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Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Logística Introdução a Classificação de Cargas 1 Disciplina: Planejamento de Transporte Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Logística

Planejamento de Transportes - 02

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Introdução a Classificação de Cargas

1Disciplina: Planejamento de Transporte

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Conteúdo1 - Introdução a Classificação de Cargas;1.1 - Princípios básicos para Classificação de Cargas;1.2 - Escolha adequada da modal de transporte em função do

tipo de carga;1.3 - Marcação de volumes para transporte de carga;2 - Cargas Comuns;2.1 - Conceitos, características e identificação;2.2 - Acondicionamento para transportes.

2Disciplina: Planejamento de Transporte

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Classificação das Cargas• Carga: é um composto de mercadorias protegidas por

embalagem apropriada, se for o caso, prontas para o transporte.

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Classificações básicas de carga:01. Carga Geral:É a carga embarcada e transportada com

acondicionamento (embalagem de transporte ou unitização), com marca de identificação e contagem de unidades.

Podendo ser soltas ou unitizadas:

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Classificações básicas de carga:• Soltas: itens avulsos, embarcados separadamente em embrulhos,

fardos, pacotes, sacas, caixas, tambores etc. Este tipo de carga gera pouca economia de escala para o veículo transportador, pois há significativa perda de tempo na manipulação, carregamento e descarregamento provocado pela grand quantidade de volumes.

• Unitizadas: agrupamento de vários itens em unidades de transporte;

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Classificações básicas de carga:

b) Carga a Granel (sólida ou líquida):Carga líquida ou seca embarcada e transportada sem

acondicionamento, sem marca de identificação e sem contagem de unidades (exemplos: petróleo, minérios, trigo, farelos e grãos, etc.);

c) Carga Frigorificada:Necessita ser refrigerada ou congelada para conservar as

qualidades essenciais do produto durante o transporte (exemplos: frutas frescas, pescados, carnes, etc.);

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Classificações básicas de carga:d) Carga Perigosa:Aquela que, por causa de sua natureza, pode provocar acidentes,

danificar outras cargas, os meios de transporte ou, ainda, gerar riscos para as pessoas. É dividida pelo IMCO (Organização Marítima Consultiva Internacional) segundo as seguintes classes:

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Escolha adequada da modal de transporte

CARACTERÍSTICAS DOS TRANSPORTES

8Disciplina: Planejamento de Transporte

• VELOCIDADE: é a distância percorrida pelo tempo consumido em cada viagem .

• DISPONIBILIDADE: a capacidade do modal atender a qualquer ponto de origem e destino.

• CONFIABILIDADE: é a medida da certeza de cumprir o tempo de viagem programado.

• CAPACIDADE: refere-se à possibilidade de transportar volumes e pesos em grande quantidades.

• FREQÜÊNCIA: refere-se ao número de viagens em certo intervalo de tempo

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CARACTERÍSTICAS DOS TRANSPORTES

9Disciplina: Planejamento de Transporte

CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS

FERROVIÁRIO RODOVIÁRIO AQUAVIÁRIO

DUTOVIÁRIO AÉREO

VELOCIDADE 3 2 4 5 1DISPONIBILIDADE 2 1 4 5 3CONFIABILIDADE 3 2 4 1 5CAPACIDADE 2 3 1 5 4FREQÜÊNCIA 4 2 5 1 3RESULTADO TOTAL 14 10* 18 17 16% PARTICIPAÇÃO

NO TRANSPORTE DE CARGA BRASIL ANO 2000 (ton x km)

20,86 % 60,49 % 13,86 % 4,46 % 0,33 %

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CARACTERÍSTICAS DOS TRANSPORTES DE ACORDO COM OS PRODUTOS

10Disciplina: Planejamento de Transporte

FERROVIÁRIO RODOVIÁRIO AQUAVIÁRIO DUTOVIÁRIO AÉREO

PRODUTOSDE BAIXOVALOR E ALTO PESO

PRODUTOS DE MÉDIO VALOR E PESO

PRODUTOS DE ALTO PESO E BAIXO VALOR

ALTOS VOLUMES

PRODUTOS FLUIDOS

PRODUTOS DE ALTO VALOR

PRODUTOS DE BAIXO PESO

PRODUTOS DE URGÊNCIA

INDUSTRIA EXTRATIVASPESADASCOMMODITIES AGRÍCOLAS

PRODUÇÃO LEVES E MÉDIAS

MOV. ENTRE

ATACADISTAS E VAREJISTAS

MINERAIS PRODUTOS

QUIMICOS CIMENTO PROD.

