A98I6NATUBA EM LISBOA
1 mez... 300 réis. Ànnuncios, linha 20 réis.
3 meies. 900 » Ditos na 1.* paeinalOO rs.
Avulso .. 10 » Corpo do jornal 40 réis.
Communicados e outros artigos con tratam-st
na administração.
AI8I6NATUBA NAS PBOVINCIAS
3 meies pagamento adiantado 1^150 réis A correspondência sobre administração a Ro-
drigo de Mello Carneiro Zagallo, travessa da
Queimada, n.* 35. Sexta feira 24 de dezembro de 1886
conde de Pa raty, vindo do Rio de
Janeiro; os srs. condes de Gouveia;
o sr. visconde de Monsaraz; o sr.
Alfredo de Campos Valdez, estudan-
te da Universidade.
>on«n Senhora de
LourdeM
No meio do novo escadorio que
que se anda fazendo junto ao mo-
numento do Sameiro, consta que
se vae construir uraa especie de
gruta, para ali ser venerada a
imagem que segundo consta foi
ha pouco mandada esculpturar em
França a expensas de um devoto
da Virgem.
A missa de Palestrina que se
cantou na egreja do Loreto por
occasião da festividade da Con-
ceição foi somente a vozes e teve
uma bella execução. O effeito é
magnifico. Foi regida pelo mes-
tre de capella da Sé, o sr. Carlos
Araujo.
Amanha celebra-se na egreja
dos Anjos matinas solemnes á
Conceição, pelas 5 horas da tarde,
por instrumental.
A' roda do Figaro
Chega um reporter.
—Trago-lhe uma noticia.
—Fresca?
—Tão fresca que me constipei
ao escrevel-a. Regressaram hontera de Valle dos
Reis os srs. visconde de Castello
Novo, Luiz Candido Pessoa de Amo •
rim. D. Antonio Paraty, e D. Antonio
S. Martinho.
A manhã regressa o sr. duque de
Loulé e mais alguns dos seus ami- gos, que ali foram caçar.
Vou pedir áquelle avarento cem
mil réis.. .Dar-m'os-ha?
—Duvido!...
—E dois sopapos, então?
—Homem, duvido também...di-
nheiro ou pancada, sempre é dar. Partiram: para Coimbra o sr. dr.
Luciano Monteiro: para Abrantes,
com sua ex.™ familia, o sr depu-
tado Avellar Machado: para a Olivei-
rinha, o sr. desembargador Francis-
co de Castro Mattoso Pereira Corte
Real; para o Porto, o|sr. Joaquim de
Assumpção; para o Congo o sr. José
Caetano Vianna Basto, primeiro te-
nente d'armada.
Um parasita aborda um sujeito
—Olá!...como vaes?
—Com muita pressa!...
Para quem quer dormir bem
COLCHÕES AMERICANOS 0E ARAME
2i5, rua da prata, 2/7
Filets de perdrix, à la Périgord.
Caísses de ris de veau, à la Tou
louse.
Pain de gibier en Belle-vue.
PUNCH A L'IMPERIALE
ROTIS
Dindon piqué aux cressons
Salade dhiver. Aggravaram-se os padecimentos do sr. conselheiro Bento de Freitas
Soares.
Muito sentimos.
—Não tem infelizmente experi-
mentado allivios o sr. Antonio Alvo> de Sousa (Bulhão).
O sr. dr. Ferreira, que veio ex •
pressamente do Porto, partiu hon- tem para aquella cidade, onde o sr.
Alves de Sousa, lo;?o que experi-
mente algumas melhoras, irá conva- lescer na Casa de, saúde d aquelle
distincto clinico.
A íllha do sr. Alves de Sousa não
se tem afastado um momento do
leito de seu pae.
ENTREMETS
Choux de Bruxelles à l Anglaise
Savarin à la Montmorency.
Gateau à la Kapolitaine.
(í LACES
Vins, Liqueurs
CONSELHEIRO AGOSTINHO FEVEREIRO
Preço* «tem competencia
menoft 25 por cento
don conhecido* Até aqui Sua Alteza o Duque de Bragança
e vários convidados foram hontein
cacar na lagoa de Albufeira.
Sua Alteza embarcou ás 5 horas
da manhã a bordo do vapor Condu-
ctor , no caes de Belem.
Mercê»
Além da grã cruz de Torre Es-
pada, com que foi agraciado o sr.
general José Paulino, como hon-
tem noticiámos, foram mais con-
cedidas as seguintes mercês;
Grã cruz da Conceição ao sr.
conde de S. Salvador de Mathosi-
nhos, o benamerito chefe da colo-
nia portugueza no rio de Janeiro: a
carta de conselho ao sr. Adolpho
Loureiro, e a commenda de S.
Thiago ao sr. engenheiro José
Joaquim de Mattos.
Desatttre
Na rua Occidental da Moeda um
cão mordeu o cavalle de uma car-
roça que estava parada. O cavallo
partiu em carreira vertiginosa
derrubando um individuo chama-
do Francisco Marques da Silva, o
qual ficou muito mal tratado por
lhe ter passado por cima uma das
rodas da carroça.
O atropeliado commctteu a im-
prudência de se collocar era fren-
te do cavallo, na intenção de o
subjugar.
Recebeu curativo no hospital e
foi para sua casa.
Abuno de confiança
Manuel Morales queixou-se no
commissariado da 2* divisão de
que negociando na venda de car-
neiros abatidos no matadouro de
Bemlica, fôra victima de um
abuso de confiança.
Joaquim da Silva, o Charretay
encarregou-so da venda da carne
nos talhos de Lisboa.
A principio deu boas contas dos
seus compromissos, mas não tar-
dou que se aproveitasse do total
da venda, deixando o negociante
a fazer cruzes na bocca, e che-
gando a dever 96á000 réis.
Foi o cabo Oliveira o encarre-
gado da diligencia.
Conduzido o accusado ao go-
verno civil, nçgou o crime, dizen-
do dever ao queixoso apenas 40 e
tantos mil reis.
Assevera-se no entanto que o
accusado é dado a gentilezas de
tal ordem. ,
Flor de myoftótlft
Com este titulo principia»hoje
a publicar o Economista um novo
romance original de Alberto Pi-
mentel.
Estão de serviço a Sua Magestade i n • • a Rainha a Senhora I). Maria Pia, os v3iD6ll6ir6ir£l .
srs. condes de Bertiandos. v *
# R. de S.ta Martha. i<>. 4.°
Fazem ám&nhi »*nos «<*.»• . Estão_a concurso cadeiras de gr u. instrucçao primaria em fregue-
zias dos concelhos de Vallongo e
Viscondessa de Bucellas. Torres Vedras.
D. Julieta Garin. „
tST" KALENDÀRIQ ALEGRE D. Maria do Nascimento Peres Te-
deschi. _ * ,
D. Maria da Natividade de Mello Da sorte grande de Hespanha
Queiroz. Passou emfim a mania.
D. Maria Christina de Faria. Mas vai andar outra roda,
E os srs . Haver outra loteria.
José Joaquim Dias Gailas.
Custodio Miguel Borja.
José Augusto de Lima Lemos
Caupers.
Alfredo Travassos Valdez.
Manoel Gerardo de Castro Ribeiro. „ * Cambista: Joaquim d Almeida
# # De maneiras, um portento.
Chegaram a Lisboa: a ex.ma sr 4 Mãos rotas para dar prémios.,
D. Virginia Canete de Castro; o sr. Os prémios do seu talento.
Este sorteio é de estalo,
A nata, a flor dos sorteios!
