PB 1Jornal CASSI Família
Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Ano IV - nº 17 | setembro/dezembro| 2011
Caixa de Assistência faz campanha para aumentar participantes do Planopágina 4
Expansão do CASSI Família
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NOTAS
AN
S -
nº 3
4665
-9 Conselho DeliberativoRoosevelt Rui dos Santos (Presidente)Fernanda Duclos Carísio (Vice-presidente)Amauri Sebastião Niehues (Titular)Ana Lúcia Landin (Titular)Loreni Senger Correa (Titular)Marco Antonio Ascoli Mastroeni (Titular)Renato Donatello Ribeiro (Titular)Sergio Iunes Brito (Titular)Vagner Lacerda Ribeiro (Suplente)Claudio Alberto Barbirato Tavares (Suplente)Fernando Sabbi Melgarejo (Suplente)Gilberto Lourenço da Aparecida (Suplente)Íris Carvalho Silva (Suplente)José Roberto Mendes do Amaral (Suplente)Milton dos Santos Rezende (Suplente)Ubaldo Evangelista Neto (Suplente)
Conselho FiscalGilberto Antonio Vieira (Presidente)Eduardo Cesar Pasa (Titular)
Francisco Henrique Pinheiro Ellery (Titular)Frederico Guilherme F. de Queiroz Filho (Titular)Paulo Roberto Evangelista de Lima (Titular)Rodrigo Nunes Gurgel (Titular)Benilton Couto da Cunha (Suplente)Marcos José Ortolani Louzada (Suplente)Cesar Augusto Jacinto Teixeira (Suplente)Luiz Roberto Alarcão (Suplente)José Caetano de Andrade Minchillo (Suplente)Viviane Cristina Assôfra (Suplente)
Diretoria ExecutivaHayton Jurema da Rocha(Presidente)Denise Lopes Vianna(Diretora de Planos de Saúde e Relac. com Clientes)Maria das Graças C. Machado Costa(Diretora de Saúde e Rede de Atendimento)Geraldo A. B. Correia Júnior(Diretor de Administração e Finanças)
ExpedienteEdição e RedaçãoEditor: Sergio Freire (MTb-DF 7.630)
Jornalistas: Liziane Bitencourt Rodrigues (MTb-RS 8.058), Marcelo Delalibera (MTb-SP 43.896), Pollyana Gadêlha (MTb-DF 4.089) e Tatiane Cortiano (MTb-PR 6.834)
Edição de arteProjeto gráfico: Luís Carlos Pereira Aragão e Carlos Eduardo Peliceli
Diagramação: Luís Carlos Pereira Aragão e Caroline Teixeira de Morais
Produção
Impressão: Fórmula Gráfica
Tiragem: 215.585 exemplares
Edição: setembro/dezembro 2011
Imagens: Divisão de Marketing e Dreamstime
Valor unitário impresso: R$ 0,24
Publicação da CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). “É permitida a reprodução dos textos, desde que citada a fonte”.
Dois registros que faço a seguir estão a merecer de todos nós
alguns minutos de reflexão:
a) o artigo 196 da Constituição Federal diz que “a saúde é direito
de todos e dever do Estado”. Apesar disso, de 2000 a 2010 os
recursos anualmente destinados ao setor caíram de 1,76% para
1,66% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e
serviços finais aqui produzidos;
b) a economia brasileira cresceu 7,5% em 2010. Em valores, por-
tanto, o PIB brasileiro fechou o último ano em R$ 3,6 trilhões.
Se cruzarmos esses informes, veremos que o Estado só vem con-
seguindo destinar anualmente ao chamado Sistema Único de Saú-
de (SUS) 1,66% de R$ 3,6 trilhões, isto é, R$ 62,5 bilhões.
Repartidos por 190 milhões de brasileiros, isso representa apenas
R$ 27 por mês para cada um, destinados a “políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços
para sua promoção, proteção e recuperação”.
Para efeito comparativo e reflexão sobre o assunto, apenas a
CASSI, que atua no chamado segmento de Saúde Suplementar,
acaba de fechar seu orçamento para 2012, no qual prevê despe-
sas totais de R$ 2,3 bilhões para cobertura assistencial de cerca
de 711 mil participantes, o que representa, em média, R$ 271 por
mês para cada assistido.
