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INSTALAÇÃO DE ESTAÇÕES DE REDUÇÃO E MEDIÇÃO DIRTEC
ÍNDICE DE REVISÕES Rev. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
0 1 2 3 4 5 6 7
EMISSÃO INICIAL ACRESCENTADOS DESENHOS EXPLICATIVOS DO PONTO DE TESTE ADIÇÃO DE ESPECIFICAÇÕES PARA O ATERRAMENTO REVISÃO GERAL E ADIÇÃO DA LISTA DE MATERIAIS REVISÃO GERAL E MELHOR DETALHAMENTO DAS ESPECIFICAÇÕES REVISÃO GERAL E LISTA DE MATERIAIS NÃO DESCRITA ALTERAÇÃO DO MÉTODO DE PROTEÇÃO EM JUNTAS DE ISOLAMENTO ELÉTRICO
Rev. 0 Rev. 1 Rev. 2 Rev. 3 Rev. 4 Rev. 5 Rev. 6 Rev. 7 Rev. 8 DATA: 07/12/04 14/04/05 01/08/05 03/10/05 10/05/07 13/11/07 04/01/10 10/04/18 EXECUÇÃO: Hebert Hebert Márcio Hebert Elvis Fernanda Lester Michael VERIFICAÇÃO: Juares Juares Juares Juares João João Milke Cruz APROVAÇÃO: Juares Juares Juares Juares João João Léa Tiago
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ÍNDICE
1. OBJETIVO 3
2. APLICAÇÃO 3
3. PROJETO E EXECUÇÃO 3
4. BASE DA ESTAÇÃO 3
4.1 ELETRODUTOS 6
4.2 AFLORAMENTO DA TUBULAÇÃO 6
4.3 CAIXA DE INSPEÇÃO DE ATERRAMENTO 7
4.4 CONEXÕES ELETRICAS ENTRE SKIDS 7
5. ATERRAMENTO 8
5.1 Topologia do aterramento 8
5.2 Estruturas a serem Aterradas 10
5.3 Materiais a serem utilizados 14
5.4 Laudo de medição 15
6. PROTEÇÃO ELÉTRICA DE JUNTA DE ISOLAÇÃO 15
6.1 Características do DPS 16
6.2 Referência de material 18
7. FIXAÇÃO DA ESTAÇÃO 18
8. TRANSPORTE DOS SKIDS 18
9. RECOMENDAÇÕES EM INSTALAÇÕES DE ESTAÇÃO 18
10. NÃO-CORFORMIDADES QUE DEVEM SER EVITADAS EM INSTALAÇÕES DE ESTAÇÃO 19
ANEXO 1 – Formulário para Controle de Projetos de estações 20
ANEXO 2 – Formulário para Controle de Projetos de estações 22
ANEXO 3 – Imagens de Estações instaladas 23
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1. OBJETIVO
Esta especificação estabelece os critérios e os métodos necessários para a execução dos serviços
de instalações de estações de redução de pressão e medição de gás natural em clientes da Sulgás.
2. APLICAÇÃO Este procedimento se aplica a Construção, Montagem e Condicionamento de Redes de
Distribuição e Estações de entrega de Gás Natural da Sulgás.
3. PROJETO E EXECUÇÃO Deverá ser submetido à Sulgás para aprovação do projeto executivo, constando os detalhes
referentes à aplicação desta ET. Após a execução deverá ser entregue a Sulgás os “As-builts” da execução da obra.
