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UUNNIIVVEERRSSIIDDAADDEE FFEEDDEERRAALL DDEE SSAANNTTAA CCAATTAARRIINNAA

CCEENNTTRROO DDEE CCIIÊÊNNCCIIAASS AAGGRRÁÁRRIIAASS

DDEEPPAARRTTAAMMEENNTTOO DDEE CCIIÊÊNNCCIIAA EE TTEECCNNOOLLOOGGIIAA DDEE AALLIIMMEENNTTOOSS

NNOORRMMAASS PPAARRAA EELLAABBOORRAAÇÇÃÃOO DDEE RREELLAATTÓÓRRIIOO//MMOONNOOGGRRAAFFIIAA DDEE

EESSTTÁÁGGIIOO

Drª Evanilda Teixeira Drª Renata Dias de Mello Castanho Amboni

Florianópolis, junho de 2005

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S U M Á R I O

1 RELATÓRIOS

1.1 RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO

1.2 RELATÓRIO DE VIAGEM

1.3 RELATÓRIO DE ESTÁGIO E DE VISITA

1.4 RELATÓRIO ADMINISTRATIVO

1.5 RELATÓRIO PARA FINS ESPECIAIS *

2 ESTRUTURA

2.1 CAPA

2.2 LOMBADA (NBR 12225)

2.3 FOLHA DE GUARDA

2.4 FOLHA DE ROSTO

2.4.1 Anverso da folha de rosto

2.4.2 Verso da folha de rosto

2.5 ERRATA

2.6 FOLHA DE APROVAÇÃO

2.7 EQUIPE TÉCNICA

2.8 DEDICATÓRIA(S)

2.9 AGRADECIMENTO(S)

2.10 EPÍGRAFE

2.11 RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA

2.12 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

22.13 LISTA DE ILUSTRAÇÕES

2.14 LISTA DE TABELAS

2.15 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

2.16 LISTA DE SÍMBOLOS

2.17 SUMÁRIO

2.17.1 regras gerais de apresentação

2.18 ELEMENTOS TEXTUAIS

2.18.1 Introdução

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2.18.2 Desenvolvimento

2.18.2.1 Revisão bibliográfica

2.18.2.2 Material e métodos

2.18.2.3 Resultados e discussão

2.18.2.4 Conclusão

2.19 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

2.19.1 Referências

2.19.2 Glossário

2.19.3 Apêndice(s)

2.19.4 Anexo(s)

2.19.5 Índice(s)

3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

3.1 FORMATO

3.2 MARGEM

3.3 ESPACEJAMENTO

3.4 NOTAS DE RODAPÉ

3.5 INDICATIVO DE SEÇÃO

3.6 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO

3.7 ELEMENTOS SEM TÍTULOS E SEM INDICATIVO NUMÉRICO

3.8 PAGINAÇÃO

3.9 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA

3.10 CITAÇÕES

3.11 SIGLAS

3.12 EQUAÇÕES E FÓRMULAS

3.13 ILUSTRAÇÕES

3.14 TABELAS

4 ORIENTAÇÃO E ESTILO PARA REDAÇÃO

4.1 ESTILO

4.2 OBJETIVIDADE

4.3 CLAREZA

4.4 PRECISÃO

4.5 IMPARCIALIDADE

4.6 COERÊNCIA

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4.7 CONJUGAÇÃO VERBAL

4.8 NÚMEROS, SÍMBOLOS E UNIDADES DE MEDIDA

4.8.1 Sistema internacional de unidades (NBR 12230)

4.8.2 Expressões para grandezas

4.9 ABREVIATURAS

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

5.1 REGRAS GERAIS

5.1.1 Modelos de referências

5.1.2 Obras de referência consideradas no todo

5.1.3 Obras de referência consideradas no todo em meio eletrônico

5.1.4 Obras consideradas em partes ou capítulos

5.1.5 Obras consideradas em partes ou capítulos em meio eletrônico

5.1.6 Artigos em periódicos (revistas científicas, jornais)

5.1.7 Artigos e/ou matérias de revistas científicas, boletins em meio eletrônico

5.1.8 Artigos e/ou matérias de jornal

4.1.9 Artigos e/ou matérias de jornal em meio eletrônico

5.1.10 Artigos apresentados em eventos

5.1.11 Artigos apresentados em eventos em meio eletrônico

5.1.12 Patente

5.1.13 Legislação

5.1.14 Acórdãos, decisões e sentenças judiciais

5.1.15 Documento jurídico em meio eletrônico

5.1.16 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico

5.2 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS

5.2.1 Autor pessoal

5.2.2 Autor entidade coletiva (associações, empresas, instituições)

5.2.3 Autoria desconhecida

5.2.4 Título e subtítulo

5.2.5 Edição

5.2.6 Local de publicação

5.2.7 Editora

5.2.8 Data

5.2.9 Descrição física

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6 CITAÇÕES (NBR 10520/2002)

6.1 CITAÇÃO DIRETA

6.1.1 Citação de até três linhas

6.1.2 Citação com mais de três linhas

6.2 CITAÇÃO INDIRETA

6.3 SUPRESSÕES EM CITAÇÕES

6.4 ACRÉSCIMOS, COMENTÁRIOS E EXPLICAÇÕES EM CITAÇÃO 6.5 DESTAQUE EM CITAÇÃO

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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1 RELATÓRIOS

Relatório é a exposição escrita na qual se descrevem fatos verificados mediante

pesquisas ou se historia a execução de serviços ou de experiências. É geralmente

acompanhado de documentos demonstrativos, tais como tabelas, figuras, estatísticas e outros.

1.1 RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO

É o documento original pelo qual se faz a difusão da informação corrente, sendo ainda

o registro permanente das informações obtidas. É elaborado principalmente para descrever

experiências, investigações, processos, métodos e análises. Este tipo de relatório pode ser

apresentado como publicação seriada. Neste caso, segue as normas de apresentação de

publicações em periódicos.

1.2 RELATÓRIO DE VIAGEM

É o documento por meio do qual são fornecidas informações sobre viagem realizada,

indicando data, destino, duração, participantes, objetivos e atividades desenvolvidas.

1.3 RELATÓRIO DE ESTÁGIO E DE VISITA

É o documento que visa a descrever o local onde foi realizado o estágio ou a visita, o

período de duração, as atividades desenvolvidas pelo estagiário, ou as observações feitas pelo

visitante.

1.4 RELATÓRIO ADMINISTRATIVO

É a comunicação escrita submetida à apreciação de uma autoridade superior,

geralmente ao término de um exercício, relatando a atuação administrativa.

1.5 RELATÓRIO PARA FINS ESPECIAIS *

É o documento organizado de forma particular, que especifica instruções para

otimizar o uso de materiais, máquinas, dispositivos e equipamentos. Outros exemplos de

relatórios para fins especiais são: levantamento de produção, orçamento de pesquisas, registro

de patentes, manuais de software.

* Relatório do CAL

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2 ESTRUTURA

Os elementos pré-textuais (capa, falsa folha de rosto, folha de rosto, equipe técnica,

sumário, listas e resumo), textuais e pós-textuais (anexo, glossário, referências bibliográficas e

índice) que compõem a estrutura de um relatório seguem a ordem descrita na Tabela 1.

Tabela 1. Estrutura de relatório

ESTRUTURA

ELEMENTO

SEÇÃO DA NORMA

Pré-textuais

Capa (obrigatório) Lombada (opcional) Folha de rosto (obrigatório) Errata (opcional) Folha de aprovação (obrigatório *) Dedicatória(s) (opcional) Agradecimentos(s) (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo na língua vernácula (obrigatório *) Resumo em língua estrangeira (obrigatório *) Lista de ilustrações (opcional) Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Lista de símbolos (opcional) Sumário (obrigatório)

4.1.1 4.1.2 4.1.3 4.1.4 4.1.5 4.1.6 4.1.7 4.1.8 4.1.9 4.1.10 4.1.11 4.1.12 4.1.13 4.1.14 4.1.15

Textuais

Introdução Desenvolvimento Conclusão

4.2.1 4.2.2 4.2.3

Pós-textuais

Referências (obrigatório) Glossário (opcional) Apêndice (opcional) Anexo(s) (opcional) Índice(s) (opcional)

4.3.1 4.3.2 4.3.3 4.3.4 4.3.5

Fonte. NBR 14724, ago. 2002 *Dissertações e Teses

2.1 CAPA

Capa é a cobertura de papel, cartolina, couro ou outro material, abrangendo os

cadernos que constituem o relatório (Figura 1).

A capa deve conter os seguintes elementos:

a) nome da organização responsável, com subordinação até o nível de autoria;

b) título devendo ser claro, conciso e suficientemente descritivo para definir nele

todo o assunto. Deve ser breve, porém, suficientemente pormenorizado para indicar

o problema que se pesquisa ou o assunto a que se refere, e não ser muito geral, a fim

de refletir da melhor forma possível o conteúdo do trabalho;

c) subtítulo , se houver;

d) classificação de segurança, quando necessário;

e) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

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f) ano de publicação, em algarismos arábicos.