O último caderno de dados estatísticos publicado pela
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desta-
ca que o número de beneficiários de planos de saú-
de cresceu 7,6%, entre junho de 2010 e junho de 2011.
Foram mais 3,3 milhões de novos vínculos, totalizando agora 46,6
milhões de portadores de planos de saúde. Ou seja, enquanto o
direito constitucional não se materializa de fato, quase 25% da
população brasileira já procurou uma proteção “complementar”.
Como os planos de saúde administrados pela CASSI possuem a
mais vantajosa relação custo-benefício entre aqueles com cober-
tura semelhante (ampla oferta de serviços médico-hospitalares,
sobretudo nas regiões metropolitanas, e abrangência nacional),
figurando ainda entre os mais baratos do mercado, estou seguro
de que a Campanha de Expansão do Plano CASSI Família que aca-
bamos de lançar voltará a ser um bom motivo para uma conversa
em família na mesa de almoço ou jantar.
Boa leitura e feliz 2012!
Hayton Jurema da Rocha (presidente)
Conversa em família
EDITORIAL
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NOTAS
Você tem ouvido dizer que não se morre mais de aids, que é possível
levar vida normal tendo o vírus ou mesmo a doença já manifestada? É
verdade, o número de mortes por HIV vem caindo. Mas isso não sig-
nifica que é possível baixar a guarda contra a aids. Ela ainda não tem
cura e, mesmo que os tratamentos atuais consigam evitar a morte pre-
matura, não livram os pacientes de cuidados necessários para doenças
crônicas. E o tratamento para reduzir a quantidade de vírus em circula-
ção no organismo e se manter longe das doenças oportunistas como
tuberculose e pneumonia tem efeitos colaterais.
O uso de antirretrovirais (medicamentos para controlar a proliferação
do vírus) gera náusea, vômito, diarreia, distúrbios dos triglicerídeos e
do colesterol, tontura, lipodistrofia (rearranjo da gordura corporal, com
perda na face, nos glúteos e nas pernas e ganho na barriga, nas ma-
mas, inclusive em homens, e na parte de trás do pescoço).
O vírus HIV também predispõe os portadores a cânceres invasivos,
como os linfomas, e aumenta a chance de desenvolvimento de tumo-
res mais agressivos. Pessoas com aids têm aumento do risco de ataque
cardíaco por conta do aumento do colesterol e triglicerídeos, constata
a médica da Divisão de Programas de Saúde da CASSI, a infectologista
Eveline Fernandes Nascimento Vale. Ela também faz parte do Departa-
mento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde e destaca
que a melhor atitude contra a aids é evitar a contaminação, usando
preservativos na relação sexual, independentemente de idade, e não
compartilhando seringas, cuidados que estão ao alcance de todos.
A médica alerta para o crescimento do número de infectados na terceira
idade e entre adolescentes. “Os idosos estão vivendo mais, com maior
qualidade de vida e ativos sexualmente e acabam mais vulneráveis à
contaminação porque muitas vezes são esquecidos nas campanhas de
prevenção e não estão atentos aos riscos. Os adolescentes também,
por iniciarem a vida sexual prematuramente, sem terem claro o risco
decorrente do sexo sem proteção.”
Eveline chama a atenção ainda para o risco da contaminação de ges-
tantes, que acabam tendo relações sexuais sem uso de preservativo
durante a gravidez. “Às vezes, a grávida tem resultado de exame de
HIV negativo no primeiro trimestre e positivo ao final da gestação”, diz
a infectologista. Como o vírus pode ser transmitido ao bebê ainda no
útero da mãe, e também durante o parto e a amamentação, o teste anti-
-HIV é incluído na rotina dos exames pré-natais, devendo ser realizado
no começo e ao final da gestação, explica a médica.
Quem deve fazer exame de HIV?
Diferentemente da época em que a doença foi descoberta, hoje
não se fala mais em grupos de risco para contaminação por HIV. A
doença inclusive tem crescido no público feminino e na população
heterossexual, que era o alvo das campanhas antiaids no passado.
Hoje, recomenda-se verificar a presença de HIV em toda pessoa que
tenha mantido relações sexuais sem uso de preservativo. É comum
pessoas que têm um único parceiro serem contaminadas numa
relação estável. Usuários de drogas injetáveis que compartilharam
seringa e pessoas que já tiveram alguma doença sexualmente trans-
missível também se expuseram ao risco de contaminação.
