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20.° anna
áLtfftittXAVCUA urn JLBSBOA
i mes... SOO réis \nuuncios: linha, 20 réis; na 1.»
J mezes. 900 » pagina, 100 réis; no corpo do
Avulso.. 10 j jornai ccm travessão, 60 réis.
Communic&dos e outros artigos contractam-se na
administração.
Sabbado 28 de fevereiro de 1801 SiA» PUOVIftCJL*»
EDITOR RESPONSÁVEL: José Maria Baptista de Carvalho
Sede da redacção, administração, typographia e impres-
são, travessa da Queimada, 35—Lisboa.
I mexes, pagamento adiante do. 1 £ 150
A correspondência sobre administração, a Rodri-
go de Mello Gameiro Zag&llo, travessa da Queima-
da 35, t.» andar.
Itaero 8:433
0 nnmero telepfaonieo d'es-
le jornal é 462.
Francisco Adelpho _Celeslino
Soares
O major Celestino Soares, fallcci-
do ante-hontem a noite, pertencia a
uma conhecida família <|iie, pelos
assignalados serviços prestados pe-
los seus antepassados, é digna de
toda a consideração.
Filho de Francisco I'edro Celesti-
no Soares e 1). Maria Rosalia Adele De- mailly. Celestino Soares, nascera em
Lisboa, na freguezia de Santa Iza-
bel, em 14 de agoslo de 184*2, e des-
de muito novo mostrou grande de-
sejo de trilhar o piso dos seus, en
trando para o collegio mili'.ar onde
concluiu distinctamente o seu cur-
so.
A listou-se no exercito em 13 de
agosto de 1858, sendo promovido a
aiferes em 14 de julho de 1850. a tenente em G de dezenbro de I8G7
o a capitão em 23 de maio de 1874.
Frequentou a escola Polytechnica,
mas a' vontade de não se allastar do
serviço da fileira, levou-o a aban-
donar o estudo, entregando se ao
das sciencias militares em que era
muito considerado e conceituado.
Em abril de GO foi pelo também já
fallecido coronel Salgado convidado
a servir como snbalterno no hoje
extinçto Asylo dos Flhos dos Solda-
dos, sendo depois, quando o colle
#rio militar mudou a rua sede, em
1870, para Mafra, nomeado iustru--
ctor militar d este estabelecimento.
Em 1871, quando caçadores n.° 1
foi, por decreto de 27 ae setembro,
mandado prestar serviço no estado
da India, Celestino Soares fazia par-
te d este batalhão.
Como membro da commissão en
carregada da escolha da arma paru a
nossa infanteria, os seus vastos co-
naecimentos foram então bem pro-
nunciados, dando por essa occasião
provas de quanto se consagrava ao
estudo não só do nosso exercito,
como do estrangeiro.
Em julho de 1880, sendo ministro
da guerra, o actual, o sr João Chry-
sostomo, foi Celestino Soares esco-
lhido para representar a arma de
infanteria portugue/.a nas manobras
que n'aquelle anno se deviam rea-
lisar em França.
Celestino Soares, que em tudo
queria ser perfeito, desconhecendo
as regras de um bom cavalleiro, co-
meçou por tomar algumas lições de
equitaçao, mas com tanta infeleci-
dade que, ás 11 da manhã de 28 de
julhe, no picadeiro da escola Poly-
technica, na occasião em que a tro-
te largo fazia passar de mão ao Ca-
vallo que montava, foi cuspido fóra
da sella, fracturando a perna direi-
ta, desastre que alguns dias depois
obrigara a sciencia a fazer-lhe a
amputação, para assim o salvar de
urna morte certa.
Celestino Soares era bastante co-
rajoso, e essa coragem manifeslou-a
claramente nas operações a que o
sujeitaram.
Fomos um dos que o visitamos
depois de operado, e julgavamos ir encontral-o como o caso o exigia.
Foi p ;rém grande o nosso espan-
to quando o vimos rindo como se
nada de notável houvesse n'elle, e
com aquelle ar jovial que n'elle era
particular, nos anotava as vantagens
que lhe adeviam da perda de uma
perna, duplicando desde aquella oc-
casião o numero de meias que pos-
suía.
Este desastre que por todos foi
muito sentido, taes eram as sympa-
thias dedicadas ao desditoso official
que procurava com tão louvável
zelo liabilitar-se ao mais perfeito
desempenho da missão para que
fora nomeado no estrangeiro, levou
o ministro da guerra, para remu-
nerar o pundonoroso procedimento
d'este oflicial e reparar quanto pos-
sível as consequências d'aquelle
desgraçado acciaente a conceder-lhe
a reforma com o soldo por inteiro
no posto de major, situação a que
passou em 25 d'agosto de 1880.
Apesar de reformado continuou da
mesma fórma applicando-se aos es-
tudos militares, e ás mais minucio-
sas disposições regulamentares.
Pena era, realmente, abandonar
tão alTeiçoado apostolo das cousas militares, e por tal fórma assim o
entendeu o sr. conde de S. Janua-
rio, então ministro da guerra que o
nomeou addido á repartição do seu
gabinete onde foi um devotado tra-
balhador.
Já por essa occasião tinha sido
nomeado commandante do forte de
Santo Antonio do Estoril e por ultimo
encarregado da bibliotheca do mi-
nistério da guerra.
De génio muito galhofeiro e gran-
de conversador, estava sempre
proiuplo a servir os seus amigos.
Era Cavalleiro de Avia e por ulti-
mo agraciado com a Cruz de 2.a
classe do mérito militar de Ilespa- riha
Celestino Soares achava-se em
tratamento desde setembro ultimo, e
embora os esforços do distincto me-
dico seu assistente, o dr. Castello
Branco Saraiva, a doença achava se
em tal estado de adiantam- nto que
a todo o momento era esperado o
fatal desenlace.
Falleceu as 11 1|2 horas da noute
de 25.
0 -eu funeral só se realisará hoje
(28) pelo facto de, antes de expirar,
pedir para o seu corpo não ser da-
do á sepultura sem previamente lhe
ser cortada uma das carótidas e ter
estado em casa pelo menos 48 .ho-
ras.
Celestino Soares era solteiro e
amantíssimo de sua mãe, &ua fiel
companheira, que n este momeqto é
ferina com tão doloroso golpe.
Paz a sua alma.
Caldeira Pires
Real Academia
dos Amadores de Musica
Esteve animadíssimo o concer
to realisado ante-hontem no salão
da Trindade.
Entre as varias peças de musi
ca que se executaram distinguiu
S3 o «Allegretto da 2.a Suite Ar-
lésiemie», de Bizet. acompanhado
na flauta pelo sr. dr. Cardoso, no
oboé pelo sr. Arthur Fonseca, e
no «saxophone pelo sr. Maia Car
doso.
A sr.* D. Leonor Manuel de No-
ronha (Atalaya), dotada de uma
grande vocição especial para a
musica, fez-Be ouvir executando
brilhantemente no piano:
a)—Berceuse, de Chopin.
b)—Impromptu, de Chopin.
Foram lhe afferecidos muitos
«bouquets*.
O numero de senhoras e cava-
lheiros que assistiram era consi-
derável.
O concerto terminou pela meia
noute.
Devemos ao favor de um amigo
o rápido «compte-rendu», que aci-
ma publicamos.
O nosso bilhete de admissão re-
cebemol-o pelo correio hontem, 27,
isto é, quasi 24 horas depois de
realisado o concerto!
Consnitorio Aeratberapico
do Dr. Galvão de Mello
Chiado* 3», 1.°
Das 11 ás 3.
Doenças do peito, garganta,
fossas nazaes e ouvidos; doenças
das crianças. Morada, R. Estepha-
nia, 20 A, 1.°
Leon Durand
Alfaiate
(Ex-contrame8tre da Casa Keil)
R. IN. do Carmo, 46,1.
As ultimas noticias de Macau
alcançam a 20 de janeiro.
O estado sanitario era bom, e
sem alteração a ordem publica.
As noticias de Timor alcançam
a 5 de novembro.
Estado sanitario satisfatório. O
commercio um tanto desanimado.
Falleceu o 1.° sargento José de
Oliveira.
A camara municipal
Pedimos á repartição competen-
te da camara municipnl p»ra que
mande pintnr os letreiros que de-
signem a travessa do Jardim á
Estrella.
Deve a referida travessa ter
dois letreiros mas não lhe conhe-
m08 nenhum, o que causa trans-
torno bem fácil de remediar.
Falleceu em Vianna o sr. dr.
Ermelindo Ernesto da Motta Pe-
reira, actual substituto do tribu-
nal administrativo d'aquelle dis-
tricto.
Addiainenlos
Foram hontem addiados para
março, por terem faltado testemu-
nhas, os julgamentos que se de-
viam realisar no 2.° e 3.° diatrictOB
criminais, e o que hontem nos re-
ferimos.
DR. MELLO
tica nos ho8pitaes homeopáticos.
Consultório especial do medicina
homeopatica: 12 ás 2 h. R. das
Chagas^ 22.
Falleceu D. Amelia Jacobstfy.
FRANCISCO ADOLPHO CELESTINO SOARES
OURIVESARIA
RIA AUREA
GRANDE BARATEZA
SEMPRE NOVIDADES
Objecto*! para brindes
premiado» na expoaição
do Porto
ISOOO réis para cima
V.4 SOARES
& FILU0
Despachos administrativos
O sr. Plácido José Ribeiro foi
exonerado de administrador do
concelho de Mondim de Basto, e
substituído pelo sr. dr. Moraes
Lobato.
O sr. dr. Mendonça Taborda foi
exonerado de administrador de
Arganil, sendo substituído pelo
sr. Carvalho e Albuquerque.
E assim tem o illustre ministro
do reino substituído quasi todo o
poesoal administrativo!
