas isto ocorreu
em virtude do crescimento da industrializaccedilatildeo que o mundo estava vislumbrando
naquela eacutepoca o que muitas vezes natildeo acompanhava uma gestatildeo eficiente
Hoje existem estudos e publicaccedilotildees dos mais variados tipos e aplicaccedilotildees
todos invariavelmente tambeacutem partiram dos estudos pioneiros da administraccedilatildeo
moderna de Taylor e Fayol Mas hoje existe consenso universal de que praacuteticas de
administraccedilatildeo aplicada nas induacutestrias obtecircm grande retorno desde que
devidamente bem planejada a sua implantaccedilatildeo Ainda nas palavras de Aktouf (1996
p 25)
quando falamos de administraccedilatildeo se trata de uma atividade ou mais precisamente de uma serie de atividades integradas e interdependentes destinadas a permitir que certa combinaccedilatildeo de meios (financeiros humanos materiais etc) possa gerar uma produccedilatildeo de bens ou serviccedilos economicamente e socialmente uacuteteis e se possiacutevel para a empresa com finalidade lucrativa rentaacuteveis
14
Diante disto vecirc-se que muito foi feito e contribuiacutedo pelo melhor desempenho
das organizaccedilotildees Neste aspecto o estudo da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
(OSampM) foi o que mais trabalhou o chatildeo de faacutebrica propriamente dito apresentando
soluccedilotildees inimaginaacuteveis no periacuteodo da Revoluccedilatildeo Industrial
Atualmente com o mercado globalizado e altamente competitivo em que se
encontra a utilizaccedilatildeo de ferramentas administrativas eacute uma forma de garantir a
permanecircncia no mercado aleacutem de ser o diferencial causador de uma gestatildeo
eficiente e controlada donde se obtecircm dados confiaacuteveis dos processos produtivos
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
Os estudos da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos (OSM) na Administraccedilatildeo
comeccedilaram a ser desenvolvidos no iniacutecio do seacuteculo XX nos Estados Unidos da
Ameacuterica (EUA) mas natildeo ganharam muita relevacircncia no meio empresarial agrave eacutepoca
(ROCHA1987)
As empresas tiveram mais aceitabilidade deste estudo no decorrer da 2ordf
Guerra Mundial pois com os esforccedilos de guerra grandes volumes de produccedilatildeo
eram exigidos e qualidade e padronizaccedilatildeo natildeo eram uma constante deste periacuteodo
As concepccedilotildees da OSM comeccedilaram a ser difundidas no Brasil por volta de
1955 muito tempo depois de outras naccedilotildees as terem adotado principalmente a
Inglaterra onde este movimento tomou mais forccedila
A OSM tal como se apresenta hoje difere muito daquela de 50 anos atraacutes
ateacute mesmo daquela dos anos 80 e 90 quando realmente o mercado vislumbrou um
boom de novas empresas adotando meacutetodos mais eficientes para produzir De certa
forma isto gerou maior competitividade entre as induacutestrias pois a consequente
reduccedilatildeo de custos de produccedilatildeo logo angariou mais adeptos e o produto final pocircde
se tornar mais barato para o consumidor final
Com o advento da Era da Informaacutetica muito se evoluiu neste conceito e para
as empresas tornou-se mais faacutecil estruturar organizar monitorar e colher os
resultados da produccedilatildeo Com base nisto tambeacutem foi possiacutevel departamentalizar
15
melhor a empresa e definir sua estrutura funcional para a adequaccedilatildeo conforme seu
ramo da atividade
No caso de empresas de produtos e bens industrializados observaram-se
maior foco no desenvolvimento de produtos voltados agraves necessidades do
consumidor com maior preocupaccedilatildeo em manter o cliente fiel agrave marca com o produto
de qualidade oferecido
211 Desenvolvimento de Produtos
Nas empresas de industrializaccedilatildeo a OSM possibilitou que as aacutereas de
projetos (Engenharia de Produtos e Engenharia de Processos) pudessem
acompanhar melhor o desenvolvimento do produto atraveacutes da comunicaccedilatildeo
existente entre outros departamentos Ainda hoje existem empresas desestruturadas
que fazem com que os departamentos internos travem uma verdadeira guerra fria
entre si prejudicando os resultados finais da companhia
A aacuterea de Engenharia de Desenvolvimento de Produto eacute de suma importacircncia
para empresa pois eacute dela que se cria o produto desejado pelo cliente eacute onde se
materializa o conceito desenvolvido atraveacutes de contato com as suas necessidades
ou como define Slack Chambers e Johnston (2002 p 118)
os projetistas de produtos tentam realizar projetos esteticamente agradaacuteveis que atendam ou excedam as expectativas dos consumidores Tambeacutem tentam projetar um produto que desempenha bem e eacute confiaacutevel durante seu tempo de vida uacutetil Aleacutem disso deveriam projetar o produto de forma que possa ser fabricado faacutecil e rapidamente
Para que isto seja possiacutevel recorre-se a uma ferramenta usada pelos
projetistas de produtos que eacute o Desenho Assistido por Computador ou em inglecircs
Computer Aided Design (CAD) com o qual eacute possiacutevel criar um produto virtual e fazer
os seus ajustes sem a necessidade de criaccedilatildeo de um modelo fiacutesico de imediato
Seguindo o pensamento de Slack Chambers e Johnston (2002) esta
ferramenta CAD apresenta vantagens como
16
- Rapidez no desenvolvimento do produto
- Simulaccedilatildeo e manipulaccedilatildeo de um protoacutetipo virtual do produto
- Arquivos dos componentes virtuais sem ocupaccedilatildeo de espaccedilo fiacutesico
- Observaccedilatildeo de detalhes miacutenimos atraveacutes de ampliaccedilatildeo da tela
- Reduccedilatildeo de custos com a criaccedilatildeo de protoacutetipos fiacutesicos
Sob estes pontos de vista vecirc-se a clara necessidade de adoccedilatildeo desta
ferramenta para que a empresa reduza custos e se mantenha competitiva com
produto de qualidade
Ainda conforme Slack Chambers e Johnston (2002 p 159) ldquosimulaccedilotildees
baseadas em realidade virtual permitem que empresas testem novos produtos e
serviccedilos bem como visualizem e planejem os processos que os produzemrdquo
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Dentro do estudo da OSM tem-se tambeacutem a abrangecircncia de Planejamento e
Controle da Produccedilatildeo (PCP) Isto se faz necessaacuterio para garantir que o produto
desenvolvido virtualmente seja construiacutedo fisicamente dentro dos paracircmetros
estabelecidos garantindo assim a qualidade do produto Dentro do conceito de
Slack Chambers e Johnston (2002 p 314) ldquoEsse eacute o propoacutesito do planejamento e
controle ndash garantir que os processos da produccedilatildeo ocorram eficaz e eficientemente e
que produzam produtos e serviccedilos conforme requeridos pelos consumidoresrdquo
Como este eacute o passo final do ciclo do produto dentro da empresa justifica-se
maior controle do produto pois eacute daqui que sai o conceito de qualidade e de imagem
da empresa
Mas o PCP natildeo atua somente na produccedilatildeo como fiscal serve tambeacutem para
dar suporte agrave produccedilatildeo para que seja possiacutevel a sua execuccedilatildeo Com o PCP eacute
possiacutevel planejar a capacidade de produccedilatildeo da empresa e antever as necessidades
operacionais sejam elas de matildeo-de-obra energia maacutequinas estrutura fiacutesica
materiais logiacutestica etc enfim tudo o que for relativo agrave produccedilatildeo
Segundo a definiccedilatildeo de Correcirca Gianesi e Caon (2000 p18)
17
os sistemas de administraccedilatildeo da produccedilatildeo para cumprirem o seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estrateacutegicos da organizaccedilatildeo devem ser capazes de apoiar o tomador de decisotildees logiacutesticas a
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organizaccedilatildeo
Planejar os materiais comprados
Planejar os niacuteveis de estoque de mateacuterias-primas semi-acabados e
produtos finais nos pontos certos
Programar atividades de produccedilatildeo para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados em cada momento nas coisas certas e prioritaacuterias
Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situaccedilatildeo corrente dos recursos (pessoas equipamentos instalaccedilotildees materiais) e das ordens (de compra e produccedilatildeo)
Ser capaz de prometer os menores prazos possiacuteveis aos clientes e depois fazer cumpri-los
Ser capaz de reagir eficazmente
Como se pode notar satildeo situaccedilotildees que se mal planejadas podem pocircr a
imagem da empresa em risco de descreacutedito por qualquer falha que venha a ocorrer
no processo e que acaba por comprometer a satisfaccedilatildeo do consumidor
213 Manuais Administrativos
Nas definiccedilotildees da OSM o fluxo de informaccedilotildees que correm em uma empresa
eacute grande e aumentam a cada dia que passa em face de novas informaccedilotildees obtidas
e mais atualizadas Este fluxo se intensifica conforme o porte da organizaccedilatildeo que eacute
diretamente proporcional ao se porte ou seja quanto maior a empresa mais
informaccedilotildees precisam ser repassadas
Uma maneira de conseguir repassar as informaccedilotildees de forma precisa e
uniforme eacute a adoccedilatildeo de manuais administrativos pela organizaccedilatildeo e que satildeo
distribuiacutedos pelas dependecircncias da empresa para o faacutecil acesso Na definiccedilatildeo de
Araujo (1994 p144) ldquoo objetivo da manualizaccedilatildeo eacute permitir que a reuniatildeo de
informaccedilotildees dispostas de forma sistematizada criteriosa e segmentada atue como
instrumento facilitador do funcionamento da organizaccedilatildeordquo
A manualizaccedilatildeo de uma empresa vai de encontro conforme a sua
necessidade Por vezes empresas de meacutedio porte e com fluxograma bem definido
18
natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
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FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
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ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
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24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
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41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
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Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
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Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
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410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
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apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
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54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
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63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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1 INTRODUCcedilAtildeO
Atualmente existe uma forte tendecircncia em conciliar produtos e processos de
forma efetiva nas empresas Isto desencadeia um processo de evoluccedilatildeo constante
dentro da organizaccedilatildeo em vista que a cada instante surgem novas teacutecnicas de
produccedilatildeo mais eficientes
Outro fator que fortalece esta evoluccedilatildeo constante eacute a acirrada disputa pelo
mercado consumidor No entanto eacute imprescindiacutevel a existecircncia de responsabilidade
pelos produtos por parte dos fabricantes
Existem situaccedilotildees em que esta responsabilidade deve ser seguida de forma
mais criteriosa e legalizada eacute o ponto onde entram leis regulamentando a fabricaccedilatildeo
de determinados produtos
A Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda fabrica exclusivamente bauacutes
frigoriacuteficos para o transporte de produtos refrigerados Faz parte de sua linha de
produtos um acessoacuterio obrigatoacuterio em veiacuteculos pesados (caminhotildees) que eacute o
parachoque traseiro Para a fabricaccedilatildeo deste equipamento existe regulamentaccedilatildeo
proacutepria definida pela resoluccedilatildeo1522003 do CONTRAN
Atualmente o produto fabricado pela Ludwig natildeo se enquadra nos
paracircmetros da resoluccedilatildeo consequentemente eacute um produto natildeo conforme
Dentro deste contexto o presente estudo monograacutefico pretende abordar a
importacircncia de se fabricar um produto de qualidade e seguro bem como apresentar
soluccedilotildees viaacuteveis para uniformizar e facilitar o processo produtivo dentro da empresa
Para chegar a este ponto seraacute necessaacuterio avaliar o processo de produccedilatildeo
atual e identificar os pontos falhos e que necessitem ser melhorados
Desta forma definido o objeto de estudo inicialmente seraacute feita sua
apresentaccedilatildeo na revisatildeo de literatura onde se conceituaratildeo as definiccedilotildees de gestatildeo
que seratildeo abordadas para o desenvolvimento da proposta de implantaccedilatildeo para a
Ludwig Induacutestria bem como a observacircncia da legislaccedilatildeo de tracircnsito a que a
empresa deve submeter seus produtos
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Em seguida seraacute apresentado o procedimento metodoloacutegico que foi seguido
para o desenvolvimento deste estudo e tambeacutem constaraacute uma breve descriccedilatildeo da
empresa estudada
Na sequecircncia seratildeo abordados os resultados e discussotildees alavancadas no
estudo bem como a apresentaccedilatildeo das sugestotildees de melhorias a serem implantadas
pela empresa
Ao finalizar seraacute apresentada a colusatildeo deste estudo onde tambeacutem seratildeo
analisadas as medidas tomadas pela empresa e a comparaccedilatildeo parcial dos
resultados obtidos com as propostas sugeridas
Complementando este estudo seguem o anexo da resoluccedilatildeo do CONTRAN
os apecircndices elaborados para a visualizaccedilatildeo completa dos procedimentos e
instruccedilotildees de trabalho propostos para a empresa
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2 REVISAtildeO DA LITERATURA
Muito jaacute foi escrito revisado e comentado sobre administraccedilatildeo moderna mas
eacute sempre importante salientar que suas bases referenciais satildeo imutaacuteveis e isto natildeo
eacute algo que se possa ser questionado de forma simploacuteria em vista que jaacute eacute possiacutevel
determinar que ateacute os povos primitivos tiveram uma forma de administrar a sua
sociedade
Atualmente a administraccedilatildeo evoluiu consideravelmente e ainda estaacute em
evoluccedilatildeo constante adaptando-se agraves tecnologias disponiacuteveis e ao proacuteprio modo de
viver das pessoas
Ao analisar especificamente o ambiente empresarial encontram-se
conceitos desenvolvidos para que se possa obter o maacuteximo de eficiecircncia e eficaacutecia
nas suas operaccedilotildees Estes conceitos modernos de administrar tiveram suas origens
nos primoacuterdios da Revoluccedilatildeo Industrial ocorrida no entre os seacuteculos XVIII e XIX A
accedilatildeo do administrador de uma induacutestria nesta eacutepoca era focada em estruturar toda a
empresa com os conhecimentos miacutenimos de que dispunha isto tambeacutem acarretava
em treinar as pessoas para as funccedilotildees delegadas e acompanhar o desenvolvimento
de suas tarefas (AKTOUF 1996)
Taylor e Fayol no decorrer da segunda deacutecada do seacuteculo XX realizaram
estudos para tentar amenizar a dissonacircncia na produccedilatildeo das faacutebricas isto ocorreu
em virtude do crescimento da industrializaccedilatildeo que o mundo estava vislumbrando
naquela eacutepoca o que muitas vezes natildeo acompanhava uma gestatildeo eficiente
Hoje existem estudos e publicaccedilotildees dos mais variados tipos e aplicaccedilotildees
todos invariavelmente tambeacutem partiram dos estudos pioneiros da administraccedilatildeo
moderna de Taylor e Fayol Mas hoje existe consenso universal de que praacuteticas de
administraccedilatildeo aplicada nas induacutestrias obtecircm grande retorno desde que
devidamente bem planejada a sua implantaccedilatildeo Ainda nas palavras de Aktouf (1996
p 25)
quando falamos de administraccedilatildeo se trata de uma atividade ou mais precisamente de uma serie de atividades integradas e interdependentes destinadas a permitir que certa combinaccedilatildeo de meios (financeiros humanos materiais etc) possa gerar uma produccedilatildeo de bens ou serviccedilos economicamente e socialmente uacuteteis e se possiacutevel para a empresa com finalidade lucrativa rentaacuteveis
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Diante disto vecirc-se que muito foi feito e contribuiacutedo pelo melhor desempenho
das organizaccedilotildees Neste aspecto o estudo da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
(OSampM) foi o que mais trabalhou o chatildeo de faacutebrica propriamente dito apresentando
soluccedilotildees inimaginaacuteveis no periacuteodo da Revoluccedilatildeo Industrial
Atualmente com o mercado globalizado e altamente competitivo em que se
encontra a utilizaccedilatildeo de ferramentas administrativas eacute uma forma de garantir a
permanecircncia no mercado aleacutem de ser o diferencial causador de uma gestatildeo
eficiente e controlada donde se obtecircm dados confiaacuteveis dos processos produtivos
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
Os estudos da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos (OSM) na Administraccedilatildeo
comeccedilaram a ser desenvolvidos no iniacutecio do seacuteculo XX nos Estados Unidos da
Ameacuterica (EUA) mas natildeo ganharam muita relevacircncia no meio empresarial agrave eacutepoca
(ROCHA1987)
As empresas tiveram mais aceitabilidade deste estudo no decorrer da 2ordf
Guerra Mundial pois com os esforccedilos de guerra grandes volumes de produccedilatildeo
eram exigidos e qualidade e padronizaccedilatildeo natildeo eram uma constante deste periacuteodo
As concepccedilotildees da OSM comeccedilaram a ser difundidas no Brasil por volta de
1955 muito tempo depois de outras naccedilotildees as terem adotado principalmente a
Inglaterra onde este movimento tomou mais forccedila
A OSM tal como se apresenta hoje difere muito daquela de 50 anos atraacutes
ateacute mesmo daquela dos anos 80 e 90 quando realmente o mercado vislumbrou um
boom de novas empresas adotando meacutetodos mais eficientes para produzir De certa
