Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 1
Sebenta de Farmacologia e Toxicologia Veterinária II
Diogo Machado
Joana Santos Madalena Pinto Coelho
Monica Nunes
2008/2009
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 2
_________________________Antiprotozoários: A maior parte possui estreito espectro de actividade________________________
Contra amibas e flagelados
Grupo Fármaco Actividade/Aplicações Farmacocinética/ Mecanismo de acção Toxicidade e Efeitos
Adversos Características
físicas/químicas
Nitroimidazóis (metronidazol, dimetronidazol, ronidazol, carnidazol e tinidazol
Metronidazol
- Contra bactérias (bactericida de espectro intermédio) e protozoários anaeróbios
- Giardia
- Clostridium
- Entamoeba histolyca
-Trichomonas foetus - Treponema hyodysenteriae
- Disenteria
- Bem absorvido no TGI - Distribuem-se ampla/ atingindo elevadas concentrações nos tecidos e fluidos, intra e extra-celulares (atravessa fácil/ BHE) - Metabolização hepática oxidação+glucuronidação; - Excreção: urina, saliva e leite - Meia-vida de cerca de 8h, liga-se 20%
Penetra no protozoário, sofre redução (descompõem-se espontaneamente em condições de baixo potencial oxiredutor: por isso é q são selectivos pa anaeróbios), transforma-se em metabolitos activos tóxicos que atacam o DNA celular ruptura das cadeias de DNA e inibição das DNAase (Igual aos nitrofuranos) No rúmen o fármaco é inactivado (act. metabólica redutora) n pode ser Per Os em rums!!! (Podem ser activos contra baterias aeróbias em condições de anaerobiose)
- Rara em doses terapeuticas -Glossite, estomatite, náusea, emesis, sialorreia
( ) ou sinais neurológicos. - Possível irritação e necrose qd IM - Potencialmente mutagénicoM, teratogénicoT (contra-indicado em fêmeas gestantes) e carcinogénicoC
Composto heterocíclico Ocorre na forma de cristais cremes; Pouco solúvel em água e etanol, mas solúvel em ácidos diluídos
Carnidazol Trichomonas em columbídeos.
Nitrofuranos (furazolidona, nitrofurazona)
Furazolidona Giardia - Nitrofuranos são mt bem absorvido no TGI (muito lipossuluveis) (?)
- Urina vermelhao-escura devido à presença de metabolitos (?)
- Anorexia, náusea e vómitos - MTC
Ocorre na forma de cristais amarelos,
existindo também em formulações líquidas.
Tetraciclinas
Doxiciclina Minociclina ________________________________________________1º Semestre___________________________________________________
Contra Apicomplexa Grupo (actua
contra) Fármaco Actividade/Aplicações Farmacocinética/ Mecanismo de acção Toxicidade
Características físicas/químicas
Coccidiose (derivados tiazínicos)
Clazuril Columbídeos - Bem tolerado. - Pó branco, insolúvel
em água.
Toltrazuril
Amplo espectro anti-coccídico (Eimeria, Isospora, Neospora, Toxoplasma e Sarcocystis)
-Resistências após ciclo de 5 tratamentos consecutivos - Eliminado lentamente dos tecidos (detectado no tecido do músculo peitoral até 24 dias após o
Pensa-se que esteja relacionado com a inibição do transporte de electrões e síntese de pirimidinas no parasita
-Baixa toxicidade nos e provavelmente no resto dos mamíferos (DL50 em ratos = 1600-1500 mg/kg)
Solúvel em água
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tratamento)
Diclazuril
- Acção contra as principais formas do género Eimeria - Encefalomielite Equina por Sarcocystis neurona
Produz resistências cruzadas com o toltrazuril – por isso mec. de acção deve ser = ao toltrazuril (rodar com outros fármacos anti-coccídeos a cada 6 meses)
Ocorre na forma de pó amarelado, insolúvel em água.
Crisptosporidiose
Paramomicina (n é mto imp.
em vet)
Uso expermiental no tratamento de Criptosporidyum
(ex. )
- Mesma acção que os antibióticos aminoglicosídicos (exe.: gentamicina), toxicidade, características químicas etc -Efeitos adversos
-Oto e nefrotóxico.
É um aminoglicosido antibiótico produzido
por Streptomyces rimosus
Toxoplasmose Clindamicina
-Actividade contra Gram+
-Quase completamente absorvida após PO (pico máximo após 1h); -Distribui-se em todos os fluidos e tecidos, atravessa a placenta; -Metabolização: fígado; -Excreção: metabolitos e droga na bílis e urina; -Tempo de meia-vida de 5h.
Droga semi-sintética derivada da lincomicina,
produzida por Streptomyces lincolnensis
Malária Cloroquina Plasmodium na malária
Babesiose Imidocarb
(pouco efectivo)
-Desenvolvimento de imunidade do hospedeiro (apenas reduzem o nº de babesias); -Fígado → muita fixação da droga; -IV (para casos agudos) (lenta/), SC, IM
-SC, IM – irritante para os tecidos; -Hepatotoxicidade.
Derivado carbanilídico
__________________________________________Agentes Antifungicos_______________________________________
Substância Actividade / Aplicações Farmacocinética/ Mecanismo de Acção Toxicidade e Efeitos
Adversos
Características
físicas/químicas
Griseofluvina
- : infecções
multifocais por dermatófitos:
Microsporum spp. e Tricophyton
spp, e Epidermophyton
- Efeito anti-inflamatório em
alguns animais.
- Ab oral aumentada por alimentos ricos
em lípidos e por preparações
consistindo de partículas micronizadas;
- Distribui-se na queratina das células
percursoras da pele, da base dos pêlos e
das unhas;
- Metabolização: hepática
(desmetilação+glucuronidação);
- Excreção: urina.
1º Captada activa/ por dermatófitos em
crescimento → liga-se aos microtúbulos
do fuso e do citoplasma, inibindo a
mitose celular fúngica;
2º Pode também provocar alterações
morfogenéticas na parede celular, e
produzir um efeito antagónico na
síntese da quitina considera-se
fungistático.
(acção lenta porque só actua em células
-Teratogénico (duante a
maior parte da gestação);
- Transtornos digestivos
leves/transitórios (náuseas;
vómitos; meterorismo se
administrado a animais em
jejum ou com diarreia);
- Muito esporadica/:
alergias, fotossensibilidade,
porfíria ( ),
candidíase cutânea;
Antifungico
benzofurano
ciclohexânico, insolúvel
em água.
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Substância Actividade / Aplicações Farmacocinética/ Mecanismo de Acção Toxicidade e Efeitos
Adversos
Características
físicas/químicas
capazes de realizar mitose) - Sobredosagem por via
parenteral afecta
espermatogénese;
- Mts efeitos adversos,
alguns predispostos por FIV.
Cetoconazol (há muitos
outros derivados
de azol
(imidazois e
triazóis) usados
em Vet)
- Uso sistémico: eficaz contra a
maioria dos fungos patogénicos
responsáveis por infecções
Blastomyces , Coccidia,
Criptococcus, Histoplasma e
Candida.
- Em Med.Vet. é principalmente
usado contra Candida e
dermatófitos resistentes à
griseofluvina, e dermatite por
Malassezia.
- Abs oralmente; - Distribui-se amplamente (- SNC); - Excreção: bílis.
Inibição da síntese do ergosterol em
membranas citoplasmáticas fúngicas por
inibição do P450 na desmetilação do
lanosterol, um percursor do esterol
acumulação de percursores alteração
da permeabilidade da membrana
saída de K+ Morte celular.
-Pode provocar anorexia,
vómito e disenteria;
- Pode dar lugar à supressão
da actividade adrenal ou de
esteróides (gónadas).
Antifungico imidazólico
(imidazol)
Anfotericina
B
-Eficaz contra a maioria dos
microrganismos causadores de
micoses sistémicas Aspergyllus e
Blastomyces, coccidioides,
criptococcus, histoplasma e
candida.
-Não Abs no TGI;
-Após IV é lentamente distribuída pela
maioria dos tecidos (por se libertar
lenta/ de proteínas) excepto SNC, olhos
e ossos;
-Eliminação bifásica: 24h eliminação
rápida + 15 dias de eliminação mt lenta;
-Excreção: urina;
-Reposta clínica rápida.
-Liga-se irreversível/ ao ergosterol da
membrana celular para formar canais →
aumento da permeabilidade celular →
saída de K+, nutrientes e electrólitos →
alterações do metab celular;
-É fungicida (mas em doses baixas
fungistático).
Rim – pode ser grave:
Vasoconstrição renal,
filtração glomerular e lesão
do epitélio tubular.
-Antifungico macrólido
poliénico, estabilizado
em desoxicolato de
sódio em suspensão
coloidal;
-Ionóforo;
-Anfotérico (porção
hidrofílica e porção
lipofílica).
Flucitosina
Substituído
actualmente
pelos triazóis
Aspergilose e candidiase em
psitacídeos;
- + Anfotericina B: trata
criptococose (especial/ a
meníngica) em e
-Bem absorvida PO (TGI);
-Distribui-se amplamente nos tecidos,
mesmo no SNC;
-Excreção: urina 80-90% sem
transformação;
1º Desaminado pela acção do fungo
num potente antimetabolito (5-fluro-
uracilo) → liga-se ao mRNA → bloqueia
a síntese do RNA nos fungos susceptíveis
→ alteram seq de codões → proteínas
erróneas;
2º Outros metabolitos inibem timidilato
-Baixa toxicidade
distúrbios gastrointestinais
leves ou supressão da
medula óssea;
- - Erupção cutânea
Pró-antifungico
pirimidinico fluorado
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Substância Actividade / Aplicações Farmacocinética/ Mecanismo de Acção Toxicidade e Efeitos
Adversos
Características
físicas/químicas
infecções do SCN, ósseas e
oculares.
- Fungos tendem a ganhar resistência. sintetase → inibe síntese de DNA;
-É fungicida.
___________________________________Drogas que actuam no SNC_____________________________________
Estudar 2 primeiros slides do power point Função: efeito anticonvulsivante, tranquilizante (sedação), analgesia e anestesia
Drogas Anticonvulsivantes
Estabilizam membranas neuronais.
Directos- actuam directamente em canais iónicos hiperpolarização da membrana
Indirectos – podem actuar ↑ a actividade do GABA (inibidor da act. cerebral).
Usos Terapêuticos: reduzem a incidência, a severidade ou a duração das convulsões.
Administração: tratamento por, no mínimo, 5 meias vidas antes de obter níveis plasmáticos estáveis; análise sérica para det. se a [] é benéfica
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Sub-grupo
Fármaco e
Características
físicas/químicas
Efeito Farmacológico Farmacocinética / Mecanismo de acção Utilização terapêutica Toxicidade e Efeitos
Adversos
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Bar
bit
ura
tos
1) Fenobarbital
(oxibarbiturato)
2) Pentobarbital
(oxibarbiturato)
(pentobarbital sódico é +
para anestesia cirúrgica)
3) Primidona (análogo do
fenobarbital e muito
semelhante na sua act.
anticonvulsiva -
desoxibarbiturato)
1) -Barbitúrico de acção
prolongada e anti-epiléptico
de eleição em ;
- Efeito anti-
convulsionante, (c/ acção
sedativa não muito
pronunciada com doses
terapêuticas);
1) - Metabolização: hepática
(enzimas microssomais
hidroxilação, oxidação,
glucuronidação);
-Excreção: urina;
-Potente indutor do
metabolismo hepático e
estimula sistema oxidativo-
citocromo P450, como tal
ele próprio aumenta a sua
Cl administração crónica
= ↓ progressiva do seu
efeito (↑velocidade do
metabolismo dos
barbituratos e outras
drogas)
2) Inicio rápido e curta
duração de acção
3) - metabolizado
rapida/ no fígado a
feniletilmalonamida (PEMA)
e fenobarbital (também
anticonvulsivantes). T1/2
desta e PEMA mt curto
(85% efeito d fenobarbital);
- raro uso: metabolismo
+ lento, T1/2 mt longa.
1) Agonista GABA (neuro
transmissor inibitóro)
acção sobre receptor GABAA
abertura dos canais de Cl
hiperpolarização da
membrana Limita difusão
dos potenciais de acção
depressão específica dos
centros motores corticais e
limiar de convulsões. (por
libertação de ACh,
norepinefrina, glutamato)
Assim sendo o efeito
depende dos efeitos do GABA
nos seus receptores
inibitórios.
1) - Controlo de
convulsões durante
longo período. Não útil p
controlar convulsões no
momento (lapso de 20
min entre admin. e
efeito);
-Per Os, IV ou IM
2)- Usado qd nada
funicona: controla
convulsão com doses
anestésicas (depressão
cardio-respiratória
intensa);
-IV.
1) - SNC: sedação (por vezes
ataxia).
- SNeuro-Endócrino:
polidipsia e poliúria
(inibição da ADH)
Interação com estrogéneos
e gonadotrofinas (não deve
ser usado em animais
gestantes);
- Polifagia;
- Alguma hepatotoxicidade
(admn. crónica em =
da [enzimas hepáticas] ou
lesão).
3) = ao anterior;
-Pode reduzir a albumina
sérica e cirrose hepática em
(uso prolongado
durante mais q 5 anos)
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Hid
anto
ínic
os
(qu
imic
ame
nte
rel
acio
nad
os
com
os
Bar
bit
úri
cos)
1) Fenitoína
(difenilhidantoína)
(derivado da hidantoína)
2) Mefenitoína
1) Estabiliza as membranas
neuronais e limita o
desenvolvimento e a
difusão da actividade
convulsiva.
-Tb é um agente anti-
arrítmico. (Efeito
semelhante à lidocaína
arritmias ventriculares em
)
Mais ou menos igual ao de
cima, até na indução do
metabolsimo e sistema…
1) – T1/2 curta (uso
impraticável); - muito
longa
2) Rápida/ metabolizada a
nirvanol (T1/2 longa)
1) Actua sobre características
da membrana que controlam
o fluxo eléctrico: Bloqueia
canais de Na+ ↓ influxo
de Na+ durante potencial de
acção; Efluxo de K+ + lento +
↓ influxo de Ca+ durante a
despolarização e promove o
efluxo de Na+ inibição da
actividade convulsiva, com
período refractário
aumentado e redução nas
despolarizações repetitivas
1) Usa-se qd
Fenobarbital e a
Primidona não
funcionam.
2) Como
medicação adicional se o
fenolbarbital e brometo
de potássio não são
efectivos
1) Hiperplasia gengival e
hipersensibilidade mas,
provavelmente devido ao
T½ mto curto, são raros.
2) - sedação
Be
nzo
dia
zep
inas
1) Diazepam
2) Midazolam
3) Clorazepato
4) Clordiazepóxido
(menos potente uso
só em IM)
Efeito anti-eléptico,
sedativo, ansiolítico, e
relaxante muscular. Leve
efeito hipotensor e
depressão resp.
2) + potente que Diazepam
1) -Liga-se aos receptores GABA e potencia os seus efeitos
inib;
- Insolúvel em H2O: para injecção é dissolvido em
propilenoglicol e benzoato de sódio;
- IM abs lenta (pouco hidrossolúvel);
- Atravessa rapid/ BHE (mt lipossolúvel);
- Distribuição: mt ligado a proteínas plasmáticas
- Metabolização: hepática (glucuronidação), alguns
metabolitos activos (ex. desmetildiazepam – T1/2 + longa que
diazepam e oxazepam);
- Excreção: urina.
2)- T1/2 e duração de acção mais curtas que diazepam;
- pH baixo = hidrossolúvel; alto = lipossolúvel atravessa
facilmente BHE e membranas celulares;
- Metabolitos com (-) efeitos farmacológicos que a droga.
3) - metabolizado em desmetildiazepam;
- pode ser útil com + fenobarbital
MA: União a receptores de membrana → ↑ na freq de
abertura dos canais de Cl associados aos receptores GABAA.
1,2) Anticonvulsivante,
relaxante muscular,
tranquilizante e
estimulante do apetite
1) - controlo de
convulsões Per Os;
- controlo de
convulsões e estado
epiléptico IV.
2) IV, IM.
Geralmente seguros:
complicação em
sobredosagem aguda→
Depressão do SNC (marcha
incoordenada e confusão).
1) Propilenoglicol:
- IV rápida
tromboflebites, depressão
cardiovascular transitória e
arritmias;
- Mistura com a maioria das
drogas precipitação.
3) – dependência e
actividade convulsiva após
retirada da droga.
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Efeitos adversos: sintomas de abstinência, convulsões ou estado “epiléptico” podem-se sguir à súbita suspensão do fármaco; redução do limiar de convulsão (por exemplo
com +: tranquilizantes fenotiazínicos, alguns anti-helminticos, metoclopramida)
Toxicidade: hepatotoxicidade (efeito adverso mais comum em )
(Sal
ión
ico
)
Brometo de Potássio
(KBr)
- Rapid/ absorvido no tracto GI
- não metabolizado, nem se liga
às proteínas séricas (T1/2 longa)
- Excreção: urina
Potencia efeitos inibitórios
do GABA: ↑ do movimento
de cloretos para o interior da
célula competição entre
os iões Cl- e Br- nos canais de
Cl hiperpolarização da
membrana e aumento do
limiar convulsivo
- + fenobarbital (que
aumenta a condutância de Cl)
actua sinergicamente
- Em combinação
com fenobarbital para
controlar convulsões
tónicas-clónicas
generalizadas e
refratárias em cães.