Rebola no dia 8
No theatro dos Recreios.
&VAWfcO IH* W®T»A r*t
IVlariano e Burnay
«Essa cousa (a bur-
nasia) é representada
na imprensa pelo Jor-
nal! do Commercioy pe-
la Revolução e pelo ou-
tro papel. Unicamente
restasaber qual é o pa-
pel do Diário JUustra-
CDiário Popular de 22 de dezembro cor-
rente).
Como o sr. ministro da fazenda
deseja saber a nossa posição, em
frente da guerra que está diri-
gindo contra um banqueiro e ca-
pitalista, reproduziremos um ar-
tigo que publicámos em 30 de se-
tembro ultimo, quando o sr. Ma-
rianno de Carvalho começava a
campanha.
Parece-nos que considerámos o
assumpto no aspecto geral que
elle tem de repugnantemente es-
peculativo. Escrevemos então:
«Os jornaes do governo, com
um desplante que chega para pas-
mos e admirações, n um tempo
relaxado em que somente as cou-
sas muito extraordinarias fazem
pasmar e admirar, apparecem
cheios de enthusiasmo, replectes
de gáudio, porque, dizem elles, o
sr. Burnay, o belga, que o actual
governo fez conde como fizera
commendador o ministério pro-
gressista de 80, em attenção aos
serviços prestados ao paiz, está
excluído das operações de credi-
to com o estado. Está excluído ou
substituído, que vem a ser a m es-
ma cousa ou peor ainda, porque
se a exclusão pôde indicar perse-
guição, a outra fórmula, a da sub-
stituição, é, de certo, indicativa de
preferencia, que pôde acarretar,
como resultantes, o compadrio e
o monopolio.
«Não temos nada, nuncã tive-
mos, não procuramos nem quere-
mos ter relações de qualquer or-
dem com o sr. Burnay; e se já o
sr. miuistro da fazenda nos fez
uina d'aquellas insinuações calum-
niosas em que é fértil, em que é
de uma grande fecundidade, dei-
xámol-a inutilisar pelo despreso
do nosso silenco, que é o melhor
que tem a fazer quem sabe o va-
lor que teem as suas perfídias e
embustes no conceito da opinião
publica.
«Ora, porque somos completa-
mente indilíerentes para com o
sr. Burnay, são de todo o ponto
insuspeitas as considerações que
vamos fazer, sob um caracter ge-
ral.
«Vivemos no ultimo quartel do
século XIX; não ha já, principal-
mente no meio civilisado da im-
prensa periodica, preconceitos e
fanatismos. Pois ainda hoje, no jor-
nalismo progressista, com uma
ironia idiota, com uma intenção
de desprezo parvo, se chama ao
sr. Henrique de Burnay—conde de
Burnay pelos progressistas—o bel-
<in, como se esta denominação en- % ívesse alguma idéa de inferiori-
< -le, como se ella significasse,
na realidade, mais alguma cousa
do que cidadão d'um nobre paiz,
pequeno em area e população,
mas grande em progresso, em
conquistas civilisadoras, tanto na
ordem politica corno na industrial
e commercial!
«Se houvesse motivo, se hou-
vesse razão para suspeitar de
quaesquer capitalistás, ou interme-
diários do capital, em virtude de
quaesquer preconceitos de nacio-
nalidade e religião, os partidarios
do sr. Burnay respondiam aos do
sr. Foz, se é que já se chegou a
este partidarismo pecunioso, com
a genealogia do sr. Ephrusai, fa-
cilmeme copiada da França judia,
um livro que ó uma mina inexgo-
tavel de informações preciosas!
«Seguramente seria divertida
esta discussão, aliaz desafiada
pela ironia inepta dos que des-
prezadoramente chamam ao sr.
conde de Burnay—o belga.
«Mas vamos a" outro ponto, ain-
da mais importante, o ponto prin-
cipal d'stas considerações.
«Não vemos que o governo me-
reça elogio pelo facto de ter posto
de parte, de ter substituído o sr.
Burnay nas operações de credi-
to do "estado. As g'arantias de in-
teresse do thesouro estão na
concorrência, na competencia de
todos, que a exclusão de uns e a
preferencia de outros destrae. Is-
to é elementar, mas esquecido
pelos thuribularios, que na sua
cegueira chegam a louvar o go-
verno pelo que merece censura,
pelo que é digno de condemnação
pelo que está pedindo, em vez de
incenso, um apito!
"Elogiar um ministério porque
forma um partido de banqueiros,
porque exclue os contrários, por-
que assegura a preponderância
de uns sobre outros! E' um cu-
mulo de cynismo: é gosar como
loria o que é crime!
«Nós já sabíamos que na ulti-
ma operação para o emprestimo
de 10:500 contos se tinha melho-
rado uma proposta depois do
grupo apresentante ter conheci-
mento das propostas dos outros
concorrentes. Ora este facto re-
presentou um abuso, e nunca es-
perámos que se viesse a fazer ga-
la dos seus efTéitos e resultados,
das suas conseqnencias de toda
a ordem.
«Não queremos governos com
partidos de capitalistas; queremol-
os sem esses partidos,, que ficam
muito caros; queremol-os que não
excluam, mas que admittam todos
que não favoreçam nem persigam,
que não prestem favores nem
obséquios excepcionaes. Alias
desacredita-se o nosso credito, e
uma operação em boas condições
pode ficar muito cara nas subse-
quentes, principalmente quando
um ministro se elogia per formar
partido de banqueires, excluindo
outro das suas relações.
«Não nos importa que o sr. con-
de de Burnay seja belga e o sr.
marquez da Foz portuguez; não
curamos de saber se aquelle re-
presenta o capital francez e este o
judeu. São pontos secundários, que
nem servem para rhetorica qn-a
preste. O que queremos, o que
quer o paiz é a livre concorrência
de todos, porque só assim serão
salvaguardados os seus interesses
legítimos.»
Aqui tem o sr. ministro da fa-
zenda como nós entendemos a
guerra era que anda com banquei-
ros e capitalistas favorecendo os in-
teresses de outrcs. Somos de opi-
nião que em virtude d'este facto
nunca a politica nacional atraves-
sou um período de tanta immora-
lidade.
Nunca, em parte alguma, um
ministro da fazenda se entreteve
em descompor e insultar banquei-
ros. Tratam todos de viver nas
melhores relações para que não
aconteça como está acontecendo
ao sr. Marianno de Carvalho: que
é completamente suspeito para
avaliar das propostas que ama-
nhã possa apresentar o sr. conde
de Burnay relativamente a quaes-
quer operações de credito. Este
sr., em vista do que au jour lejour
se escreve no Diário Popular, es-
tá condemnado ápriori, escusa de
ir, porque o monopólio está pela
prosa do ministro assegurado para
o grupo dos seus amigos.
Isto é feio, é medonho, é escan-
daloso, e o que admira é que haja
cynismo que chegue para esta-
dear tudo isto no sudário da pu-
blicidade!
Por assim escrevermos seremos
buruasianos?. O sr. ministro da fa-
zenda ha de aflirmar que sim, mas
o publico que nos lêr, e nos com-
parar, ha de rir-se da conciusào
do sr. Marianno de Carvalho.
