Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Introdução a Classificação de Cargas
1Disciplina: Planejamento de Transporte
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Conteúdo1 - Introdução a Classificação de Cargas;1.1 - Princípios básicos para Classificação de Cargas;1.2 - Escolha adequada da modal de transporte em função do
tipo de carga;1.3 - Marcação de volumes para transporte de carga;2 - Cargas Comuns;2.1 - Conceitos, características e identificação;2.2 - Acondicionamento para transportes.
2Disciplina: Planejamento de Transporte
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Classificação das Cargas• Carga: é um composto de mercadorias protegidas por
embalagem apropriada, se for o caso, prontas para o transporte.
3Disciplina: Planejamento de Transporte
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Classificações básicas de carga:01. Carga Geral:É a carga embarcada e transportada com
acondicionamento (embalagem de transporte ou unitização), com marca de identificação e contagem de unidades.
Podendo ser soltas ou unitizadas:
4Disciplina: Planejamento de Transporte
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Classificações básicas de carga:• Soltas: itens avulsos, embarcados separadamente em embrulhos,
fardos, pacotes, sacas, caixas, tambores etc. Este tipo de carga gera pouca economia de escala para o veículo transportador, pois há significativa perda de tempo na manipulação, carregamento e descarregamento provocado pela grand quantidade de volumes.
• Unitizadas: agrupamento de vários itens em unidades de transporte;
5Disciplina: Planejamento de Transporte
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Classificações básicas de carga:
b) Carga a Granel (sólida ou líquida):Carga líquida ou seca embarcada e transportada sem
acondicionamento, sem marca de identificação e sem contagem de unidades (exemplos: petróleo, minérios, trigo, farelos e grãos, etc.);
c) Carga Frigorificada:Necessita ser refrigerada ou congelada para conservar as
qualidades essenciais do produto durante o transporte (exemplos: frutas frescas, pescados, carnes, etc.);
6Disciplina: Planejamento de Transporte
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Classificações básicas de carga:d) Carga Perigosa:Aquela que, por causa de sua natureza, pode provocar acidentes,
danificar outras cargas, os meios de transporte ou, ainda, gerar riscos para as pessoas. É dividida pelo IMCO (Organização Marítima Consultiva Internacional) segundo as seguintes classes:
7Disciplina: Planejamento de Transporte
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Escolha adequada da modal de transporte
CARACTERÍSTICAS DOS TRANSPORTES
8Disciplina: Planejamento de Transporte
• VELOCIDADE: é a distância percorrida pelo tempo consumido em cada viagem .
• DISPONIBILIDADE: a capacidade do modal atender a qualquer ponto de origem e destino.
• CONFIABILIDADE: é a medida da certeza de cumprir o tempo de viagem programado.
• CAPACIDADE: refere-se à possibilidade de transportar volumes e pesos em grande quantidades.
• FREQÜÊNCIA: refere-se ao número de viagens em certo intervalo de tempo
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
CARACTERÍSTICAS DOS TRANSPORTES
9Disciplina: Planejamento de Transporte
CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS
FERROVIÁRIO RODOVIÁRIO AQUAVIÁRIO
DUTOVIÁRIO AÉREO
VELOCIDADE 3 2 4 5 1DISPONIBILIDADE 2 1 4 5 3CONFIABILIDADE 3 2 4 1 5CAPACIDADE 2 3 1 5 4FREQÜÊNCIA 4 2 5 1 3RESULTADO TOTAL 14 10* 18 17 16% PARTICIPAÇÃO
NO TRANSPORTE DE CARGA BRASIL ANO 2000 (ton x km)
20,86 % 60,49 % 13,86 % 4,46 % 0,33 %
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
CARACTERÍSTICAS DOS TRANSPORTES DE ACORDO COM OS PRODUTOS
10Disciplina: Planejamento de Transporte
FERROVIÁRIO RODOVIÁRIO AQUAVIÁRIO DUTOVIÁRIO AÉREO
PRODUTOSDE BAIXOVALOR E ALTO PESO
PRODUTOS DE MÉDIO VALOR E PESO
PRODUTOS DE ALTO PESO E BAIXO VALOR
ALTOS VOLUMES
PRODUTOS FLUIDOS
PRODUTOS DE ALTO VALOR
PRODUTOS DE BAIXO PESO
PRODUTOS DE URGÊNCIA
INDUSTRIA EXTRATIVASPESADASCOMMODITIES AGRÍCOLAS
PRODUÇÃO LEVES E MÉDIAS
MOV. ENTRE
ATACADISTAS E VAREJISTAS
MINERAIS PRODUTOS
QUIMICOS CIMENTO PROD.