Obs. Relatórios pouco extensos não necessitam de capa.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

TÍTULO DO TRABALHO

AUTOR

ORIENTADOR

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

DO CURSO DE FARMÁCIA E BIOQUÍMICA HABILITAÇÃO EM TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

FLORIANÓPOLIS - SANTA CATARINA

MÊS, ANO

Figura 1. Modelo de capa para o relatório de estágio supervisionado do CAL.

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2.2 LOMBADA (NBR 12225)

Lombada (ou dorso) é a parte por onde as folhas são costuradas. Em relatórios impressos,

deve conter o nome da organização responsável e/ou autor pessoal e o título do relatório,

sempre que possível grafado horizontalmente ou, no caso de lombada finas, de cima para

baixo (comumente escrito de cima para baixo), esta forma possibilita a leitura quando o

trabalho está no sentido horizontal, com a face voltada para cima. Deve também conter o

número do volume, caso o relatório tenha mais de um.

2.3 FOLHA DE GUARDA

Folha de guarda é aquela não-impressa que une a capa ao volume. Este requisito é

opcional.

2.4 FOLHA DE ROSTO

Elemento obrigatório, devendo estar de acordo com os itens 2.4.1 e 2.4.2 desta norma

particular.

2.4.1 Anverso da folha de rosto

Os elementos devem figurar da seguinte forma:

a) nome do autor, responsável intelectual do trabalho;

b) título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e

número da obra, se houver;

c) subtítulo, se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal,

precedido de dois pontos;

d) plano da obra, quando em mais de um volume;

e) natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros); nome da

instituição a que é submetido; área de concentração;

f) nome do orientador e, se houver do co-orientador;

g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

h) ano da entrega.

Exemplo:

- nome da Empresa ou Instituição de Pesquisa, em letra maiúscula, centralizada;

- título do trabalho, em letra maiúscula;

- nome da Empresa/Instituição;

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- nome do autor, em letra maiúscula;

- nome do supervisar da Empresa/Instituto.

2.4.2 Verso da folha de rosto

Deve conter a ficha catalográfica, conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano

vigente. Em relatórios impressos, o verso da folha de rosto deve conter os seguintes

elementos:

a) direitos autorais (copyright) e autorização para reprodução ou citação, se forem o caso;

b) relação das diversas edições e reimpressões com os respectivos editores e datas;

c) autor da capa;

d) nome e endereço da editora;

e) nome e endereço da distribuidora, quando diferente da editora;

f) nome e endereço da gráfica onde foi composto o relatório.

2.5 ERRATA

Elemento opcional deve ser incluído logo após a folha de rosto; é a lista de erros

tipográficos ou de outra natureza, com as devidas correções e indicação das páginas e linhas

em que aparecem. É geralmente impresso em papel avulso ou encartado, que se anexa ao

relatório depois de impresso, Figura 2.

ERRATA

Folha Linha Onde se lê Leia-se 39 6 homizigotos dominantes homozigotos 107 fórmula (VF, - VF2) (VF, - VF1)

Figura 2. Modelo errata.

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2.6 FOLHA DE APROVAÇÃO

Elemento obrigatório em teses e dissertações., colocado logo após a folha de rosto,

constituído pelo autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza,

objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração, data de aprovação,

nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que

pertencem. A data de aprovação e assinaturas dos membros da banca examinadora são

colocados após a aprovação do trabalho.

2.7 EQUIPE TÉCNICA

Equipe técnica (quando o trabalho é parte de um projeto maior) é a relação dos

participantes no projeto que deu origem ao relatório. Deve incluir:

a) nome dos participantes;

b) formação ou função profissional;

c) órgão a que pertence cada um dos participantes, quando oriundos de diferentes

organizações;

d) função ou cargo no projeto.

2.8 DEDICATÓRIA(S)

Elemento(s) opcional(is), colocado após a folha de aprovação ou folha de rosto quando

não houver a primeira.

2.9 AGRADECIMENTO(S)

Elemento(s) opcional(is), colocado após a folha de dedicatória.

2.10 EPÍGRAFE

Elemento opcional, colocado após os agradecimentos. Podem também constar epígrafes

nas folhas de abertura das seções primárias.

2.11 RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA

Elemento obrigatório em teses e dissertações, constituído de uma seqüência de frases

concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500

palavras, seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é,

palavras-chave e/ou descritores, conforme a NBR 6028.

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2.12 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

Elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo em língua vernácula,

digitado em folha separada (em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em francês Resumé,

por exemplo).

2.13 LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto,

com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da

página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de

ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas,

plantas, quadro e outros) (Figura 3).

2.14 LISTA DE TABELAS

Elemento opcional, elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada

item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página

(Figura 3).

L I S T A D E T A B E L A S

1 Qualidade ecológica 03 2 Fatores que afetam a produção de leite no Estado 08 3 Formas de vegetação 23 4 Teores médios de fósforo e cálcio em leite de cabra 24 5 Classes de regime térmico 33 6 Processos de redução calórica 34 7 Classes de sistemas de drenagem 52

L I S T A D E F I GU R A S

1 Qualidade ecológica 11 2 Fatores que afetam a produção de leite no Estado 13 3 Formas de vegetação 24 4 Teores médios de fósforo e cálcio em leite de cabra 25 5 Classes de regime térmico 34 6 Processos de redução calórica 36 7 Classes de sistemas de drenagem 52

Figura 3. Modelo de listas.

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2.15 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

Elemento opcional, que consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas

no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso.

Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.

2.16 LISTA DE SÍMBOLOS

Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto,

com o devido significado.

2.17 SUMÁRIO (NBR 6027)

Denominado de Contents em inglês, Table des Materièles em francês, Contenido em

espanhol, Inhalt em alemão, é a relação dos capítulos e seções do trabalho, na ordem em que

aparecem, Figuras 4. Não deve ser confundido com:

a) índice, que é a relação detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos

e outros, geralmente em ordem alfabética;

b) resumo, que é a apresentação concisa do texto, destacando os aspectos de maior

interesse e importância;

c) lista, que é a enumeração de elementos de apresentação de dados e informações

(gráficos, mapas, tabelas) utilizados no trabalho.

Desnecessário em obras pouco extensas ou pouco divididas, o sumário é apresentado

conforme as seguintes prescrições:

deve ser último elemento pré-textual;

quando houver mais de um volume, deve ser incluído o sumário de toda a obra em

todos os volumes, de forma que se tenha conhecimento do conteúdo, independente do

volume consultado;

2.17.1 Regras gerais de apresentação

A palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte utilizada

para as seções primárias.

A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação tipográfica

utilizada no texto.

Os elementos pré-textuais não devem constar do sumário;

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A ordem dos elementos do sumário de vê ser conforme os seguintes passos:

- os títulos e os subtítulos, se houver, sucedem os indicativos das seções.

Recomenda-se que sejam alinhados pela margem do título do indicativo mais

extenso;

- os nomes do(s) autor(es), se houver, sucede(m) os títulos e os subtítulos;

- a paginação deve ser apresentada sob uma das seguintes formas:

número da primeira página (exemplo: 27);

número das páginas inicial e final, separada por hífen (exemplo: 91-143);

números das páginas em que se distribui o texto (exemplo: 27, 35, 64 ou

27-30, 35-38, 64-70).

Se houver um único sumário, podem ser colocadas traduções dos títulos após os

títulos originais, separados por barra oblíqua ou travessão.

Se o documento for apresentado em mais de um idioma, para o mesmo texto,

recomenda-se um sumário separado para cada idioma, inclusive a palavra sumário, em

páginas distintas.

S U M Á R I O

1 INTRODUÇÃO 01

2 CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DE AGROTÓXICOS 13

3 MATERIAL E MÉTODOS 25

3.1 MATERIAIS 25

3.2 MÉTODOS 25

3.2.1 Determinação de umidade 27

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 51

4.1 CARACTERIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO 51

5 CONCLUSÕES 67

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 70

Figura 4. Modelo de sumário.

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2.18 ELEMENTOS TEXTUAIS

Constituído de três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento (material e

métodos, discussão) e conclusão.

O texto dos relatórios técnico-científicos contém as seguintes seções: introdução;

desenvolvimento; resultados e discussão; conclusões e recomendações (opcional ou quando

pertinentes).

2.18.1 Introdução

É à parte em que o assunto é apresentado como um todo, sem detalhes. Na introdução o

autor deve esclarecer ao leitor sobre:

motivo e objetivos do trabalho que está sendo desenvolvido (estágio

e/ou pesquisa científica);

local do estágio. Deve ser feita uma descrição da Empresa ou Instituição

de Pesquisa onde foi realizado o estágio, de maneira a esclarecer ao leitor

quanto a sua localização, estrutura organizacional, espaço físico, número

de funcionários, etc.

departamento ou setores de realização do estágio.

Deve-se considerar que a introdução tem de fornecer ao leitor, os

antecedentes que justificam o trabalho, bem como focalizar o assunto a ser

tratado. O autor, ao redigir a introdução do seu trabalho, deverá ter em conta que

a parte de conclusões será organizada conforme os objetivos mencionados na

introdução, com respostas afirmativas ou negativas à proposição inicial.