4. BASE DA ESTAÇÃO As dimensões da base de concreto da estação são definidas em dois tamanhos como padrões,
são eles: - Estações de tamanho P de dimensões 5,20 x 2,00 m; - Estações de tamanho G de dimensões 9,80 x 3,80 m; A base da estação deve seguir os seguintes critérios: - O assentamento da base deverá ser sobre solo compactado e sua superfície regularizada
com brita 0 ou 1; - Laje com espessura de 20,0 cm; - Ser de concreto armado, preferencialmente usinado, com FCK de 20 MPa, o qual deverá
ser “reguado” e desempenado durante o processo de endurecimento, e então curado; - A malha estrutural deve ser de 4,2 mm e disposta a cada 10,0 cm. Iniciando a laje com 5,0
cm de concreto, coloca-se a primeira malha; mais 10,0 cm de concreto; colocação da segunda malha; finalmente 5,0 cm de concreto, após a segunda malha, no topo da laje.
- Deverá ser deixado um recorte retangular de 20,0 x 60,0 cm (o qual dará passagem ao
tubo de gás e conterá o orifício para uso da semi célula na medição de potencial de proteção catódica – AFLORAMENTO) ;
- Deverá ser deixado um recorte diâmetro de 20,0 cm (com a finalidade de instalação da
CAIXA DE ATERRAMENTO ); - Deverá ser deixado um recorte diâmetro 10,0 cm (com a finalidade de instalação dos
tubos do SISTEMA SUPERVISÓRIO - OPCIONAL) Salientamos que os detalhes descritos estão representados no desenho 01. Também devem ser
observadas as cotas e medidas de afastamentos, assim como o posicionamento dos itens acima citados.
O nível final da laje deverá ser previamente definido, para o posicionamento e a colocação correta
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dos outros componentes, como: a altura da caixa de aterramento, altura da haste de aterramento, altura dos cortes do revestimento do duto no afloramento, entre outros. Toda a ligação elétrica externa deverá respeitar a distância de 3,0 m em relação ao eixo da base da estação; caso não seja possível, as instalações elétricas deverão ser à prova de explosão. Dessa forma, também deverá ser respeitado o limite de 3,0 m para toda situação que possa provocar fontes de ignição, não sendo possível manter essa distância deverá ser feito uma parede corta-fogo (espessura de 25,0 cm).
Figura 1 - Base da Estação, tamanho P
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Figura 2 - Base da Estação, tamanho G
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4.1 ELETRODUTOS A laje deverá possuir eletroduto para conduzir o cabo elétrico do sistema de aterramento elétrico
até o Skid da estação, cujo percurso é da caixa de inspeção de aterramento até o centro da laje de concreto.
Figura 3 - Montagem das ligações dos eletrodutos na base da estação
Base da Estação
Gás
ERMOU EFM
SKID
Caixa de Inspeção
10 mm²
10 mm²
1" PVC
Cabo10 mm²Verde
Cabo10 mm²Verde
Aterramento da base
O eletroduto que liga a Caixa de Inspeção e o Skid pode ser em PVC, destacamos que não será admitido o uso de mangueiras corrugadas .
Os Cabos elétricos somente poderão ser lançados nos eletrodutos após a concretagem destes e
na etapa final de execução dos acabamentos das instalações na estação. É importante na construção da laje que sejam inseridos arames dentro dos eletrodutos para facilitar a posterior colocação dos cabos, além disto, destacamos a prudente obstrução das extremidades dos eletrodutos, a fim de evitar o entupimento dos mesmos por resíduos durante os trabalhos de concretagem. Os eletrodutos deverão também ser amarrados à malha de ferro evitando os seus deslocamentos durante a concretagem.
A seguir será apresentado um detalhe da conexão elétrica na junta de isolamento e logo após
outro detalhe elétrico da linha de alimentação.
4.2 AFLORAMENTO DA TUBULAÇÃO A tubulação deverá aflorar na base de concreto (corte 20,0 x 60,0 cm) sempre com um ângulo de
45º, em casos especiais, poderão ser usados curvas de raio longo com ângulo de 90º, sob consulta do setor de engenharia da SULGAS.
