ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO, IP
ACES PINHAL INTERIOR NORTE
Centro de Saúde de Arganil
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
Arganil Fevereiro 2019
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
2
Ficha Técnica
Título
Relatório de Atividades da UCC Arganil - Ano de 2018
Editor
Coordenadora da UCC
Equipa multidisciplinar da UCC
Coordenadora da UCC
Enf. ª Cristina Contente
Equipa Multidisciplinar
Joaquim Candeias, Maria Pires, Rui Alvarinhas, Isabel Duarte, Paula Ângelo,
Deolinda Martins
Morada
Rua Condessa das Canas, nº 18
3300-036 Arganil
Contatos:
Telefone da UCC – 235200106 / 962 805 068
Telefone Geral do Centro de Saúde de Arganil – 235200100
E-mail – [email protected]
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
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SIGLAS
ACES – Agrupamento dos Centros de Saúde
AEA – Agrupamento de Escolas de Arganil
ARSC – Administração Regional de Saúde de Coimbra
CHPC – Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra
CLAS - Conselho Local de Ação Social
CLDS 3G – Contratos Locais de Desenvolvimento Social – 3ª Geração
CMA – Câmara Municipal de Arganil
CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens
CS – Centro de Saúde
DGS – Direção Geral da Saúde
ECCI – Equipa de Cuidados Continuados Integrados
ELI – Equipa Local de Intervenção
ESE – Equipa de Saúde Escolar
ESMC–Equipa de Saúde Mental Comunitária
GAA – Gabinete de Apoio ao Aluno
GNR – Guarda Nacional Republicana
NACJR – Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco
NST – Núcleo de Supervisão Técnica
PA – Plano de Ação
PAUF – Plano De Ação da Unidade Funcional
PES- Promoção de Educação para a Saúde
PIN – Pinhal Interior Norte
PIR – Projeto de intervenção em Rede
PNSE – Plano Nacional de Saúde Escolar
PNPSO – Plano Nacional de Promoção de Saúde Oral
PNV – Plano Nacional de Vacinação
PPP – Processo de Promoção e Proteção
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
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RAUF – Relatório de Atividades da Unidade Funcional
RNCCI – Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
SNIPI– Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância
SUB – Serviço de Urgência Básico
UCC – Unidade de Cuidados na Comunidade
UCCA – Unidade de Cuidados na Comunidade de Arganil
UCSP– Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados
USMC– Unidade de Saúde Mental Comunitária
UF – Unidade Funcional
VD – Visita Domiciliária
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
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INDICE
INTRODUÇÃO 6
1. QUEM SOMOS 7
2. QUEM SERVIMOS 10
3. PROBLEMAS E OBJETIVOS 13
4. PLANO DE AÇÃO 15
4.1. VISÃO GOBAL (IDG 2017 – IDG 2018) 15
5. AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES COM COMPROMISSO ASSISTENCIAL
5.1. DESEMPENHO ASSISTENCIAL 18
5.2. GESTÃO DA SAÚDE 20
5.3. GESTÃO DA DOENÇA 22
5.4. INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA 27
5.5. SATISFAÇÃO DOS UTENTES 40
6. SERVIÇOS
6.1 - SERVIÇOS DE CARATER ASSISTENCIAL 41
6.2 - SERVIÇOS DE CARATER NÃO ASSISTENCIAL 42
7 QUALIDADE ORGANIZACIONAL
7.1. MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE 42
7.2. SEGURANÇA 44
7.3. CENTRALIDADE NO CIDADÃO 45
8. FORMAÇÃO PROFISSIONAL
8.1. FORMAÇÃO INTERNA 45
8.2. FORMAÇÃO EXTERNA 47
9. ATIVIDADE CIENTÍFICA 48
10. RECURSOS 48
11. OUTROS ASSUNTOS 52
DISCUSSÃO FINAL 53
ANEXOS
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
6
INTRODUÇÃO
A apresentação deste relatório de atividades relativo a 2018 descreve de forma sintética o trabalho
desenvolvido pela Unidade de Cuidados na Comunidade de Arganil.
Deve este relatório de atividades para além de expressar resultados dos indicadores conseguidos,
traduzir os sentimentos de uma equipa que procura garantir o cumprimento da sua missão perante
a comunidade que serve.
A UCC de Arganil tem no presente relatório um documento com base no índice de relatório de
atividades enviado pelo Departamento de Planeamento e Contratualização e Equipa Regional de
Apoio aos Cuidados de Saúde Primários (ARS Centro), em que fundamenta os resultados alcançados
em 2018 pelos conteúdos do PAUF contratualizado pela UCCA, apresentando os indicadores e
destacando algumas atividades realizadas ao longo do ano, assim como os constrangimentos que
dificultaram a sua concretização.
São objetivos deste relatório de atividades:
- Responder ao enquadramento legal com a realização de um relatório anual de avaliação da
unidade funcional;
- Avaliar a efectividade das atividades desenvolvidas pela UCC no âmbito dos Programas/Projetos
do Plano de acção;
- Avaliar os resultados dos indicadores contratualizados;
- Referir os constrangimentos sentidos pela equipa e as sugestões de melhoria contínua para
melhores cuidados prestados e melhores resultados.
Esperamos que este relatório de atividades permita clarificar o trabalho desenvolvido.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
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1. QUEM SOMOS
A UCC de Arganil tem por missão contribuir para a melhoria do estado de saúde da população da
sua área de abrangência, através de cuidados de saúde de proximidade de âmbito domiciliário e
comunitário, especialmente às pessoas, famílias e grupos vulneráveis, em situação de maior risco
ou dependência física e funcional, atuar ainda na educação para a saúde, na integração em redes
de apoio à família garantindo a continuidade e qualidade dos cuidados prestados à população-
A UCC de Arganil pretende ser vista como uma equipa coesa, determinada, responsável, solidária,
e disponível para desenvolver novos projetos, através de um trabalho multidisciplinar, que garante
as respostas necessárias e imprescindíveis na obtenção de ganhos em saúde da população da área
de abrangência.
A UCC de Arganil orienta a sua atividade pelos seguintes valores:
- Respeito
- Cooperação;
- Equidade;
- Acessibilidade
- Solidariedade e trabalho de equipa;
- Autonomia assente na auto-organização funcional e técnica;
- Avaliação contínua objetiva de forma a adotar medidas corretivas que visem cumprimento do
plano de ação e a qualidade dos cuidados;
- Gestão participativa facilitadora de um processo de comunicação entre os profissionais que
impulsione a motivação e a satisfação profissional.
Constituição da Equipa da UCCA atualizada em 01/01/2018
Grupo Profissional Nome
Enfermeira Cristina Maria Dias Baeta Contente
Enfermeira Maria Pires Duarte
Enfermeiro Joaquim António Mendes Candeias
Enfermeiro Rui Jorge Alvarinhas Mendes
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
8
Outros Profissionais
Grupo Profissional Profissional Horas Afetas á UCCA
TSSS Isabel Maria Antunes Duarte 6,30h -2ª f – 9h30-16h
Médica Marina Isabel Nogueira Sousa 6h- NACJR, SNIPI, EPVA e CPCJ
Nutricionista Paula Curto Ângelo 2h
Assistente Técnica Deolinda Maria Marques Martins 6h
Assistente Operacional Designada por escala 15h (3x/semana)
A UCCA deve assegurar respostas integradas, articuladas, diferenciadas e de grande proximidade às
necessidades em cuidados de saúde da população onde está inserida através da concretização da
sua carteira de serviços:
- Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE)
Promoção e educação para a saúde na comunidade educativa.
Gabinete de apoio ao aluno (GAA) na EB2,3 de Arganil, Côja e Escola Secundária, para atendimento
no âmbito do PES (Projeto de Educação para a Saúde)
- Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral (PNPSO)
Promoção da saúde e prevenção das doenças orais nas crianças e jovens da comunidade educativa.
- Equipa local de intervenção (SNIPI-Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância)
Assegurar intervenção precoce em crianças entre 0 e 6 anos com deficiência ou em risco de atraso
de desenvolvimento e respetivas famílias.
- Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NACJR)
Intervenção em situações de risco na área da saúde como instância de Primeiro Nível na promoção
dos direitos das crianças.
- Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ)
Promoção e proteção dos direitos das crianças/jovens em situações de perigo na área da saúde
- Rede Social
Colaboração nas atividades da Rede Social no sentido de conhecer as problemáticas que poderão
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
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interferir com o bem-estar da população.
- Programa de Prevenção e Intervenção em Violência / EPVA
Dinamizar e reforçar a rede de prevenção e intervenção multidisciplinar da violência doméstica ao
longo do ciclo vital.
- Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI)
Apoio domiciliário com equipa multidisciplinar ao serviço do doente, família e/ou cuidadores.
- Formação de cuidadores
Formação aos cuidadores informais para o cuidar de pessoa dependente.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
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2. QUEM SERVIMOS Inscritos
Nº de inscritos 11.210 Índice de dependência Jovens 18,04% Idosos 54,66% Total 72,7% Grupos Etários DL 298/2007
Grupo Etário Masculino Feminino Total UPs >= 0 e < 6 anos 265 260 525 787.5 >= 7 e < 64 anos 3577 3560 7137 7137 >= 65 e <74 anos 719 810 1529 3058 >= 75 anos 792 1227 2019 5047.5 Grupos Específicos – Mulheres em Período Fértil
Grupo Mulheres Total UPs 15-49 anos 1977 1977 1977 Grupos Específicos - Crianças
Grupo Masculino Feminino Total <1 48 43 91 10-13 155 157 312 15-17 146 149 295
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
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Pirâmide Etária dos Utentes Abrangidos
Indicadores
Homens
Mulheres
5.857
Homens
5. 353
5353
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
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Indicadores demográficos
Censos 2011
2015
2016
2017
População residente
12145
11478
11375
11181
- População masculina
47,65%
47,40%
47,33%
47,21%
- População feminina
52,34%
52,60%
52,67%
52,79%
Densidade populacional
36,2hab./km²
34,82hab./km²
33,8hab./km²
Taxa bruta de natalidade
4,8‰
6,7‰
6,4‰
6‰
Taxa bruta de mortalidade
17,3‰
16,4‰
16,5‰
18,1‰
Índice de Envelhecimento
269
272,9
277,1
282,3
Índice de Dependência Total
69,60
62,3
61,7
Índice de Dependência Idosos
50,70
45,6
45,5
Índice de Dependência Jovens
18,90
18,8
16,1
Taxa de Analfabetismo
8,03%
Taxa de Desemprego
9,90%
Taxa de Atividade
39,18%
Famílias Clássicas (Nº)
4984
Índice de Pearl (%) (2013)
0,302
Fonte: INE/ Estimativas da Pordata
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
13
3. PROBLEMAS E OBJETIVOS
Diabetes/Complicações do Pé Diabético foi desde o início um problema considerado pela UCC, o
que levou a equipa a incluir no seu Plano de Ação o projeto "Cuidar para melhor caminhar". Este
problema foi e será motivo de internamentos prolongados com grande percentagem de
amputações, e pretendemos com o projeto, sustentados pela Norma da DGS nº 5/2011 de 21 de
Janeiro e Orientação nº 3 de 21 de janeiro, dinamizar alguma prevenção nos utentes com esse
diagnóstico. Assim a Unidade propõe-se dar resposta aos pedidos referenciados pela UCSP de
Arganil através de instrumento de referenciação criado para o efeito (anexo).