- não recomendado
- Sedação transitória (no
inicio da terapia),
- Gastrintestinais: irritação
gástrica (pode levar a
náuseas e vómitos),
anorexia e constipação
(últimos 3 são sinais de
intoxicação),
- polidipsia, poliúria,
polifagia, letargia,
irritabilidade e andar em
marcha.
- Pode precipitar
aparecimento de
pancreatite.
Ácido valpróico
(derivado de ácido
carboxílico)
Estrutura não relacionada com
outros anticonvulsivantes
- Potente antieléptico
(para os 2 tipos de
epilepsia)
- - T1/2 curta
- 2 dos metabolitos têm
actividade anticonvulsiva
- eficaz em convulsões
- Tratamento prolongado
é impraticável
- Não existem dados do
uso em
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Estimulantes do SNC (analépticos)
Tranquilizantes, ataráxicos, neurolépticos e sedativos
Drogas que acalmam o animal e promovem o sono, mas não necessariamente induzem o sono, mesmo em doses
Quando utilizadas como pré-anestésicos estas drogas permitem o uso de menos anestésico geral.
Sub
grup
o
Fármaco e Caract. Mecanismo de
acção/Farmacocinética
Efeito Farmacológico Uso terapêutico Toxicidade
Cloridrato de doxaprano
Mais usado em medicina
veterinária
- usado para despertar animais de dose excessiva de anestésicos
- doses , a estimulação do SNC produz um despertar da anestesia
transitório. A profundidade da anestesia é reduzida mas o efeito é
temporário, inespecífico e não recomendado
- estimulação respiratória em neonatos (parto assistido ou cesariana)
- IV, IM e tópica na mucosa oral
- Doses podem
provocar convulsões
Sub
grup
o
Fármaco e Caract. Mecanismo de acção/
Farmacocinética
Efeito Farmacológico Uso terapêutico Toxicidade
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 11
Sub
grup
o
Fármaco e Caract. Mecanismo de acção/
Farmacocinética
Efeito Farmacológico Uso terapêutico Toxicidade
Der
ivad
os
bu
tiro
fen
ón
ico
s
1) Droperidol
2) Azaperona
- Receptores α1
adrenérgicos periféricos
- Ligam-se aos receptores
da dopamina no SNC e
efeitos da dopamina
- Metabolização: fígado
- Excreção: renal (24h)
- Efeitos cardiovasculares
Contractilidade do miocárdio não alterada
Coração protegido de arritmias induzidas por
epinefrina
2) leve bloqueio α adrenérgico e a
vasoconstrição resultante PS
- Efeitos respiratórios: ventilação minimamente
afectada, resposta ao CO2 não alterada
1) Tranquilizante de acção longa
1) Cães
2) Tranquilizante, para prevenir comportamento
agressivo ao introduzir um suíno no lote
2) Pré-anestesia em suínos
2) Prevenção da hipertermia maligna (previne esta
síndrome de stress em suínos halotano)
- Hipotensão,
agressividade
temporária em cães,
persistente agitar da
cabeça em cães da raça
Doberman-pinscher
Sub
Grup
o
Fármaco e
Caract.
Mecanismo de acção/
Farmacocinética
Efeito Farmacológico Uso terapêutico Toxicidade
Der
ivad
os
fen
oti
azín
ico
s
1) Acepromazina
2) Promazina
3) Clorpromazina
4) Propriopromazina
5) Triflupromazina
- Afectam o SNC nos
gânglios da base,
hipotálamo, sistema
límbico, tronco
cerebral e sistema
reticular activador
- Bloqueiam receptores
da dopamina e
reduzem a acção da
serotonina
- Longa duração de
acção
- Metabolizados no
fígado, excretados
pelos rins por vários
dias
- Efeitos cardiovasculares
Hipotensão – receptores adrenérgicos α1 (vasoconstrição) e
do tonus do SNsimpático
Bradicardia sinusal e bloqueio cardíaco de 2º grau com doses
Taquicardia sinusal reflexa se houver hipotensão
Efeitos anti-arrítmicos (por receptores α1 no miocárdio, efeito
anestésicos local nas cél miocárdicas e PS sistémica
Efeito ionotrópico
- Efeitos respiratórios
Doses deprimem a resp.
+ Opióides neuroleptanalgesia
Deprimem a resposta max ao aumento da pressão parcial de CO2
- Motilidade GI, emese
- Hematócrito (sequestro de glob verm pelo baço)
- Tcorporal perda de calor por vasodilatação, produção de calor
devido à falta de act muscular e centro termorregulador do cérebro
-tranquilização
- não têm efeito
analgésico
- Anti-emético
- Administração antes
do uso de anestésico
de inalação
incidência
arritmias causadas
pela sensibilização
do miocárdio ás
catecolaminas
- Oral, IV, IM, SC
- Não existe um reversor dos
efeitos dos derivados
fenotiazínicos;
- Pode limiar de convulsões
- Inibem a ACHE e podem agravar
os sinais clínicos da intoxicação
por organofosforados;
- Efeito anti-histamínico
(impróprios para sedar antes de
testes de alergia)
- Contra-indicações:
envenenamento com
organofosforados; tratamento
com anti-helmínticos
organofosforados; história de
convulsões.
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Ago
nis
tas
adre
nér
gico
s α
2
1) Xilazina
2) Detomidina
3) Medetomidina
1,2) agonistas de
adrenoreceptores α2,
alguma actividade α1
3) mais selectiva para os
receptores α2, 30 a 40
vezes + potente em cães
e gatos
- agonistas adrenérgicos
α2 libertação de
neurotransmissores
1) metabolizada
excretada pelos rins
- Efeitos cardiovasculares
Inicialmente PS (estimulação de receptores α2), depois PS normal
(dos estímulos simpáticos do SNC, por isso de norepinefrina)
Inicialmente débito cardíaco, depois normal (diminuição resulta da
FC e PS inicial)
Bradicardia sinusal que responde a anticolinérgios e arritmia sinusal
Pode ocorrer bloqueio A-V de 1º e 2º grau, bloqueio sinusal e
dissociação A-V
Sensibilidade à epinefrina (dose arrítmica de epinefrina pode ser
alterada por estes)
- Efeitos respiratórios: FR e volume tidal PaO2 e PaCO2
- Efeitos no SNC: cérebro efeito analgésico; medula efeito analgésico e
relaxante muscular
Potencializam os efeitos dos opióides, barbituratos e anestésicos
inalatórios
Diminuem o tónus simpáticos
Efeito hipnótico
- ruminantes deglutição salivação excessiva
1) gatos, IM frequente/ emese; cães ocasional/
- Analgesia transitória,
efeito calmante e
relaxante muscular;
- Boa analgesia visceral em
cavalos
- Dose necessária para
anestesia geral
1) Boa sedação;
1) epidural analgesia
regional, sem fraqueza
muscular substancial em
cavalos, bovinos, suínos
e lamas.
- Reversão: antagonistas α2
1) Cavalos injecção
intracarotidiana
acidental convulsões
colapso imediato
1) Ovinos PaO2
1) Cavalos♂ relaxamento e
exposição do pénis
1) Insulina sanguínea (gato,
cão, cavalo, gado)
glucose sanguínea
1) Bovinos parto
prematuro (ultimo
trimestre de gestação)
1) bovinos e
póneiseliminação urina
Sub
grup
o
Fármaco e
Caract.
Mecanismo de acção/
Farmacocinética
Efeito Farmacológico Uso terapêutico Toxicidade
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 13
Der
ivad
os
ben
zod
iaze
pín
ico
s
1) Diazepam
2) Midazolam
3) Zolazepam
- uma parte do receptor do
GABA no cérebro liga as
benzodiazepinas e outra
porção do receptor fica livre
para se ligar ao GABA
- efeito inibitório do GABA
potencializado
- activação de receptores
GABA Cl- no interior do
neurónio, hiperpolarizando a
membrana e inibindo a
despolarização celular
- efeitos
cardiovasculare
mínimos
- + outros depressores
respiratórios pode
ocorrer depressão na
ventilação
- efeitos na medula
relaxamento
- tranquilizantes satisfatórios em ovinos, caprinos e potros neonatos
- fluxo sanguíneo cerebral e taxa de consumo de O2 pelo cérebro adequados
para admiistração a animais com traumatismos cranianos
- + cetamina ou tiletamina relaxamento muscular
1) IV, oral anticonvulsivante para o controlo de convulsões e do estado epiléptico
1) IV + opióides neuroleptanalgesia
1) IV + cicloexilaminas (cetamina) ou barbituratos indução de anestesia geral
2) + butorfanol e oximorfona tranquilizante em cães e gatos velhos ou debilitados
2) indução de anestesia
2) + cetamina relaxamento muscular
3) + tiletamina anestesia (cães e gatos)
- excitação
- ataxia, fraqueza
e fasciculação
musculares
- reversão:
flumazenil
Opióides
Receptores: cérebro, medula espinal, tracto urinário, tacto gastrointestinal e ducto deferente.
3 tipos:
- mü (M) estimulação causa analgesia medular e supra-medular, euforia, sedação, miose, depressão respiratória, dependência química, inibição da
motilidade GI e libertação de ADH
- kapa (κ) (1,2,3) analgesia medular, sedação suave, inibição da libertação de vasopressina, diurese e miose
- delta (∆) sistema límbico analgesia e modulação dos receptores mü
1 droga pode afectar vários receptores da mm forma ou pode ser agonista ou agonista parcial de uns e antagonista de outros.
Efeitos farmacológicos
Usos terapêuticos Efeitos analgésicos Efeitos respiratórios
Efeitos
cardiovasculares Efeitos gastrointestinais
- Analgesia opióide ocorre a
nível cerebral, da medula
espinal e possível/ da
periferia
- Agonistas mü produzem
analgesia intesa
- Agonistas mü depressores
respiratórios PaCO2 ePaO2 e pH
hipercápnia
- Cães agonistas mü podem causar
respiração ofegante, que pode ser
uma resposta termorreguladora
- Geral/ poupam
sist. CV
- Cão agonistas
müFC
- Estimulação mü e κ
efeito antidiarreico e
constipante
- Analgesia
- Medicação pré-anestésica
- Indução e manutenção da anestesia
(agonistas müdose-dependente da CAM
dos agentes anestésicos), mas não produzem
anestesia sozinhos
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 14
Sub
grup
o
Fármaco e
Caract.
Mecanismo de acção/
Farmacocinética
Efeito Farmacológico Uso terapêutico Toxicidade A
gon
ista
s o
pió
ides
Morfina - Agonista de receptores mü
- Metabolizado no fígado
(glucuronidação)
- Excretada pelo rim
- fácil/ atravessa a placenta
- Cão induz o vómito, inibidor da
motilidade GI, mas pode causar
defecação inicial
- Cão, primatas miose
-Cães, gatos, cavalos tratamento da dor
aguda
-Gatos doses seguras para o alivio da dor
-Cavalos + tranquilizantes andar em
marcha, boa analgesia para procedimentos
em estação
-Cães pré-anestesia
-Venodilatação resultante é usada no
tratamento da insuficiência cardíaca em
cães (para pré-carga cardíaca)
-Gato, porco, gado e cavalo
hiperexcitabilidade
-IV libertação histamina pode induzir
hipotenção como resultado da
vasodilatação
-Cães com lesão na cabeça agrava
edema e hemorragia cerebral
-Doses ADHformação de urina
Oximorfona
(derivado
dihidroxi da
morfina)
-Efeitos analgésicos: 10x a morfina
-Efeito GI: ocasional/ vómitos
-Efeitos CV: IV, cães normovolémicos
débito cardíaco
transitoriamente,PA, resistência
vascular sistémica e PaCO2
-Cães e gatos analgésico
-Gatosdoses ou + tranquilizante
-Cães pré-anestesia
-+Tranquilizante neuroleptanalgesia
-Porcos + xilazina ou cetamina para
anestesia IV
-Revertidos com naloxona
- Cães- respiração ofegante e bradicardia
-Gatos- excitação dose-dependente
-Animais com lesão na cabeça agrava
edema e hemorragia cerebral
Fentanila
(sintético)
-Início de acção mais rápido
que a morfina por via IV
(+lipossolúvel)
-Duração de acção mais curta
que a morfina
-75 a 125 x’s + potente que a
morfina
-Cães- parte de esquemas de indução
anestésica ou em infusão contínua para
promover analgesia
-Cães- neuroleptanalgesia (innovar-Vet –
fentanila+droperidol)
-Estímulos auditivos podem provocar
resposta motora do animal
-Respiração ofegante, defecação e
flatulência
-Bradicardia e salivação (tratamento com
drogas anticolinégicas)
Meperidina
(sintético)
-Estrutura semelhante à
atropina
-10-20% potencia da morfina
-Semelhante à morfina, agonista dos
receptores mü.
-Produz leves efeitos semelhantes à
atropina
-Alivia dores moderadas a intensas
-Pré-anestésico
-Não administrar IV em cães libertação
de histamina, taquicardia, contratilidade
do miocárdio
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 15
Carfentanila -10000vezes mais potente que
a morfina
-t1/2 muito variável, pode ser
longo
-imobilizar grandes animais exóticos,
principal/ ungulados não domésticos
-+xilazina imobilizar cavalos selvagens
Sub
grup
o
Fármaco e
Caract.
Mecanismo de acção/
Farmacocinética
Efeito
Farmacológico
Uso terapêutico Toxicidade
An
tago
nis
tas
op
ióid
es
1) Naloxona
2) Naltrexona
-Ligam-se a receptores mü, κ, ∆, mas não os estimulam. São
antagonistas puros
1)Afinidade para o receptor mü e κ e ∆ permite-lhe
deslocar os opióides destes receptores
1)Duração muito mais curta que os agonistas que vai reverter
1)Metabolizada no fígado (glucuronidação), excretada no rim
2)Antagonista de longa duração dos receptores mü, κ e ∆
2)Metabolizada no fígado, principal metabolito tem actividade
bloqueadora de receptor opióide
1)Reversão da depressão respiratória causada pelos opióides
mü. O efeito analgésico tb desaparece
1)Reversão da depressão ventilação induzida por opióides em
neonatos
1)Doses tratamento do choque cardiogénico, hipovolémico
e séptico
1)IV, IM
2)Trata problemas comportamentais em cães (ex: lamber
contínuo)
2)Oral
Sub
grup
o
Fármaco e
Caract.
Mecanismo de acção/
Farmacocinética
Efeito Farmacológico Uso terapêutico Toxicidade
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 16
Ago
nis
tas-
anta
gon
ista
s
1) Pentazocina
2) Tartarato de
butorfanol
3) Buprenorfina
4) Nalbufina
-Ligam-se a vários receptores e afectam cada um de forma diferente. Dois
tipos:
Alta afinidade por receptores mü mas não induz act
Alta afinidade por receptores mü, mas é apenas um agonista parcial
1)Agonista receptores κ e ∆ e antagonista fraco mü; 25 a 50% de potencia da
morfina
2)Potência analgésica 4 a 7 x’s a morfina; afinidade moderada receptores mü
(sem act.); afinidade κ e ∆ (act. moderada)
2)Metabolizada no fígado (metabolitos inactivos) e excretada pelos rins
3)30x’s potencia da morfina; afinidade mü (agonista parcial)
4)Agonista-antagonista com potencia = morfina (agonista κ, antagonista mü)
2)Analgesia até certo ponto
(aumentando a dose a
anestesia não aumenta)
3)efeitos antagonistas
(desloca os receptores mü
puros)
-Usados para produzir analgesia
através da estimulação de
receptores mü ou κ
-Reversão da depressão
respiratória e do SNC de
agonistas puros de receptores
mü, sem eliminar totalmente a
analgesia
2)Reversão de opióides,
analgesia, antitússico (cães,
doses)
-são mais
difíceis de
reverter que
os agonistas
(afinidade
para
receptores)
2)reversão:
Naloxona
Fármacos que afectam a transmissão neuro-humoral periférica
Medicamentos simpaticomiméticos:
Acção directa – actuam directamente nos receptores adrenérgicos e podem ou não ter um grupo catecol (ex: NA, AD, DA, isoprotenol e dobutamina)
Acção indirecta – actuam principal/ na libertação de NA, e só secundariamente podem actuar nos receptores adrenérgicos ou inibir a recaptação de NA (ex:
anfetamina, efedrina, IMAO e antidepressivos tricíclicos (ADT) e cocaína)
Relação estrutura actividade
Necessário núcleo catecol potencia máxima em receptores α e β
distancia entre o grupo amino e o anel actividade
substituição no grupo amino selectividade α
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 17
Grupos hidroxilo em 3 ou 4 do anel actividade em α e β
Sub-
grupo
Fármaco e
Características
físicas/químicas
Efeito Farmacológico Farmacocinética / Mecanismo de acção Utilização
terapêutica
Toxicidade e Efeitos
Adversos
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 18
Sub-
grupo
Fármaco e
Características
físicas/químicas
Efeito Farmacológico Farmacocinética / Mecanismo de acção Utilização
terapêutica
Toxicidade e Efeitos
Adversos
C
A
T
E
C
O
L
A
M
1) Epinefrina
2) Norepinefrina
3) Dopamina
1)Efeitos sobre PS limitados:
*doses - activa receptores β1 (FC e força de
contracção) e β2 (fluxo sanguíneo no musculo
esquelético)
*doses – activa receptores α (fluxo sanguíneo
no musculo esquelético), activam receptores β1
noPS barorreceptores no arco aórtico e
seios carotídeos activos tónus vagalPS
*adrenoreceptores + nos vasos cutâneos,
mesentérico e renal PS
*activação dos adrenoreceptores - resistência
periférica e neutraliza a vasodilatação induzida
pelos β2
1) efeitos vasculares:
*activa α1 fluxo sanguíneo na pele
*fluxo sang cardíaco e músculo esquelético
*fluxo sang mesentério e rins
*vasoconstrição de artérias e veias fluxo sang
pulmonar
1) efeitos cardíacos:
*força de contração (efeito inotrópico+)
*FC (efeito cronotrópico +)
*débito
*excitabilidade
*automaticidade
*potencial de arritmias
*eficiencia devido ao consumo O2
1) efeitos musculo liso:
*relaxante do tracto GI (activa α2 e β)
*contracção esficter (activa α)
*pode ocorrer contracção do útero (receptores α)
ou relaxamento (receptores β) – depende da fase
estral, gestação, espécie
*retenção urinária vesicular
*relaxamento do broquíolo (activa β2)
*midríase (activa α)
*vasoconstrição ocular formação humor
aquoso pressão intra-ocular
*contracção baço nível de eritrócitos no
- Pouco absorvidas via oral
pk sofrem conjugação e
oxidação
- Absorvidas no tracto
respiratório após
nebulização ou inalação
- Absorção cutânea lenta
devido a vasoconstrição
- Não atravessa fácil/ a
barreira hemato-cefálica
- Mecanismos de
capturação tissular
removem o fármaco do
local receptor
receptores ocupados,
resposta
*captação-1: fármaco
para o interior do
terminal nervoso
simpático
*captação-2:
catecolaminas para o
interior do tecido
efector (MAO e COMT
metabolitos
inactivos)
1) potente agonista
de todos os
adrenoreceptores
2) não afecta os β2
3) causa a
libertação de (2)
em α e β1, activa
os seus receptores
D1 e D2
1) Espasmo
brônquico
1) Tratar reacções de
hipersensibilidade e
choque anafilático
1) Prolonga o efeito
anestésico geral
1) Controlar
hemorragias
localizadas
1) Tratar glaucoma
de ângulo aberto
1) Restabelecer act.