2.18.2 Desenvolvimento

Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto.

Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método.

É a parte mais extensa e visa à revisão da literatura sobre o assunto do trabalho, assim

como todo material e métodos e discussão dos resultados.

2.18.2.1 Revisão bibliográfica

É uma fase importante do processo de pesquisa, cuja finalidade é fornecer ao

investigador e, principalmente àqueles que se iniciam nesta tarefa, uma visão

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melhor do problema a ser investigado. Dá mais segurança sobre a metodologia a

ser empregada na investigação, bem como apóia as análises dos resultados

obtidos. Consiste de um levantamento de livros, periódicos, relatórios

especializados, boletins científicos, monografias, dissertações, teses, etc.,

relacionados com o assunto do estágio, bem como a análise e identificação de

trabalhos anteriormente desenvolvidos por outros autores sobre o mesmo tema do

estágio ou similares. Deverá ser iniciada antes da pesquisa científica de modo, a

saber, como o assunto foi tratado em outros trabalhos e quais os principais

resultados encontrados. Essa análise permitirá fazer comparações com trabalhos

anteriores e evitar repetições desnecessárias.

Nem todas as referências bibliográficas levantadas durante a fase de

identificação serão passíveis de aproveitamento no item da revisão bibliográfica

do trabalho realizado. O autor deve mencionar a leitura que serviu de base ao

desenvolvimento da pesquisa, citando apenas os trabalhos diretamente

pertinentes ao assunto tratado, limitando-se tanto quanto possível aos mais

atualizados. Consultas a publicações tipo resumos abstracts também facilita na

obtenção de informações sobre trabalhos publicados e que, por ventura, ainda

não constam do acervo da biblioteca procurada. Evitar citações referentes a

assuntos amplamente divulgados, rotineiros ou de domínio público, bem como a

publicação de natureza didática (apostilas, por exemplo) que são reproduzidas de

forma resumida em relação aos trabalhos originais. Neste caso, é aconselhável,

sempre que possível, consultar e citar o original. Isto não impede que sejam

citados trabalhos didáticos quando ofereçam contribuições originais.

Não é aconselhável revisão da literatura muito extensa, porém quando isto

ocorrer, é conveniente dividir a revisão em subtítulos que agrupem considerações

parciais de natureza afim. Há também casos onde será necessário discutir alguma

conceituarão de referência da literatura em outras partes do trabalho. Isto pode

ocorrer, por exemplo, em conexão com a Discussão, com Resultados ou com

Métodos.

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A seleção de referências bibliográficas inseridas no texto dará ao leitor uma

boa medida do conhecimento, senso crítico e atualização sobre o assunto

proposto. É aconselhável que as referências bibliográficas sejam apresentadas

em ordem cronológica, porém, elas não devem se sobrepor à seqüência natural do

assunto a ser tratado. Assim, diferentes trabalhos que tratam do mesmo assunto

devem ser examinados conjuntamente.

A revisão bibliográfica não deve ser uma simples seqüência impessoal de

resumos de outros trabalhos. Ela deve incluir também uma contribuição do autor

para mostrar que os trabalhos não foram meramente catalogados, mas sim,

examinados e criticados objetivamente.

Por um dever de ética, compete ao autor mencionar as fontes de informação

utilizadas na realização de sua pesquisa, mesmo porque a revisão da literatura

incluída no texto confere autoridade ao trabalho, pela simples demonstração de

que outros trabalhos relacionados com a matéria foram consultados, permitindo,

dessa forma, ao leitor o acesso à documentação de base.

Os trabalhos consultados devem ser citados quando no início do texto, com o

sobrenome do autor tendo somente a primeira letra em maiúsculo, seguido do ano

da publicação entre parênteses; ex: Paterniani (l975) estudou o efeito.......

Havendo até três autores, todos devem ter seu sobrenome grafado em maiúsculas;

ex: Araújo, Engler e Malavolta (1997) observaram....... Mais de três autores são

indicados pelo sobrenome do primeiro, seguido da expressão et alii (abrevia-se et

al.) ou e outros e ano entre parênteses (l970). Quando a referência for colocada

ao final do parágrafo entre parênteses o sobrenome deve ser grafado em

maiúsculo; ex: ......... cujos resultados foram superiores (ARAÚJO; ENGLER E

MALAVOLTA, 1997)

No caso de livros, pode-se, também, indicar a página consultada, a qual será

indicada em seguida ao ano, entre parênteses, ou seja: Peixoto (1972, p. 85).

Entidades coletivas podem ser citadas por suas siglas, desde que tenham sido

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mencionadas por extenso, na primeira vez que aparecerem no texto; ex:

Secretaria de Abastecimento do Paraná (SEAB).

No caso de eventos, menciona-se o nome completo, na ordem direta, 10°

Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, realizado em... .

Publicações anônimas são indicadas pelo título, sendo a primeira palavra, além

do artigo, em caixa alta; ex: enquanto nas DANÇAS Populares Brasileiras

(1989, p.188), o fandango... Títulos muito longos podem ser citados pelas

primeiras palavras seguidas de reticências, desde que à primeira menção tenham

sido citados por completo; ex.: isto é afirmado na CORRESPONDÊNCIA

Oficial ... (1976, p. 26).

2.18.2.2 Material e métodos

Devem apresentar uma descrição completa e concisa de todo o material e

métodos empregados na pesquisa, de maneira a permitir ao leitor compreender e

interpretar os resultados, bem como a reprodução do estudo ou a utilização do

método por outros pesquisadores. Quanto ao material utilizado, devem ser

descritos somente os que apresentam características especiais. Equipamentos

comuns ou de conhecimento geral não se descrevem, tais como: balanças,

microscópios, vidrarias, etc. Meios de culturas e reagentes químicos podem ser

indicados pela marca comercial.

A metodologia deve ser apresentada na seqüência cronológica em que o

trabalho foi conduzido. Os fundamentos teóricos do método quando necessário,

deverão ser incluídos na revisão bibliográfica. Devemos lembrar que a

metodologia deve caracterizar as condições em que se desenvolveram os

trabalhos de pesquisa e para as quais são válidas as conclusões.

2.18.2.3 Resultados e discussão

Consistem na recapitulação sintética dos resultados obtidos, ressaltando o alcance e as

conseqüências do estudo. Os resultados devem ser apresentados de forma objetiva,

exatas, claras e lógicas, utilizando-se tabelas e ilustrações que complementem o

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texto, a fim de torná-lo mais compreensível. Devem incluir tanto os resultados

positivos como os negativos, pois sempre assumirão um significado.

Dependendo do tema tratado, os resultados podem ser agrupados em uma

seção apenas. Tratando-se, porém, de assunto complexo, em que se analisam

muitos fatores, é conveniente a divisão em subcapítulos, cada qual com seu título

correspondente. Sempre que possível, os resultados devem ser analisados

estatisticamente, a fim de que assumam suficiente importância em termos de

interpretação de fatos, uma vez que a significação estatística confere o grau de

precisão obtido no ensaio.

Os resultados devem ser discutidos à medida que são apresentados. Devem

ser comparados, avaliados e criticados pela sua exatidão, discutindo-se a

relatividade dos números, os valores absolutos e relativos das porcentagens, a fim de serem

encontrados, com critério, as causas dos efeitos anotados. Deve ser feita clara distinção entre

os resultados do autor e os resultados de valores obtidos da literatura, explicando as

discrepâncias, concordâncias ou os novos dados.

Comentar ou ressaltar, por exemplo, as variações ou diferenças obtidas, ou os novos

resultados nas análises, apontando possíveis reflexos ou conseqüências práticas e econômicas

desses resultados. Fazer apreciação sobre as técnicas de processamento estudadas, comentando

a eficiência menor ou maior de cada máquina ou operação; destacar influências de variações

ou de tratamentos aplicados às fases do processamento sobre a qualidade e rendimento do

produto final. Em função da discussão, pode-se fazer, quando for o caso, sugestões e novas

pesquisas tendo em vista a experiência adquirida no desenvolvimento do trabalho e visando a

sua complementarão.

2.18.2.4 Conclusão

Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou

hipóteses. O autor deve apresentar de forma lógica, clara e concisa as suas conclusões.

Evidentemente que devem ser baseadas somente nos fatos comprovados e já discutidas no

capítulo anterior. O autor deve construir parágrafos com frases tão breves quanto

Page 20: Norm as 29

20

possível, em seqüência numérica, em ordem igual ou superior ao número de

objetivos propostos na introdução.

Nas recomendações contém as ações a serem adotadas, modificações propostas,

acréscimos ou supressões de etapas nas atividades (é opcional).

2.19 ELEMENTOS PÓS -TEXTUAIS

2.19.1 Referências

Elemento obrigatório, elaborado conforme a NBR 6023/2002.