O tubo de gás natural alimentador deverá emergir na entrada da estação, dentro do recorte
retangular reservado, já citado. Dentro deste recorte retangular, serão instalados dois tubos de PVC, o primeiro chamado de PVC-01, de diâmetro maior do que o diâmetro da tubulação de gás e que servirá para passagem desta. Destacamos a necessidade de haver uma folga de aproximadamente 4,0 cm entre o tubo de gás e a parede do tubo de PVC-01, a qual deverá ser preenchida, com poliuretano expandido na sua totalidade.
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INSTALAÇÃO DE ESTAÇÕES DE REDUÇÃO E MEDIÇÃO DIRTEC O segundo tubo instalado, chamado de PVC-02 de diâmetro Ø100,0 mm, posicionado exatamente
sobre a geratriz superior do tubo de gás alimentador, próximo ao ponto de afloramento deste. Este orifício, PVC-02, deverá atravessar completamente a laje de concreto, possibilitando acesso ao solo local, e que terá como finalidade a colocação da semicélula de Cu/CuSO4 para medição do potencial de proteção catódica.
Figura 4 - Detalhe do afloramento da tubulação na base de concreto (PVC 01 e PVC 02)
4.3 CAIXA DE INSPEÇÃO DE ATERRAMENTO
Em um dos cantos da base de concreto (lado saída da estação) devemos também prover um terceiro orifício circular passante até o solo local, PVC-03, de diâmetro Ø300mm (Tubo PVC), o qual promoverá a inspeção, medição e acesso ao sistema de aterramento elétrico da estação. Observamos que a extremidade superior da haste de aterramento não deverá ficar mais profunda do que 5 cm em relação à superfície superior acabada da laje de concreto e tampa da caixa de aterramento. Esta Caixa de Inspeção deverá possuir tampa de ferro fundido, na cor preta, circular, de 340 mm de diâmetro. Reiteramos que desta caixa de aterramento deverá partir um eletroduto de PVC 1” até o centro da laje de concreto, base da estação, a qual disponibilizará o aterramento elétrico a estação de medição de gás natural. Observar se não haverá algum obstáculo do skid.
4.4 SISTEMA SUPERVISÓRIO
4.5 CONEXÕES ELETRICAS ENTRE SKIDS No caso da estação que é dividida em dois blocos, deverá ser feita a conexão elétrica entre os
cavaletes dos ‘Skids’ (Figura 1Figura 5) por meio de uma ‘cordoalha trançada chata de cobre estanhado’ (vide figura lista de materiais) e com largura mínima de 20,0 mm. Deverá ser fixada por parafusos e
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porcas sextavadas. Deverá ser estanhado o ponto de contato entre o ‘skid’ e a cordoalha.
Figura 5 - Detalhe interligação entre os Skids
5. ATERRAMENTO Conforme determinação da NR-10, do Ministério do Trabalho, todas as superfícies metálicas
expostas devem possuir aterramento elétrico, assim deve ser construído um sistema aterramento para atender tal determinação. Desta forma deve ser feito o aterramento elétrico na estação de medição de gás natural, no Skid de apoio da estação, nos eletrodutos, na cerca de proteção, no portão e na cobertura da estação.
Deve ser disponibilizado aterramento para os DPS, instalados para a proteção das juntas de
isolamento elétrico da estação, além de disponibilizar também, aterramento ao medidor eletrônico de consumo de gás (eletrocorretor / computador de vazão).
A Sulgás determina que o sistema de aterramento deve apresentar uma resistência ôhmica menor
ou igual que 5,0 Ω (ohms), valor este, que deve ser medido pelo método de Wenner. O mesmo deverá ser construído de acordo com as características de topologia e detalhes de execução indicados e descritos nos desenhos que serão mostrados, salvo em condições e circunstâncias que justifiquem disposições diferentes.