cardíaca após
paragem
2) corrigir a
hipotensão induzida
por anestesia
espinal
3)trata choque
cardiogénico,
choque séptico e
insuficiência
cardíaca aguda
- Ansiedade, medo
e irritabilidade
- Palpitações
- Hemorragia
cerebral
- Arritmias
cardíacas
2,3)IV pode
provocar necrose
3) efeitos adversos
de mais curta
duração, pk é
rápida/
metabolizada
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 19
Sub-
grupo
Fármaco e
Características
físicas/químicas
Efeito Farmacológico Farmacocinética / Mecanismo de acção Utilização
terapêutica
Toxicidade e Efeitos
Adversos
Isoproterenol - infusão IV:
*PS média pela da resistência periférica
principal/ do musc esq
*contratilidade e FC débito cardíaco
*relaxa músculos q possuem adrenoreceptores β2
*inibe a libertação de histamina (β2) induzida por
antigénios
-facil/ absorvível por via
parenteral ou como
aerossol
-metabolitos excretados
na urina
- Pontente agonista
β-adrenérgico não
selectivo
- receptores β1 e
β2 activam
adenilciclases
níveis de AMPc
-afinidade para os
receptores α
- metabolizado
principal/ pela
COMT e MAO
- constrição
brônquica aguda e
no bloqueio A-V
completo
-taquicardia e
arritmias
(resultado da
estimulação
generalizada do
tecido cardíaco)
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 20
Sub-grupo
Fármaco e
Características
físicas/químicas
Efeito Farmacológico Farmacocinética / Mecanismo de acção Utilização terapêutica Toxicidade e Efeitos
Adversos
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 21
N
Ã
O
C
A
T
E
C
O
L
A
M
I
N
A
S
1) Dobutamina
2) Fenilefrina
3) Metoxamina
4) Terbutalina
5) Efedrina
6) Fenilpropanolamina
1)efeitos inotrópicos >
efeitos cronotrópicos
1)contratilidade
cardíaca e volume
sistólico débito
cardíaco
2,3) PS, por
vasoconstrição
5,6)PS por estimulação
cardíaca e vasoconstrição
periférica
5,6) broncodilatação pela
activação de
adrenorreceptores β2
5,6) constrição do
esfíncter da bexiga pela
estimulação de
adrenorreceptores
6)pouco efeito
estimulante sobre o SNC
1)IV, não absorvida via
oral
1)t1/2
5,6) Absorção no tracto
GI, pode-se administrar
via oral
5,6)resistente ao
metabolismo pela MAO e
não é substrato da COMT,
tendo acção prolongada
1) activa
adrenorreceptores α e β
1) enantiómero (-)
agonista de α1 e
β1,enantiómero (+)
antagonista α1 e agonista
β1
2,3) agonista directo
receptores α1)
4) agonista directo
receptores β2
5)acções directas e
indirectas, mas a acção
primária é indirecta; uma
parte significativa da sua
acção resulta da
libertação de
norepinefrina do terminal
nervoso adrenérgico
6) amina
simpaticomimética de
acção indirecta
1) Tratamento de curta
duração na insuficiência
cardíaca
2) Vasopressor nas
situações que a estimulação
cardíaca é indesejável (ex:
anestesia com halotano)
2) Descongestionante nasal
tópico
2) Agente midríaco (exames
oftalmológicos formação
de sinéquias e dor
associada a uvite)
4) Broncodilatador de
escolha para animais
cardíacos, hipertiroidismo
ou hipertensão (deve ser
administrado com
cuidado doses
estimula receptores β1)
5) Tratamento de condições
asmáticas e
Midriático
5,6) trata a complacência
primária do esfíncter da
bexiga
6)via oral
descongestionante nasal
1) pode aumentar o uso de
O2 usada com cuidado
após enfarto do miocárdio
para evitar que este
aumente
1) pode produzir arritmias
(outros efeitos adversos ≈
epinefrina)
2)IV bradicardia reflexa
2) hipertensão em doentes
hipertensos ou geriátricos
2)uso prolongado
irritação nasal e congestão
5,6) uso sistémico – pode
ocorrer hipertensão e
arritmias cardíacas
5) estimulação do SNC pode
provocar insónia,
nervosismo, náusea e
agitação
5) pode ocorrer taquifilaxia
(atribuído à depleção de
norepinefrina nos terminais
nervosos adrenergicos
sensíveis a esta
6)pode ocorrer anorexia
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 22
Antagonistas adrenérgicos
Sub-grupo
Fármaco e
Características
físicas/químicas
Efeito Farmacológico Farmacocinética /
Mecanismo de acção Utilização terapêutica
Toxicidade e Efeitos
Adversos
A
N
T
A
G
O
N
I
S
T
A
S
α
-
A
D
R
E
N
E
R
G
I
C
O
S
1) Fenoxibenzamina
2) Prazosina
3) Fentolamina
4) Ioimbina
1) hipotensão resistência periférica total
1,3)activação de reflexo barorreceptor ou por
bloqueio de receptores pré-sinápticos α2 no
pode FC
1) pode bloquear dilatação pupilar, retracção
da pálpebra e contracção da membrana
nictitante
2)relaxa a musculatura lisa arterial e venosa
2)resistência periférica total, mas
taquicardia pk os adrenorreceptores α2 não
bloqueados
3) PS pela inibição dos adrenorreceptores α1
e α2 no musculo liso vascular e relaxamento
directo do musculo liso
4)pode níveis séricos de insulina em animais
diabéticos II (receptores α2 inibem a libertação
de insulina)
4)pode estimular o SNC, FC e Parterial
1)liga-se covalente/ ao
receptor α bloqueio
irreversível e de longa
duração (mais eficaz nos α1 q
nos α2)
2) antagonista do receptor α1
selectivo e competitivo
3)antagonista competitivo de
adrenorreceptores α1 e α2
4) anatgonista competitivo de
adrenorreceptores α2 que
promove a formação de AMPc
por bloquear a activação de
α2
1) hipertonus do esfincter
uretral
1)trata laminite e diarreia
secretora
2) tratamento da insuficiência
cardíaca congestiva (Parterial
melhora a saída de sangue do)
e hipertensão
3)tratamento da hipertensão e
controlar a PS resultante de dose
excessiva de amina
simpaticomimética
4)reverte os efeitos da xilazina e
pode ser efectiva na reversão dos
efeitos tóxicos da amitraz (tem
acção agonista α2)
1) animais hipovolémicos –
pode hipotensão
1)não utilizar em com
cólica
2) diarreia, taquicardia,
hipotensão e retenção de
líquidos
3)taquicardia
4)primaria/ estimulação do
SNC
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 23
Sub-grupo
Fármaco e
Características
físicas/químicas
Efeito Farmacológico Farmacocinética / Mecanismo de acção Utilização terapêutica Toxicidade e Efeitos Adversos
A
N
T
A
G
O
N
I
S
T
A
S
β
-
A
D
R
E
N
E
R
G
I
C
O
S
1) Propranolol
2) Atenolol
1)FC sinusal e deprime
a condução A-V
1)débito cardíaco,
demanda cardíaca por
O2, automaticidade do
tec cardíaco e
resistência das vias
aéreas.
2)FC, débito
cardíaco, pressões
sistólica e diastólica
1) via oral
1) metabolismo rápido
no fígado. Efeito de 1ª
passagem significativo
que reduz a
biodisponibilidade
sistémica
1)antagonista β-
adrenorreceptor
inespecifico que
bloqueia competitiva/
os receptores β1e β2
2) antagonista β1
selectivo e
competitivo
1)tratar hipertensão
associada com tiritoxicose e
feocromocitoma e arritmias
2)tratar arritmias
supraventriculares,
hipertensão e
cardiomiopatia hipertrófica
em
1) Terapias de longa duração – sensibilização
de receptores β (nº receptores)
1) Suspensão súbita da terapia pode
estimulação excessiva de receptores β e
sintomas
1) contra-indicado em animais asmáticos
(pode provocar broncoespasmo), com
insuficiência cardíaca, bradicardia sinusal ou
doença ou insuficiência hepática
2)deve ser usado com cuidado em animais
com asma ou história de broncoespasmo
2)bloqueio β1 completo excessivo pode
débito cardiaco
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 24
Agonistas colinégicos
Fármaco e
Características
físicas/químicas
Efeito Farmacológico Farmacocinética / Mecanismo de acção Utilização terapêutica Toxicidade e Efeitos
Adversos
1) ACh
2) Metacolina
(acetil-β-
metilcolina) (adição de um grupo
metilo na posição β
da colina na ACh)
3) Carbacol
(carbomilcolina)
4) Batanecol
5) Pilocarpina
1)efeitos cardiovasculares (≈ estimulação vaga): IV - PS sistémica
mecanismos: acção cronotrópica e ionotrópica (-) e
vasodilatação. Vasodilatação causada por:
* inibição da libertação de norepinefrina dos terminais nervosos
simpáticos
*interação com receptores muscarínicos nas células endoteliais
para libertação de óxido nítrico inicia relaxamento do
músculo liso vascular
1) receptores muscarínicos
motalidade GI e secreções
1) contracção do musculo liso do útero, ureteres, bexiga,
brônquios e musculo esfíncter da íris
1)activação receptores muscarínicos secreções salivar e
lacrimal
5) imita a metacolina, contudo como n tem N quaternário, pode
atravessar as membranas biológicas + fácil/
2) hidrolisada ++
lentamente que a ACh
+ útil como droga
3)não hidrolisável pela
colinesterase
1,3) estimula
receptores
muscarínicos e
nicotínicos
4)agonista de
receptores
muscarínicos
1) pouco ou nenhum uso
como droga terapêutica
3)topicamente em
oftalmologia miose
4) tratar distensão
abdominal, refluxo
esofágico e distensão da
bexiga
5)primaria/ para produzir
miose e pressão
intraglobular no glaucoma
1) reversão: atropina
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 25
Agentes anticolinesterásicos (agonistas colinérgicos indirectos)
Mecanismo de acção: actuam indirectamente por prevenir a hidrólise da ACh pela AChE + receptores colinérgicos são ocupados por ACh respostas muscarínica e
nicotínica
Estes actuam prevenindo a hidrólise da ACh através de 3 mecanismos primários:
1. Inibição AChE reversível: o N quaternário da droga liga-se revervivel/ ao centro activo da enzima no sítio aniónico
2. Carbamilação da AChE: agentes substratos da AChE e ocupam o sitio activo por um período de tempo maior, permitindo o [ACh] nas sinapses
3. Fosforilação da AChE: drogas formam uma ligação covalente estável com a enzima e os seus efeitos são de longa duração
Fármaco e
Características
físicas/químicas
Efeito Farmacológico Farmacocinética / Mecanismo de acção Utilização terapêutica Toxicidade e Efeitos Adversos
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Antagonistas parassimpáticos (antimuscarínicos)
Fármaco e
Características
físicas/químicas
Efeito Farmacológico Farmacocinética / Mecanismo de acção Utilização terapêutica Toxicidade e Efeitos
Adversos
1) Fisostigmina
2)Neostigmina
3) Edrofónio
4) Piridostigmina
5) Demecário
6) Carbaril (anticolinesterático
carbamato)
7) Organofosforados:
7.1)Diisopropilfluor
ofosfato (DFP)
7.2)Ecotiofato
7.3)Malation e
paration
7.4)Diclorfos
1,2,3)mimetizam os da ACh:
*miose, salivação,
motilidade GI
*doses fasciculações
seguida de paralesia dos
músculos esqueléticos
(causada pelo acumulo de
ACh na junção
neuromuscular)
2,3) reverte o bloqueio
neuromuscular produzido
pelas drogas curarizantes por:
*inibir a AChE
* libertação de ACh dos
terminais nervosos
*agir directa/ na junção
neuromuscular esquelética
1) bem absorvida do tracto
GI, tecido subcutâneo e
membranas mucosas;
atravessa a barreira hemato-
cefálica
2) não é bem absorvida por
via oral nem atravessa a
barreira hemato-cefálica
2)hidrolisada pelas esterases
plasmáticas, excretada na
urina
3)via parenteral; curta
duração de acção
4,5) ≈ (1) e (2), mas t1/2 maior
7.1, 7.2)acção de longa
duração
7.3)metabolizados pelas
enzimas do citocromo P450 a
malaoxon e paraoxon
inibidores de colinesterase
activos
1,2) carbamilação
da AChE
3) inibição
reversível da AChE
7.1) inibidor
reversível que
fosforila o sítio
esterático da ACh
7.2, 7.3) imita o DFP
1)tratar glaucoma simples e
secundário e intoxicaão por atropina
e outras drogas antimuscarínicas
2)reversão do bloqueio tipo curare na
junção neuromuscular esquelética;
íleo paralítico; atonia da bexiga;
condições do tipo miastenia gravis
3)para diagnosticar miastenia gravis e
antagonizar drogas do tipo curare
4)miastenia gravis
5, 7.1, 7.2)tratamento do glaucoma
6)controlo de pulgas
7.3) insecticida
7.4)antil-helmintico de largo espectro
; controlo de pulgas,
piolhos e carraças
2)contra-indicada na presença de
obstrução intestinal ou da bexiga
6)efeitos de doses excessivas
similares ao envenenamento por
organofosforados e tratados com
atropina
7)sinais clínicos:
*salivação, lacrimejamento, micção,
defecação, miose e bradicardia
(relacionados com estimulação
muscarínica)
*pode ocorrer anorexia e vómitos
*convulsões e fasciculações dos
músculos esq
*insuficiência respiratória por
fraqueza dos mm respiratórios
morte
7)tratamento:
*detoxificação (exposição dérmica-
pele lavada para remover droga n
absorvida; exposição oral – lavagem
gástrica
*estabilização: pode ser necessária
assistência respiratória
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 27
1) Atropina (protótipo de
todas as drpgas
antimuscarínicas; alcalóide
obtido da Atropa belladona)
2) Escopolamina (estrutura
química e propriedades
farmacológicas ≈atropina)
3) Propantelina (sintética)
4) Glicopirrolato (sintético)
5) Tropicamida
6) Pirenzepina (em
investigação)
1,4) Efeitos :
FC variável:
*pode inicial/ ou após dose,
possivelmente como resultado de
estimulação vagal central
*[atropina] receptores muscarínicos do
nódulo S-A bloqueados taquicardia
intervalo PR
1,4) vasos: doses normais efeito a
modesto na PS sistémica
1,4) doses tóxicas estimulação do SNC,
possível/ seguido de depressão com a
progressão da toxicidade
1,4)músculos lisos:
*amplitude e frequência das contracções
peristálticas intestinais, tónus muscular
*musculo do tracto biliar relaxado
*tónus dos ureteres e bexiga
*broncodilatação nos brônquios calibrosos
1,4) olho:
*bloqueia receptores muscarínicos da ACh
no musc esfíncteriano da íris
*cicloplegia (inalbilidade de acomodar para
a visão próxima atropina inibe o controlo
colinérgico do musculo ciliar do cristalino
1,4) secreções:
*secreções salivar, biliar e glândulas
sudoríparas
*(1,4,5)doses secreção gástrica
2) produz excitação ou sedação
1)via oral – rápida e
bem absorvida
4) não entra noSNC
e olho
4) metabolismo tem
pouco papel na sua
eliminação,
eliminado pelos rins
1,3) antagonista
competitivo e não
selectivo da ACh
nos receptores
muscarínicos
1,3) tem afinidade
pelos receptores
muscarínicos e
efeito no bloqueio
de receptores de
outras substâncias
como histamina,
serotonina ou
norepinefrina
6) selectividade
para receptores M1
1) agente pré-anestésico, para
secreção salivar e respiratória
1,5) em oftalmologia para
cicloplegia e midríase ( 1acção
prolongada utilização limitada;
5 acção muito mais curta)
1) + opióides tratar cólicas
renais e biliares
1)neutralizar excesso de dose ou
toxicidade de anticolinesterásicos
1)tratar intoxicação por fungos (se
muscarina é o agente tóxico)
2)eficaz contra a cinetose (enjoo
do movimento)
3) antiespamódico e
droga anti-secretora no
tratamento de diarreia
3) relaxar o recto antes do
exame rectal
4) droga pré-anestésica
4) tratar bradicardia sinusal,
bloqueio S-A e bloqueio A-V
incompleto
1)taquicardia, fotofobia
(pela midríase),
xerostomia, temperatura
corporal(sudação),
intraquilidade,
desorientação e
estimulação SNC
(controlada por
benzodiazepinas)
1)tratamento da toxicidade
– administrar agentes
anticolinesterásicos
[ACh] nos receptores
muscarínicos
3)≈ atropina, excepto não
entrar no SNC
Agonistas e antagonistas nicotínicos ganglionares
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 28
Uso limitado em medicina veterinária. Os antagonistas nicotínicos da junção neuromuscular esquelética têm mais usos terapêuticos.