AGRICOLAS

PETRÓLEO ÓLEOS

PESADOS GÁS

NATURAL

PEQUENOS VOLUMES

INFORMÁTICA FLORES PERECÍVEIS

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11Disciplina: Planejamento de Transporte

Principais produtos transportados por empresas do setor rodoviário

Minério 9,20%Carvão 3,40 %Produtos Agrícolas 31,60 %Adubos e Fertilizantes 14,10 %Combustíveis 5,30 %Madeira 1,00 %Química e Petroquímicos 2,40 %Siderúrgicos 16,00 %Carga Geral 6,30 %Material de Construção 27,20 %

Fonte CNT (2002)

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12Disciplina: Planejamento de Transporte

PRODUTO %Alimentos 20,8 %

Produtos Químicos e Inflamáveis 17,7 %

Celulose e Papel 10,0 %

Eletroeletrônicos 9,2 %

Material de Construção 6,9 %

Produtos de Higiene e Limpeza 5,4 %

Produtos Metalúrgicos 4,6 %

Veículos e Autopeças 3,8 %

Móveis e Utensílios Domésticos 3,8 %

Embalagens e Vasilhames 3,8 %

Rações 3,1 %

Madeiras e Derivados 3,1 %

Minérios 2,3 %

Outros 5,5 %

Produtos transportados na navegação de cabotagem

Fonte CNT (2002)

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OUTROS CONDICIONANTES NOS TRANSPORTES

13Disciplina: Planejamento de Transporte

• FACILIDADE DE ACONDICIONAMENTO: dimensões das unidades de carga, forma geométrica;

• FACILIDADE NO MANUSEIO: dificuldades e uso de equipamentos especiais no carregamento e descarga . a embalagem, o nível de unitização, a forma de amarração das cargas influem nos custos do transporte;

• RESPONSABILIDADE: riscos de danos, de roubos, incêndios, cargas de produtos perigosos, valor das mercadorias, etc. influem fortemente nos preços dos fretes;

• MERCADO: as possibilidades de combinação de fretes de retorno. retorno vazio significa fretes maiores. sazonalidades de mercado influem fortemente na demanda e oferta de fretes.

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DECISÕES DO TRANSPORTADOR

14Disciplina: Planejamento de Transporte

Custo do investimento em veículos: caminhões, navios, barcaças, aviões, vagões, locomotivas, etc.

Custos fixos relativos aos terminais, mão de obra indireta, sistemas de carga e descarga, etc.

Custos variáveis : mão de obra na viagem, combustível, manutenção geral para manter em viagem

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DECISÕES D0 EMBARCADOR

15Disciplina: Planejamento de Transporte

Custo do frete: valor pago ao transportador em função do tipo de modal, da quantidade a ser transportada, das distancias, da carga de retorno e da freqüência de modal ofertado na região, etc.Custos de manutenção de estoques em trânsito: função do valor agregado da mercadoria, das quantidades transportadas e do tempo de trânsito utilizado.Custo das instalações: custos relacionados aos armazéns necessários, aos transbordos, etc.Custos de processamento: relativos ao embarque e desembarque necessários, utilização de modais auxiliares (multimodalidade), etc.Custo de serviço aos clientes: Necessidades adicionais de clientes que exijam condições especiais de transporte.

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ENTREGAS COM TRANSPORTE DIRETO

16Disciplina: Planejamento de Transporte

Rede de transportes que interligam os fornecedores diretamente aos clientes.

• Exige cargas completas (lotes de

suprimentos grandes próximos à lotação do modal),

• Não precisa de armazém (cd) intermediário,

• Não existe transbordo de mercadorias (riscos com embalagens, erros etc),

• Tempo de entrega menor,• Exige condições de recebimento nos

clientes.