Desabamento de um prédio
Hontem de manhã desabou a
empena de uma propriedade com-
posta de loja, sobreloja e tres an-
dares, na rua de Santo Antão,
junto ao Novo Coliseo dos Re-
creios, e pertencente ao sr. conde
de Burnay.
Sendo isto sabido na inspecção
dos incêndios, o sr. inspector
mandou avançar todo o pessoal e
material dos carros de ferramen-
tas n.OÍ 16 e 28, e carro Magirus
da estação n.° 3.
O trabalho fez-se sob as ordens
do sr. inspector, auxiliado pelo
sr. Gouveia, mestre das obras da
camara.
A propriedade não estava habi-
tada, porque oíferecia ruina,achan-
do-se escorada.
Não houve desgraça alguma a
lamentar.
Foram presos Henriques Nunes
Rozendo, ferreiro, e Eduardo Viei-
ra de Sousa, porque- juntamente
com outros indivíduos que se eva-
diram estavam envolvidos em
desordem e dando vivas á repu-
blica, ás 10 horas da noite, na
calçada dae Lages.
Os presos na conducção para a
esquadra empregaram resistencia
e aggrediram os policias 46 e 66
da 1 .• divisão, que ficaram feridos
nas mãoB, tendo de serem pensa-
dos no hospital da marinha.
A policia teve de empregar a
força para os fazer aquietar.
Foram presos Jacinto Thomaz
e Segundo Gomes da Silva, o «Vi-
nagreiro», sem domicilio certo,
por serem encontrados com dois
tubos de ferro, que tinham sido
furtados no Campo de Santa Cla-
ra a Francisco Guerreiro, ferro
velho.
Manuel Machado, fogueiro do
caminho de ferro, foi conduzido
hontem ao commissariado da 1.*
divisão, por dar indícios de alie-
nação mental. Foi-lhe vestido col-
lete de forças,
Vae ser examinado.
Falleceu em Setúbal o sr. Joa-
quim da Costa Novaes, abastado
capitalista, socio da firma Novaes,
Fernandes & C.a
ALTA S0CIIEAE1
Passeiou hontem #em carruagem
descoberta Sua Magestade El-liei.
•
Entram hoje de serviço no paço
de Belem os seguintes dignitários:
A Sua Magestade El-Rei:
Camarista—Conde de Ficai lio. Ajudante de campo—Contra-almi-
rante Possolo.
Oflicial ás ordens — D. Fernando
de Serpa.
A Sua Magestade a Rainha:
Dama—A sr.a condessa de Sabu-
gosa.
Veador—Conde de Sabugosa.
*
Fazem ámanhà annos as ox.,na,
sr.a,k:
Condessa de Torres Novas.
I). Maria Teixeira de Sampaio.
I). Maria Sophia Barreiros Cardo-
so
I). Maria Augusta de Castro e Le-
mos.
I). Anna da Camara (Belmonte).
D Mana Domingas da Camara
(Belmonte). I) Henriqueta Adelaide Lasing de
Castro Guedes.
D. Maria Emília de Queiroz.
D. Julia Carneiro de Sousa e Fa-
ro.
D. Marianna Emília Alves Mon-
teiro.
D. Eulalia Duval Telles.
I). Maria da Conceição Fernandes
de Carvalho.
E os srs:
Conselheiro José Julio Raposo de
Carvalho.
Diogo Maehado.
João de Fontes Pereira de Mello
Ferreira de Mesquita.
Marianno Antonio Telles de Cas-
tro.
Alberto de Castro Osorio.
*
Faz hoje annos a ex.ma sr.a D. Ma-
ria da Conceição Castro Xavier Fi-
cke. »
Regressou a Elvas o sr. D. Anto-
nio José de Mello.
—Regressou hontem no «Sud-Ex-
press» a Paris o sr. barão Eugénio
Sppenheim.
Acompanharam-o á estação de
Santa Apolonia os srs. Serpa "Pinto e
Dantas Baracho.
—E' esperado em Lisboa o sr. Au-
gusto d Andrade, primeiro secreta-
rio da legação de Portugal junto do
Vaticano.
—Partiu para o Porto o sr. conse-
lheiro Lopo Vaz de Sampaio e Mello.
—Regressa na próxima segunda
feira do Luso o sr. conselheiro Emy-
gdio Navarro.
*
Houve ante-hontem «soirée» na
legação d'Allemanha.
*
Os srs. condes de Magalhães de-
ram na quinta feira um magnifico
jantar, a ciue assistiram os srs. mi-
nistro de Inglaterra e senhora, mi-
nistro d'Austria e senhora, ministro
da Russia, conselheiro Antonio de
Serpa e senhora, conde e condessa
de b. Jauuario. visconde e viscon-
dessa de Taveiro, D. Maria de Ma-
galhães, D. Luiza de Serpa, conse-
lheiro Dias Ferreira, Costa Lobo,
Fernando Palha e Miguel de Sá No-
gueira. *
Foi pedida em casamento nela sr.*
marqueza da Ribeira Grande para
seu filho o sr. D. Francisso Zarco da
Camara, a sr.4 D. Eugenia de Almei-
da e Vasconcellos, filha dos srs.
condes de Mossamedes.
—Foi pedida em casamento pelo
sr. D. José da Cunha e Lorena (S.
Vicente), a ex.ma sr.a D. Maria Isa-
bel de Siqueira Freire (S Marti-
nho).
—No templo do Bom Jesus de
Braga casaram no dia 22 a ex.n,a sr.a
D. Maria Baptista Gonçalves, filha do
sr. commendador Antonio Baptista
Gonçalves, com o sr. dr. Antonio
Baptista Lopes, professor do insti
tuto industrial e abalisado clinico.
Foi madrinha a sr.® D. Carolina
Rosa de Jesus Gonçalves. No «Gran-
de Hotel» foi servido um lauto jan-
tar aos noivos e convidados.
Assistiram ao espectáculo de hon-
tem em S. Carlos as ex.mas sr." D.
Isabel O'Neill, D. Maria das Dores de
Mello e Castro, D. Adelaide, D. El-
vira e D. Olivia Dart, madame Drie-
sel Schoroter e filha, condessa de
Magalhães, D. Lucinda de Macedo,
viscondessa de Taveiro, D. Maria de
Magalhães, D. Theodolinda Tavares,
madame Moraes de Carvalho, viscon-
dessa de Ferreira Lima, madame
Davidson c filhas, madame Paiva de
Andrade e (Ilha. condessa de Fica-
Iho e filha D. Maria Luiza, D. Cons-
tanra e 1). Assumpção Lumiares,
viscondessa de Sistel'o, D. Emília
Rio Vez, D. Rachel Lobo, D. Maria
Carlota de Sá Pereira de Lencastre,
D. Maria Luiza de Sá Pereira, mada-
me Romero, I). Fernanda Bergaro,
condessa da Silva Sanches e filha,
condessa de Bomiim, etc.
*
Acha-se melhor a sr.a D. Eugenia
Rebello da Silva.
—Tem passado mais alliviada dos
seus padecimentos, um fort* ataque
de rheumatismo, a sr.# D. Carolina
Barruncho.
—Acha-se em via de restabeleci-
mento o sr. Augusto Ribeiro dos
Santos viegas, cunhado do nosso
amigo Emilio Rosa.
—Está doente o sr. general Mo-
reira, commandante das guardas
municipaes.
—Está enfermo o sr. conselheiro
Nuno Antonio Porto.
—Tem estado doente o sr. dr.
Eduardo Burnay.
—Está melhor o sr. general Mala-
quias de Lemos, commandante da
t.a divisão militar.
—Tem estado doente o sr. Aristi-
des Abranches.
cm poucas liítáas
Caminhava em trevas densas,
De repente—hei de contar—
Mudaram se em luz as trevas:
Milagres d ) teu olhar!
—Hontem, para entreter o appe- tite, dois administradorsinhos do
concelho demittidos.
—De Camillo:—«Ha por ahi dama
que tem nas visiculas secretas do
peito o fel sarcastico de Ires homens
fataes.o
—E' das leis wisigothicas -'sta re-
commendação salutar; — CuúUxdo
com a <l>'sfloração ilas almasl
—Pérolas alheias:
Como a mulher fosse a obra
Final que de Deus provinlw,
Deu lhe este, quando a creou,
De tudo os restos que tinha.
Assim, cabendo á mulher
As sobras do mal, do bem,
Em querendo ser boa ou má,
Ninguém lhe ganha, ninguem.-
—AITagos e carinhos podem ás ve-
zes mais que remedios e tisanas.
Cosmopolita.
Doenças
A policia fez conduzir ao hos-
pital de S. José, os seguintes in-
divíduos por doença : José Fer-
reira, Emilia das Dores, Manoel ' — — ^ Joaquim Rodrigues, Gregorio da
Silva, Maria do Carmo Almeida,
Luiz Pedro Cardoso, Francisco
Fernandes, Francisco Dias Fer-
reira e Margarida Amelia.
Uma ingratidão
Joaquim Fernandes foi recolhi-
do, por caridade, a bordo do bar-
co Cunha /, pelo arraes Joaquim
Augusto Rocha.
Pagou o favor com a mais ne-
gra ingratidão. Roubou ao arraes
14#500, empregando parte do di-
nheiro em fato.
Foi preso.
Hontem de tarde, um carro da
Companhia Carris de Ferro, que
seguia pela calçada de Santa Apo-
louia, guiado pelo cocheiro n.°17,
foi d'encontro a um candieiro da
illuminação publica, partindo-o
pelo meio.
Desastre
Hontem ás 11 Ij2 horas da ma-
nhã o operário da officina de fer-
raria do Arsenal da Marinha Joa-
quim Rodrigues Ferreira, feriu-se
na mão esquerda.
Recebeu o primeiro curativo no
posto medico d'este Arsenal, re-
colhendo depois para sua casa.