O Pé Diabético pode apresentar patologia variada com lesões que aumentam a possibilidade de
desenvolver infeções bacterianas e fúngicas, assim como o aumento de espessamento da unha e
pele em zonas de apoio que leva a limitação na marcha. Para o desenvolvimento deste projeto a
UCCA conta com a formação e experiência nesta área do Enfermeiro Joaquim Candeias.
No seguimento deste projeto surgiram os seguintes objetivos:
Prevenir lesões do Pé Diabético referenciadas pela UCSP;
Atuação precoce no surgimento de lesões no Pé Diabético;
Tratar lesões identificadas no Pé Diabético referenciadas pela UCSP;
Diminuição das complicações e promoção da educação para a saúde dos utentes.
Outro dos problemas identificados está relacionado com a Saúde Escolar, devido a resultados baixos
no indicador. Esta área que visa essencialmente a promoção da saúde e prevenção da doença no
contexto escolar, sendo o PNSE/2015 o instrumento orientador nesse sentido, e que através da sua
implementação se pretende adoção de estilos de vida saudáveis, maiores ganhos em saúde e
consequente melhoria do nível de literacia da comunidade educativa, é fundamental para a nossa
intervenção.
Foram delineados os seguintes objetivos:
Aumentar o número de intervenções pela equipa de Saúde Escolar na Comunidade
Educativa;
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
14
A equipa de saúde escolar que pretende contribuir para melhorar a qualidade de vida das crianças
e jovens, envidará todos os esforços para que percentualmente o número de intervenções seja
superior este ano de 2018.
Melhorar os registos no SClinico das atividades desenvolvidas pela equipa de saúde escolar;
Procurar formação sobre registos neste âmbito para efetivamente melhorar os resultados.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
15
4. PLANO DE AÇÂO
Visão Global do Plano de Ação 31.5 53.0
Contratualizado 2018 Executado 2018
DESEMPENHO ASSISTENCIAL 34.50 35.50
Acesso 18.70
Cobertura ou Utilização 25 40
Distribuição da Atividade 10 33.30
Tempos Máximos de Resposta Garantidos
50 0
Resultado Subárea
34.50 35.50
Gestão da Saúde
Planeado 2018
Executado 2018
Criança e Adolescência Não contratualizado
Saúde Reprodutiva Não contratualizado 100.0
Saúde do Adulto Não contratualizado
Saúde do Idoso Não contratualizado Resultado Subárea
Gestão da Doença
Planeado 2018
Executado 2018
Reabilitação Não contratualizado
Saúde Mental Não contratualizado
Abordagem Paliativa Não contratualizado
Doença Crónica 20.0 50.0
ECCI 80.0 42.90
Resultado Subárea
23.20
Intervenção Comunitária
Planeado 2018
Executado 2018
Saúde Escolar 10.0 0.0
Intervenção Precoce Não contratualizado
NACJR Não contratualizado
NLI Não contratualizado
CPCJ Não contratualizado
EPVA Não contratualizado
Rede Social Não contratualizado
Resultado Subárea
0.0
Satisfação dos Utentes
Planeado 2018
Executado 2018
Satisfação dos utentes Contratualizado Não executado*
Resultado Subárea Serviços
*Não foi disponibilizado o questionário pela Comissão Técnica Nacional
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
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D E S E M P E N H O
A S S I S T Ê N C I A L
Análise comparativa dos Indicadores em 2017 e 2018
2017
IDG – 31.5
2018 IDG – 53.0
Num.
Den.
Valor
Num.
Den.
Valor
Acesso Cobertura ou Utilização
BI 2013.282.01 FL Proporção de turmas abrangidas p/ PNSE
0,50 75 0,667 34,50 90 38,333
BI 2013.292.01 FL Taxa de Ocupação da ECCI 1.657,00
1.980 83,687 2026,00 2.467 82,124
BI 2017. 366.01 FL Proporção de Grávidas com intervenção da UCC
0,00
68
0,000
BI 2017. 368. 01 FL
Proporção de crianças e jovens com Intervenção na UCC
9,00
1.557
0,578
28,00
1.555
1,801
BI 2017.373.01 FL Prop. Utentes c/ asma/DPOC e intervenção na UCC
2,00 308 0,649 4,00 316 1,266
Distribuição de atividade
BI 2013.279.02 FL Proporção VD enfermagem fim-de-semana e feriado
20,00 593 3,373 18,00 750 2,400
BI 2013. 281.01 FL Nº médio VD /utente/mês 82,00 276 8,913 19,00 77 7,403
BI 2017.369.01 FL Proporção de consultas não presenciais na UCC
11,00 710 1,549 190,00 1.361 13,960
Tempos Máx. de resposta
BI 2013. 280.01 FL
Proporção de utentes avaliados equipa multiprofissional primeiras 48h
0,00
4
0,000
0,00
2
0,000
Gestão da Doença
Doença crónica
BI 2016.329.01 FL Taxa de resolução da ineficácia/compromisso na GRT
0,00
1
0,000
1,00
2
50,000
ECCI BI 2013.284.01 FL Proporção utentes/ alta ECCI c/ objetivos atingidos
2,00
4
50,000
1,00
2
50,000
BI 2013.285.01 FL Taxa de efetividade na prevenção de ulceras de pressão
1,00 1 100,000
BI 2013. 287 .01 FL
Taxa de incidência de ulcera de pressão na ECCI
0,00 4 0,000 0,00 2 0,000
BI 2013. 290.01 FL Proporção de utentes com melhoria “ dependência no auto cuidado”
0,00 1 0,000
BI 2013. 291.01 FL Proporção de utentes integrados na ECCI com internamento hospitalar
0,00 4 0,000 0,00 2 0,000
BI 2013. 293. 01 FL
Tempo médio de permanência em ECCI 286,00
4 71,500 1.139,00 4 284,750
BI 2017. 377. 01 FL
Proporção de ulceras de pressão melhoradas
0,00 9 0,000
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
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Reabilitação BI 2017. 387.01 FL Proporção de utentes com melhorias funcionais
0,00 1 0,000
Saúde Mental BI 2017. 376.01 FL Proporção utentes c/ ganho gestão stress prestador de cuidados
0,00 5 0,000
Gestão da Saúde
Saúde Reprodutiva
BI 2017. 375.01 FL Proporção de RN de Termo de baixo peso
0,00 3 0,000
Intervenção Comunitária
Saúde Escolar
BI 2013.283.01 FL
Proporção de crianças/Jovens com NSE com Intervenções S. Escolar
1,00 15 6,667 1,00 17 5,882
Esta análise comparativa permite visualizar os resultados dos indicadores através do MIMUF, entre o mês de dezembro de 2017 e 2018.
Importa referir que no início de 2018 a UCCA recebeu mais um elemento para a sua equipa, um Enfermeiro com Especialidade de Reabilitação,
aumentando o número de horas de enfermagem disponíveis para a UF desenvolver as suas atividades.
Relativamente aos Indicadores que foram contratualizados pela primeira vez em 2018, não existem valores não se podendo fazer comparação.
Mas quanto aos contratualizados anteriormente, alguns diminuíram o valor de resultado, e que destacamos:
Taxa de Ocupação da ECCI – Baixou ligeiramente porque temos utentes em ECCI que transitaram de 2017 para 2018 e ainda se mantêm, o que
nos leva a questionar que provavelmente não devemos ter os utentes internados mais do que os 365 dias.
Proporção VD enfermagem fim-de-semana e feriado – As VD ao fim de semana e feriado foram realizadas as estritamente necessárias, atendendo
a que este trabalho recai em dias de descanso dos profissionais com direito a gozar esse tempo despendido posteriormente.
Nº médio VD /utente/mês – Este valor baixou do mínimo aceitável, mas porque aumentaram as horas de enfermagem para ECCI, mas não
aumentou o número médio de visitas.
Proporção de crianças/Jovens com NSE com Intervenções S. Escolar - este indicador necessita que as crianças com NSE estejam devidamente
codificadas pelo Médico de Família, o que tem vindo a ser feito consoante a possibilidade de reunião, para posteriormente podermos melhorar o
resultado.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
18
5. AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES COM COMPROMISSO ASSISTÊNCIAL
5.1 DESEMPENHO ASSISTENCIAL
Relativamente ao Acesso e nas suas dimensões foi preocupação da equipa desenvolver as atividades
a que se tinha proposto e garantir melhores resultados nesta área.
Atividade 1 – Melhorar a acessibilidade dos utentes pela equipa multidisciplinar até às 48h
após integração na ECCI
Dimensões associadas: Tempos Máximos de Resposta Garantidos;
Indicadores associados: 280- Proporção de utentes com contacto pela equipa multiprofissional nas
primeiras 48h;
Este indicador depende de contactos de outros profissionais a utentes em ECCI, o que dificulta o
cumprimento do tempo de resposta, porque a disponibilidade desses profissionais em termos de
afetação de horas à UF não é total o que condiciona desde logo este indicador. Mesmo assim
perspetivou-se uma tentativa de melhoria solicitando a colaboração no sentido de realizar essas
visitas domiciliárias e o registo respetivo para obter o mínimo esperado, mas não foi possível.
Desenvolvido um PAI para melhorar este indicador, o qual está em anexo ao RAUF.
Atividade 2 – Aumentar o número de turmas abrangidas pelo PNSE
Dimensões associadas: Cobertura ou Utilização;
Indicadores associados: 282- Proporção de turmas abrangidas pelo Programa Nacional de Saúde
Escolar
Com esta atividade era pretendido aumentar o número de turmas abrangidas pelo PNSE, face aos
resultados do ano anterior (0,666).
Como se pode constatar a atividade foi cumprida tendo-se conseguido aumentar significativamente
o resultado 38,333.