FORNECEDORES CLIENTES

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ENTREGAS COM TRANSPORTE AO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO

17Disciplina: Planejamento de Transporte

CD armazena e fraciona a carga aos clientes.

• O suprimento do CD é previsto para o agregado dos clientes.

• Custo do transporte de saída é mais barato pela proximidade.

• CD estoca mercadorias ou pode trocar de veículo ao longo das docas (crossdocking).

FORNECEDORES

CD

CLIENTES

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ENTREGAS COM TRANSPORTE MILK RUN

18Disciplina: Planejamento de Transporte

F3

F5F4

F1F2

F6

CLIENTE OU CD

•COLETA NOS FORNECEDORES E ENTREGA NO CD•COLETA NOS FORNECEDORES E ENTREGA NOS CLIENTES ( CASO DOS SISTEMAS JUST IN TIME )

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EMBALAGENS

19Disciplina: Planejamento de Transporte

O custo da embalagem tem um impacto direto dentro do sistema logístico, mas poucas vezes esse custo é notado no consumo final.

As funções das embalagens são:

- Preservar a qualidade dos produtos- Proteger o produto- Integridade física no transporte- Função de marketing- Auxiliar o consumo- Orientação técnica do consumo- Otimizar a movimentação do material- Melhorar o controle e a armazenagem

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EMBALAGENS

20Disciplina: Planejamento de Transporte

Existem alguns tipos de embalagem que não devem ser paletizados:

1. Muito fracas; 2. Muito pesadas; 3. Demasiadamente cheias; 4. Volumes com formas não usuais; 5. Mal identificados; 6. Materiais que possam ser movimentados sem palete.

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EMBALAGENS

21Disciplina: Planejamento de Transporte

Quanto a natureza e de acordo com a sua finalidade a embalagem pode ser dividida:

Embalagem de consumo; Embalagem de transporte; e Embalagem industrial.

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EMBALAGENS

22Disciplina: Planejamento de Transporte

As embalagens podem ser divididas em :

Embalagem primária Embalagem secundáriaAlguns autores também consideram a embalagem terciária

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EMBALAGENS

23Disciplina: Planejamento de Transporte

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24Disciplina: Planejamento de Transporte

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UNITIZAÇÃO DE CARGASUNITIZAÇÃO DE CARGAS

25Disciplina: Planejamento de Transporte

Conceito: Agrupar vários volumes menores em um maior, ou único volume, para facilitar o manuseio, movimentação, armazenagem e transporte da carga.

CARGA UNITILIZADA (UNIT LOAD) - É a carga constituída de materiais (individualmente embalados ou não) arranjados e acondicionados de modo a possibilitar a movimentação e estocagem por meios mecanizados como uma única unidade. Constitui uma base para um sistema integrado de acondicionamento, movimentação, armazenagem e transporte de materiais.

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UNITIZAÇÃO DE CARGASUNITIZAÇÃO DE CARGAS

26Disciplina: Planejamento de Transporte

Vantagens:• Redução do número de volumes a manipular;• Menor número de manuseios de carga;• Menor utilização de mão-de-obra;• Possibilidade do uso de mecanização;• Melhoria no tempo das operações de embarque e

desembarque;• Redução de custos com embalagens;• Diminuição das avarias e roubos de mercadorias;• Padronização internacional dos recipientes utilizados.

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UNITIZAÇÃO DE CARGASUNITIZAÇÃO DE CARGAS

27Disciplina: Planejamento de Transporte

Recipientes: Pallet e Container.Vantagens:

•A melhor utilização dos espaços verticais, possibilita uma quantidade maior de armazenagem em uma determinada área.•Redução de acidentes pessoais na substituição da movimentação manual pela movimentação mecânica.•Economia de 40% a 45% no custo da movimentação.