Por darem maus tratos aos ani-
maes de que eram conductores fo-
ram presos os carroceiros: José
de Ma*, tos, Francisco Jorge, José
Ramos, José Pereira, José Ra-
phael, José Varella, José Ferrei-
ra. ^
IMARIO ILLlIiVB^Dv
Solisoias
republicaoos
0 nosso prezado collega do
Correio da Manhã publicou sob
este titulo o seguinte notável ar-
tigo:
gio tem força bastante para ser
elle quem dá as indicações? N'es-
sas republicas succede exacta-
mente a mesma coisa que nas mo-
narchias constitucionaes onde o
mesmo facto se dá. O suftragio
derruba os presidentes n'umas
como derruba os ministérios nas
outras, com uma difterença impor-
tante, é que nas republicas o suf
fragio é muito mais desvirtuado
que nas monarcbias. Os ministé-
rios monarchico8 podem corrom-
«Os jornaes republicanos defen-1 Per o v°k>, ma.8 nâo têem a c.u™"
dem-se como podem, e nâo lhes plicidade do rei, porque a rainha
levamos isso a mal, nem nos en- da Inglaterra está tao segura no
tretemos muito a discutir-lhes os seu throuo com os tones como um
artigos, nem as allegações que fo- o rei da Bélgica tao seguro
ram feitas nos tribunaes pelos de- com 08 catholicos como um os li-
fensores doB réus. beraes, o rei da Italia tào seguro
E' necessário comtudo estabe- com Crispi como um Rudini, ao
lecermos umas certas doutrinas passo que o presidente da repu-
que os jornaes republicanos pro- blica é elle mesmo derrubado pelo
curam já deturpar e adulterar. suffragio, e emprega por conse-
Pouco nos importou por exem- guinte as forças todas de que dis-
plo que a Folha do Povo dissesse P«e para o ter por si. E' evidente,
que era isso antigo e legal divi- « está na natureza humana,
dir-se entre os ministros ume ™s dissemos já, e dizemol o
meio por cento do valor dos em- com intima convicção: scientifica-
préstimos. I mente a republica 6 uma forma
U4NSo levantamos semelhante as-1 obsoleta. A monarchia constitu-
serçâo por duas razões, primeira cional pôde não ser uma forma
—e essa afinal de contas é como definitiva no seu estado actual,
a da polvora: porque a pessoa que mas nâo nos parece que o espirito
escreve estas linhas, por mero humano, ílluminado exactamente
acaso e não por menos considera- pelo positivismo de que tanto se
çâo que tenba por esse jornal, nâo vá por urna forma de gover- ~ no, em que não haja um poder mo-
derador que esteja fóra da elei-
ção. Os inethodos de estudo do
positivismo sâo os methodoB expe
rimentaes. Empreguem-n'os, que
o campo de eBtudo é vasto e não
—Os «studantes de Lisboa e
Porto abriram uma subscripção
para soccorrer os seus collegas
emigrados.
—O sr. Alves da Veiga foi sus
penso temporariamente dos seus
direitos maçonicos, ató se apurar
se especulou ou não com a maço-
naria em favor da sua politica re-
volucionaria.
»
* *
José Pereira de Sampaio e Ba-
zilio Telles estão presentemente
na Corunha.
O 2.° sargento do 9 Carlos Amé-
rico de Aguiar acha-se em Pon-
tevedra, d'onde escreveu a seu
pae, director do hospicio dos en-
trevados de Cima de Villa.
Telegrammas
ob levam a uma
!ô com frequencia a Folha do Po-
vo\ segunda, porque sabia perfei-
tamente que a Folha do Povo es-
tava a brincar, e que sabia de um
modo irrefutável que esse facto
nâo era exacto. A própria Folha
do Povo desmascarou ante-hon- faltam elementos, e digam-nos
tem as suas baterias e mostrou com sinceridade se os methodos
que não quizera senão armar uma I expcrimentaes os leva
cilada aos jornaes monarchicos, | conclusão republicana.»
obrigando-os a refutar .sóriamente
uma simples brincadeira. Além
d'isso bastava o sabermos que a
Folha do Povo tinha do casa quem
a informasse cabalmente a esse
respeito. O sr. Latino Coelho foi J considerações. Por em quanto cs
ministro da marinha desde o dia j íamos ouvindo, e infelizmente bas-
22 de julho de 1868 até ao dia 11 tantes cousas desagradaveis te-
de agosto de 1869. O seu collega I mos ouvido.
0 emprestimo
Ainda hoje não queremos fazer
PORTO, 27, á 1 h. e 20 m.
da t.
Estão se constituindo os conse-
lhos de guerra.
Em redor dos navios vêm-se
muitos barcos com famílias dos
presos, atracando apenas aquelles
que levam autorisação especial.
Calcula-se nâo se fazer hoje
mais que a chamada das testemu-
nhas e reus e a leitura do libeilo
e apresentação das contestações.
Os advogados de defeza parti-
cular de mais d'um reo e em dif-
ferent.es conselhos rest-lveram dis-
tribuir mutuamente a defesa dos
seus constituintes.
O dr. Themudo Rangel defende-
rá Santos Cardoso.
Corre que se levantará a ques-
tão previa de incompatibilidade
por parte dos defensores officiosos
e particulares.
Partiu esta manhã para Vian-
na o regimento de infanteria 3.
Foi preso hontem o proprietário
do «Correio do Porto» por causa
da publicação d'um supplemento.
R.
PORTO, 27, ás 8 h. e 50 m. da
o sr. conde de Samodãea contrahiu ] Só queremos dizer, por hoje, tarde.
cmpresti.no Goschen parece- que achamos inopporíunas quaes- Em ^ Qa cou8e]hog do
3. O propilo sr. conde deSamo- quer comparações com o projecto , , £
o
nos IlOS. W pruuriu ar. CUUUO UO O.MUU- l wui I . oAxrrxcod^a rio Hffova nnrti
dâes no seu relatorio de 4 de maio do sr. conselheiro Franco Castel- fV°g^°B ÚG ** * P
de 1869 diz: «Eu não tinha outro lo Branco, desde que nem este cu * * . .. testemu-
caminho a trilhar senão o de pro- nem o do governo sao conhecidos, nhag de defeza nâo coinpare-
curar a negociaçao de um em-1 e que achamos inconvenientes as 0je ou que se achavam n'ou-
reterencias que se estão fazendo U"J „ M «I frA AAnoa hA nnr flornm pnnimunR
Latino ao parlamento, pretendendo do- tr? cowelbo por serem commune,
>in nnr I f.prminftr-lhft nVminP.min» dose., 8eJam 1QCll!irlda8 em 1Ual1Uer aI'
préstimo no estrangeiro.»
E comtudo nem o sr. I
Coelho recebeu um e meio por I terminar-lhe os princípios do seu
cento d'esse emprestimo, nem ti-1 direito e dos seus deveres,
nha que o receber. Era evidente.
tura do julgamento.
A's 2 horas e meia da tarde so
Felo estrangeiro
Noticias e telegrammas
O principe Luiz, que foi prínci-
pe das Astúrias no reinado de D.
Amadeu, em Hespanha, deve che
gar dentro de poucos dias a Ita-
lia, terminando assim a viagem á
volta do mundo,^que no anno pas
sado emprehendeu.
O principe Luiz, hoje offisial de
marinha, era o idolo de Amadeu
da malograda rainha D. Maria
Victoria.
Ao expirar, a infeliz soberana
segredou a seu marido estas pa-
lavras:
—«Amadeu, quando eu morrer,
faze com que o meu Luiz se lem-
bre de mim muitas vezes, para
que se torne digno do muito que
d'elle esperava.»
,a que o reeeuer. ura «viucui*. —-7 primeiro conselho é que havia
n^anrP^^rr«rP
0nr,em "S aCGIlteClllientOS OO principiado a inquirição de teste- quando querem mostrar que tem munhás. Depunha o tenente coro
havido muita corrupção na pohti- D-pig ^ Feraaudl0 Maia. Narra apen88
ca porugueza. Ninguém o con- T Ul IU ge ^ no ^
testa. Contra el a temos protesta- raf e as providencias adoptadas,
do. bimplesmente essa degenera- MenSdgCnS Appareceram a noite passada
çao dos costumes públicos nada L» 8. Lazaro alguns pasquins
tem com a fórma do governo Publicaram-se mais na folha convidando 0 povo á revolta.
_E pelo contrario muito peiorjofhcial as seguintes: A administração do circulo
—Dos quadros dos empregados aduaneir0 do norte mandou dois
do circulo aduaneiro do Sul; eacal?re8 para Leixões, indo tam-
—Da camâra municipal da I ei- j)em para a|j Q vap0r „Lynce» afim
ra> ~ . r, I de auxiliar o serviço de transpor- —Da camara municipal de Cas- t(J de pres08 e testemunhas.
tello de i aiva; ^ , Chegou esta manhã acompanha-
„ Da camara municipal de Ma- 8UH fami]ia e e8^ hospeda-
Ça0> _ . . , , 0 do no hotel Portuense o conse- —Da camara municipal do bar- j ,beir0 Lopo yf z
O reu politico Aurelio Paz dos
Paris necessita todos os dias e
em todos 03 tempos de um heroe
a quem consagre o incenso do seu
thuribulo de oiro, e com quem dis-
penda tedo o ardor dos seus en-
thusiasmos infantis.
O heroe do dia, agora, tem sido,
o cossaco Atchinoff, que não passa
d'um cossaco de opera-buff, diga-
se de passagem, envolto na sua
tunica branca, de botas até ao
joelho e barbas até á cinta.
