3º Seminário Metropolitano
Seminário Final de Encerramento do ProjetoMacrozoneamento Metropolitano
Equipe Técnica MZ-RMBH
Belo Horizonte, 30 de abril de 2015
Programação MZ - RMBH
Intervalo - 12:30 horas
09:00 Credenciamento
Abertura – Percurso Participativo
Mesa de Entidades e Instituições Públicas
Instâncias Participativas
Panorama Geral do Macrozoneamento da RMBH
12:00 Pausa / Almoço
13:00 Institucionalidade e Articulação p/ Gestão Compartilhada
A Trama Verde Azul
Zoneamentos, Diretrizes e Parâmetros - ZIMs
ZIMs Ambientais
ZIMs Serras e Rodoanel
ZIMs Centralidades e Eixos
17:00 Avaliação e Considerações Finais
Percurso Institucional e
Participativo
RMBH – 34 municípios
Colar Metropolitano – 16
municípios
RMBH e Colar Metropolitano
Arranjo de Gestão Metropolitana
Colegiado Metropolitano
Instrumentos de Gestão
Metropolitana
Nova forma de Gestão Metropolitana
Mobilização Social
Comunicação Educação
OrganizaçãoCultura
Participação
PDDI – Governança Participativa
MUNICIPAL
Prefeituras
Câmaras
Movimentos
Sociais
REGIONAL
Conselho, Colegiado, Granbel
Frente Cidadania, FrevemFrente Parlamentar
ESTADUAL
Secretarias
Assembleia
Legislativa UNIVERSIDADES
e
AGÊNCIA METROPOLITANA
Mobilização Social - Articulação Local
PREFEITURA
GRUPO DE
ACOMPANHAMENTOCÂMARA
SOCIEDADE
ORGANIZADA
MUNICÍPIO
Rede Metropolitana
Frevem
Frente Parlamentar
Colegiado Granbel
Frente Cidadania
Arte Mobilização – Grupo Parangolé
Mobilização Social – Instrumentos de Comunicação
Comunicação Social
www.rmbh.org.br
www.facebook.com/rmbh.org.br
Processo Participativo
• 3.000 participações
• 610 organismos e entidades
PDDI – Participação Social
Participação Social MZ-RMBH – até mar.2015
Até o momento o Macrozoneamento totalizou
3682 participações
Participaram do Macrozoneamento 1120 pessoas
Participação Social MZ-RMBH – até março de 2015
Mesa de Entidades e
Instituições Públicas
Instâncias ParticipativasColegiado e Frente pela Cidadania
Metropolitana
Colegiado Metropolitano da Sociedade Civil
I - APOIAMOS O PDDI E O MACROZONEAMENTO,
COMO PROCESSO DE EVOLUÇÃO DO PLANEJAMENTO
E PARA CUMPRIR A LEGISLAÇÃO METROPOLITANA E O
ESTATUTO DA METRÓPOLE.
Nota: O Estatuto da Metrópole obriga à aprovação do PDDI,
acompanhado do Macrozoneamento, como Lei Estadual
após aprovação no Conselho Deliberativo.
Colegiado Metropolitano da Sociedade Civil
NOSSO APOIO BASEIA-SE NO RECONHECIMENTO
DE QUE A CONSTRUÇÃO DO
PDDI/MACROZONEAMENTO:
foi feita num processo democrático de discussão com participação expressiva de entes governamentais e da sociedade civil;
foi conduzida e elaborada por uma equipe numerosa e diversificada de profissionais, capacitada e empenhada num produto de boa qualidade.
Colegiado Metropolitano da Sociedade Civil
II - APOIAMOS A DISCUSSÃO DO MACROZONEAMENTO
COM OS MUNICÍPIOS, ANTES DE SUA APROVAÇÃO
NO CONSELHO DELIBERATIVO.
sugerimos que:
a discussão seja conduzida pela Agência Metropolitana, com apoio da UFMG e do Conselho Deliberativo, no prazo máximo de 1 ano.
tenha aprovação formal dos prefeitos e presidentes das câmaras.