forma isto gerou maior competitividade entre as induacutestrias pois a consequente
reduccedilatildeo de custos de produccedilatildeo logo angariou mais adeptos e o produto final pocircde
se tornar mais barato para o consumidor final
Com o advento da Era da Informaacutetica muito se evoluiu neste conceito e para
as empresas tornou-se mais faacutecil estruturar organizar monitorar e colher os
resultados da produccedilatildeo Com base nisto tambeacutem foi possiacutevel departamentalizar
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melhor a empresa e definir sua estrutura funcional para a adequaccedilatildeo conforme seu
ramo da atividade
No caso de empresas de produtos e bens industrializados observaram-se
maior foco no desenvolvimento de produtos voltados agraves necessidades do
consumidor com maior preocupaccedilatildeo em manter o cliente fiel agrave marca com o produto
de qualidade oferecido
211 Desenvolvimento de Produtos
Nas empresas de industrializaccedilatildeo a OSM possibilitou que as aacutereas de
projetos (Engenharia de Produtos e Engenharia de Processos) pudessem
acompanhar melhor o desenvolvimento do produto atraveacutes da comunicaccedilatildeo
existente entre outros departamentos Ainda hoje existem empresas desestruturadas
que fazem com que os departamentos internos travem uma verdadeira guerra fria
entre si prejudicando os resultados finais da companhia
A aacuterea de Engenharia de Desenvolvimento de Produto eacute de suma importacircncia
para empresa pois eacute dela que se cria o produto desejado pelo cliente eacute onde se
materializa o conceito desenvolvido atraveacutes de contato com as suas necessidades
ou como define Slack Chambers e Johnston (2002 p 118)
os projetistas de produtos tentam realizar projetos esteticamente agradaacuteveis que atendam ou excedam as expectativas dos consumidores Tambeacutem tentam projetar um produto que desempenha bem e eacute confiaacutevel durante seu tempo de vida uacutetil Aleacutem disso deveriam projetar o produto de forma que possa ser fabricado faacutecil e rapidamente
Para que isto seja possiacutevel recorre-se a uma ferramenta usada pelos
projetistas de produtos que eacute o Desenho Assistido por Computador ou em inglecircs
Computer Aided Design (CAD) com o qual eacute possiacutevel criar um produto virtual e fazer
os seus ajustes sem a necessidade de criaccedilatildeo de um modelo fiacutesico de imediato
Seguindo o pensamento de Slack Chambers e Johnston (2002) esta
ferramenta CAD apresenta vantagens como
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- Rapidez no desenvolvimento do produto
- Simulaccedilatildeo e manipulaccedilatildeo de um protoacutetipo virtual do produto
- Arquivos dos componentes virtuais sem ocupaccedilatildeo de espaccedilo fiacutesico
- Observaccedilatildeo de detalhes miacutenimos atraveacutes de ampliaccedilatildeo da tela
- Reduccedilatildeo de custos com a criaccedilatildeo de protoacutetipos fiacutesicos
Sob estes pontos de vista vecirc-se a clara necessidade de adoccedilatildeo desta
ferramenta para que a empresa reduza custos e se mantenha competitiva com
produto de qualidade
Ainda conforme Slack Chambers e Johnston (2002 p 159) ldquosimulaccedilotildees
baseadas em realidade virtual permitem que empresas testem novos produtos e
serviccedilos bem como visualizem e planejem os processos que os produzemrdquo
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Dentro do estudo da OSM tem-se tambeacutem a abrangecircncia de Planejamento e
Controle da Produccedilatildeo (PCP) Isto se faz necessaacuterio para garantir que o produto
desenvolvido virtualmente seja construiacutedo fisicamente dentro dos paracircmetros
estabelecidos garantindo assim a qualidade do produto Dentro do conceito de
Slack Chambers e Johnston (2002 p 314) ldquoEsse eacute o propoacutesito do planejamento e
controle ndash garantir que os processos da produccedilatildeo ocorram eficaz e eficientemente e
que produzam produtos e serviccedilos conforme requeridos pelos consumidoresrdquo
Como este eacute o passo final do ciclo do produto dentro da empresa justifica-se
maior controle do produto pois eacute daqui que sai o conceito de qualidade e de imagem
da empresa
Mas o PCP natildeo atua somente na produccedilatildeo como fiscal serve tambeacutem para
dar suporte agrave produccedilatildeo para que seja possiacutevel a sua execuccedilatildeo Com o PCP eacute
possiacutevel planejar a capacidade de produccedilatildeo da empresa e antever as necessidades
operacionais sejam elas de matildeo-de-obra energia maacutequinas estrutura fiacutesica
materiais logiacutestica etc enfim tudo o que for relativo agrave produccedilatildeo
Segundo a definiccedilatildeo de Correcirca Gianesi e Caon (2000 p18)
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os sistemas de administraccedilatildeo da produccedilatildeo para cumprirem o seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estrateacutegicos da organizaccedilatildeo devem ser capazes de apoiar o tomador de decisotildees logiacutesticas a
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organizaccedilatildeo
Planejar os materiais comprados
Planejar os niacuteveis de estoque de mateacuterias-primas semi-acabados e
produtos finais nos pontos certos
Programar atividades de produccedilatildeo para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados em cada momento nas coisas certas e prioritaacuterias
Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situaccedilatildeo corrente dos recursos (pessoas equipamentos instalaccedilotildees materiais) e das ordens (de compra e produccedilatildeo)
Ser capaz de prometer os menores prazos possiacuteveis aos clientes e depois fazer cumpri-los
Ser capaz de reagir eficazmente
Como se pode notar satildeo situaccedilotildees que se mal planejadas podem pocircr a
imagem da empresa em risco de descreacutedito por qualquer falha que venha a ocorrer
no processo e que acaba por comprometer a satisfaccedilatildeo do consumidor
213 Manuais Administrativos
Nas definiccedilotildees da OSM o fluxo de informaccedilotildees que correm em uma empresa
eacute grande e aumentam a cada dia que passa em face de novas informaccedilotildees obtidas
e mais atualizadas Este fluxo se intensifica conforme o porte da organizaccedilatildeo que eacute
diretamente proporcional ao se porte ou seja quanto maior a empresa mais
informaccedilotildees precisam ser repassadas
Uma maneira de conseguir repassar as informaccedilotildees de forma precisa e
uniforme eacute a adoccedilatildeo de manuais administrativos pela organizaccedilatildeo e que satildeo
distribuiacutedos pelas dependecircncias da empresa para o faacutecil acesso Na definiccedilatildeo de
Araujo (1994 p144) ldquoo objetivo da manualizaccedilatildeo eacute permitir que a reuniatildeo de
informaccedilotildees dispostas de forma sistematizada criteriosa e segmentada atue como
instrumento facilitador do funcionamento da organizaccedilatildeordquo
A manualizaccedilatildeo de uma empresa vai de encontro conforme a sua
necessidade Por vezes empresas de meacutedio porte e com fluxograma bem definido
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natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
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2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
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12
Em seguida seraacute apresentado o procedimento metodoloacutegico que foi seguido
para o desenvolvimento deste estudo e tambeacutem constaraacute uma breve descriccedilatildeo da
empresa estudada
Na sequecircncia seratildeo abordados os resultados e discussotildees alavancadas no
estudo bem como a apresentaccedilatildeo das sugestotildees de melhorias a serem implantadas
pela empresa
Ao finalizar seraacute apresentada a colusatildeo deste estudo onde tambeacutem seratildeo
analisadas as medidas tomadas pela empresa e a comparaccedilatildeo parcial dos
resultados obtidos com as propostas sugeridas
Complementando este estudo seguem o anexo da resoluccedilatildeo do CONTRAN
os apecircndices elaborados para a visualizaccedilatildeo completa dos procedimentos e
instruccedilotildees de trabalho propostos para a empresa
13
2 REVISAtildeO DA LITERATURA
Muito jaacute foi escrito revisado e comentado sobre administraccedilatildeo moderna mas
eacute sempre importante salientar que suas bases referenciais satildeo imutaacuteveis e isto natildeo
eacute algo que se possa ser questionado de forma simploacuteria em vista que jaacute eacute possiacutevel
determinar que ateacute os povos primitivos tiveram uma forma de administrar a sua
sociedade
Atualmente a administraccedilatildeo evoluiu consideravelmente e ainda estaacute em
evoluccedilatildeo constante adaptando-se agraves tecnologias disponiacuteveis e ao proacuteprio modo de
viver das pessoas
Ao analisar especificamente o ambiente empresarial encontram-se
conceitos desenvolvidos para que se possa obter o maacuteximo de eficiecircncia e eficaacutecia
nas suas operaccedilotildees Estes conceitos modernos de administrar tiveram suas origens
nos primoacuterdios da Revoluccedilatildeo Industrial ocorrida no entre os seacuteculos XVIII e XIX A
accedilatildeo do administrador de uma induacutestria nesta eacutepoca era focada em estruturar toda a
empresa com os conhecimentos miacutenimos de que dispunha isto tambeacutem acarretava
em treinar as pessoas para as funccedilotildees delegadas e acompanhar o desenvolvimento
de suas tarefas (AKTOUF 1996)
Taylor e Fayol no decorrer da segunda deacutecada do seacuteculo XX realizaram
estudos para tentar amenizar a dissonacircncia na produccedilatildeo das faacutebricas isto ocorreu
em virtude do crescimento da industrializaccedilatildeo que o mundo estava vislumbrando
naquela eacutepoca o que muitas vezes natildeo acompanhava uma gestatildeo eficiente
Hoje existem estudos e publicaccedilotildees dos mais variados tipos e aplicaccedilotildees
todos invariavelmente tambeacutem partiram dos estudos pioneiros da administraccedilatildeo
moderna de Taylor e Fayol Mas hoje existe consenso universal de que praacuteticas de
administraccedilatildeo aplicada nas induacutestrias obtecircm grande retorno desde que
devidamente bem planejada a sua implantaccedilatildeo Ainda nas palavras de Aktouf (1996
p 25)
quando falamos de administraccedilatildeo se trata de uma atividade ou mais precisamente de uma serie de atividades integradas e interdependentes destinadas a permitir que certa combinaccedilatildeo de meios (financeiros humanos materiais etc) possa gerar uma produccedilatildeo de bens ou serviccedilos economicamente e socialmente uacuteteis e se possiacutevel para a empresa com finalidade lucrativa rentaacuteveis
14
Diante disto vecirc-se que muito foi feito e contribuiacutedo pelo melhor desempenho
das organizaccedilotildees Neste aspecto o estudo da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
(OSampM) foi o que mais trabalhou o chatildeo de faacutebrica propriamente dito apresentando
soluccedilotildees inimaginaacuteveis no periacuteodo da Revoluccedilatildeo Industrial
Atualmente com o mercado globalizado e altamente competitivo em que se
encontra a utilizaccedilatildeo de ferramentas administrativas eacute uma forma de garantir a
permanecircncia no mercado aleacutem de ser o diferencial causador de uma gestatildeo
eficiente e controlada donde se obtecircm dados confiaacuteveis dos processos produtivos
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
Os estudos da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos (OSM) na Administraccedilatildeo
comeccedilaram a ser desenvolvidos no iniacutecio do seacuteculo XX nos Estados Unidos da
Ameacuterica (EUA) mas natildeo ganharam muita relevacircncia no meio empresarial agrave eacutepoca
(ROCHA1987)
As empresas tiveram mais aceitabilidade deste estudo no decorrer da 2ordf
Guerra Mundial pois com os esforccedilos de guerra grandes volumes de produccedilatildeo
eram exigidos e qualidade e padronizaccedilatildeo natildeo eram uma constante deste periacuteodo
As concepccedilotildees da OSM comeccedilaram a ser difundidas no Brasil por volta de
1955 muito tempo depois de outras naccedilotildees as terem adotado principalmente a
Inglaterra onde este movimento tomou mais forccedila
A OSM tal como se apresenta hoje difere muito daquela de 50 anos atraacutes
ateacute mesmo daquela dos anos 80 e 90 quando realmente o mercado vislumbrou um
boom de novas empresas adotando meacutetodos mais eficientes para produzir De certa
forma isto gerou maior competitividade entre as induacutestrias pois a consequente
reduccedilatildeo de custos de produccedilatildeo logo angariou mais adeptos e o produto final pocircde
se tornar mais barato para o consumidor final
Com o advento da Era da Informaacutetica muito se evoluiu neste conceito e para
as empresas tornou-se mais faacutecil estruturar organizar monitorar e colher os
resultados da produccedilatildeo Com base nisto tambeacutem foi possiacutevel departamentalizar
15
melhor a empresa e definir sua estrutura funcional para a adequaccedilatildeo conforme seu
ramo da atividade
No caso de empresas de produtos e bens industrializados observaram-se
maior foco no desenvolvimento de produtos voltados agraves necessidades do
consumidor com maior preocupaccedilatildeo em manter o cliente fiel agrave marca com o produto
de qualidade oferecido
211 Desenvolvimento de Produtos
Nas empresas de industrializaccedilatildeo a OSM possibilitou que as aacutereas de
projetos (Engenharia de Produtos e Engenharia de Processos) pudessem
acompanhar melhor o desenvolvimento do produto atraveacutes da comunicaccedilatildeo
existente entre outros departamentos Ainda hoje existem empresas desestruturadas
que fazem com que os departamentos internos travem uma verdadeira guerra fria
entre si prejudicando os resultados finais da companhia
A aacuterea de Engenharia de Desenvolvimento de Produto eacute de suma importacircncia
para empresa pois eacute dela que se cria o produto desejado pelo cliente eacute onde se
materializa o conceito desenvolvido atraveacutes de contato com as suas necessidades
ou como define Slack Chambers e Johnston (2002 p 118)
os projetistas de produtos tentam realizar projetos esteticamente agradaacuteveis que atendam ou excedam as expectativas dos consumidores Tambeacutem tentam projetar um produto que desempenha bem e eacute confiaacutevel durante seu tempo de vida uacutetil Aleacutem disso deveriam projetar o produto de forma que possa ser fabricado faacutecil e rapidamente
Para que isto seja possiacutevel recorre-se a uma ferramenta usada pelos
projetistas de produtos que eacute o Desenho Assistido por Computador ou em inglecircs
Computer Aided Design (CAD) com o qual eacute possiacutevel criar um produto virtual e fazer
os seus ajustes sem a necessidade de criaccedilatildeo de um modelo fiacutesico de imediato
Seguindo o pensamento de Slack Chambers e Johnston (2002) esta
ferramenta CAD apresenta vantagens como
16
- Rapidez no desenvolvimento do produto
- Simulaccedilatildeo e manipulaccedilatildeo de um protoacutetipo virtual do produto
- Arquivos dos componentes virtuais sem ocupaccedilatildeo de espaccedilo fiacutesico
- Observaccedilatildeo de detalhes miacutenimos atraveacutes de ampliaccedilatildeo da tela
- Reduccedilatildeo de custos com a criaccedilatildeo de protoacutetipos fiacutesicos
Sob estes pontos de vista vecirc-se a clara necessidade de adoccedilatildeo desta
ferramenta para que a empresa reduza custos e se mantenha competitiva com
produto de qualidade
Ainda conforme Slack Chambers e Johnston (2002 p 159) ldquosimulaccedilotildees
baseadas em realidade virtual permitem que empresas testem novos produtos e
serviccedilos bem como visualizem e planejem os processos que os produzemrdquo
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Dentro do estudo da OSM tem-se tambeacutem a abrangecircncia de Planejamento e
Controle da Produccedilatildeo (PCP) Isto se faz necessaacuterio para garantir que o produto
desenvolvido virtualmente seja construiacutedo fisicamente dentro dos paracircmetros
estabelecidos garantindo assim a qualidade do produto Dentro do conceito de
Slack Chambers e Johnston (2002 p 314) ldquoEsse eacute o propoacutesito do planejamento e
controle ndash garantir que os processos da produccedilatildeo ocorram eficaz e eficientemente e
que produzam produtos e serviccedilos conforme requeridos pelos consumidoresrdquo
Como este eacute o passo final do ciclo do produto dentro da empresa justifica-se
maior controle do produto pois eacute daqui que sai o conceito de qualidade e de imagem
da empresa
Mas o PCP natildeo atua somente na produccedilatildeo como fiscal serve tambeacutem para
dar suporte agrave produccedilatildeo para que seja possiacutevel a sua execuccedilatildeo Com o PCP eacute
possiacutevel planejar a capacidade de produccedilatildeo da empresa e antever as necessidades
operacionais sejam elas de matildeo-de-obra energia maacutequinas estrutura fiacutesica
materiais logiacutestica etc enfim tudo o que for relativo agrave produccedilatildeo
Segundo a definiccedilatildeo de Correcirca Gianesi e Caon (2000 p18)
17
os sistemas de administraccedilatildeo da produccedilatildeo para cumprirem o seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estrateacutegicos da organizaccedilatildeo devem ser capazes de apoiar o tomador de decisotildees logiacutesticas a
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organizaccedilatildeo
Planejar os materiais comprados
Planejar os niacuteveis de estoque de mateacuterias-primas semi-acabados e
produtos finais nos pontos certos
Programar atividades de produccedilatildeo para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados em cada momento nas coisas certas e prioritaacuterias
Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situaccedilatildeo corrente dos recursos (pessoas equipamentos instalaccedilotildees materiais) e das ordens (de compra e produccedilatildeo)
Ser capaz de prometer os menores prazos possiacuteveis aos clientes e depois fazer cumpri-los
Ser capaz de reagir eficazmente
Como se pode notar satildeo situaccedilotildees que se mal planejadas podem pocircr a
imagem da empresa em risco de descreacutedito por qualquer falha que venha a ocorrer
no processo e que acaba por comprometer a satisfaccedilatildeo do consumidor
213 Manuais Administrativos
Nas definiccedilotildees da OSM o fluxo de informaccedilotildees que correm em uma empresa