Madame Adam. a illustre dire-
ctora de «La Nouvelle Revue,»
convidou-o para uma reunião em
bua casa; outras individualidades
egualmente illustres, levaram-n'o
ao theatro, como um objecto raro;
os officiaes francezes, quizeram
que elle assistisse ao seu baile,
ha dias realisado na Grande Ope-
ra. Houve até quem o cobrisse de
flores, como quem cobre um an-
dor.
Atchinoff deixava-se honrar por
esta estranha fórma, impassível e
quedo, reflexionando, lá de si para
si, sobre a bizarria de taes mani-
festações, tributadas por uma so-
ciedade que ha dois annos o teria
deixado fuzilar sem o menor pro-
testo.
E' para lastimar que o aventu-
reiro não saiba francez e não quei-
ra fazer .traduzir por um inter-
prete tudo quanto pensa. A confi-
dencia das suas impressões devia
ser muito curiosa.
Atchinoff foi a Paris com uma
missão politica, conforme é sa-
bido.
Ha apenas algumas semanas,
um jornal estrangeiro reproduziu
a theoria de que o contacto longo
e permanente dos esposos, faz com
que, no fim de tempos, o marido
e a mulher se pareçam considera
velmente, tanto no moral como no
pby8Íco.
Agora, sae Herman» Foi. um
dos embriologos mais eminentes
da Europa, com outra theoria, que
deita por terra aquella e todas as
nossas noções sobre a lei de con-
trastes e sobre aB tendencias da
selecção natural.
A idéa mais generalisada é que
a raça humana procura o contras-
te para os seus amores. O homem
de pequena estatura gosta das
mulheres altss; o homem alto, de
mulheres pequenas; o moreno, das
leiras; o loiro das morenas, e assim
suece8sivamente.
Parece nos a nós isto, julgsndo
por impressão geral.
Pois Hermann Foi, como bom
homem de scieneia, nâo admitte
leis por impressão e só permitte
aa que se fundam em observações
exactas, em estatísticas, na força
dos números.
O illustre embriologo esteve
em Nice, que é a Meca de todos
os recem-casados ricos de Fran-
ça, Inglaterra, Russia e Alleina-
nha, e passou uns poucos de me-
zes observando attentamente os
noivos que ali vão passar a lua de
mel.
O resultado dos seus estudos
resume se nas seguintes aflirma-
ções*:
1*—Na grande maioria dos ca-
samentos de inclinação, as partes
contrahentes teem sido attrahidas
pela semelhança e nâo pelo con-
traste do seu aspecto physico.
2.*—A semelhança que se nota
nos casados de muito tempo, não
é, portanto, adquirida pela larga
vida com mum.
As observações de Foi compre-
hendem 251 matrimonios, dos
quaes o marido e a mulher tinham
pontos de semelhança physica em
170 casos e não se pareciam obso-
lutamente nada em 81. Dos 251
referidos matrimonios, 198 eram
de jovens casados de fresco.
Entre os 81, cujos conjugos não
se pareciam, havia no entanto,
bastantes casos curiosos de seme-
lhança, cm algum defeito physico,
sobre tudo em alguma feição assi-
gnaladamente feia, disforme ou
ridícula. Dir-se-hia que o espelho
os tinha habituado áquella defor-
midade ou feialdade, tornada para
elles um attractivo e uma belle-
ainda nas republicas. Desde os
Estados-Unidos do Norte, onde a
gangrena que lavra é verdadeira-
mente medonha, até á Republica
Argentina, onde a corrupção to-
mou proporções phantasticas, a
epidemia lavra com uma intensi-
dade assombrosa.
Porque é mais terrível essa
doença nas republicas do que nas I doai;
monarcbias? Não vamos agora fa-1 —r , ,,„SÍ!' I o -D-a Junta de Parochia d8 Reis, veio hoje a terra escoltado,
zer um curso de direito constitu | Barreiros; | nBPS'ví)r Beu pa0 moribundo e a . , „ : 1 ~ 2 „ , . , Dara ver seu pae moriDunuo e a
cional. Basta mostrarmos o que -Da Junta de Parochia da £spoea graveffi^nte doente em cou-
se passa. O rei fica, e os presi-1 Nogueira; Rpínirneia de nirto
dentes passam. Estes, chefes de I —i}a Junta de Parochia da | ^
partido, levam para o poder os Silva Escura;
appetites do partido que os le-1 —Da Junta de Parochia de
vantou ao poder. Por isso para s. Martinho de Penafiel;
corrigir os vicios que se alastram I —j)a Junta de Parochia de
é necessário um cataclysmo como | Medas,
o que se deu em Buenos-Ayres,
Suspensão de garantias
Berlim, 27, m.
Os jornaes berlinenses eommen-
tam com vivacidade, e alg-uns até
com violência, a attitude da opinião
franc za a respeito da viagem da
impr&tFiz Victoria e a recusa dos imitorps francezes a tomar parte na
Exposição de Berlim.
Paris, 27, m.
Uma nota da «Agencia Havas» de-
clara que o embaixador da Republi-
ca franceza em Berlim não foi son-
dado de maneira alguma a respeito
da viagem da imperatriz viuva Vi-
ctoria a 1'aris; a viagem foi annun-
ciada ao governo francez pelo em-
baixador da Allemanha o conde de
Munster; e além d'isso o governo
da Uepublica nunca interveiu junto
dos pintores francezes acerca da
Exposição de fierlim.
A imperatriz allemã partiu da es-
tação do Norte ás 10 lioras da ma-
nhã sem haver nenhum incidente.
Assistiram á sua entrada na estação
algumas centenas de curiosos que
passavam n'essa occasião. Não se
ouviu nenhum grito. Muitas pessoas
cumprimentaram a augusta viajan-
te. /
Berlim, 27, m.
A «Gazeta do Povo» protesta ener-
gicamente contra o artigo da «Gaze-
ta de Colonia», que não procura se-
não excitar as paixões contra a
França.
A «Gazeta de Francfort», conside-
rando a terrível recordação que
suscitava aos parisienses a presença
da imperatriz, entende que a atti-
tude d'elles foi correcta, e que a
nação franceza não pôde ser torna-
da responsável pelas inconveniên-
cias de certos orgãos, como o não
pôde ser também a imperatriz pelos
desacertos da sua comitiva.
Rio de Janeiro 26\ n.
0 presidente marechal Deodoro
recebeu hoje o corpo diplomático.
Buenos-Ayres, 26, t.
Noticias do Chile aununciam que
a cidade de Tarapaca caiu cm poder
dos insurrectos.
S. Francisco, 26^ n.
Ha consideráveis inundações cm
Inma no Arisona; as vias férreas
estão destruídas; 1:200 habitantes
refugiaram-se na casa penitencia-
ria, que íica n'um alto; a cidade de
Tajuna acha s3 completamente ar-
ruinada.
(Havas).
za.
Grémio Artístico
A direcção tem a honra de con
vidar todos os concorrentes á pro •
xima exposição de bellas-artes a
reunirem hoje na séde do Grémio,
Vai continuar a suspensão de |rua de S. Roque n.° 92, 1.°, pelaa
iena^^eovernos^obteem'aem^preIgarantias no Porto, e sobre o res- oito horas da noite, para se pro- I pectivo aecreto deve hoje ser ou-1 ceder á eleição do respectivo jury.
vido o Conselho d'Estado.
ou como a tormenta medonha que
está hoje devastando o Chili.
Em Portugal, como na republi
ca argentina ou na republica chi-
maiorias, mas na monarchia cons-
titucional o rei, embora o seu mi-
nistério tenha maioria, se a opi-
nião publica se pronuncia contra
elle, obedece por seu proprio in-
teresse áa indicações da opinião.
Nas republic»8 porém, emquanto
o presidente dispõe do governo,
Publicou se mais
portaria de louvor:
a seguinte [
Lisboa, 28 de fevereiro de 1891.
O presidente,
A.' C. da Silva Porto.
Sua Magestade El-Rei, tendo
nâo o larga, porque tem interesse I reconhecido pela exposição apre-
pessoal em nào o largar. Ha quan-1 sentada pelo director dos cami-
to tempo estaria Balmaiada de-1 nhos de ferro do Minho e Douro
mittido no Chili, se fosse presi-1 sobre o serviço extraordinário de
dente de conselho? Seria necessa-1 comboios para transporte de tro-
rio uma revolução colossal como I pas n'aquelles caminhos de ferro,
a tíe liuenos-Ayres para fazer ca-1 nos dias 31 de janeiro findo e 3
hír Juarez Celman, se este fosse do corrente mez, que o serviço de
apenas o chefe de uma situação? I exploração dos mesmos caminhos
Nas monarcbias constitucionaes, I de ferro se acha organisado por
a rotação dos partidos é uma con- I fórma a satisfazer em uma dada
dição essencial de segurança para I occasião os serviços extraordina-
0 throno, e faz-se por conseguinte I rios e urgentes: ha por bem man-
por interesse do rei. Nas republi -1 dar louvar em seu real nome a di-
cas nâo, e isso percebe-se. Que I recção dos referidos caminhos de
interesse tem o presidente que é | ferro e todo o pessoal que se dis-
chefe de um partido em que ve-1 tinguiu 110 desempenho de suas
nha outro deslocal-o? Por isso alfuncções por occasião do serviço
revolução tem sido, e continua a | extraordinário mencionado,
ser, o pão quotidiano das repu-1 Paço, em 19 de fevereiro de
blicas lieepanholas. Um partido 11891 =Thomaz Antonio Ribeiro
nào sacode outro do poder senão I Ferreira.
á foi ça. I Para o director dos caminhos de
E naò republicas onde o suffra-1 ferro do Minho e Douro.
Ob patriotas francezes, que di-
rinisaram um cossaco de grandes
barbas, começam já a insultar a
imperatriz Frederico da Allema-
nha—uma senhora e uma viuva.
Nao está isto nos hábitos da
tradicional galanteria franceza,
mas o «patriotismo» e a «pose»
são capazes de muita coisa feia.