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UNITIZAÇÃO DE CARGASUNITIZAÇÃO DE CARGAS

28Disciplina: Planejamento de Transporte

Recipientes: Pallet e Container.Vantagens:

•Tempo de movimentação reduzido. •Permitem a ventilação entre as mercadorias tanto nos depósitos como durante o transporte.•Simplifica o controle de inventário. •Eliminação quase total de danos aos produtos. •Redução do tempo de rotulagem e as despesas operacionais deste item

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UNITIZAÇÃO DE CARGASUNITIZAÇÃO DE CARGAS

29Disciplina: Planejamento de Transporte

Recipientes: Pallet e Container.Vantagens:

•Redução de furtos quando unitizados por cintas, faixas ou filmes. •Uniformizar o local de estocagem resultando em áreas com aproveitamento racional. •Facilita a utilização de cintas.

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UNITIZAÇÃO DE CARGASUNITIZAÇÃO DE CARGAS

30Disciplina: Planejamento de Transporte

Recipientes: Pallet e Container.Vantagens:

•Permite entregas, cargas e descargas dentro de qualquer ponto acessível por equipamentos de movimentação. •Redução consideravel de interrupções e de gargalos, proporcionando maior produtividade. •Reduz pela metade o tempo de carga e descarga dos veículos de transporte.

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PALETE (PALLET)

31Disciplina: Planejamento de Transporte

- É uma plataforma disposta horizontalmente para carregamento, constituída de vigas ou blocos com a(s) face(s) sobre os apoios, cuja altura é compatível com a introdução de garfos de empilhadeira ou de outros sistemas de movimentação. Permite o arranjo e o agrupamento de materiais, possibilitando a movimentação, estocagem e transporte como uma única carga.

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Paletização

32Disciplina: Planejamento de Transporte

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Tipos de Paletes

33Disciplina: Planejamento de Transporte

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Arranjo de cargas unitárias sobre um palete para facilitar a movimentação e estocagem

34Disciplina: Planejamento de Transporte

PALETIZAÇÃO (PALLETIZATION)

A colocação dos materiais sobre um palete facilita a movimentação, permitindo o uso de uma empilhadeira ou paleteira.

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PALETE CATIVO (CAPTIVE PALLET) - Palete para uso confinado em uma instalação única, com sistema de coleta se transportado para outra empresa. Sem intenção de intercâmbio.

PALETE DE ALUGUEL (RENTAL PALLET) - Palete cuja propriedade é de outro que não o usuário do mesmo, que é alugado para o usuário.

PALETE DE EXPEDIÇÃO (SHIPPING PALLET) - Palete projetado para ser utilizado na movimentação em uma direção, da unidade de carga do embarcador até o recebedor, ele então é reciclado ou descartado.

PALETE DE INTERCÂMBIO (EXCHANGE PALETE) - Palete de múltiplo uso para um grupo designado de embarcadores e recebedores, onde é transferido para o proprietário com a carga.

35Disciplina: Planejamento de Transporte

PALETE

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PALETE RECICLÁVEL (RECYCLE PALLET) - Palete usado ou descartado, que é reparado ou refeito para novamente passar por outro ciclo ou ciclos de uso, uma atitude ambientalmente responsável.

PALETE RETORNÁVEL (RETURNABLE PALLET) - Palete projetado para ser utilizado em mais de uma viagem. Palete de múltiplo uso.

PALETES REUTILIZÁVEIS (REUSABLE PALLETS) - Paletes, geralmente feito em madeira, que após inspeções, sendo necessário serão reparados, retornando ao uso.

36Disciplina: Planejamento de Transporte

PALETE

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Fixação da Carga – Keddi (2005, p.55) fala que toda a carga colocada sobre o Pallet deve estar bem fixada para possibilitar sua movimentação com segurança, sua proteção e, também, para evitar o furto de volumes que só será possível se esta fixação for danificada. Esta amarração pode ser feita através de cintas, redes, lonas e etc., até mesmo com filmes plásticos ou resinas diversas, ou qualquer outro meio disponível, prático e conveniente.