eacute grande e aumentam a cada dia que passa em face de novas informaccedilotildees obtidas
e mais atualizadas Este fluxo se intensifica conforme o porte da organizaccedilatildeo que eacute
diretamente proporcional ao se porte ou seja quanto maior a empresa mais
informaccedilotildees precisam ser repassadas
Uma maneira de conseguir repassar as informaccedilotildees de forma precisa e
uniforme eacute a adoccedilatildeo de manuais administrativos pela organizaccedilatildeo e que satildeo
distribuiacutedos pelas dependecircncias da empresa para o faacutecil acesso Na definiccedilatildeo de
Araujo (1994 p144) ldquoo objetivo da manualizaccedilatildeo eacute permitir que a reuniatildeo de
informaccedilotildees dispostas de forma sistematizada criteriosa e segmentada atue como
instrumento facilitador do funcionamento da organizaccedilatildeordquo
A manualizaccedilatildeo de uma empresa vai de encontro conforme a sua
necessidade Por vezes empresas de meacutedio porte e com fluxograma bem definido
18
natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
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APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
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64
65
66
67
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70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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13
2 REVISAtildeO DA LITERATURA
Muito jaacute foi escrito revisado e comentado sobre administraccedilatildeo moderna mas
eacute sempre importante salientar que suas bases referenciais satildeo imutaacuteveis e isto natildeo
eacute algo que se possa ser questionado de forma simploacuteria em vista que jaacute eacute possiacutevel
determinar que ateacute os povos primitivos tiveram uma forma de administrar a sua
sociedade
Atualmente a administraccedilatildeo evoluiu consideravelmente e ainda estaacute em
evoluccedilatildeo constante adaptando-se agraves tecnologias disponiacuteveis e ao proacuteprio modo de
viver das pessoas
Ao analisar especificamente o ambiente empresarial encontram-se
conceitos desenvolvidos para que se possa obter o maacuteximo de eficiecircncia e eficaacutecia
nas suas operaccedilotildees Estes conceitos modernos de administrar tiveram suas origens
nos primoacuterdios da Revoluccedilatildeo Industrial ocorrida no entre os seacuteculos XVIII e XIX A
accedilatildeo do administrador de uma induacutestria nesta eacutepoca era focada em estruturar toda a
empresa com os conhecimentos miacutenimos de que dispunha isto tambeacutem acarretava
em treinar as pessoas para as funccedilotildees delegadas e acompanhar o desenvolvimento
de suas tarefas (AKTOUF 1996)
Taylor e Fayol no decorrer da segunda deacutecada do seacuteculo XX realizaram
estudos para tentar amenizar a dissonacircncia na produccedilatildeo das faacutebricas isto ocorreu
em virtude do crescimento da industrializaccedilatildeo que o mundo estava vislumbrando
naquela eacutepoca o que muitas vezes natildeo acompanhava uma gestatildeo eficiente
Hoje existem estudos e publicaccedilotildees dos mais variados tipos e aplicaccedilotildees
todos invariavelmente tambeacutem partiram dos estudos pioneiros da administraccedilatildeo
moderna de Taylor e Fayol Mas hoje existe consenso universal de que praacuteticas de
administraccedilatildeo aplicada nas induacutestrias obtecircm grande retorno desde que
devidamente bem planejada a sua implantaccedilatildeo Ainda nas palavras de Aktouf (1996
p 25)
quando falamos de administraccedilatildeo se trata de uma atividade ou mais precisamente de uma serie de atividades integradas e interdependentes destinadas a permitir que certa combinaccedilatildeo de meios (financeiros humanos materiais etc) possa gerar uma produccedilatildeo de bens ou serviccedilos economicamente e socialmente uacuteteis e se possiacutevel para a empresa com finalidade lucrativa rentaacuteveis
14
Diante disto vecirc-se que muito foi feito e contribuiacutedo pelo melhor desempenho
das organizaccedilotildees Neste aspecto o estudo da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
(OSampM) foi o que mais trabalhou o chatildeo de faacutebrica propriamente dito apresentando
soluccedilotildees inimaginaacuteveis no periacuteodo da Revoluccedilatildeo Industrial
Atualmente com o mercado globalizado e altamente competitivo em que se
encontra a utilizaccedilatildeo de ferramentas administrativas eacute uma forma de garantir a
permanecircncia no mercado aleacutem de ser o diferencial causador de uma gestatildeo
eficiente e controlada donde se obtecircm dados confiaacuteveis dos processos produtivos
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
Os estudos da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos (OSM) na Administraccedilatildeo
comeccedilaram a ser desenvolvidos no iniacutecio do seacuteculo XX nos Estados Unidos da
Ameacuterica (EUA) mas natildeo ganharam muita relevacircncia no meio empresarial agrave eacutepoca
(ROCHA1987)
As empresas tiveram mais aceitabilidade deste estudo no decorrer da 2ordf
Guerra Mundial pois com os esforccedilos de guerra grandes volumes de produccedilatildeo
eram exigidos e qualidade e padronizaccedilatildeo natildeo eram uma constante deste periacuteodo
As concepccedilotildees da OSM comeccedilaram a ser difundidas no Brasil por volta de
1955 muito tempo depois de outras naccedilotildees as terem adotado principalmente a
Inglaterra onde este movimento tomou mais forccedila
A OSM tal como se apresenta hoje difere muito daquela de 50 anos atraacutes
ateacute mesmo daquela dos anos 80 e 90 quando realmente o mercado vislumbrou um
boom de novas empresas adotando meacutetodos mais eficientes para produzir De certa
forma isto gerou maior competitividade entre as induacutestrias pois a consequente
reduccedilatildeo de custos de produccedilatildeo logo angariou mais adeptos e o produto final pocircde
se tornar mais barato para o consumidor final
Com o advento da Era da Informaacutetica muito se evoluiu neste conceito e para
as empresas tornou-se mais faacutecil estruturar organizar monitorar e colher os
resultados da produccedilatildeo Com base nisto tambeacutem foi possiacutevel departamentalizar
15
melhor a empresa e definir sua estrutura funcional para a adequaccedilatildeo conforme seu
ramo da atividade
No caso de empresas de produtos e bens industrializados observaram-se
maior foco no desenvolvimento de produtos voltados agraves necessidades do
consumidor com maior preocupaccedilatildeo em manter o cliente fiel agrave marca com o produto
de qualidade oferecido
211 Desenvolvimento de Produtos
Nas empresas de industrializaccedilatildeo a OSM possibilitou que as aacutereas de
projetos (Engenharia de Produtos e Engenharia de Processos) pudessem
acompanhar melhor o desenvolvimento do produto atraveacutes da comunicaccedilatildeo
existente entre outros departamentos Ainda hoje existem empresas desestruturadas
que fazem com que os departamentos internos travem uma verdadeira guerra fria
entre si prejudicando os resultados finais da companhia
A aacuterea de Engenharia de Desenvolvimento de Produto eacute de suma importacircncia
para empresa pois eacute dela que se cria o produto desejado pelo cliente eacute onde se
materializa o conceito desenvolvido atraveacutes de contato com as suas necessidades
ou como define Slack Chambers e Johnston (2002 p 118)
os projetistas de produtos tentam realizar projetos esteticamente agradaacuteveis que atendam ou excedam as expectativas dos consumidores Tambeacutem tentam projetar um produto que desempenha bem e eacute confiaacutevel durante seu tempo de vida uacutetil Aleacutem disso deveriam projetar o produto de forma que possa ser fabricado faacutecil e rapidamente
Para que isto seja possiacutevel recorre-se a uma ferramenta usada pelos
projetistas de produtos que eacute o Desenho Assistido por Computador ou em inglecircs
Computer Aided Design (CAD) com o qual eacute possiacutevel criar um produto virtual e fazer
os seus ajustes sem a necessidade de criaccedilatildeo de um modelo fiacutesico de imediato
Seguindo o pensamento de Slack Chambers e Johnston (2002) esta
ferramenta CAD apresenta vantagens como
16
- Rapidez no desenvolvimento do produto
- Simulaccedilatildeo e manipulaccedilatildeo de um protoacutetipo virtual do produto
- Arquivos dos componentes virtuais sem ocupaccedilatildeo de espaccedilo fiacutesico
- Observaccedilatildeo de detalhes miacutenimos atraveacutes de ampliaccedilatildeo da tela
- Reduccedilatildeo de custos com a criaccedilatildeo de protoacutetipos fiacutesicos
Sob estes pontos de vista vecirc-se a clara necessidade de adoccedilatildeo desta
ferramenta para que a empresa reduza custos e se mantenha competitiva com
produto de qualidade
Ainda conforme Slack Chambers e Johnston (2002 p 159) ldquosimulaccedilotildees
baseadas em realidade virtual permitem que empresas testem novos produtos e
serviccedilos bem como visualizem e planejem os processos que os produzemrdquo
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Dentro do estudo da OSM tem-se tambeacutem a abrangecircncia de Planejamento e
Controle da Produccedilatildeo (PCP) Isto se faz necessaacuterio para garantir que o produto
desenvolvido virtualmente seja construiacutedo fisicamente dentro dos paracircmetros
estabelecidos garantindo assim a qualidade do produto Dentro do conceito de
Slack Chambers e Johnston (2002 p 314) ldquoEsse eacute o propoacutesito do planejamento e
controle ndash garantir que os processos da produccedilatildeo ocorram eficaz e eficientemente e
que produzam produtos e serviccedilos conforme requeridos pelos consumidoresrdquo
Como este eacute o passo final do ciclo do produto dentro da empresa justifica-se
maior controle do produto pois eacute daqui que sai o conceito de qualidade e de imagem
da empresa
Mas o PCP natildeo atua somente na produccedilatildeo como fiscal serve tambeacutem para
dar suporte agrave produccedilatildeo para que seja possiacutevel a sua execuccedilatildeo Com o PCP eacute
possiacutevel planejar a capacidade de produccedilatildeo da empresa e antever as necessidades
operacionais sejam elas de matildeo-de-obra energia maacutequinas estrutura fiacutesica
materiais logiacutestica etc enfim tudo o que for relativo agrave produccedilatildeo
Segundo a definiccedilatildeo de Correcirca Gianesi e Caon (2000 p18)
17
os sistemas de administraccedilatildeo da produccedilatildeo para cumprirem o seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estrateacutegicos da organizaccedilatildeo devem ser capazes de apoiar o tomador de decisotildees logiacutesticas a
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organizaccedilatildeo
Planejar os materiais comprados
Planejar os niacuteveis de estoque de mateacuterias-primas semi-acabados e
produtos finais nos pontos certos
Programar atividades de produccedilatildeo para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados em cada momento nas coisas certas e prioritaacuterias
Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situaccedilatildeo corrente dos recursos (pessoas equipamentos instalaccedilotildees materiais) e das ordens (de compra e produccedilatildeo)
Ser capaz de prometer os menores prazos possiacuteveis aos clientes e depois fazer cumpri-los
Ser capaz de reagir eficazmente
Como se pode notar satildeo situaccedilotildees que se mal planejadas podem pocircr a
imagem da empresa em risco de descreacutedito por qualquer falha que venha a ocorrer
no processo e que acaba por comprometer a satisfaccedilatildeo do consumidor
213 Manuais Administrativos
Nas definiccedilotildees da OSM o fluxo de informaccedilotildees que correm em uma empresa
eacute grande e aumentam a cada dia que passa em face de novas informaccedilotildees obtidas
e mais atualizadas Este fluxo se intensifica conforme o porte da organizaccedilatildeo que eacute
diretamente proporcional ao se porte ou seja quanto maior a empresa mais
informaccedilotildees precisam ser repassadas
Uma maneira de conseguir repassar as informaccedilotildees de forma precisa e
uniforme eacute a adoccedilatildeo de manuais administrativos pela organizaccedilatildeo e que satildeo
distribuiacutedos pelas dependecircncias da empresa para o faacutecil acesso Na definiccedilatildeo de
Araujo (1994 p144) ldquoo objetivo da manualizaccedilatildeo eacute permitir que a reuniatildeo de
informaccedilotildees dispostas de forma sistematizada criteriosa e segmentada atue como
instrumento facilitador do funcionamento da organizaccedilatildeordquo
A manualizaccedilatildeo de uma empresa vai de encontro conforme a sua
necessidade Por vezes empresas de meacutedio porte e com fluxograma bem definido
18
natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
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14
Diante disto vecirc-se que muito foi feito e contribuiacutedo pelo melhor desempenho
das organizaccedilotildees Neste aspecto o estudo da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
(OSampM) foi o que mais trabalhou o chatildeo de faacutebrica propriamente dito apresentando
soluccedilotildees inimaginaacuteveis no periacuteodo da Revoluccedilatildeo Industrial
Atualmente com o mercado globalizado e altamente competitivo em que se
encontra a utilizaccedilatildeo de ferramentas administrativas eacute uma forma de garantir a
permanecircncia no mercado aleacutem de ser o diferencial causador de uma gestatildeo
eficiente e controlada donde se obtecircm dados confiaacuteveis dos processos produtivos
21 Princiacutepios da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos
Os estudos da Organizaccedilatildeo Sistemas e Meacutetodos (OSM) na Administraccedilatildeo
comeccedilaram a ser desenvolvidos no iniacutecio do seacuteculo XX nos Estados Unidos da
Ameacuterica (EUA) mas natildeo ganharam muita relevacircncia no meio empresarial agrave eacutepoca
(ROCHA1987)
As empresas tiveram mais aceitabilidade deste estudo no decorrer da 2ordf
Guerra Mundial pois com os esforccedilos de guerra grandes volumes de produccedilatildeo
eram exigidos e qualidade e padronizaccedilatildeo natildeo eram uma constante deste periacuteodo
As concepccedilotildees da OSM comeccedilaram a ser difundidas no Brasil por volta de
1955 muito tempo depois de outras naccedilotildees as terem adotado principalmente a
Inglaterra onde este movimento tomou mais forccedila
A OSM tal como se apresenta hoje difere muito daquela de 50 anos atraacutes
ateacute mesmo daquela dos anos 80 e 90 quando realmente o mercado vislumbrou um
boom de novas empresas adotando meacutetodos mais eficientes para produzir De certa
forma isto gerou maior competitividade entre as induacutestrias pois a consequente
reduccedilatildeo de custos de produccedilatildeo logo angariou mais adeptos e o produto final pocircde
se tornar mais barato para o consumidor final
Com o advento da Era da Informaacutetica muito se evoluiu neste conceito e para
as empresas tornou-se mais faacutecil estruturar organizar monitorar e colher os
resultados da produccedilatildeo Com base nisto tambeacutem foi possiacutevel departamentalizar
15
melhor a empresa e definir sua estrutura funcional para a adequaccedilatildeo conforme seu
ramo da atividade
No caso de empresas de produtos e bens industrializados observaram-se
maior foco no desenvolvimento de produtos voltados agraves necessidades do
consumidor com maior preocupaccedilatildeo em manter o cliente fiel agrave marca com o produto
de qualidade oferecido
211 Desenvolvimento de Produtos
Nas empresas de industrializaccedilatildeo a OSM possibilitou que as aacutereas de
projetos (Engenharia de Produtos e Engenharia de Processos) pudessem
acompanhar melhor o desenvolvimento do produto atraveacutes da comunicaccedilatildeo
existente entre outros departamentos Ainda hoje existem empresas desestruturadas
que fazem com que os departamentos internos travem uma verdadeira guerra fria
entre si prejudicando os resultados finais da companhia
A aacuterea de Engenharia de Desenvolvimento de Produto eacute de suma importacircncia
para empresa pois eacute dela que se cria o produto desejado pelo cliente eacute onde se
materializa o conceito desenvolvido atraveacutes de contato com as suas necessidades
ou como define Slack Chambers e Johnston (2002 p 118)
os projetistas de produtos tentam realizar projetos esteticamente agradaacuteveis que atendam ou excedam as expectativas dos consumidores Tambeacutem tentam projetar um produto que desempenha bem e eacute confiaacutevel durante seu tempo de vida uacutetil Aleacutem disso deveriam projetar o produto de forma que possa ser fabricado faacutecil e rapidamente
Para que isto seja possiacutevel recorre-se a uma ferramenta usada pelos
projetistas de produtos que eacute o Desenho Assistido por Computador ou em inglecircs
Computer Aided Design (CAD) com o qual eacute possiacutevel criar um produto virtual e fazer
os seus ajustes sem a necessidade de criaccedilatildeo de um modelo fiacutesico de imediato
Seguindo o pensamento de Slack Chambers e Johnston (2002) esta
ferramenta CAD apresenta vantagens como
16
- Rapidez no desenvolvimento do produto
- Simulaccedilatildeo e manipulaccedilatildeo de um protoacutetipo virtual do produto
- Arquivos dos componentes virtuais sem ocupaccedilatildeo de espaccedilo fiacutesico
- Observaccedilatildeo de detalhes miacutenimos atraveacutes de ampliaccedilatildeo da tela
- Reduccedilatildeo de custos com a criaccedilatildeo de protoacutetipos fiacutesicos
Sob estes pontos de vista vecirc-se a clara necessidade de adoccedilatildeo desta
ferramenta para que a empresa reduza custos e se mantenha competitiva com
produto de qualidade
Ainda conforme Slack Chambers e Johnston (2002 p 159) ldquosimulaccedilotildees
baseadas em realidade virtual permitem que empresas testem novos produtos e
serviccedilos bem como visualizem e planejem os processos que os produzemrdquo
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Dentro do estudo da OSM tem-se tambeacutem a abrangecircncia de Planejamento e
Controle da Produccedilatildeo (PCP) Isto se faz necessaacuterio para garantir que o produto
desenvolvido virtualmente seja construiacutedo fisicamente dentro dos paracircmetros
estabelecidos garantindo assim a qualidade do produto Dentro do conceito de
Slack Chambers e Johnston (2002 p 314) ldquoEsse eacute o propoacutesito do planejamento e
controle ndash garantir que os processos da produccedilatildeo ocorram eficaz e eficientemente e
que produzam produtos e serviccedilos conforme requeridos pelos consumidoresrdquo