Conforme hontem dissemos, vá-
rios pintores illustres de Paris,
entre as quaes se contam Detaille
e Benjamin Constant, declararam
a principio concorrer do boamen-
te ao certamen de pintura de Ber
lim.
Hoje, segundo dizem os tele-
grammas da «liavas,» aquelles
artistas voltaram já com a pala-
vra atraz, influenciados sem du-
vida por suggestões da «Liga dos
patriotas.»
Até a viuva do pintor Meisso-
nier, fallando pela bocca do de-
functo, como se este lhe désse
procuração lá do tumulo, vem de-
clarar na imprensa de Paris que
seu marido nunca exporia quadres
em Berlim, se fosse vivo.
Chega a ser um cumulo!
Ao que se diz, Guilherme II está
muito descontente com esta «pru
derie» dos francezes e a «Gazeta
de Colonia» começou já a escre-
ver, contra os insultadores da im-
peratriz viuva, artigos muito vio-
lentos.
Joaquim Âogasto áa Costs
FABRICANTE
Vernecedorexclusívo do
HinUterío «los IVego-
cfton Estrangeiros»
cied&tfle de Cí© ogru-
pltata. Instituto d* ۥ-
Imbra» etc.
Com officios na roa ds 8.
Julião. 110, 3.°, code teia o»
completo sortimento no seo
género e deve ser dirigid?
toda a correspondência.
A Associação Musical 11 de
Março, realisa no domingo proxi-
mo uma soirée, por uma comissão
de sócios da mesma acadcmia.
Esquadra
Sagres, 27 t.
Navega para o norte um esqua-
dra franceza composta dos seguin-
tes navios, couraçado «Marengo»,
monitores «Requin» e «Furieux»
aviso «Lance» e dois tropedeiros.
(Havas).
Consta que o imperador da Al-
lemanha tomou a seguinte reso-
lução, em vista dos continuados
3taques de Bismarck :
«Como é dillicil processar os
jornaes sem attingir primeiro o
ex-chanceller, foi preciso procu-
rar um meio que se suppõe estar
achado.
Bismarck deve comparecer n'um
tribunal de honra militar, onde se
limitarão a perguntar-lhe, 60b sua
palavra de honra, se é elle ou nào
o inspirador dos artigos incrimi-
nados. Recordar-lhe-hão que na
Allemanha é absolutamente pro-
hibido aos militares fazerem im-
primir seja o que fur, e a sua pena
será somente moral.
Por outro lado, os jornaes serão
perseguidos.»
O habito é a mãe do gosto, e
u'elle, indubitavelmente, funda
Hermann Foi a sua nova theoria
dos casamentos de semelhança.
* *
Berlim, m.
A «Gazeta de Colonia» publica um
violento artigo contra os supposlos
insultos d uma parte da imprensa
franceza á imperatriz viuva Victoria,
os quaes olTendem o imperador Gui-
lherme e o povo allemão.
Parisy 26, n.
Por causa do artigo da «Gazeta de
Colonia»» desceram alguns valores
na Bolsa de Paris.
Buenos A yres,' 25, t.
Os insurrectos chilenos bombar-
dearam Iquique, e depois saquea-
ram as casas das praças principaeS,
que ficaram destruídas. Pereceram
200 mulheres e creanças. 0 com-
maudante da guarnição capitulou
com os insurrectos, que enviaram
tropas ao interior para dar batalha
ás tropas do governo.
New-York, 26, m.
Telegrammas de .Iquique confir
mam a noticia do bombardeamento
e da tomada d'aquella cidade pelos insurrectos, depois de dois dias de
combate. Um bando de dyscolos in-
cendiários aproveitou-se da noite
para roubar e queimaras lojas, mas
foi reprimido pela marinhagem in-
surrecta e pelos residentes estran-
geiros. Foi incendiado o bairro do
commcrcio. %
Paris, 27, m.
Os jornaes parisienses sâo unani-
mes em considerar o artigo da «Ga-
zeta de Colonia» uma especulação
de bolsa ou um accesso de gallo-
phobia que nada justifica, porque a
população de Paris teve para com a
imperatriz viuva Victoria da Allema-
nha respeito, deferencia e cortezia,
e não se lhe podia pedir mais; a
França porém não se alvoroça com
isso, e espera que a opinião euro-
pèa saberá pòr na balança algumas
arengas aerouledistas e a atlitude
absolutamente correcta do povo
francez.
0 poeta Paulo Déroulede e uns dez
membros da antiga Liga dos Patrio-
tas fazem publicar uma nota em que
recommenaam a abstenção de toda
e qualquer manifestação a partida
da imperatriz allemá.
Recommendar n'esta estação de
tosses, grippe e bronchijes o uso
da Pasta e do Xarope de Nafé,
de Delangrenier, de Paris, é par-
ticipar da opinião dos mais cele-
brea medicos.
Chic. Chic. Chic
IV» de arroz almiscarado
qualidade extra.
Rua de D. Pedro V (Moinho de
Vento) 28 c 30.
0 bacharel Paredes - Medico
Pateo do Tijolo* 52
Campo Grande
Remetteram-nos o seguinte:
Por mais de uma vez temos
chamado a attençâo do sr. com-
raÍR8ario geral de policia para o
estado anarchico em que se en-
contra o Campo Grande.
As desordens succedem se quo-
tidianamente e ainda no ultimo
domingo um desordeiro muito co-
nhecido n'esta localidade, deu
uma facada n'um rapaz com quem
teve uma questão.
Um dia da semana passada
quando o cx.m0 prior d'esta fre-
gnezia se dirigia para a igreja
foi insultado por um maltez que
lhe dirigiu varias obscenidades e
tentou aggredil-o.
Nâo largaremos mão d'este as-
sumpto.
Falleceu em S. João de Villa
Boa (concelho de Barcellos) o
rev. Domingos Manuel Duarte
Pinheiro, abbade d'aquella fre-
guezia.
Telegrammas em deposito
Alfredo José da Fonseca, tra-
vessa da Victoria, 88, 2.°
Francisca Santos, rua dos Dou-
radores, 24, 4.°
Domingo Gana, a bord du va-
peur Soraia (partiu).
Marie Castro, 131, Avenida Li-
berdade.
Passigli.
DIÁRIO ILLIJSTRADO
Primeiras representações
Theatro da Trindade
A Noiva dos Girasoes—Mio to-
rero—Merced.cz Blasco
Foi pródiga de applausoa e in-
citamentos e exuberante de flores
a festa artistica de Mercedez Blas-
co. O publico naò recusou a mani-
festaçao da sua espontanea sym-
pathia a essa intelligente rapari-
ga, que com um breve tirocínio
theatral, apenas auxiliada por
uma imperiosa vocação e uma in-
domável força de vontade, reali-
o milagre de interpretar o diflicil
e exigente personagem de «Rosa»,
da «Noiva dos Girasoes», creado
por Cinira, sem cair na banal sug-
gestào de querer imitar a sua an-
tecessora, antes marcando a sua
originalidade em algumas scenas,
detalhando esplendidamente al-
guns couplets, como os da carrua-
gem, que foram ruidosamente ap-
plaudidos, e saindo-se victoriosa
do terrivel escolho do confronto.
As naturaes hesitações com que
Mercedez se apresentou no 1.
acto, desappareceram nos actos
seguintes, que a distincta actriz
representou e cantou graciosa-
mente, com petulante vivacidade
e com indiscutível talento, que o
futuro ha de affirmar c consagrar,
á medida que o estudo o a expe-
riencia do palco lhe ampliarom a
esphera d'acçâo.
A plateia, numerosa e selecta,
chamou repetidas vezes a benefi-
ciada, offerecendo-lhe numerosos
brindes e juncando lhe o proscé-
nio de flores.
Florinda, Joaquim Silva, Quei-
roz, Leoni, Portugal, etc., foram,
como sempre, primorosos,
Na bonita canção «Mi torero»,
uns deliciosos versos de Mercedez,
com musica do laureado maestro
Freitas Gazul, a gentil artista
apresentou um elegante e rico
vestuário de «chula», sendo a
cançoneta bisada e acolhida com
uma festiva ovação.
Pequenas noticias
radas, assim como o edifício do
quartel. Algumas senhoras lança-
ram flores, os sinos repicaram,
lançando-se ao ar girandolas de
foguetes. Recolnendo-se o regi-
mento, o commandante discursou
louvando o proceder do regimento
que se ufanava por ter sob o seu
commando um regimento que sa-
be defender as instituições e man-
ter a disciplina. Agradeceu tam-
bém ao povo viennense a brilhan-
te recepção de que foram alvos.
A expensas d'uma commissão,
as praças tem melhor rancho acom-
ͻanhado de vinho. Esta noite il-
uminação. Levantaram vivas ao
exercito, regimento d'infanteria 3
e commandante.
Foi mandado pôr de prevenção
no seu quartel em Valença para
marchar para o Porto o regimento
de caçadores 7.
li.
da quinzena, por Kalidass; José
Baptista d*Andrade, por Hygino
Mendonça; Chronica Portuense, Homenagem
A camara municipal de Mondim | por Pandemonio.
de Basto, em homenagem ao illus-
tre estadista o sr. conselheiro Lo-
po Vaz, acaba de dar o nome de
8. ex." á rua principal da villa sé-
de do concelho.
Na Sé patriarchal celebra-se
amanhã a 3.a dominga da quares-
ma, orando o reverendo Freire de
Andrade.
Assigna se para este jornal, de
um mérito inconfundivel, na li-
vraria ds estimado editor, o sr.
Antonio Maria Pereira, rua Au-
gusta 50 a 54.
S. Carlos
Hon tem, no 2.° acto da opera
«Mala Pasqua», foi offerecido um
ramo de flores naturaes á destin-
cta cantora Theodorini.