Cód. Indicador Designação Indicador (+ID) Min. Ac. Min.Esp. Max.Esp. Max.Ac. Result. Score
2013.282.01 FL 282 - Proporção de turmas abrangidas p/ P. N. S. Escolar
15,00
20,00
100,00
100,00
38,333
2,00
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
19
Nestas intervenções englobam-se as atividades no âmbito do PNPSO, para todas as turmas do Pré-
Escolar e 1º ciclo do Agrupamento de Escolas de Arganil, com a apresentação de Teatro com o tema
“A Revolução dos Dentes”, em que foram utilizados os nomes de alguns conhecidos da banda
desenhada com enfoque na importância da higiene oral e prevenção das cáries. Foram abrangidos
469 alunos do AEA num total de 12 turmas. A todos os alunos foi entregue um KIT de Saúde Oral
composto por estojo, pasta dentífrica e escova de dentes, além de folheto informativo. Foi ainda
desenvolvida a mesma atividade para os 48 alunos do Pré-Escolar da escola não agrupada.
Atividade 3 – Melhorar a acessibilidade dos utentes para ECCI e a eficiência da equipa
Dimensões associadas: Cobertura ou Utilização;
Indicadores associados: 292- Taxa de ocupação da ECCI;
A Equipa de Cuidados Continuados Integrados foi sujeita no início do ano a um aumento do número
de vagas, tendo passado de 5 para 8, devido a UCCA ter recebido um novo elemento para a equipa,
1 Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação. Deste modo com este aumento de vagas
também melhora a cobertura aos utentes.
O indicador em 2017 atingiu o valor 83.686 ligeiramente superior ao mínimo esperado, mas que
possibilita o score máximo.
No ano de 2018 como podemos ver o resultado no quadro seguinte o resultado é ligeiramente
inferior mas não altera o valor para o IDG.
Atividade 4 – Elaborar plano das atividades da UCC para o horário de fim-de-semana e
feriados, sempre que o utente necessite de cuidados no domicílio quando integrado em ECCI
Dimensões associadas: Distribuição da Atividade;
Indicadores associados: 279- Proporção de visitas domiciliárias de enfermagem efetuadas no
período de fim-de-semana ou em dias de feriado;
Cód. Indicador Designação Indicador (+ID) Min. Ac. Min.Esp. Max.Esp. Max.Ac. Result. Score
2013.292.01 FL 292 – Taxa de Ocupação da ECCI
70,00
80,00
100,00
100,00
82,124
2,00
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
20
Para melhorar o resultado deste indicador as visitas domiciliárias aos utentes em ECCI durante os
fins-de-semana e feriados, e consoante as necessidades de tratamento, teriam de ser programadas
em plano de atividades. No ano de 2018 e atendendo aos utentes internados nem sempre houve
justificação para a realização de visitas domiciliárias nesses dias. Mas por outro lado, estas horas de
trabalho ao fim de semana e feriado, que são dias de descanso semanal dos profissionais, deveriam
ser comparticipados como trabalho extra à semelhança de outros Agrupamentos de Centros de
Saúde do País.
5.2 – GESTÃO DA SAÚDE
O projeto “Saúde + perto” promovido pelo ACES PIN surgiu pela necessidade de identificar os
utentes que vivem em isolamento e que necessitam de cuidados de saúde.
Atividade 1 – Identificação de situações que necessitem de intervenção, através de visitas
domiciliárias, envolvendo entidades parceiras que permitam respostas nas várias áreas de
intervenção, nomeadamente saúde, social, segurança, habitacional, ocupacional e recreativa.
Os Cuidados de Saúde Primários têm como principal preocupação a saúde da população,
promovendo comportamentos e atitudes saudáveis, em particular com os mais vulneráveis, quer
seja na perspetiva da literacia em saúde, quer pela fragilidade ou situação de exclusão, podendo
proporcionar uma redução da desigualdade na saúde e promover a melhoria do acesso a cuidados
de saúde essenciais. Contudo na atualidade enfrentam-se novos desafios, o envelhecimento da
população associado a um aumento da esperança média de vida, em parte relacionado com a
evolução tecnológica e científica, que proporcionou melhores condições de vida e o aumento da
longevidade. Mas nem sempre se poderá falar em qualidade de vida pelas barreiras geográficas e
financeiras que por vezes se impõem às populações no acesso aos cuidados de saúde
Cód. Indicador Designação Indicador (+ID) Min. Ac. Min.Esp. Max.Esp. Max.Ac. Result. Score
2013.279.01 FL 279 – Proporção VD enfermagem fim-de-semana e feriado
6,00
8,00
30,00
30,00
2,400
0,00
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
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Em termos de registos ainda estamos a aguardar que informaticamente no SClinico sejam criados
os Programas/Projetos na área comunidades e seja depois possível fazer registos nesse âmbito.
É fundamental que a comunidade local funcione como suporte ao desenvolvimento das atividades
inerentes ao projeto que visem a melhoria da qualidade de vida dos idosos e promovam a obtenção
de ganhos em saúde.
População Alvo: Pessoas idosas isoladas com necessidades em saúde do concelho de Arganil.
Objetivos: - Contribuir para a inclusão social destes grupos numa perspetiva multicultural;
- Aumentar a literacia em saúde da população na procura de mudança de atitudes e
comportamentos;
- Identificar as pessoas isoladas com necessidades em saúde;
- Estabelecer redes de contactos de apoio;
- Estabelecer uma relação de proximidade com as pessoas que vivem em zonas mais isoladas;
- Intervir em situações de maior risco.
Dimensão associada: Saúde do Idoso
Durante o ano de 2018 foram realizadas visitas domiciliárias a utentes em várias freguesias do
concelho de Arganil em parceria com o CLDS 3G, GNR e CMA, como se pode visualizar no quadro
seguinte:
Visitas domiciliárias
FREGUESIA
DATA
NÚMERO
ENCAMINHAMENTOS
Anseriz 20/11/2018 3
Barril de Alva 21/03/2018 4
Celavisa 06/06/2018 2
Coja 19/09/2018 10 1 Lar
Chãs de Égua 27/11/2018 1
Folques 23/04/2018 17 2 Saúde
S. Martinho de Cortiça 26/06/2018 5 1 S.Social/ 1 S. Mental/ 1 ECCI
Pomares 19/06/2018 4 1 Rede Social
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
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Pombeiro da Beira 4 /04 e 19/12 16 1 R. Social
Total 62
Estas visitas Domiciliárias permitem um contacto de proximidade com a comunidade, aproveitando
para avaliar as situações de isolamento e condições de saúde ou outras. Nestes momentos
divulgam-se as entidades que estão disponíveis para dar apoio e alertamos para os perigos inerentes
ao isolamento, com distribuição de folhetos informativos.
No Centro de Dia do Barril de Alva foi dinamizada uma sessão para os utentes sobre Segurança e
Violência contra a população idosa.
5.3. GESTÃO DA DOENÇA
Nesta área englobamos a ECCI e a Doença Crónica que são as dimensões associadas. Mas em termos
de registos é grande a dificuldade porque apesar do diagnóstico ser levantado, ainda não
conseguimos os valores face aos registos, o que nos leva a concluir falhas de registo.
Atividade 1 – Gestão do Regime Terapêutico implementada aos utentes de ECCI e de Saúde
Mental
A Gestão do regime terapêutico não tem sido implementada pela equipa apesar de ter sido
contratualizada em 2017, mas o indicador já avaliado não tem qualquer resultado. Deste modo
propomos melhorar esta atividade contribuindo para ajudar os utentes em ECCI e da Equipa de
Saúde Mental Comunitária.
Dimensões associadas: Doença Crónica; Saúde Mental;
Indicadores associados: 329- Taxa de resolução da ineficácia/compromisso na GRT;
Podemos ver pela análise que estamos a evoluir relativamente ao ano anterior, mas no nosso
entender o resultado não corresponde ao pretendido.
Atividade 2 - Melhorar o funcionamento da equipa de forma a promover a saúde e
qualidade de vida das pessoas dependentes, com doença terminal ou em convalescença, que não
Cód. Indicador Designação Indicador (+ID) Min. Ac. Min.Esp. Max.Esp. Max.Ac. Result. Score
2013.329.01 FL 329 – Taxa de resolução da ineficácia/compromisso na GRT
50,00
60,00
100,00
100,00
50,000
1,00
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
23
necessitem de internamento, mas que não se podem deslocar autonomamente, fomentando uma
resposta integrada relativamente às situações de saúde e sociais da população, potencializando os
recursos da comunidade na perspetiva de desenvolver e reforçar as capacidades e competências
dos cuidadores.
Sabendo que o progressivo envelhecimento da população e consequente aumento da esperança
média de vida, implica carências de cuidados de saúde decorrentes do aumento da prevalência de
pessoas idosas com dependência funcional, de doentes com patologia crónica múltipla e de pessoas
com doença incurável em estado avançado e em fase final de vida, são necessárias respostas
diversificadas às necessidades de saúde e sociais, ajustadas aos diferentes grupos de pessoas em
situação de dependência, aos diferentes momentos da evolução da doença, às repercussões nos
gastos com os cuidados de saúde e no envolvimento familiar
População Alvo: Utentes referenciados pela ECL da Lousã, para a ECCI de Arganil, envolvendo a
família ou cuidadores.
Objetivos: - Assegurar visita domiciliária de enfermagem 24h após referenciação à ECCI;
- Assegurar visita domiciliária da equipa interdisciplinar 48h após referenciação à ECCI;
- Garantir a continuidade de cuidados de saúde e apoio social ao doente dependente, família ou
cuidador, no domicílio, de âmbito curativo, preventivo ou de reabilitação aos utentes referenciados;
- Melhorar o grau de autonomia dos utentes internados na ECCI de Arganil, relativamente á
primeira avaliação/ admissão do grau de dependência;
- Capacitar os cuidadores informais a adquirirem conhecimentos para cuidar de pessoa dependente
no seu plano de autocuidados;
Dimensões associadas: ECCI; Abordagem Paliativa; Doença Crónica; Reabilitação;
Indicadores associados: 284- Proporção de utentes com alta da ECCI com objetivos atingidos;
287- Taxa de incidência de úlcera de pressão durante a integração na ECCI;
285- Taxa de efetividade na prevenção de úlceras de pressão;
290- Proporção de utentes com melhoria no nível de "dependência no autocuidado";
291- Proporção de utentes com internamento hospitalar durante a integração na ECCI;
293- Tempo médio de permanência em ECCI;
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
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Atividade 3 – Realização de formação para os familiares ou cuidadores dos doentes
internados em ECCI, ou outros que necessitem dessa capacitação
Na atualidade a duração dos internamentos hospitalares é menor, havendo uma transferência de
cuidados para a família e comunidade. As dificuldades perante os aspetos informativos da doença e
também na prestação de cuidados, torna fundamental a capacitação dos cuidadores, motivo que
originou a necessidade deste projeto “Formação de Cuidadores”.
População Alvo: Os cuidadores informais que tenham doentes dependentes a seu cargo e com
necessidades de apoio no cuidar.