Como este eacute o passo final do ciclo do produto dentro da empresa justifica-se
maior controle do produto pois eacute daqui que sai o conceito de qualidade e de imagem
da empresa
Mas o PCP natildeo atua somente na produccedilatildeo como fiscal serve tambeacutem para
dar suporte agrave produccedilatildeo para que seja possiacutevel a sua execuccedilatildeo Com o PCP eacute
possiacutevel planejar a capacidade de produccedilatildeo da empresa e antever as necessidades
operacionais sejam elas de matildeo-de-obra energia maacutequinas estrutura fiacutesica
materiais logiacutestica etc enfim tudo o que for relativo agrave produccedilatildeo
Segundo a definiccedilatildeo de Correcirca Gianesi e Caon (2000 p18)
17
os sistemas de administraccedilatildeo da produccedilatildeo para cumprirem o seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estrateacutegicos da organizaccedilatildeo devem ser capazes de apoiar o tomador de decisotildees logiacutesticas a
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organizaccedilatildeo
Planejar os materiais comprados
Planejar os niacuteveis de estoque de mateacuterias-primas semi-acabados e
produtos finais nos pontos certos
Programar atividades de produccedilatildeo para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados em cada momento nas coisas certas e prioritaacuterias
Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situaccedilatildeo corrente dos recursos (pessoas equipamentos instalaccedilotildees materiais) e das ordens (de compra e produccedilatildeo)
Ser capaz de prometer os menores prazos possiacuteveis aos clientes e depois fazer cumpri-los
Ser capaz de reagir eficazmente
Como se pode notar satildeo situaccedilotildees que se mal planejadas podem pocircr a
imagem da empresa em risco de descreacutedito por qualquer falha que venha a ocorrer
no processo e que acaba por comprometer a satisfaccedilatildeo do consumidor
213 Manuais Administrativos
Nas definiccedilotildees da OSM o fluxo de informaccedilotildees que correm em uma empresa
eacute grande e aumentam a cada dia que passa em face de novas informaccedilotildees obtidas
e mais atualizadas Este fluxo se intensifica conforme o porte da organizaccedilatildeo que eacute
diretamente proporcional ao se porte ou seja quanto maior a empresa mais
informaccedilotildees precisam ser repassadas
Uma maneira de conseguir repassar as informaccedilotildees de forma precisa e
uniforme eacute a adoccedilatildeo de manuais administrativos pela organizaccedilatildeo e que satildeo
distribuiacutedos pelas dependecircncias da empresa para o faacutecil acesso Na definiccedilatildeo de
Araujo (1994 p144) ldquoo objetivo da manualizaccedilatildeo eacute permitir que a reuniatildeo de
informaccedilotildees dispostas de forma sistematizada criteriosa e segmentada atue como
instrumento facilitador do funcionamento da organizaccedilatildeordquo
A manualizaccedilatildeo de uma empresa vai de encontro conforme a sua
necessidade Por vezes empresas de meacutedio porte e com fluxograma bem definido
18
natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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15
melhor a empresa e definir sua estrutura funcional para a adequaccedilatildeo conforme seu
ramo da atividade
No caso de empresas de produtos e bens industrializados observaram-se
maior foco no desenvolvimento de produtos voltados agraves necessidades do
consumidor com maior preocupaccedilatildeo em manter o cliente fiel agrave marca com o produto
de qualidade oferecido
211 Desenvolvimento de Produtos
Nas empresas de industrializaccedilatildeo a OSM possibilitou que as aacutereas de
projetos (Engenharia de Produtos e Engenharia de Processos) pudessem
acompanhar melhor o desenvolvimento do produto atraveacutes da comunicaccedilatildeo
existente entre outros departamentos Ainda hoje existem empresas desestruturadas
que fazem com que os departamentos internos travem uma verdadeira guerra fria
entre si prejudicando os resultados finais da companhia
A aacuterea de Engenharia de Desenvolvimento de Produto eacute de suma importacircncia
para empresa pois eacute dela que se cria o produto desejado pelo cliente eacute onde se
materializa o conceito desenvolvido atraveacutes de contato com as suas necessidades
ou como define Slack Chambers e Johnston (2002 p 118)
os projetistas de produtos tentam realizar projetos esteticamente agradaacuteveis que atendam ou excedam as expectativas dos consumidores Tambeacutem tentam projetar um produto que desempenha bem e eacute confiaacutevel durante seu tempo de vida uacutetil Aleacutem disso deveriam projetar o produto de forma que possa ser fabricado faacutecil e rapidamente
Para que isto seja possiacutevel recorre-se a uma ferramenta usada pelos
projetistas de produtos que eacute o Desenho Assistido por Computador ou em inglecircs
Computer Aided Design (CAD) com o qual eacute possiacutevel criar um produto virtual e fazer
os seus ajustes sem a necessidade de criaccedilatildeo de um modelo fiacutesico de imediato
Seguindo o pensamento de Slack Chambers e Johnston (2002) esta
ferramenta CAD apresenta vantagens como
16
- Rapidez no desenvolvimento do produto
- Simulaccedilatildeo e manipulaccedilatildeo de um protoacutetipo virtual do produto
- Arquivos dos componentes virtuais sem ocupaccedilatildeo de espaccedilo fiacutesico
- Observaccedilatildeo de detalhes miacutenimos atraveacutes de ampliaccedilatildeo da tela
- Reduccedilatildeo de custos com a criaccedilatildeo de protoacutetipos fiacutesicos
Sob estes pontos de vista vecirc-se a clara necessidade de adoccedilatildeo desta
ferramenta para que a empresa reduza custos e se mantenha competitiva com
produto de qualidade
Ainda conforme Slack Chambers e Johnston (2002 p 159) ldquosimulaccedilotildees
baseadas em realidade virtual permitem que empresas testem novos produtos e
serviccedilos bem como visualizem e planejem os processos que os produzemrdquo
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Dentro do estudo da OSM tem-se tambeacutem a abrangecircncia de Planejamento e
Controle da Produccedilatildeo (PCP) Isto se faz necessaacuterio para garantir que o produto
desenvolvido virtualmente seja construiacutedo fisicamente dentro dos paracircmetros
estabelecidos garantindo assim a qualidade do produto Dentro do conceito de
Slack Chambers e Johnston (2002 p 314) ldquoEsse eacute o propoacutesito do planejamento e
controle ndash garantir que os processos da produccedilatildeo ocorram eficaz e eficientemente e
que produzam produtos e serviccedilos conforme requeridos pelos consumidoresrdquo
Como este eacute o passo final do ciclo do produto dentro da empresa justifica-se
maior controle do produto pois eacute daqui que sai o conceito de qualidade e de imagem
da empresa
Mas o PCP natildeo atua somente na produccedilatildeo como fiscal serve tambeacutem para
dar suporte agrave produccedilatildeo para que seja possiacutevel a sua execuccedilatildeo Com o PCP eacute
possiacutevel planejar a capacidade de produccedilatildeo da empresa e antever as necessidades
operacionais sejam elas de matildeo-de-obra energia maacutequinas estrutura fiacutesica
materiais logiacutestica etc enfim tudo o que for relativo agrave produccedilatildeo
Segundo a definiccedilatildeo de Correcirca Gianesi e Caon (2000 p18)
17
os sistemas de administraccedilatildeo da produccedilatildeo para cumprirem o seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estrateacutegicos da organizaccedilatildeo devem ser capazes de apoiar o tomador de decisotildees logiacutesticas a
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organizaccedilatildeo
Planejar os materiais comprados
Planejar os niacuteveis de estoque de mateacuterias-primas semi-acabados e
produtos finais nos pontos certos
Programar atividades de produccedilatildeo para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados em cada momento nas coisas certas e prioritaacuterias
Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situaccedilatildeo corrente dos recursos (pessoas equipamentos instalaccedilotildees materiais) e das ordens (de compra e produccedilatildeo)
Ser capaz de prometer os menores prazos possiacuteveis aos clientes e depois fazer cumpri-los
Ser capaz de reagir eficazmente
Como se pode notar satildeo situaccedilotildees que se mal planejadas podem pocircr a
imagem da empresa em risco de descreacutedito por qualquer falha que venha a ocorrer
no processo e que acaba por comprometer a satisfaccedilatildeo do consumidor
213 Manuais Administrativos
Nas definiccedilotildees da OSM o fluxo de informaccedilotildees que correm em uma empresa
eacute grande e aumentam a cada dia que passa em face de novas informaccedilotildees obtidas
e mais atualizadas Este fluxo se intensifica conforme o porte da organizaccedilatildeo que eacute
diretamente proporcional ao se porte ou seja quanto maior a empresa mais
informaccedilotildees precisam ser repassadas
Uma maneira de conseguir repassar as informaccedilotildees de forma precisa e
uniforme eacute a adoccedilatildeo de manuais administrativos pela organizaccedilatildeo e que satildeo
distribuiacutedos pelas dependecircncias da empresa para o faacutecil acesso Na definiccedilatildeo de
Araujo (1994 p144) ldquoo objetivo da manualizaccedilatildeo eacute permitir que a reuniatildeo de
informaccedilotildees dispostas de forma sistematizada criteriosa e segmentada atue como
instrumento facilitador do funcionamento da organizaccedilatildeordquo
A manualizaccedilatildeo de uma empresa vai de encontro conforme a sua
necessidade Por vezes empresas de meacutedio porte e com fluxograma bem definido
18
natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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16
- Rapidez no desenvolvimento do produto
- Simulaccedilatildeo e manipulaccedilatildeo de um protoacutetipo virtual do produto
- Arquivos dos componentes virtuais sem ocupaccedilatildeo de espaccedilo fiacutesico
- Observaccedilatildeo de detalhes miacutenimos atraveacutes de ampliaccedilatildeo da tela
- Reduccedilatildeo de custos com a criaccedilatildeo de protoacutetipos fiacutesicos
Sob estes pontos de vista vecirc-se a clara necessidade de adoccedilatildeo desta
ferramenta para que a empresa reduza custos e se mantenha competitiva com
produto de qualidade
Ainda conforme Slack Chambers e Johnston (2002 p 159) ldquosimulaccedilotildees
baseadas em realidade virtual permitem que empresas testem novos produtos e
serviccedilos bem como visualizem e planejem os processos que os produzemrdquo
212 Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Dentro do estudo da OSM tem-se tambeacutem a abrangecircncia de Planejamento e
Controle da Produccedilatildeo (PCP) Isto se faz necessaacuterio para garantir que o produto
desenvolvido virtualmente seja construiacutedo fisicamente dentro dos paracircmetros
estabelecidos garantindo assim a qualidade do produto Dentro do conceito de
Slack Chambers e Johnston (2002 p 314) ldquoEsse eacute o propoacutesito do planejamento e
controle ndash garantir que os processos da produccedilatildeo ocorram eficaz e eficientemente e
que produzam produtos e serviccedilos conforme requeridos pelos consumidoresrdquo
Como este eacute o passo final do ciclo do produto dentro da empresa justifica-se
maior controle do produto pois eacute daqui que sai o conceito de qualidade e de imagem
da empresa
Mas o PCP natildeo atua somente na produccedilatildeo como fiscal serve tambeacutem para
dar suporte agrave produccedilatildeo para que seja possiacutevel a sua execuccedilatildeo Com o PCP eacute
possiacutevel planejar a capacidade de produccedilatildeo da empresa e antever as necessidades
operacionais sejam elas de matildeo-de-obra energia maacutequinas estrutura fiacutesica
materiais logiacutestica etc enfim tudo o que for relativo agrave produccedilatildeo
Segundo a definiccedilatildeo de Correcirca Gianesi e Caon (2000 p18)
17
os sistemas de administraccedilatildeo da produccedilatildeo para cumprirem o seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estrateacutegicos da organizaccedilatildeo devem ser capazes de apoiar o tomador de decisotildees logiacutesticas a
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organizaccedilatildeo
Planejar os materiais comprados
Planejar os niacuteveis de estoque de mateacuterias-primas semi-acabados e
produtos finais nos pontos certos
Programar atividades de produccedilatildeo para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados em cada momento nas coisas certas e prioritaacuterias
Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situaccedilatildeo corrente dos recursos (pessoas equipamentos instalaccedilotildees materiais) e das ordens (de compra e produccedilatildeo)
Ser capaz de prometer os menores prazos possiacuteveis aos clientes e depois fazer cumpri-los
Ser capaz de reagir eficazmente
Como se pode notar satildeo situaccedilotildees que se mal planejadas podem pocircr a
imagem da empresa em risco de descreacutedito por qualquer falha que venha a ocorrer
no processo e que acaba por comprometer a satisfaccedilatildeo do consumidor
213 Manuais Administrativos
Nas definiccedilotildees da OSM o fluxo de informaccedilotildees que correm em uma empresa
eacute grande e aumentam a cada dia que passa em face de novas informaccedilotildees obtidas
e mais atualizadas Este fluxo se intensifica conforme o porte da organizaccedilatildeo que eacute
diretamente proporcional ao se porte ou seja quanto maior a empresa mais
informaccedilotildees precisam ser repassadas
Uma maneira de conseguir repassar as informaccedilotildees de forma precisa e
uniforme eacute a adoccedilatildeo de manuais administrativos pela organizaccedilatildeo e que satildeo
distribuiacutedos pelas dependecircncias da empresa para o faacutecil acesso Na definiccedilatildeo de
Araujo (1994 p144) ldquoo objetivo da manualizaccedilatildeo eacute permitir que a reuniatildeo de
informaccedilotildees dispostas de forma sistematizada criteriosa e segmentada atue como
instrumento facilitador do funcionamento da organizaccedilatildeordquo
A manualizaccedilatildeo de uma empresa vai de encontro conforme a sua
necessidade Por vezes empresas de meacutedio porte e com fluxograma bem definido
18
natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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17
os sistemas de administraccedilatildeo da produccedilatildeo para cumprirem o seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estrateacutegicos da organizaccedilatildeo devem ser capazes de apoiar o tomador de decisotildees logiacutesticas a
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organizaccedilatildeo
Planejar os materiais comprados
Planejar os niacuteveis de estoque de mateacuterias-primas semi-acabados e
produtos finais nos pontos certos
Programar atividades de produccedilatildeo para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados em cada momento nas coisas certas e prioritaacuterias
Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situaccedilatildeo corrente dos recursos (pessoas equipamentos instalaccedilotildees materiais) e das ordens (de compra e produccedilatildeo)
Ser capaz de prometer os menores prazos possiacuteveis aos clientes e depois fazer cumpri-los
Ser capaz de reagir eficazmente
Como se pode notar satildeo situaccedilotildees que se mal planejadas podem pocircr a
imagem da empresa em risco de descreacutedito por qualquer falha que venha a ocorrer
no processo e que acaba por comprometer a satisfaccedilatildeo do consumidor
213 Manuais Administrativos
Nas definiccedilotildees da OSM o fluxo de informaccedilotildees que correm em uma empresa
eacute grande e aumentam a cada dia que passa em face de novas informaccedilotildees obtidas
e mais atualizadas Este fluxo se intensifica conforme o porte da organizaccedilatildeo que eacute
diretamente proporcional ao se porte ou seja quanto maior a empresa mais
informaccedilotildees precisam ser repassadas
Uma maneira de conseguir repassar as informaccedilotildees de forma precisa e
uniforme eacute a adoccedilatildeo de manuais administrativos pela organizaccedilatildeo e que satildeo
distribuiacutedos pelas dependecircncias da empresa para o faacutecil acesso Na definiccedilatildeo de
Araujo (1994 p144) ldquoo objetivo da manualizaccedilatildeo eacute permitir que a reuniatildeo de
informaccedilotildees dispostas de forma sistematizada criteriosa e segmentada atue como
instrumento facilitador do funcionamento da organizaccedilatildeordquo
A manualizaccedilatildeo de uma empresa vai de encontro conforme a sua
necessidade Por vezes empresas de meacutedio porte e com fluxograma bem definido
18
natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
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18
natildeo vecircem necessidade de sua adoccedilatildeo jaacute ao passo que outras menores afirmam ser
fundamental para o decorrer das atividades Como exemplo podemos citar uma
panificadora onde o Livro de Receitas eacute uma forma de manual Numa colocaccedilatildeo de
Rocha (1987 p 231)
nas empresas de grande porte o emprego de manuais eacute quase obrigatoacuterio face a multiplicidade de seus controles e abrangecircncia de seus sistemas operacionais Jaacute em empresas de meacutedio e pequeno porte seus dirigentes podem colocar duacutevida quanto agrave validade da confecccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de manuais pelo simples fato de desconhecer quais os tipos mais necessaacuterios para suas organizaccedilotildees
Estaacute aiacute o grande ponto de consenso organizacional e maturidade de mercado
para decidir sobre esta questatildeo
2131 Codificaccedilatildeo
Com a criaccedilatildeo dos manuais administrativos tambeacutem eacute recomendaacutevel a
criaccedilatildeo de um tipo de coacutedigo para a sua raacutepida localizaccedilatildeo (MARTINS 2003) Isto
se justifica mais com a pluralidade de manuais que se pretende trabalhar
Este tipo de codificaccedilatildeo fica a criteacuterio de escolha da empresa mas tambeacutem eacute
aconselhaacutevel a ter uma clara e objetiva distinccedilatildeo numeacuterica que podem ser formadas
famiacutelias grupos subgrupos e sequumlecircncia como no exemplo
XXXXXXXXXX ndash Denominaccedilatildeo de item
Sequecircncia
Subgrupo
Grupo
Famiacutelia
Com esta codificaccedilatildeo baacutesica jaacute eacute possiacutevel estabelecer vaacuterias sequecircncias