Onde investigar a doença?
Os profissionais da CliniCASSI são habilitados a esclarecer dúvidas
sobre aids e a indicar exames, caso o participante revele que pode ter
corrido risco de contaminação. Porém, na CASSI, como em qualquer
outro plano ou na rede pública de saúde, a investigação não é feita
sem a manifestação de interesse do paciente e o seu consentimento.
O que define risco de contaminação?
Manter relação sexual sem uso de preservativo, compartilhar serin-
gas e contrair outra doença sexualmente transmissível são fatores
de risco para contaminação por HIV.
Aids no Brasil
Até junho de 2011, foram registrados 608.230 casos. Esse número
se refere a pessoas que já tiveram a manifestação da doença. O
número de contaminados por HIV é superior.
A incidência é de 17,9 casos para cada 100 mil habitantes e a faixa
etária com maior incidência da doença é a de 25 a 49 anos de ida-
de. A proporção é de 1,7 caso em homens para 1 caso em mulheres.
Nas mulheres, em 83,1% dos casos registrados em 2010 a contami-
nação ocorreu em relação heterossexual. Nos homens, 42,4% das
contaminações ocorreram em relações heterossexuais, 22% em
relações homossexuais, 7,7% em relações bissexuais. O restante
está relacionado a transmissões sanguíneas. A região do País com
maior incidência é a Sul: 28,8 casos para cada 100 mil habitantes.
Redução de mortes não diminui luta contra aidsPrevenção contra HIV depende de cuidados pessoais e de informação
PREVENÇÃO
Conversa em família
4 5Jornal CASSI FamíliaJornal CASSI Família
CAPA
Em janeiro, a CASSI lança a campanha de expansão do CASSI Família
para aumentar o número de adesões ao Plano. A Caixa de Assistência
incentivará, ao longo de 2012, os funcionários e aposentados do Banco
do Brasil a indicarem o Plano para os familiares até terceiro grau.
A campanha destaca a qualidade do CASSI Família, cujo principal dife-
rencial está na ampla oferta de serviços médico-hospitalares, com co-
bertura nacional e preço inferior ao dos planos equivalentes em todas
as faixas etárias. Planos similares cobram até R$ 484,85 para usuários
na faixa etária de 0 a 18 anos, enquanto o CASSI Família custa R$ 186,61
(valor de novembro de 2011), menos da metade.
Além da melhor relação custo-benefício, o CASSI Família não tem co-
brança de coparticipação e possui uma rede de prestadores com quase
40 mil credenciados, entre hospitais, laboratórios, clínicas e profissio-
nais de saúde em diversas especialidades.
A qualidade do Plano é confirmada pela Agência Nacional de Saúde Su-
plementar (ANS), cuja avaliação coloca a CASSI no patamar dos melhores
planos do País, de acordo com o Índice de Desempenho da Saúde Suple-
mentar (IDSS). Todos esses aspectos demonstram a solidez da Caixa de
Assistência em prestar atendimento aos participantes há 68 anos.
Expansão do CASSI Famíliabeneficia participantes Instituição faz campanha para aumentar número de beneficiários
O associado Benedito com a esposa e os dois filhos, que têm CASSI Família desde os 24 anos
Por conta dos benefícios do Plano, o aposentado do BB, Benedito Luiz
Rodrigues de Camargo, 61 anos, indicou o CASSI Família para os dois
filhos, Marcelo Camargo, 37, e Sandra Camargo, 33, que foram seus de-
pendentes no Plano de Associados.
Após os 24 anos, quando encerrou o prazo para dependência, o pai fez
questão que os dois fossem para o CASSI Família, pois já teve experiên-
cias ruins com outros planos de saúde. “A CASSI sempre foi muito boa
para minha família. Se fosse ruim, eu não a indicaria para meus filhos.
Sou acompanhado pela CliniCASSI São Paulo Norte e posso dizer que
não há atendimento melhor do que o da CASSI. O tratamento não se
compara ao dos outros planos de saúde do mercado. Definitivamente, a
cobertura da CASSI é superior”.
Os filhos de Benedito possuem outro plano de saúde, mas ambos prefe-
rem utilizar os serviços da CASSI. Sandra afirma que, se pudesse, reco-
mendaria o CASSI Família para outros parentes. “Os serviços são fáceis
de utilizar. É fácil marcar consultas e sinto que o atendimento é perso-
nalizado, graças ao trabalho feito pela CliniCASSI”, argumenta. Marcelo
diz ter um “relacionamento” de longa data com a Caixa de Assistência.