2.19.2 Glossário

Elemento opcional, elaborado em ordem alfabética. É a relação de palavras de uso

restrito, acompanhadas das respectivas definições, que figura após o texto, com o objetivo de

esclarecer o leitor sobre o significado e a abrangência dos termos empregados no relatório. É

apresentado depois das referências bibliográficas.

2.19.3 Apêndice(s)

Elemento opcional. O(s) apêndice(s) são identificados por letras maiúsculas consecutivas,

travessão e pelos respectivos títulos. São utilizados para expressar trabalhos complementares

ou parte de resultados do autor . Excepcionalmente utilizam-se letras dobradas, na

identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto. São paginados na

seqüência do trabalho.

Exemplo:

APÊNDICE A – Avaliação numérica de células embrionárias.

APÊNDICE B – Avaliação da capacidade muscular.

2.19.4 Anexo(s)

Elemento opcional. O(s) anexo(s) são identificados por letras maiúsculas consecutivas,

travessão e pelos respectivos títulos. São utilizados para expressar trabalhos complementares

ou parte de resultados de outros autores . Excepcionalmente utilizam-se letras dobradas, na

identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto. Também são paginados

na seqüência do trabalho.

Page 21: Norm as 29

21

Exemplo:

ANEXO A – Representação gráfica da contagem de células somática.

ANEXO B – Tabela de números aleatórios.

2.19.5 Índice(s)

Elemento opcional, elaborado conforme a NBR 6034. É a enumeração dos tópicos mais

relevantes contidos em um texto, em ordem alfabética, cronológica ou sistemática, indicando

com precisão sua localização. O índice pode ser organizado por nomes de pessoas, assuntos,

entidades e nomes geográficos, ou pode combinar, em uma só lista, duas ou mais destas

categorias. A inclusão de índice é recomendada em obras técnico-científicas e sua elaboração

exige conhecimento do assunto e de técnica de indexação. Em linhas gerais, deve-se

observar o seguinte:

definir a função e/ou o conteúdo do índice no título, como por exemplo, ÍNDICE DE

AUTORES;

escolher palavras ou grupos de palavras significativas da frase (termos ou descritores)

que irão determinar a ordem alfabética do índice;

usar a expressão ver também para termos análogos;

preferir nomes específicos aos genéricos;

determinar se o uso dos termos será no singular ou no plural e usá-los sempre desta

forma;

não iniciar verbetes com artigos, preposições, conjunções e adjetivos;

indicar por completo datas, locais, nomes e fatos;

não indexar listas, sumários, apresentações e resumos;

indexar ilustrações somente quando relevantes ao texto;

dar entrada dupla para termos que possam ser recuperados das duas formas, como por

exemplo, Brasil – história e História – Brasil;

indicar nomes de pessoas pelo sobrenome, seguidos dos prenomes;

escrever em letras maiúsculas o sobrenome dos autores;

usar negrito, grifo ou itálico nos títulos de publicações;

escrever em itálico ou grifados os nomes de espécies em botânica, zoologia e

paleontologia;

indicar o número da página onde o termo ocorre, ou a primeira e última páginas, se a

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22

informação for contínua.

Exemplos: afloramento artificial, 9 natural, 10 Báltico, mar, 172 base de ondas, 129 nível de, 73, 87 GUIMARÃES, J.E.P, 141 Haplomastodon waringi, 142 Rios, 82, 90, 102-121 ver também cursos de água

Page 23: Norm as 29

23

3 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

3.1 FORMATO

Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm),

digitados na cor preta, com exceção de ilustrações no anverso das folhas, exceto a folha de

rosto. O projeto gráfico (tipo de letra é de responsabilidade do autor).

Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte de tamanho 12 para o texto e tamanho

menor para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das

ilustrações e tabelas.

3.2 MARGEM

As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2

cm. Como opção para a encadernação, a margem esquerda pode ter 0,2 a 0,5 cm a mais.

3.3 ESPACEJAMENTO

Todo o texto segundo a norma NBR 14724 deve ser digitado em espaço duplo, entretanto

no caso dos Relatórios de Conclusão do Cal, pode-se adotar o espaço de 1,5. As citações de

mais de três linhas, as notas, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha

catalográfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a

área de concentração devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao final do

trabalho, devem ser separadas entre si por espaço duplo.

Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede

por dois espaços duplos (ou dois de 1,5, se for o caso).

3.4 NOTAS DE RODAPÉ

As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um

espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda.

3.5 INDICATIVO DE SEÇÃO

O indicativo de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um

espaço de caractere.

Page 24: Norm as 29

24

3.6 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO

Os títulos, sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de

abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, glossário, apêndice(s), anexo(s), e

índice(s) – devem ser centralizados, conforme a NBR 6024.

3.7 ELEMENTOS SEM TÍTULOS E SEM INDICATIVO NUMÉRICO

Fazem parte desses elementos a folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe.

3.8 PAGINAÇÃO

Todas a folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem se contadas seqüencialmente,

mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha textual, em algarismos

arábicos, no canto superior direito da página, a 2 cm da borda superior, ficando o último

algarismo a 2 cm da borda direita da folha. No caso de o trabalho ser constituído de mais de

um volume, deve ser mantida uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao

último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira

contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

3.9 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA

Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração

progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais

divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos

das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo, caixa alta ou versal, conforme

NBR 6024, no sumário e de forma idêntica, no texto.

3.10 CITAÇÕES

As citações devem ser apresentadas conforme a NBR 10520.

3.11 SIGLAS

Quando aparecem a primeira vez no texto, a forma correta do nome precede a sigla,

colocada entre parênteses. Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

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25

3.12 EQUAÇÕES E FÓRMULAS

Aparecem destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura. Na seqüência normal do

texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoente,

índices e outros). Quando destacadas do parágrafo são centralizadas e, se necessário, deve-se

numerá-las. Quando fragmentadas em mais de uma linha, por falta de espaço, devem ser

interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração,

multiplicação e divisão.

Exemplo:

x2 + y2 = z2 (1)

(x2 + y2)/5 = n (2)

3.13 ILUSTRAÇÕES

Qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxograma, fotografias, gráficos,

mapas, organogramas, plantas, quadros,retratos e outros) sua identificação aparece na parte

inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no

texto, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa de forma breve e

clara, dispensando consulta ao texto, e da fonte. A ilustração deve ser inserida a mais próxima

possível do trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico.

3.14 TABELAS

As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, conforme IBGE (1993).

Page 26: Norm as 29

26

4 ESTILO E ORIENTAÇÃO PARA REDAÇÃO

4.1 ESTILO

A redação de trabalhos científicos difere dos outros tipos de composição, apresentando

algumas características próprias quanto à estrutura e estilo. Alguns princípios básicos devem

ser observados neste tipo de redação.

4.2 OBJETIVIDADE

Na linguagem científica, os assuntos precisam ser tratados de maneira direta e simples,

com lógica e continuidade no desenvolvimento das idéias, cuja seqüência não deve ser

desviada com considerações irrelevantes. A explanação deve se apoiar em dados e provas e

não em opiniões sem confirmação.

4.3 CLAREZA

Uma redação é clara quando as idéias são expressas sem ambigüidade para não originar

interpretações diversas da que se quer dar. Ë importante o uso de vocabulário adequado e de

frases curtas, sem divagações, tendo-se como objetivo facilitar a leitura e prender a atenção

do leitor. Os problemas e hipóteses devem ser formulados com propriedade, evitando-se

expressões com duplo sentido, palavras supérfluas, repetições e detalhes prolixos que

dificultam o entendimento do assunto.

4.4 PRECISÃO

Cada expressão empregada deve traduzir com exatidão o que se quer transmitir, em

especial no que diz respeito a registros de observações, medições e análises efetuadas. Indicar

como, quando e onde os dados foram obtidos, especificando-se as limitações do trabalho e a

origem das teorias. Deve-se utilizar a nomenclatura técnica apropriada, empregando-a sempre

da mesma forma em todo o texto e de acordo com sua aceitação no meio científico.

Evitar adjetivos que não indiquem claramente a proporção dos objetos mencionados, tais

como médio, grande, pequeno. Evitar também expressões como quase todos, nem todos,

muitos deles, sendo melhor indicar cerca de 60 % ou mais precisamente, 63 %, 85 %. Não

empregar advérbios que não explicitem exatamente o tempo, modo ou lugar, tais como:

aproximadamente, antigamente, recentemente, lentamente, nem expressões como

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27

provavelmente, possivelmente, talvez, que deixam margem a dúvidas sobre a lógica da

argumentação ou clareza das hipóteses.

4.5 IMPARCIALIDADE

Evitar idéias pré-concebidas, não superestimando a importância do trabalho, nem

subestimando outros que pareçam contraditórios.

4.6 COERÊNCIA

Deve-se manter uma seqüência lógica e ordenada na apresentação das idéias. Um

trabalho, em geral, se divide em capítulos, seções e subseções, sempre de forma equilibrada e

coesa. Na formulação de títulos para itens não usar ora substantivos para uns, ora frases ou

verbos para outros.