Cousas da politica
Os jornaes progressistas enche-
ram as suas columnas com elo-
gios a Sua Magestade El-Rei, fa-
zendo inteira justiça á rectidão,
imparcialidade * patriotismo com
que tem exercido a sua espinhosa
e diíBcil missão de rei constitu-
cional, durante os 25 annos do
seu reinado.
Nunca aquellas folhas inseri-
ram palavras de tanta verdade;
no entanto, unicamente o muitís-
simo respeito que temos pelo Mo-
narcha nos contém no desejo de,
ao lado dos louvores de hoje, col-
locarmos os insultos de hontem,
para evidenciarmos no espirito
publico que estes progressistas
são os eternos especuladores, não
se importaado de confessarem
que foram uns reles detractores.
El-Rei está vingado. A cainçada
tem os dentes quebrados.
♦ #
O sr. Fino, delegado do thesou-
ro em Villa Real, negou-se a sa-
tisfazer um capricho do governa-
dor civil, que pretendia que elle
informasse contra um empregado
zeloso e honesto.
Como consequência, o conde
telegraphou e o ministro da fa-
zenda transferiu o delegado para
Leiria.
Que lhe aproveite a lição, por-
que o sr. Viamonte é do estofo do
sr. Conde de Villa Real. #
# #
O iribunal administrativo de
Villa Real approvou a eleição da
Régua! Baseou-se para isso na
[alta de documentos, quando no
processo estava uma declaração
do proprio presidente da assem-
bléa de Sediellos, dizendo que a
eleição tinha sido roubada!
Que melhor documento quere-
ria o tribunal?
Também apprcrvou a eleição de
Santa Martha, sendo excluído o
procurador á junta, medico Por-
tella.
Como dissemos, a eleição de
Alijó foi annullada; mas o relato-
rio do governador civil substituto,
em exercício no tribunal adminis-
trativo (!), concluía pela appro-
vação!
Cruel, o sr. Lobo de Bulhões,
que como os nossos leitores sa-
bem é o auctor das excellentes
revistas politicas, que de 8 em 8
dias publica o nosso illustre col-
lega do Commercio do Porto.
Vejam com que ironia attica
elle acompanha uma medida do
gradiloquo sr. ministro da fazen-
da: •
«Tem-se afíirmado na imprensa
que, na alfandega de Lisboa, estão em serviço vários indivíduos da
policia secreta ou preventiva. E'
possível. Mas parece-nos pouco
provável que o serviço fiscal este-
ja, depois de tantas reformas, nas
circunstancias de carecer dos au-
xílios da policia secreta. Se esta
policia vae íiscálisar os íiscaes, é
logico arranjar outros llscaes para
ílscalisarem a dita policia, e assim in infinitum, como a antiga lei dos
dignos pares queria que se trans-
mitisse de paes a filhos o direito
de legislar.»» ——a——■ *
Pelo estrangeiro
TELEGRAMMAS
Demissão do cxpZoradoi'
Brazza
Paris, 22, n.
O «Jornal dos Debates» fala da
demissão do sr. de Brazza em con-
sequência das modificações resul-
tantes das medidas tomadas pela
camara dos deputados relativamen-
te ao Congo francez.
Temporal
Paris, 22, n.
Continua o temporal em Marselha;
nenhuma embarcação poude sair
ainda hoje daquelle porto.
Decreto tio imperador
da China
Parts, 22, n.
0 governe chinez lembrou aos go-
vernadores de todas as províncias
do Celeste império o decreto de 27
de agosto de 1884, que lhes manda
proteger os missionários e os chi-
nezes convertidos á fé christà.
A «iiiefttão «lai llulgaria
Paris, 22, n.
Dm despacho de Sofia desmente
os boatos de revolução na Bulgaria.
Londres, 23, m.
0 «Standard» renova solemne-
mente a declaração de que não con-
sidera a Inglaterra particularmeute
iuteressada ne questão bulhara, a
qual respeita sobretudo á Turquia
e á Austria, e diz fazer esta decla-
ração para evitar todo o equivoco.
Crise ministerial
em Inglaterra
Londres 22, t.
Lord Randolph Churchill deu hoje
a sua demissãa, por estar em diver-
gência com os seus colleças tanto
a respeito oos armamentos como
das questões internas.
0 «Times» considera o gabinete
enfraquecido com esta demissão;
não julga possível um gabinete pu-
ramente conservador; aconselha
portanto que se reforce com ele-
mentos liberaes unionistas.
Boato «rave
Londres, 22. t.
0 correspondente do «Times» em
Berlim reproduz, sem acreditar em
tal, o boato de que o tzar n um ac-
cesso de furor matou com um tiro
de revolver o coronel de Villaume,
addido militar da embaixada aliemã.
Ordem do governo
allemão
Londres, 22, t.
Segundo annuncia o correspon-
dente do «Standard» em Berne, os
estudanies allemães residentes na
Suissa receberam ordem de voltar
aos seus regimentos.
<|uestão do Egypt o
Londres, 23, m.
O correspondente do «Standard»
em Constantinopla annuncia cons-
tar ali que a Inglaterra ameaça oc-
cupar definitivamente o Bgypto,
se a Porta persistir em procurar a
alliança russa.
Paquetes
S. Thomé. 23, l.
0 paquete «Portugal» chegou á
ilha de S. Thomé hoje pela manhã,
e o paquete «Cabo Verde» saiu
d aqui para o norte hontem. Ambos
sem novidade,
(liavas.)
O sr. Luiz da Siiva, commissa-
rio da 2.a divisão, já hontem pas-
sou duas horas no governo ci-
vil.
Alegrano-nos com tal facto, que
denuncia as vantagens alcançadas
pela sciencia no combate da gra-
ve doença que tem flagellado tão
distiucto funccionario.
Tribunaes militares
Tribunal superior
de guerra e marinlia
Sessão em 23 de dezembro
N'esta sessão foram julgados os
processos dos seguintes reus:
Armando Odom Pereira Bra-
mão, aspirante interino do corpo
de officiaes de fazenda da arma-
da com graduação de guarda ma-
rinha, condemnado em conselho
de guerra em 18 mezes de prisão
a bordo de um navio em estação,
p«lo crime de insubordinação e
ofTensas corporaes a superior e
embriaguez.
O tribunal confirmou a senten-
ça de 1." instancia, alterando-a
porém em 6 rnezes de prisão n'u-
ma fortaleza.
Francisco Sabino Gonçalves,
gjumete de l.a classe n.° 21 i da
10/ companhia do corpo de mari-
nheiros. condemnado em conselho
de disciplina em 4 annos, 2 mezes
e 10 dias de serviço em Africa
pelo crime de deserção simples.
O tribunal confirmou a senten-
ça de l.a instancia, reduzindo-a
porém quanto á duração da pena
que sera por tempo de 3 annos. •
Francisco Caetano, grumete de
!.• classe n.* 128 da 8.a compa-
nhia do corpo de marinheiros,
absolvido em conselho de guerra
pelo crime de damno.
O tribunal confirmou a senten-
ça. ^
Manuel Patricio, soldado ser-
vente n.° 22 da 9.* bateria do re-
gimento de artilheria n.° 2, con-
demnado no 2.° conselho de guer-
ra da 1." divisão militar em 4 an-
nos de prisão militar pelo crime
de insubordinação a superior.
O tribunal confirmou a senten-
ça.