Objetivos: - Desenvolver um plano de saúde com o cuidador informal para cada doente;
- Proporcionar formação adequada aos cuidadores com vista à melhoria dos cuidados a prestar;
- Informar o cuidador sobre os recursos de que dispõe na comunidade;
- Intervir junto do cuidador para salvaguardar a sua integridade emocional;
Parcerias: CLDS 3G, Juntas de Freguesia, CMA
Foram desenvolvidas atividades em algumas juntas de freguesia para cuidadores informais, com
divulgação de medidas a ter perante o doente a cuidar e disponibilizando a nossa unidade
funcional para fazer formação perante as necessidades de cada cuidador.
Cód. Indicador Designação Indicador (+ID) Min. Ac. Min.Esp. Max.Esp. Max.Ac. Result. Score
2013.284.01 FL
284 – Propor. uten. c/ alta ECCI c/ objet. atingidos
60,00
70,00
100,00
100,00
50,000
0,00
2013.285.01 FL
285 - Taxa de efetivid. na preven. de úlceras pressão
80,00
85,00
100,00
100,00
100,000
2,00
2013.287.01 FL
287 - Taxa incidência de úlcera pressão na ECCI
0,00
0,00
15,00
20,00
0,000
2,00
2013.209.01 FL
290 - Propor. utentes c/ melhor."depend. autocuid."
50,00
60,00
100,00
100,00
0,000
0,00
2013.291.01 FL 291 - Proporção utentes integra. ECCI c/ intern. hosp.
0,00
0,00
15,00
20,00
0,00
2,0000
2013.293.01 FL
293 - Tempo médio de permanência em ECCI
15,00
30,00
120,00
140,00
284,750
0,00
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
25
Atividade 4 – Acompanhamento dos familiares do doente mental grave a fim de diminuir
o stress do prestador de cuidados
No acompanhamento dos utentes com doença mental grave, quer em contexto de ambulatório
e/ou em visitas domiciliárias, a participação/envolvimento da família/prestador de cuidados é
importante e fulcral para o tratamento /recuperação. Contudo, é exigido o papel de cuidador para
o qual não está preparada, não compreende o comportamento do doente nem as manifestações da
doença lidando ainda com a culpa, a sobrecarga física e emocional, o isolamento social, e muitas
vezes, as dificuldades económicas, gerando vários níveis de stress que podem comprometer a
estabilidade do utente/família/prestador de cuidados.
População Alvo: Famílias/prestador de cuidados de utentes com doença grave no âmbito da
articulação da UCC com a Unidade de Saúde Mental Comunitária de Arganil na avaliação e
acompanhamento dos utentes/famílias/prestador de cuidados com doença grave
Objetivos:- Identificar as famílias/prestadores de cuidados com níveis de stress presente que
comprometam a prestação de cuidados;
Desenvolver com o prestador de cuidados um plano de estratégias de aprendizagem para gerir o
stress.
Parcerias: ESMC Arganil
Dimensões associadas: Saúde Mental;
Indicadores associados: 376- Proporção de utentes acompanhados no âmbito da saúde mental com
ganhos expressos na gestão do stress do prestador de cuidados;
Relativamente a este indicador o resultado não corresponde ao pretendido. Possivelmente devido
às flutuações emocionais do prestador de cuidados, à necessária otimização continua dos registos
e ao espaço temporal contratualizado.
Cód. Indicador Designação Indicador (+ID) Min. Ac. Min.Esp. Max.Esp. Max.Ac. Result. Score
2013.376. 01 FL 376 - Prop. utentes c/ ganho gestão stress prest. cuid.
50,00
60,00
100,00
100,00
0,000
0,00
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
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Atividade 4 – Acompanhamento de utentes com doença mental grave que necessitam
de terapêutica injetável depot administrada em ambulatório e/ou em domicílio.
A Unidade de Saúde Mental Comunitária de Arganil em estreita articulação com a UCC acompanham
utentes com doença mental grave que necessitam de terapêutica injetável, administrada em
ambulatório e/ou em domicílio, com periocidades diversas de acordo com a indicação médica. Esta
intervenção implica a adesão do utente /família/prestador de cuidados, psicoeducação e avaliação
do quadro apresentado do utente durante o tratamento. Daí, a preferência da sua administração
através da enfermeira da UCC/ESMC, no entanto tem havido articulação com a UCSP e IPSS's (que
têm pessoal de enfermagem) na sua administração em algumas situações, com supervisão da
UCC/ESMC.
População Alvo: Utentes acompanhados a fazer terapêutica injetável depot.
Objetivos:
- Identificar os utentes com doença grave a fazer terapêutica injetável depot;
- Promover a adesão ao regime terapêutico;
-Assegurar a acessibilidade ao tratamento injetável; Garantir a continuidade do tratamento.
Parcerias: ESMC Arganil/ UCSP; IPSS'S com equipa enfermagem
Dimensões associadas: Saúde Mental
Esta atividade foi desenvolvida de acordo com os objetivos. A UCC tem sido uma referência/suporte
para os utentes/família/ equipas de saúde (UCSP) /comunidade (rede social/ estruturas).
Foram acompanhados 17 utentes a fazer terapêutica injetável depot e seus cuidadores, em
contexto de domicílio com um total de 61 VD e em ambulatório com um total de 33 atendimentos
(Fonte SClínico).
A intervenção implicou efetuar psicoeducação ao utente/cuidadores e avaliação do quadro
apresentado durante o tratamento contribuindo para adesão ao regime terapêutico.
Atividade 4 – Acompanhamento de utentes com doença mental grave em ambulatório
em domicílio.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
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Através da equipa de Saúde Mental Comunitária em articulação com a UCC tem vindo a ser
melhorada a acessibilidade, equidade e continuidade dos cuidados de saúde mental e psiquiatria
das pessoas com doença mental e suas famílias, garantindo os seus direitos humanos e combatendo
o estigma ainda sentido. As intervenções efetuadas em contexto de ambulatório e/ou no domicílio,
numa filosofia de intervenção em rede, inter serviços e interdisciplinar, criando canais facilitadores
de comunicação e articulação entre os profissionais dos cuidados de saúde primários e os
profissionais de saúde mental e mesmo profissionais de outras estruturas da comunidade. A Visita
Domiciliária em contexto natural do utente/família/prestador de cuidados tem tido um impacto
importante na adesão do tratamento, continuidade, estabilidade e na sua recuperação através de
intervenções psicoeducacionais, psicossociais e psicoterapêuticas breves.
População Alvo: Utentes acompanhados pela USMC/UCC com doença mental
grave/famílias/prestadores de cuidados.
Objetivos:
- Identificar os utentes/famílias/prestadores de cuidados com doença mental grave;
- Realizar Visitas Domiciliárias de acordo com a avaliação da ESMC.
Dimensões associadas: Saúde Mental;
Em articulação com a ESMC de Arganil, foram acompanhados 74 utentes em contexto de
ambulatório e de domicílio. Efetuados 206 atendimentos/ consultas de enfermagem e realizadas 67
Visitas Domiciliarias (Fonte SClínico).
As intervenções foram no âmbito psicoeducacionais, psicossociais e psicoterapêuticas breves
envolvendo a família/cuidadores e na articulação/comunicação com as Unidades Funcionais do
Centro de Saúde/SUB/estruturas da comunidade permitindo um trabalho em rede, facilitador para
o acompanhamento dos utentes/famílias melhorando assim, a acessibilidade, equidade e
continuidade dos cuidados de saúde mental. A UCC de Arganil tem sido uma referencia/suporte e
um promotor dos canais facilitadores.
5.4. INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA
Atividade 1 - Melhorar a percentagem de crianças e jovens com Necessidades de Saúde
Especiais alvo da intervenção de enfermagem no âmbito da Saúde Escolar
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
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Dimensões associadas: Saúde Escolar;
Indicador associado: 283- Proporção de crianças e jovens com Necessidades de Saúde Especiais
(NSE) que foram alvo de intervenção de enfermagem no âmbito da saúde escolar.
O resultado do indicador é inferior ao mínimo aceitável não atingindo valor para o IDG. Para
atingir este indicador as crianças e jovens têm de estar codificadas adequadamente pelo Médico de
família para que a intervenção seja validada.
Atividade 2 – Intervenção em crianças e jovens em perigo no âmbito da Comissão de
Proteção de Crianças e Jovens do concelho de Arganil.
População Alvo - Crianças e jovens do concelho de Arganil, dos 0 aos 18 anos, ou até aos 21 anos se
o jovem assim o solicitar.
Objetivos - Garantir às crianças e jovens em perigo a promoção dos seus direitos e a proteção
necessária de acordo com a situação de perigo em que se encontrem, essencialmente na área da
saúde, integrando a CPCJ do concelho de Arganil.
- Promover ações de prevenção de situações de risco e promoção dos direitos das crianças e jovens;
- Participar nas reuniões plenárias nas modalidades, restrita e alargada da CPCJ;
- Colaborar na dinamização do plano de atividades da CPCJ;
- Sensibilizar a comunidade para a deteção precoce e sinalização de situações de perigo de crianças
e jovens, promovendo a articulação com a CPCJ;
Dimensões associadas: Comissão de Proteção de Jovens em Risco;
Indicadores associados: 368- Proporção de crianças e jovens com intervenção da UCC;
Cód. Indicador Designação Indicador (+ID) Min. Ac. Min.Esp. Max.Esp. Max.Ac. Result. Score
2013.283.01 FL 283 - Proporção crian./jov. c/ NSE c/ interv. S. Escolar
15,00
30,00
100,00
100,00
5,882
0,00
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
29
Atividades da CPCJ no ano de 2018
Atividades Descrição de atividades Nº
Acompanhamento
de crianças/jovens e
famílias no âmbito
da CPCJ pelo
elemento da UCC
Gestão e co-gestão de processos
Atendimentos na sede da CPCJ
Visitas Domiciliárias
Atendimentos telefónicos
7
6
8
20
Reuniões da CPCJ
em 2018
Modalidade Restrita (11)
Modalidade Alargada (9)
Presenças
9
7
Planeamento e
organização de
atividades
Elaboração de acordos de promoção e
proteção das crianças e jovens;
Assinatura dos APP com as famílias;
Registos no aplicativo e organização de
processos.
Plano de Ação
2018
Planeamento de atividades do Plano de
Ação em reunião da modalidade alargada.
Abril – Mês da Prevenção dos Maus Tratos
na Infância
Encontro Nacional na Figueira da Foz
Comemoração do Dia Mundial da Criança “
Direitos da criança”
II Encontro Inter CPCJ – Arganil, Oliveira do
Hospital e Tábua “ Parentalidade Positiva:
(Co) Construir caminhos com as famílias;
Laço Azul
21,22 e 23 de Maio
1 junho na
Cerâmica
Arganilense
13 junho
Os atendimentos foram realizados na sede da CPCJ quer no âmbito da assinatura dos acordos de
Promoção e Proteção com as famílias das crianças/jovens, quer em reuniões com as famílias para
recolha de consentimentos. Também relativamente ao trabalho de elaboração dos acordos de
promoção e proteção, e do trabalho desenvolvido na aplicação informática de gestão dos PPP e
gestão da CPCJ são na sede da comissão.