5.1 Topologia do aterramento Devem ser instaladas no mínimo quatro hastes de aterramento de aço cobreado, tipo cooperweld
(¾” x 2,40 m) com espessura de cobre de 254,0 µm e distantes entre si, no mínimo igual à altura da haste (2,40 m). As hastes deverão ser interligadas através de cabo elétrico de cobre nu, de 25,0 mm² de área de secção transversal, soldado por solda exotérmica nas quatro hastes, formando um “U“ retangular, com a face aberta voltada para a entrada de gás. O cabo nu deverá ser lançado ao solo a uma profundidade de
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50,0 cm ao redor da base da estação. Uma das hastes deverá ser posicionada no interior da caixa de inspeção de aterramento,
possuindo dois cabos nus, um fazendo parte do sistema de aterramento propriamente dito e soldado a este e o outro promovendo o aterramento até o Skid e a estação de gás. Este segundo cabo deverá ser conectado a haste de aterramento através de conector parafusado, de acordo com detalhe abaixo, a fim de possibilitar a desconexão, quando da medição de resistência de aterramento.
Figura 6 - Conexão com a Haste de Inspeção com a malha de aterramento
Na hipótese de não ser obtida resistência de aterramento menor ou igual a 5,0 Ω, com as quatro
hastes previstas, devemos então instalar hastes adicionais ou fazer tratamento químico do solo a fim de obter o valor de resistência desejado.
Em cada canto da base deverá aflorar um cabo nu de comprimento suficiente, aproximadamente
1,0 metro, como espera para ser posteriormente conectado a cerca metálica de proteção da estação de gás, no entorno desta e interligado ao sistema de aterramento por solda exotérmica. (Nas estações maiores, do tipo G, deveremos possuir pelo menos mais um cabo intermediário de cada lado da face maior da base, totalizando seis cabos elétricos).
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Figura 7 - Diagrama do aterramento da estrutura metálica para base tipo G
A caixa de inspeção de aterramento (PVC-03) deverá possuir tampa de ferro fundido removível, e
ser posicionada de acordo com o detalhe 1 (já citado). Observamos que a extremidade superior da haste de aterramento deverá estar até 5,0 cm abaixo do limite superior da caixa, superfície da laje, e no mínimo 12,0 cm livre acima do solo, fundo da caixa de aterramento. Destacamos também a necessidade de limpeza das instalações, tanto do interior da caixa de inspeção, como do conector elétrico que não deverá apresentar-se sujo com cimento, barro etc, e que deverá apresentar areia em seu fundo.
5.2 Estruturas a serem Aterradas Estrutura metálica: deverá ser soldada aos 4 (quatro) pilares da estrutura uma barra chata de
cobre (5cm x 2,5cm x ¼” espessura) a qual será fixado o cabo de cobre nu de 25mm² através de conector de pressão (tipo sapata), cuja outra extremidade do cabo será conectada ao sistema de aterramento por solda exotérmica conforme descrito no item 4.1.
Caso tenhamos uma estrutura com mais pilares, devemos repetir o procedimento acima para todos
os demais. Cerca: a cerca deverá necessariamente estar interligada eletricamente com o restante da estrutura
metálica. Caso os lados componentes da cerca sejam constituídos por vários módulos, estes deverão estar eletricamente ligados ao aterramento através de conexão dos módulos entre si e/ou com a estrutura metálica através de solda;
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Figura 8 - Detalhe do aterramento cerca/estrutura metálica
Portões: deverão estar ligados eletricamente com o restante da estrutura através de cordoalha de
cobre;
Figura 9 - Detalhe de ligação da malha de aterramento com a estrutura
Skid / tubulação / eletrocorretor: deverá ser Parafusada ao skid uma barra chata de cobre (2” x
4” x ¼” de espessura) – Barra de Equipotencializaçã o BEP , ou de Equalização de Potencial; na qual será fixado um cabo de cobre nu de 25,0 mm² através de terminais olhais com arruelas de pressão. Este cabo passará pelo eletroduto embutido na base da estação até a caixa de inspeção de aterramento onde
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será conectado à haste de aterramento através de conector parafusado.