I José Francisco, soldado n.° 28
da l.a companhia do 2.° batalhão,
Avelino José dos Santos, tambor
n.° 5, e João Fernandes Saraiva,
corneteiro n.° 20 da 2." compa-
nhia do 1.° batalhão, todos do re-
gimento de infanteria n.° 16, con-
demnados no 2.° conselho de
guerra da 1." divisão militar, o 1.°
em 1 anno de prisão militar pelo
crime de insubordinação por des-
obediencia, o 2.° em 6 mezes da
mesma prisão pelo crime de ex-
travio de artigos, e o 3.° em 2 an-
nos pelo crime de inutilisação de
objectos militares.
O tribunal addiou os julgamen-
tos.
Associarão dos «fornalis-
tas e Escriptores Por-
tuguezes
São convidados os ex.,n08 socios
para no proximo domingo 26 do
corrente ao meio dia. em sessão
extraordinaria,na conformidade do
n.° 5 do art. 15.° dos estatutos, as-
sistirem á leitura do drama histo-
rico, original do ex.0,0 sr. Alberto
Estanislau, O Secretario do Mi-
nistro.
A sessão terá legar no salão no-
bre do theatro de I). Maria II, que
foi bizarramente cedido para este
fim.
Os bilhetes de admissão, que
também dão entrada ás senhoras
que acompanharem o portador,
podem ser requisitados na casa
da Associação, largo de S. Carlos,
n.° 38, 1.°, nos dias 24 e 2o, das 6
ás 10 horas da noite.
Casa da Associação, 22 de de-
zembro de 1886.
A direcção,
M. Pinheiro Chagas, presidente.
Costa Goodolphim, secretario.
José Miguel dos Santos, thesourei-
ro.
No largo de Camões 12 e 13 ta-
bacaria, encontrarão os amadores
um variado sortimento de boas
rozeiras todas de pé franco, e que
poderãe obter por limitados pre-
ços segundo o catalogo,
Adolpho Sarmento, tendo de
partir para Cabo-Verde a bordo
da canhoneira Sado, e não poden-
do, como desejáva, despedir-se
pessoalmente de todas as pessoas
das suas relações; offerece por es-
tô meio os seus serviços n'aquella
província.
As festas do hiatal
Por occasião d'estas festas das
famílias catholicas, a companhia
do caminho de ferro do Norte é
Leste, ampliou o praso dos bilhe-
tes de ida e volta, com 20 por
cento de abatimento, vendidos
desde hoje em diante até ao dia
10 de janeiro proximo, isto é mais
15 dias que o estabelecido n*a-
quelles bilhetes..
Rapto
Ao Imparcial de Coimbra, che-
gado hontem, constou que no dia
21, fora raptada uma formosa me-
nina, que habitava em uma quin-
ta nas cercanias da cidade.
Tinham procurado, procurado,
mas em balde, não atinando com
o esconderijo dos amantes.
Com este frio que vai, cortante
como uma lamina de Toledo, co-
mo elles devem eslar, os dois,
muito achegadinhos, arrollando,
muito alegres e satisfeitos, escre-
vendo amor nos vidros baços das
janellas!
Excellentemente escolhida a
poca do rapto!
Arrayolos
Agradecimento
Marianna de Jesus Lopes Fran-
co Machado, José Joaquim Franco,
e esposa D. Joanna Barbara Fran-
co, e Victor Julio Machado, tendo
mandado construir um jazigo de
família, no cemiterio de Arrayol-
los, para n'elle recolher os restos
mortaes do seu bom e querido pae,
e sogro, que repousavam no jazi-
go da exni.a família Dordio, e ha-
vendo-se verificado no mesmo ce-
miterio no dia 18 do corrente a
competente trasladação, ainda as-
saz impressionados p^ Ia pungente
commoção, que n'esta occasião
novamente sofTreram Ipor aquella
irreparavel perda, penhoradissi-
mos para com todas as pessoas,
sem distinccão, que expoutanea-
mente concorreram, e tomaram
parte n'este fúnebre e religioso
acío, tornando-o assim mais res-
peitozo, grave e solemne, vem por
este meio render-thes o seu agra-
decimento, e testemunhar-lhes sua
indelevel gratidão por tão signifi-
cativa prova d'obsequiosa home-
nagem e consideração, que se di-
gnaram prestar á memoria do
finado, de perenne e saudoza re-
cordação. Não especializam pes-
soas, porque de todas receberam
obrigantes deferencias, e em to-
das se divizavam bem patentes as
mais vivas demonstrações de sen-
timento, que as dominava:—só
não podem deixar de consignar
o seu cordeal agradecimento á
exm,a família Dordio-por lhe ha-
ver facultado tão obsequiosa como
expontanearnente em transe tão
angustioso um logar no seu jazigo,
flaezaa que sempre andará ligado
o seu mais profundo reconheci-
mento.
21 de dezembro de 1886.
Despachos das alfandegas
Manuel Viegas Tendinha, patrão
n.° 15 da fiscalisação marítima na
zona de Faro, reformado com o
ordenado por inteiro.
Guilherme Lopes, idom, n-.014,
idem, idem.
Francisco Chagas, idem, n.° 133,
idem, idem.
Manuel Vicente Soeiro, idem,
n.° 47, idem, idem, com metade
do ordenado.
José Joaquim Caldeira, remador
n.° 63, idem, idem; com o ordena-
do por inteiro.
Manuel de Oliveira, idem, n.°
112, idem, idem.
Manuel Baptista Café, idem, n.°
114, idem, idem.
Miguel de Araujo, idem, n.# 33,
idem, idem
João Evangelista, idem, n.° 115,
idem, idem.
José Antonio, idem, n.° 51, idem,
idem.
Antonio da Conceição, idem,
n.° 134, idem, idem.
Francisco Joaquim Alves da Sil-
va, aspirante da alfandega de Lis-
boa, concedida a serventia vitalí-
cia.
Jayme Miguel Gouveia, 3.° offi-
cial aposentado da alfandega do
consumo, reintegrado na cathego-
ria de 3.° official addido ás alfan-
degas de l.a grupo, devendo pres-
tar serviço na de Lisboa.
Manuel Diogo Gambôa, thesou-
reiro da alfandega de Bragança,
concedida licença de 30 diàs sem
vencimento.
José Maria Lucas Pereira, re-
mador n.° 67 da fiscalisação marí-
tima da zona de Lisboa, reforma-1
do com o ordenado por inteiro.
André Ferreira, idem n.# 78,
idem. idem.
Sebastião José Ramos, idem n.°
142, idem, idem.
José Pereira, idem n.° 74, da
fiscalisação marilima da zona de
Faro, idem.
Bernardino Heitor e Emiliano
Furtado, aspirantes da alfandega
do Porto, concedida licença de 30
dias com direito ao ordenado.
Camara municipal
de Lisboa
Sessão de 23 de dezembro de 1886
Presidencia do sr. Fernando
Palha.
Foi nomeado o sr. Luiz Diogo
da Silva para vogal da junta dos
repartidores do 2.° bairro, pela
escusa pedida do sr. Joãd Alfredo
Dias.
Para presidir ás assembléas dos
40 maiores contribuintes foram
nomeados os seguintes vereado-
res:
1.° bairro —o sr. Matheus dos
Santos.
2.° bairro —o sr. presidente da
camara.
3.° bairro—o sr. Gomes Netto.
4.° bairro—o sr. Pedreira.
O sr. Guedes disse que no sitio
da Horta Navia ha falta de limpe-
za, e pediu providencias a este
respeito.