Telegrammas do Porto
PORTO, 22, t.-Ao Diário II-
lustrado.
No consolado brazileiros foi bas-
teada a bandeira em signal de re-
gosijo pela eleição da presidencia
da Republica.
—A partida do paquete «Elbe»
de Leixões foi addiada para do-
mingo.
li.
Está determinado que em con-
sequência da falta de pessoal e«-
clesiastico e musico para as fes-
tividades da Semana Santa na
Sé patriarchal, aquellas solemni-
dades principiem este ann© uma
hora mais cedo dos annos ante-
Paquete
Aden, 26 n.
Segue para o sul o paquete
Loanda da Mala Real Portugue-
za.
Norte de
riores.
d'uma irmã
caridade
Falleceu no hospital da Miseri-
córdia de Penafiel a irmã da ca-
. , - ridade Anna Alves da Cruz, natu- Na freguezia de banta Isabel, ral do Modelo de Caminha e filha
amanha, em seguida á missa do de João José Alves da Cruz e
meio dia, haverá sermão pelo re- vioiante Maria de Oliveira,
verendo Pinto Brandão. | A infeliZí que tinha apenas 28
annos, ao entrar na congregação
a que pertencia, tomara o nome
Na egreja de S. Roque ceie-1 de irmã Maria do Bom Pastor,
bram se no dia 7 de março exe- Possuia bastantes conhecimentos
quias pelo sr. marquez de Rio | e um coração bondosissimo.
Marquez de Rio Maior
Maior.
ao
Dizem-nos que vae ser apresen-
tado á casa pia outro projecto de
uma praça de touros, por parte de I chas "oito
uma empreza que se promptifica á gregaç£o.
respectiva edificação.
Enterr<»ram-n'a no cemiterio da
Saudade.
O cadaver ia em caixão ab erto
lado do qual seguiam com to-
irmãs da mesma con-
. A distribuição do drama histo- No dia 11 ae março termina o rico Aicacer Kibir do sr< D> jcâo
praso para a recepção das contri- da Camar8 é a 8eg„inte :
buiçoes de renda de casas e sum-
ptuárias.
lia hoje assignatura real.
—Emrna Nevada está em Badajoz.
—Reuniu hontem o conselho de
ministros.
—0 sr. ministro da marinha visi-
tou hontem a canhoneira «Gua-
diana».
— Foram suspensas temporaria-
mente as licenças aos funccionarios
judiciaes.
—A grande subscripção nacional
está em 376:328^255 réis.
—Entrou hontem rebocada a bar-
ca portugueza «Industria». —Healisam-se amanhã em Oeiras
e Almada as procissões de Passos.
—0 sr. Ferraz Vianna, agente do
Ministério Publico junto do tribunal
Administrativo do Porco, obteve 30
dias de licença.
—Abriu-se ura credito extraordi-
nário de 10 contos para pagamento
de gratificações ao pessoal interno
das alfandegas.
—Está a concurso um logar de
impressor de 1.* ciasse na impren-
sa nacional de Moçambique.
—Desde 1 de janeiro a 18 do cor-
rente os caminhos de ferro do nor-
te, leste e oeste e seus ramaes, pro-
duziram 383:536^070 réis de receita
bruta.
—Os serviços especiaes de banhos
de mar e aguas thermaes, no anuo
lindo, renderam para a companhia
real dos caminhos de ferro portu-
guezes 83:2(10^940 réis. 0 movi-
mento de passageiros foi de 18:917,
vendendo se 2:050 senhas de para-
gem e ampliações de praso dos bi-
lhetes de ida e volta d estes servi-
ços especiaes.
Esmolas
De uma caridosa anonyraa A.
A. recebemos 1£500 réis para se-
rem distribuídos pelos seguintes
pobres, nossos recommendados:
Olympio Martins, rua de S.
João da Praça, 51, 500.
Thereza Ribas, pateo da Cabel-
leira rua de S. Bento, n.° 454,
500.
Viuva, travessa de S. Domin-
gos, 40, 500.
Festa de aridade
Na segunda feira próxima deve
realisar se no Coliseo dos Recreios
uma esplendida fasta em benefi-
cio do asylo de Nossa Senhora das
Dores, do Rego, para pequenas
pobres e desarnp iradas.
A comniissão que promove o
beneficio é composta d'algumas
senhoras da nossa primeira socie-
dade e apezar dos preços serem
n'c88a noite «uginentados são já
muitos os pedidos para camarotes
o cadeiras.
Movimento da barra
de Lisboa
Entraram hontem:
Escuna Franceza Helene, de
Santo Brieux, Patacho Russo Del-
phim, de Rouen, Vapor Inglez
Lisbon, de Liverpool, Vapor Al-
lemão LÍ8sabon, de Santos, Va-
por Allemão Santos, de Hambur-
go, Barca. Portugueza Industrial,
de Philadelphia, Lugre Russo
Reinbold, de Cardiff, Vapor In-
glez Polisi, de Valparaiso, Escu-
na Dinamarqueza llaabet, de San-
ta Brieux, lliate Francez Pesser-
vante, de Dahonet, Vapor Ilespa-
nhol Rioja, de Sevilha.
Sai ram:
Barca Hollandeza Melati, para
Ystad, Vapor Inglez Mariner, para
Pernambuco, Patacho Norueguez
Snar, para Setúbal, Patacho Di-
namarquez Nagadeu, para Setú-
bal, Vapor Inglez Amethyst, para
Londres, Vapor Hespanhol Juan
Cruingham, para Valencia, Vapor
Allemão Portugal, para Hambur-
go, Vapor Allemão Lissabon, para
Hamburgo.
Noticias de Coruche
Incêndio
Hontem ás 11 horas da noite | da Silva,
houve fogo na carvoaria da rua
da Rosa n.° 111, pondo em sobre-
salto a visinhança do prédio.
Os soccorros foram promptos,
não haveudo prejuizo de maior
importancia.
El-rei D. Sebastião, Antonio
Pinheiro.
Cardeal D. Henrique, Ferreira
Novas locomotivas
As locomotivas de grande velo-
cidade, adquiridas pela compa-
nhia dos caminhos de ferro donor- cha.
D. Fuas, Brazão.
Conde de Ossa, João Rosa.
Beltrão, Augusto Rosa.
Gaspar, Augusto Antunes.
Vasco da Silveira, Carlos Pos-
ser.
Martim Affonso, Bayard.
João de Castilho, Joaquim Fer-
reira.
Christovão Tavora, Carlos Ro-
te, para as viagens rapidas entre
a capital e cidade do Porto, teem
já feito serviço nos comboios cor-
reios e expressos actualmente em
vigor, dando os melhores resulta-
dos.
Jardim Zoologico
As colleçòes d'este jardim aca-
O estalajadeiro, Antonio Bravo.
Antónia, Rosa Damasceno.
Maria, Virginia.
Sancha Mocha, Amelia Vianna.
A estalajadeira, Amelia O'Sul-
livan.
Está em Lisboa o rev. benefi-
ciado da collegiada de Coruche
sr. Francisco D. Martins Borges.
—Consta-no8 que a camara mu-
nicipal de Coruche deliberou em
sessão enviar a S. M. El-Rei o
seu protesto de fidelidade.
Nomeou-se uma commissão pa-
ra esse fim.
—Da capella do Castello para
a egreja matriz foi transportada
procissionalmente a Virgem do
Castello, a fim de dar começo ás
obras da ermida que está quasi a
cahir.
Consta que a calçada da mon-
tanha também se vae restaurar,
que bem necessita porque ha mais
de trinta annos que não se lhe
meche.
Já é desleixo!
—Parte brevemente para a Afri-
ca o nosso prezado amigo José
Calazans da Silva e Sousa.
( Correspondente).
27, ás 3 h. e 30 m. VIANNA,
da t.
Regressou hoje a esta cidade o
regimento da intanteria 3. A re-
cepção foi imponentíssima; mais
de cinco mik pessoas aguardavam
a chegada. >*? ruas por oude tinha
de passar aebavam se embandei-
ra e uma viverra civetta, offere-
cida pelo sr. João José de Noro-
nha Montanha.
Poucos estabelecimentos d este
genero, contam no numero das
suas colleçoc8 quatro chimpanzés;
emomo rorutAS
Sahiu hontem de Aden para
Moçambique a canhoneira «Lim-
popo».
Vae ser promovido a capitão de
mar e guerra o capitão de fragata
sr. Albano Alves Branco.
Os companheiros das trevas
O sr. commissario geral rece-
beu hontem um jornal tendo em
uma das suas dobras um quadra-
do de papel vermelho era que se
lia o seguinte:
«Dissolvam os clubs, dissolvam!
Nós cá estamos constituidos em
companheiros das trevas.»
Ora, apurado o caso, soube-se
que os companheiros das trevas
constituem o titulo de um roman-
ce.
O que se chama um reclame es-
palhafatoso.
Maria Rosa vendedeira de cau-
tellaB, foi presa por aggredir com
uma tenaz de ferro, a Emilia Ro-
sa Soares, que gritou por soccor-
ro. A Soares ficou ferida na cabe-
ça, recebendo curativo n'uma
pharmacia da rua de S. Paulo.
Foi preso hontem Maneei Lo-
pes, morador na rua de Correia
Telles, por pretender rebater uma
cautella viciada no estabelecimen-
to do sr. José Esteves Alves, sito
na praça Luiz de Camões.
Pobre homem
Barnabé dos Santos, faltando-
lhe a coragem para supportar a
miséria que o flagellava,Iançou-so
ao rio em frente da companhia
do gaz.
Foi salvo com risco de vida por
Joaquim Carlos.
Revista lllustrada
Recebemos o n.° 20 (segundo
anno) d'esta magnifica revista,
tão caracteristicamente portugue-
za, justificando cada vez mais o
agrado com que foi acolhida e o
superior critério que preside á sua
coordenação.
