NO MEIO DO REDEMOINHO

“Depois disto o Senhor, do meio de um redemoinho respondeu a Jó” (Jó 38.1).

O que há no meio de um redemoinho? Agitação, confusão, turbulência. Tudo gira numa velocidade alucinante. O tornado não deixa nada no lugar. O furacão vira tudo de cabeça para baixo. Não há onde se agarrar.

Jó estava no meio de um redemoinho de acontecimentos. Desastres, mortes,

doenças, infortúnios, solidão e incompreensão deixaram sua vida de pernas para o ar. Ele estava tonto. Ele se sentia desorientado. Mas a bíblia diz que foi exatamente dentro de um redemoinho que ele ouviu a voz de Deus. Deus está presente nas tempestades. Ele fala nos ciclones. Manifesta-se nos furacões. É quando nos sentimos como uma folha seca, arrojada pelos ventos, que Ele vem em nosso auxílio. Então, podemos ouvir um som acima do ruído do temporal. É a voz do Senhor.

Os redemoinhos colocam abaixo tudo que construímos de forma errada.

Nossas crenças equivocadas, nossos valores ultrapassados, nossos hábitos ruins. “O desespero do homem é a oportunidade de Deus”, escreveu Spurgeon. Nos redemoinhos, o Criador fala para corrigir, para restaurar, e também para revelar a sua face. As adversidades nos proporcionam as mais íntimas experiências com Deus. Nos momentos difíceis, ele nos fala de uma maneira inigualável. Depois de superar o seu furacão pessoal, Jó disse ao Senhor: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem” (Jó 42:5). Se é para ter uma nova visão de Deus, então vale a pena a tempestade.

Quem está no meio de um redemoinho deve atentar para essas verdades.

Uma hora a tormenta irá passar, e aquilo que realmente tem valor continuará de pé. O céu parecerá mais belo. O sol, mais brilhante. E Deus se nos apresentará de um modo ainda mais encantador. Deus fala nos redemoinhos. Permita que Ele fale com você.

Amém!