AGRICOLAS
PETRÓLEO ÓLEOS
PESADOS GÁS
NATURAL
PEQUENOS VOLUMES
INFORMÁTICA FLORES PERECÍVEIS
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
11Disciplina: Planejamento de Transporte
Principais produtos transportados por empresas do setor rodoviário
Minério 9,20%Carvão 3,40 %Produtos Agrícolas 31,60 %Adubos e Fertilizantes 14,10 %Combustíveis 5,30 %Madeira 1,00 %Química e Petroquímicos 2,40 %Siderúrgicos 16,00 %Carga Geral 6,30 %Material de Construção 27,20 %
Fonte CNT (2002)
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
12Disciplina: Planejamento de Transporte
PRODUTO %Alimentos 20,8 %
Produtos Químicos e Inflamáveis 17,7 %
Celulose e Papel 10,0 %
Eletroeletrônicos 9,2 %
Material de Construção 6,9 %
Produtos de Higiene e Limpeza 5,4 %
Produtos Metalúrgicos 4,6 %
Veículos e Autopeças 3,8 %
Móveis e Utensílios Domésticos 3,8 %
Embalagens e Vasilhames 3,8 %
Rações 3,1 %
Madeiras e Derivados 3,1 %
Minérios 2,3 %
Outros 5,5 %
Produtos transportados na navegação de cabotagem
Fonte CNT (2002)
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
OUTROS CONDICIONANTES NOS TRANSPORTES
13Disciplina: Planejamento de Transporte
• FACILIDADE DE ACONDICIONAMENTO: dimensões das unidades de carga, forma geométrica;
• FACILIDADE NO MANUSEIO: dificuldades e uso de equipamentos especiais no carregamento e descarga . a embalagem, o nível de unitização, a forma de amarração das cargas influem nos custos do transporte;
• RESPONSABILIDADE: riscos de danos, de roubos, incêndios, cargas de produtos perigosos, valor das mercadorias, etc. influem fortemente nos preços dos fretes;
• MERCADO: as possibilidades de combinação de fretes de retorno. retorno vazio significa fretes maiores. sazonalidades de mercado influem fortemente na demanda e oferta de fretes.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
DECISÕES DO TRANSPORTADOR
14Disciplina: Planejamento de Transporte
Custo do investimento em veículos: caminhões, navios, barcaças, aviões, vagões, locomotivas, etc.
Custos fixos relativos aos terminais, mão de obra indireta, sistemas de carga e descarga, etc.
Custos variáveis : mão de obra na viagem, combustível, manutenção geral para manter em viagem
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
DECISÕES D0 EMBARCADOR
15Disciplina: Planejamento de Transporte
Custo do frete: valor pago ao transportador em função do tipo de modal, da quantidade a ser transportada, das distancias, da carga de retorno e da freqüência de modal ofertado na região, etc.Custos de manutenção de estoques em trânsito: função do valor agregado da mercadoria, das quantidades transportadas e do tempo de trânsito utilizado.Custo das instalações: custos relacionados aos armazéns necessários, aos transbordos, etc.Custos de processamento: relativos ao embarque e desembarque necessários, utilização de modais auxiliares (multimodalidade), etc.Custo de serviço aos clientes: Necessidades adicionais de clientes que exijam condições especiais de transporte.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
ENTREGAS COM TRANSPORTE DIRETO
16Disciplina: Planejamento de Transporte
Rede de transportes que interligam os fornecedores diretamente aos clientes.
• Exige cargas completas (lotes de
suprimentos grandes próximos à lotação do modal),
• Não precisa de armazém (cd) intermediário,
• Não existe transbordo de mercadorias (riscos com embalagens, erros etc),
• Tempo de entrega menor,• Exige condições de recebimento nos
clientes.