“Nunca utilizei o plano oferecido pelo meu trabalho, pois tenho uma
relação de confiança com a CASSI”.
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4 5Jornal CASSI FamíliaJornal CASSI Família
CAPA
Com o acréscimo do número de participantes no Plano CASSI Família, há maior
possibilidade de ampliação da rede credenciada. Quanto maior o número de
pessoas assistidas pela Caixa de Assistência, maior será o poder de negociação
da CASSI junto aos prestadores de serviços, já que a possibilidade de uso da
rede credenciada será bem maior. É o volume de beneficiários que justifica a
ampliação da rede de credenciados.
Outra vantagem para a CASSI e para o beneficiário com o
crescimento do CASSI Família refere-se à divisão das
despesas administrativas da Instituição. Um percen-
tual das receitas das contribuições do Plano de As-
sociados e das mensalidades do CASSI Família cobre
as despesas administrativas da CASSI. Portanto, quanto
maiores as receitas provenientes do CASSI Família, mais
fácil será sustentar as operações da Instituição, liberando
assim mais recursos para pagar as despesas com assistência à
saúde de todos os participantes da Caixa de Assistência.
Por que é importante para você
Para incentivar os funcionários e aposentados do BB a indicarem o Plano aos fa-
miliares, a Caixa de Assistência firmou parceria com a Dotz, programa de fidelida-
de que concede créditos para quem indica e para quem adere ao CASSI Família.
O titular do Plano de Associados que indica o CASSI Família para os parentes
ganha 5.000 dotz, caso a pessoa faça a adesão ao Plano. Já aquele que aderir
ao Plano ganha 1.000 dotz, após o pagamento da primeira mensalidade, e mais
1.000 dotz caso opte por débito da mensalidade em conta bancária. Os dotz são
creditados em até 30 dias após a adesão ao Plano CASSI Família ser validada,
o que ocorre com a entrega dos documentos necessários e o pagamento da
primeira mensalidade.
Indicação rende benefícios
Os titulares do Plano de Associados (funcionários, ex-funcionários, aposentados
e pensionistas do Banco do Brasil) podem indicar o CASSI Família para parentes
até 3º grau, consanguíneos ou por afinidade, devendo informar ao familiar o
número da matrícula funcional, que comprova a indicação, e orientá-lo a ir até
uma agência do Banco do Brasil ou a uma Unidade CASSI com cópia de RG,
CPF e comprovante de endereço. O número da matrícula do associado deve ser
informado pelo parente no momento da adesão ao CASSI Família para garantir
o benefício dos dotz.
Apesar de o participante do CASSI Família ter de ser vinculado a uma matrícula
de funcionário, aposentado ou pensionista do BB, não ocorre nenhuma respon-
sabilidade financeira entre ambos quando o associado faz a indicação.
Como indicar o Plano
CAPA
Jornal CASSI Família6 Jornal CASSI Família
Quem pode fazer parte do CASSI Família
Os participantes do CASSI Família podem informar a outros parentes
até terceiro grau de funcionários e aposentados do BB a possibilidade
de adesão ao Plano. É só orientá-los sobre os benefícios em dotz e
explicar como aderir com a indicação de algum associado.
Outra forma de contribuir é informar os associados sobre a campanha,
mostrando que, além de garantirem assistência à saúde de qualidade
para os familiares, ganharão dotz e ainda ajudarão a fortalecer o Plano.
Veja mais informações sobre o Plano CASSI Família e sobre a campanha em www.cassi.com.br.
Dotz é o nome do programa de fidelidade por meio do qual os pontos
acumulados (chamados dotz) podem ser trocados por produtos, ser-
viços ou viagens. Os dotz podem ser utilizados em diversas lojas ca-
dastradas em todo o Brasil e, inclusive, para compras via internet. Para
isso, é necessário fazer o cadastro no site www.dotz.com.br. Depois, o
beneficiário recebe um cartão no endereço indicado, sem custos adi-
cionais, em até 30 dias. Para acumular mais pontos, é só comprar nas
lojas e sites parceiros da Dotz.
Dotz: benefício da CASSI para novas adesões
Já tenho CASSI Família. O que posso fazer?