Fármaco e
Características
físicas/químicas
Efeito Farmacológico Farmacocinética / Mecanismo de acção Utilização terapêutica Toxicidade e Efeitos
Adversos
1) Nicotina
2) Hexametónio
3) Trimetafano
4) Mecamilamina
1) Estimulação do córtex motor tremores
1) Respiração inicial/ estimulada e depois
deprimida
1) Estimulação gânglios simpáticos e da
medula adrenalPS, FC, resistência
periférica
1) Estimulação gânglios parassimpáticos pode
motilidade GI e a secreção salivar
1) agonista de receptor nicotínico (NN) simpáticos e
parassimpáticos, estimulante o neurónio pós-
ganglionar (mimetiza acção da ACh)
1)estimula a medula adrenal para libertar
epinefrina e norepinefrina na corrente sanguínea
1) estimula a junção neuromuscular nos receptores
NN (SN somático)
2,3,4) antagonistas NN, o bloqueio não é selectivo
(tanto gânglios simpáticos como parassipáticos)
- Utilização limitada em
veterinária
1) Insecticida
3) Para PS durante cirurgia
1) Utilizada como
insecticida e a ingestão de
fumo tem resultado na
intoxicação
1) Doses pode ocorrer
convulsões
1) pode ocorrer vómito e
fasciculações musculares
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 29
Drogas bloqueadoras neuromusculares
Actuam nos receptores NN através de 2 mecanismos para relaxar o músculo esquelático.
Factores que influenciam os efeitos dos bloqueadores neuromusculares:
Factores genéticos ou os inibidores de colinesterase actividade da colinesterase plamática prolongam a duração de acção da succinilcolina
Doenças hepáticas pode prolongar a duração de acção da succinilcolina, pk o fígado sintetiza a colinesterase plasmática
Os antibióticos aminoglicosídios, que inibem a libertação de ACh, exibem actividade bloqueadora neuromuscular
Os anestésicos gerais hidrocarbonetos halogenados (halotano) o bloqueio neuromuscular pela estabilização da membrana pós-juncional
Sub-
grupo
Fármaco e
Características
físicas/químicas
Farmacocinética / Mecanismo de acção Utilização terapêutica Toxicidade e Efeitos Adversos
Dro
gas
des
po
lari
zan
tes
1) Succinilcolina 1) IV inicio rápido de
acção, duração:
2-3min
5min
6-8min
25min
1)hidrolisada por
pseudocolinesterase
1) actua como a ACh para
despolarizar a junção
neuromuscular, mas é
hidrolisada +lenta/ pela AChE
*Fase I: canal de Na associado
com o receptor NM aberto
receptor depolarizado. A
ligação persistente de 1 ao
receptor NM transforma o
receptor impossibilitando a
transmissão de impulsos
adicionais. Fase associada com
fasciculações musculares
*Fase II: passado tempo o
canal Na fecha e ocorre
repolarização junção
neuromuscular resistente a
despolarizações paralisia
flácida
- promovem e
relaxamento muscular
esquelético
-facilita a intubação
endotraqueal e permite que
a cirurgia seja feita com
menos anestésicos geral,
segurança (não bloqueiam a
dor)
-podem produzir apneia (necessária respiração artificial
até à recuperação)
- não tem um bom antagonista
1) contracção muscular dolorosa, bradicardia e
secreções bronquiolar e salivar.
1) Hipertermia maligna
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 30
Dro
gas
blo
qu
ead
ora
s co
mp
etit
ivas
1) Tubocurarina
2) Galamina
3) Pancurónio
4) Atracúrio
5) Vencurónio
6) Alcurónio
1) não é metabolizada
significativa/; excretada
inalterada 50% na urina e
50% nas bílis
2)excretada inalterada na
urina
3) metabolizado pelo
fígado, rins são a maior via
de eliminação
4) degradação espontânea
no plasma, tb hidrolizado
pelas esterases (não
envolve o fígado e rins)
5) elininado pelos rins
(≈15%), por metabolização
e excreção biliar
- Ocupam o receptor NM, mas
não o activam. nº receptores
NM disponíveis para a ACh
potencial de placa o limiar
para excitar o músculo não é
alcançado e o músculo relaxa
- promovem e
relaxamento muscular
esquelético
-facilita a intubação
endotraqueal e permite que
a cirurgia seja feita com
menos anestésicos geral,
segurança (não bloqueiam a
dor)
4)droga de escolha para
relaxar a musculatura
esquelética de animais
hepáticos ou renais
-podem produzir apneia (necessária respiração artificial)
- podem ser antagonizadas pelos inibidores das
colinesterases (edrofónio e neostigmina)
1) libertação de histamina e bloqueio da transmissão em
gânglios autónomosPS
1)libertação de histamina broncoespasmo, secreções
brônquicas e salivação
1) não utilizado em libertação de histamina
1) Não administrar em animais hepáticos ou renais
2) bloqueia receptores muscarínicos FC
2)evitada em animais que não podem tolerar taquicardia
2,4) liberta menos histamina que (1)
3)pequeno FC
6) não liberta histamina ou bloqueia gânglios autónomos
significativa/
6) não deve ser usado em animais renais
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 31
_____________________________________Sistema Cardiovascular________________________________
Vários tipo de anormalidades fisiopatológicas → Insuf cardíaca = funcionamento anormal do coração resulta na inadequada distribuição de sangue para os tecidos ou a distribuição adequada só acontece com pressões de enchimento cardíaco elevadas. Insuf ventricular direita congestiva → hipertensão venosa periférica, efusão pleural, congestão hepática e de outras vísceras abdominais Insuf ventricular esquerda congestiva → congestão venosa (se crónica pode → insuf ventricular direita, se a pressão art aumentar), pulmonar e edema Insuf de débito de ambos os ventrículos pode coexistir com insuf congestiva → (pode dar) fraqueza, síncope e azotemia pré-renal Causas primárias da insuf cardíaca: (ajudam na escolha da terapia) - disfunção miocárdica (insuf sistólica ou de bombeamento) – tb pode ser uma complicação secundária da insuf cardíaca - sobrecarga de fluxo-volume - sobrecarga de pressão - enchimento diastólico restrito (insuf diastólica) - arritmias persistentes Mecanismos cardíacos compensatórios: -Mecanismo de Frank-Starling → enchimento cardíaco → contracções + fortes → ajuda a restablecer o débito; (ex. insuf valvular; hipertensão arterial; obstrução de efluxo ventricular) - Hipertrofia miocárdica → ajuda a os batimentos das paredes e o consumo de O2 (que com sobrecargas de volume e pressão); pode interferir com a diástole = ventrículo menos complacente (ex. sobrecarga de pressão sistólica - dá hipertrofia concêntrica e engrossamento de fibras miocárdicas; sobrecarga de volume – dá principal/ hipertrofia excêntrica, alongamento de fibras miocárdicas e ampliação dos compartimentos) Mecanismos compensatórios neuro-humorais: - do tónus nervoso simpático
- Activação do sistema renina-angiotensina-aldosterona - Libertação de ADH e vasopressina
Activação neuro-humoral continuada sinais congestivos → a demanda sistólica do coração (necessidade de sístoles mais eficazes) e as taxas de morbidade e mortalidade; Geral/ → insuf cardíaca = grau de activação neuro-humoral Tratamento: redução de sal na dieta + exercício físico + terapia com drogas
Causam retenção de volume e vasoconstrição –
vitais em def aguda de débito cardíaco (ex. hemorragias)
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 32
Activação de mecanismos neuro-humorais compensatórios→ retenção de líquidos e de sódio → administrar diuréticos
Vasodilatadores
- Podem débito cardíaco e o edema e as efusões resultantes da insuf cardíaca; - Afectam arteríolas, sistema venoso ou ambos (vasodilatadores balanceados). Vasodilatador arteriolar e balanceado____ cuidado!! Hipotensão e taquicardia reflexa Vasodilatadores arteriolares: - Relaxamento do mm liso arteriolar → resistência vascular sistémica, pressão arterial e a pós-carga no coração (tensão numa câmara
para que se possa contrair) → + sangue ejectado do coração;
Diuréticos de alça (potentes)
Furosemida: usada pratica/ apenas para edemas
associados a insuf cardíaca congestiva
Efeitos adversos – excessiva perda de líquidos e
de electrólitos ou de ambos
Diuréticos poupadores de K+
Ex. Espironolactona, Trianterena – rara/ usados isoladamente na insuf
cardáca; + furosemida → perda de K+; úteis para hipopotassemia e qd
furosemida n consegue controlar a acumulação de líquidos
Efeitos adversos – contra-inidicados k tenham recebido
suplementação de K+ ou um inibidor da ECA (enzima conversora de
angiotensina)
Diuréticos tiazídicos
Ex. Clortiazida, Hidroclortiazida: ocasional/ para a insuf cardíaca
congestiva recente
Efeitos adversos – fluxo sanguíneo renal e não usar na presença
de azotomia
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 33
- Gradiente de pressão sistólica através da mitral quando há refluxo mitral → fluxo sanguíneo regurgitante ( pressão arterial esquerda e a congestão pulmonar) e fluxo expelido pela aorta;
- Relaxam as veias sistémicas, capacitância venosa, pressão de enchimento cardíaco (pré-carga) e congestão pulmonar.
FARMACO MEC. ACÇÃO FARMACOCINÉTICA EFEITO FARMA. USO TERAPEUTICO REAÇÕES ADV.
Inib
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r d
a en
zim
a co
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ra d
e an
gio
ten
sin
a (E
CA
)
Captoprila Inibidores de ECA,
interferem na conversão
de angiotensina I em
angiotensina II. Inibindo
os efeitos de retenção de
volume e vasoconstricção
de Ang II.
~75% rapidamente absorvido PO
Administração com alimentos reduz a
absorção.
- Em : Ligação a proteína: 40%
Efeitos hemodinâmicos agudos duram
menos de 4 horas.
Eliminado pelos rins.
Dilatação arteriolar e
venosa:
Efeito vasodilatador local , mesmo na ausência de níveis elevados de renina circulante.
Efeitos aumentados pelas cininas vasodilatadoras, normalmente degradadas pela ECA.
Redução da retenção de Na
e H2O:
↓AngII ↓ aldosteronal
(↓retenção renal de Na+)
Moderação da respostas
neuro-humorais
compensatórias
excessivas: vantagens
sobre hidralazina (e outros
dilatadores arteriolares)
na insuficiência cardíaca.
: com
hipertensão eficiência
variável.
Úteis no tratamento de
insuficiência cardíaca
causada por insuficiência
valvular ou outra
sobrecarga de volume.
Pode ser útil em com
insuf. cardíaca direita
secundária a hipertrofia
crónica ou cardiomiopatia
restritiva.
Hipotensão
Transtornos
gastrintestinais (c/
captoprila
principalmente).
Pode potenciar
insuficiência renal ou
piora função renal
(reduzir diurético e/ou
inibidor de ECA pode
restabelecer).
Hiperpotassemia quando
usados com diurético
poupadores de K ou
animais insuficientes
renais.
Maleato de
enalaprila
(Um dos nomes
comerciais é
Enacar, o único ECA
licenciado para uso
veterinário)
Administração com alimentos não
diminui a biodisponibilidade (PO).
Tem inicio mais lento, o efeito é mais
longo que da captoprila.
Transformado no fígado: metabolito
activo enalaprilato.
Excreção urinária de enalaprila e
enalaprilato.
Lisinoprila Lisina-análogo de enalaprila
Benazeprila ~40% absorvido após PO.
Administração com alimento não afecta
a absorção.
Convertido em benazaprilato no fígado.
Eliminação: ~50% renal, 50% biliar.
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 34
FARMACO MEC. ACÇÃO FARMACOCINÉTICA EFEITO FARMA. USO TERAPEUTICO REAÇÕES ADV.
Hidralazina Relaxa directamente o
m. liso arteriolar, mas
tem pouco efeito sobre o
sistema venoso.
É necessário um
endotélio vascular
intacto.
Administração com alimento diminui a
biodisponibilidade em mais de 60%.
Extensa metabolização de 1ª passagem
pelo fígado.
Em cães doses altas saturam o
mecanismo de metabolização de 1ª
passagem, aumentando a
biodisponibilidade.
Diminui a pressão arterial
média e a resistência
vascular, aumentando o
débito cardíaco.
A circulação cerebral,
coronária, esplâncnica e
renal são as mais afectadas.
Insuficiência da válvula
mitral: em combinação
com a furosemida quando
há grave edema pulmonar
(especialmente útil no
)
Insuficiência miocárdica.
Hipertensão.
- Hipotensão (+ comum).
- Taquicardia reflexa:
dosagem deve ser
reduzida; adicionar
digoxina ou bloqueador β
pode ser necessário.
- Pode aumentar a
resposta neuro-humoral
da insuf. cardíaca e
retenção de Na+ e H2O.
- Distúrbio gastrintestinal
(especialmente ).
Nit
rato
s
Nitroprussiato de
sódio
Distende directamente os
músculos lisos arteriais e
venosos.
Amds preferencial por Infusão IV (por
ter curta duração de acção).
Desenvolve-se tolerância rapidamente:
(monitorização, ajuste das doses)
Extensa metabolização hepática de 1ª
passagem após admin. PO.
Potente dilatador arterial e
venoso. : Algms vezes na insuf.
cardíaca congestiva
fulminante
- Pode produzir
hipotensão grave
(monitorizar!).
- Intoxicação por cianeto
(doses excessivas ou
prolongadas).
Pomada de
nitroglicerina
Dilata o músculo liso
venoso possivelmente
pela estimulação da
produção de GMPc.
Nitroglicerina: PO; sublingual;
transcutânea.
Pomada: Tópica (virilha, axila, pavilhão
auricular).
Dosagem e abs variáveis.
A nitroglicerina sofre extensa
metabolização hepática de primeira
passaggem após adms PO.
Aumentam primariamente
a capacitância venosa e
reduzem a pressão de
enchimento cardíaco.
- Redução de edema
pulmonar cardiogénico
agudo.
- Terapia de longa duração
com edema pulmonar
persistente (para além dos
diuréticos).
- Hidralazina pode ser
adicionada a esquema
terapêutico ef.
vasodilatador+equilibrado.
- Terapia com inibidores
de ECA pode ser mais
vantajosa.
Hipotensão (doses
excessivas ou
inapropriadas)
Dinitrato de
isossorbida
PO ou transcutânea.
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 35
FARMACO MEC. ACÇÃO FARMACOCINÉTICA EFEITO FARMA. USO TERAPEUTICO REAÇÕES ADV.
Blo
qu
ead
or
α1-
adr.
Prazosina
(não se custuma
usar ← tolerância +
tamanho (mau para
pequenos))
Bloqueia selectivamente
adrenoreceptores α1
(são pós-sinápticos)
vasoconstricção arterial e
venosa.
Melhoria de
hemodinâmica
(inicialmente) mas a
tolerância desenvolve-se
rapidamente.
DROGAS INOTRÓPICAS POSITIVAS
Gli
co síd
ios
di
git
áli
co s FARMACO MEC. ACÇÃO FARMACOCINÉTICA EFEITO FARMA. USO TERAPEUTICO REAÇÕES ADV.