A presença nas reuniões de ambas as modalidades correspondeu a uma percentagem de 80%,
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
30
havendo faltas justificadas devido a intersubstituição de ECCI.
Quanto á análise deste indicador não se conseguiu atingir o mínimo aceitável, mas a UCC intervém
nesta área, o que nos leva a concluir que falhamos nos registos no SClinico, por falta de formação.
Atividade 3 – Colaboração nas atividades da Rede Social no sentido de conhecer as
problemáticas que poderão interferir com o bem-estar da população, contribuindo com a sua
intervenção ativa e integrada para a melhoria do estado de saúde da comunidade.
A Rede Social é fundamentalmente uma conjugação de co-responsabilidades e de dinâmicas sociais
na adesão livre por parte das autarquias e das entidades públicas e privadas sem fins lucrativos de
forma a atenuar ou erradicar a pobreza e a exclusão social. Assenta numa estratégia participada de
planeamento com a finalidade de ter uma ação consoante as necessidades
convergindo estratégias de intervenção social. Este modelo organizativo de um trabalho em
parceria que visa a partilha, a participação e colaboração de todos os intervenientes, resulta numa
maior eficiência e eficácia na resolução de problema. Contribui decididamente para um despertar
de consciências pessoais e coletivas sobre os problemas concelhios, ativando os meios de forma a
promover uma ação eficaz e eficiente nas famílias mais vulneráveis.
População Alvo - População em risco de maior vulnerabilidade social residente no concelho de
Arganil.
Objetivos - Colaborar na atualização do Diagnóstico da situação Social do concelho;
- Promover a vigilância de Saúde das famílias em situação de risco social em articulação com os
parceiros da rede social;
- Colaborar nas atividades promovidas pela Rede Social;
- Integrar grupos de trabalho para a promoção do desenvolvimento social;
Dimensões associadas: Rede Social;
Cód. Indicador Designação Indicador (+ID) Min. Ac. Min.Esp. Max.Esp. Max.Ac. Result. Score
2017.368.01 FL 368 - Proporção de crianças e jovens com interv. da UCC
7,00
15,00
100,00
100,00
1,800
0,00
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
31
A articulação com a Rede Social é normalmente feita por correio eletrónico, mas também sempre
que necessário ou urgente, é utilizado o telefone.
Neste ano apenas realizámos uma visita domiciliária em conjunto por situação de vulnerabilidade
na freguesia do Piodão.
Atividade 4 – Assegurar intervenção precoce em crianças entre 0 e 6 anos com deficiência
ou em risco de atraso de desenvolvimento e respetivas famílias.
Equipa Local de Intervenção (ELI - SNIPI)
População Alvo: Crianças dos 0 aos 6 anos referenciadas à ELI Arganil/Góis com alterações nas
funções ou estruturas do corpo que limitem o crescimento pessoal, social, e a sua participação nas
atividades típicas para a idade, bem como as que apresentem risco grave de atraso no
desenvolvimento e respetivas famílias.
Objetivos:
- Assegurar às crianças a proteção dos seus direitos e o desenvolvimento das suas capacidades;
-Detetar e sinalizar todas as crianças com necessidades de intervenção precoce;
-Intervir junto das crianças e famílias, em função das necessidades identificadas, de modo a prevenir
ou reduzir os riscos de atraso de desenvolvimento;
-Apoiar as famílias no acesso a serviços e recursos dos sistemas de segurança social, de saúde e de
educação;
- Envolver a comunidade através da criação de mecanismos articulados de suporte social.
Dimensões associadas: Intervenção Precoce;
Indicadores associados: 368- Proporção de crianças e jovens com intervenção da UCC
O elemento de enfermagem da UCC que integra a Equipa Local de Intervenção (ELI) desempenha
funções de coordenação e as funções comuns aos restantes elementos da equipa multidisciplinar.
Esta equipa abrange os concelhos de Arganil e Góis. No âmbito da Saúde fizeram parte da equipa: 1
enfermeira da UCCA / 1 Enfermeiro da UCC Gois ViVe e 1 médica da UCSP até setembro de 2018.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
32
A sede da ELI funciona no espaço cedido pela Autarquia de Arganil (Centro de Atividades Juvenis)
devido á dificuldade no Centro de Saúde que é responsável pela logística.
A equipa reúne-se semanalmente (3h) em dia/hora fixas e sempre que necessário também se
articula através de telefone e e-mail da ELI.
No ano civil de 2018 foram referenciadas 19 crianças, todas reuniram critérios de elegibilidade. O
número total de crianças apoiadas foi de 63. As atividades no âmbito das funções na equipa foram
desenvolvidas de acordo com o funcionamento da ELI, intervenção junto das crianças e famílias,
acompanhamento de famílias a consultas de especialidade, dinamização e participação em reuniões
de rede e articulação com os serviços da comunidade, de acordo com as necessidades das famílias.
Acompanhamento de crianças/famílias como Mediadora de Caso (2). Todas as crianças estão
inseridas na Plataforma do SNIPI, havendo necessidade de atualização dos dados de acordo com as
intervenções.
Participação em reuniões de equipa semanais (36); Reuniões de Núcleo de Supervisão Técnica (4)
em Arganil; Reuniões de Núcleo de Supervisão Técnica com as ELI´s (3) em Coimbra; Reuniões de
Núcleo de Supervisão Técnica com os Coordenadores das ELI´s (1) em Coimbra; Reunião da
Subcomissão Regional com os Coordenadores das ELI´s (1) em Coimbra; Reuniões Formativas com
o Núcleo de Supervisão Técnica /ELI´s (1). Reuniões Formativas com o Núcleo de Supervisão
Técnica/ANIP (1).
Durante o ano foram surgindo alguns desafios inerentes à prática de IPI, sendo necessário aos vários
elementos da equipa um esforço acrescido para tentar responder da melhor forma e
atempadamente às necessidades dos cuidadores dos contextos educativos e família.
Caracterização da Intervenção
Crianças abrangidas ELI
Total de crianças Até 3 anos Mais de 3 anos
63 (Arganil-46/ Góis-17) 7 56
Nº Sinalizações
no ano
Origem da Sinalização do total das crianças acompanhadas 2018
Jardim Infância
Creche Equipas Saúde
Maternidade Hospital Pediátrico/ APPC
Família Associação Passo a Passo
Transição de outras
ELI's
NLI Outros
19 20 16 4 2 4 8 1 6 1 1
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
33
Critérios de elegibilidade Tipo de Intervenção Contexto de Intervenção
Alterações nas funções ou estruturas do corpo
Risco grave de atraso
Ambos Direta Vigilância Encaminhamentos Domicilio Creche/ J.I.
Misto
34 9 17 51 7 1 7 51 51
Saídas do programa Motivo de saída
14 Transição para 1º ciclo − 9 Objetivos atingidos -4 Transição para outra ELI (mudança de residência) -1
Para além do acompanhamento da equipa, um grande número de crianças beneficia de
intervenções, nomeadamente consultas de desenvolvimento Hospital Pediátrico de Coimbra (12) e
outras especialidades (18); apoios sociais (14); educação especial (2) e ainda de outras intervenções,
no âmbito de IPSS’s e Instituições privadas (32) nomeadamente, acompanhamento em Terapia da
Fala (21), Terapia Ocupacional (1), Fisioterapia (2) e também da APPC (1), Associação Passo a Passo
(4), NACJR (1) e CPCJ (3) locais.
Cód. Indicador Designação Indicador (+ID) Min. Ac. Min.Esp. Max.Esp. Max.Ac. Result. Score
2017.368.01 FL 368 - Proporção de crianças e jovens com interv. da UCC
7,00 15,00 100,00 100,00 1,800 0,00
Não foi conseguido atingir o mínimo aceitável deste indicador, contudo a UCC intervém nesta área,
o que reflete a falha nos registos no SClinico.
Atividade 5 – Intervenção em situações de risco na área da saúde como instância de
Primeiro Nível na promoção dos direitos das crianças
Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NACJR)
População Alvo: Crianças e jovens/famílias em risco/perigo, com idade até 18 anos ou até aos 21
anos nas situações em que o jovem o solicite, residentes no concelho e referenciadas ao Núcleo
Objetivos:
-Promover os direitos das crianças e dos jovens, em particular a saúde, através da prevenção da
ocorrência de maus tratos, da deteção precoce de contextos e fatores de risco e sinais de alarme,
do acompanhamento e prestação de cuidados e da sinalização e/ou encaminhamento dos casos
identificados;
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
34
- Contribuir para respostas mais adequadas por parte dos Serviços de Saúde sobre as situações de
risco e os maus tratos nas crianças e jovens;
- Contribuir para um diagnóstico social sobre as situações de risco e os maus tratos nas crianças e
jovens;
- Sensibilizar para a problemática das crianças e dos jovens em risco;
- Contribuir para a formação dos diferentes profissionais;
- Difundir informação de carácter legal, normativo e técnico sobre o assunto;
- Prestar apoio de consultadoria aos profissionais de saúde; Acompanhamento das situações
(quando necessário);
- Mobilizar a rede de recursos internos do CS /cooperação com as diferentes equipas e dinamizar a
rede social;
- Assegurar a articulação funcional com os Núcleos Hospitalares, com as CPCJ….;
-Divulgar informação referente aos diferentes níveis de intervenção.
Dimensões associadas: Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco;
Indicadores associados: 368- Proporção de crianças e jovens com intervenção da UCC;
Equipa constituída por 1 enfermeira da UCC, 1 médica que saiu por mobilidade em setembro e 1
técnica de serviço social que esteve ausente no último semestre por motivo de doença e férias. O
profissional de enfermagem desempenha a função de interlocutor. As reuniões efetuadas foram de
acordo com a necessidade e disponibilidade da equipa
O representante da saúde na comissão restrita e alargada da CPCJ pertence à equipa do NACJR.
Durante o ano 2018 foram acompanhadas pela equipa 12 crianças/jovens/ famílias que transitaram
do ano anterior. A equipa não tem desempenhado o papel de consultadoria mas de
acompanhamento, por dificuldades das equipas de saúde. Contudo, tem sido possível uma boa
articulação e será o próximo passo a ser investido. O tipo de Mau Trato sinalizado foi Negligência
passiva (por omissão) - 7 casos; Mau trato psicológico/emocional- 4 casos; Exposição a
comportamentos aditivos-1 caso. Mantivemos articulação também com entidades de 1º nível e
destes com a CPCJ (2), Tribunal (2) e EPVA (1). Foram arquivados 3 casos (1 por ter atingido a
maioridade e 2 por situação resolvida).