CAPA
6
7
O último relatório divulgado pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) mostra que a CASSI apresenta um índice
de reclamações abaixo da média das grandes operadoras. No
ranking das reclamações, a CASSI aparece em 38º lugar entre
as 92 operadoras de grande porte, na média do último semes-
tre avaliado (novembro de 2010 a abril de 2011).
A avaliação é resultado das reclamações que chegam à ANS.
Na CASSI, o número tem sido sempre inferior à média (veja
gráfico), o que pode estar relacionado à existência de mais
canais da Caixa de Assistência para se relacionar com seus
participantes e resolver diretamente com eles eventuais pro-
blemas. Além da Central (0800 729 0080), a CASSI conta com
um formulário eletrônico, preenchido pelo site, e criou há um
ano a Ouvidoria CASSI, que funciona como recurso de segun-
da instância, caso o beneficiário não se satisfaça com a res-
posta obtida pela Central ou pelo contato eletrônico.
O ranking daquelas operadoras com maior volume de recla-
mações é feito pelo total de queixas enviadas à ANS dividido
pelo total de assistidos pelo plano. A partir de 2012, a Agência
deve levar em conta as reclamações contra as operadoras
para compor o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar
(IDSS). Até então, são consideradas as ações de atenção à
saúde, a estrutura e a forma de operação, a situação econô-
mico-financeira e a satisfação do beneficiário (permanência e
desistência do plano). A CASSI está entre aquelas com melhor
IDSS, avaliadas com notas de 0,6 a 1, faixa alcançada somente
por um quarto das operadoras de saúde do País.
Plano apresenta baixo índice de reclamação
Em dezembro, a Ouvidoria CASSI completou um ano de funciona-
mento. Nesse período, o serviço respondeu 95% das demandas em
até cinco dias úteis e conseguiu solucionar 81% das solicitações
enviadas por participantes e prestadores de serviços. O índice de
resolubilidade só não é maior porque algumas reclamações não po-
dem ser solucionadas de imediato.
Para os próximos anos, a Caixa de Assistência espera contar com a con-
fiança dos participantes e continuar prestando um atendimento qualifi-
cado. “Se as pessoas nos procuram, é porque já tentaram resolver o
problema e estão insatisfeitas. Vamos ouvi-las para oferecer soluções
de forma atenciosa e personalizada. Queremos que saibam que podem
contar com esse serviço”, destaca o gerente da Ouvidoria CASSI, Au-
gusto Andrade.
A Ouvidoria CASSI está disponível aos participantes, conselheiros de
usuários, prestadores de serviços e visitantes pelo www.cassi.com.br,
link Fale com a CASSI, opção Ouvidoria CASSI. Para registrar a solicita-
ção, é preciso informar o número do protocolo da reclamação enviada
anteriormente à Caixa de Assistência (pelo contato eletrônico, Central
CASSI – 0800 729 0080 ou Unidades). Já para enviar denúncias, não é
necessário protocolo anterior.
Ouvidoria CASSI completa um ano de funcionamento
NOTÍCIAS DA CASSI
Jornal CASSI Família
8 Jornal CASSI Família8
Os alimentos fornecem energia para o correto funcionamento do orga-
nismo. Já os medicamentos são utilizados, geralmente, para prevenir,
curar ou aliviar sintomas de alguma doença. Porém, a interação entre
esses dois elementos nem sempre é benéfica para o corpo humano.
Pensando nisso, o Food and Drug Administration (FDA), agência re-
gulamentadora do governo dos Estados Unidos com atribuições se-
melhantes à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como
proteção da saúde da população por intermédio do controle sanitário
da produção e da comercialização de produtos e serviços submeti-
dos à vigilância sanitária, divulgou a cartilha online Avoid Food-Drug
Interactions (Evite a interação entre alimentos e drogas). O guia
abrange medicamentos que precisam ou não de receita médica e as
reações com comida, álcool e cafeína. O objetivo é alertar a popula-
ção sobre as interações entre medicamento e nutrientes para evitar
até possíveis intoxicações.
No Brasil, os estudos são relativamente recentes na área, mas es-
pecialistas em nutrição, farmácia e medicina já estudam os efeitos e
alertam seus pacientes sobre as possíveis reações.