O sr. Elias Garcia, sobre a pos-
tura relativa a construcções que
está em vigor, disse que se não
pôde cobrar a sua receita porque
não está descripta no orçamen-
to.
O sr. presidente respondeu que
a camara votara a postura para
ella ser executada depois da sua
publicação, mas isto não impedia
que fossem seguidas todas as for-
malidades.
O sr. Elias Garcia, encontrando
excesso em algumas das verbas
do orçamento, apresentou algu-
mas emendas que na sua opinião
deviam fazer-se.
Os srs. presidente e Fuschini
deram explicações a este respei-
to.
O sr. Consiglieri Pedroso pediu
que se mandassem 2 ou 3 exem-
plares de todas as publicacões
que se fizerem para as bibliothe-
cas municipaes.
O sr. Simões de Almeida, por
parte da commissào encarregada
de rever o codigo de posturas,
apresentou o seu parecer, que se
deliberou que entrasse ern dis-
cussão na ordem do dia de hoje.
A companhia real dos caminhos
de ferro portuguezes acaba de
publicar uma nova tarifa geral
combinada, de grande velocidade,
para transporte de passageiros,
bagagens e cães, entre varias es-
tações da sua rede, e das de Ma-
drid a Caceres e a Portugal, e
Minho e Douro, que deve come-
çar a vigorar desde I de janeiro
ao proximo anno.
Os preços para passageiros
são:
De Lisboa a Madrid: l.a classe,
15£540 réis; 2.a classe, 11*630
réis; 3.a clas^, 8*400 réis.
Do Porto a Madrid: l.a classe,
18SOOO réis; 2 a classe, 13£540
reis; 3,a classe, 93770 réis.
E' no dia 16 do proximo mez
de janeiro qne perante a camara
da Azambuja se hãe de aforar, em
hasta publica 16 courellas de ter-
reno baldio situadas na freguezia
de Alcoentre.
Cliopin
Por absoluta falta de espaço,
não podemos heje publicar o arti-
go d'este titulo.
SSCÍÃC iSAMISIICA
Logogripho
Por leiras
Tens moeda certamente. 1,2.7.
2 8 Ruminante {é sua raca. 3, 2', 4'
6, 8. Apoquenta o indigente. 3, 8, 1.
Exprimindo ameaça. 5, 6, 7, 8.
K nome de mulher:
Decifre quem poder.
A. Nunes d'A. It.
Decifrações das charadas do nu-
mero antecedente:
Bailarico—Parafuso--Sadio--Rapa-
riga—Pedrosa—Frioleira— Salpica—
Portaria.
CANC10MIK0 P0PILA8
a CMLXXII
senhora da Aífliccão,
>ue bem afíiicta estou eu,"
ue me chegou a noticia
'e que o meu amor morreu!
*
Talheres
HE christolle, alfenide, electro
Opiate, ébano, marllm, osso etc.
Grande sortimento de bandejas de
todas as qualidades. Antiga casa de
José Alexandre, It. Garret, Chiado,
10 e 12.
CESAR A. PAIVA
Cirurgiã» dentista
de suas majestades e altezas
pOLLOCAM-SE dentes desde um À até a dentadura completa. Tra-
tamento especial em moléstias de
bocca.
Bkun tio Arwenai lOO 1.°
Dantes artiíiciaes e mais
tratamento de sua arte,
a preços reduzidos, por
A. E. Guerreiro.
Praça «le S* Paulo» IO
*Minm
Extracto Composto
SAL'
PARA A Cl'BA RADICAL DAS
Escroíuias e todas as Moléstias
provenientes de»ifis:epar«
DarVigor ao CORPO
PumnçAah SAMCUE.
,imjií-SE nas principaes pliar-
macias e drogarias.
Agentes geraes: James Casse 4
C.4, rua do Mousinho da Silveira,
127 1.«. Porto.
»MJ3*e ftXAtmmADO
PRIMEIRAS REPRESENTAÇÕES
CymiiUNio
A inglbza — drama de Mei-
Ihac e Halévy, traducção de Borges
■ de Avellar.
Foi com esta peça que o distin-
cto actor Gama fez o primeiro be-
neficio em Lisboa, e, se ella não
prima pelo entrecho, pela lógica e
condução das suas scenas, é na
verdade molde para a especiali-
dade dos seus recursos artísticos.
Deu-nos um bello typo de paraly-
tico, victima dos desregramentos
da vida levada ã redea solta pelos
.prazeres e deboches; velho torna-
do creança diante de uma cocotte,
que lhe compra o titulo e o põe
em respeito em frente dos seus
olhos de domadora.
E' impossível synthetisar a In-
íjleza no seu enredo, mas no meio
d'aquelle cahos, onde o drama se
mistura com a comedia, ha boas
situações paraosartistas do Gvrn-
nasio: assim, Salles diz perfei-
tamente o seu papel de visconde
que bate na mulher, n'um mo-
mento de loucura, mas que lhe
abre os braços quando ella vem
refugiar-se n'elles, .fugitiva das
tentações dos seus adoradores.
Beatriz muito e muito bem de
viscondessa bonita, sabendo con-
servar a expontaneidade da in-
gleza e simplicidade do typo sym-
pathico que interpreta; Barbara
correctamente como cocote ingle-
za, que é o peor genero da femea
Sue negoceia com a formosura.
s demais concorrendo todos para
o bom desempenho do drama, que
principalmente por elle merece
ser visto, senão também peia mo-
ralidade da acção, porque a vir-
d£ triumpha e o vicio é castigado,
^segundo as boas regras clássi-
cas.
O actor Gama foi muito festeja-
do; o publico deu-lhe testemunhos
de que aprecia o seu talento ar-
tístico, como elle em verdade me-
rece ser apreciado.
Deneflclo
de Joaquim cio Almeida
E' na noite de 8 de janeiro que
se deve realisar no theatro dos
Recreios o beneficio do distincto
actor Joaquim de Almeida com o
drama Luiz XL
Joaquim de Almeida é um ar-
tista de reputação estabelecida e
solida. O publico lisbonense co-
nhece-o e estima-o. E' portanto
de esperar que a sua festa artisti-
ea seja muito concorrida, tanto
mais que, segundo nos consta,
Joaquim de Almeida tem n'este
drama um trabalho primoroso.
♦ *
0 actor Joaquim de Almeida
em consequência dos successivos
ensaios de apuro da peça Luiz XI
não lhe deixarem tempo para fa-
zer passagem do seu beneficio,
pede d'isso desculpa aos seus
-amigos e convidados do costume,
estando desde já aberta a folha no
camaroteiro para os que deseja-
rem dispensar-Ihe a fineza de as-
sistir á sua festa artística.
Domingo, pelas 2 1|2 horas da
tarde, deve realisar-se a inaugu-
ração do novo edifício na Avenida
Estephania n.° 2, destinado ao Col-
legio Araujo que é administrado
pelo Asylo de Mendicidade, em
cumprimento de disposição teste-
mentaria do seu failecido bemfei-
tor Francisco Gomes de Araujo,
e que tem por fim a educação gra-
tuita de crianças de ambos os se-
xos da freguezia de S. Jorge d'Ar-
royos.
Agradecemos o convite que nos
foi enviado.
(lorreio do estrangeiro
Não se receberam hontem, n'e s-
ta redacção, nem os jornaes de
Madrid nem os de Paris.
