MATERIAIS PARAMATERIAIS PARA ALVENARIAALVENARIA
ESTRUTURALESTRUTURAL
Humberto Ramos RomanUniversidade Federal de Santa CatarinaUniversidade Federal de Santa Catarina
SUMÁRIO1. Materiais para alvenariap
blocoargamassaargamassagraute
2 “Material” alvenaria2. Material alvenariafatores que afetam a resistência
Normas da ABNT para alvenaria de blocos de concreto
- NBR 6136 (1994) – Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural;
- NBR 7184 (1992) – Determinação da resistência à compressão;compressão;
- NBR 12117 (1992) – Retração por secagem;- NBR 12118 (1992) – Determinação da absorção de
água do teor de umidade e da área líquida;água, do teor de umidade e da área líquida;- NBR 10837 (1989) – Cálculo de alvenaria estrutural de
blocos vazados de concreto;- NBR 8798 (1985) – Execução e controle de obras emNBR 8798 (1985) Execução e controle de obras em
alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto; e- NBR 8215 (1983) – Prismas de blocos vazados de
concreto simples para alvenaria estrutural – Preparo e ensaio à compressão.
FAMÍLIA DE BLOCOSFAMÍLIA DE BLOCOS
Família 39Família 39
1919
Unidade básica: 15cm x 20cm x 20 cm.
Família 39
Amarração em “L”
B35
B40
Família 39
Amarração em “T”
B55
B40
F íli 29Família 29
191919
Unidade básica 15cm x 30 cm.
Família 29Família 29
Amarração em “L”Amarração em L
Dois blocos B30
Família 29
Amarração em “T”ç
B45B45
B30B30
AMARRAÇÃOAMARRAÇÃO
Bl E i iBlocos Especiais
Cintas Vergas eCintas, Vergas e Contravergas.
TECNOLOGIA - INSUMOSQualidade dos agregados
TECNOLOGIA - DOSAGEM
cia
esis
tênc
Re
Retração por SecagemRetração por Secagem
Define a maturidade do bloco
f(t d ld t t d )f(tempo de moldagem e temperatura de cura)
NBR 6136 > R t ã 0 065 %NBR 6136 => Retração ∗ 0,065 %
Umidade em (%) do valor da absorção para
Retração linear
( ) pdiferentes condições de umidade relativa do
ar no local de utilizaçãoLocal úmido Umidade(%) Local úmido
(umidade anual > 75
%)
Umidade intermediária (entre 50 e 75
%)
Local árido(< 50 %)
%) %)
∗0,03 45 40 35
> 0, 03 a ∗0,04540 35 30
> 0, 045 ∗0,06535 30 25
ARGAMASSAARGAMASSAARGAMASSAARGAMASSA
• Aglomerante• Areia
ARGAMASSA ARGAMASSA ARGAMASSA ARGAMASSA NÃO É CONCRETO!NÃO É CONCRETO!NÃO É CONCRETO!NÃO É CONCRETO!
Concreto = objetivo final é a maisjalta resistência à compreensão
possível a um menor custopossível a um menor custo
Argamassa = prioritariamenteArgamassa prioritariamenteum adesivo que une as unidades
de alvenariade alvenaria.
FUNÇÕESFUNÇÕESFUNÇÕESFUNÇÕESÇÇÇÇ
• Ligação entre as unidades• Distribuir as tensões• Distribuir as tensões• Acomodar as deformações
P d ê i i f• Promover aderência na interface unidade-argamassa
Designação Tipo de Argamassa (proporção por volume)
Resistência à Comp. aos 28 dias (MPa)(p p ç p ) ( )
cimento cal areia laboratório obra (i) 1 0 a 1/4 3 16,0 11 (ii) 1 1/2 4 a 4,5 6,5 4,5(ii) 1 1/2 4 a 4,5 6,5 4,5(iii) 1 1 5 a 6 3,6 2,5 (iv) 1 2 8 a 9 1,5 1,0
Tabela 9 : Traços de Argamassa – Norma InglesaTabela 9 : Traços de Argamassa Norma Inglesa
Assentamento com bisnaga: argamassa com areia mais finaargamassa com areia mais fina
(módulo de finura entre 2,0 e 2,5).