As reações entre nutrientes e drogas podem gerar diversos efeitos cola-terais ou retardar, reduzir ou potencializar a ação esperada
Droga e nutriente
As influências entre medicamento e nutriente são frequentes, pois, normal-
mente, a administração é feita via oral, assim, a absorção é provavelmente
a forma mais comum responsável pelas interações. O contato entre droga e
nutriente também pode ocorrer em vários níveis: na ingestão do alimento, na
absorção da droga ou do nutriente, no transporte de proteínas pelo sangue e
durante os processos de metabolização e de excreção.
O médico coordenador do Centro de Assistência Toxicológica do Instituto
da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Univer-
sidade de São Paulo (Ceatox/USP), Anthony Wong, explica que a reação
entre droga e nutriente pode tanto potencializar, reduzir ou retardar o
efeito esperado do medicamento. “Tanto o alimento pode interferir na
ação medicamento e vice-versa. Muitas vezes esse contato pode chegar
a níveis tóxicos e, por falta de orientação, o paciente não sabe o porquê
de determinada reação”, explica.
O contato entre nutriente e medicação pode gerar efeitos colaterais gra-
ves. Chocolate, abacate, banana, queijos curados ou fortes, iogurte, sal-
sicha seca e creme de leite são alguns exemplos de alimentos que devem
SAÚDE
Alimentos e medicamentos: uma interação nem sempre benéfica
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9
SAÚDE
Efeitos colaterais
A incidência de interações depende de diversos fatores, como dose do
medicamento, uso de outras medicações, peso, idade, sexo e hábitos
alimentares de cada indivíduo.
Organismos diferentes nem sempre sofrem os mesmos efeitos cola-
terais. A nutricionista da CliniCASSI São Paulo Sul, Maria Luiza Soa-
res Brandão, explica que os sintomas mais comuns da combinação
indevida são náuseas, vômitos, diarreias, erupções cutâneas e toxi-
cidade em vários órgãos.
Dependendo da composição do medicamento, existe a possibilida-
de de reações como o desconforto gástrico, sendo recomen-
dado o uso próximo às refeições.
A nutricionista relata que muitos pacientes preferem
ingerir o medicamento juntamente com leite, pen-
sando em proteger o estômago. Porém, exis-
tem drogas, como sais de ferro, bisacodil
(laxante) e antibióticos, que, preferen-
cialmente, não devem ser ingeridas
com leite, pois têm a absorção da
medicação reduzida.
Maria Luiza também afirma que
alimentos ricos em vitamina K,
como brócolis, repolho, couve,
espinafre e nabo devem ser evi-
tados concomitantemente com
o uso de medicamentos antico-
agulantes, como a Varfarina (comu-
mente prescrita para tratar as condições
de infarto agudo do miocárdio, trombose ou
embolismo pulmonar), pois podem acarretar não
efetividade do medicamento ou hemorragias.
Quem faz uso de medicamentos para controlar a hipertensão arterial
deve evitar alimentos ricos em potássio, como banana, laranja e vege-
tais de folhas verdes. Os anti-hipertensivos aumentam a quantidade de
potássio no organismo, o que, em nível elevado, pode causar batimen-
to cardíaco irregular e palpitações.
O farmacêutico Cadri Saleh Ahmad Awad indica maneiras de evitar
possíveis efeitos adversos. “As bulas dos medicamentos geralmente
apresentam alguns dos principais sintomas e, muitas vezes, também
mencionam a interação com alimentos. O ideal é sempre tirar todas as
dúvidas com o médico que prescreveu o medicamento.”
ser evitados em grande quantidade por pessoas que fazem uso de antide-
pressivos (inibidores monoaminoxidase – IMAOs), por exemplo. Esses ali-
mentos possuem uma substância chamada tiramina que, juntamente com
a medicação, podem causar um aumento repentino na pressão arterial.
O farmacêutico Cadri Saleh Ahmad Awad, membro da Comissão de
Farmácia Comunitária do Conselho Federal de Farmácia (CFF), diz que
antibióticos que possuem tetraciclina, geralmente usada para o trata-
mento de infecções bacterianas, podem ter o efeito prejudicado com a
ingestão de determinados alimentos. “A tetraciclina sofre interferências
na absorção, e pode não ter o efeito desejado caso seja ingerida com
alimentos ricos em ferro, como o feijão, por exemplo.
A absorção do antibiótico pelo organismo
pode ser alterada em até 60%”, explica.