NOTA: A legislação estadual metropolitana e o Estatuto da Metrópole exigem que os Planos Diretores do Municípios sejam compatibilizados com o Plano Metropolitano.
Colegiado Metropolitano da Sociedade Civil
Lembramos que o início do PDDI deu-se a partir de uma
Proposta do Colegiado Metropolitano da Sociedade Civil ao
Conselho Deliberativo em dez/2008.
O Conselho, estando de acordo, recomendou que a proposta fosse discutida na Assembleia Metropolitana, para contribuir na
formulação das macro diretrizes do planejamento da RMBH, conforme determina a Emenda à Constituição Estadual nº 65/2004.
A partir da definição, pela Assembleia Metropolitana, das macrodiretrizes, subsidiadas pela proposta do Colegiado, o
Conselho Deliberativo recomendou contratar a elaboração do PDDI.
Frente pela Cidadania Metropolitana
I - REITERAMOS AS PROPOSTAS DO COLEGIADO DA SOCIEDADE CIVIL
de
Apoio ao PDDI e ao MACROZONEAMENTO
e reconhecemos a sua construção participativa.
Frente pela Cidadania Metropolitana
II – MANIFESTAMOS PREOCUPAÇÃO COM AS INÚMERAS AÇÕESIMPLEMENTADAS NA RMBH, QUE NÃO SE COMPATIBILIZAM COM O PDDI,JÁ APROVADO PELO CONSELHO DELIBERATIVO DE DESENVOLVIMENTO DARMBH. É NECESSÁRIO QUE HAJA COERÊNCIA DE PLANOS, PROGRAMAS EPROJETOS, NA ESFERA FEDERAL, ESTADUAL E DOS MUNICÍPIOS,COMPATÍVEIS COM O PLANEJAMENTO METROPOLITANO
Lembramos que nossa preocupação, além de amparada na lei, demanda coerência dos gestores públicos porque:
1 - há participação no Conselho Deliberativo, por força de lei, de 5 representantes do Estado, 2 da Assembleia Legislativa e 7 dos Municípios da RMBH (2 de BH, 1 de Contagem, 1 de Betim e mais 3 eleitos na Conferência Metropolitana). A Sociedade Civil tem apenas dois representantes.
2 - o Estatuto da Metrópole, obriga à ação integrada e compartilhada dos diversos níveis governamentais no planejamento, orçamento e implementação das Políticas, Programas e Projetos do PDDI.
Frente pela Cidadania Metropolitana
III - CONSIDERAMOS URGENTES E PRIORITÁRIOS:
1 - uma gestão integrada da mobilidade metropolitana, incluindoa integração tarifária;
2 - a discussão com os municípios do Macrozoneamento, parasubsidiar os Planos Diretores Municipais;
3 - a abertura de discussão pela Assembleia Legislativa do
PL 3078/2012, que dispõe sobre a “gestão unificada da funçãopública de interesse comum de uso do solo metropolitano”,como determina o Estatuto da Metrópole.
Frente pela Cidadania Metropolitana
LEMBRAMOS QUE, NASCIDA DAS DISCUSSÕES PÚBLICAS DO
PDDI, EM 29/04/2010, A FRENTE PELA CIDADANIAMETROPOLITANA TEM SE EMPENHADO EM AFIRMAR ACIDADANIA METROPOLITANA E COBRAR DO PODER PÚBLICO,INFORMAÇÕES E COERÊNCIA COM OS PRINCÍPIOS ACORDADOSNA CONSTRUÇÃO DO PLANEJAMENTO, DE FORMA A CRIAR AÇÕESATUAIS E COTIDIANAS QUE SEDIMENTEM COMPORTAMENTOSCOERENTES COM AS METAS PLANEJADAS.