37Disciplina: Planejamento de Transporte

PALETE

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Os filmes, que, além da proteção e fixação, permitem impermeabilizar as cargas são denominados de:

a) Shrink – quando se tratar de saco para envolvimento do pallet, e que pode ser utilizado também em caixa de papelão e outras embalagens. É um saco encolhível e que se ajusta à carga por meio de aquecimento realizado de maneira manual ou com maquinas apropriadas;

b) Stretch – quando se tratar de filme esticável para envolver o pallet, caixa de papelão ou outras embalagens, esta impermeabilização pode ser realizada através de equipamento apropriado ou mesmo manualmente.

38Disciplina: Planejamento de Transporte

PALETE

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Foi criado por Malcolm McLean, para utilização em seus navios.

Representando seu porão, sendo este móvel e não fixo, como ocorre com os navios convencionais, podendo ser retirado pelo embarcador para colocação da carga e devolução ao armador para transporte.

Em geral é construído em aço ou alumínio. O seu piso é sempre de madeira e costuma conter ganchos nas laterais, ao longo da unidade, tanto na parte superior como inferior.

Por serem unidades intercambiáveis entre os navios, são padronizados e construídos de forma a terem a melhor utilização possível.

39Disciplina: Planejamento de Transporte

CONTAINER.

É um equipamento do veículo transportadorÉ um equipamento do veículo transportador

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Medidas e Espaços de Containers.Os containers são padronizados nas medidas inglesas pés (feet). Um container é identificado pelo seu comprimento, suas medidas padrões são externas, internamente não existe qualquer padronização, dependendo unicamente do material utilizado e do fabricante.

Os containers mais utilizados são os de 20’ e 40’, não havendo maior interesse pelas demais medidas padronizadas. As unidades de 20’ são utilizadas como unidade-padrão, representando um TEU (Tweenty Feet or Equivalente Unit), utilizadas para medição de capacidade de navios, pátios, movimentação, etc.

40Disciplina: Planejamento de Transporte

CONTAINER.

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Container ISO

41Disciplina: Planejamento de Transporte

Capacidades:

Standard 20’ 24.000kg – 2080kg = 21.920kg6.058mm x 2.438mm x 2.591mm = 33,2m3

Standard 40’30.480kg – 3.550kg = 26.930kg12.192mm x 2.438mm x 2.591mm = 67,6m3

High cube 40’30.480kg – 4.150kg = 26.330kg12.192mm x 2.438mm x 2.896mm = 76,2m3

Tipos: standard, high cube, open top, plataforma, flat rack, tank, ventilados, refrigerados,...

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42Disciplina: Planejamento de Transporte

CONTAINER.

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43Disciplina: Planejamento de Transporte

Quanto a altura, são em sua maioria de 2.591 mm e uma minoria de 2.826 mm. Este último denominado de High Cube, podendo comportar um volume maior, exclusivos dos containers de 40’

A largura do container é fixa e sempre com 2.438 mm, devido a padronização dos navios e outros veículos transportadores.

Para mercadorias embaladas, as suas medidas de comprimento, largura e altura vão determinar o que pode ser colocado nele, o que também dependerá das medidas do CNTR.. Para mercadorias a granel pode-se realizar-se o cálculo através da cubagem do CNTR, em face delas ocuparem todos os espaços disponíveis.

CONTAINER.

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44Disciplina: Planejamento de Transporte

Determinadas cargas devem ter cuidados especiais, como por exemplo aquelas que exigem controle de temperatura. As cargas perigosas também exigem cuidados especiais e seu transporte deve respeitar as regulamentações IMO - (International MaritimeOrganization).

Na entrega do CNTR ao embarcador, o armador ( costuma vistoriá-lo antes, procedendo a uma inspeção pré-embarque, em inglês PTI (Pre Trip Inspection).

CONTAINER.

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45Disciplina: Planejamento de Transporte

O prazo de permanência de um CNTR com o importador, na sua chegada, é definido na reserva de praça (normalmente de 10 dias), e o atraso na sua devolução ao armador pode gerar uma multa diária ao seu cliente, denominada demurrage.

Estas multas existem, em especial, pelo fato do armador, normalmente, não dispor de todas as unidades necessárias à sua operação ao redor do mundo, ou pode ocorrer de até ter as unidades necessárias, porém sem sobras suficientes para cobrir os atrasos.

CONTAINER.