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 36
Gli
co síd
ios
di
git
áli
co s FARMACO MEC. ACÇÃO FARMACOCINÉTICA EFEITO FARMA. USO TERAPEUTICO REAÇÕES ADV.
Digoxina
(Glicosídio
digitálico
que tá a dar
← é bué da
cena)
Efeito inotrópico positivo:
inibição da bomba Na-K ATPase
através de ligação competitiva
na membrana da célula
miocárdica acumulo
intracelular de Na promove a
entrada de Ca via troca Na-Ca.
aumento da disponibilidade
de Ca para as proteínas
contrateis
Efeitos antiarrítmicos: aumento
do tónus parassimpático no
nódulos sino-atrial (SA) e
atrioventricular (AV).
Digoxina: prolonga o tempo de
condução e o período
refractário no nódulo AV.
↑ Sensibilidade dos
baroreceptores na insuf.
cardíaca ajudando a combater a
activação neuro-humoral
excessiva.
- Dose inicial oral baixa! (doses de
ataque são frequentemente
tóxicas)
- IV muito lenta (em emergência):
rápida/ vasoconstricção
periférica
- Abs: ~60% (comprimidos); 75%
(elixir); diminuída pela presença de
alimentos., compostos com
caolimpectina, antiácidos, ou
síndrome de mal-absorção.
- Biodisponibilidade PO 20% -
- Ligação a proteína no soro: ~27%
- Metabolismo hepático mínimo.
- Concentração sérica terapêutica:
1,0 a 2,4 ng/ml medir!
Dosagem ajustada com:
Doença renal: menor depuração; menor Vd (momotorizar!)
Doença cardíaca – concentração sérica ↑ (mas n mt relevante)
Peso: com caquexia dar menos (liga-se ao músc. esquelético).; obesos: calcular dose para peso magro
Doença hepática: - pode estar associada a toxicidade
- Aumento da
contratilidade do
músculo cardíaco, mas
são agentes inotrópicos
positivos relativamente
fracos (há drogas
ionotrópicas positivas
intravenosas + seguras).
- Reduzem a estimulação
sinusal, prolongam o
tempo de condução
atrioventricular, e
suprimem as
despolarizações atriais
prematuras e a
taquicardia ventricular.
Insuficiência cardíaca
associada com
disfunção
miocárdica.
↑ débito cardíaco,
↓pressão do
enchimento,
↓ tamanho do
coração, ↓pressões
venosas e capilar.
Contra arritmias
supraventriculares, (
moderadamente
eficaz na redução da
resposta ventricular
na fibrilhação atrial e
não converte para
ritmo sinusal)
Contra-indicações:
Cardiomiopatia hipertrófica: pode piorar a obstrução de fluxo ventricular existente.
Toxicidade miocárdica fatal
especialmente em pacientes com
insuf. cardíaca distúrbios no
ritmo cardíaco (taquiarritmias
ventriculares, complexos
supraventriculares prematuros,
taquicardia, bloqueio sinusal,
bloqueio AV de segundo grau,
ritmos juncionais).
Distúrbios gastrintestinais
(anorexia, vómitos, diarreia,
borborismos)
Causas:
Sobrecarga de Ca2+ instabilidade eléctrica.
↑tónus simpático = ↑automatismo
Despolarização pós-tardia automacidade espontânea das células miocárdicas
Factores predisponentes:
Hipopotassemia sítios na bomba Na-K ATPase de menbrana+ disponíveis para este fármaco toxicidade miocárdica
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 37
Gli
co síd
ios
di
git
áli
co s FARMACO MEC. ACÇÃO FARMACOCINÉTICA EFEITO FARMA. USO TERAPEUTICO REAÇÕES ADV.
Digitoxina - Bem abs PO
- Apolar e mt lipossolúvel.
- Ligação a prot. plasmáticas:
~90%.
- T½: 8-12h ; >100h (NÃO
USAR!)
- Concentração sérica terapêutica:
15-35 ng/ml, medida 6-8 h após
última dose.
- Eliminação: depuração pelo
fígado, parece ser bem tolerada
com doença hepática e
insuficiência renal.
Doença pericárdica
Doença sinusal ou do nódulo AV
Taquiarritmias ventriculares.
Hipercalcemia;hipernatremia: (potencializam o ef. inotrópico e tóxico)
Hipertiroidismo: ↑efeitos miocárdicos.
Hipotiroidismo: ↓depuração
Hipoxia: sensibiliza miocárdio aos ef. tóxicos
Age
nte
s si
mp
atic
om
imét
ico
s (C
atec
ola
min
as)
Dopamina Estimulam os adrenoreceptores
β1 cardíacos, activando
adenilciclase transforma ATP
em AMPc estimula sistema
proteína quinase que, via
fosforilação de certas proteínas
de membrana ↑ do influxo de
Ca2+ e maior contratilidade.
- T½ mt curta (< 2 mins).
- Metabolismo hepático extenso
- Clinicamente: adms IV,
normalmente infusão contínua.
- As catcolaminas ↑
Freq. cardíaca e
contratilidade (+ em
doses altas)
- Doses baixas estimula:
receptores
dopaminérgicos
vasodilatadores da
circulação mesentérica,
renal, cerebral,
coronária. - Doses
elevadas estimula
adrenoreceptores α e
β vasoconstricção
perifér.
Pode acelerar a
depuração renal de
outras drogas pelo
aumento do fluxo renal.
- Insuficiência
miocárdica
(cardiomiopatia
dilatada): Dopamina
e Dobutamina em
conjunto c/ + drogas
em
inotropismo de curta
duração.
(uso limitado por
densenvolvimento
de dessensibilização
dos
adrenoreceptores β:
(- receptores e -
afinidade).
- Hipotensão
irresponsiva a
Catecolaminas , em doses altas
podem causar:
↑ da FC
↑ do consumo miocárdico de 02.
Arritmias: taquiarritmias ventriculares e sinusal.
Dobutamina:
(-) arritmogénica.
+ sensíveis: podem apresentar tremores mm com doses relativamente baixas.
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 38
Gli
co síd
ios
di
git
áli
co s FARMACO MEC. ACÇÃO FARMACOCINÉTICA EFEITO FARMA. USO TERAPEUTICO REAÇÕES ADV.
Dobutamina - ↑ Contratilidade c/
efeito mínimos na freq.
cardíaca e na P.
sanguínea, com taxas de
infusão baixas.
- Estimula
adrenroreceptores β1( +
acção fraca em α e β2)
- Não estimula
receptores
dopaminérgicos.
reposição dos
líquidos.
- Insuficiência renal
aguda com oligúria
(dopamina).
Bloqueadores β, e bloqueadores de canais de Ca: doença cardíaca que causa disfunção diastólica (cardiomiopatia hipertrófica) responde a drogas que diminuem a frequência cardíaca, (e por isso aumentam o tempo de enchimento e reduzem a isquémia) facilitam o relaxamento cardíaco, ou ambos.
Bloqueadores β: Propanolol, Atenolol: diminuem a frequência cardíaca, reduzem o consumo de 02 no miocárdio.
Bloqueadores de canais de Ca: causam vasodilatação coronária e sistémica, aumentam o relaxamento do miocárdio, algumas vezes reduzem a contratilidade
cardíaca. (diltiazem usado em com cardiomiopatia hipertrófica).
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 39
Drogas Antiarrítmicas
Freq e ritmo cardíaco → controlados pelo nódulo sinusal
Ritmos cardíacos anormais: distúrbios na função do nódulo sinusal, automaticidade de outras fibras cardíacas alterada, anormalidades de condução num local do coração
ou combinação dos anteriores.
Drogas usadas em arritmias
Agentes da Classe I – anestésicos locais (alteram automacidade, excitabilidade, condução e refractariedade das membranas cardíacas); alguns (ex. quinidina e
procainamida) têm efeitos autonómicos indirectos (sobre o SNA?); maioria depende da [] extracelular de K+;
Agentes da Classe II – bloqueadores β (inibem os efeitos das catecolaminas no coração);
Agentes da Classe III – prolongam os potenciais de acção;
Agentes da Classe IV – bloqueadores dos canais de Ca2+
FARMACO MEC. ACÇÃO FARMACOCINÉTICA EFEITO FARMA. USO TERAPEUTICO REAÇÕES ADV.
Cla
sse
IA:
anes
tési
cos
loca
is.
Pocainamid
a
- Bem abs PO. IM; infusão IV(equilíbrio
em 12-22h)
- : Ligação de 20% a proteínas;
- Metabolito N-acetil-procainamida no
, quantidade não significativa em
;
- Metabolismo: hepático;
- Excreção renal (proporcional a
depuração da creatinina).
- Deprimem a automaticidade
e a velocidade de condução,
prolongam o período
refractário efectivo →
alterações electrofisiológicas
(directas) e vagolíticas
(indirectas).
Quinidina: doses baixas -
efeito vagolítico pode
Contracções
ventriculares
prematuras
frequentes, taquicardia
ventricular.
- Despolarizações
atriais prematuras,
taquicardias.
Quinidina: pode
IV rápida: hipotensão
significativa; depressão
cardíaca.
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 40
Quinidina - Bem abs PO, IM, (preferido em é
int. nasogástrica).
- O Sal sulfato abs + rapidamente q o sal
gliconato; Poligalacturonato de
libertação lenta os 3 prolongam abs e
eliminação da quinidina
- Metabolismo: pouca metabolização
hepática de primeira passagem (é
extensa e não depende muito do fluxo
sanguíneo hepático);
- Excreção urinária;
- : mt ligado a proteína;
- Níveis terapêuticos: 12-24 h.
aumentar frequência sinusal
ou taxa de resposta
ventricular à fibrilação atrial
por antagonismo dos efeitos
directos da droga.
provocar a conversão
de fibrilhação atrial em
ritmo sinusal e função
ventricular normal (no
início) em
de grande porte.
Procainamida: (-)
eficaz nas arritmias
atriais e não converte
fibrilação atrial para
ritmo sinusal.
- Efeitos hemodinâmicos
adversos podem ocorrer
com doença cardíaca
subjacente.
- IV pode causar:
vasodilatação por
bloqueio receptor
adrenérgico α, depressão
cardíaca, e hipotensão.
Disopirami
da
- Não usado clinicamente (pk meia vida
nos é (-) de 2h)
- Electrofisiologicamente
semelhante à quinidina e
procainamida.
- : efeitos depressores
significativos no
miocárdio.
An
esté
sico
s lo
cais
: cl
asse
IB
Lidocaína Efeitos anestésicos locais:
alteram a automaticidade,
excitabilidade, condução e
refratariedade das
membranas cardíacas.
Dependente da concentração
extracelular de potássio para
os efeitos.
- Metabolismo: hepático rápido; alguns
metabolitos podem contribuir para os
efeitos antiarrítmicos, mas tb tóxicos;
-Eliminação hepática de 1ª passagem
quase completa → Bolus IV lentos,
seguida de infusão em taxa constante.
- Inibe a automaticidade de
fibras de Purkinje normais ou
doentes, diminui a condução e
reduz o período super normal;
- Efeitos aumentados em céls.
cardíacas doentes ou
hipóxicas;
- Efeitos hemodinámicos
mínimos, pouca ou nenhuma
depressão da contratilidade
(em doses terapêuticas e em
IV lento);
- Pouco efeito na frequência
sinusal, na velocidade de
condução A-V e na
refractariedade.
- Contracções
ventriculares
prematuras
frequentes, taquicardia
ventricular;
- : I_V de escolha
para a arritmia
ventricular (geral/
ineficaz nas arritmias
supraventriculares).
- Níveis tóxicos:
hipotensão.
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 41
Tocainida -Bem absorvida PO;
-Não sofre metabolismo de 1ª passagem
significativo;
-Excreção: renal e hepática; depuração
hepática não é muito influenciado pelo
fluxo sanguíneo.
~lidocaína (nas suas
propriedades
electrofisiológicas e
hemodinâmicas)
Contracções
ventriculares
prematuras
frequentes, taquicardia
ventricular.
Fenitoína
(nome
comercial:
Dilantin)
- PO (biodisponibilidade baixa) e infusão
IV lenta;
- Metabolismo: fígado (acelera a sua
própria eliminação pk estimula enzimas
microssomais hepáticas)
~lidocaína excepto: alguns
efeitos inibidores de canais de
cálcio lentos e do SNC
maior eficácia contra arritmias
induzidas por digitálicos
glicosídios.
- Usada só em :
arritmias ventriculares
induzidas por
glicosídios digitálicos q
n respondem a
lidocaína.
IV rápida → o veículo
propilenoglicol pode
deprimir a contratilidade
miocárdica e causar
vasodilatação, hipotensão,
exacerbação de arritmias
e paragem respiratória.
Mexiletina - Parece ter boa absorção PO;
- Metabolismo: fígado (influenciado pelo
fluxo sanguíneo hepático);
- Meia-vida 4,5-7 horas em cães,
dependendo do pH da urina;
- Excreção: urina (~10% excretada
inalterada; a alcalinização da urina
prolonga a eliminação).
~lidocaína (nas suas
propriedades
electrofisiológicas,
hemodinâmicas e
antiarritmicas)
Cla
sse
IC
Flecainida
Encaidina
Propalenon
a
PO -Usados primaria/ para
contracções
ventriculares
prematuras freq e para
taquicardia ventricular
- IV - Hipotensão
significativa, depressão
miocárdica;
-Exacerbam arritmias (pró-
arritmogénico);
- acentuada da
velocidade de condução
cardíaca;
- doses elevadas: deprimir
a automaticidade no
nódulo sinusal e no tecido
especializado de
condução.
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 42
Cla
sse
II:
Blo
qu
ead
ore
s β
Propanolol
(nome
comercial :
Inderal)
Tem sido
usado +
ampla/ em
vet
Antagonistas adrenérgicos β,
inibem os efeitos das
catecolaminas no coração.
- Alimentação retarda a abs oral e
aumenta a velocidade de depuração de
uma dose IV ( pk aumenta o fluxo
sanguíneo hepático);
- Metabolismo: extenso metab de 1ª
passagem pelo fígado; administração
prolongada e doses elevadas →
saturação das enzimas hepáticas →
biodisponibilidade;
- T1/2: < 1,5 horas (mas persistem
metab activos) : 0,5-4,2 horas :
1,2-1,7 horas (biodisponibilidade baixa);
- Eliminação: como fluxo sanguíneo
hepático, prolonga a sua própria
eliminação (e de outros metabolizados
no fígado)
-frequência cardíaca e
velocidade de condução A-V;
- Reduz: contratilidade,
consumo de oO2 pelo
miocárdio, resistência vascular
sistémica;
- Efeitos farmacológicos são
proporcionais ao tónus
simpático existente (apesar de
bloquear os efeitos
simpáticos).
-Em animais com doença
miocárdica grave (k
dependem do do
simpático para manter o
débito) → efeitos
inotrópicos negativos
pronunciados
(contratilidade,
condução e frequência
cardíaca).
Atenolol
e outros tb
são usados
actual/
Igual ao de cima Igual ao de cima
Cla
sse
III:
pro
nlo
nga
m o
s
po
ten
cia
is d
e ac
ção
.
Tosilato de
bretílio
- Prolongam a duração do
potencial de acção cardíaco e
o período refractário
efectivo, sem a velocidade
de condução.
- Abs oral extremamente baixa→ IM, IV;
-T1/2: 10,4 horas. Concentrações nos
tecidos aumentam lentamente: pico em
1,5-6 horas;
- A [] nos tecidos relaciona-se + com os
efeitos antifibrilatórios q com a []
plasmática;
-Excreção: rins.
-Libertação inicial de
catecolaminas, seguida de
longo período de tempo onde
a libertação de norepinefrina
é inibida;
- IV: aumento transitório,
seguido de diminuição
prolongada no ritmo sinusal,
velocidade de condução A-V,
resistência vascular e pressão
arterial;
- Efeitos antifibrilatórios até 4-
6 horas.
- Supressão de
arritmias de reentrada,
prevenindo fibrilação
ventricular;
- Tratamento de
arritmias ventriculares
com risco de vida, que
não respondem a
terapia convencional e
para outros animais
com risco de fibrilação
ventricular;
- IV rápida: pode dar
ataxia, náusea, vómito;
- Hipotensão significativa
(raro).
- Pode haver agravamento
de arritmia e taquicardia
nos estágios iniciais do
tratamento.
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 43
Amiodaron
a
- Pode ser por via oral →PO crónica leva
ao acumulo de um metabolito activo.
- Farmacocinética complexa (tempo
prolongado para atingir equilíbrio e []
miocárdicas);
- Aumenta as [] séricas da digoxina,
quinidina, procainamida, fenitoína e
teofilina.
- doses terapêuticas: ritmo
sinusal, a velocidade de
condução A-V e causa
depressão mínima da
contratilidade miocárdica e da
pressão sanguínea.
- Não são indicados
para tratamento inicial
de arritmias
ventriculares;
- Contra-indicações:
bradicardia extrema,
hipotensão.
Sotalol - Pode ser por via oral. - Bloqueador β não selectivo,
com actividade primaria/ de
classe III (prolonga a
repolarização e
refractariedade).