N'este facisculo, illustrado de
primorosas gravuras, deparam-
se-nos os seguintes artigos :
Chronica, por Lino d'Assump-
ção; A expedição de Moçambique,
por Pinheiro Chagas; Lourenço
Marques, por M. Pereira; Uma
tragedia a bordo, por Alberto
Braga; O Grémio Artístico, por
João Sincero; Panneaux de Col
lumbano, por Silva Gayo; Historia
CESAB A. PAIVA
Cirurgião dentista
de snas magestades e alteia:
Bna «1o Arsenal* ÍOO, 1/
pOLLOCAM-SE dentes desde nm
^ até á dentadura completa
Tratamento especial em
na bocca.
moléstias
39
Em Sevilha as corridas de tou-
ros começarão este anno no dia
20 dc março proximo, devendo ser
os touros bam da 8er enriquecidas com ma.a j"idados Qfj t0Qr0g do abastado „
um chimpanzé (temea) que para Jifamado „ganadcr0, Adalid por
I Esparterofcara- Ancha e Minuto Nos dias 18, 19 e 20 de abril
BIIRETES DE
yjMTA
NO
Freire - Gravadcr
158, RU» Dl OURO — 94,T. Pt VICTOF
Real Casa Pia de Lis-
boa
rrERMINA hoje, 28, ao meio dia, o A praso do concurso aberto por
este estabelecimento para a cons-
trucçâo e exploração de uma praça
de touros no Campo Pequeno, A es-
sa hora, na secretaria da mesma
Casa, serão abertas as propostas
que tiverem sido apresentadas.
Direcção da Casa Pia, 28 de feve-
reiro de 1891.
0 director,
Luiz de Sequeira Oliva.
0 major reformado
Francisco Adolpho Ce-
lestino Soares
FâLLECEU
Administra-
ção Geral
dos Taba-
cos
Arrematação
T^O dia 7 de marro proximo, nela
1 horada tarde, perante o Con-
selho desta Administração, se pro-
cederá á arrematação do forne-
cimento do seguinte artigo:
12:000 dúzias de taboas
de Torro de pinho da terra.
2:100 dúzias de taboas de
testeiro de pinho da terra.
0 caderno das condições da arre-
matação está patente na Secretaria
da administração, onde pode ser
examinado.
Secretaria do Conselho, 24 de fe-
vereiro de 1891.
0 administrador, servindo de ad-
ministrador geral
E. D. Schroter.
Licor depurativo vege-
tal iodado do medi-
co Quinteíla.
lYJARIA Rosalia Adéle Demailly iU Celestino Soares, Helena Ce-
lestino Ferreira Pinto Basto, seu ma-
rido Joaquim Alberto Ferreira Pinto
I Premiado na Exposição In-
dustrial do Porto de 1887
e Universal de Paris de
Celestino Soares da Cruz e Castro e
seu marido Jeronymo Francisco d'Al-
meida Cruz e Castro participam a
todos os parentes e pessoas das suas
relações tão infausto acontecimento,
agradecendo antecipadamente a to-
dos que se dignem acompanhar o
préstito fúnebre que deve sair da
rua de João da Matta, 114, up dia
28 do corrente pelas 11 e meia da
manhã, para o cemiterio dos Praze-
res.
Não se fazem convites especiaes.
1889, com os diplomas de
menção honrosa.
IJEEP0S1T0 geral emLisboa, pliar- u macia Pires, rua dos Fanquei-
ros, 12G, podendo também encon-
trar-se nas principaes pharmacias
d esta cidade.
Relação dos depositos em Portu-
gal d'este notável medicamento, in-
fallivel na cura de todas as doenças
MANUEL Custodio Gomes da Cos- syphiliticas, escrophulosas, rlieuma- iU ta, Anna da Luz Costa, Yicto- ticas e de pelle, nas seguintes phar-
os touros serão de Miurna e ou-
tros, tendo por bandarilheiroa os
espadas Guerrita, Espartero e
Cara-Ancha.
A estas corridas vao de Lisboa
rino Gomes da Costa, Manuel Igna-
cio d'Avi.'a, sua mulher, íilhos e no-
macias
Aveiro.—F. da Luz & Filho; Bra-
e talvez nenhum outro possa or- | „aficÍ0Dlld08 tambem a8sia.
gulhar ac do os possuir tao desen- ^ festa8 ^ Seniana Santa
volvidas e acchmados. Posto que
os mais auctorisados naturalistas
sejam concordes em aílirmar que
estes quadrumano8 não podem vi-
ver na Europa maia de 4 annos, 6
certo que o jardim d'aeclimação
de Portugal, * pode hoje destruir j «Alminha mãe p ra me casar
esta aifirmativa apresentando um Prometteu-rae quanto tinha:
.ktop.„,é tapo-fí, _ 1886, » linha.
outro em 18bb. 1
ras, agradecem muito reconhecidos | ga.—Pipa & Irmão;, Belem.—Pharma-
a todas as pessoas que se interes-
saram pelo restabelecimento de sua, . , . %T
prezada filha, irmã, sobrinha e pri- Coimbra —Nazareth; hlvas.—bonçal-
ma Maria Ignacia Gomes da Costa, ves_ Nobre; Lxlremoz.—Barbosa &
e ás que acompanharam o seu fu- Irmão; tigueira da boz.—Silva
neral e lhes provaram o pezar que I Fonseca; Guimaraes.—J. dos tantos;
lhes causou tão prematura e irrepa- Guarda.—Marques dos Santos; La-
ravel perda, | mego—M. 0. Barros; Leiria.-
Eipecraculoa
8 h—D. MARIA
0 Hamlet
8 l|4 h.-—TRINDADE.
Beneficio.
Boccacio.
8 h.—GVMXASI0.
Beneficio.
Toupinel que Deus haja.
Na bocca do Lobo.
Um bravo do Mindello.
8 1|4 h.—PRlNlilPti rtbAL.
Beneficio
Jorge o Vagabundo
8 l|2 h.—RUA DOS CONDES.
Beneficio.
0 reino das mulheres.
A sina do papá.
8 Va,—AVENIDA.
0 crime em Almada.
Um palmo para cada uma.
8 1|2—REAL C0LYSEU
Estreia da companhia de opera
cómica do theatro Principe Real do
Porto.
C0LYSEU DOS RECREIOS
Companhia equestrej gymnastica,
acrobatica e cómica dirigida por D.
Amalia Diaz.
SALA0 DA MYTEMPSICOSIS. Exposi-
ção da maior novidade do dia. As
tres maravilhas do mundo, Calçada
do Marquez d Abrantes. 7 e 9. GRANDE MUSEU UNIVERSAL AR-
TÍSTICO K I1IST0R1C0, estabelecido
permanentemente na Praça dos Res-
tauradores n.° 23 e 24 (Avenida da
Liberdade).
JARDIM Z00L0G1C0. Exposição de
animaes. Vendas garantidas de ani-
maes, ovos. plantas, sementes, etc.
Recebe ^-se animaes para deposito.
Musica aos domiugos e dias santifi-
cados. Entrada 100 réis.
Typ. do "Diário Illustrado"
T. cia Queimada, 35
Criada
PRECISA-SE. Travessa do Con-
-1- vento de Jesus, 1C, 3.°. 99
algumas das pessoas que os cum -1 ros; Portalegre.—J. Maria Rosa; P.e-
orimentaram. • 35 I goa.-Magalhaçs; Santarém.-J. M. Soares; Setúbal.—M. M. Pinto; \ianna
do Castello.—D. P. 1). Ribeiro; Villa
do Conde.—S. Barros; Vizeu,—P. de
Figueiredo.
AFRICA OCCIDENTAL: Benguclla.
—J. Ferreira Gonçalves; Loanda.—
Cunha & Sobrinho.
Em todas se dão folhetos gratis,
que contôem as experiencias feitas
nos hospitaes e muitos attestados de
medicos e de doentes parlieulares.
Tambem se encontram erá todos
os depositos e pharmacias do reino
as «Pílulas Purgativas Vegetaes do
Sonhando...
yOMBOU muito, não é verdade? /j Eu soffri e solTro muito, por-
que a amei e—que loucura!—conti-
nuarei a amal-a, apezar de tudo.
Vende-se
Wm casal denominado da xiliar o licor depurativo, e excellcn-
Torre d Aguilha. » jgfflSSÍ5?-ÍS 3H®
Zia de S. Domingos de Runa, más digestões eairccçCcs hemor- II | n ~ „ rhoidarias. Cada caixa dc 30 pilulas-
concelho de Cascaes, que se | soo réis.
compõe de onze terras de se-
meadura, e é loreiro a Anto-
nio Francisco Pedinlia Dias.
Quem quizer vèr os titulos e
tratar da compra pode diri-
gir-se á rua dos Capellislas
n.° 178. 3.° andar.
SANDÂLOuMIBY
Approvado pela Junta d'Hyfliene do Rio-de-Janelro.
Supprime a Copaiba, as
Cubebas e as Injec-
ções. Guia em 48 horas
-todo e qualquer corri-
mento. E' da maior effi-
cacia nas affecções da
bexiga, toma as urinas
claras por mais turvas
que sejão. Gomo garantia,
cada capsula leva^^X
impresso em negrol/MDY)
o nome
PARIS, Q, Rue ViVienna
K NAS PRINCIPLES PHARMACIAS.
Companhia Real dos
Caminhos de ferro
Pcrtuguezes
EnifiMNão <le40s000 oliri-
ffarõe* de 1 M|2 por
cento: — 3.° Norteio.—
l.isia numérica da*
ohrfiffacOen que salii-
rani Norteadas em NeN-
Não pnblica de hoje
parti ainortBNaçsio cor-
respondente ao I.° tie
d'abril de ISOl.
jf^BBIGACÕES de 2:000 marcos ou
^ 450£000 réis.—Numero:—216,
G74, 2./i8.