Figura 10 - Esquema de ligação do aterramento Skid/Eletrocorretor/Tubulação
Figura 11 - Detalhe da furação do barramento (BEP) de conexão ao Skid
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Figura 12 - Detalhe do barramento de conexão do Skid
A liga metálica deverá ser do tipo 50A e atender as especificações da NBR 5883/82. As estações de medição devem possuir 2 juntas (Prochind) de isolamento elétrico na tubulação de
gás, sendo: a primeira, do lado da entrada da estação, promovendo o isolamento entre a estação e a tubulação de gás enterrada, a qual possui potencial de proteção catódica aplicado, e a segunda, do outro lado, ou seja, na saída da estação, lado do cliente, promovendo o isolamento elétrico entre a estação e as instalações internas do cliente da Sulgás.
Na tubulação interna da estação, entre os flanges de entrada e de saída, deverá ser soldado um
parafuso de aço de inox 304 (barra roscada) de ¼” por 1”, com no máximo 100 mm de afastamento lateral da solda do flange com a junta “prochind”, conforme ilustrado na Figura 13.
Entre o parafuso soldado e a barra de cobre no skid, deve ser instalado um cabo de cobre de
6mm² com isolamento na cor verde e ligado à barra por terminais olhais com arruelas de pressão. Da mesma forma, será ligado outro cabo de 6mm² com isolamento cor verde entre o eletrocorretor e a barra no skid também usando terminais olhais e arruelas de pressão. Esses cabos deverão ser presos ao skid através de braçadeiras de plástico de cor preta, a fim de promover uma proteção mecânica a estes, evitando movimentos de flexão junto aos terminais olhais. Em estações cujo skid sejam constituídos por dois módulos Skid, esses deverão ser interligados entre si por cordoalha, como indicado anteriormente nesta ET.
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Figura 13 - Detalhe da solda do parafuso na tubulação
5.3 Materiais a serem utilizados Emendas e conexões para cabos de aterramento Esopar® modelos: - EPT - molde E-PTB-Y1Y1 - EGR - molde E-GRC-18Y1 - ESS - molde E-SSB-Y1 - EGY - molde E-GYC-18Y1 - EGT - molde E-GTC-18Y1 As emendas estão ilustradas na Figura 14.
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Figura 14 - Ilustração das emendas para aterramentos
Maiores detalhes das imagens podem ser observadas no anexo 3 deste documento.
5.4 Laudo de medição A contratada executante da instalação deverá realizar medição do sistema de aterramento elétrico
e apresentar um laudo com a medição fina, bem o certificado de calibração do instrumento de medição.
6. PROTEÇÃO ELÉTRICA DE JUNTA DE ISOLAÇÃO Para a proteção contra descargas elétricas no gasoduto deve ser instalado em cada junta um
Dispositivo de Proteção contra Surtos elétricos (DPS), que deve ter ligação paralela a isolação da junta, sendo que cada extremidade deve ser ligada aos terminais, através de cabo de secção transversal de 16,0 mm², com isolação mínima de 1,0 kV na cor preta, conforme mostra a Figura 16, logo abaixo. O cabo deve ter extensão menor que 50 cm e deve ser conectado aos parafusos através de terminal do tipo olhal, compatível ao cabo.