Attribuimos este facto aos últi-
mos temporaes, se bem que, mui-
tas vezes, em tempo sereno e cal-
mo, quando as andorinhas noivam
alegremente pelos beiraes dos te-
lhados e o azul do ceu não tem
nem uma nuvemsita a manchai o,
correio estrangeiro nos falta da
mesma forma, por culpa do cor-
reio indígena.
Direcção do* Imlõe*
O governo brazileiro concedeu
] o privilegio de invenção por quin-
ze annos, ao padre portuguez Joa-
quim Ignacio Ribeiro, residente
em Nitheroy, para um apparelho
destinado a dirigir balões em na-
vegação àerea^^^^^^
Recommendamos ás nossas lei-
toras e leitores o annuncio da ex-
cellente livraria franceza que vae
na secção respectiva. Não se tra-
balha n'aquelle genero com mais
»erfeição e barateza. Os donos do
tftabelecimento são da mais ex-
imada cortezia, e todas as pes-
is que ali forem uma vez hão
sem duvida ficar afreguezadas
conGrmar assim o nosso asserto.
força de infanteria da guarda mu-
nicipal, e durante a ceremonia
tocou a banda do corpo de mari-
nheiros da armada.
A actual casa da escola esteve
patente ao publico, que ali con-
correu a admirar as magnificas
collecções de modelos, e os tra-
balhos executados pelos alumnos,
tanto em desenhos como em obras
de modelação em barro, e lavores
feitos pelas alumnas da officina.
Os resultados tão brilhantes que
já tem dado a escola são uma
gloria para o seu professor o sr.
João Hilário Pinto de Almeida,
que o sr. Bendvides apresentou a
El-Bei D. Luiz, congratulando-se
El-Rei pelos progressos realisados
por esta nova instituição de ensi-
no industrial.
Obteve licença o sr. dr. Lopes
Tavares, vogal do tribunal admi-
nistrativo do districto de Santa-
rém.
Foram concedidos 30 dias de
licença ao sr. dr. Lopes Marçal,
delegado em Figueira de Castello
Bo d r i go.
O illustre bispo de Portalegre
mandou distribuir esmolas aos
asylados e presos da cadeia, fes-
tejando assim com a mais sublime
das virtudes chrislãs a sua entra-
da solemne na cathedral da dio-
cese.
Kleepius-car
Vae ser introduzido nas via-
gens do caminho de ferro do Nor-
te e Leste, entre Lisboa e Ma-
drid, este novo serviço de com-
modidade e luxo, a partir do dia
10 do proximo mez de janeiro de
1887, e que ha dois mezes está
estabelecido eutre o Porto e Lis-
boa.
Noite de I\alal
llisNa do gallo
Sua eminencia o cardeal Patriar-
cha não prohibiu a Missa do gallo,
quando seja solemne.
Só recommendou aos reveren-
dos priores que providenciassem
a fim que se realise aquelle
acto religioso com o maior esplen-
dor, piedade e ordem.
*
# *
Na egreja parochial de S. Sebas-
tião da Pedreira ha missa do gal-
lo a grande instrumental.
Na egreija parochial de S. Pe-
dro em Alcantara, por iniciativa
do respectivo parocho e auxilio
dos parochianos, haverá hoje á
meia noite missa solemne do Na-
tal, e no dia 31 ás 6 da tarde Te-
Deum, tudo por musica vocal e
instrumental.
Hoje abre-se a porta da egreja
ás 11 horas e meia.
# * #
Também ha missa do gallo na
capella do Paço da Ajuda, nas
egrejas da Sé, S. Paulo, Santa Iza-
bel, Coração de Jesus, S. Roque,
Sacramento, Inglezinhos, S. Julião,
e nas capellas dos Caldas, Picoas
e Menino Deus.
Hoje pelas 4 horas da tarde ha
vesperas na Sé, por instrumen-
tal.
Os nossos pobres
Imploramos uma esmola para
os nossos pobres.
Maria da Encarnação Luz, rua
da Inveja, n.° 51. 4.°
Luiza Ferreira, rua da Atalava,
128, 1.°
Maria de Jesus Alves de Paiva,
travessa da Estoupa ao cruzeiro
d'Ajuda.
Margarida Candida, rua direita
da Fonte Santa n.° 108.
Anna d'Assumpção, Campolide
de Cima, pateo do Carmo.
Maria Joanna, travessa de Nos-
sa Senhora da Gloria (á Graça)
n.» 10, 4.°
Maria da Gloria Espada, largo
do Mastro, 23, 4.°
Joaquim Confeiteiro, rua do
Jardim do Regedor, n.° 17, 1.°
Espectáculos
8 h.—Real Theatro de S. Carlos
32.* recita de assignatura—Opera
—Africana—Bailados da Opera.
8 n.—Theatro de D. Maria II—
A Martyr.
8 h. —Theatro do Gymnasio—
Ingleza.
—8 h.— Theatro do Príncipe Real
As Noites da índia.
8 V* h.—Theatro dos Recreios—
Mysteriosa desaparição de 4 pessoas
vivas— Test amento-^ Duas bengallas.
Os senhores accionistas e sub-
scriptores, teem entrada por meios
preços.
8 V? Colyseu dos Recreios.—
Estreia dos novos quadros de mo-
vimento, no maravilhoso Diaphano-
rama de Mr. Danguy.
0 insigne equilibrista Mr. Jonh Le
Claire.
A Troupe Juliano, com a sua ex-
cêntrica Cosinha Diabolicci. Os cele-
bres artistas Aba-chi e Maz-uz e
todos os artistas da companhia.
Jardim Zoologico—Exposição per-
manente d'animaes. — vendas ga-
rantidas d'animaes, ovos plantas, e
sementes, etc., etc. — Recebem-se
animaes para deposito.— Musica aos
domingos e dias sanctificados—
Entrada geral 100 réis
Typ. do "Diário lllastrado"
' TT. da «iueimada. 35
Bòa casa
Com jardim, quarto de banho e
mais commodos, arrenda-se
na Travessa de S. Sebastião n.B 33
(á praça das Flores).
—618—38
2—12—21—15-22—29—20-3— 16
—2— 8—[ — 30— 1-8—3—11—8-11
—12— 1—29—1—8—9—12—1 — 26—
24—3—12—27 ■ 22-28-20—12—3— 2G—20—8—16—22—25 — 3! —23—25
—8—7—12—25—34— 12—29—21—22
—2—16-10-16—8— 1 - 32—2—3—1 —26—23—22—25—28 -16—1—1—22
—12—1—10—25—12—4—12—34—20 -8—1—44—10-3—16—11 8-11—
22—8—11—3—1—29—24—3 -12—25
-16—11-8-26.
Camara Munici-
pal ile Lis-
boa.
ÂC0MM1SSÃ0 executiva manda
annunciar para conhecimen-
to dos portadores das obrigações do emprestimo de 1881, que as oflere-
ram para conversão:
1.*
Que as apresentadas em Lisboa
na thesouraria municipal, serão pa-
gas das 10 horas da manhã, até á 1
hora da tárde, nos seguintes dias
de janeiro proximo:
T\\n Q—propostas n.os 2, 10, Uid O nj 22, 26 e 30.
Dia 4-ç,X"en5935,36'
Dia 5e "ito°'87'
n;0 >7—propostas n.ft1 117, Uid / 141, 144 e 148.
