Na parte B do experimento foi possível calcular a porcentagem de etanol na gasolina e após analisar os resultados discutiu se sobre os acontecimentos quando se mistura água e gasolina.

Foi adicionado 20,0 mL de gasolina, e logo após 20,0 ml de água, totalizando assim, um volume de 40,0 mL, após agitar por cerca de um minuto percebeu-se um aumento do volume da fase aquosa, lembrando que a gasolina (apolar) e a água (polar) não se misturam. 9 O volume da fase aquosa teve um aumento, passando de 50,0 mL iniciais para 61,0 mL, onde 11 mL corresponde ao volume de álcool outrora presente na gasolina. Por ser uma substância anfipática, ou seja, apresenta interação apolar e polar ao mesmo tempo, o álcool pode se misturar tanto com a água que é polar quanto com a gasolina que é apolar, portanto o aumento do volume da fase aquosa está relacionado a migração do álcool para esta fase. O álcool é facilmente extraído da gasolina pela água porque na água, possui ligação de hidrogênio, ou ponte de hidrogênio, sendo assim em um sistema que há gasolina, água e álcool, a água extrai o álcool pois a ligação de hidrogênio é mais forte que uma ligação dipolo-induzido, que é a ligação da gasolina, estas pontes auxiliam na maior solubilidade da água. Com o aumento do volume da fase aquosa de 50,0 mL para 61,0 mL, consequentemente a gasolina passa a ter 39,0 mL. Para saber o teor de álcool existente na gasolina fez se uma regra de três simples: como dos 61,0 mL da fase aquosa o volume de agua é de 50,0 mL, os 11,0 mL adicionais representam o álcool presente nos 50,0 mL iniciais de gasolina, aplicando a regra de três tem se que a gasolina teve um teor de 22% de álcool.