Cadri também diz que a demora na
absorção de certos medicamentos
pelo organismo, quando ingeridos
com comida, nem sempre indica
redução da quantidade absorvi-
da. Em certos casos, a interação
pode fazer com que o paciente
tenha que usar a medicação por
um período maior para produzir
a ação aguardada.
O álcool e a cafeína são dois grandes
“vilões” na opinião dos especialistas. O
farmacêutico destaca que a maioria da popu-
lação esquece de que chás, refrigerantes, bebidas
energéticas e até chocolates também podem conter
cafeína. Pessoas que fazem uso de broncodilatadores,
como albuterol e teofilina, geralmente para tratamento
de asma e doenças respiratórias, por exemplo, devem evi-
tar cafeína, pois a substância pode levar ao aumento de efeitos
colaterais, nervosismo e aceleração dos batimentos cardíacos. Junta-
mente com o álcool, esse tipo de medicamento pode causar vômito,
náusea, dor de cabeça e irritabilidade.
Com relação ao álcool, o farmacêutico complementa que não existe
ideia mais equivocada do que tomar um comprimido de paracetamol,
presente em analgésicos, para curar a dor de cabeça de uma ressaca.
“É recomendável esperar, no mínimo, seis horas para ingerir qualquer
analgésico depois de bebida alcoólica”, comenta. O médico Anthony
Wong evidencia as consequências da junção álcool e medicamento. “O
álcool e o paracetamol são metabolizados no fígado e, em combinação,
produzem um resultado altamente tóxico. Utilizada com frequência, a
mistura pode lesionar o fígado, causando dano hepático. O uso con-
comitante e recorrente das duas substâncias pode ser fatal”, declara.
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NOTAS
Brasil amplia acordo para a re-dução de sódio em alimentosO ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou, em dezembro, a
ampliação do acordo voluntário com associações da indústria para a
redução da quantidade de sódio em alguns alimentos. Agora, a quan-
tidade de sódio deve ser diminuída gradativamente na batata frita,
batata palha, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, maio-
nese, biscoitos (doces e salgados) e salgadinhos. O primeiro acordo,
assinado no primeiro semestre, previa diminuição da substância em
massas instantâneas e pães (bisnaga e de forma). O Ministério da
Saúde estima retirar do mercado, até 2014, aproximadamente 1,5 to-
nelada de sódio.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) lan-
çou a carteirinha do paciente bariátrico, para quem passou por uma
redução de estômago. A iniciativa é inédita no mundo, segundo o pre-
sidente da entidade, Ricardo Cohen, e foi inspirada nos documentos
dados a pacientes submetidos à cirurgia cardíaca e colocação de mar-
capasso. O objetivo é oferecer mais segurança às pessoas que pas-
saram por cirurgia de obesidade quando forem atendidas por outros
médicos, principalmente em emergências. Segundo Cohen, a carteiri-
nha é um guia para que os não especialistas possam tratar os pacientes
mais adequadamente.
Carteirinha para paciente bariátrico
2012 terá 520 mil casos de câncer O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, em 2012, surjam 520
mil novos casos doença. A informação faz parte da publicação Estima-
tiva 2012 – Incidência de Câncer no Brasil, lançada em novembro. Em
2011, uma novidade no estudo: sete novas localizações de câncer en-
traram no ranking dos tumores mais frequentes do País: bexiga, ovário,
tireoide (nas mulheres), sistema nervoso central, corpo do útero, laringe
(nos homens) e linfoma não Hodgkin. A Estimativa vale para o período
2012-2013. O estudo destaca os tipos de câncer mais incidentes nas
regiões brasileiras, como de pele não melanoma, próstata, mama e
pulmão. Os especialistas consideram essa a principal ferramenta de
planejamento e gestão da saúde pública na área oncológica no Brasil.
Isso porque fornece informações necessárias para a elaboração das
políticas públicas de saúde voltadas para o atendimento da população.
Desconsiderando o câncer de pele não melanoma (tumor com baixa
mortalidade), entre o sexo masculino o câncer de próstata permanecerá
como o mais comum, seguido pelo de pulmão, cólon e reto, estômago,
cavidade oral, laringe e bexiga. Entre as mulheres, a glândula tireoide,
de modo inédito, aparece no quinto lugar geral, atrás do câncer de pele
não melanoma, mama, colo do útero, cólon e reto. Na sequência, vêm
os tumores de pulmão, estômago e ovário.