para cada tipo de aplicaccedilatildeo seja de manuais normas processos memorandos
enfim tudo o quer for passiacutevel de ser arquivado de forma ordenada
19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
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73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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19
2132 Roteiro de Produccedilatildeo
O roteiro de produccedilatildeo aplica-se como uma ferramenta para padronizar as
etapas de fabricaccedilatildeo de maneira clara e uniforme Com o roteiro de produccedilatildeo eacute
possiacutevel acompanhar o caminho percorrido da peccedila a ser fabricada pelo interior da
induacutestria Com esta padronizaccedilatildeo consegue-se tambeacutem melhorar o layout interno
visando alocar maacutequinas e equipamentos mais proacuteximos possiacuteveis da sequecircncia de
operaccedilatildeo
Na visatildeo de Araujo (1994 p147) ldquoDevem descrever as fases e as operaccedilotildees
de cada rotina citando os oacutergatildeos e as pessoas que as executam bem como os
volumes de trabalho em cada fase os tempos de execuccedilatildeo e as distacircncias
percorridasrdquo Se pode considerar esta uma forma mais sucinta de descrever o
processo
No entanto Araujo (1994 p147) ainda afirma sua posiccedilatildeo com o seguinte
comentaacuterio ldquoTem a desvantagem de aprisionar o executante na medida em que
estabelece limites de tempo de distacircncia e de volume Positivamente natildeo eacute o
manual que mais se recomenda tratando-se de Brasilrdquo
Ao analisar sob outro ponto de vista afirmar que determinada teacutecnica natildeo eacute
aplicaacutevel no Brasil o autor mostra desconhecimento quanto ao universo de
empresas existentes no paiacutes bem como a aacuterea de atuaccedilatildeo de cada uma
A instalaccedilatildeo de induacutestrias de grande porte como Ford General Motors
Toyota entre outras trouxeram consigo estes meacutetodos de fora do paiacutes e aqui os
aplicaram tanto para uso interno como para aplicaccedilatildeo a seus fornecedores os quais
tiveram que se qualificar para se manterem competitivos
Esta qualificaccedilatildeo de qualidade invariavelmente estaacute baseada nas normas da
ISO 9000 e suas variantes A proacutepria ISO determina que deva existir no miacutenimo um
manual de procedimentos operacionais na empresa Entatildeo com as exigecircncias
solicitadas aos milhares de fornecedores de peccedilas somente do ramo automobiliacutestico
sem levar em consideraccedilatildeo os demais jaacute podemos perceber que eacute muito mais
frequente do que supocircs Araujo (1994)
20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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20
Em relaccedilatildeo ao imaginar que no Brasil natildeo eacute possiacutevel aplicar este manual
tecircm-se exemplos de empresas que o usam e que obtecircm os resultados desejados
baseados em acompanhamento de produccedilatildeo pelos roteiros
2133 Instruccedilatildeo de Trabalho
Este manual detalha especificamente como deve ser executada determinada
tarefa conforme Rocha (1987 p 234) ldquoEste tipo de Manual nada mais eacute do que o
conjunto de instruccedilotildees escritas elaborado para destacar em todos os seus detalhes
a rotina a ser seguida de uma funccedilatildeo especiacuteficardquo
Na sequecircncia do roteiro de fabricaccedilatildeo determina-se que deva ser realizada
certa tarefa em uma aacuterea qualquer da empresa Por exemplo a etapa de pintura no
roteiro de fabricaccedilatildeo indica que o passo seguinte na fabricaccedilatildeo de uma peccedila deveraacute
receber acabamento superficial Ao chegar esta peccedila na aacuterea de pintura o pintor iraacute
executaacute-la conforme orienta a instruccedilatildeo de trabalho que por sua vez iraacute indicar qual
o tipo de tinta a ser usado o tipo de solvente maneira de aplicaccedilatildeo modo de cura
etc
Assim se evidencia que a aplicabilidade da instruccedilatildeo de trabalho estaacute mais
relacionada agraves possiacuteveis variantes de cada tarefa
2134 Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional demonstra a correta maneira de
operar determinado equipamento ou maacutequina Isto se justifica pelo fato de que cada
maacutequina ou tarefa tem a sua particularidade de operaccedilatildeo Na colocaccedilatildeo de Oliveira
(2005 p 394) ldquoeacute a indicaccedilatildeo de como satildeo executados os trabalhos dentro do
processo administrativordquo
Como exemplo pode-se citar a utilizaccedilatildeo de uma calculadora baacutesica
comparada a uma calculadora cientiacutefica O uso da calculadora baacutesica natildeo requer
muita praacutetica para sua operaccedilatildeo na cientiacutefica existem vaacuterias funccedilotildees agrupadas em
21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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21
poucas teclas dedicadas e eacute necessaacuterio o uso de outras funccedilotildees complementares
para a equaccedilatildeo de um caacutelculo Ou seja por mais que tenha o mesmo princiacutepio
(equaccedilotildees) seus modos de operaccedilotildees diferem e para isto eacute necessaacuterio um manual
operacional
Em um ambiente fabril este manual auxilia sobremaneira a operaccedilatildeo das
maacutequinas existentes dentro da induacutestria ou seja com uma ampla variedade de tipos
de maacutequinas e equipamentos com as mais variadas aplicaccedilotildees surgem por vezes
dificuldades em seu manuseio onde pode existir diferenccedila de operaccedilatildeo de uma
maacutequina semelhante mas de fabricante diferente
Estas diferenccedilas construtivas de fabricantes advecircm muito de seus proacuteprios
diferenciais em oferecer produtos ao mercado com a vantagem competitiva de
oferecer mais facilidade de operaccedilatildeo ou mesmo como adequaccedilatildeo ao processo
interno de fabricaccedilatildeo
22 Legislaccedilatildeo de Tracircnsito
Ao comentar sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito deve-se considerar que as leis de
tracircnsito tambeacutem tecircm um caraacuteter de procedimento operacional pois eacute ela que indica
a maneira correta do condutor usar as vias de traacutefego
Analogamente com a induacutestria que deve conter um procedimento operacional
para ordenar a produccedilatildeo de forma contiacutenua as leis de tracircnsito orientam para que o
fluxo de veiacuteculo ocorra de forma segura onde todos devem seguir as orientaccedilotildees
estipuladas pela lei assim tambeacutem garantindo a seguranccedila tanto de pedestres como
de motoristas
Ao focar especificamente nos automoacuteveis nota-se que com o passar dos
anos estes sofreram inuacutemeras evoluccedilotildees tornaram-se mais eficientes velozes e
seguros Os fabricantes de veiacuteculos na busca por competitividade sempre
desenvolvem carros mais avanccedilados baseados nos mais modernos sistemas
mecacircnicos a fim de oferecer ao consumidor produtos de extrema confiabilidade
Mas eacute importante lembrar tambeacutem que os carros dependem do fator humano
para funcionar pois o condutor do veiacuteculo eacute o responsaacutevel pela sua utilizaccedilatildeo e este
22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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22
nem sempre eacute o mais confiaacutevel Corroborando para este apontamento segundo
dados do Departamento Nacional de Tracircnsito ndash DENATRAN no ano de 2006 houve
um total de mais de 470000 acidentes de tracircnsito e deste nuacutemero cerca de 32000
acidentes envolvendo veiacuteculos pesados No graacutefico 1 pode-se visualizar melhor
estes dados
FONTE Anuaacuterio Estatiacutestico do DENATRAN - RENAEST 2006 adaptado pelo autor 2009
GRAacuteFICO 1 - Tipos de veiacuteculos envolvidos em acidentes de tracircnsito com viacutetimas
Segundo esta visatildeo faz-se jus que as empresas tenham foco no quesito
seguranccedila quanto ao desenvolvimento de equipamentos e acessoacuterios para veiacuteculos
221 Parachoques Para Veiacuteculos Pesados
Da mesma forma como foi comentado sobre legislaccedilatildeo de tracircnsito para
posicionar sobre os parachoques para veiacuteculos pesados entende-se que existe lei
regulamentando a fabricaccedilatildeo destes componentes neste caso a normativa que
regulamenta a fabricaccedilatildeo de parachoques traseiro de caminhotildees assemelha-se a
uma instruccedilatildeo de trabalho
Novamente compara-se com a induacutestria onde deve existir uma instruccedilatildeo de
trabalho para que a tarefa seja realizada dentro dos paracircmetros estabelecidos as
195325
1496932809
13299397303
473399
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
Carros Ocircnibus Caminhatildeo Motos Outros Total
23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
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72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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23
leis de tracircnsito orientam para que os componentes de seguranccedila fabricados
atendam requisitos miacutenimos aceitaacuteveis E isto se consegue atraveacutes de certificaccedilatildeo
de aprovaccedilatildeo dos produtos submetidos a ensaios de destruiccedilatildeo
Os fabricantes de implementos rodoviaacuterios jaacute fornecem o parachoque
acoplado agrave carroceria quando oferecido ao cliente final pois conforme o tipo de
carroceria a ser instalada se requer um tipo especiacutefico de parachoque
A legislaccedilatildeo brasileira regulamenta a fabricaccedilatildeo de itens de seguranccedila em
veiacuteculos automotores esta regulamentaccedilatildeo eacute formulada pelo DENATRAN No caso
especiacutefico de veiacuteculos de carga com peso bruto total acima de 4600 quilos existe a
resoluccedilatildeo nordm 152 de 29 de outubro de 2003 (ANEXO A)
Tal resoluccedilatildeo se justifica para que as empresas sigam um padratildeo de
fabricaccedilatildeo e assegurem a integridade dos ocupantes dos veiacuteculos em caso de
acidente Ainda conforme a proacutepria resoluccedilatildeo define ldquoEstabelece os requisitos
teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque traseiro para veiacuteculos de cargardquo
(CONTRAN Res 1522003)
FONTE DENATRAN Adaptado pelo autor 2009
FIGURA 1 - Colisatildeo traseira de automoacutevel em caminhatildeo
24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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24
Na figura 1 vecirc-se o resultado de um acidente envolvendo veiculo de passeio
com veiacuteculo de carga
Em decorrecircncia de anaacutelise dos mais variados tipo de acidentes de tracircnsito
envolvendo caminhotildees de carga averiguou-se que muitos fabricantes deste
equipamento de seguranccedila natildeo seguiam normas especiacuteficas e o resultado era que
os parachoques natildeo suportavam o impacto traseiro de um veiacuteculo de passeio
comum provocando o mortal efeito guilhotina na carroceria do caminhatildeo Este efeito
eacute a entrada demasiada do veiacuteculo na parte inferior da traseira do caminhatildeo
chegando ateacute o habitaacuteculo dos passageiros
Ao observar a figura 1 nota-se que o parachoque natildeo resistiu ao impacto do
automoacutevel e se desprendeu da carroceria algo inaceitaacutevel conforme a normativa
vigente Observa-se tambeacutem que a estrutura do parachoque eacute visivelmente fraacutegil de
modo que ficou totalmente destruiacuteda com o impacto
Na figura 2 pode-se ver um equipamento fabricado por empresa idocircnea
dentro das normas estabelecidas pelo CONTRAN
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 2 - Parachoque traseiro de caminhatildeo conforme normativa
25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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25
Este equipamento foi aprovado nos testes de seguranccedila exigidos pela
legislaccedilatildeo atual prova disto eacute a plaqueta de identificaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do
componente conforme laudo teacutecnico apresentado por oacutergatildeo de certificaccedilatildeo ligado ao
DENATRAN como mostra na indicaccedilatildeo da seta na figura
De acordo com a resoluccedilatildeo nordm 152 este item deve apresentar deformaccedilatildeo
miacutenima de modo que evite o adentramento do veiacuteculo sob a carroceria desta
maneira diminui as chances de lesotildees mais seacuterias que possam ocorrer no momento
do acidente
26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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26
3 PROCEDIMENTO METODOLOacuteGICO
O presente estudo monograacutefico foi desenvolvido seguindo a concepccedilatildeo de
estudo de caso Este estudo foi tomado na Ludwig Induacutestria (ANEXO C) no periacuteodo
entre dezembro de 2008 e abril de 2009 onde se realizou uma pesquisa descritiva e
observativa
Optou-se por estudo de caso em virtude da viabilidade de obtenccedilatildeo de dados
com a interaccedilatildeo entre tarefas rotineiras de produccedilatildeo e a percepccedilatildeo de algumas
deficiecircncias no processo produtivo
Este estudo de caso delimitou-se em avaliar somente o conjunto do
parachoque fabricado pela empresa sem levar em consideraccedilatildeo os demais
produtos Justifica-se a escolha do parachoque por ser o produto que tem a
responsabilidade de ajudar a preservar vidas em caso de acidente diminuindo a
possibilidade de agravamento das lesotildees
Dentro deste panorama torna-se imprescindiacutevel implantar melhorias na
fabricaccedilatildeo deste equipamento pois com as sucessivas inconsistecircncias apontadas
gera um alto custo operacional na empresa encarecendo o produto final
Para o desenvolvimento do estudo de caso iniciou-se com a avaliaccedilatildeo da
conjuntura atual da empresa Nesta etapa buscou-se acompanhar o processo atual
de fabricaccedilatildeo dos equipamentos e verificar as falhas do processo Com este
levantamento foi possiacutevel determinar quais os pontos principais a serem abordados
na proposta de melhoria
Em um segundo momento foi pesquisado o embasamento teoacuterico Depois de
acompanhar a fabricaccedilatildeo e constatadas as falhas do processo de produccedilatildeo atual foi
necessaacuterio ordenar e processar as informaccedilotildees para em seguida encontrar estudos
publicaccedilotildees livros revistas e contatos com profissionais da aacuterea para coletar
informaccedilotildees a fim de elaborar uma proposta para sanar estas deficiecircncias
Complementando o estudo de caso foram apresentadas possiacuteveis
alternativas para a empresa adotar as quais consistem em elaboraccedilatildeo dos projetos
e manuais como ferramentas para melhorar a eficiecircncia do processo e a eficaacutecia do
produto
27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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27
31 Caracterizaccedilatildeo da Empresa
A Thermo Rio foi fundada em 1999 instalando-se na cidade de Rio Verde ndash
GO tendo como responsabilidade representar distribuir e dar assistecircncia a
equipamentos de refrigeraccedilatildeo veicular da marca Thermo King Eacute uma empresa de
prestaccedilatildeo de serviccedilos em equipamentos refrigeradores e peccedilas para refrigeraccedilatildeo de
transportes e industrializaccedilatildeo de bauacutes refrigerados
A Thermo Rio Refrigeraccedilatildeo Ltda trabalha na aacuterea de distribuiccedilatildeo de peccedilas
serviccedilos de refrigeraccedilatildeo industrial e de transporte vendas de equipamentos novos e
usados poacutes-vendas reformas de carretas e cacircmaras frigoriacuteficas
A matriz situada em Rio Verde no estado de Goiaacutes conta com uma aacuterea
superior a 24 mil metros com mais de 3500 de aacuterea construiacuteda e projeto de
ampliaccedilatildeo para mais 2000 metros Ao todo satildeo mais de 70000 metros de aacuterea em
todas as unidades
Tem mais de nove anos de atuaccedilatildeo nacional Conhecimento e especializaccedilatildeo
em parcerias com o maior distribuidor de produtos e equipamentos de refrigeraccedilatildeo e
alianccedilas com importantes organizaccedilotildees Eacute tambeacutem a maior empresa de refrigeraccedilatildeo
frigoriacutefica do centro-oeste brasileiro e a maior em manutenccedilatildeo de frota de transporte
refrigerado de cargas vivas
FONTE Capturado pelo autor 2009
FIGURA 3 - Matriz Thermo Rio
28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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28
311 Ludwig Induacutestria de Carrocerias Ltda
A Thermo Rio conta com uma empresa especializada na construccedilatildeo e
reforma de carrocerias frigoriacuteficas tendo sempre como prioridade a utilizaccedilatildeo de
mateacuterias-primas de alta qualidade assegurando uma elevada performance para
atender assim agraves necessidades dos clientes Esta empresa eacute a Ludwig Induacutestria de
Carrocerias que tambeacutem esta situada em Rio Verde
A fabricaccedilatildeo de carrocerias frigoriacuteficas deve atender agraves caracteriacutesticas
especificas de construccedilatildeo como vedaccedilatildeo contra intempeacuteries externas (chuva
poeira ar umidade etc) aleacutem de assegurar a qualidade do produto o qual eacute
transportado
O ambiente interno de um bauacute frigoriacutefico eacute climatizado ou seja satildeo
controladas a temperatura e a umidade Para que este ambiente seja possiacutevel o
equipamento de refrigeraccedilatildeo a ser instalado deve ser dimensionado para o volume
interno do bauacute que varia conforme o caminhatildeo onde bauacute seraacute instalado
Esta conjuntura de fatores faz com que o processo de fabricaccedilatildeo do bauacute seja
extremamente detalhista e com isto consiga assegurar a confiabilidade do produto
312 Missatildeo
Atuar no segmento de refrigeraccedilatildeo para transportes de forma diferenciada
com peccedilas e equipamentos de alta qualidade e tecnologia avanccedilada de forma
responsaacutevel agregando valor aos clientes e agrave empresa atraveacutes de uma eficiente
gestatildeo dos recursos humanos e tecnoloacutegicos contribuindo para o desenvolvimento
regional e nacional
313 Visatildeo
Tornar-se liacuteder no mercado de equipamentos peccedilas e implementos para
transporte refrigerado
314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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314 Organograma
FONTE
FIGURA 4
ADMINISTRATIVO
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
FONTE
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
FIGURA 4
- Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA
ADMINISTRATIVO
314 Organograma