Dia 87WVe'.5^
O O *»•
As obrigações do mesmo empres-
timo que se appresentaram na De-
legação da Caixa Geral dos Deposi-
tos, no Porto, serão pagas na the-
souraria da mesma Caixa e nos
mesmos dias conforme a distribui-
ção que fôr annunciada.
Os impressos, tanto para recibo
das obrigações como do respectivo
juro dos semestres, serão forneci-
dos pela thesouraria da camara mu-
nicipal e da delegação.
Devidamente preenchidos pelos
portadores serão veriíicados na re-
partição de contabilidade da cama-
ra municipal, depois do que se pro-
cederá ao pagamenlo.
Paços do concelho em 23 de de-
zembro de 1886.
0 escrivão da camara.
João Augusto Marques
Parelha de cavados
"yende-se uma com l,m52 d'altu- Y ra com 6 annos de edade mui-
to boa e bonita.
T. do Monte do Carmo n.® 46.
(illOHAIl TORREZ AO
ID7LLI0 L IÍ75LSSÀ
CONTOS MODERNOS
TTM elegante volume de 365 pa- u ginas, 500 réis.
A' venda na livraria editora Fer-
reira, 132, rua do Ouro, e em to-
das as livrarias.
Tribuiiiil do Com-
inercio de Lis-
boa.
LEILÃO
No dia 24 do corrento pelas 11
horas da manhã e na rua da
Boa Vista n.* 96 a 100, estabeleci-
mento de vinhos, se liade proceder'"
na almoeda dos cascos, barris, di-
versas bebidas, armação e mais
objectos ali existentes e pertencen-
tes á massa fallida da firma A. Sil-
va & Irmão.
Lisboa 9 de dezembro de 1886.
.0 Escrivão do dito Tribunal,
(a) Julião fíarlholomeu Iiodrigucs.
Chromos
Esplendida collecção para felici- J-i tações, da mais alta novidade.
Vendas por grosso e miúdo. Grandes
descontos para revender. Bazar Com-
mercial, 73, rua da Escola Polyte-
chnia 75.
pONSULTORIO medico cirúrgico
^ de J. G. Rodrigues, especial
para doenças pulmonares. Rua do
Kortc, 95.
Escola industrial Marquez de
1'oiiibal, em Alcantara
Veriflcou-se quarta feira, pelas
4 horas da tarde, a inauguração
dos trabalhos para a construcção
de um novo edifício para a escola
iudustrial Marquez de Pombal, na
rua do Conselheiro Pedro Franco,
em Alcantara, lançando a primei-
ra pedra dos fundamentos Sua
Magestade El-Rei D. Luiz. Assis-
tiram também o Senhor Infante
D. Affonso, e os membros do go-
verno com excepção do sr. minis-
tro dos negocios estrangeiros, o
sr. Madeira Pinto, director geral
de commercio e industria; o sr.
Fonseca Benevides, inspector das
escolas industriaes; o sr. dr. Tel-
lo, chefe da repartição de indus-
tria; o governador civil de Lisboa,
vários deputados, etc.
O sr. Benevides, no seu discur-
so, agradeceu a El-Rei o ter hon-
rado com a sua presença a inau-
guração de urna obra tão neces-
sária, e de que tanto ha a espe-
rar a bem da instrucção dos in-
dustriaes; e recordou como fora o
sr. conselheiro Antonio Augusto
de Aguiar quem fundára esta es-
cola, que já tão profícuos resulta-
dos dera, como se via na exposi-
ção de trabalhos feitos pelos alum-
nos, e que estavam patentes na
actual casa da escola.
Em seguida agradeceu ao sr.
Emygdio Navarro, actual ministro
das'obras publicas, o ter promo-
vido o desenvolvimento da ensino
industrial, não tendo olvidado a
construcção de uma nova casa,
reconhecendo a justiça e opportu-
nidade das instancias que n este
sentido lhe fizera.
Terminou o sr. Benevides o seu
discurso, congratulando-se com
El Rei pela coincidência que ha-
via entre esta festa industrial e
popular com a celebração do 25.°
anniver?ario da sua exaltação ao
throno, que era como que as bo-
das de prata do soberano com a
nação.
El-Rei respondeu que tinha dis-
pensado todas as festas para o
actual anniversario, menos esta,
porque era sempre com o maior
prazer que assistia a uma festa
popular, especialmente quando se
tratava do desenvolvimento da
industria e da instrucção do po-
vo.
Apesar do pouco tempo que
houve para organisar esta festa,
esteve muito brilhante, e o sr.
conselheiro director de obras pu-
blicas de Lisboa conseguiu fazer
levantar dois elegantes pavilhões,
um para a ceremonia, outro para
os convidados, trabalhando o pes-
soal das obras publicas com ex-
traordinaria actividade, de dia e
de noite, debaixo de frio e chuva
torrencial.
Fez a guarda de honra uma
J. Jorge Coelho
Calista pedicuro, que substituiu
desde outuoro de 1884, o bem conhe-
cido callista J. M. do Couto, Qá faile-
cido), tem a honra de participar
respeitável publico que oflerece oa
beus serviços no seu consultorio.
sue abriu na Rua do Ouro n.® 26f t. D."
A Trevas
/^brigada; foi hoje um dia nara
^ mim de grande regosijo. Bom
é que os nossos corações se com-
prehendam.
Desejo bem que seja depressa o
que me dizes, so assim então terei
vida.
Recebe mil lembranças.
A riffa de Piano
Que se havia de annunciar hoje
24 annunciar-se-ha em 30 de
abril de 1887 em oonsequencia de
se não terem ainda passado todos
os bilhetes.
Regimento
de cavallaria n.° 4
O CONSELHO administrativo d es-
te regimento faz publico que
no dia 30 do corrente mez pelas 11
horas da manhã, no seu quartel da
Calçada d'Ajuda, procede novamen-
te á arrematação de generos de ran-
cho e combustível para o consumo
no proximo anno àe 1887, de pra-
ças do dito regimento e dos regi-
mentos de Cavailajia n.# 2, Iufan-
ria n.# 1, praças de Monsanto, tor-
re do Bom Sucesso, Alto do Duque
e destacamento do Lazareto.
As condições acham-se patentes
na secretaria do conselho todos os
dias das 10 horas da manhã ás 3 da
tarde.
Os concorrentes deverão apresen-
tar propostas em carta fechada indi-
cando os preços dos generos que
se propõem fornecer assignadas por
elles e seus fiadores. Servindo para
base da citação uma proposta exis-
tente no conselho.
Quartel em Belem 23 dezembro
do 1886. 0 secretario do conselho.
José Candido de Andrade Junior.
alferes graduado-secretario.
Conselho administra-
tivo do Arsenal da
Marinha.
PERANTE este conselho se abre
* praça no dia 7 do janeiro do
proximo futuro anno, pelas 11 horas
da manhã, para arrematar o forne-
cimento do seguinte:
1:500 litros d'aguardente a prova,
1:000 litros d'aguardente de canna.
As propostas são em carta fecha-
da acompanhadas do deposito de
20£000 para cada qualidade d'aguar-
dente, seguindo-se licitação verbal
sobre o menor preço das propostas.
As amostras serão enviadas oito
dias antes da praça a esta reparti-
ção, onde estão patentes as restan-
tes condições todos os dias não fe-
riados, desde as 10 horas da manhã
as 4 da tarde. Secretaria do referido conselho
23 de dezembro de 1886. O secretario.
Caetano Rodrigues Caminha.
Capitão:tenente.