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
35
No decorrer do ano várias potencialidades permitiram continuar a beneficiar de projetos por parte
do CLDS de Arganil e da Associação Passo a Passo, com quem mantemos uma boa articulação e que
tem sido uma mais valia para situações de carência socioeconómicas para as famílias das nossas
crianças; a articulação com outros projetos/programas das unidades funcionais, nomeadamente o
SNIPI / Projeto de prevenção e intervenção em violência/ Saúde Mental Comunitária e no âmbito
Comunitário com a Rede Social e reuniões informais com as várias entidades de 1ªlinha e 2ª linha,
com o objetivo de atualizar/esclarecer os procedimentos instituídos do NACJR e reforçar a
importância da articulação entre os vários serviços.
Atividades desenvolvidas no ano 2018
Atividades Descrição
Contribuir para a informação prestada à população
Comemoração de Efemérides: Laço Azul Elaboração/distribuição de materiais informativos: Cartazes e Flyers alusivos ao contexto dos Maus Tratos
Difundir informação de carácter legal, normativo e técnico. Incrementar a formação e preparação dos profissionais
Reunião formativa para os profissionais da UCSP (equipas de Saúde)/SUB/UCCA " Negligência Parental"; Reunião de articulação com UCSP (as equipas de saúde); Divulgação de materiais informativos para os profissionais
Casuística Coletar e organizar a informação
Acompanhamento das crianças/jovens/família sinalizadas de acordo com a tipologia; Articulação com as equipas de saúde e rede social da comunidade; Elaboração da avaliação da atividade do NACJR e envio à Coordenação do ACESPIN
Fomentar o estabelecimento de mecanismos de cooperação / colaboração intra-institucional com as diversas equipas de saúde
Reuniões informais com as equipas de saúde sobre as situações; Reuniões de articulação com a Unidade de Saúde Mental Comunitária de Arganil quando necessário para intervenções dos cuidadores
Assegurar a articulação funcional entre NACJR / NHACJR e com as CPCJ
Reuniões / articulação entre NACJR Articulação entre o NACJR e o NHACJR Reuniões / articulação com a EPVA Articulação com CPCJ
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
36
Cód. Indicador Designação Indicador (+ID) Min. Ac. Min.Esp. Max.Esp.
Max.Ac. Result. Score
2017.368.01 FL 368 - Proporção de crianças e jovens com interv. da UCC
7,00 15,00 100,00 100,00 1,800 0,00
O resultado do indicador não foi o pretendido pois os registos continuam a ser uma dificuldade sentida.
Atividade 6 – Dinamizar e reforçar a rede de prevenção e intervenção multidisciplinar da
violência doméstica ao longo do ciclo vital.
Ação de Saúde sobre Género Violência e Ciclo de Vida
EPVA (Equipa de Prevenção de Violência em Adultos)
População Alvo da EPVA: A população da área de abrangência do CS de Arganil
Objetivos:
Dinamizar e reforçar a rede de Prevenção e Intervenção multidisciplinar e multissetorial, a
qual irá proporcionar as condições de proximidade, acessibilidade, personalização e
continuidade na avaliação e intervenção da Violência Doméstica ao longo do ciclo vital;
Promover a igualdade e, em particular, a equidade em saúde, independentemente do sexo,
idade, condição
de saúde, orientação sexual, religião e condição socioeconómica; Prevenir a violência
interpessoal, nomeadamente a violência doméstica, o stalking, a violência no namoro, a
violência contra idosos, a violência vicariante e o tráfico de seres humanos;
Fomentar a articulação funcional da Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco (ASCJR)
com a intervenção no domínio da violência em adultos, promovendo uma intervenção
integrada;
Contribuir para a informação prestada à população e sensibilizar os profissionais dos
diferentes serviços para a igualdade de género e a prevenção da violência ao longo do ciclo
de vida;
Difundir informação de carácter legal, normativa e técnica sobre o assunto;
Incrementar a formação e preparação dos profissionais, na matéria;
Coletar e organizar a informação casuística sobre as situações de violência atendidas
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
37
Prestar apoio de consultadoria aos profissionais e equipas de saúde no que respeita à
sinalização, acompanhamento ou encaminhamento dos casos;
Estabelecer a colaboração com outros projetos e recursos comunitários;
Mobilizar a rede de recursos internos e dinamizar a rede social;
Assegurar articulação funcional, em rede, com outras equipas de saúde que intervenham
neste domínio;
Reestruturar fluxograma de intervenção em violência no concelho;
Criar circuitos de Informação/comunicação e articulação entre as várias UF’s, serviços,
projetos e programas do CS e da comunidade.
A equipa ficou sem o elemento médico por mobilidade, (com formação neste âmbito), em setembro
e não foi possível substituir esse elemento, efetuada articulação com o coordenador da UCSP para
substituição a partir de janeiro 2019. O elemento de serviço social também esteve ausente no
segundo semestre do ano por doença e férias.
As reuniões/articulação foram de acordo com a necessidade e disponibilidade.
A equipa acompanhou (6) situações na tipologia de Violência de relações de intimidade e familiares,
sinalizadas por violência física, psicológica e negligência /privação, em articulação com as equipas
de saúde/SUB/GNR/ USMC (na maioria das situações). Foram arquivados 5 casos por situação
resolvida.
Atividades desenvolvidas
Atividades Descrição
Contribuir para a
informação prestada
à população
Comemoração de Efemérides: Laço Azul; Dia Mundial da
Consciencialização da Violência contra a Pessoa Idosa; Dia
Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher
Elaboração/distribuição de materiais informativos: Cartazes e Flyers
alusivos aos vários contextos de violência
Difundir informação
de carácter legal,
normativo e técnico.
Incrementar a
formação e
Frequência de ações de formação pelos profissionais da EPVA;
Divulgação de materiais informativos para os profissionais.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
38
preparação dos
profissionais
Casuística, coletar e
organizar a
informação
Acompanhamento das situações identificadas por Violência física,
psicológica e negligencia/privação na tipologia de Violência de
relações de intimidade e familiares;
Articulação com as equipas de saúde/SUB/GNR e rede social da
comunidade;
Elaboração da avaliação da atividade da equipa e envio à
Coordenação da ARSC via ACESPIN
Fomentar o
estabelecimento de
mecanismos de
cooperação /
colaboração intra-
institucional com as
diversas equipas de
saúde
Reunião de informação/sensibilização neste âmbito com a UCSP
(estiveram presentes elementos médicos e enfermagem que
também prestam serviço no SUB Arganil);
Reuniões de articulação com a Unidade de Saúde Mental
Comunitária de Arganil;
Definição/monitorização de procedimentos com as Unidades
Funcionais
Assegurar a
articulação funcional
em rede, com as
outras equipas a nível
de cuidados
primários
Reuniões/articulação entre EPVA’s do ACESPIN
Reunião / articulação com NACJR
Aguardamos a nomeação do Grupo da Unidade Coordenadora Funcional da EPVA (ACESPIN), para
delinear o trabalho a desenvolver neste âmbito.
Atividade 7 - Intervenções comunitárias nos pós incêndios de 15 de outubro de 2017
População Alvo: Vítimas dos incêndios com necessidade de intervenção no concelho de Arganil
Objetivos:
- Articular com a ESMC de Arganil no acompanhamento das situações de maior vulnerabilidade;
- Participar nas reuniões de planeamento das intervenções/atividades;
- Acompanhar utentes no âmbito de VD e atendimentos em ambulatório em articulação com a
ESMC;
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
39
- Articular com as UF do Centro de Saúde e estruturas da comunidade;
- Colaborar na atualização da base de dados iniciada pela USMC de Arganil e UCCA.
Em contexto de pós incêndios na UCC foi dada continuidade ao trabalho desenvolvido em
articulação com a Equipa de Saúde Mental Comunitária de Arganil na perspetiva de
avaliar/acompanhar as situações de maior vulnerabilidade, para atendimentos adequados.
A UCC tem tido um papel relevante na articulação a nível da ESMC e da comunidade e como
referência para as vítimas /famílias e comunidade em geral:
Participou nas reuniões da ESMC de Arganil para planeamento das
Intervenções/atividades/avaliação;
Articulou com estruturas da comunidade (rede social);
Acompanhou utentes no âmbito de visitas domiciliárias e atendimentos em ambulatório;
Colaborou na implementação aos utentes da Escala de Impacto no âmbito das Emoções
para avaliação (aferição da evolução) após 6 a 12 meses dos incêndios;
Participou nas reuniões de acompanhamento local para análise/reflexão das respostas às
necessidades de intervenção no concelho;
Colaborou na atualização da base de dados para registo das referenciações/intervenções,
organizadas por freguesia.
Monitorização das atividades desenvolvidas no âmbito dos incêndios de 15 de outubro de 2017
Janeiro a dezembro de 2018 – Total de vítimas sinalizadas (117)
ATIVIDADES Nº
Atendimento no Centro de Saúde - UCC 99
Visitas Domiciliárias 148
Articulação com parceiros 73
Reuniões internas 51
Reuniões com outras UF do ACES 2
Planeamento, registos clínicos, telefonemas 220
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
40
Contactos telefónicos 330
Intervenções na comunidade 19
Estes resultados têm por base a informação enviada de janeiro a junho de 2018 (atividades
monitorizadas para responder às solicitações das hierarquias) e acrescentadas também até
dezembro de 2018. Contudo, não está espelhado o trabalho desenvolvido e o tempo gasto nas
atividades, assim como o tempo das deslocações face ao concelho com grande área geográfica. A
UCC também colaborou na monitorização das atividades solicitadas à ESMC de acordo com a sua
tipologia.
Durante 2018 foram sinalizadas 7 vítimas, com alguma gravidade devido ao longo tempo sem ajuda,
porque inicialmente achavam que não necessitavam.
No final de 2018 mantinham-se em acompanhamento (31) utentes que foram vítimas dos incêndios.
Os utentes que já eram acompanhados e agravaram o seu estado com os incêndios deixaram de ser
contabilizados (11).