FORNECEDORES CLIENTES
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
ENTREGAS COM TRANSPORTE AO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO
17Disciplina: Planejamento de Transporte
CD armazena e fraciona a carga aos clientes.
• O suprimento do CD é previsto para o agregado dos clientes.
• Custo do transporte de saída é mais barato pela proximidade.
• CD estoca mercadorias ou pode trocar de veículo ao longo das docas (crossdocking).
FORNECEDORES
CD
CLIENTES
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
ENTREGAS COM TRANSPORTE MILK RUN
18Disciplina: Planejamento de Transporte
F3
F5F4
F1F2
F6
CLIENTE OU CD
•COLETA NOS FORNECEDORES E ENTREGA NO CD•COLETA NOS FORNECEDORES E ENTREGA NOS CLIENTES ( CASO DOS SISTEMAS JUST IN TIME )
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
EMBALAGENS
19Disciplina: Planejamento de Transporte
O custo da embalagem tem um impacto direto dentro do sistema logístico, mas poucas vezes esse custo é notado no consumo final.
As funções das embalagens são:
- Preservar a qualidade dos produtos- Proteger o produto- Integridade física no transporte- Função de marketing- Auxiliar o consumo- Orientação técnica do consumo- Otimizar a movimentação do material- Melhorar o controle e a armazenagem
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
EMBALAGENS
20Disciplina: Planejamento de Transporte
Existem alguns tipos de embalagem que não devem ser paletizados:
1. Muito fracas; 2. Muito pesadas; 3. Demasiadamente cheias; 4. Volumes com formas não usuais; 5. Mal identificados; 6. Materiais que possam ser movimentados sem palete.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
EMBALAGENS
21Disciplina: Planejamento de Transporte
Quanto a natureza e de acordo com a sua finalidade a embalagem pode ser dividida:
Embalagem de consumo; Embalagem de transporte; e Embalagem industrial.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
EMBALAGENS
22Disciplina: Planejamento de Transporte
As embalagens podem ser divididas em :
Embalagem primária Embalagem secundáriaAlguns autores também consideram a embalagem terciária
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
EMBALAGENS
23Disciplina: Planejamento de Transporte
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
UNITIZAÇÃO DE CARGASUNITIZAÇÃO DE CARGAS
25Disciplina: Planejamento de Transporte
Conceito: Agrupar vários volumes menores em um maior, ou único volume, para facilitar o manuseio, movimentação, armazenagem e transporte da carga.
CARGA UNITILIZADA (UNIT LOAD) - É a carga constituída de materiais (individualmente embalados ou não) arranjados e acondicionados de modo a possibilitar a movimentação e estocagem por meios mecanizados como uma única unidade. Constitui uma base para um sistema integrado de acondicionamento, movimentação, armazenagem e transporte de materiais.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
UNITIZAÇÃO DE CARGASUNITIZAÇÃO DE CARGAS
26Disciplina: Planejamento de Transporte
Vantagens:• Redução do número de volumes a manipular;• Menor número de manuseios de carga;• Menor utilização de mão-de-obra;• Possibilidade do uso de mecanização;• Melhoria no tempo das operações de embarque e
desembarque;• Redução de custos com embalagens;• Diminuição das avarias e roubos de mercadorias;• Padronização internacional dos recipientes utilizados.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
UNITIZAÇÃO DE CARGASUNITIZAÇÃO DE CARGAS
27Disciplina: Planejamento de Transporte
Recipientes: Pallet e Container.Vantagens:
•A melhor utilização dos espaços verticais, possibilita uma quantidade maior de armazenagem em uma determinada área.•Redução de acidentes pessoais na substituição da movimentação manual pela movimentação mecânica.•Economia de 40% a 45% no custo da movimentação.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
UNITIZAÇÃO DE CARGASUNITIZAÇÃO DE CARGAS
28Disciplina: Planejamento de Transporte
Recipientes: Pallet e Container.Vantagens:
•Tempo de movimentação reduzido. •Permitem a ventilação entre as mercadorias tanto nos depósitos como durante o transporte.•Simplifica o controle de inventário. •Eliminação quase total de danos aos produtos. •Redução do tempo de rotulagem e as despesas operacionais deste item
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