Cla
sse
IV: b
loq
uea
do
res
de
can
ais
de
cálc
io Diltiazem
(nome
comercial:
Cardizem)
- Bloqueio da corrente de
cálcio de entrada lenta →
influxo de cálcio pelo; os
tecidos dependentes da
corrente de cálcio de entrada
lenta (ex. nódulo sinusal A-V)
são os mais afectados.
- Diltiazem: Abs oral parecer ser boa;
-Extensivamente metabolizado;
alguns metabolitos
farmacológica/ activos.
-Níveis plasmáticos máximos
(após PO): 30-60 min.
Efeitos máximos 2-6 horas.
Gatos: níveis séricos máximos
após 6 h (PO), efeitos duram ~24
horas;
- T1/2: (pouco + de) 2 horas;
-Dosagens orais por tempo
prolongado podem T1/2
(devido a circulação entero-
hepática);
-Excreção: urina.
- dose-dependente da freq
sinusal e da condução A-V;
-Vasodilatação coronária e
sistémica, o relaxamento do
miocárdio, a contratilidade
cardíaca;
- Alguns têm efeitos anti-
arrítmicos.
Diltiazem: vasodilatação
coronária potente e periférica
moderada; (-) efeitos
inotrópicos negativos que
verapamil.
Verapamil: significativo efeito
-Eficazes contra
taquicardias supra-
ventriculares de
reentrada e
taquicardias atriais;
Diltiazem (normal/ +
digoxina) →
vvelocidade de
resposta ventricular na
fibrilação atrial.
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 44
Verapamila
(nome
comercial:
Calan,
Isoptin)
-Pouco abs;
- Metabolismo: hepático de primeira
passagem baixa biodisponibilidade
oral;
- T1/2: 1-2,5 horas.
inotrópico negativo, algum
efeito vasodilatador (que
pode dar descompensação
sérica, hipotensão e quando
há doença cardíaca grave
→morte).
Pode causar
descompensação séria
pela vasodilatação e efeito
inotrópico negativo,
mesmo morte em
presença de doença
cardíaca grave.
____________________________________Autacóides__________________________________
São substâncias cuja síntese e acção estão restritas a áreas localizadas na proximidade. Participam na resposta a lesões.
Alguns modulam o fluxo sanguíneo em tecidos específicos e outros processos secretórios.
Antagonistas de autacóides – inibem a síntese, libertação ou os efeitos destes em tecidos receptores.
Classes:
Aminas biogénicas (serotonina, purinas e histamina)
Derivados de fosfolípidos (eicosanóides prostaglandinas, leucotrienos e tromboxanos, e factor agregador plaquetário)
Polipéptidos (angiotensina, cinina, péptido vasoactivo intestinal, citoquinas e substância P)
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 45
Biosintese, armazenamento e catabolismo Mecanismos de
liberação Receptores Efeitos farmacológicos Usos terapêuticos
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 46
His
tam
ina
Agonistas:
- 2-
metilhistamina
(agonista H1)
- 4-
metilhistamina
e impromidina
(agonistas H2)
- [] e velocidade de síntese de histamina é
bastante variável de tecido para tecido
Biossíntese: histidina da dieta é
descarboxilada pela L-histidina
descarboxilase histamina
Armazenamento: ampla/ distribuída pelos
tecidos
Histamina ligada: [] em muitos tecidos é
determinada pelo nº de mastócitos e
basófilos que contém
- os grânulos de armazenamento dos
mastócitos e dos basófilos têm histamina
complexada c/ sulfato de heparina e
sulfato de condroitina E. velocidade de
síntese e renovação nos mastócitos
- maioria está armazenada nos pulmões,
pele e mucosa intestinal
- está envolvida na resposta alérgica; e os
alimentos e estimulação vagal podem
libertar histamina das células da mucosa
gástrica (no inicio dá inicio à secreção de
HCl
Histamina livre: hipotálamo
neurotransmissão no sistema endócrino
Catabolismo: 2 enzimas
- histamina-N-metiltransferase
(histamina N-metilhistamina)
- diaminooxidase ( ou histaminase)
(histamina ác. imidazol acético)
Lesões físicas: calor,
frio ou trauma
podem destruir
mastócitos
libertação de
histamina;
componente
importante na rx
fisiológica aos
venenos de insectos
ou animais (eritema,
dor, prurido)
Libertação imuno-
mediada: antigénio
IgE mastócitos e
basófilos
desgranulam
histamina
Libertação induzida
por drogas: drogas
(principal/ bases
fortes- morfina,
polimixina,
tubocurarina) ou seus
veículos são capazes
de induzir a
libertação de
histamina (mas não
envolve a
desgranulação de
mastócitos). Estas
drogas deslocam ou
competem com a
histamina pelo sítio
de ligação com a
heparina
Receptores H1:
mediam a
contração da
musculatura
lisa
bronquiolar e
intestinal, a
vasodilatação
de peq
artérias e
veias, a
permeabilidad
e capilar e o
prurido
Receptores H2:
mediam a
secreção ácida
gástrica e a
vasodilatação
Receptores H3:
localizados
pré-
sinapticament
e aos
neurónios,
modulam a
libertação de
transmissores
(em vet não há
drogas que
activem ou
bloqueiem
estes
receptores)
Sistema cardiovascular:
-PS (dilata arteriolas, capilares e vénulas,
contractilidade cardíaca e FC (activa receptores H1
e H2), a resistência periférica não pode ser
compensada pelo débito cardíaco, logo a PS cai;
-edema: permeabilidade capilar, qd há
contracção das cél endoteliais, expondo a
membrana basal. Liquido e proteína atravessam a
membrana basal, produzindo o edema
Sistema respiratório:
-activação de receptores H1 contracção de
músculos lisos respiratórios (todas as espécies
menos gatos – provoca broncodilatação).
Asmáticos são + sensíveis.
-estimula a secreção glandular e formação de PG
Tecido glandular:
-secreção de ácido gástrico e pepsina (via
receptores H2, nas cél parietais da mucosa
gástrica)
-libertação de catecolaminas da medula
adrenal e estimula a secreção salivar
Tecido intradérmico:
-Resposta tríplice: (injecção intradérmica de
histamina – ex: picada de insectos):
Vermelhidão (dilata pequenas arteríolas no
local)
Rubor (dilatação de arteríolas além do local
de injecção)
Edema (permeabilidade capilar
separação de cél endoteliais e edema)
-Dor e prurido (estimlua receptores H1 nos
terminais nervosos sensitivos)
Análogos da histamina
são ocasional/
utilizados com
propósito diagnóstico
(ex: testar a secreção
ác gástrica):
-Fostato de histamina:
intensos efeitos
colaterais limitam o seu
uso com objectivo
diagnóstico
-Betazol: selectividade
10 vezes maior para a
estimulação gástrica do
que sobre a
vasodilatação
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 47
pouco efeito nos receptores H1, inibem a secreção gástrica ácida. Os antagonistas de
receptor H2 inibem a secreção ácida gástrica estimulada pela histamina, bem como a
secreção estimulada pela gastrina, acetilcolina e alimento, daí serem utilizados na terapia
de úlceras pépticas.
Biosintese, armazenamento e catabolismo Receptores Efeitos farmacológicos Usos terapêuticos
Sero
ton
ina
Biossíntese: triptofano (dieta) + triptofano hidroxilase 5-
hidroxitriptofano , + descarboxilase de ácido L-aromático
serotonina
Armazenamento:
-SNC: é sintetizada e armazenada no SNC, actua como
neurotransmissor
-Trato gastrointestinal: cél enterocromafins armazenam ≈90% da
serotonina corporal; a sua função aqui é desconhecida, possível/
regula a motilidade
-Sangue: plaquetas transportam activamente e armazenam
serotonina; a sua função nas plaquetas é dsconhecida
Catabolismo: desaminada pela monoamino oxidase (MAO) 5-
hidroxi-indol acetaldeído, que é oxidade a ácido 5-hidroxi-indolacético
Há + receptores para
a serotonina q para
outra amina
biogénica. Os
principais são: 5HT1,
5HT2,5HT3,5HT4,5HT5
,5HT6,5HT7
Alterações vasculares: pode produzir vasoconstrição ou
vasodilatação, dependendo do leito vascular e da espécie
Contracção da musculatura lisa: muitos tipos de musculo
liso (brônquico, uterino, gastrointestinal) contraem em
resposta à serotonina
Dor: a que é encontrada em plantas, animais e venenos de
insectos causa dor e prurido por estimulação de terminais
nervosos sensitivos
Outros efeitos: pode estar envolvida na regulação da
motilidade intestinal, temperatura corporal, sono,
agressividade, dor, humor e função endócrina
Não tem uso
terapêutico
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 48
Antagonistas da Serotonina
Uso não establecido em med vet.
Eicosanóides Derivados do ác. araquidónico
FARMACO MEC. ACÇÃO FARMACOCINÉTICA EFEITO FARMA. USO TERAPEUTICO REAÇÕES ADV.
FARMACO FARMACOCINÉTICA
Ácido Araquidónico
Ácido gordo essencial (substrato primário)
libertado primaria/ da fosfolipase A2,
perante estímulos físicos, químicos,
hormonais e de neurotransmissores
- Metabolismo: Via ciclooxigenase (origina PGs e TXs)
Via 5-lipooxigenase (LTs)
Via Monooxigenase dependente de citocromo P-450
(vários epóxidos, como epoxieicosatetranóico)
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 49
Eico
san
óid
es
(der
ivad
os
de
ác.
Po
li-iin
satu
rad
os)
1 Prostaglandinas
Originam-se nas vesículas
seminais e têm um anel
ciclopentano; 10 grupos
moleculares (A a J)
substituinte q os caracteriza
ligado às posições 9 e 11 do
anel; num. 1,2,3 indica num.
de lig duplas na cadeia lateral
alifática; para a série PGF, α e
β são a configuração do grupo
hidroxilo no carbono 9
o 1,2 - Não
armazenados:
sintetizados de novo
perante det. estímulos;
o 1- Derivados da PGF2 –
não administrar IV
(grande abs cutânea:
cuidado em pessoas
gestantes, asma ou
prob resp);
- 3 – Estímulos para a
sua produção:
fagocitose e presença
de complexos imunes
- 1,2 - Afecta: mm. Lisos
(pulmões, vasos e tracto
GI), agregação
plaquetária, sist. rep.,
nervoso central e
periférico;
- Agregação plaquetária:
Prostaciclina (PGI2)
(sintetizada nas cél
endoteliais vasculares)
inibe e TXA2 (sintetizado
pelas plaquetas)
promove
o 1- Derivados da PGF2:
+ usados em vet
indução de luteólise
e sincronização e
programação do
estro e ovulação,
tratar piómetra ou
endometrite crónica,
expulsão de fetos
mumificados,
indução de aborto
(cruzamentos
indesejados ou
novilhas com – de
150 dias de gestação)
e de parto;
- 2 - com
cardiomiopatia:
Tromboembolismo
(pode ser prevenido ao
administrar aspirina
inibe permanente/ a
ciclooxigenase
plaquetária em animais
c doença
cardiovascular inibe
formação de TXA2);
- 2- coágulos
hemostáticos: lesões
nas cél endoteliais
2 Tromboxanos
Sintetizados nos trombócitos e
têm anel oxano (inverso do
anel ciclopentano das PGs)
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 50
3 Leucotrienos
Sintetizados pelo enzima 5-
lipooxigenase nos neutrófilos,
monócitos, macrófagos,
mastócitos, queratinócitos,
pulmões, baço, cérebro e
coração; trienos conjugados
primeira/ detectados em
leucócitos
em macrófagos,
anticorpos anti-IgE de
mastócitos e libertação
de PAF por basófilos e
mastócitos:
- 1, 2 – Antagonistas:
aspirina e outros anti-
inflamatórios não
esteróides inibem
ciclooxigenase (logo, a
formação de PGE2,
PGF2α, PGD2, PGI2 e
TXA2; não existem
antagonistas de
receptores disponíveis
clinica/;
- 3 – não há
antagonistas
disponíveis clinica/.
o 3 – Substância de rx
lenta da anafilaxia
(SRS-A): mistura de
LTC4, LTD4 e LTE4
contracção de mm.
Lisos e potente vaso
e broncoconstrição,
aumento da
permeabilidade
capilar e da secreção
mucosa;
o - 3 - LTB4 potente
quimiotático para
leucócitos,
eosinófilos e
monócitos; promove
adesão de
neutrófilos ao
endotélio vascular e
migração através
dele;
diminuição da síntese
da PGI2 e aumento de
TXA2;
- 1- Derivados da PGF2 –
parto prematuro,
brococonstrição,
estimulação GI e
exacerbação de efeitos
cardiovasculares (em
animais idosos).
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 51
FARMACO MEC. ACÇÃO FARMACOCINÉTICA EFEITO FARMA. USO TERAPEUTICO REAÇÕES ADV.
PA
F (f
osf
olip
ase
A2 p
rod
uz
liso
-PA
F
acet
ilad
o p
elo
Ace
til-
Co
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idó
nic
o
sín
tese
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eico
san
óid
es
dif
icil
del
inea
r
fun
ções
fis
iop
ato
lógi
cas
do
PA
F
- Não há antagonistas de
receptores ou inibidores
selectivos da síntese de
PAF disponíveis clinica/.
- Grande vasodilatação,
aumento da permeabilidade
vascular (1000x’s + do que a
histamina ou bradicina),
agregação de plaquetas,
leucócitos
polimorfonucleares e
monócitos, contração de
mm. Lisos GI, uterinos e de
peq. Bronquíolos, pode
estar envolvido na
ovulação, implantação,
parto, inflamação e resp.
alérgicas;
o
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 52
FARMACO MEC.
ACÇÃO
FARMACOCINÉTICA EFEITO FARMA. USO
TERAPEUTICO
REAÇÕES ADV.
An
gio
ten
sin
as (
po
lipép
tid
os
qu
e el
evam
a
pre
ssão
san
guín
ea)
- Angiotensinogénio (globulina α2 plasmática sintetizada
no fígado): percursor de tds as angiotensinas por meio da
renina (secretada nas célls justaglomerulares do rim)
decapeptido angiotensina I enzima conversora de
angiotensina (ECA) (mt qtd nas célls endoteliais de
capilares pulmonares e outros leitos vasculares)
angiotensina II (octapéptido biologica/ activo)
aminopeptidase angiotensina III (alguma act biologica
(outras peptidases produtos inactivos);
- Receptores para a angiotensina II: 2 tipos:
1. receptores angiotensina II e suas vias de transdução
ainda em estudo
2. receptores angiotensina1 que medeiam maioria das
suas acções (ligados a proteína G activam fosfolipase C
produção de trifosfato inositol (IP3) e diacilglicerol
(DAG) a partir de fosfatidil inositol); IP3 leva a libertação
de cálcio do retículo endoplasmático e DAG activa a
proteína cinase C contração do mm. liso.
- Sistema renina-angiotensina regulação da
pressão sanguínea e balanço hídrico e
electrolítico: vasoconstrição (angiotensina II é 40
x’s + potente que norepinefrina), produção de
aldosterona (pela zona glomerulosa do cortex
adrenal, levando à retenção de Na+ e H2O e
eliminação de K+) e aumento da sede
(angiotensina II tem acção dipsogénica central);
e estimulação do SN simpático (angiotensina II
facilita libertação de noradrenalina pelos
neurónios simpáticos e inibe a sua captação);
- Antagonistas de receptor
Saralasina (análogo estrutural da angiotensina):
Baixas * +’s de angiotensina II – actua como
agonista parcial fraco e pode aumentar pressão
sanguínea
Altas * +’s – predomina actividade antagonista
Outros não peptídicos, sem actividade agonista
sob avaliação clínica.
o - Angiotensina II
não é aprovada
para uso clínico.
- Hiperactividade
do sistema
renina-
angiotensina:
hipertensão,
edema e
desequilíbrio
electrolítico.
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 53
Cin
inas
(p
olip
épti
do
s va
sod
ilata
do
res)
Bradicinina
Nonapéptid
o
- Originadas a partir de α2–globulinas através de um
enzima do plasma e outro de tecidos (calicreínas);
- Catabolismo: inactivadas por cininases, especial/ peptidil
dipeptidase (ECA);
- Receptores: existem, mas não existem antagonistas de
receptores disponíveis para terapêutica
- Efeito tóxico de vários tipos de venenos de
cobras e insectos formação de cininas;
- Vasodilatação de artérias de resistência,
contracção da musculatura lisa não vascular
(explo: brônquica e intestinal), contracção
venosa, aumento da permeabilidade vascular e
edema e indução de dor;
- Podem estimular formaçao de PGs
o
Calidina
(lisil-
bradicinina)
Decapéptid
o
Diuréticos: Revisão de fisiologia (dispensável): ler slides 6,7,8 e 9.
Mecanismo de Acção: ↑ Excreção urinária de ião sódio e H20.
Em consequência da ↓ do V de fluído extracelular (ex: casos de líquido acumulado no espaço intersticial (edema)) Restabelecimento da perfusão
tecidular normal e função do órgão.
Locais de acção: Todos os agentes diuréticos (excepto os osmóticos) actuam directamente no epitélio tubular renal, em locais específicos do nefrónio.