5.5 SATISFAÇÃO DOS UTENTES
Atividade 1- Avaliação da satisfação dos utentes através de instrumento validado pela
Comissão Técnica Nacional;
Dimensões associadas: Satisfação de Utentes
Objetivos - Avaliar o grau de satisfação de utentes da Equipa de Cuidados Continuados Integrados
da Unidade de Cuidados na Comunidade de Arganil, com os serviços prestados durante 2018;
Avaliar o grau de satisfação dos utentes relativamente à forma como os serviços responderam (ou
não) às suas necessidades;
Esta atividade estava programada para o mês de novembro, mas não tivemos acesso ao
questionário validado pala Comissão Técnica Nacional, não havendo a avaliação da satisfação dos
utentes.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
41
6. SERVIÇOS
6.1 - SERVIÇOS DE CARATER ASSISTÊNCIAL
Atividade 1 - Visitas Domiciliarias aos fins-de-semana e feriados quando necessário
População abrangida: Utentes em ECCI
Carga de trabalho / Carga horária por grupo profissional: as horas necessárias
Resultados esperados: Realização de visitas domiciliárias aos fins-de-semana e feriados
Recursos a alocar: Enfermeiros da UCC
Proposta de indicadores de monitorização e de avaliação: Número de consultas domiciliárias
realizadas aos fins-de-semana e feriados
Dimensões associadas: Serviços de Carácter Assistencial
Durante o ano de 2018 foram realizadas 31 visitas domiciliárias ao fim de semana e feriados,
consoante as necessidades de prestação de cuidados aos utentes internados em ECCI.
Atividade 2 - Colaboração com o SUB de Arganil na realização de turnos de trabalho
extraordinário;
Objeto e âmbito: SUB de Arganil
População abrangida: Utentes em situações urgentes/emergentes
Carga de trabalho / Carga horária por grupo profissional: turnos de 08h
Resultados esperados: atendimento de situações urgentes/emergentes
Recursos a alocar: 4 enfermeiros da UCC
Proposta de indicadores de monitorização e de avaliação: número de turnos realizados
Dimensões associadas: Serviços de Carácter Assistencial;
Cód. Indicador Designação Indicador (+ID) Min. Ac. Min.Esp. Max.Esp. Max.Ac. Result. Score
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
42
Os turnos do SUB estão sujeitos a escala de todos os enfermeiros do Centro de Saúde de Arganil,
e foram contratualizados turnos de 8h/ nº de turnos num total de 976 horas e 122 turnos.
6.2 - SERVIÇOS DE CARATER NÃO ASSISTENCIAL
Atividade 1- Participação nas reuniões plenárias com os órgãos de gestão do ACES PIN (CT
e CCS)
Identificação dos profissionais envolvidos: Enf.ª Cristina Contente
Nº de horas contratualizadas: 4,8h semestrais
Dimensões associadas: Atividades de Governação Clínica no ACES
Quanto a este indicador o elemento da UCC esteve presente nas reuniões convocadas pelos Órgãos
de Gestão do ACES que poderá ser confirmado pelas folhas de presença anexas às atas das reuniões,
tendo sido substituída na reunião de 20 de fevereiro pela Enf.ª Maria Pires Duarte.
7. QUALIDADE ORGANIZACIONAL
7.1 - MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE
Atividade 1 – Plano de Melhoria na área do acesso
Identificação: Dificuldade no acesso dos utentes ao contacto pela equipa multiprofissional nas
primeiras 48h.
2017.389.01 FL 389 – Score dimensão “ serviço de carater assistencial
2,000
2,00
Cód. Indicador Designação Indicador (+ID) Min. Ac. Min.Esp. Max.Esp. Max.Ac. Result. Score
2017.390.01 FL 390 – Score dimensão “ serviços não assistenciais”
2,000
2,00
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
43
Definição do processo: Monitorização da acessibilidade à primeira avaliação das necessidades em
cuidados por parte da equipa multiprofissional.
Resultado esperado: Acessibilidade no intervalo proposto pelo indicador.
Calendarização prevista (ao mês) das seguintes fases:
Avaliação do desempenho atual: agosto
Discussão e análise dos resultados: setembro
Introdução das mudanças: outubro a dezembro
Reavaliação: dezembro
Dimensões associadas: Melhoria contínua na área do acesso
Apesar do problema estar identificado não se conseguiu mudanças no tempo previsto por ausência
da TSSS que faz parte da equipa. Também só apurámos outras possibilidades posteriormente e
pensamos que este problema foi ultrapassado, esperando futuramente melhorar o resultado do
indicador.
Atividade 2 – Plano de Melhoria Contínua da Qualidade
Identificação: Dificuldade na realização dos registos adequados no SClinico para o cumprimento do
estipulado em Plano de Ação/ Indicadores Contratualizados. Pela análise dos indicadores já
existentes, estes não espelham o trabalho desenvolvido pelo que não estamos a fazer os registos
certos para os resultados esperados. Assim propomos que será a área que necessita de melhoria.
Definição do processo: Avaliação dos resultados dos indicadores da UCC no primeiro semestre do
ano.
Resultado esperado: Melhorar a qualidade dos registos para obtenção de melhores resultados dos
indicadores
Calendarização prevista (ao mês) das seguintes fases:
Cód. Indicador Designação Indicador (+ID) Min. Ac. Min.Esp. Max.Esp. Max.Ac. Result. Score
2017.391.01 FL 391 – Score dimensão “ melhoria cont. qualid. acesso “
1,000
1,00
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
44
Avaliação do desempenho atual: agosto
Discussão e análise dos resultados: setembro
Introdução das mudanças: outubro a dezembro
Reavaliação: dezembro
Dimensões associadas: Plano de Melhoria Continua da Qualidade e Processos Assistenciais
Integrados
Apesar de todos os elementos sentirem muitas dificuldades nos registos, ao longo do ano
procuramos melhorar e nesse sentido procurámos esclarecer algumas dúvidas com colegas de
outras UCC’s. Não é o melhor caminho devido ao tempo que se perde na pesquisa de “como se
faz”, mas enquanto não houver formação temos de tentar melhorar este fator decisivo quanto a
resultados.
7.2 - SEGURANÇA
Tendo por base o Plano Nacional para a Segurança dos Doentes, criado pelo Despacho nº 1400-
A/2015 de 10 de fevereiro, que visa essencialmente melhorar a prestação de cuidados de saúde em
todos os níveis, num processo de melhoria contínua da qualidade em saúde, a UCCA pelo enfermeiro
de Reabilitação tem os projetos de Prevenção do Risco de Queda no Idoso e Prevenção do Risco de
ocorrência de Ulcera de Pressão (em anexo ao RAUF). O objetivo destes projetos é implementar
práticas de prevenção e diminuir tanto o risco de queda no idoso como o risco de ocorrência de
ulceras de pressão.
A sua aplicabilidade prática terá início no ano de 2019 após designação das estratégias a
implementar para ambos os projetos e posterior auditorias avaliando as melhorias após a
implementação destas intervenções.
Cód. Indicador Designação Indicador (+ID) Min. Ac.
Min.Esp. Max.Esp. Max.Ac. Result. Score
2017.392.01 FL 392 – Score dimensão “ melhoria cont. qualid. E PAI“
1,000
1,00
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
45
Sempre que seja do conhecimento da Coordenadora incidentes com os utentes ou profissionais, é
feito registo no Notifica.
7.3 - CENTRALIDADE NO CIDADÃO
A avaliação dos utentes ainda não chegou a ser concretizada por falta de instrumento emanado pela
Comissão Técnica.
Quanto a avaliação dos profissionais o Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade
de Coimbra em 2018 desenvolveu um estudo de Satisfação dos Profissionais das Unidades
Funcionais dos Cuidados de Saúde Primários intitulado “A Voz dos Profissionais”.
Neste estudo foram diversas as áreas alvo de avaliação como a “Qualidade do local de trabalho”,
“Qualidade da prestação de cuidados na sua Unidade”, “Melhoria contínua da qualidade”,
“Satisfação global”,”Bournout”, “Avaliação dos Profissionais” e os dados sócio demográficos e
profissionais dos inquiridos.
A UCC de Arganil não teve acesso a esses resultados, contudo é cada vez mais importante a avaliação
da Satisfação Profissional em todas as profissões, porque um profissional satisfeito é um profissional
que produz mais e melhor.
No ano de 2018 a UCCA não teve reclamações.
8. FORMAÇÃO PROFISSIONAL
8.1 - FORMAÇÃO INTERNA
Atividade 1 – Realização de formação interna prevista em Plano de Ação
Título: Comunicação em Saúde
Formador: Enfermeiro Rui Mendes
Destinatários: Todos os profissionais do Centro de Saúde de Arganil
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
46
Localização: Sala de reuniões do Centro de Saúde
Descrição: Na perspetiva de melhorar a articulação e a comunicação entre as UF do Centro de Saúde
foi promovida esta formação no sentido de apreenderem a desenvolver técnicas de comunicação
que tornem os serviços de saúde mais eficientes e de qualidade.
Dimensões associadas: Formação da Equipa Multiprofissional
Avaliação: Esta formação pretendia envolver o maior nº de profissionais do Centro de Saúde de
Arganil, por isso foi promovida em duas datas diferentes para possibilitar a todos a presença na
formação.
Em ambas as datas estiveram presentes 18 profissionais especificados no RAUF consoante a
categorias dos envolvidos.
Título: NEGLIGÊNCIA PARENTAL - Intervenção em saúde
Formadores: Enf.ª Maria Pires e Enf.ª Cristina Baeta
Destinatários: Todos os profissionais do Centro de Saúde de Arganil
Localização: Sala de reuniões do Centro de Saúde
Descrição: A negligência parental tem vindo a ser alvo de estudo por vários autores, não existindo,
no entanto, um consenso na definição do seu conceito, especialmente pela diversidade e
complexidade deste tipo de mau trato, pelo contexto dominante de interação pais-filhos, pelo
contexto social e cultural onde se perpetua, pelos fatores de risco associados e pela variabilidade
na forma como os casos de negligência parental são avaliados pelos técnicos. Podemos entender a
negligência como sendo uma incapacidade dos cuidadores em assegurar as necessidades físicas
e/ou psicológica da criança/jovem, que se traduz numa inadequação ou omissão parental em três
níveis - Físico, Emocional e Educacional - e que constitui graves repercussões no seu bem-estar e
processo de desenvolvimento biopsicossocial. A Negligência Parental é uma problemática
prevalente no concelho de Arganil que exige uma intervenção mais eficaz por parte dos técnicos de
saúde. Neste sentido pretendemos alertar os profissionais de saúde face aos diversos indicadores
de Negligência Parental, que poderão ser vivenciados pelas crianças e jovens na nossa comunidade,
com necessidade de uma intervenção adequada em tempo útil.
Dimensões associadas: Formação da Equipa Multiprofissional;
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
47
Avaliação: Esta formação surgiu da necessidade destas situações serem devidamente avaliadas e
sinalizadas. Entre as entidades da comunidade com funções de proteção de crianças e jovens, a
saúde sinaliza uma percentagem reduzida de situações parecendo que não existem. Neste sentido
a sua realização pretendia alertar os técnicos para os sinais de alarme fundamentais para
acompanhamento adequado destas crianças/ jovens e suas famílias.