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Figura 15 - Detalhe da junta de isolamento
Figura 16 - Instalação de DPS para proteção de junta de isolação
Máximo 50,0 cm
6.1 Características do DPS
Tabela 1: Quanto ao tipo de proteção para atmosfera explosiva (Ex) requerida
Proteção Símbolo Nível de Proteção Grupo de Equipamento
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Encapsulamento Ex mb EPL Gb Grupo II - IIC
Tabela 2: Quanto a suas características elétricas r equeridas
Características elétricas Unidade Valor Máxima tensão de operação contínua - Uc Vrms 255
Nível de proteção - Up kV <1,5 Tempo de resposta típico ns <100
Tensão de disparo CC - Uref Vcc >600 Corrente de descarga nominal a 8/20μs - In kA 100
Corrente de impulso a 10/350μs - Iimp kA 100 Corrente subsequente de interrupção - Ifi Arms 100
Dreno de corrente @ 50Hz Arms 300 @ 0,2s Energia Específica – W / R kJ/Ω 2500
Tabela 3: Outras características técnicas requerida s
Outras características técnicas Unidade Valor
Tecnologia aplicada ao dispositivo --- Centelhador a gás Área classificada de operação --- Zona 1 e Zona 2
Temperatura de operação °C -40 ...+70 Classe de temperatura (ABNT NBR IEC 60079-0) --- T6
Conexões elétricas --- Parafuso M8 Grau de proteção IP 66
Cor --- Preta Peso aproximado g 310 a 340
O dispositivo de proteção deve conter, preferencialmente, de forma legível e visível em seu corpo,
na parte externa, identificação do fabricante, número do certificado de conformidade, número de série, as características elétricas contidas na tabela 2 e a marcação Ex., conforme quadro abaixo, ou de forma alternativa algum elemento de identificação, que permita a rastreabilidade ao certificado de conformidade requerido. Ver ilustração da Figura 17.
Marcação especifica Ex:
Símbolo Ex Tipo de
Proteção Grupo
(Gases ou Poeiras) Classe de
Temperatura EPL Grau de Proteção IP
Exemplo: Ex mb IIC T6 Gb IP66
Figura 17 – Corpo do DPS de mercado
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6.2 Referência de material Deverão ser fornecidos dispositivos de proteção contra surtos (DPS) com referência ao modelo
GCL EC Ex mb IIC T6 IP 66 – SP, Classe I, da Clamper ou, fornecidos de marca similar de mesma qualidade ou qualidade superior em comparação aos dispositivos mencionados.
A Sulgás determinará - subsidiada por dados técnicos - se o dispositivo contra surtos é de
qualidade inferior ou superior em comparação à marca do material referência. Deverá estar contido no databook da instalação: O Manual de instruções contendo todo o
detalhamento técnico (desenhos explicativos, recomendações) quanto a sua correta instalação e inspeção do dispositivo. Também deverá ser fornecido certificado de conformidade do INMETRO ou órgão por ele acreditado, contendo todas as informações do produto, normas aplicáveis e seus regulamentos, data de emissão e validade do certificado, marcação, observações, especificações do produto, características elétricas, número do relatório técnico de análise e ensaio, além do número da documentação descritiva do produto.
A indicação de marca de referência, quando presente na especificação técnica, tem como objetivo
único, de servir como parâmetro de qualidade e facilitar a descrição do objeto a ser licitado.
7. FIXAÇÃO DA ESTAÇÃO
A estação deve ficar adequadamente posicionada de forma a possibilitar transito em seu entorno de forma cômoda tanto na menor quanto na maior dimensão da base da estação. Deverá também possibilitar o posicionamento do tubo de PVC-02 de Ø100,0 mm sobre a tubulação enterrada na entrada. Imprescindível observar a classificação de área adequada.
A estação deverá ser fixa e nivelada à base de concreto; quando não houver espaçadores no skid, deverá ser providenciado um espaço livre de 1”, entre a base de concreto e o skid, ficando este suspenso entre duas porcas. Se os skids das estações não possuírem orelhas para fixação, estas deverão ser confeccionadas e soldadas no mesmo.
8. TRANSPORTE DOS SKIDS O transporte deverá ocorrer em veículo com a capacidade adequada e de modo a não prejudicar a
integridade dos componentes das estações, bem como atender a todos os requisitos constantes na NR-11 e no item 18.14 da NR-18 do Ministério do Trabalho.