UNITIZAÇÃO DE CARGASUNITIZAÇÃO DE CARGAS
29Disciplina: Planejamento de Transporte
Recipientes: Pallet e Container.Vantagens:
•Redução de furtos quando unitizados por cintas, faixas ou filmes. •Uniformizar o local de estocagem resultando em áreas com aproveitamento racional. •Facilita a utilização de cintas.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
UNITIZAÇÃO DE CARGASUNITIZAÇÃO DE CARGAS
30Disciplina: Planejamento de Transporte
Recipientes: Pallet e Container.Vantagens:
•Permite entregas, cargas e descargas dentro de qualquer ponto acessível por equipamentos de movimentação. •Redução consideravel de interrupções e de gargalos, proporcionando maior produtividade. •Reduz pela metade o tempo de carga e descarga dos veículos de transporte.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
PALETE (PALLET)
31Disciplina: Planejamento de Transporte
- É uma plataforma disposta horizontalmente para carregamento, constituída de vigas ou blocos com a(s) face(s) sobre os apoios, cuja altura é compatível com a introdução de garfos de empilhadeira ou de outros sistemas de movimentação. Permite o arranjo e o agrupamento de materiais, possibilitando a movimentação, estocagem e transporte como uma única carga.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Paletização
32Disciplina: Planejamento de Transporte
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Tipos de Paletes
33Disciplina: Planejamento de Transporte
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Arranjo de cargas unitárias sobre um palete para facilitar a movimentação e estocagem
34Disciplina: Planejamento de Transporte
PALETIZAÇÃO (PALLETIZATION)
A colocação dos materiais sobre um palete facilita a movimentação, permitindo o uso de uma empilhadeira ou paleteira.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
PALETE CATIVO (CAPTIVE PALLET) - Palete para uso confinado em uma instalação única, com sistema de coleta se transportado para outra empresa. Sem intenção de intercâmbio.
PALETE DE ALUGUEL (RENTAL PALLET) - Palete cuja propriedade é de outro que não o usuário do mesmo, que é alugado para o usuário.
PALETE DE EXPEDIÇÃO (SHIPPING PALLET) - Palete projetado para ser utilizado na movimentação em uma direção, da unidade de carga do embarcador até o recebedor, ele então é reciclado ou descartado.
PALETE DE INTERCÂMBIO (EXCHANGE PALETE) - Palete de múltiplo uso para um grupo designado de embarcadores e recebedores, onde é transferido para o proprietário com a carga.
35Disciplina: Planejamento de Transporte
PALETE
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
PALETE RECICLÁVEL (RECYCLE PALLET) - Palete usado ou descartado, que é reparado ou refeito para novamente passar por outro ciclo ou ciclos de uso, uma atitude ambientalmente responsável.
PALETE RETORNÁVEL (RETURNABLE PALLET) - Palete projetado para ser utilizado em mais de uma viagem. Palete de múltiplo uso.
PALETES REUTILIZÁVEIS (REUSABLE PALLETS) - Paletes, geralmente feito em madeira, que após inspeções, sendo necessário serão reparados, retornando ao uso.
36Disciplina: Planejamento de Transporte
PALETE
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Fixação da Carga – Keddi (2005, p.55) fala que toda a carga colocada sobre o Pallet deve estar bem fixada para possibilitar sua movimentação com segurança, sua proteção e, também, para evitar o furto de volumes que só será possível se esta fixação for danificada. Esta amarração pode ser feita através de cintas, redes, lonas e etc., até mesmo com filmes plásticos ou resinas diversas, ou qualquer outro meio disponível, prático e conveniente.
37Disciplina: Planejamento de Transporte
PALETE
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Os filmes, que, além da proteção e fixação, permitem impermeabilizar as cargas são denominados de:
a) Shrink – quando se tratar de saco para envolvimento do pallet, e que pode ser utilizado também em caixa de papelão e outras embalagens. É um saco encolhível e que se ajusta à carga por meio de aquecimento realizado de maneira manual ou com maquinas apropriadas;
b) Stretch – quando se tratar de filme esticável para envolver o pallet, caixa de papelão ou outras embalagens, esta impermeabilização pode ser realizada através de equipamento apropriado ou mesmo manualmente.