Usos Terapêuticos: + na prevenção/tratamento de edema generalizado (ex: por insuf. cardíaca congestiva; doença hepática; doença renal ou enteropatias com perda
proteica. Todas elas levam a: ↓ níveis de albumina plasmática ↓ p. oncótica plasmática transudação de fluido plasmático para o espaço intersticial) ou edema local
severo (infecção, inflamação, trauma ou envenenamento). Este último pode ser cerebral, pulmonar, ocular, ou mamário.
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Grupo Fármaco Actividade/Aplicações Farmacocinética/ Mecanismo de acção Toxicidade e Ef. Adversos
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Manitol
Intoxicações: Em diurese forçada apressa a eliminação de tóxicos excretados pelo rim.
Insuf. Renal Oligúrica: Em pode ser usado como adjuvante do tratamento com furosemida Expansão osmótica do plasma ↑ V do filtrado glomerular e mantêm fluxo de urina.
Glaucoma agudo: Em ↓ da pressão intra-ocular. Edema cerebral: com furosemida, previne o choque hipovolémico observado em peq e gds animais com edema cerebral
- Abs: Pouco abs P.O. (dar I.V.) - Destribuição: líquido extracelular (meia vida plasmática = 1-2h) - Excreção: Não metabolizado, via riltração glomerular. Administração: no slide (inútil)
Filtrados no glomérulo mas pouco reabs no lúmen do nefrónio (↑ no fluxo sanguíneo medular renal por mecanismo mediado por prostaglandina) Estes solutos ñ sendo abs no túbulo proximal ↓ reabs de H20 ↑ V de urina + pequeno aumento da excreãod e Na+ e Cl-
- Toxicidade rara - Monotorizar balanço hídrico e electrolítico, e produção de urina (especialmente em insuf. renal oligúrica) - Contra indicado em animais com edema generalizado ou com edema pulmunar agudo: efeito salurético (habilidade de promover excreção de Na+ e Cl-) é pequeno expansão inicial do liq. Extracelular que pode agravar edema e causar descompensação em animais com insuf. cardíaca congestiva.
Inibidores da Anidrase Carbónica
(Acetazolamida, Diclorfenamida, Metazolamida)
- Tratamento de glaucoma - Adjuvantes na terapia de alcalose metabólica
- Abs: P.O. - Destribuição: Nos tecidos com elevadas [AC] (cortéx renal, olho, eritrócitos). Em peq animais o início da diurese ocorre em ? minutos e o efeito dura 6-12 horas) - Excreção: Renal, por secreção activa de reabs passiva Administração: no slide (inútil)
Rim: Inibem irreversivelmente AC (predominantemente no túbulo contorcido proximal) ↓ H+ disponível para a troca Na+ - H+ reabs de C02 do filtrado glomerular ↓, com ↑ excreção de Na+ - HCO3- urina alcalina. Para manter equilíbrio iónico Cl- é retido pelo rim acidose hiperclorémica ([HC03-] baixa) estádio refratário e ↓ da diurese Olho: ↓ a p. intra ocular (ex: glaucoma) pela ↓ na produção de humor aquoso (↑ concentração de AC nos processos ciliares do olho está envolvida na formação de humor aquoso).
- Vómito com adms P.O. (raro) - Contra indicado na presença de doença hepática (desviam amónia da urina para a circulação sistémica coma hepático)
Grupo Fármaco Actividade/Aplicações Farmacocinética/ Mecanismo de acção Toxicidade e Ef. Adversos
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- Tratamento de edemas - Combinada com diuréticos osmóticos para manter o fluxo de urina em casos de oligúria severa e insuf renal aguda - Tratamento de insuf. renal oligúrica.
- : Tratamento de hipercalcémia e nefropatia hipercalciúrica. - Prevenção de HPIE (hemorragia pulmunar induzida por exercício) em cavalos puros-sangue ingleses (talvez por: ↑ capacitância de vasos sanguíneos e ↓ da p. atrial esquerda)
- Abs: Boa P.O. - Destribuição: Secretados activamente na urina pelo sistema de transporte de ác. orgânicos do tubulo contorcido proximal alcançam rapidamente a ansa de henle (rápido início de acção). A diurese é superior a diuréticos de outras classes porque os mecanismos de compensação para aumentar a reabss de NA+ são limitados nas regiões posteriores à ansa de Henle. - Excreção: Renal, como droga inalterada (80%) ou como ác. glicuronídio (20%). O ácido etacrínico é excretado tanto na urina (65%) como na bilís (35%) Administração: no slide (inútil)
- Inibem reabs de Ca2+ e Mg2+ na parte espessa da ansa de Henle. Actuam na sup. Luminal das células epitiliais inibindo o cotransporte de Na+-K+-2Cl- para o interior celular - Acção diurética independente do pH urinário - Aumentam capacitância venosa sistémica, possivelmente estimulando a lib de PGs pelo aparelho justaglomerular.
- Desiquilíbrios de líquidos e electrólitos (o mais comum, especialmente hipopotassémia). Tratamentos prolongados podem produzir:
Desidratação
Fraquesa muscular
Depressão do SNC
Depleção de volume
Colapso cardiovascular - Ototoxicidade: Surdez (alterações electrolíticas na endolinfa do ouvido interno) - Granulocitopenia transitória e trombocitopenia podem ocorrer
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- Terapia diurética de longa duração:
Clorotiazida e hidroclorotiazida: adjuvantes no tratamento de insuf. cardíaca congestiva
em
Hidroclorazida e Triclortiazida: tratamento de
edema de úbere em
- Eficaz na redução da produção de urina em com Diabetes insipidus nefrogénica
- Urolitíase de oxalato de cálcio em (↓excreção urinária de Ca2+)
Farmacocinética não é conhecida em animais (está lá descrito para humanos mas acho q n temos tempo a perder cm isso)
: resposta diurética em 2-3h e dura 6-12h
- Distúrbios mínimos no balanço electrolítico do líquido extracelular (em relação às outras classes de diuréticos tiazidas produzem somente diurese moderada)
HIpopotassémia e hipoclorémia (terapia prolongada)
Hiperglicemia e glicosúria (em animais diabéticos ou ré-diabéticos) tiazídicos inibem conversão de pró-insulina em insulina
: Usar doses menores de d. de ansa (+
sensíveis aos ef. adversos que os )
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- Edema crónico (Triantereno e amilorina em combinação com tiazídicos ou diuréticos de ansa aumentam o efeito natriurético, enquanto diminuem perda de K+) - Edema refractário (espironolactona é usada ocasionalmente em conjunto com outros diuréticos, quando é preciso evitar a perda excessiva de K+) - Tumores da gld. Adrenal (espironolactona é usada para contrapor as trocas de Na+ e K+ induzidas pela aldosterona em casos de tumor da gld adrenal)
- Abs: P.O. Espironolactona tem início de acção lento e ef. máx. em 48-72h Administração: no slide(inútil) ----
- Hiperpotassémia (poupadores de K+ não devem ser combinados entre si. - Distúbios gastrointestinais podem ocorrer. - Contra-indicadicados em pacientes com hiperpotassémia, especialmente naqueles com diabetes mellitus,
Antagonistas do receptor mineralocorticóide (Antagonistas da aldosterona; Diuréticos poupadores de potárriso) Espironolactona (parece que a espironolatona é uma classe diferente apesar de nos apontamentos ele falar com os poupadores de K+..)
Grupo Fármaco Actividade/Aplicações Mecanismo de acção Toxicidade e Ef. Adversos
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- Doenças respiratórias (dilatação brônquica) - Diurese: Raramente usadas isoladamente, mas observa-se maior diurese quando são empregadas como broncodilatadores
- ↑ Fluxo sanguíneo renal - ↑ Volume de filtração glomerular Inibem reabs de Na+ no túbulo contornado proximal. - A diurese é aumentada pela alcalinização da urina, portanto, é ↑ em herbívoros que em carnívoros - Dilatação brônquica (inibição dos receptores de adenosina) - Estimulação do SNC
Doses altas ou prolongadas podem produzir: - ? - Fascilação muscular esquelética - Vómito - Toxicidade cardiovascular (ex: ? e hipotensão)
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- Acidificação urinária:
Promover excreção de dorgas ionizáveis ou venenos.
Prevenção/dissolução de urolitíase.
O cloreto de amónia diminui o pH do líquido extracelular e urina. O fígado converte o c. de amónia em ureia e Cl-. O H+ é tamponado pelo ? no plasma o que leva à acidose. O Cl- aumentado libertado para o rim, produz ? de Na+ e Cl-, e uma diurese moderada. Administração: no slide(inútil)
Pode ocorrer: - Acidose descompensada grave, se a função renal estiver comprometida - Náusea e irritação gástrica, aquando adms P.O.
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Fármacos Antianémicos ou hematínicos Sulfato, lactato, glucanato e fumarato ferrosos | Pirofosfato, citrato amoniacal e cloreto férricos
Indicações: Anemias não regenerativas - Anormalidades de maturação e hipoplástica (p.e. destruição da medula óssea, deficiência de eritropoietina, deficiência celular e
deficiência em ferro)
Anemias regenerativas - Perdas de sangue (p.e. defeitos vasculares e defeitos hemostáticos) e hemólise (intravascular, parasitas, tóxicos químicos, defeitos
intrínsecos e fragmentação)
Hemostáticos tópicos Trombosplastina (produzida naturalmente pelas plaquetas e tecidos em resposta ao traumatismo), Trombina (produzida por interacção da
tromboplastina e do cálcio com a protrombina de bovino), Fibrinogénio (origem humana) e Epinefrina e norepinefrina (vasoconstritores)
Hemostáticos sistémicos Vitamina K (antagonista das intoxicações com rodenticidas)
Anticoagulantes sistémicos Heparina (mucopolissacarídeo) que se liga reversivelmente à antitrombina III inibidor da protease e usa-se na coagulação
intravascular disseminada
Antagonistas da Vitamina K (derivados da cumarina)
Antigregantes plaquentários (Aspirina e Ticopidine)
Farmacologia do Sistema Respiratório____________________________________________________________________
Antitússicos
Dividem-se em Antitússicos narcóticos activos centralmente (Codeína e Hidrocodona ) e em Antitússicos não narcóticos activos centralmente (Butorfanol, noscapina e
dextrometorfano)
Ou
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Broncodilatadores de acção periférica (Efedrina, teofilina e isoproterenol)
Mucocinéticos
Mecanismo de Acção Facilitam a remoção da secrecção da árvore respiratória por:
actividade ciliar (agonistas dos receptores … e metilxantinas)
mobilidade da secreção bronquial
alteração da viscosidade (água estéril ou salina, do pH, da força iónica ruptura das ligações S-S (mucolítico) pela N-acetil-L-cisteína, p.e.)
Expectorantes Mecanismo de Acção fluidez das secreções respiratórias por do reflexo vagal (sais de iodo) estimulação directa do simpático ou por eliminação respiratória de óleos
essenciais
Fármacos descongestionantes: Dividem-se em Antagonistas dos receptores da histamina H1 (dimenhidrinato, difenidramina, clorfeniramina e hidroxizina) e em Drogas simpaticomiméticas (agonistas dos
receptores … adrenérgicos - efedrina, pseudoefedrina e fenilefrina)
Fármacos broncodilatadores: Dividem-se em Agonistas dos receptores … (Albuterol) e Teofilina
Anti-inflamatórios (Anti-inflamatórios não esteróides AINE)
Exemplos Ácido acetilsalicílico ( ), Ácido meclofenâmico ( ), Ácido tolfenâmico ( ), Carprofeno ( ), Cetoprofeno
( ), Dipirona ( ), Fenilbutazona ( ), Flunixina meglumina ( ), Glicosaminoglicanos sulfatados ( ),
Meloxicam ( ), Naproxeno ( ), Nimesulida ( ), Paracetamol ( ), Piroxicam ( ) e Vedaprofeno ( )
Agentes anti-neoplásicos_______________________________________________________________________________
Grupo Agente Actividade | Aplicações Farmacocinética | Mecanismo de acção Toxicidade e Ef. Adversos
Agentes Alquilantes Colofosfamida Neoplasias linforreticulares, Carcinomas e Sarcomas
Ciclo Celular Não específico Leucopenia, trombocitopenia, esterilidade, náuseas, vómitos, cistite hemorrágica e alopecia
Antimetabólitos
Citarabina (Arabinosídeo de citosina)
Neoplasias linfóides e mielóides (leucemias linfocítica e granulocítica agudas, linfomas)
Ciclo Celular específico para a fase S Leucopenia, trombocitopenia, anorexia, vómitos e diarreia
Metotrexate (MTX) Neoplasias linfóides e mielóides, tumor venéreo transmissível, tumor das células de Sertoli, osteossarcoma
Ciclo Celular específico para a fase S Leucopenia, naúseas, vómitos, anemia, lesões orais, necrose dos túbulos renais (em doses )
5-fluorouracil Carcinomas da mama, do trato gastrintestinal, pulmão e fígado e carcinomas cutâneos
Ciclo Celular específico para a fase S Leucopenia leve, trombocitopenia e em
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ataxia cerebelar e Não usar em
5-mercaptopurina Leucemia linfocítica aguda e leucemia granulocítica
Ciclo Celular específico para a fase S Leucopenia, trombocitopenia, anemia, hepatopatias, alopecia e hiperpigmentação
Antimicrotúbulos
Vincristina Tumor venéreo transmissível, linfomas, tumores sólidos, carcinomas e sarcomas
Ciclo Celular específico para a fase da Mitose (M)
Anorexia, constipação, diarreia, neuropatia periférica
Vimblastina Linfomas, mastocitomas e sarcomas Ciclo Celular específico para a fase da Mitose (M)
Leucopenia (por 5-10 dias e recuperação com 7-14dias), naúseas, vómitos, trombocitopénia e mielossupressão
Paclitaxel Carcinomas Ciclo Celular específico para a fase da Mitose (M)
Anafilaxia
Antibióticos
Actinomicina-D Linfomas, carcinomas e sarcomas Ciclo Celular não específico Leucopenia, vómitos e anorexia
Doxorrubicina Linfomas, carcinomas e sarcomas Ciclo Celular não específico Leucopenia, trombocitopenia, naúseas, vómitos, reacções anafiláticas e toxicidade miocárdica
Mitoxantrona Linfomas, carcinomas, sarcomas e em substi. Da doxorrubicina em casos de toxicidade miocárdica
Ciclo Celular não específico Leucopenia, vómitos e diarreia
Bleomicina Carcinoma espinocelular e linfomas G2 e M Reacções alérgicas, leucopenia e fibrose pulmonar
Hormonas
Prednisona Neoplasias linfóides, mastocitomas, neoplasias cerebrais
- Pancreatite, diarreia, síndrome semelhante à de Cushing quando o tratamento for prolongado
Metilprednisolona Neoplasias linfóides, mastocitomas, neoplasias cerebrais
- Pancreatite, diarreia, síndrome semelhante à de Cushing quando o tratamento for prolongado
Dexametasona Neoplasias linfóides, mastocitomas, neoplasias cerebrais
- Pancreatite, diarreia, síndrome semelhante à de Cushing quando o tratamento for prolongado
Imunomoduladores (imunoestimulantes)
Interferão e indutores da sobrevivência de portadores do FeLV
Inibem e promovem proteínas, induzem receptores para IgG-1 e Fc em monócitos e macrófagos, estimulam macrófagos e células NK Origem em células animais: α-intérferon – leucócitos e macrófagos β-intérferon – fibroblastos e células mesenquimais γ-intérferon – células linfóides
-
Interleucinas Em estudo em ! Por isso não coloquei o que lá estava sobre o mecanismo de acção
BCC e derivados
Adjuvante em terapia de neoplasias mamárias
em , tumor venéreo transmissível, carcinoma epidermóide ocular em bovinos e
sarcóide
Activa as células B e T que libertam linfocinas e recrutam macrófagos, resultando numa reacção granulomatosa. Reacção inflamatória pode causar lise não específica das
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Estava apagado por isso não tenho certezas…
Farmacologia Endócrina___________________________________________________________________________ Mecanismo de acção. Muitas hormonas promovem a transdução de sinais através de um dos três principais mecanismos: 1. Proteína (proteína G) ligante de trifosfato de guanosina (GTP) a) A proteína G5 liga-se ao adenilato ciclase, promovendo a formação de monofosfato cíclico de adenosina (AMPc). O AMPc activa a proteína quinase A, que fosforila constituintes celulares. O Glucagon e péptidos semelhantes ao glucagon e agonistas adrenérgicos β usam este mecanismo. b) Gi e G0 ligam-se negativamente à adenilato ciclase e aos canais de cálcio voltagem-dependente (VDCC5) diminuindo a formação de AMPc e o influxo de cálcio, causando hiperpolarização da membrana e encerramento dos VDCC5. A somatostatina, galanina e agonistas adrenérgicos α2 utilizam este mecanismo. c) Proteínas Gq ligam-se à fosfolipase C e aumentam a formação de tirfosfato de inositol (IP3) e diacilglicerol (DAG). IP3 eleva a concentração intracelular de cálcio por aumentar a libertação a partir do retículo endoplasmático e o influxo através dos canais de catiões operados por receptor ou VDCC5 (ou ambos). DAG activa a proteína quinase C, que fosforila constituintes celulares. A vasopressina e a ocitocina utilizam este mecanismo. 2. Receptores tirosina-quinase. Algumas hormonas (p.e. insulina e certos factores de crescimento) actuam nos receptores de tirosina quinase na membrana plasmática. O receptor da insulina é usado como um exemplo para explicar como a tirosina quinase funciona.
células tumorais Origem microbiana (Mycobacterium bovis atenuado)
Propionibacterium acnes (Corynebacterium
parvum)
Carcinomas mamários, melanomas (cavidade bucal)
produção de linfócitos T e B, a imunidade mediada por células, facilitando a função dos macrófagos e das células NK Origem microbiana (suspensões de bactérias mortas)
-
Levamisol Neoplasias mamárias, carcinoma intranasal
Afecta todas as fases de resposta imune porque interfere com o metabolismo dos nucleotídeos cíclicos Origem sintética
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Imunomoduladores (imunosupressores)
Glucocorticóides (prednisona, prednisolona, triancinolona,
dexametasona e betametasona)
Neoplasias linfóides, mastocitoma
Efeitos sobre linfócitos, causando linopenia e inibição das funções dos linfócitos T e B, tendo também efeito sobre monóticos, macrófagos e neutrófilos Origem celular ou sintética
-
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a) O receptor da insulina (tirosina quinase) activado fosforila os seus substratos (p.e. substrato-1 do receptor da insulina (IRS-1)). b) Para produzir os seus efeitos, o IRS-1 activado parece estar envolvido no movimento dos transportadores de glicose da membrana plasmática 3. Receptores citosólicos ou nucleares. Hormonas esteróides e tiroideias ligam-se a essas proteínas para actuar sobre o ácido desoxirribonucleico (DNA), aumentando o processo de transcrição (e portanto aumentando a síntese de proteínas). Além disso, evidências recentes indicam que hormonas esteróides podem se ligar a receptores na membrana plasmática que podem causar rápidas mudanças por outros meios além do aumento da transcrição (p.e. através da ligação aos VDCCs aumentando rapidamente o influxo de cálcio.