4.7 CONJUGAÇÃO VERBAL

Recomenda-se a expressão impessoal, evitando-se o uso da primeira pessoa, tanto do

plural como do singular. Igualmente, não deve ser adotado a forma o autor ou o escritor em

expressões como: o autor descreve ou o autor conclui que.

Exemplo: ... procurou-se mensurar a reação da planta...

...na obtenção destes dados, procedeu-se segundo o critério...

Os dados referentes aos resultados de observações e experiências devem ser expressos

em formas verbais indicativas de passado (forma narrativa).

Exemplo: ...foram coletadas amostras de solo na área...

Generalidades, verdades imutáveis, fatos e situações estáveis exigem formas verbais

indicativas de seu valor constante.

Exemplo: ...o ácido sulfídrico é empregado na análise qualitativa do segundo grupo.

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28

4.8 NÚMEROS, SÍMBOLOS E UNIDADES DE MEDIDA

A forma de apresentação dos números, símbolos e unidades de medida devem ser

coerentes e padronizadas em todo o trabalho, obedecendo às seguintes normas:

preferir sempre o uso de algarismos para maior uniformidade e precisão nos textos

científicos, como por exemplo: “os 21 filmes obtidos na calandragem foram

prensados em 2 tamanhos, resultando em placas com dimensões 10 x 20 x 0,3 cm

e...”;

escrever pôr extenso os números expressos em uma só palavra, apenas quando não

for atribuída precisão ao enunciado, como: “...e foram analisadas cerca de duzentas

amostras;

expressar em números e palavras as unidades acima de mil (2,5 milhões);

evitar frases iniciando com números, mas se for imprescindível, escrevê-los por

extenso;

escrever por extenso as unidades padronizadas de pesos e medidas, quando enunciadas

isoladamente como metro, milímetro, grama;

deixar um espaço entre o valor numérico e a unidade (100 km, 3 cm), a única exceção

é graus Celsius (50ºC);

deixar um espaço entre os símbolos, quando um ou mais são combinados (15º 10’

25”).

4.8.1 Sistema internacional de unidades (NBR 12230)

Sistema de unidades coerente, cujas unidades são escolhidas de tal forma que as equações

entre valores numéricos (inclusive os fatores numéricos) ou as equações correspondentes entre

grandezas, tenham exatamente a mesma forma.

SI – Designação do Sistema Internacional de unidades, adotada pela 11ª CGPM –

Conferência Geral de Pesos e Medidas, em 1960, e adotada no Brasil pela Resolução 01/82 do

CONMETRO, atualizada pela Resolução 03/84, ambas substituídas pelas Resoluções 11/88 e

12/88.

Page 29: Norm as 29

29

Quadro a. Unidades de base.

Unidade

Grandeza Nome Símbolo

Comprimento

Massa

Tempo

Corrente elétrica

Temperatura termodinâmica

Quantidade de matéria

Intensidade luminosa

metro

quilograma

segundo

ampère

kelvin

mol

candela

m

kg

s

A

K

Mol

cd

Quadro b. Expressões dimensionais das unidades derivadas.

Unidades

de base

m

kg

s

A

K

mol

cd

Representação

dimensional

L

M

T

I

N

J

Quadro c. Unidades fora do Sistema Internacional, em uso com o SI.

NOME SÍMBOLO VALOR EM UNIDADE SI

minuto

hora

dia

grau

minuto

segundo

litro

tonelada

neper

bel

min

h

d

°

´

l, L

t

Np

B

1 min = 60 s

1h = 60 min = 3 600 s

1 d = 24 h = 86 400 s

1° = (π / 180) rad

1´ = (1 / 160)° = (π / 10 800) rad

1´´ = (1 / 60)´ = (π / 648 00) rad

1 l = 1 dm3 =10-3m3

1 t = 103 kg

1 Np = 1

1 B = (1/2) ln (Np)

Page 30: Norm as 29

30

4.8.2 Expressões para grandezas

Na expressão de uma grandeza, o símbolo da unidade deve ser aplicado após o valor

numérico, deixando um espaço entre o valor numérico e o símbolo da unidade.

Exemplo: 15 m; 8,5 kg; 10 %.

Nota: constitui exceção a unidade de temperatura Celsius (°C), para a qual deve ser dispensado o referido

espaço (400°C).

4.9 ABREVIATURAS

Apenas abreviaturas essenciais deverão ser usadas. Quando mencionadas pela primeira

vez no texto, escrever sempre por extenso, indicando entre parênteses a forma abreviada. Não

adicionar a letra s a uma abreviatura, significando plural e não colocar ponto após abreviaturas

de unidades padronizadas. Evitar o uso de etc. ao fim de uma enumeração, pois não acrescenta

outra informação está incompleta. Abreviaturas e senão a de que siglas devem ser

apresentadas em listas, com seu enunciado por extenso, antes do texto. A abreviaturas dos

nomes dos meses deve ser de acordo com o seu idioma.

Português Espanhol Inglês

janeiro - jan. enero – ene. January – Jan. fevereiro - fev. febrero – feb. February – Feb. março - mar. marzo – mar. March – Mar. abril - abr. abril – abr. April – Apr. maio – maio mayo – mayo May - May junho - jun. junio – jun. June – June julho - jul. julio – jul. July - July agosto - ago. agosto – ago. August – Aug. setembro - set. septiembre – set. September – Sept. outubro - out. octubre – oct. October – Oct. novembro - nov. noviembre – nov. November – Nov. dezembro - dez. diciembre – dic. December – Dec.

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31

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (NBR 6023/2002)

A referência bibliográfica é um conjunto convencional de informações precisas que

identifique documentos consultados (livros, artigos de periódicos, dissertações, teses, arquivos

eletrônicos e outros) e citados no desenvolvimento de um trabalho. É a relação das fontes

bibliográficas utilizadas pelo autor. Todas as obras citadas no texto deverão obrigatoriamente

figurar nas referências bibliográficas.

Os elementos identificadores de uma referência bibliográfica ou bibliografia são

apresentados segundo padrões estabelecidos por órgãos internacionais e nacionais.

Internacionalmente as referências bibliográficas obedecem às normas estabelecidas pela

International Standard Organization - ISO e pela Federation International Documentation.

No Brasil, a normalização adotada é a internacional com alterações propostas pela Associação

Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. A ABNT é uma sociedade civil sem fins lucrativos,

com sede no Rio de Janeiro e foi fundada em 1940.

A norma da ABNT, que fixa elementos essenciais e complementares que devem integrar

uma referência bibliográfica é a NBR 6023/2002 que substitui a NBR 6023/89. Os elementos

essenciais são os indispensáveis à identificação das fontes bibliográficas, enquanto que os

elementos complementares são opcionais.

5.1 REGRAS GERAIS

♦ Quanto à localização, a referência bibliográfica pode ser anotada:

- no rodapé;

- no fim de texto ou de capítulo: segue a numeração seqüencial do corpo do capítulo;

- em lista de referências após o texto, antecedendo os anexos: organizada em ordem

alfabética, considerando-se o último sobrenome do autor, ou segundo a numeração

seqüencial do corpo do trabalho;

- antecedendo resumos, resenhas e recensões.

Em monografias de graduação e pós-graduação, sugere-se a utilização da lista ao término

do trabalho.

♦ Todos os documentos citados devem ser relacionados.

♦ Documentos consultados e não citados podem, a critério do autor, ser relacionados;

em ordem alfabética, numa lista separada, denominada Bibliografia Complementar.

Page 32: Norm as 29

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♦ Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em

seqüência padronizada.

♦ As referências são alinhadas somente à margem esquerda e de forma a se identificar

individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço

duplo.

♦ A lista bibliográfica apresentada ao final do texto pode ser alfabética, sistemática (por

assunto) ou cronológica, com as referências numeradas consecutivamente em

algarismos arábicos.

♦ A pontuação segue padrões internacionais e é uniforme para todas as referências,

♦ O recurso tipográfico (grifo, negrito, itálico) utilizado para destacar o elemento título

deve ser uniforme e padronizado em todas as referências do documento.

♦ Quando houver mais de um autor, separá-los com ponto e vírgula.

5.1.1 Modelos de referências

Os modelos de referências estão exemplificados nos itens abaixo.

5.1.2 Obras de referência consideradas no todo

Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, biografias,

bíblias, etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre outros). Os elementos

essenciais de referências de livros e/ou folhetos são:

AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de Publicação: Editor, ano de publicação. Número de páginas ou volume. (Série). Notas.

Ex.: Gomes, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: Ed UFF, 1998.

No caso de teses, dissertações e monografias, os elementos essenciais das referências

devem ser dispostos na seguinte ordem:

AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Categoria (Grau e área de concentração) – Instituição, local.

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33

Exemplo: AMBONI, R. D. M. C. Estudo da correlação quantitativa entre estrutura e propriedade (QSPR) usando descritores topológicos para compostos carbonílicos alifáticos. 2001. 92f. Tese (Doutorado em Química Analítica) – Programa de Pós-Graduação em Química, UFSC, Florianópolis.