Panorama Geral do
Macrozoneamento Metropolitano
AIMs, TVA, LUMEs, ZIMs
Áreas de Interesse Metropolitano – Maio 2014
Áreas de Interesse Metropolitano – Maio 2014
Áreas de Interesse Metropolitano – Maio 2014
Áreas de Interesse Metropolitano – Maio 2014
Trama Verde e AzulSetembro 2014
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AÇÕES 2015
1. LUMEs Virtuais
Projeto Mapeamento da Identidade Cultural da RMBH / mapa colaborativo
Levantamento de dados secundários nos municípios
2. LUMEs presenciais
Parceria com Ribeirão das Neves
Parceria com Espaço sociocultural Diadorim - Vespasiano
Trocas de experiências com outros municípios e parceiros
LUMES – Lugares de Urbanidade Metropolitana
Implantar quatro LUMEs físicos LUMEs virtuais e Sistema de Informações
Ampliar em 50% o atual numero de acessos ao banco de dados Ampliar em no mínimo 30% o volume de informações para consulta
Levantar demandas de formação de técnicos e gestores para o planejamento metropolitano e para o fortalecimento institucional junto a 34 prefeituras da RMBH
Realizar nove cursos / atividades formativas destinadas a técnicos e gestores públicos e sociedade civil organizada, com foco em planejamento, governança e fortalecimento institucional
Implantar Internato Metropolitano Envolver 36 bolsistas de graduação nas ações de extensão, com
pagamento de bolsa e previsão de creditação curricular Oferecer pelo menos 9 disciplinas associadas ao Internato
Metropolitano), envolvendo os departamentos de economia, urbanismo e geografia da UFMG
LUMES – Metas 2015 - 2017
LUME Diadorim
• Parceria firmada durante as atividades do Macrozoneamento Metropolitano em 2015;
• O Espaço Sócio Cultural Diadorim abre as portas para o Lumes como objetivo de levar as informações de forma clara e objetiva ao cidadão metropolitano.
LUME Diadorim
Realizado em 14 de Março de 2015 como fruto da parceria entre Lume e Diadorim.
LUME Diadorim – Curso e Elaboração de Projetos
1. Resgate da Cultura de Vespasiano e região.
Durante o curso surgiram dois grupos de trabalho:
2. Saia da Linha (grupo que fomenta a comercialização de
produtos artesanais, alimentação e música.
LUME Diadorim
LUME Diadorim – Andamento das Atividades
- Intenção de realizar ação similar ao Pomar Comunitário do bairro dasIndústrias no Residencial Laranjeiras 1 e 2 (Programa Minha Casa MinhaVida), em Vespasiano;
- Construção do projeto para viabilizar a feira “Saia da Linha”;
Institucionalidade
Articulação Politico-institucional para a GestãoCompartilhada da RMBH
Institucionalidade
O interesse metropolitano diz respeito a uma dimensão
territorialmente metropolitana, transcendendo os interesses locais e/ou municipais.
Por um lado, a produção do espaço metropolitano requer
diretrizes de uso e ocupação do solo orientadas para o usufruto, apropriação, proteção de bens comuns, valores e espaços de interesse predominante do conjunto da sociedade metropolitana.
Por outro, a concepção de tais diretrizes envolve a
construção coletiva, inclusiva e democrática de novas institucionalidades, formais e informais de âmbito metropolitano que, nestes espaços, se sobrepõem e se articulam às locais e ou municipais.
Institucionalidade
A consolidação do espaço de cidadaniametropolitana é influenciada e orientada porrelações que se materializam em arranjosinstitucionais que permitem operacionalizar asdinâmicas territoriais, visando ao interessecoletivo de sua sociedade.
Institucionalidade
As funções públicas de interesse comum* foram um dos critérios balizadores do macrozoneamento metropolitano pois temos em vista que a oferta de certos serviços dentro da região, quando exige ter tratamento
comum e/ou integrado, expressa a convergência dos interesses visando a metrópole.
* Considera-se aqui a definição de função pública de interesse comum como a atividade ou o serviço cuja realização por parte de um município, isoladamente, seja inviável ou cause impacto nos outros municípios integrantes de uma região metropolitana.