9. RECOMENDAÇÕES EM INSTALAÇÕES DE ESTAÇÃO
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1. Devem ser usadas arruelas de pressão em todas as conexões elétricas aparafusadas; 2. Usar terminais olhais de bitola adequada tanto ao cabo 6 mm² quanto ao parafuso ¼ de diâmetro; 3. Os terminais olhais devem ser aplicados com alicate apropriado; 4. Todas as conexões elétricas devem ser adequadamente apertadas; 5. O cabo deve ser ligado direto no borne com os fios do cabo torcidos em sua extremidade
decapada, sem terminal agulha; 6. Devem ser utilizados cabos de 7 fios (devem ser evitados os cabos de 21 condutores); 7. O cabo de interligação da estação e aterramento na borneira deve ser verde ou verde com lista
amarela (padrão da norma para aterramento) com capa dupla - isolamento 0,6/1,0 kV e 7 fios; 8. Os outros dois cabos devem ser pretos, com capa dupla - isolamento 0,6/1kV e 7 fios; 9. Não esquecer o segmento de cabo isolado verde de interligação do aterramento do Skid ao
terminal a jusante da junta de isolamento elétrico de entrada da estação; 10. O cabo de aterramento deve conectado a barra de cobre fixada ao skid, havendo 2(dois) skid
(estações grande) ambos devem ser interligados ao sistema de aterramento único da estação; 11. A porção da haste de aterramento na caixa de inspeção (caixa de aterramento) deve ser
posicionada de forma que sua extremidade superior fique 5,0 cm abaixo da face superior desta laje;
12. O conector usado deve ser o “U“ conforme especificado nesta ET; 13. O conector deverá estar devidamente apertado; 14. A caixa de inspeção e os terminais devem estar limpos (não podendo apresentar sujeiras de terra,
caliça ou cimento); 15. A ilha para colocação da semicélula deve-se apresentar atravessando inteiramente a laje de
concreto e possuir no seu interior somente terra local, limpa de areia, caliça ou cimento, com a função de possibilitar uma medida correta de potencial de proteção catódica. Obrigatoriamente deve estar sobre a geratriz superior do tubo de gás;
16. Os cabos (fiação) deverão apresentar-se limpos de sujeiras, terras, barros, cimento etc; 17. A junta de isolamento elétrico deverá ser medida com megômetro, (1kv), antecipadamente, para
constatar sua função isolante; 18. Após a soldagem dos flanges nas juntas de isolamento elétrico devemos medi-la novamente com o
megômetro (1,0 kV); 19. É imprescindível uma boa limpeza e capricho na execução das instalações.
10. NÃO-CORFORMIDADES QUE DEVEM SER EVITADAS EM INS TALAÇÕES DE ESTAÇÃO
1. Péssimo acabamento (estético) dos eletrodutos, estação de medição, caixas de inspeção de
aterramento e semicélula, ser encontrados: restos de tintas, sujeira de cimento, posição horizontal errada, arranhões da morsa no processo de confecção da rosca, furações não alinhadas, furações desnecessárias, de diâmetros adequados etc;
2. Evitar parafusos curtos, ou excessivamente longos; 3. Hastes de aterramento não podem apresentar-se frouxas em relação ao solo.
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ANEXO 2 – Formulário para Controle de Projetos de e stações
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ANEXO XIX ET-SUL-020.04 rev. 7
Cia. de Gás do Estado do Rio Grande do Sul. 23 de 25 REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
INSTALAÇÃO DE ESTAÇÕES DE REDUÇÃO E MEDIÇÃO DIRTEC
ANEXO 3 – Imagens de Estações instaladas
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ANEXO XIX ET-SUL-020.04 rev. 7
Cia. de Gás do Estado do Rio Grande do Sul. 24 de 25 REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
INSTALAÇÃO DE ESTAÇÕES DE REDUÇÃO E MEDIÇÃO DIRTEC
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ANEXO XIX ET-SUL-020.04 rev. 7
Cia. de Gás do Estado do Rio Grande do Sul. 25 de 25 REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
INSTALAÇÃO DE ESTAÇÕES DE REDUÇÃO E MEDIÇÃO DIRTEC