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOMATRIZ
RIO VERDE - GO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
THERMO RIOFILIAL 2
ARAGUAINA - TO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
DIRETORIA
Thermo Rio adaptado pelo autor 2009
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
ALMOXARIFADO
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
Organograma estrutural do grupo Thermo Rio
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE
ADMINISTRATIVO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE
ADMINISTRATIVO
COORDENACcedilAtildeO
APOIO
THERMO RIOFILIAL 1
V GRANDE - MT
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
LUDWIG INDFILIAL 3
RIO VERDE - GO
COORDENACcedilAtildeO
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
MANUTENCcedilAtildeO EQUIPAMENTOS
ALMOXARIFADO
OFICINA
PRODUCcedilAtildeO
ALMOXARIFADO
OFICINA
29
30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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30
4 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES
41 Situaccedilatildeo Atual na Empresa
Ao analisar criteriosamente o ambiente da Ludwig Induacutestria Ltda percebe-se
que o sistema de produccedilatildeo atual do parachoque traseiro dos caminhotildees eacute algo
defasado com meacutetodos natildeo condizentes com o potencial da empresa tanto para
sua estrutura quanto para sua imagem como fabricante de equipamentos de
seguranccedila
Esta observaccedilatildeo inicial nos orienta como deve ser trabalhada a implantaccedilatildeo
dos manuais administrativos na empresa devido ao fato que um determinado
componente pode levar a integraccedilatildeo de vaacuterias aacutereas da empresa para a sua
confecccedilatildeo e isto deve ser feito de maneira que todas tenham sintonia tornando
possiacutevel o acompanhamento individual de cada componente
No decorrer da anaacutelise da empresa constatou-se que simplesmente se
fabrica o parachoque conforme dimensional tirado ao acaso no instante de montaacute-lo
ou seja a empresa possui um estoque de peccedilas (vigas e perfis) de medidas padrotildees
e no instante da montagem estas peccedilas satildeo cortadas e soldadas conforme a
necessidade e possibilidade de instalaccedilatildeo o que gera formatos de parachoques os
mais variados possiacuteveis
411 Dificuldades Encontradas
Na observacircncia do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da Ludwig
Induacutestria constataram-se algumas deficiecircncias
- Fabricaccedilatildeo com medidas tomadas ao acaso (sem projeto padratildeo)
- Construccedilatildeo sem seguimento das normas do CONTRAN
- Montagem dos componentes sem sequecircncia adequada
- Desperdiacutecio de material (uso de materiais desnecessaacuterios)
31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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31
- Retrabalho
- Alto volume de sucatas (variaccedilatildeo entre 2 kg a 10 kg de chapas de accedilo)
- Alto tempo de fabricaccedilatildeo (variaccedilatildeo entre 6 a 8 horas)
Nestas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente que existe possibilidade de
melhoria a ser implantada
Toma-se por exemplo o desperdiacutecio de material onde por natildeo ter um projeto
padratildeo de construccedilatildeo acaba-se por utilizar mais material do que realmente
necessaacuterio como no caso de chapas de accedilo Chapas de accedilo satildeo compradas e
pagas por peso o que hoje estaacute em torno de R$ 1200 o quilo conforme orccedilamento
da empresa (ANEXO B)
Fabricar uma peccedila com uma espessura de material superdimensionada
acarreta maior custo de fabricaccedilatildeo sem que se consiga agregar maior valor no preccedilo
final de venda ao consumidor
Outro caso eacute o proacuteprio sucateamento de material onde a peccedila final eacute cortada
no momento de instalaccedilatildeo e o recorte que sobra vai diretamente para a sucata
Valorizando somente o custo do material que vai pra sucata pode chegar algo em
torno de R$ 10000 isto sem considerar o valor de serviccedilo para a execuccedilatildeo de corte
dobra e solda da peccedila
Mais uma situaccedilatildeo eacute o alto tempo de fabricaccedilatildeo do parachoque muito em
funccedilatildeo das necessaacuterias correccedilotildees do dimensional para a instalaccedilatildeo no caminhatildeo
que varia de dimensatildeo das longarinas para fixaccedilatildeo conforme cada fabricante
oferece Neste caso o tempo de fabricaccedilatildeo acarreta em maior ocupaccedilatildeo de matildeo-de-
obra novamente encarecendo o custo de produccedilatildeo e sem agregar valor ao produto
Com base no valor da hora de matildeo-de-obra estipulado pela Ludwig Induacutestria
que hoje estaacute em R$ 4500 a hora por funcionaacuterio e com a necessidade de dois
funcionaacuterios para executar a tarefa tem-se um custo de matildeo-de-obra de
aproximadamente R$ 70000
Ateacute este ponto numa anaacutelise simploacuteria do processo foi possiacutevel detectar que
se tem um custo de fabricaccedilatildeo elevado para o parachoque onde se pode chegar ateacute
a mais de R$ 80000 no preccedilo de venda final do produto
32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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32
42 Situaccedilatildeo Proposta
Apoacutes levantamento do processo de fabricaccedilatildeo atual dos parachoques da
Ludwig Induacutestria e constatadas as irregularidades foi realizada consulta com
profissionais da aacuterea para encontrar sugestotildees de quais meacutetodos seriam os mais
indicados para a melhoria do processo de fabricaccedilatildeo com base em uma nova
concepccedilatildeo de modo de trabalho
Nesta consulta foi revelador que o primordial eacute ter um projeto especiacutefico para
o modelo de parachoque que a empresa estava dimensionando e atendesse agrave
legislaccedilatildeo de tracircnsito vigente e que para poder chegar a um custo de fabricaccedilatildeo
miacutenimo tambeacutem eacute aconselhaacutevel o acompanhamento da produccedilatildeo atraveacutes de algum
meio de informaccedilatildeo que tanto a alta administraccedilatildeo tivesse acesso como o niacutevel
operacional
421 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produtos
O primeiro passo tomado neste sentido foi a sugestatildeo de implantaccedilatildeo da aacuterea
de desenvolvimento de produtos na empresa Com esta aacuterea seraacute possiacutevel fazer um
levantamento da capacidade operacional da induacutestria quais as maacutequinas e
equipamentos disponiacuteveis para a fabricaccedilatildeo de peccedilas
Com estes dados em matildeo seraacute tambeacutem realizada pesquisa em livros
teacutecnicos de metaluacutergica para dimensionar estruturalmente o parachoque conforme
as exigecircncias do CONTRAN e em seguida desenhado o produto virtualmente em
ambiente CAD onde seraacute visualizado em primeira instacircncia o que seraacute o produto
final da empresa como sugere a figura 5
Aleacutem disso com este projeto podem-se determinar todos os detalhes do
produto desde o aproveitamento do material ateacute o conjunto de montagem aleacutem de
checagem das interferecircncias que porventura venham a ocorrer sendo possiacutevel
tambeacutem ajustar o dimensional antes mesmo de ser fabricado
33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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33
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 5 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo do produto final
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 6 - Ambiente CAD com visualizaccedilatildeo explodida do produto final
34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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34
Na figura 6 mostra-se o esquema de montagem correto do parachoque
atraveacutes de uma visualizaccedilatildeo explodida do produto utilizando-se dos recursos do
CAD para verificar os eixos de alinhamento
Com o detalhamento do produto pela aacuterea do projeto fica visiacutevel a quantidade
de componentes que formam o produto final sendo que cada qual tem sua funccedilatildeo
assegurando assim a qualidade do conjunto montado
Na representaccedilatildeo das figuras 5 e 6 visualiza-se apenas o projeto preliminar
do produto Para a fabricaccedilatildeo do produto eacute necessaacuterio o desmembramento do
conjunto e o detalhamento de cada peccedila a ser fabricado em um desenho proacuteprio
especificando todas as dimensotildees material a ser usado e demais informaccedilotildees
pertinentes agrave peccedila Este detalhamento das peccedilas seraacute visualizado no exemplo da
figura 7
422 Implantaccedilatildeo da Aacuterea de Planejamento e Controle da Produccedilatildeo
Com o projeto do produto detalhado em matildeo seraacute possiacutevel determinar quais
as operaccedilotildees necessaacuterias para que o parachoque tome forma final e a aacuterea de
Planejamento e Controle da Produccedilatildeo tem a responsabilidade de assegurar que isto
seja possiacutevel
Com o PCP implantado poderaacute ser feito o levantamento preacutevio de custo do
produto final pois com o planejamento da produccedilatildeo seratildeo identificados quais os
custos de cada etapa do valor do material empregado para a fabricaccedilatildeo a
quantidade de horas tomadas para a execuccedilatildeo de cada tarefa quais as maacutequinas
necessaacuterias etc
O PCP tambeacutem tem a responsabilidade de programar as compras de
materiais maacutequinas e equipamentos necessaacuterios para atender agrave produccedilatildeo em vista
que teraacute em matildeos a quantidade de mateacuteria-prima a ser usada em cada peccedila Entatildeo
com previsatildeo nas vendas da empresa deveraacute providenciar a compra destas
mateacuterias a fim de natildeo faltar peccedilas durante a fabricaccedilatildeo o que certamente
ocasionaria atraso de entrega comprometendo as garantias de prazo da empresa
para com o cliente
35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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35
423 Elaboraccedilatildeo de Manuais Operacionais
Outra sugestatildeo proposta foi a adoccedilatildeo de manuais operacionais pela empresa
Estes manuais tecircm o intuito de facilitar o entendimento da maneira correta de
fabricaccedilatildeo do produto tanto em cada etapa do processo como em detalhamento de
cada tarefa orientada pelo processo
Para chegar ao desenvolvimento dos manuais foi observado o atual processo
de fabricaccedilatildeo e suas deficiecircncias onde um dos principais pontos relacionados era a
falta de uniformidade de execuccedilatildeo do produto tanto em projeto como em
construccedilatildeo
Para que as informaccedilotildees certas cheguem agraves pessoas certas no momento
certo eacute apontado a adoccedilatildeo dos manuais para contribuiacuterem com a fluidez do
serviccedilo
4231 Desenvolvimento de Sistema de Codificaccedilatildeo
Antes de comeccedilar mesmo a trabalhar com os manuais propriamente ditos eacute
necessaacuteria uma codificaccedilatildeo para estes como forma de diferenciaacute-los de suas
diversas aplicaccedilotildees e mesmo a sua localizaccedilatildeo correta e exata no momento em que
for solicitado
No caso da Ludwig Induacutestria eacute plenamente aceitaacutevel uma codificaccedilatildeo mais
simploacuteria em virtude de sua estrutura enxuta e de pouca variedade de produtos
trabalhados pela empresa
Conveacutem salientar que o desenvolvimento de sistema de codificaccedilatildeo deve ser
elaborado criteriosamente de maneira que esta possa ser plenamente utilizaacutevel no
futuro em funccedilatildeo do possiacutevel crescimento estrutural da empresa Assim o natural
aumento de produtos agregados agrave linha de produccedilatildeo possam servir-se desta
codificaccedilatildeo respeitando os produtos existentes e complementando-se com os novos
projetos a serem desenvolvidos
36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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36
Dentro deste conceito eacute imprescindiacutevel delegar a responsabilidade de criaccedilatildeo
de coacutedigos agrave aacuterea de desenvolvimento de produtos
Para esta aplicaccedilatildeo eacute sugerido o desenvolvimento de uma codificaccedilatildeo
baseada em grupos subgrupos e classe como apresentado a seguir
GRUPO SUBGRUPO CLASSE
00
- GERAL 00
- GERAL 00
- GERAL
10
- PRODUTO
10
- BAUacute OVO
45
- METROS
20
- PROCESSOS
20
- BAUacute PINTO
50
- METROS
30
- PROCEDIMENTOS
30
- BAUacute FRIGORIacuteFICO
55
- METROS
40
- INSTRUCcedilOtildeES
40
- PISO EMBUTIDO
60
- METROS
50
- DIVERSOS
50
- DIVERSOS
65
- METROS
Detalhando esta numeraccedilatildeo seraacute definido como GRUPO o conjunto de
iniciais de coacutedigos que indicaratildeo se tratar de um produto de um processo de
fabricaccedilatildeo (roteiro) de um procedimento operacional de uma instruccedilatildeo de trabalho
ou outra aplicaccedilatildeo diversa
Em seguida o coacutedigo seraacute composto por um SUBGRUPO que identificaraacute
sobre que tipo de produto ou equipamento foi desenvolvido no respectivo coacutedigo
Complementando a criaccedilatildeo do coacutedigo teraacute tambeacutem a distinccedilatildeo entre
tamanhos dos produtos ou uma aplicaccedilatildeo geral comum a todos os equipamentos
No exemplo representado pelo tamanho 60 quer dizer que se refere ao
comprimento de 600 metros
E por fim tem a proacutepria sequumlecircncia numeacuterica de criaccedilatildeo do coacutedigo dentro da
sua mesma definiccedilatildeo a qual receberaacute uma denominaccedilatildeo adequada
Em suma um coacutedigo eacute formado por trecircs seacuteries de numerais mais uma
sequumlecircncia proacutepria dentre do seu grupo como no exemplo a seguir
1000000045 ndash Pino Oslash30
Sequecircncia
Classe
Subgrupo
Grupo
37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
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58
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65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
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103
104
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106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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37
Ou seja o coacutedigo gerado para o Pino Oslash30 quer dizer que ele pertence ao
grupo dos produtos de fabricaccedilatildeo para aplicaccedilatildeo geral em todos os tamanhos de
carrocerias
Na figura 7 tem-se um exemplo do desenho teacutecnico da peccedila aplicada na
construccedilatildeo do parachoque Observar que o desenho estaacute todo detalhado para ser
de faacutecil entendimento a sua fabricaccedilatildeo observar ainda as informaccedilotildees adicionais
constantes na legenda (APEcircNDICE A)
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 7 - Modelo de desenho teacutecnico de componente do parachoque
38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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38
4232 Implantaccedilatildeo de Roteiro de Produccedilatildeo
A interpretaccedilatildeo eacute que com a aplicaccedilatildeo de um roteiro de fabricaccedilatildeo para as
peccedilas na induacutestria se conseguiraacute acompanhar melhor a sua construccedilatildeo bem como
avaliar o tempo necessaacuterio para a sua fabricaccedilatildeo desta forma tambeacutem seraacute
possiacutevel estabelecer uma previsatildeo de entrega dos pedidos dos clientes
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 8 - Modelo de roteiro de fabricaccedilatildeo que acompanha o desenho
39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
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APEcircNDICES
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APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
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63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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39
Na figura 8 visualiza-se o modelo do roteiro com a indicaccedilatildeo do seu referido
coacutedigo coincidindo com coacutedigo do desenho somente mudando de grupo Observa-
se tambeacutem que no roteiro estaacute especificado de que componente agrupador maior o
desenho eou processo faz parte e este do conjunto de montagem final
Este roteiro eacute especificado para cada desenho criado pela aacuterea de
desenvolvimento de produto de modo que todo e qualquer item a ser fabricado
tenha um acompanhamento do PCP e mesmo o funcionaacuterio saiba o que deve ser
feito naquele instante e o destino que deve ser dado apoacutes a execuccedilatildeo da tarefa
O roteiro de fabricaccedilatildeo deve acompanhar o seu respectivo desenho de
produto para que seja distinguiacutevel dos demais componentes que formam o produto
final
Este eacute o mesmo desenho que vai para a induacutestria para ser fabricado e em
seu verso tambeacutem vai o processo de fabricaccedilatildeo (roteiro) para ser acompanhado
em todas as aacutereas de produccedilatildeo seguindo a ordem dos passos conforme estaacute
descrita assim evitaraacute ser entregue em local natildeo condizente com a sua montagem
(APEcircNDICE A)
4233 Implantaccedilatildeo de Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho
O modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho proposto para a Ludwig Induacutestria se
baseia na complexidade de operaccedilotildees que satildeo necessaacuterias para as execuccedilotildees da
cada tarefa do processo Uma peccedila sofre vaacuterias etapas de transformaccedilatildeo ateacute
adquirir sua forma final que seraacute montada no conjunto do parachoque
A Instruccedilatildeo de Trabalho estaacute inserida no roteiro de processo Esta instruccedilatildeo
pode servir a vaacuterias peccedilas com fabricaccedilatildeo semelhante ou a uma uacutenica peccedila em
virtude de suas particularidades exclusivas que natildeo possuem outra caracteriacutestica de
construccedilatildeo em comum agraves demais
Uma peccedila a ser fabricada pode ter vaacuterias etapas de fabricaccedilatildeo e em cada
etapa poderaacute ou natildeo ter uma instruccedilatildeo de trabalho orientando a sua correta maneira
de execuccedilatildeo Isto varia conforme a forma funccedilatildeo aplicaccedilatildeo e funcionalidade de
cada peccedila (APEcircNDICE B)
40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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40
Na figura 9 observa-se um modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho para pintura
neste modelo estatildeo descritos todos os passos necessaacuterios para a execuccedilatildeo da