Neste caso, o traço deve ser enriquecido com maior teor deenriquecido com maior teor de
aglomerantes. As argamassas de assentamento deverão ter umassentamento deverão ter um
módulo de finura em torno de 3 (areia média)(areia média).
ESCOLHA DA ARGAMASSA ESCOLHA DA ARGAMASSA DEPENDEDEPENDE
ESCOLHA DA ARGAMASSA ESCOLHA DA ARGAMASSA DEPENDEDEPENDEDEPENDEDEPENDEDEPENDEDEPENDE
• função da argamassa • situação climática a que estará exposta• tipo de unidade disponível (índice de tipo de unidade disponível (índice de
absorção inicial, rugosidade)• o poder de retenção de água• o poder de retenção de água• o equipamento a ser utilizado no
assentamento (bisnaga colher de pedreiroassentamento (bisnaga, colher de pedreiro, etc.)
PROPRIEDADES MAIS PROPRIEDADES MAIS IMPORTANTES DAIMPORTANTES DA ARGAMASSAARGAMASSA
PROPRIEDADES MAIS PROPRIEDADES MAIS IMPORTANTES DAIMPORTANTES DA ARGAMASSAARGAMASSAIMPORTANTES DA IMPORTANTES DA ARGAMASSA ARGAMASSA IMPORTANTES DA IMPORTANTES DA ARGAMASSA ARGAMASSA
• TrabalhabilidadeR t ti id d d á• Retentividade de água
• Tempo de endurecimento• Liga• DurabilidadeDurabilidade• Aderência
R i tê i à ã• Resistência à compressão
Resistência à Compressão
A argamassa não deve exceder a resistência dos blocos => fissuras por
é iexpansões térmicas ou outros movimentos da parede na junta.
• Uma argamassa mais forte não implica necessariamente numa parede mais forte.
ARGAMASSAS ADITIVADASARGAMASSAS ADITIVADASARGAMASSAS ADITIVADASARGAMASSAS ADITIVADAS
• Diminuição da resistência à compressão• Enfraquecimento das superfícies devido a exsudação• Menor permeabilidade de água
Ensaios em Painéis - Argamassa de emboço
1
1,5
2
ênci
a (M
Pa) Resistência (MPa)
x teor 0.1%
Resistência (MPa)x teor 0 5%
0
0,5
0 5 10 15 20 25
Res
istê x teor 0.5%
Resistência (MPa)x teor 0.6%
Tempo de mistura (2, 5, 10 e 20 min)
Figura 6 : Influência do tempo de mistura na resistência à compressão de argamassas de emboço
GRAUTEGRAUTEGRAUTEGRAUTEconcreto ou argamassa fluidos
GRAUTEGRAUTEGRAUTEGRAUTEconcreto ou argamassa fluidos lançado nos vazios dos blocos
Finalidade: aumentar a resistência à compressão e solidarizar as ferragens àcompressão e solidarizar as ferragens à alvenaria
Resistência aproximada à resistência do bloco na área líquidabloco na área líquida
Comportamento estrutural Comportamento estrutural do do Comportamento estrutural Comportamento estrutural do do material alvenariamaterial alvenariamaterial alvenariamaterial alvenaria
fator de eficiência = razão entre a resistência dos prismas e a
resistência da unidaderesistência da unidade.
Pode variar entre 50 e 90 % para blocos dePode variar entre 50 e 90 % para blocos de concreto.
11 1 6
0,6
0,8
ênci
a arg. 1:1:6arg. 1:1/2:4
0 2
0,4
0,6
de e
fici
0
0,2
Fato
r d
0 5 10 15 20Resistência à compressão do bloco
(MPa)( )
Medeiros
14
são Bloco A
81012
ompr
ess
Bloco BBloco C
246
cia
à co
(MPa
)
02
oco ma
nha edees
istê
nc
Bloc
Prism
Paredin
h
Pared
Re
Vitor AlyTipo de corpo de prova
7
4
5
6
fp/fa
2
3
4
Rel
ação
f
0
1
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
Relação Ea/Eb
Figura 18 - Relação entre a resistência do prisma pela argamassa em função g ç p p g çda proporção
entre os módulo de elasticidade da argamassa e bloco.