Estiveram presentes 18 profissionais das diferentes categorias.
A proposta contratualizada foi concretizada, 2 formações programadas e as 2 foram realizadas.
8.2 - FORMAÇÃO EXTERNA
Formação externa dos profissionais da UCCA
TEMA PROFISSIONAL DATA DURAÇÃO
(horas)
Dare+ Cristina Contente
Rui Mendes
19,20 e
21/02/2018
18
13º International
Breastfeeding and Lactation
Symposium
Rui Mendes
22 a 23/03/2018
7.30
+ Contigo Cristina Contente 28,29 e
30/05/2018 21
Formação no âmbito da
Unidade Coordenadora
Funcional de Saúde Infantil
e Neonatal / Abril 2018
Cristina Contente
Joaquim Candeias
Maria Pires Duarte
Rui Mendes
11 e
18/04/2018 6
"Violência Interpessoal",
dinamizada pela Comissão
de Acompanhamento da
DGS
Maria Pires Duarte 16/04/2018
2,3,4/05/2018 30
Formação COSI
Cristina Contente 19/11/2018 3
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
48
9. ATIVIDADE CIENTÍFICA
Durante o ano de 2018 a UCC de Arganil foi convidada a participar no Projeto de Vigilância
Nutricional Infantil da Organização Mundial de Saúde – Europa.
Deste modo a UCC colaborou no desenvolvimento do Estudo COSI (Childhood Obesity Surveillance
Iniciative), que tem como principal objetivo criar uma rede sistemática de recolha, análise,
interpretação e divulgação de informação descrita sobre as caraterísticas do estado nutricional
infantil de crianças dos 6 aos 8 anos, que se traduz num sistema de vigilância que produz dados
comparáveis entre países da Europa e que permite a monitorização da obesidade infantil a cada 2/3
anos.
10. RECURSOS
No ano de 2018 a UCCA esteve sujeita a alterações quanto a recursos humanos. A Assistente
Operacional que dava apoio à ECCI deixou a UCC, ficando a ser substituída por colegas escalados
mensalmente para o efeito.
Aos 3 Enfermeiros dos quais 2 a tempo inteiro e 1 a tempo parcial, juntou-se mais um elemento,
Enfermeiro com Especialidade de Reabilitação com 35h semanais. A equipa contou ainda com 1
TSSS, que no último semestre esteve ausente por doença e férias; 1 Nutricionista e 1 Médica com
horas para os programas - SNIPI, NACJR, EPVA e CPCJ, mas que por mobilidade saiu em setembro.
As ausências refletem-se sempre numa UF pequena em que cada elemento tem os seus
programas/projetos e havendo lugar a intersubstituição implicam que algumas atividades fiquem a
descoberto.
Como o Centro de Saúde de Arganil tem um Serviço de Urgência Básico todos os enfermeiros da
UCCA colaboram nessa UF em trabalho extraordinário devido á carência de recursos humanos. Cada
turno de trabalho extraordinário realizado em dias feriados ou de descanso semanal obrigatório,
confere o gozo de compensação relativa a esse dia, o que implica ausências dos enfermeiros como
se pode ver no quadro infra.
Ausências dos enfermeiros da UCCA
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
49
Ausências temporárias justificadas
Tipo de ausência/dias
Enfermeiros Total
Cristina
Contente
Joaquim
Candeias
Maria Pires Duarte
Rui
Mendes
Folgas 40 20 47 9 116
Atestado por doença 22 - - - 22
Total 62 20 47 9 138
Pela análise do quadro temos 138 dias de faltas justificadas, 116 relativas a compensação de horas
por trabalho extraordinário realizado em dia de descanso semanal obrigatório, que trata-se de um
número considerável de ausências, porque durante o ano de 2018 as compensações acumuladas de
anos anteriores tiveram de ser gozadas. Só foram contabilizadas ao Enfermeiro Joaquim Candeias
as ausências dos dias que está afeto à UCC, e as quais implicam intersubstituição na ECCI. Em termos
de horas de trabalho os 138 dias correspondem a 966h anuais.
REUNIÕES
REUNIÕES Nº
ACES 7
PARCEIROS 15
UCC/UCSP 2
UCC/EPVA 2
UCC/EPVA/NACJR 1
UCC/ELI/NST (SNIPI) 1
UCC/ELI/NST (SNIPI) Formação 2
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
50
UCC/ELI (Coordenação)/NST (SNIPI) 1
UCC/ELI (Coordenação)/Subcomissão Região Centro)
1
UCC/TIC/SI 1
UCC 5
FORMATIVAS 4
OUTRAS 3
TOTAL 45
No ACES as reuniões foram no âmbito da gestão clinica. Com os parceiros consideramos as reuniões
com a Rede Social, GNR, AEA, Juntas de Freguesia e IPSS. Durante 2018 também reunimos com a
UCSP quer para a apresentação do nosso Plano de Ação, quer para iniciarmos o Manual de
Articulação entre as duas UF.
Relativamente à EPVA foram reuniões na sede do ACES com todas as equipas. Esteve presente numa
reunião um elemento do CCS e na outra o Diretor Executivo.
As reuniões formativas mencionadas tiveram a participação dos vários elementos da UCC, foram
abordados os temas: "A administração de terapêutica injetável (TREVICTA)”; “Abordagem do
Doente Mental Grave"
As reuniões da ELI foram efetuadas em Coimbra, Centro de Saúde de Norton de Matos e nas
instalações da DGEstE-DSRC e as formativas no auditório da DGEstE-DSRC: "“A essência da IPI:
objeto e âmbito”, com a participação da especialista em IPI Leonor Carvalho, da ANIP); “Regime
Jurídico da Educação Inclusiva” (Nível I), DL 54/2018, 6 de julho. e Jurídico da Educação Inclusiva -
Nível I"
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
51
Outras atividades desenvolvidas pela UCC em 2018
Outras atividades
Descrição de atividades
Horas utilizadas
Projeto “Profissional por um dia”, em parceria com AEA e CLDS 3G
Proporcionar aos alunos do 12º ano cujos interesses sejam cursos da área da saúde, um dia no centro de saúde com uma visão privilegiada sobre o trabalho que é desenvolvido.
4h
Gestão / Coordenação
Programar atividades da unidade, assegurar o cumprimento dos objetivos programados, assegurar a qualidade dos serviços prestados e a sua melhoria contínua, documentação dos profissionais e assiduidade.
4h/sem. x 47sem. Total: 188h
Elaborar: - Plano de acção - Relatório de atividades - Manual de procedimentos - Guia de Acolhimento
4h/sem. X 47 sem. Total: 188
Total de horas 380
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
52
11. OUTROS ASSUNTOS
A UCCA teve uma aluna da Escola Superior de Saúde Norte /Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira
de Azeméis para realização de estágio no âmbito do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em
Enfermagem de Reabilitação, durante cerca de seis semanas, para desenvolver técnicas relacionais
e cientificas no âmbito das intervenções do enfermeiro especialista.
Foi uma excelente experiência, enriquecedora na partilha de conhecimentos em equipa.
Durante o ano de 2018 mantiveram-se as parcerias que tínhamos do ano anterior, com o CLDS – 3G,
Rede Social e AEA com as quais se desenvolveram algumas atividades na comunidade, destacando-
se a criação de grupos em duas freguesias do concelho de Arganil, com funções de apoiar os idosos
mais isolados, estabelecendo uma rede de voluntários para ajudar quando necessário,
principalmente na área da saúde.
Em articulação com a UCSP pretendeu-se mais uma vez promover o trabalho que a UCC se propõe
realizar, a colaboração pretendida por parte das Equipas de Saúde Familiar nos diversos
programas/projectos. Também nas reuniões conjuntas se acordou a elaboração do Manual de
Articulação e que mensalmente se promova reuniões conjuntas para partilha de saberes.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
53
DISCUSSÃO FINAL
Em termos de conclusão e pela análise do trabalho desenvolvido ainda necessitamos de evoluir para
atingir alguns dos indicadores. Estamos conscientes que tal não aconteceu essencialmente pelas
dificuldades em termos de registos nas plataformas informáticas Gestcare-da RNCCI e SClinico,
assim como não estarem criadas todas as comunidades inerentes aos programas/projectos que
desenvolvemos diariamente, que implicam tempo gasto. A resolução deste problema não passa
certamente por chamadas telefónicas para colegas de outras UF a pedir ajuda, mas por formação
adequada às nossas necessidades.
Procurámos cumprir com o que foi contratualizado em PAUF, mas nem sempre foi conseguido como
o projeto “Cuidar para melhor caminhar” na área da podologia direcionado para os diabéticos, que
se tem mantido condicionado pela falta de instalação dos materiais em sala solicitada para o efeito.
A equipa da UCCA continua com dificuldades no trabalho de equipa, mesmo com a chegada de um
Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação, a focalização está nos projectos que cada
um desenvolve e não em todos os projectos da equipa. Quando a dinâmica se alterar e todos se
envolverem em todas as dimensões do PAUF resultará um trabalho de qualidade e seguramente
com melhores resultados.
Esta unidade funcional visa a promoção da saúde da comunidade e a obtenção de ganhos em saúde,
sendo fundamental que o ACeS possa dar respostas quanto às barreiras sentidas pela equipa,
reconhecendo que as UCC’s necessitam dos recursos humanos diferenciados constantes da
legislação em vigor, com horas afetas á unidade para uma melhoria dos cuidados prestados à
comunidade do concelho de Arganil.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2018
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ANEXOS
Os registos efetuados na plataforma BI – CSP /RAUF foram complementados com documentos
anexados, fazendo prova de registos efetuados relativamente a atividades desenvolvidas no ano de
2018. Anexa-se a lista desses documentos:
Documentos Anexos ao Relatório de Atividades da Unidade Funcional
Ano
Negligência Parental 2018
Lista de Presenças 2018
Lista de presenças Reunião Formativa Do Doente Mental Grave 2018
Folha de presenças Reunião Conjunta UCC- UCSP 2018
Projeto PREVENIR +ë QUE EST+ü O GANHO Risco de UP 2018
Projeto PREVENIR +ë QUE EST+ü O GANHO Risco de Queda 2018
I Encontro Prevenção de Acidentes 2018
Suporte Básico de Vida 2018
Suporte Básico de Vida 2018
Manual Acolhimento UCCA 2018
Pedido de estágio de aluna de Especialidade Reabilitação 2018
Formação + Contigo 2018
Encontro de Avaliação das CPCJ 2018
Presenças dos profissionais na formação 2018
Violência Interpessoal 2018
3º Curso de Atualização de conhecimentos em Pediatria 2018
3º Curso de Atualização em pediatria 2018
Atualização em Pediatria 2018
Comunicação em Saúde 2018
Formação DARE+ 2018
Formação Avançada DARE+