tarefa algo que natildeo teria nexo de ser detalhado no roteiro de fabricaccedilatildeo Outro
detalhe apontado na figura 8 eacute o coacutedigo proacuteprio para esta tarefa sem ligaccedilatildeo direta
com coacutedigo de desenho justamente por ser uma tarefa que pode ser aplicada agraves
demais peccedilas do parachoque
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 9 - Modelo de instruccedilatildeo de trabalho para execuccedilatildeo de tarefa
41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
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APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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41
4234 Implantaccedilatildeo de Manual de Procedimento Operacional
O manual de Procedimento Operacional aplica-se mais frequentemente a
maacutequinas e equipamentos da induacutestria A Ludwig Induacutestria por possuir vasta gama
de maacutequinas operacionais deve elaborar um manual operacional para cada tipo de
maacutequina (APEcircNDICE C)
Apoacutes levantamento de todas as maacutequinas operacionais disponiacuteveis na Ludwig
Induacutestria e a localizaccedilatildeo de seus respectivos manuais de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo
foram destacados os principais pontos necessaacuterios ao funcionamento baacutesico da
cada maacutequina e com estes pontos foi desenvolvido um manual mais praacutetico e
compacto para uso no dia-a-dia da produccedilatildeo deixando o manual original para
situaccedilotildees emergenciais ou para algo que ocorra eventualmente em seu
funcionamento como exemplo reposiccedilatildeo de uma peccedila consumiacutevel
A intenccedilatildeo deste manual eacute justamente para ser de uso diaacuterio e de faacutecil
entendimento pelo operador de maneira que siga o mesmo procedimento para
operar a maacutequina ou equipamento Desta forma deixa-se o manual original da
maacutequina para uso mais reservado mantendo assim a sua conservaccedilatildeo pois com o
manuseio diaacuterio deste manual certamente acarretaria em danos e sua reposiccedilatildeo
torna-se mais difiacutecil
A situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo do Manual de Procedimentos Operacionais eacute atraveacutes
do seguimento do roteiro de processo onde em determinado passo estaacute definido
para executar uma operaccedilatildeo que envolva uma maacutequina entatildeo seraacute indicado junto
ao roteiro qual maacutequina seraacute usada e o seu correspondente manual de
procedimento
Da mesma forma que no Manual de Instruccedilatildeo de Trabalho o Manual de
Procedimento Operacional segue codificaccedilatildeo proacutepria sem ligaccedilatildeo direta com coacutedigo
de desenho justamente por ser uma operaccedilatildeo que pode ser aplicada agraves demais
peccedilas do parachoque
Na figura 10 visualiza-se um modelo de Procedimento Operacional proposto
para a Ludwig Induacutestria neste caso usa-se uma maacutequina de solda como exemplo
Observar o cabeccedilalho quanto agrave codificaccedilatildeo proacutepria e agrave descriccedilatildeo do equipamento
42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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42
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 10 - Modelo de procedimento operacional para maacutequinas
4235 Placa de Identificaccedilatildeo
A placa de identificaccedilatildeo do equipamento de seguranccedila eacute de exigecircncia do
CONTRAN Esta plaqueta assegura que o produto foi aprovado nos testes de
seguranccedila a que foi submetido e fica fixada em cada parachoque daquele modelo
produzido Nela fica caracterizado o nome da empresa que produziu o equipamento
43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
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APEcircNDICES
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APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
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57
58
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70
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75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
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85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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43
a descriccedilatildeo da norma a que estaacute sendo seguida aleacutem da empresa responsaacutevel por
emitir o laudo de aprovaccedilatildeo do equipamento
Na figura 11 apresenta-se um modelo de plaqueta de identificaccedilatildeo que pode
ser adotado pela Ludwig Induacutestria
FONTE Elaborado pelo autor 2009
FIGURA 11 - Modelo de placa de identificaccedilatildeo para parachoque traseiro
Eacute importante salientar que cada alteraccedilatildeo sofrida no produto seja ela de
projeto ou de processo deve ser feito novo ensaio de resistecircncia e emitido novo
laudo teacutecnico
Esta plaqueta indica somente que o produto estaacute conforme e natildeo tem relaccedilatildeo
direta com o processo de fabricaccedilatildeo adotado pela empresa Isto que dizer que eacute
possiacutevel ter um produto de boa qualidade fabricado sem observacircncia de nenhum
meacutetodo ou processo produtivo ou mesmo ter os mais completos procedimentos
operacionais e o produto final apresentar irregularidades por causa de um projeto
mal elaborado
No entanto o casamento entre produto meacutetodos e processos resultaraacute em
uma natural busca pela perfeiccedilatildeo onde sempre seraacute possiacutevel obter algum ganho de
produtividade em alguma parte envolvida
LUDWIG INDUacuteSTRIA DE CARROCERIAS LTDA
CNPJ 079067370001-17
RELATOacuteRIO XXXXXXXX PARACHOQUE TRASEIRO COD 1000000062
RESOLUCcedilAtildeO CONTRAN 15203
(INSTITUICcedilAtildeO CERTIFICADORA)
44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
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69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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44
5 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Diante do exposto neste estudo monograacutefico foi possiacutevel chegar a algumas
consideraccedilotildees sobre os produtos e processos da empresa Ludwig Induacutestria de
Carrocerias Ltda
Primeiro sobre o caso especiacutefico do parachoque traseiro este se mostrou
como um produto que deve ser melhorado e dado a sua devida importacircncia como
item de seguranccedila cuja funcionalidade eacute ajudar a preservar vidas
Conjuntamente o processo atual de fabricaccedilatildeo mostra-se ineficiente gerando
desperdiacutecio de material e matildeo-de-obra elevando o custo de fabricaccedilatildeo
Desta forma apresentado agrave diretoria do grupo Thermo Rio no mecircs de abril do
corrente ano foi sugerido realizar um teste parcial para fabricaccedilatildeo do parachoque da
forma proposta
Este teste contemplou a implantaccedilatildeo da Aacuterea de Desenvolvimento de Produto
na empresa em um primeiro instante
Com a Aacuterea de Desenvolvimento de Produto foi definido o projeto construtivo
padratildeo do parachoque Este projeto foi elaborado com o auxilio do CAD
Detalhado o projeto do produto com os respectivos desenhos individuais de
cada peccedila e dos conjuntos de montagem o proacuteximo passo foi a fabricaccedilatildeo das
peccedilas
Para a fabricaccedilatildeo das peccedilas optou-se por terceirizar a produccedilatildeo de alguns
componentes individuais principalmente das peccedilas de chapa de accedilo que requerem
corte e dobra em maacutequinas especiacuteficas
Coube a Ludwig Induacutestria somente o processo de montagem dos conjuntos
finais
Com a realizaccedilatildeo deste teste chegou-se ao resultado esperado Como
destaque cita-se que foi eliminado o desperdiacutecio e sucateamento da mateacuteria-prima
em virtude do projeto considerar o maacuteximo de aproveitamento de material
45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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45
Outro ponto a destacar eacute a consideraacutevel reduccedilatildeo do tempo de fabricaccedilatildeo
Com o processo proposto de somente montar e soldar o conjunto final reduziu-se a
aproximadamente 3 horas de serviccedilo para a finalizaccedilatildeo do produto
Agrupando somente estes dois dados eacute possiacutevel obter uma reduccedilatildeo de
aproximadamente R$ 55000 do custo de produccedilatildeo final do parachoque
Sob estas condiccedilotildees de fabricaccedilatildeo fica evidente o ganho de produtividade
com a adoccedilatildeo das propostas sugeridas
A proacutexima etapa a ser contemplada eacute a implantaccedilatildeo gradual dos manuais
operacionais onde tambeacutem se espera chegar a resultados satisfatoacuterios aleacutem de
obter a aprovaccedilatildeo de qualidade do produto baseado nas normas do CONTRAN
Com a implantaccedilatildeo completa do PCP e dos manuais operacionais seraacute
possiacutevel mensurar detalhadamente cada etapa de produccedilatildeo levantar custos de
materiais e de serviccedilos executados assim ter maior controle dos custos de
fabricaccedilatildeo para poder determinar o preccedilo final de venda
Em um futuro breve objetiva-se estender a elaboraccedilatildeo dos projetos e
processos aos demais produtos da empresa
Estas propostas natildeo representam por si soacute a soluccedilatildeo definitiva das
deficiecircncias apontadas na empresa mas faz parte de um conjunto de accedilotildees que
devem ser alavancadas pela diretoria
Algumas destas accedilotildees que deveratildeo ser somadas as aqui apresentadas
devem englobar contrataccedilatildeo de profissionais qualificados e com experiecircncia no
ramo de atividade da empresa ou mesmo promover treinamentos internos para
familiarizar os funcionaacuterios com os novos procedimentos
46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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46
REFEREcircNCIAS
AKTOUF Omar A administraccedilatildeo entre a tradiccedilatildeo e a renovaccedilatildeo Organizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo e revisatildeo da ediccedilatildeo brasileira de Roberto C Fachin e Tacircnia Fischer Satildeo Paulo Atlas 1996
ARAUacuteJO Luiz Ceacutesar Gonccedilalves de Organizaccedilatildeo e meacutetodos integrando comportamento estrutura tecnologia e estrateacutegia 4 ed Satildeo Paulo Atlas 1994
CAMPOS Vicente Falconi TQC gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia Belo Horizonte Fundaccedilatildeo Christiano Ottoni Escola de Engenharia da UFMG Rio de Janeiro Bloch 1994
CORREcircA Henrique L GIANESI Irineu G N CAON Mauro Planejamento programaccedilatildeo e controle da produccedilatildeo MRP IIERP conceitos uso e implantaccedilatildeo 3 ed Satildeo Paulo Atlas 2000
DENATRAN ndash Departamento Nacional de Tracircnsito 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwdenatrangovbrgt Acesso em 20 jan 2009
MARTINS Petrocircnio Garcia Administraccedilatildeo de Materiais e recursos patrimoniais Satildeo Paulo Saraiva 2003
OLIVEIRA Djalma de Pinho Rebouccedilas de Sistemas organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem gerencial 15 ed Satildeo Paulo Atlas 2005
ROCHA Luiacutes Osvaldo Leal da Organizaccedilatildeo e meacutetodos uma abordagem praacutetica 3 ed Satildeo Paulo Atlas 1987
SLACK Nigel CHAMBERS Stuart JOHNSTON Robert Administraccedilatildeo da produccedilatildeo 2 Ed Traduccedilatildeo de Maria Teresa Correcirca de Oliveira e Faacutebio Alher Satildeo Paulo Atlas 2002
THERMO RIO Grupo Thermo Rio 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwthermoriocombrgt Acesso em 20 jan 2009
47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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47
APEcircNDICES
48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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48
APEcircNDICE A ndash Modelo de Roteiro de Produccedilatildeo (Processo)
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
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79
80
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APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
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84
85
86
87
88
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91
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
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100
101
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107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
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87
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92
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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71
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73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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108
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110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
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APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
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85
86
87
88
89
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
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101
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107
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109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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98
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101
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107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
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61
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66
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69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
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APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
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100
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105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
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87
88
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90
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95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
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98
99
100
101
102
103
104
105
106
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108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
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64
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70
71
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79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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108
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110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
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APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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72
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75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
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109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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74
75
76
77
78
79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
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54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
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APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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103
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108
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110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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79
80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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80
81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
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99
100
101
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103
104
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107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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81
APEcircNDICE B ndash Modelo de Instruccedilatildeo de Trabalho
82
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87
88
89
90
91
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95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
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100
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106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
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102
103
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107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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101
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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ANEXOS
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RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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89
90
91
92
93
94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
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54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
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54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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ANEXOS
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RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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94
95
APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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APEcircNDICE C ndash Modelo de Procedimento Operacional
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
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54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
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110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
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102
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107
108
109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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104