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Tipos de Container Marítimo:

46Disciplina: Planejamento de Transporte

DRY BOX 20’- CNTR básico com portas no final, para cargas gerais.Dim.Ext. CxLxA(mm) 6.058x2.438x2.591Dim.Int. CxLxA(mm) 5.900x2.352x2.395Capacidade/Volume: 21,6ton / 33,2m3.

DRY BOX40’- CNTR básico com portas no final, para cargas gerais.Dim.Ext. CxLxA(mm) 12.192x2.438x2.591Dim.Int. CxLxA(mm) 12.022x2.352x2.395Capacidade/Volume: 26,5ton / 67,7m3.

DRY BOX40’ High Cube.Dim.Ext. CxLxA(mm) 12.192x2.438x2.896Dim.Int. CxLxA(mm) 12.022x2.352x2.696Capacidade/Volume: 26,5ton / 76,2m3.

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Tipos de Container Marítimo:

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OPEN TOP 20’ e 40’.Dimensões e capacidade iguais ao Dry Boxde 20’ e 40’, respectivamente.A maioria destes CNTR são equipados comcobertura de tecido.

REFRIGERADO 20’ e 40’.20’Dim.Ext. CxLxA(mm) 6.058x2.438x2.591Dim.Int. CxLxA(mm) 5.498x2.270x2.267Capacidade/Volume: 25,4ton / 28,3 m3.

40’Dim.Ext. CxLxA(mm) 12.192x2.438x2.591Dim.Int. CxLxA(mm) 11.151x2.225x2169Capacidade/Volume: 26 ton / 55 m3.

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Tipos de Container Marítimo:

48Disciplina: Planejamento de Transporte

FLAT RACK 20’ e 40’.20’Dim.Ext. CxLxA(mm) 6.058x2.438x2.591Dim.Int. CxLxA(mm) 5.798x2.408x2.336Capacidade/Volume: 21,6ton / 33,2 m3.

40’Dim.Ext. CxLxA(mm) 12.192x2.438x2.591Dim.Int. CxLxA(mm) 12.092x2.404x2.002Capacidade/Volume: 26,5 ton / 67,7 m3.

PLATAFORM 20’ e 40’.20’Dim.Ext. CxLxA(mm) 6.058x2.438Dim.Int. CxLxA(mm) 6.020X2.413Capacidade/Volume: 21,6ton / 33,2 m3.

40’Dim.Ext. CxLxA(mm) 12.192x2.438Dim.Int. CxLxA(mm) 12.150x2.290Capacidade/Volume: 26,5 ton / 67,7 m3.

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Tipos de Container Marítimo:

49Disciplina: Planejamento de Transporte

TANK.Dim.Ext. CxLxA(mm) 6.058x2.438x2.591Capacidade/Volume: 19ton / 23mil litros.

VOLUME SECO 20’ e 40’.Dimensões e capacidade iguais ao Dry Boxde 20’ e 40’, respectivamente.Designado para transporte de carga tais comoprodutos químicos secos e grãos.

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Bibliografia Básica:BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e

distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gestão da Cadeia de Suprimentos: estratégia, planejamento

e operação. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.VALENTE, Amir Mattar. Gerenciamento de transporte e frotas. 2. ed. São Paulo: Cengage

Learning, 2008.

Bibliografia Complementar:ALVARENGA, Antônio Carlos; NOVAES, Antônio Galvão N.. Logística aplicada: suprimento e

distribuição física. São Paulo: E. Blücher, 2000.CAIXETA-FILHO, José Vicente Filho; GAMEIRO, Augusto Hauber. Sistemas de

Gerenciamento de Transportes: modelagem matemática. São Paulo: Atlas, 2001.CAIXETA-FILHO, José Vicente Filho; MARTINS, Ricardo Silveira; FONTANA, Adriana

Monteiro. Gestão logística do transporte de cargas. São Paulo: Atlas, 2001.FIGUEIREDO, Kleber Fossatti; FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter. Logística e

gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. São Paulo: Atlas, 2003.

VALENTE, Amir Mattar et al. Qualidade e Produtividade nos Transportes. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

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