' Edital
A Camara Municipal
do Concelho de Co-
ruche
T^AZ publico, que foi creado n?és-
* la vila um mercado de gado
suino, que terá logar no dia 10 de
janeiro de cada anno, sendo o lo-
cal escolhido para o mesmo mer-
cado o rocio junto a esta villa, por
isso convida todos os lavradores e
possuidores do referido gado a con-
correrem ao dito mercado.
Coruche 20 de dezembro de 1886. O Presidente da Camara,
Antonio Jose Cunha.
Sorte grande
Caza de Loterias
DE
Domingos José Fernandes
Canella
2—Rua Nova da Palma—2
14— Travessa de S. Domingos—14
Participa aos seus amigos e fre-
guezes que teve no seu estabele-
cimento na extracção" de 23 do
corrente os seguintes prémios:
6695 Cautellas 450:000^000
40143 Décimos 45:000^000
4858 Cautellas 3:600^000
28656 Dezenas 3:600^000
O seguinte sorteio da loteria
portugueza é a 28 do corrente.
Premio grande
8:000$000
E a loteria hespanhola a 30 do
corrente.
Premio grande
25:200^000
Odr. José Joaquim Riclioso e
Mathilde Adelaide Rosa Alves
Richoso cumprem o doloroso dever
de participar aos seus parentes e
ás pessoas de suas relações o fal-
lecimento de sua muito p'resada ir-
mã e cunhada, Maria Rosa Duarte
Richoso, e que o seu funeral se rea-
liza hoie, 24 de dezembro, por 9
horas da manhã, saindo o préstito
fúnebre da parochial egreja do Sa-
cramento.
Camara Municí
pai de Lis
Ima.
Bem diz Eduardo Garrido: a
sorte grande é uma cousa que sae
aos outros.
Os outros foram este anno aquel-
les que apanharam o n.° 6:00.">:
Rico numero da nos^i alma, tão
ingrato para comnosco, que até
quizeramos haver-te adivinhado o
pensamento... de saires premia-
do!
Mas, já que não fomos ainda
d'esta vez felizes, ao menos os nos-
sos pobresinhos, a quem o cam-
bista Silva havia oiTerecido 40
cautelas de 600 réis. estão habili-
tados a receber 400 reis em cada
cautela, a fóra o premio parcial
que lhes possa caber.
Uma das pobres da nossa lista
testemunhou-nos a sua alegria,
mostrando-se muito grata para
com o algarismo 5, que lhe dera
400 réis.
—Vou já comprar uma gallinha!
dizia-nos ella.
E' o caso de dizer: gallinha gor-
da por pouco dinheiro.
A ella... ficou lhe de graça. *
Foram premiados:
Com 2.500:000 pesetas o nume-
ro 6:695; com 2.000:000 o n.° 3:943;
com 1.000:000 o n.° 10:469: com
750:000 o n.° 40:890; com 500:000
o n.° 29:202; com 250:000 os n 01
345 e 40:143; com 125:000 os n.°>
5:771,15:153 e 38:886; com 80:000
os n.0' 1:050. 24:902 39:399 e
43:195; com 50:000 os n.00 5:063,
8:236, 13:740, 18:524, 23:734,
29:761, 31:033. 32:860, 33:146,
33:617, 35:900, 37:150, 38:391,
40:277, 41:537, 44:615, 6:694 e
6:696; com 30:000 os n.os 4:205,
1:439,4:461, 'i :858,12:738,16:268
19:486, 19:953, 23:646, 26:815,
27:398; 27:795, 28:048, 28:656,
49:097, 34:654, 36:283. 40:184,
26:583. 47:336, 10:468 e 10:470;
com 14:000 os n.os 40:889 ^ 40:891,
e com 10:000 os n." 22:901, e
22:903. j/
firaide palpite em dividir o pre
raio grande.
Maria Rosa Duarte
Richoso
FALLECEU
A COMMISSAO executiva da ca- A mara manda annunciar que
receberá propostas em carta fecha-
da, até ao meio dia de 12 de janeiro
proximo, para o fornecimento de
cinco mil litros de vinagre, para
consumo no serviço do matadouro
do gado suino, sob as condições que
podem examinar-se na secretaria da
mesma camara.
Ouirosim faz publico que vende-
ra em praça no edifício da superin- tendência do serviço da limpeza e
rega das ruas da cidade (rua da
Boa Vista n.°7), pela hora do meio
dia de 31 de corrente mez, os ob-
jectos seguintes: moinho para fava,
vazos de cilhão para bois, rodas de
madeira, sucata de ferro batido, di-
ta de dito fundido, dita de metal,
dita de zinco, dita de cobre, dita
de mangueiras de sola, dita de di-
tas de lona, de coactchouc, capas
inutilisadas, carros de bois, etc.
Paços do concelho, em 22 de de-
zembro de 1886.
0 escrivão da Camara.
João Augusto Marques.
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TTMA senhora respeitável pro-
^ põe-se leccionar instrucção
primaria em casas particulares. Dú-
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du Collo, o Catarrho e as Moléstia da Bexigas e dos oryâos yenilo urinário*.
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se ver lodos os dias até as 2
horas da tarde.
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rios darcado Cam-
po de Ourique.
Vende-se em parrellas ou
junto o olival que confina com
com os prédios d'aquella rua.
Para tratar na rua de S. >
João dos bem casados n,° 1!>7. <
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ACONCAGUA, 19 de janeiro. | BRITANNIA 16 de fevereiro.
••Os paquetes «ARAUCANIA» e «SORATA» farão escala por Pernambuco e
Bahia para onde só recebem malas e passageiros.
Faz-se abatimento ás familias que viajarem para os portos do Brari! c
Rio da Prata.
Na passagem de 3.» classe por estes magníficos vapores, está ineliiáa
vinho á hora da comida, cama, roupa, etc.
A bo«"do ha criados, cosinheiros portuguezes e medico.
Decreto de 16 de setembro de 1886
PRFÇO 120 RÉIS
Acaba de se publicar e acha-se à venda:
EM LISBOA—Ferreira, Pacheco & Carmo, Rodrigues,
Aira, rua do Ouro; Tavares Cardoso, Largo de Camões; Pe-
reira, Lavado, rua Augusta; Barata, á Moeda.
gpO PORTO—kiosque, Praça de D. Pedro.
' Todos os pedidos devem ser dirigidos á administração
do "Diário lllustrado", acompanhados da importancia de
420 réis, para ser expedido FRANCO DE PORTE.
Faz-se abatimento aos revendedores.
89—Rua dos Fanqueiros—91
Liquidação importante de 10:000 garrafas de Vinho do Porto
da QllINTA DOS FRADES - PINHÃO
Liquídam-NC por conta do proprietário o* Vi-
■iIion do Porto tia* novidade* de 1995 e 188Ò ao
preço de cada 12 garra fa* 3$4>00 e %£500 réis !!
fcarrafa avulso 32© e t30 réis.
Garante-se a sua pureza e superioridade.
Já chegou a primeira remessa» e dão.se pro-
vas a quem as pedir»
89—Rua dos Fanqueiros—91
Para Bordeaux Plymeut e Liverpool
O PAQUETE
Espera-se a 26 do corrente.
Para carga e passa genstrata-se com os agentes PO PORTO J IM U3B0A
Vasco ferreira Pinto Bait* \ K. Pinlo Bast* f f .•
10—Largo de l. João Kovo~» 1 | «4—liaei do *odré—i