38Disciplina: Planejamento de Transporte
PALETE
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Foi criado por Malcolm McLean, para utilização em seus navios.
Representando seu porão, sendo este móvel e não fixo, como ocorre com os navios convencionais, podendo ser retirado pelo embarcador para colocação da carga e devolução ao armador para transporte.
Em geral é construído em aço ou alumínio. O seu piso é sempre de madeira e costuma conter ganchos nas laterais, ao longo da unidade, tanto na parte superior como inferior.
Por serem unidades intercambiáveis entre os navios, são padronizados e construídos de forma a terem a melhor utilização possível.
39Disciplina: Planejamento de Transporte
CONTAINER.
É um equipamento do veículo transportadorÉ um equipamento do veículo transportador
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Medidas e Espaços de Containers.Os containers são padronizados nas medidas inglesas pés (feet). Um container é identificado pelo seu comprimento, suas medidas padrões são externas, internamente não existe qualquer padronização, dependendo unicamente do material utilizado e do fabricante.
Os containers mais utilizados são os de 20’ e 40’, não havendo maior interesse pelas demais medidas padronizadas. As unidades de 20’ são utilizadas como unidade-padrão, representando um TEU (Tweenty Feet or Equivalente Unit), utilizadas para medição de capacidade de navios, pátios, movimentação, etc.
40Disciplina: Planejamento de Transporte
CONTAINER.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Container ISO
41Disciplina: Planejamento de Transporte
Capacidades:
Standard 20’ 24.000kg – 2080kg = 21.920kg6.058mm x 2.438mm x 2.591mm = 33,2m3
Standard 40’30.480kg – 3.550kg = 26.930kg12.192mm x 2.438mm x 2.591mm = 67,6m3
High cube 40’30.480kg – 4.150kg = 26.330kg12.192mm x 2.438mm x 2.896mm = 76,2m3
Tipos: standard, high cube, open top, plataforma, flat rack, tank, ventilados, refrigerados,...
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
42Disciplina: Planejamento de Transporte
CONTAINER.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
43Disciplina: Planejamento de Transporte
Quanto a altura, são em sua maioria de 2.591 mm e uma minoria de 2.826 mm. Este último denominado de High Cube, podendo comportar um volume maior, exclusivos dos containers de 40’
A largura do container é fixa e sempre com 2.438 mm, devido a padronização dos navios e outros veículos transportadores.
Para mercadorias embaladas, as suas medidas de comprimento, largura e altura vão determinar o que pode ser colocado nele, o que também dependerá das medidas do CNTR.. Para mercadorias a granel pode-se realizar-se o cálculo através da cubagem do CNTR, em face delas ocuparem todos os espaços disponíveis.
CONTAINER.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
44Disciplina: Planejamento de Transporte
Determinadas cargas devem ter cuidados especiais, como por exemplo aquelas que exigem controle de temperatura. As cargas perigosas também exigem cuidados especiais e seu transporte deve respeitar as regulamentações IMO - (International MaritimeOrganization).
Na entrega do CNTR ao embarcador, o armador ( costuma vistoriá-lo antes, procedendo a uma inspeção pré-embarque, em inglês PTI (Pre Trip Inspection).
CONTAINER.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
45Disciplina: Planejamento de Transporte
O prazo de permanência de um CNTR com o importador, na sua chegada, é definido na reserva de praça (normalmente de 10 dias), e o atraso na sua devolução ao armador pode gerar uma multa diária ao seu cliente, denominada demurrage.
Estas multas existem, em especial, pelo fato do armador, normalmente, não dispor de todas as unidades necessárias à sua operação ao redor do mundo, ou pode ocorrer de até ter as unidades necessárias, porém sem sobras suficientes para cobrir os atrasos.