Grupo Fármaco Indicações | Usos
Terapêuticos Farmacocinética | Mecanismo de acção Efeitos Adversos
Características Físico-Químicas
Polipéptidos Hormona do
Crescimento (GH)
Promove o crescimento de todos os tecidos do corpo que são capazes de crescer especialmente os ossos e os músculos - captação de glicose e a.a. pelas células e promove lipólise - síntese de DNA e RNA
Absorção Destruídos no trato gastrintestinal após admin PO e são de rápida absorção via parenteral (polipeptídos); Admin Via SC (500 mg) 1x por cada 14 dias (GH) Distribuição Amplamente distribuídos e a maioria não penetra no SNC Metabolismo Rápido (fígado e rins) por peptidases no plasma. T1/2 curto (5-10 min) mas as suas acções têm duração de várias horas Excreção Poucos polipéptidos são excretados na urina e fezes
Não é completamente entendido. Pode actuar estimulando a produção de somatomedinas (factores de crescimento semelhantes à insulina)
Hipertermia moderada, mastite clínica e subclínica, ingestão alimentar, edema moderado e transitório no local de injecção, anemia moderada, taxa de gestação como consequência de quistos ovários e distúrbios no útero causado pela BHG e período de gestação + curto, peso ao nascimento, taxa de gémeos e retenção placentária
Grande molécula polipeptídica que contém 191 a.a. Semelhante à prolactina e ao lactogéneo placentário Preparação Origem bovina (somatotrofina bovina (BST)) formulação injectável de libertação lenta de análogo da BGH, derivada de DNA recombinante
Glicoproteínas Gonadotrofinas
Gonadorelina – Para a GnRH (SC) no tratamento de quistos foliculares em vacas LH e hCG – controlo da ovulação e tratamento de infertilidade persistente (fêmeas); tratamento de criptorquidismo pois
Absorção Destruídas no trato gastrintestinal após admin PO e são de rápida absorção via parenteral Distribuição Amplamente distribuídos e não penetram no SNC quando admin parenteral Metabolismo Lento (fígado e rins) por peptidases no plasma.
A FSH e a LH são produzidas e secretadas pelas células gonadotróficas da hipófise, estando sob o controlo do hipotálamo e é estimulado pela GnRH. - Nos machos - FSH diâmetro dos túbulos seminíferos e promove a espermatogénese. A LH estimula a ovulação e síntese de testosterona pelas
Pode ocorrer choque anafilático após administração repetida de gonadotrofinas entre diferentes espécies.
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testosterona que provoca descida dos testículos para o escroto (machos) FSH e eCG – estímulo do desenvolvimento do folículo de Graaf o que conduz ao estro e pode incidência de nascimentos múltiplos (fêmeas); tratamento de infertilidade por melhorar a líbido e o n.º de espermatozóides
Quanto + Carbohidratos + resistente é. T1/2 de 1-12h Excreção Após admin parenteral não são detectadas na urina e fezes
células de Leydig. - Nas fêmeas – FSH estimula desenvolvimento dos folículos de Graaf e a síntese de estrogéneo. A LH estimula a ovulação e luteinização, levando ao na síntese de progesterona. A secreção varia com o estágio do ciclo éstrico. A hCG é secretada pela placenta e extraída de urina de mulheres grávidas (semelhante à LH) A eCG é secretada pela placenta e extraída do soro de éguas prenhas (semelhante FSH)
Esteróides Sexuais e
Hormonas tiroideias
Absorção Bem absorvidos no trato gastrintestinal após admin PO. Esteróides naturais não devem ser administrados PO por serem rapidamente metabolizados no fígado (Apenas Esteróides sintéticos e hormonas tiroideias) Destino Aquando em circulação encontram-se ligados a proteínas plasmáticas (≥ 90% ligados) e a distribuição é uniforme, incluindo o SNC. T1/2 longo (dias-horas). Excreção Ao serem metabolizados (hidroxilação e conjugação) formam glucuronídeos e sulfatos que são solúveis em água logo são facilmente excretados.
Estrogéneos
Cópula indesejada em cães Correcção de anestro em vacas Tratamento de corpo lúteo persistente em vacas Tratamento de piómetra e feto mumificado Tratamento de problemas associados com castração Tratamento de hiperplasia prostática ou tumores (associados com de
Secretados pelos ovários, testículos (garanhão), córtex adrenal e placenta. Cipionato de estradiol – Admin IM Abs lentamente (dias) distribuído por todo corpo acumulado no tecido adiposo metabolismo hepático excretado na urina e bílis (maior parte reabsorvido no trato gastrintestinal) DES – bem abs no trato gastrintestinal de monogástricos metabolismo hepático lento excretado na urina e fezes
Estimulam e mantém o trato reprodutor e causam hiperemia, hipertrofia e edema durante o estro. Causam dilatação cervical. Estimulam o crescimento das glândulas mamárias. calcificação das epífises limitando o crescimento e a receptividade sexual. Tem efeitos anabólicos sobre as proteínas. Antagonizam os receptores de androgéneos
Prolapso vaginal e rectal, aborto, quistos foliculares, fracturas ósseas (calcificação excessiva), anemia aplástica e leucopenia (rara causada por supressão da medula
óssea em ) e piometrite. Contra-indicados gestação (elevados níveis pordem levar a malformações genitourinárias fetais e
Estrogéneos esteróides – estradiol (+ potente), estrona e estriol. Estrogéneos não esteróides – zeranol, 1 micotoxina e dietilestilbestrol (DES).
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act. androgénica) Promotor de crescimento: - estradiol combinado com progesterona (Admin parenteral) em
- zeranol (período de abstinência antes do
abate 65 dias em
e 40 dias em )
induzir aborto)
Progestagéneos
Tratamento de falhas na implatação e aborto frequente (sucesso limitado) Promotores de
crescimento em : - progesterona (via parenteral e sem período de retirar necessário) - melengestrol (aditivo alimentar sendo necessário período de retirar de 48h no mínimo) Progesterona com estrogéneo – aumenta receptividade em
Acetato de medroxiprogesterona – (SC e IM) controlo da agressividade e micção inapropriada da castração.
Secretados pelo corpo lúteo e placenta e pelo córtex adrenal. Progesterona – Abs no trato gastrintestinal rapidamente inactivada pelas enzimas hepáticas. Análogos sintéticos + resistentes. Acetato de medroxiprogesterona – duração de acção 30 dias (problemas comportamentais em
) Acetato de megestrol – bem abs no trato gastrintestinal nos monogástricos metabolismo
hepático. T1/2 de 8 dias em
crescimento glandular após sensibilização dos estrogéneos. Desensibiliza o miométrio à ocitocina Efeitos anabólicos (p.e. apetite e act física)
Hiperplasia do endométrio, endometrite e piómetra. A act semelhante das progestinas aos glucorticóides pode desencadear diabettes mellitus em animais já com doença em latência e inibição da função do córtex adrenal.
Preparações incluem: Progesterona e os progestagéneos sintéticos (medroxiprogesterona, megestrol, melengestrol e altrenogest)
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Acetato de megestrol – (PO por 32 dias com início no anestro)
contraceptivo em Altrenogest – (PO por 15 dias) sincronização ou suprime o estro e prolonga fase lútea em
Androgéneos
Tratamento de impotência e infertilidade (sucesso variável) e de incontinência urinária e dermatites em machos castrados “Produção” de animal
usado na idêntificação de fêmea no estro Mibolerona inibe a secreção de gonadotrofinas (contraceptivo em
) Estanozolol e boldenona promovem crescimento, desenvolvimento muscular e reversão de atrofia tecidual e para tratar anemia
Testosterona secretada pelo testículo e córtex adrenal (98% ligada a proteínas plasmáticas) Nos tecidos alvos, reduzida a diidrotestosterona (+ act) metabolismo hepático excretada na urina Ésteres de testosterona (IM) duração de acção por 2-4 semanas (T1/2 8 dias) Mibolerona (PO) metabolizada em + de 10 metabólitos urina e fezes Boldenona (IM) duração de acção por 8 semanas Estanozolol (IM ou PO) duração de acção no mín 1 semana
Responsável pela masculinização (desenvolvimento dos órgãos acessórios, epidídimo, ducto deferente, próstata e vesículas seminais e pelas características sexuais secundárias) Em conjunto com a FSH e a LH promove a espermatogénse, para além que aumenta a libido Efeitos anabólicos ( síntese de proteínas, retenção de P e K, e crescimento dos ossos, cartilagens e outros tecidos) Aumenta a eritropoiese
Infertilidade ou oligospermia, adenomas perianais, hérnias perineais, disfunções prostáticas e mudanças comportamentais (após administração de androgéneos por longo período), masculinização de fêmeas e fetos, hepatotoxicidade.
Preparações incluem ésteres de testosterona, mibolerona, boldenona e estanozolol (androgéneos fracos – esteróides anabólicos)
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na
Indução do parto e reversão de atonia uterina. Tratamento de agalactia
Armazenada e libertada pela hipófise posterior (em resposta a sinais com origem no trato genital glândulas mamárias)
Contracções uterinas, a ejecção de leite e facilita o transporte dos espermatozóides no trato genital da fêmea
Distocia uterina Hormona nonapeptídica hipotalâmica
Ergo
no
vin
a
Indução da involução uterina Controlo da hemorragia pós-parto Expulsão da placenta
( ) quando a ocitocina é ineficaz
Via IM Contracção prolongada do músculo liso (miométrio, vasos sanguíneos, etc.) por activação dos receptores α-adrenérgicos e possível/ através dos receptores serotonérgicos e dopaminérgicos
Dose excessiva pode causar excitação do SNC, fraqueza muscular, hipertensão e vómitos. Pode causar agalactia (por inibição da libertação da prolactina)
Alcalóide de ergot
Bro
mo
crip
tin
a
PO 2x por dia por 3-5 dias se utilizado como abortivo
(experimentalmente em )
Agonista dos receptores dopaminérgicos que inibe a secreção de prolactina luteólise (prolactina é luteotrófica)
Pode causar agalactia em animais lactantes
Alcalóide de ergot
Prostaglandina F2α e análogos
Controlo do ciclo éstrico em vacas Aborto precoce (após 7 dias da injecção) Indução do parto (em
em 30 min) Piómetra e expulsão de fetos mumificados Quistos ováricos
IM e SC. PGF2α (IM) distribuição rápida. Em gado T1/2 de minutos. Análogos aparentemente absorvidos e excretados + lentamente que as prostaglandinas. Doses são 5-20% da PGF2α
PGF2α intensa vasoconstrição que causa luteólise e da síntese de progesterona. Forte
efeito ocitócico ( )
Retenção placentária, distócia e toxicidade sistémica aguda (i.e. cólica, taquicardia, taquipneia, sudorese e temperatura rectal)
Os análogos incluem cloprostenol, fluprostenol, fenprostaleno
ACTH Não coloquei a fisiologia dos corticosteróides endógenos
Utilizado para diagnóstico na diferenciação de: Insuficiência adrenal primária (IM) produz pco ou nenhuma secreção de cortisol por causa da disfunção cortical adrenal latente Insuficiência adrenal
Receptores de ACTH estão aclopados ao sistema GS-adenilciclase
Hormona polipeptídica constituída por 39 a.a.
Diogo Machado, Joana Santos, Madalena Pinto Coelho e Monica Nunes Página 66
secundária (p.e.disfunção hipófise anterior) produz grande na secreção de cortisol
Co
rtic
ost
eró
ides
PO, IV (drogas hidrossolúveis), IM e tópico (drogas insolúveis na água) Absorção facilmente no trato gastrintestinal, membranas mucosas e pele Destino ligam-se a proteínas plasmáticas (globulinas e ligadoras de corticosteróides) Metabolismo Grupo cetona C3 reduzido para grupo OH que sofre conjugação. Redução do grupo cetona C11 para OH é necessária para a conversão da cortisona em cortisol e da prednisona a prednisolona (formas activas) Excrecção Urina Controlam a velocidade de síntese de proteínas (p.e. aldosterona síntese de Na+-K+-ATPase no túbulo renal distal)
Efeitos Adversos Hipoadrenocorticismo iatrogénico (uso longo prazo de altas doses) Retardo na cicatrização de feridas, susceptibilidade às infecções, desiquílibrio hidroelectrolítico, miopatias, osteoporose (absorção de Ca no trato gastrintestinal e reabsorção pelos rins), edema (retenção de
Na), degeneração do fígado em , ulceração gastrintestinal, diabettes mellitus (usado cronicamente em animais com diabetes moderada), aborto no início da gestação. Contra-indicado infecções não controladas, diabettes mellitus, úlcera da córnea, distúrbios cardíacos, queimaduras e gestação
Glucorticóides de longa acção
(p.e. dexametasona)
Indução do parto em
(em 40h) Alívio imediato de hipersensibilidade e choque e para o controlo a longo prazo
de alergia em
(IM) Síntese e armazenamento de glicogénio hepático, a glicogénese, a lipólise e a redistribuição dos lípidos Podem mimetizar a acção do cortisol fetal induzindo o parto F. cardiovascular mantêm-se potencializando as catecolaminas Efeitos no SNC estimula-o causando euforia F. muscular em doses farmacológicas causa atrofia muscular Sangue policitemia ( eritrofagocitose), neutrofilia ( entrada de neutrófilos na circulação combinado com remoção das células da circulação sendo a função dos neutrófilos inibida) eosinopenia, monocitopenia (redistribuição dessas células para outros sistemas sendo a a proliferação de linfócitos B e a activação de linfócitos T sumprimidas) Efeito anti-inflamatório e anti-alérgico (doses farmacológicas):
Retenção da placenta. Quando usados como agentes ocitócitos, os efeitos adversos não tem problema
Outro tipo de glucorticóides Acção curta disponíveis para uso tópico Acção intermediária controlo de alergia, inflamação crónica e imunossupressão a longo prazo
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- involução dos nódulos linfáticos, timo e baço - migração e função dos leucócitos suprimidas - membranas plasmáticas e lisossomais estabilizadas da libertação de autacóides por na actividade da fosfolipase A2 - síntese de PG e leucotrienos (LT) suprimida por inibição da fosfolipase A2 - Actividade dos fibroblastos, síntese de colagéneo e a reparação dos tecidos são reduzidas nas áreas inflamadas - permeabilidade capilar associada com a libertação de autacóides (especialmente histamina) - produção de anticorpos e linfocinas inibida (doses elevadas)
Mineralocorticóides
Desoxicosterona e fludrocortisona para reposição de mineralocorticóides no hipoadrenocorticismo
retenção de Na e bicarbonato retenção de K e cloretos Alteram a actividade de reabsorção nos túbulos renais e em menor extensão no trato gastrintestinal
Aldosterona não está disponível como agente farmacológico (curta duração)
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Farmacologia Digestiva_________________________________________________________________________________
Antagonistas dos receptores histaminérgicos do Tipo 2 (anti-H2)
Dividem-se em Cimetidina ( - PO, IM, IV - - PO, IM, IV - - PO, IV), Famotidina ( - PO, IV - - PO, SC, IV - - PO, IV), Ranitidina ( - PO, SC, IV - - PO, IV
- - PO, IV - - PO - - PO)
Não continuei ainda porque não percebi o que tava lá escrito e como não tenho net disponível aqui não deu para acabar. Depois envio mas também são só mais três slides,
não vai ser mais que esta página de certeza!
Para além disto falta Toxicologia!!!
Farm
aco
logi
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stiv
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