5.1.3 Obras de referência consideradas no todo em meio eletrônico

Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, etc.) e trabalhos

acadêmicos (teses, dissertações, entre outros), em meio eletrônico.

As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos monográficos

no todo, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico.

AUTOR. Título: subtítulo. Local (cidade): Editora, data. Tipo de suporte. Notas.

Exemplo: KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998.5 CD-ROM.

Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre

o endereço eletrônico:

AUTOR. Título: subtítulo. Local (cidade): Editora, data. Disponível em: <endereço>. Acesso em: data.

Exemplo:

ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.I.]: Virtual Books, 2000. Disponível em: http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm. Acesso em: 10 jan.2002, 16:30:30.

5.1.4 Obras consideradas em partes ou capítulos

Anotar os elementos na seguinte ordem:

AUTOR DA parte. Título da parte. Termo In: Autor da obra. Título da obra. Número da edição. Local de Publicação: Editor, ano de publicação. Número ou volume, páginas inicial-final da parte, e/ou isoladas.

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34

Exemplo:

MACHADO, O. V. de M. M. pesquisa qualitativa: modalidade fenômeno situado. In: BICUDO, M. A.V.; ESPOSITO, V. H. C. Pesquisa qualitativa em educação. Piracicaba: Unipep, 1994. p.35-50.

Observação: quando o autor do capítulo for o mesmo da obra, siga a mesma ordem do

exemplo anterior, sem repetir o nome do autor.

Exemplo:

THOMPSON, A. Escolha do tema. In: Manual de orientação para preparo de monografia. 2. ed. Rio de Janeiro: Forence-Universitária, 1991. p. 13-17.

5.1.5 Obras consideradas em partes ou capítulos em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para partes de monografias, de

acordo com o item anterior, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio

eletrônico (disquetes, CD-ROM, online, etc.).

5.1.6 Artigos publicados em periódicos (revistas científicas, jornais)

Os elementos essenciais devem ser apresentados na seguinte ordem:

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Periódico (abreviado ou não), Local de Publicação, Número do Volume, Número do Fascículo, Páginas inicial-final do artigo, mês e ano.

OBS: Os meses devem ser abreviados de acordo com o idioma da publicação.

Exemplos

VASCONCELLOS, M. M. Epidemiologia e planejamento. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, n.23, p.71-78, dez 1988.

BASTOS, J. J. C. Prevenção de acidentes de trânsito. Álter Ágora, Florianópolis, a. III, n.4, p.14-19, jun. 1996.

RODRIGUES, C. A.; PAMPLONA, A. P. Determinação da capacidade de adsorção de íons metálicos pela 2-N-(piridilmetil) quitosana reticulada (método dinâmico). Alcance, Itajaí, a. V, n.2, p.58-61, out. 1998.

CLARK, J. F. Creatinine: a review of is nutritional applications in sport. Nutrition, v.14, n.2, p.322-324, Oct. 1998.

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35

Observação: nas publicações internacionais, a indicação de volume (ou ano), número e

páginas do periódico consultado segue as normas internacionais, no entanto, quando

mencionados nas referências bibliográficas, em trabalhos publicados no Brasil, devem

seguir as normas da ABNT.

CLARK, J. F. Creatinine: a review of is nutritional applications in sport. Nutrition, 14(2): 322-324 Oct. 1998.

5.1.7 Artigos e/ou matérias de revistas científicas, boletim em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de revista,

boletim, etc., de acordo com 2.18.2.5, acrescidas das informações relativas à descrição física

do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online, etc.).

Exemplo:

VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 CD-ROM.

SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm. Acesso em: 28 nov. 1998.

5.1.8 Artigos e/ou matéria de jornal

Incluem comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros.

Os elementos essenciais devem ser apresentados na seguinte ordem:

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal. Local de Publicação, dia, mês e ano. Número ou Título do Caderno, seção ou suplemento e, páginas inicial e final do artigo.

Exemplos:

OLIVEIRA, W. P. de. Judô: Educação física e moral. O Estado de Minas, Belo Horizonte, 17 março, 1981. Caderno de esporte, p.7. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 25 abr. 1999. p. 3. CONVÊNIO com a Universidade de Londrina garante intercâmbio na área da saúde. Jornal da UNIVALI, Itajaí, a. XI, n.59, jul., 1999. p. 7.

OBS: Os meses devem ser abreviados de acordo com o idioma da publicação.

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36

5.1.9 Artigos e/ou matéria de jornal em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de jornal,

de acordo com 2.18.2.7, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio

eletrônico (disquetes, CD-ROM, online, etc.). Quando se tratar de obras consultadas online,

proceder-se-á conforme 2.18.2.2.

Exemplo:

SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm. Acesso em: 19 de set. 1998.

5.1.10 Artigos apresentados em eventos

Em partes, os elementos devem ser dispostos na seguinte ordem:

- autor(es);

- título do trabalho apresentado, seguido da expressão In:;

- título do evento, se houver;

- numeração do evento, se houver;

- ano e local de realização; título do documento (anais, resumos, atas, etc.);

- local, editora;

- data de publicação;

- página inicial e final da parte referenciada.

Exemplos:

MOYSÉS, S. Saúde bucal em Curitiba. In: ENCONTRO NACIONAL DE ADMINISTRADORES E TÉCNICOS DO SERVIÇO PÚBLICO, 10. 1991 São Paulo. Anais do V Congresso Brasileiro de Administração. São Paulo: CEBES, 1991. p. 2.

BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 8., 1994. São Paulo. Resumos... São Paulo: USP, 1994. p. 16-29.

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37

5.1.11 Artigos apresentados em eventos em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para trabalhos apresentados em

evento, de acordo com 2.18.2.9, acrescidas das informações relativas à descrição física do

meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online, etc.). Quando se tratar de obras consultadas

online, proceder-se-á conforme 2.18.2.2.

Exemplo:

GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998 Fortaleza. Anais...Fortaleza: Tec. Treina, 1998. 1 CD-ROM.

5.1.12 Patente

Os elementos essenciais são:

NOME e endereço do depositante, do inventor e do titular. Título da invenção na língua original. Classificação internacional de patentes. Sigla do país e n. do depósito. Data do depósito, data da publicação do pedido de privilégio. Indicação da publicação onde foi publicada a patente. Notas.

Exemplo: EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multissensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.

5.1.13 Legislação

Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais

infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em todas as

suas formas, resolução do Senado Federal) e normas emanadas das entidades públicas e

privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução normativa,

comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre outros).

Os elementos essenciais são:

PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei ou Decreto ou Constituição, número, data (dia, mês e ano). Ementa. Dados da publicação que publicou a lei ou decreto.

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38

Exemplos:

BRASIL. Decreto nº 2423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos na Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, v. 126, n. 66, p. 6009, 8 abr. 1988. CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. Resolução nº 16 de 13 de dezembro de 1984. Dispõe sobre reajustamento de taxas, contribuições e semestralidades escolares e altera a redação do artigo 5 da Resolução nº 1 de 14 / 1 / 83. Presidente: Lafayette de Azevedo Pondé. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 13 dez. 1984. Sec. 1, p. 190-191.

5.1.14 Acórdãos, decisões e sentenças judiciais

Os elementos essenciais devem ser apresentados na seguinte ordem:

AUTOR (entidade coletiva responsável pelo documento). Nome da Corte ou Tribunal. Ementa (quando houver). Tipo e número do recurso (apelação, embargo, habeas-corpus, mandado de segurança, etc.). Partes litigantes. Nome do relator precedido da palavra “Relator”. Data, precedida da palavra (acórdão ou decisão ou sentença). Dados da publicação que o publicou. Voto vencedor ou vencido, quando houver.

Exemplo:

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. Extradição nº 410. Estados Unidos da América e José Antônio Hernandez. Relator: Ministro Rafael Mayer. 21 mar. 1984. Revista Trimestral de Jurisprudência, Brasília, v. 109, p. 870-879, set. 1984.

5.1.15 Documento Jurídico em Meio Eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento jurídico, de acordo

com 2.18.2.12 e 2.18.2.13, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio

eletrônico (disquetes, CD-ROM, online, etc.). Quando se tratar de obras consultadas online,

proceder-se-á conforme item 2.18.2.2.

Exemplos:

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº14. Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. Disponível em:http://www.truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.htm. Acesso em: 29 nov. 1998. BRASIL. Lei nº9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária federal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999. Disponível em:http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?Id=Lei%209887. Acesso em: 22 dez. 1999.

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39

5.1.16 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico

Inclui base de dados, listas de discussão, BBS (site), arquivos em disco rígido, programas,

conjuntos de programas e mensagens eletrônicas entre outros.

Os elementos essenciais são: autor (es), título do serviço ou produto, versão (se houver) e

descrição física do meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-

á conforme item 2.18.2.2.

Exemplos:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas. doc. Curitiba, 1998. 5 disquetes.

ÁCAROS no Estado de São Paulo. In: FUNDAÇÃO TROPICAL DE PESQUISAS E TECNOLOGIA “ANDRÉ TOSSELO”. Base de Dados Tropical. 1985. Disponível em:http://www.bdt.fat.org.br/acaro/sp/. Acesso em: 30 maio 2002.