CONTAINER.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Tipos de Container Marítimo:
46Disciplina: Planejamento de Transporte
DRY BOX 20’- CNTR básico com portas no final, para cargas gerais.Dim.Ext. CxLxA(mm) 6.058x2.438x2.591Dim.Int. CxLxA(mm) 5.900x2.352x2.395Capacidade/Volume: 21,6ton / 33,2m3.
DRY BOX40’- CNTR básico com portas no final, para cargas gerais.Dim.Ext. CxLxA(mm) 12.192x2.438x2.591Dim.Int. CxLxA(mm) 12.022x2.352x2.395Capacidade/Volume: 26,5ton / 67,7m3.
DRY BOX40’ High Cube.Dim.Ext. CxLxA(mm) 12.192x2.438x2.896Dim.Int. CxLxA(mm) 12.022x2.352x2.696Capacidade/Volume: 26,5ton / 76,2m3.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Tipos de Container Marítimo:
47Disciplina: Planejamento de Transporte
OPEN TOP 20’ e 40’.Dimensões e capacidade iguais ao Dry Boxde 20’ e 40’, respectivamente.A maioria destes CNTR são equipados comcobertura de tecido.
REFRIGERADO 20’ e 40’.20’Dim.Ext. CxLxA(mm) 6.058x2.438x2.591Dim.Int. CxLxA(mm) 5.498x2.270x2.267Capacidade/Volume: 25,4ton / 28,3 m3.
40’Dim.Ext. CxLxA(mm) 12.192x2.438x2.591Dim.Int. CxLxA(mm) 11.151x2.225x2169Capacidade/Volume: 26 ton / 55 m3.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Tipos de Container Marítimo:
48Disciplina: Planejamento de Transporte
FLAT RACK 20’ e 40’.20’Dim.Ext. CxLxA(mm) 6.058x2.438x2.591Dim.Int. CxLxA(mm) 5.798x2.408x2.336Capacidade/Volume: 21,6ton / 33,2 m3.
40’Dim.Ext. CxLxA(mm) 12.192x2.438x2.591Dim.Int. CxLxA(mm) 12.092x2.404x2.002Capacidade/Volume: 26,5 ton / 67,7 m3.
PLATAFORM 20’ e 40’.20’Dim.Ext. CxLxA(mm) 6.058x2.438Dim.Int. CxLxA(mm) 6.020X2.413Capacidade/Volume: 21,6ton / 33,2 m3.
40’Dim.Ext. CxLxA(mm) 12.192x2.438Dim.Int. CxLxA(mm) 12.150x2.290Capacidade/Volume: 26,5 ton / 67,7 m3.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
Tipos de Container Marítimo:
49Disciplina: Planejamento de Transporte
TANK.Dim.Ext. CxLxA(mm) 6.058x2.438x2.591Capacidade/Volume: 19ton / 23mil litros.
VOLUME SECO 20’ e 40’.Dimensões e capacidade iguais ao Dry Boxde 20’ e 40’, respectivamente.Designado para transporte de carga tais comoprodutos químicos secos e grãos.
Escola de Ciências Sociais AplicadasCurso: Logística
50
Bibliografia Básica:BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e
distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gestão da Cadeia de Suprimentos: estratégia, planejamento
e operação. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.VALENTE, Amir Mattar. Gerenciamento de transporte e frotas. 2. ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2008.
Bibliografia Complementar:ALVARENGA, Antônio Carlos; NOVAES, Antônio Galvão N.. Logística aplicada: suprimento e
distribuição física. São Paulo: E. Blücher, 2000.CAIXETA-FILHO, José Vicente Filho; GAMEIRO, Augusto Hauber. Sistemas de
Gerenciamento de Transportes: modelagem matemática. São Paulo: Atlas, 2001.CAIXETA-FILHO, José Vicente Filho; MARTINS, Ricardo Silveira; FONTANA, Adriana
Monteiro. Gestão logística do transporte de cargas. São Paulo: Atlas, 2001.FIGUEIREDO, Kleber Fossatti; FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter. Logística e
gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. São Paulo: Atlas, 2003.
VALENTE, Amir Mattar et al. Qualidade e Produtividade nos Transportes. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
Disciplina: Planejamento de Transporte