Obrigações de 400 marcos ou réis
90^000: — Números: 4 516, 5.835,
11.070, 12.354, 13.307, 13.781, 17.606,
17.880, 10.827, 20.47G, 21.064, 24.530,
25.364, 25.558.
/
Lisboa, 26 de fevereiro de 1801.
0 chefe da contabilidade geral
A. de Lemos.
Finíssimo, magnifico aroma, kilo 25000, 2â400 e 33600 réis.
Moinhas dos melhores chás, kilo 1$600 e 2^000 réis.
Chãs pretos muito linos, kilo 1£400, 1 jG00, 1$800, 2£000 a 3£600
réis.
Chás verdes, excellentes misturas, boas qualidades, kilo IMOO, 1£G0Q,
1í5800, 2^000 até 32600. réis.
Cafes muito fortes, muito aromaticos, muito agradaveis, kilo 320,
360, 400, 480, 5C0, G40 réis
Assucares muito finos, kilo 210, 220, 230 e 240 aéis.
Esta casa desejando tornar bem conhecida a superioridade dos seus
chás e cafes, enviará a quem pedir qualquer quantidade de chã pelo ca-
minho de ferro ou correio sem augmento de porte e bem assim enviará
café quando os pedidos iiáo forem inferiores a 2:000 grammas.
NA CASA DE TOUKIN CHÁ E CAFÉ
70, Rua do Amparo, 72
FERNÃND0 A. X. CARNEIRO & IRMÃO
CASi RIO MAIOR MERCEARIA
Completo sortimento de géneros de primeira qualidade
92, RUA DO AMPARO, 92
(Em frente eSa l»raca da Fisneira)
Propriedade rústica e urbana,
Situada no Alto do Pina
0 leilão tem logar no mesmo loca!
Domingo 1 de março, ao meio dia
pOM a assistência do gerente do BANCO COMMISSARIO, se procederá á
V arrematação da propriedade, que se compõe de lojas e n'uma se
acha uma mercearia, com seu quintal, 3 primeiros andares com um ter-
raço de 45,»0, todo de mosaico, alegretes d'onde se avista toda a cidade,
e com entrada por um portão com a? iniciaes B. A., que conduz a um
grande terreno, onde se podem edificar 12 barracas; é livre de fôro ou
pensão e rende annualmente 435^000 réis.
Bilhetes para vér, dão-se na séde do Banco, rua do Crucifixo, 70, 1.®
Carro Rippert parte do largo de S. Domingos, ás 10 e 12 horas da manhã.
O vapor
MODAS E CONFECÇOES
Participam ás suas ex.mas freguezas que liquidam por
preços resumidíssimos todos os artigos da presente esta-
pENTEIA avulso, ou aomez. Rua r da Mouraria, n.° 67, 4.® an-
GIBRALTAR
Espera-se a 28 do corrente.
Para carga e passagens trata-sc no
Caes do Sodré, G4, 1.®
Os agentes
E. Pinto Basto & C.a i Remei tem-kc aiuowtra* para todo* on ponto»
do paiz.
O vapor
277—RUA AUGUSTA—279
MELROSÉ
ãM RESTAURADOR
Sociedade anoivym»
Ac rcs\MmsaVi\\dadc Hmitada
NÃO tendo havido vencimento na eleição de quatro supplentes á di-
recção na reunião realisada hontem,é convocada a assembléa geral
ara a continuação dos trabalhos da assembléa do dia 19, a reunir no dia
de marco proximo, pelas 7 1|2 horas da noite, no ediiicio do Banco.
Lisboa, 20 de fevereiro de 1691. O secretario^
A. J. Gomes Netto.
LISBON
favorito do Espera-se a 3 do corrente.
Para carga e passagens trata-se no
Caes do Sodré. 64, 1.®
Us Agentes
E. Pinto Basto & C,s ■' Positivamente restaura Cabellos gris- alhos, brancos ou desbotados íí sua
j '*£&•• cor juvenil. Vende-se em doiis taman-
bos a preços bem modicos em casa de
• f todos iVrfumistJLS e Cabelleiros. J Deposito: 114 Southampton Ro'.v.
_ Londres; e Paris.
À* venda: nas perfumarias, pharmauas drogarias.
PAQUEBOTB POSTE FRANÇAIS EM CASA de todos os perfumistas e cabelleireiros
da França e do Estrangeiro LINDA miNZEXAL
COM auetorlwaeão do Tribunal «lo €ommercio
de LiNboa irewpa»Ma-»e particularmente uma
fabrica de pão que eNlã funccionando* nltuada na
rua de S. Lazaro n.° in, com todon on hcuh per-
tence» e que faz uma* venda» men»ae» Nuperiore»
a quatro cento» mil réi».
Trata-ae com o ad min intra d or «la Tallencla de
Bonza y Vicente no «eu encriptorio na Trave»»a
dMMNumpcâo n.° HH—1.° andar-
O administrador da fallencia
Pôde Arroz ospecial
preparado com bismuth
por CH. FAY,Veríumista(9.Rue de la Paix.9.PARIS
O AIRAJdepois de pouca demora
Sairá opaquete francezDORDOGNE, 0 em Lisboa o paquete inglez commanaante Scipioni, que se es- «Anselm», que se espera a -
pêra de Bordeaux de 4 a 5 de ou 3 de março, março. Para passagens trata-se na rua
Lisboa, 20 de fevereiro de 1891. do Alecrim, 10. Os agentes, Os agentes
Torlades & C." 6 Garland Laidley & C.a
p£"íO COMPQ$T. jo Hi: PARK «K VAÍÍCONCELLOL ABRANCHES
Moléstias da pelle
e syphilis
Consultas das 2 ás 4.
Rua Augusta, 219, 1.°.
Coupáfrente redonda
VENDE-SE um de confiança.
* TRAVESSADAS MERCES, G4
i9, Rua Áurea, 54
4. C. Bragança íloniz
rpKM um completo sortimento de A todas as ordens, gran-cru>es,
:ommendac hábitos, medalhas mili-
tares, fitai», rosetas e laços para as
ditas; e ha commendas de Christo e
da Gonceicão em brilhantes. 12 Para a cura ffficaz e prompt* das
Moléstias provenientes da impu-
reza do Sangue.
E' uma loucura andar a fazer expericnclas
com misturas inferiores compostas de drogas-
ordinários ou de plantas indígenas cuja efllcacia
nâo (i confirmada pela sciencia, emquanto que a
moléstia cada vez vai ganhando terreno.
Lancem mão, sem demora, de um remedio
garantido cuja efllcaeia seja facto assignalado o
inquestionável!
O Extracto Composto Concentrado dk Salsaparrilha de Ayer 6 conhecido e re-
commendado pelos medicos mais intelligentes
dos paizes adiantados, já durante 40 annos.^
Centenas de milhares de doentes têm.
colhido benefícios do seu emprego e sao outras
tantas testemunhas da sua eíHcacia positiva e
incomparável.
PREPARADO PELO
Empresa Insulana
de Navegação
Para S. Miguel, Terceira, Gra
ciosa, S. Jorge, Pico, Fayal
c Flores.
do Doutor KNORR
Estai."Apsulas são o especifico
seguro contra as Enxaquecas,
Nevralgias, Lumbago, Sciatica,
e Dôres articulares, da Coque-
luche e da Diabetes. São excel-
lonte' )ara combater o mareo. / ^ntipyrina io D' Knorr
/, • única experimentada nos
b^pitãos.
O sábio Professsr G. Sée diz
da Antipyrina que « E o
remedio aas dóres e da dôr.»
Como garantia em cada
exige se o nome capsula.
PARIS, 8, Rue Vivienno,
c em todas as pharmaciaa.
OS PAQUETES
'Sorata a 25 de Fevereiro. I 'Potosi, a 25 de março. Sae o vapor AÇOR, commandan- Britannia a 11 de março. I Gahcia, a 8 de abril,
te Manuel Casimiro Pacheco, no dia •• os paquetes Sorata e Potosi farão escala por Pernanbuoo 5 de março ás 10 horas da manhã. Rahi* pira onde só recebem malas e passageiros.
Trata-se com os agentes, Caes do Faz-se abatimento ia familiaa que viajarem para os potros do BraiiJ
Sodré n.° 84, 2.® andar. e Rio da Prato. §. . , ..
Germano Serrão Arnaud 11 | passagem de 3.» classe por estes magníficos vapores esta incluído
ã r*~ vinho à hora da comida, cama, roupa, etc.
Para nPPmfin A bordo ha creadoscosinheiros portugueies e medico. The Pacific Steam Na
vegation Company
Para Montevideu e Buenos-
Ayres
O paquete
Para Vigo, Bordeaux, Plymouth' e Liverpool
O PAQUETE
Lo well, Mass., Est.-Unidos.
•A: venda nas principacs pliarmacias e droga-
rias do reino. CATOOM: .TAM>'.K CASS^LK & Í'A.. riuk
Rua do Mousinbo da Silveira, 25, Porto.
SETÚBAL
Espera-se de 2 a 3 de março.
Para carga e passagens trata-se no
Caes do Sodré 04, 1.® Os agentes
E. Pinto Basto tit C.* 10
Esperasse de 27 a 28 de fevereiro.
Para carga e passagens trata-se com os acentes:
EM LISBOA • NO PG^TO
E. Pinto BasloBé C.' | B. Kendall & C.
64 Caca do Sodré 64. j Roa do Infante D iHen
AHAUCANIÀ
Espera-se a 10 de março.
Tem logar para carga. Os agentes
E. Pinto Basto <£• C.
Rfcebeu-se grande porção na DROGARIA PENINSULAR
Rua Augusta, 39 e 41, Lisboa