5.2 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS

Os padrões indicados nesta Norma para apresentação dos elementos que compõem as

referências aplicam-se a todos os tipos de documentos (ver seção 2.18.2).

5.2.1 Autor pessoal

a) Um só autor: a entrada é feita pelo último sobrenome, em caixa alta, seguido do prenome,

abreviado ou não desde que haja padronização neste procedimento, separados entre si por

vírgula.

Exemplo:

RUDIO, Franz Victor ou RUDIO, F. V.

b) Quando houver dois ou três autores, mencioná-los na ordem em que aparecem, separando

os nomes por ponto-e-vírgula, seguido de espaço.

Exemplo: MARTINS, J.; CELANI, M.

c) Quando houver mais de três autores, cita-se apenas o primeiro, acrescentando a expressão

latina et al., que significa e outros.

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40

Exemplo: PELLIANO, M. et al. d) Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra, em

coletâneas de vários autores, existindo um editor, diretor, organizador ou compilador

responsável, em destaque na folha de rosto, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável,

seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação (organizador, compilador, editor,

coordenador, etc.), na língua da publicação, com inicial maiúscula, entre parênteses.

Exemplos:

SIMONSON, H. P. (Ed.)

COUTINHO, Afrânio (Dir.)

CÂMARA JÚNIOR, Joaquim Mattoso (Comp.)

ROGERS, Mark C.; PARRILLO, Joseph E. (Eds.)

Não havendo indicação de responsabilidade em destaque na folha de rosto, a entrada é

feita pelo título.

OBSERVAÇÕES

• As expressões Júnior, Neto, Sobrinho, Filho são referenciadas em letras maiúsculas

logo após o último sobrenome.

Exemplo: BARBOSA FILHO, Manoel ou BARBOSA FILHO, M.

• Sobrenomes compostos são anotados em letras versais (maiúsculas).

Exemplo: ANDER-EGG, Ezequiel; ASTI VERA, A; BOYD JÚNIOR, Harper; ESPÍRITO SANTO, Alexandre do.

• Observar que se tratando de autores de nome em língua espanhola, a entrada é feita

pelo penúltimo sobrenome.

Exemplo: MENENDEZ PIDAL, Ramón

• Se o último sobrenome é precedido de partículas como “de”, “da”, “e”, a entrada

se faz sem a partícula.

Exemplos:

SOUZA, Júlio César de Mello e.

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41

ALBERGARIA, Lino de.

e) No caso de obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na referência, desde que

seja a forma adotada pelo autor. Conhecendo-se o nome verdadeiro, indicá-lo entre colchetes,

depois do pseudônimo.

Exemplo: TUPINAMBÁ, Marcelo [Fernando Lobo]

5.2.2 Autor entidade coletiva (associações, empresas, instituições)

As obras de responsabilidade coletiva (órgãos governamentais, empresas, associações,

congressos, seminários, etc.) têm, geralmente, entrada pelo nome da instituição responsável,

com exceção de anais de congressos que têm a entrada pelo título do evento.

Exemplos:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-6023: informação e documentação: referências - elaboração. Rio de Janeiro 2002.

obra publicada por entidade coletiva: anotar o nome por extenso,

em letras maiúsculas, da entidade autora.

BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças sexualmente transmissíveis. Brasília, DF, 1980.

obras publicadas por entidade coletiva governamental.

SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Saúde. Síndrome da imunodeficiência adquirida. Florianópolis: IOESC, 1989.

BRASIL. Medida provisória no. 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa em operações de importação, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 de dez. 1997. Seção 1. Observação: quando a entidade coletiva, vinculada a um órgão maior, tem uma

denominação específica que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome.

Em caso de duplicidade de nomes, deve-se acrescentar no final a unidade geográfica a

que pertence, entre parênteses.

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42

Exemplos:

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria-Geral: 1984. Rio de Janeiro, 1985. 40 p. BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). O 24 de julho de 1833 e a guerra civil de 1829-1834. Lisboa, 1983. 95p.

5.2.3 Autoria desconhecida

Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título do artigo com a primeira

palavra (inclusive o artigo, caso haja) em letras maiúsculas. Após o título, mencionam-se os

demais itens na mesma ordem em que aparecem nos artigos com autoria. O termo anônimo

não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.

Exemplo:

DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64

p.

Em listas bibliográficas não se repete a mesma entrada (autor ou título), que é substituída

por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e ponto. O título de várias edições de uma

mesma obra, referenciadas sucessivamente, é substituído a partir da segunda referência, por

um segundo traço sublinear, também equivalente a espaços, mantendo-se as pontuações

adequadas **.

* FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala.

_________ . Sobrados e mocambos.

** _________ . ________. 2. ed.

5.2.4 Título e subtítulo

O título e o subtítulo (se for usado) devem ser reproduzidos tal como figuram no

documento. O título deve ser anotado em destaque (negrito, itálico ou sublinhado). Quando a

obra tiver subtítulo, este vem logo a seguir do título, separado por dois pontos, sem destaque.

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43

Exemplos:

PASTRO, C. Arte sacra. São Paulo: Loyola, 1993.

PASTRO, C. Arte sacra: espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993. 343 p.

Se há mais de um título, ou se o título aparece em mais de uma língua, registra-se o

título que estiver em destaque ou em primeiro lugar.

Exemplo:

Na folha de rosto tem-se:

Aline T. Bernardes

Ângelo B. M. Machado

Anthony B. Rylands

FAUNA BRASILEIRA AMEAÇADA DE EXTINÇÃO

BRAZILIAN FAUNA THREATENED WITH EXTINCTION

Na referência apresentar:

BERNARDES, Aline T.; MACHADO, Ângelo B. M.; RYLANDS, Anthony

B.

Fauna brasileira ameaçada de extinção.

5.2.5 Edição

Quando houver uma indicação de edição, esta deve ser transcrita, utilizando-se

abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição, ambas na forma adotada na língua do

documento. Nunca indicar a primeira edição.

Exemplos:

SCHAUM, Daniel. Schaum’s outline of theory and problems. 5th ed. New York: Scahum Publishing. 1956. 204 p.

PEDROSA, Israel. Da cor a cor inexistente. 6. ed. Rio de Janeiro: L. Cristiano, 1995. 219 p.

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44

Indicam-se as emendas e acréscimos à edição, tal como aparecem na publicação,

abreviando-se o que for possível.

Por exemplo: HISTÓRIA de Napoleão, imperador dos franceses. 3. ed. Aug.

5.2.6 Local da publicação

O nome do local de publicação deve ser indicado tal como figura no documento, na língua

da publicação, de forma completa e por extenso, como Rio de Janeiro (e não Rio), São Paulo

(e não S. Paulo), London (e não Londres).

Por exemplo:

ARAÚJO, Jorge Sequeira de. Administração de materiais. 5. ed. São Paulo.

No caso de cidades homônimas, acrescenta-se o nome do país ou estado.

ARAÚJO, Jorge Sequeira de. Administração de materiais. 5. ed. Viçosa, MG (ou RN)

San Juan, Chile e San Juan, Puerto Rico

Cambridge, UK e Cambridge, Mass.

Havendo mais de um local de publicação, para uma só editora, transcrever o primeiro, ou

o que estiver em destaque. Quando o nome da cidade não aparece na publicação, mas pode ser

identificado, indica-se entre colchetes. Sendo impossível determinar o local, adota-se a

abreviatura [S.I] (sine loco), entre colchetes.

5.2.7 Editora

O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento, abreviando-se os

prenomes e suprimindo-se palavras que designam a natureza jurídica ou comercial, desde que

sejam dispensáveis para identificação (Cia, Ltda., S.A. Editora).

Exemplo:

LIMA, M. Tem encontro com Deus: teologia para leigos. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1985. Nota – Na publicação: Livraria José Olympio Editora.

Havendo mais de uma casa editora, citar apenas a primeira ou a que estiver em destaque.

Não se indica o nome da editora quando é o mesmo da entrada.

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45

Exemplo:

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Documentos holandeses. Rio de Janeiro, 1955.

Quando o nome da editora não aparece na obra, mas pode ser identificado, indica-se o

nome entre colchetes. Quando não mencionada na publicação, pode-se indicar o impressor. Na

falta de impressor e editora, indicar [s.n.] (sine nomine) entre colchetes. Quando os nomes do

local e da editora não aparecem na publicação, indica-se [S.L. : s.n.], entre colchetes.

5.2.8 Data

A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos e sem espaço (1998 e não

1.998).

Não sendo possível determinar a data de publicação, distribuição, copyright ou impressão,

registra-se a data aproximada, entre colchetes.

[1981 ou 1982] um ano ou outro;

1981?] para data provável;

[1995] para data certa não indicada na obra;

[entre 1990 e 1998] para intervalos menores de 20 anos;

[ca. 1960] (cerca de) para data aproximada;

[199?] para década provável;

[197-] para década certa;

[18--] para século certo;

[18--?] para século provável.