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110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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107
108
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110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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109
110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
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110
ANEXOS
111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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111
RESOLUCcedilAtildeO Ndeg152 DE 29 DE OUTUBRO DE 2003
Estabelece os requisitos teacutecnicos de fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de
parachoque traseiro para veiacuteculos de carga
O CONSELHO NACIONAL DE TRAcircNSITO ndash CONTRAN usando da
competecircncia que lhe confere o inciso I do art 12 da Lei ndeg 9503 de 23 de setembro
de1997 que institui o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro ndash CTB e conforme o Decreto
ndeg4711 de 29 de maio de 2003 que dispotildee sobre a Coordenaccedilatildeo do Sistema
Nacional de Tracircnsito e Considerando a necessidade de aperfeiccediloar e atualizar os
requisitos de seguranccedila para os veiacuteculos de carga nacionais e importados resolve
Art 1o ndash Os veiacuteculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a quatro
mil e seiscentos quilogramas fabricados no paiacutes importados ou encarroccedilados a
partir de 1ordm de julho de 2004 somente poderatildeo ser registrados e licenciados se
estiverem dotados do paacutera-choque traseiro que atenda agraves especificaccedilotildees constantes
do Anexo desta Resoluccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O veiacuteculo de carga com peso bruto total (PBT) superior a
quatro mil e seiscentos quilogramas cujas caracteriacutesticas originais da carroccedilaria
forem alteradas ou quando nele for instalado algum tipo de implemento a partir da
data determinada no caput tambeacutem deveraacute atender agraves especificaccedilotildees constantes do
Anexo desta Resoluccedilatildeo
Art 2ordm ndash Natildeo estatildeo sujeitos ao cumprimento desta Resoluccedilatildeo os seguintes
veiacuteculos
I ndash inacabados ou incompletos
II ndash destinados agrave exportaccedilatildeo
III ndash caminhotildees-tratores
IV ndash produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens
muito longos
V ndash aqueles nos quais a aplicaccedilatildeo do parachoque traseiro especificado nesta
Resoluccedilatildeo seja incompatiacutevel com a sua utilizaccedilatildeo
112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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112
VI ndash aqueles que possuam carroccedilaria e parachoque traseiro incorporados ao
projeto original do fabricante
VII ndash viaturas militares
VIII ndash de coleccedilatildeo
Paraacutegrafo Uacutenico ndash O oacutergatildeo maacuteximo executivo de tracircnsito da Uniatildeo analisaraacute e
decidiraacute quais veiacuteculos se enquadram no inciso V
Art3o ndash Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo
AILTON BRASILIENSE PIRES
Presidente
RENATO DE ARAUacuteJO JUacuteNIOR
Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia ndash Titular
TELMO HENRIQUE SIQUEIRA MEGALE
Ministeacuterio da Defesa ndash Suplente
JUSCELINO CUNHA
Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ndash Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Ministeacuterio do Meio Ambiente ndash Suplente
113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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113
ANEXO
PARACHOQUE TRASEIRO
Objetivo
Estabelecer requisitos miacutenimos para fabricaccedilatildeo e instalaccedilatildeo de parachoque
traseiro a ser fixado em veiacuteculo de carga reboque e semi-reboque com peso bruto
total (PBT) superior a 4600 kg
Finalidade
Impedir ou reduzir a extensatildeo de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veiacuteculos que se chocarem contra a traseira dos
veiacuteculos de carga evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores dos
corpos das viacutetimas
1 Campo de Aplicaccedilatildeo
Todos os veiacuteculos de carga reboques e semi-reboques com peso bruto total
(PBT) superior a 4600 kg excetuando-se os veiacuteculos descritos no artigo 2ordm desta
Resoluccedilatildeo
2 Requisitos
21 Compete agrave empresa responsaacutevel pela complementaccedilatildeo dos veiacuteculos
especificados no Inciso I do artigo 2ordm o cumprimento das exigecircncias estabelecidas
nesta Resoluccedilatildeo
22 Os veiacuteculos enquadrados nos Incisos IV e V do artigo 2ordm deveratildeo trazer
no campo do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veiacuteculos) a
seguinte anotaccedilatildeo Parachoque Item IV ou V do artigo 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 15203
23 O Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo poderaacute solicitar a
qualquer momento agraves empresas fabricantes agraves responsaacuteveis pela complementaccedilatildeo
dos veiacuteculos e agraves importadoras a apresentaccedilatildeo dos resultados de ensaios que
comprovem o atendimento das exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo
114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
122
123
124
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114
24 Os oacutergatildeos e as entidades de tracircnsito e rodoviaacuterios deveratildeo na esfera de
suas respectivas competecircncias cumprir e fazer cumprir o que dispotildee esta
Resoluccedilatildeo
3 Definiccedilotildees
Para os efeitos de aplicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo define-se
31 Parachoque traseiro Dispositivo de proteccedilatildeo constituiacutedo de uma travessa
e elementos de fixaccedilatildeo para montagem fixado agraves longarinas ou ao elemento que
desempenha as funccedilotildees destas e destinado a atenuar as lesotildees corporais e a
reduzir os danos materiais consequumlentes de colisatildeo envolvendo a traseira deste
veiacuteculo
32 Chassi Parte do veiacuteculo constituiacuteda dos componentes necessaacuterios ao seu
deslocamento e que suporta a carroccedilaria
33 Longarina Elemento estrutural principal do quadro do chassi ou da
carroccedilaria posicionado longitudinalmente no veiacuteculo
34 Tara (Massa do Veiacuteculo em Ordem de Marcha) Eacute o peso proacuteprio do
veiacuteculo acrescido dos pesos da carroccedilaria eou equipamento do combustiacutevel das
ferramentas e dos acessoacuterios da roda sobressalente do extintor de incecircndio e do
fluido de arrefecimento expresso em quilogramas
35 Lotaccedilatildeo Eacute a carga uacutetil maacutexima incluindo condutor e passageiros que o
veiacuteculo transporta expressa em quilogramas
36 Peso Bruto Total (Massa Total Maacutexima) Eacute o peso maacuteximo que o veiacuteculo
transmite ao pavimento constituiacutedo da soma da tara mais a lotaccedilatildeo expressa em
quilogramas
37 Parachoque retraacutetil Dispositivo de proteccedilatildeo equipado com sistema de
articulaccedilatildeo que permite variar a distacircncia ao solo girando no sentido contraacuterio agrave
marcha do veiacuteculo quando este se desloca para frente em situaccedilatildeo transitoacuteria
devendo voltar agrave posiccedilatildeo original sem interferecircncia do operador assim que o
obstaacuteculo seja transposto
4 Requisitos especiacuteficos
Os parachoques traseiros devem atender agraves condiccedilotildees
115
41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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41 A altura da borda inferior do parachoque traseiro medida com o veiacuteculo
com sua massa em ordem de marcha - Tara seraacute de quatrocentos miliacutemetros em
relaccedilatildeo ao plano de apoio das rodas (Figura 1) sendo que nenhum ponto da borda
inferior do parachoque traseiro poderaacute exceder este limite
42 O elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser localizado de
maneira a constituir a extremidade traseira do veiacuteculo (Figura 1)
43 O comprimento do elemento horizontal do parachoque traseiro deve ser
no maacuteximo igual agrave largura da carroccedilaria ou equipamento ou agrave distacircncia entre as
bordas externas dos aros das rodas o que for maior e no maacuteximo cem miliacutemetros
menor em cada lado (Figura 2)
44 A altura da seccedilatildeo do elemento horizontal do parachoque traseiro natildeo
pode ser inferior a cem miliacutemetros (Figura 2) As extremidades laterais do elemento
horizontal do parachoque natildeo devem possuir bordas cortantes O parachoque deve
ser de formato uniforme retiliacuteneo sem emendas e sem furos constituiacutedo de apenas
um material
45 O parachoque traseiro pode ser projetado de maneira tal que sua altura
possa ser variaacutevel de acordo com necessidades eventuais (exemplo manobras
operaccedilotildees de carga e descarga)
Para variaccedilotildees acidentais de posiccedilatildeo deve ser previsto um mecanismo de
retorno agrave posiccedilatildeo de trabalho sem interferecircncia do operador
46 O alongamento do chassi deve ser feito de acordo com as especificaccedilotildees
do fabricante do veiacuteculo
47 A solda deve ser de material compatiacutevel com o do chassi
48 O parachoque deve ter forma e dimensotildees projetadas de modo a permitir
quando instalado a visualizaccedilatildeo da sinalizaccedilatildeo luminosa e da placa de identificaccedilatildeo
do veiacuteculo natildeo prejudicando os requisitos estabelecidos nas especificaccedilotildees de
iluminaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo veicular
49 O parachoque deveraacute possuir faixas obliacutequas com uma inclinaccedilatildeo de 45
graus em relaccedilatildeo ao plano horizontal e 500 +- 50 mm de largura nas cores branca
e vermelha refletivas conforme figura e especificaccedilotildees abaixo
116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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116
Sistema de pintura da estrutura metaacutelica ndash Primer anticorrosivo acabamento
com base de resina acriacutelica melamina ou alquiacutedica melanina conforme as seguintes
especificaccedilotildees
middot Soacutelidos 50 miacutenimo por peso
middot Salt spray 120 horas
middot Impacto 40 kgcm2
middot Aderecircncia 100 corte em grade
middot Dureza 25 a 31 SHR
middot Brilho miacutenimo 80 a 60 graus
middot Temperatura de secagem 120 oC a 160 degC
middot Tempo 20 min a 30 min
middot Fineza miacutenimo 7 H
middot Viscosidade fornecimento 60s a 80s ndash CF-4
middot Cor cinza coacutedigo RAL 7001
- Especificaccedilotildees dos limites de cor (diurna)
117
Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
120
54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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Os quatros pares de coordenadas de cromaticidade deveratildeo determinar a cor
aceitaacutevel nos termos da CIE sistema colorimeacutetrico estacircndar de padratildeo com
iluminante D65 Meacutetodo ASTME ndash 1164 com valores determinados e um
equipamento rdquoHunter Lab Labscan II 045 spectrocolorimeterldquo com opccedilatildeo CMR559
Computaccedilatildeo realizada de acordo com E-308
- Especificaccedilatildeo do coeficiente miacutenimo de retrorrefletividade em candelas por
Lux por metro quadrado (orientaccedilatildeo 0 e 90o)
Os coeficientes de retrorrefletividade natildeo deveratildeo ser inferiores aos valores
miacutenimos especificados As mediccedilotildees seratildeo feitas de acordo com o meacutetodo ASTME-
810 Todos os acircngulos de entrada deveratildeo ser medidos nos acircngulos de observaccedilatildeo
de 02deg e 05deg A orientaccedilatildeo 90deg eacute definida com a fonte de luz girando na mesma
direccedilatildeo em que o dispositivo seraacute afixado no veiacuteculo
Nota O retrorrefletor deveraacute ter suas caracteriacutesticas especificadas por esta
Resoluccedilatildeo atestada por uma entidade ou instituiccedilatildeo reconhecida pelo Oacutergatildeo
Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da Uniatildeo - DENATRAN e deveraacute exibir em sua
construccedilatildeo uma marca de seguranccedila comprobatoacuteria desse laudo com a gravaccedilatildeo
das palavras APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm de
comprimento em cada segmento da cor branca do retrorrefletor
118
410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
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54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
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63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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410 O suporte e os elementos de fixaccedilatildeo devem ter formas e dimensotildees que
atendam agraves especificaccedilotildees deste Anexo
411 Para veiacuteculos com tanques para transporte de produtos perigosos o
parachoque traseiro deve estar afastado no miacutenimo 150 mm do tanque ou do
uacuteltimo acessoacuterio devendo ser fixado nas longarinas do chassi do veiacuteculo (Figura 3)
5 Meacutetodo de Ensaio
51 Aparelhagem
511 Cilindros com articulaccedilotildees adequadas (por exemplo juntas de
articulaccedilatildeo) para aplicaccedilatildeo das forccedilas especificadas no item 53
512 Superfiacutecie de contato (cilindropaacutera-choque) com 250 mm de altura 200
mm de largura e 25 mm de espessura com raio de curvatura de 5 plusmn1 mm nas
arestas
513 Dispositivo para mediccedilatildeo das forccedilas especificadas na Tabela 1
(Aplicaccedilatildeo de forccedilas)
52 Execuccedilatildeo do Ensaio
521 Ensaio com paacutera-choque no veiacuteculo
5211 O parachoque traseiro deve estar instalado no veiacuteculo na posiccedilatildeo de
trabalho com o veiacuteculo com Massa em Ordem de Marcha ndash Tara de acordo com os
requisitos do item 4 e Figura 1 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser
aplicadas em separado devendo a ordem ser P1 P3 e P2
5212 As forccedilas especificadas na Tabela 1 devem ser aplicadas
paralelamente ao eixo longitudinal meacutedio do veiacuteculo atraveacutes de uma superfiacutecie de
contato especificada em 5211
5213 O centro de cada superfiacutecie deve ser posicionado nos pontos P1 P2 e
P3
5214 Os pontos P1 estatildeo localizados a 200 mm da extremidade da
carroccedilaria ou equipamento o que for maior O ponto P3 eacute o ponto central do paacutera-
choque traseiro e os pontos P2 satildeo simeacutetricos em relaccedilatildeo ao ponto P3 distanciados
de 700 mm (miacutenimo) e 1000 mm (maacuteximo) entre si podendo a posiccedilatildeo exata ser
especificada pelo instalador do paacutera-choque traseiro A altura acima do plano de
119
apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
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54 Resultados
O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
121
63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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apoio dos pontos P1 P2 e P3 deve ser definida como sendo o ponto meacutedio da altura
da seccedilatildeo do elemento horizontal natildeo excedendo de 600 mm do plano de apoio com
o veiacuteculo com a Massa em Ordem de Marcha - Tara (Figura 2)
5215 Para evitar o deslocamento do veiacuteculo este deve ser fixado por
quaisquer meios em qualquer parte de sua estrutura ou eixos exceto na parte do
chassi situada apoacutes o uacuteltimo eixo
5216 O ensaio deve ser efetuado no caso mais criacutetico considerando-se o
projeto e a aplicaccedilatildeo dentro de uma mesma famiacutelia de parachoque traseiro
Considera-se como mais criacutetico aquele parachoque que apresentar a maior distacircncia
entre o ponto P1 e a extremidade traseira da longarina (ponto B figura 2)
Independentemente do resultado o parachoque traseiro ensaiado natildeo deve ser
reutilizado
522 O Ensaio com o parachoque instalado em dispositivo
5221 O dispositivo dever ser construiacutedo e fixado de maneira a suportar os
requisitos do ensaio natildeo sofrendo deformaccedilatildeo ou deslocamento
5222 O parachoque deve ser instalado no dispositivo em posiccedilatildeo
equivalente agrave de trabalho
5223 Aplicam-se ao ensaio do parachoque em dispositivo os mesmos
criteacuterios de ensaio definidos no item 521
53 Procedimento
Aplicar aos pontos P1 P2 e P3 uma forccedila horizontal conforme descrito na
Tabela 1 deste Anexo poreacutem natildeo excedendo a 100000N nos pontos P1 e P3 e
150000N no ponto P2
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O parachoque deve ser avaliado por Instituiccedilatildeo ou Entidade que possua
laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
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63 Natildeo seratildeo aceitas trincas de soldas ou fraturas causadas pelo ensaio no
conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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laboratoacuterio de ensaios reconhecida pelo Oacutergatildeo Maacuteximo Executivo de Tracircnsito da
Uniatildeo - DENATRAN que emitiraacute Relatoacuterio Teacutecnico de aprovaccedilatildeo ou reprovaccedilatildeo do
parachoque contendo no miacutenimo os seguintes dados
a Nome do fabricante e instalador do parachoque
b Peso Bruto Total do veiacuteculo
c Valor das forccedilas aplicadas nos pontos P1 P2 e P3
d Distacircncia horizontal entre a face posterior do elemento horizontal do
parachoque nos pontos P1 P2 e P3 e o referencial no chassi na direccedilatildeo do uacuteltimo
eixo do veiacuteculo apoacutes o ensaio e descriccedilatildeo do equipamento utilizado no ensaio
6 Aceitaccedilatildeo e Rejeiccedilatildeo
61 Considera-se aprovado dimensionalmente o parachoque que atender aos
requisitos do item 4 e figuras
62 A deformaccedilatildeo permanente maacutexima nos pontos P1 P2 e P3 natildeo pode ser
superior a 125 mm apoacutes o ensaio em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo original
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conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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conjunto parachoquechassi do veiacuteculo
64 Os parachoques traseiros aprovados devem conter uma plaqueta de
identificaccedilatildeo resistente ao tempo contendo as seguintes informaccedilotildees
a Nome do fabricante
b Ndeg CNPJ do fabricante
c Nuacutemero do relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
d Instituiccedilatildeo ou Entidade que emitiu o relatoacuterio teacutecnico de aprovaccedilatildeo
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