Chagas: remédio para criançasDepois de 40 anos sendo oferecido unicamente em dose para
adultos, o benznidazol, principal remédio utilizado no trata-
mento do combate à doença de Chagas, será produzido em
versão pediátrica, podendo ser administrado inclusive em recém-
-nascidos. A apresentação tradicional do medicamento é na forma
de comprimidos com 100 mg do princípio ativo. A partir de ago-
ra será oferecido também na forma de pó solúvel com 12,5 mg. A
produção será feita pelo Laboratório Farmacêutico do Estado de
Pernambuco (Lafepe), único produtor desse medicamento em todo
o mundo. A autorização para produção foi publicada pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em dezembro.
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OMS: Brasil integra rede de monito-ramento da resistência do HIV
Cai mortalidade por doença crônica
O Brasil passou a fazer parte da rede da Organização Mundial da Saúde (OMS) de
monitoramento da resistência do vírus HIV aos medicamentos disponíveis atu-
almente. Um dos maiores desafios encontrados no tratamento da aids é a resis-
tência aos medicamentos disponíveis. Estima-se que, no Brasil, 1% das pessoas
infectadas pelo vírus apresente multirresistência às drogas, ou seja, nenhum dos
24 remédios do coquetel surte efeito. Um percentual inferior a 5%, no entan-
to, pode apresentar resistência a uma ou algumas das drogas. Por isso, explicam
os especialistas, o monitoramento é fundamental para a escolha do tratamen-
to mais eficiente. Desde 2002, o laboratório da Fiocruz faz testes de genotipagem
do vírus — indicados para indivíduos que não respondem à terapia convencional.
O objetivo é determinar a quais drogas o paciente é resistente, para tratá-lo da forma
mais eficiente possível. O laboratório da Fiocruz foi escolhido dentre mais de 30 centros da
América Latina para esses testes. Como integrante da rede da OMS, o laboratório receberá
também demandas específicas, como determinar níveis de resistência transmitida em crianças e
gestantes, casos considerados prioritários.
A taxa de mortalidade por doenças crôni-
cas não transmissíveis (DCNT) diminuiu 26%
entre 1991 e 2009, caindo de 711 para 526
mortes para cada 100 mil habitantes, segun-
do aponta o estudo Saúde Brasil 2010, do
Ministério da Saúde, que analisa a situação
geral do brasileiro nessa área e contribui
para a definição de estratégias e políticas
públicas do setor. Neste período, o índice
de mortes por DCNT reduziu em 1,4% ao
ano. Quando considerado um intervalo de
tempo menor, de 2005 a 2009, o declínio
da mortalidade foi ainda mais acelerado,
com redução média anual de 1,6%. Do total
de óbitos registrados em 2009 por todas
as causas (cerca de um milhão de mortes),
742.779 foram por doenças crônicas não
transmissíveis, que representam 72% dos
óbitos no Brasil e são a principal causa de
mortalidade no País. Entre as mortes por
DCNT, 80,7% foram provocadas por doenças
cardiovasculares, câncer, doença respirató-
ria crônica e diabetes. Para diminuir ainda
mais a mortalidade por essas doenças, o Mi-
nistério da Saúde lançou o Plano de Ações
de Enfrentamento às Doenças Crônicas Não
Transmissíveis/2011-2022. Esse plano é o que
define ações e recursos para combater esse
tipo de enfermidade nos próximos dez anos,
seguindo recomendações mundiais.
Cientistas espanhóis demonstraram os benefícios contra a obesidade e
como proteção para o fígado das isoflavonas, substâncias de origem ve-
getal encontradas na soja e que atuam de forma similar a determinados
hormônios que o organismo humano segrega, como os estrogênios. O
estudo, realizado por membros do Centro de Pesquisa Biomédica em
Rede-Fisiopatologia de Obesidade e Nutrição (CIBERobn) da Fundação
Imabis de Málaga, foi testado em roedores e publicado na edição de
dezembro da revista British Journal of Pharmacology. Além das proprie-
dades protetoras das isoflavonas da soja contra o aumento de peso, a
pesquisa revelou também seu papel na ativação da gordura marrom
termogênica e na redução da esteatose hepática associada (gordura
no fígado).
Soja pode ajudar a combater obesidade
Jornal CASSI Família
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