ARAÚJO, Jorge Sequeira de. Administração de materiais. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1981?].

Para publicações em mais de um volume, editado em anos diferente, indicar as datas

extremas, separadas por hífen: 1978-1979. No caso de obras em curso de publicação, indica-se

a data inicial, seguida de hífen: 1978- . Em publicações periódicas, os meses devem ser

abreviados no idioma da publicação. Não se abreviam os meses designados por palavras de

quatro letras ou menos. Se a publicação indicar, em lugar dos meses, as estações do ano,

transcrevê-las como aparecem na publicação. As divisões do ano são transcritas

abreviadamente. Por exemplo: Summer 1978 ; 2. trim. 1987

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46

Os elementos complementares são: indicações de responsabilidade (ilustrador, tradutor,

revisor, etc.); informações sobre características físicas (suporte material, páginas e/ou

volumes, ilustrações, dimensões); notas sobre série editorial ou coleção, notas especiais, notas

explicativas, ISBN (International Standard Book Number), ISSN (International Standard

Serial Number) entre outros.

5.2.9 Descrição física

Pode-se registrar o número da última página, folha ou coluna de cada seqüência,

respeitando-se a forma encontrada (letras, algarismos romanos e arábicos). A anotação é feita

logo após o ano de publicação, constando o total de páginas seguido da letra “p” minúscula

(320p.) ou indicando a página inicial e a final separada por hífen e precedidas pela letra “p”

minúscula (p.210-215).

Observar, nos exemplos a seguir, a ordem dos elementos de uma referência e a pontuação

entre os mesmos.

HOUSSAY, B. A. Fisiologia humana. 3.ed. Buenos Aires: Ateneo, 1961. 138p.

ROSSI JÚNIOR, R. Metodologia científica para a área da saúde. São Paulo: Pancast, 1990.

sobrenome acompanhado da expressão Júnior; adotar o mesmo procedimento para expressões

equivalentes como Sobrinho, Neto, Filho.

PÁDUA, G. A. de. Diagnóstico laboratorial das parasitoses humanas: por métodos laboratoriais. São

Paulo: Medsi, 1994.

último sobrenome precedido da partícula subtítulo não recebe destaque

(de, da, dos), anotar após o penúltimo sobrenome

DAL POZ, M. R. Reforma em saúde no Brasil. Programa de saúde da família: a experiência de

Baturité. Rio de Janeiro: IMS/UERJ, 1998.

sobrenome composto

FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990.

sobrenome composto, separado por hífen

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Observação: um mesmo autor, quando mencionado sucessivamente, pode ter seu nome

substituído por um traço sublinear equivalente a seis espaços.

LAVINE, R. J. Ethics and regulation of clinical research. 2.ed. Baltimore: Urban& Schwarzemberb,

1986.

_________. New international ethical guidelines for research involving human

subjects. Annals of Internal Medicine, v.119, n.4, p.339-341, 1993.

travessão de 6 espaços substituindo o autor repetido

a segunda linha sempre terá seu retorno abaixo da primeira letra.

VIEIRA, S.; HOSSNE, W. S. Pesquisa médica: a ética e a metodologia. São Paulo: Pioneira, 1998.

obra com dois autores: anotar na ordem em que aparecem na publicação,

ligados por ponto e vírgula.

LUCKESI, C. C. et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. São Paulo: Cortez, 1987. obra com mais de três autores: anotar na ordem em que aparecem na publicação

seguido da expressão latina “et alii” (ou de forma abreviada “et al.” )

CARVALHO, M. C. de (Org.). Construindo o saber. Campinas: Papirus, 1988.

obra com vários autores, mas com a indicação do organizador ou

coordenador. Neste caso, anotar ao lado do nome, entre parênteses,

a abreviação de “Org.” ou “Coord.”

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6 CITAÇÕES (NBR 10520/2002)

Citação é a menção no texto, de informação extraída de outra fonte, para

esclarecimento do assunto em discussão ou para ilustrar ou sustentar o que se afirma. Devem

ser evitadas citações referentes a assuntos amplamente divulgados, rotineiros ou de domínio

público, bem como aqueles provenientes de publicações de natureza didática, que reproduzem

de forma resumida os trabalhos originais, tais coma apostilas e anotações de aula.

Usam-se citações para dar credibilidade ao trabalho científico; para fornecer

informações a respeito dos trabalhos desenvolvidos na área de pesquisa e para fornecer

exemplos de pontos de vista semelhantes ou divergentes sobre o assunto objeto de sua

pesquisa.

Deve-se atribuir crédito à fonte consultada quando usamos palavras ou idéias extraídas

de livros, revistas, relatórios, programas de TV; filmes, cartas, páginas web, e-mail, listas de

discussão; informações extraídas de entrevistas e palestras. Entretanto, não precisamos atribuir

créditos quando utilizamos palavras ou idéias próprias, informações contidas em

enciclopédias, dicionários, enfim, observações do senso comum.

As citações podem ser diretas ou indiretas, sejam obtidas de documentos ou de canais

informais. As fontes de que foram tiradas as citações são indicadas pelo sistema alfabético ou

pelo sistema numérico.

As citações podem aparecer no texto ou em notas de rodapé.

Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou

título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem

entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.

Exemplos:

A ironia seria assim uma fonte implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a

classificação proposta por Authier-Reiriz (1982).

“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia

[...]” (DERRIDA, 1967, p.293).

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6.1 CITAÇÃO DIRETA

Citação direta é a transcrição literal de um texto ou parte dele, conservando-se a grafia,

pontuação, uso de maiúsculas e idioma. É usada somente quando um pensamento significativo

for particularmente bem expresso, ou quando for absolutamente necessário e essencial

transcrever as palavras de um autor. Deve ser especificado no texto a (s) página (s), volume (s)

e seção (ões) da fonte consultada. Este (s) deve (m) seguir a data (que deve estar entre

parênteses), separada (s) por vírgula e precedido (s) pelo termo, que o (s) caracteriza, de forma

abreviada.

A citação direta obedece, em linhas gerais, as normas abaixo relacionadas.

6.1.1 Citação de até três linhas

A citação direta, no texto, de até três linhas deve estar contida entre aspas duplas. As

aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.

Exemplos: “A expressão ‘furiosa’ dessa estátua de que fala Rabelais, corresponde também à

realidade.” (BAKHTIN, 1987, p. 388).

Segundo Sá (1995, p. 27), “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão

extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]”.

6.1.2 Citação com mais de três linhas

A citação direta, no texto, com mais de três linhas, deve ser destacada com recuo de 4

cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem aspas.

Exemplo:

A relação entre experiência e teoria, nas ciências exatas, corresponde, no campo da história, às relações entre documento e teoria. Ou seja, a ausência de um quadro teórico torna tanto a experiência científica quanto o documento, aglomerados cegos. Por isso encontramos em um trabalho de história, no caso de história das idéias filosóficas, uma conclusão congruente com as de Einstein. (ILIMA, 986, p. 1981).

6.2 CITAÇÃO INDIRETA

A citação indireta é redigida pelo autor do trabalho com base em idéias de outro autor ou

autores. Deve-se sempre indicar a fonte de onde foi tirada a idéio. Deve ser especificado no

texto a (s) página (s), volume (s) e seção (ões) da fonte consultada. Este (s) deve (m) seguir a

data, separado (s) por vírgula e precedido (s) pelo termo, que o (s) caracteriza, de forma

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abreviada. Neste tipo de citação a indicação da (s) página (s) consultada (s) é opcional.

As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos

diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula.

Exemplos: (DREYFUSS, 1989, 1991, 1995)

(CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000)

As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados

simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.

Exemplos:

Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades de todos

(FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).

Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no início de um

processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW, 1991).

6.3 SUPRESSÕES EM CITAÇÕES

Indicam interrupção ou omissão da citação, sem alterar o sentido do texto. As supressões

são permitidas em citações quando não alteram o sentido do texto ou frase. São indicadas pelo

uso de reticências, entre colchetes [...].

“O gesto cria uma atmosfera propícia à paródia licenciosa dos nomes dos santos e de suas funções [...] Assim, todos os santos cujos nomes a multidão grita são travestis, seja no piano obsceno, seja no da boa mesa” (BAKHTIN, 1987, p. 166).

6.4 ACRÉSCIMOS, COMENTÁRIOS E EXPLICAÇÕES EM CITAÇÃO

Acréscimos e explicações a citações são apresentados entre colchetes.

Exemplo:

No processo produtivo, pelas relações de trabalho que são estabelecidas, os índios que investem em suas próprias roças são rotulados pelos demais corno 'independentes' [o que os aproxima da definição de camponeses como pequenos produtores autônomos]. Estão na dependência de conseguir uma tarefa ou jornada, disputada no mercado regional de trabalho (HELM, 1984, p. 279).

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6.5 DESTAQUE EM CITAÇÃO

Para destacar trechos da citação, deve-se indicar esta alteração com a expressão grifo

nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça

parte da obra consultada.

Exemplo:

“[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer físicos quer morais, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade” (SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso).

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