))/.(5794,0.( 1093,1−= baap EEff
12141618
bt68
1012
laçã
o fp
/fb
024R
e
0 0,2 0,4 0,6 0,8
Relação Ea/Eb
Figura 19 - Relação entre a resistência do prisma pela resistência à tração dos blocos em função
da proporção entre os módulo de elasticidade da argamassa e bloco.
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
Argamassa de assentamento somentenas paredes longitudinais
RESISTÊNCIA DO BLOCO X RESISTÊNCIA DO PRISMARESISTÊNCIA DO BLOCO X RESISTÊNCIA DO PRISMA (argamassamento lateral)
20
25
30
ma
(MP
a)
10
15
20
ncia
do
pris
m
A1
A2
0
5
Res
istê
n
0 10 20 30 40
Resistência do bloco (MPa)
ROMAGNA(2000) RESISTÊNCIA DO BLOCO X RESISTÊNCIA DO PRISMA
(argamassamento total) 30
20
25
15
20
pris
ma
(MP
a)
A1
A2
5
10
Res
istê
ncia
do
p
0
0 10 20 30 40
( )
R
Resistência do bloco (MPa)
RESISTÊNCIA DO BLOCO G O S S Ê C O SGRAUTEADO X RESISTÊNCIA DO PRISMA(argamassamento total com Argamassa 1:1:6)
25
30
ma
(MP
a)
G1
10
15
20
cia
do P
rism G1
G2
G3
0
5
10
Res
iste
nc G4
0 10 20 30 40
Resistência do bloco (MPa)
TIPO DE ASSENTAMENTO X RESISTÊNCIA DO PRISMATIPO DE ASSENTAMENTO X RESISTÊNCIA DO PRISMA(GRAUTE G1)
25
30
(MP
a)
15
20
a do
pris
ma AT-A1
AL-A1
AT-A2
5
10
Res
istê
ncia
AL-A2
0
0 10 20 30 40
Resistência do bloco (MPa)Resistência do bloco (MPa)
Argamassa em nas paredes laterais e transversaisArgamassa em nas paredes laterais e transversais e septos
Resistência à compressão dos prismas - argamassa totalp p g
9 877,22
12,76
10,35
8101214
ncia
à
dos
pris
mas
9,879,1
4,63
0246
14.74 (6.2) 23.22 (9.8) 33.36 (14.0)
Resi
stê
com
lpre
ssão
Resistência à compressão dos blocos - referiada a área líquida e (área bruta)
Arg1 - 4.38 MPaArg2 - 7.96 Mpa
Romagna(2000)
Argamassa nas paredes lateraisArgamassa nas paredes laterais
Resistências de prismas grauteados - argamassa lateral
33 1 33 335,0smas
7,1 6 6 8,312,9 12,9 12,8
26,2 23,5
33,1 33,3
15,816,6
5 010,015,020,025,030,035,0
resi
stên
cia
à es
são
dos
pris
G1 - 7.2 MPaG2 - 13.9 MPaG3 - 26.2 MPaG4 - 35.4 MPa7,1 6,6 ,
0,05,0
14.74 (6.2) 23.22 (9.8) 33.36 (14.0)
Resistência à compressão dos blocos referida à área líquida e (área bruta)
rco
mpr
e G4 35.4 MPa
( )
Romagna(2000)
Argamassa nas paredes laterais e transversais e septosArgamassa nas paredes laterais e transversais e septos
Resistência de prismas grauteados - argamassa total
50 0mas
12 0 14,6 14,7
26,2 27,536,6 40,1
14,217,0
10 0
20,030,0
40,050,0
esis
tênc
ia á
ss
ão d
os p
rism
G1 - 7.2 MPaG2 - 13.9 MPaG3 - 26.2 MPaG4 35 4 MPa7,4 7,3 7,1
12,0
0,010,0
14.74 (6.2) 23.22 (9.8) 33.36 (14.0)
Resistência á compressão dos blocos - referido á área líquida e (área bruta)
Re
com
pres G4 - 35.4 MPa
área líquida e (área bruta)
Romagna(2000)