Institucionalidade
No macrozoneamento nos remetemos de forma mais direta à normatividade que regula os usos e ocupação do solo. No entanto, as possibilidades de associações e relações entre os diferentes atores sociais não se esgotam na regulação.
A institucionalidade é uma dimensão que não pode prescindir do aparato legal, mas a ele não se resume.
Institucionalidade
Assim, além dos arranjos institucionais jáconsolidados, o enfrentamento das questões postaspelas dinâmicas territoriais contemporâneasdemandam novas institucionalidades ou novasarquiteturas do arcabouço institucional de modo acriar condições adequadas para a resolução deconflitos e potencialização da capacidade de ação dosatores sociais envolvidos nesses processos.
Trama Verde - Azul
CONCEITOS DA TRAMA
Estrutura PercursosConexão
A Trama e a estruturação do território
Algo do que se pretende alcançar:
• Recuperar áreas de proteção previstas na legislação (Código Florestal)
• Reduzir os impactos ambientais da urbanização, de atividades agrícolas e industriais
• Aumentar de forma consistente a arborização das áreas urbanas: das vias aos bosques urbanos
• Reduzir os riscos e os impactos socioeconômicos de inundações e de deslizamentos de encostas
• Promover ações e atividades econômicas alternativas, menos impactantes sobre o meio – exemplos: agroecologia, turismo rural
• Proteger e promover o patrimônio cultural e paisagístico e oferecer alternativas para o lazer, o turismo e a convivência social
Natural no espaço construído
Relação virtuosa entre
espaço construído e espaço natural
* diferentes níveis de acesso, desde UCs de uso restrito até parques urbanos
Construído no espaço natural
articulação/integração entre tempos / espaços / escalas:
espaciais, sociais, econômicas
O Local e o Metropolitano
e Manifestações culturais
PaisagensEquipamentos de Cultura
Paisagem
e Proteção Ambiental
Áreas de Lazer, Esporte e outras
Ecoturismo
Recuperar Áreas degradadas
Dirimir Riscos Naturais
Transportes
Multimodais
Práticas Agrícolas
Potencial de Integração da Trama Verde-Azul
• Estabelecer diretrizes para o território
• Sinalizar e promover usos múltiplos e alternativos
Físico-Ambiental Sócio-Cultural
MobilidadeSeguridade Sócio-Ambiental
Dimensõesda Trama
Verde-Azul
A Trama Verde-Azul na RMBHMetodologia
A Trama Verde-Azul na RMBHMetodologia
A Trama Verde-Azul na RMBHMetodologia
A Trama Verde-Azul na RMBHMetodologia
A Trama Verde-Azul na RMBHMetodologia
A Trama Verde-Azul na RMBHMetodologia
A Trama Verde-Azul na RMBHMetodologia
A Trama Verde-Azul na RMBHMetodologia
A Trama Verde-Azul na RMBHMetodologia
A Trama Verde-Azul na RMBHMetodologia
A Trama Verde-Azul na RMBHMetodologia
A Trama Verde-Azul na RMBHMetodologia
Próximos passos
As oportunidades abertas pelas ZDEMs:
• Aprofundamento dos estudos técnicos e socioambientais sobre a trama
• Estudos de potenciais e alternativas de usos da trama
• Programas de capacitação e promoção:
– de agroecologia e práticas de conservação de água e solo
– de ecoturismo
– de recuperação de áreas degradadas
– de riscos ambientais e tecnológicos
• De organização institucional para a trama
Próximos passos
Múltiplos objetivos
Trama Múltiplas escalas territoriais
Multiplicidade de instituições
Múltiplas fontes de financiamento
Trama
Múltiplos meios de financiamento
articulação
coordenação
Instância para planejamento, concepção, projeto
captação de recursos, financiamento
gestão participativa
Zonas de Interesse Metropolitano
Definição, Diretrizes e Parâmetros Urbanísticos
Macrozoneamento Metropolitano
O MACROZONEAMENTO
METROPOLITANO contém a
delimitação das Zonas de
Interesse Metropolitano
(ZIMs), as diretrizes gerais
aplicáveis a todas as ZIMs, a
definição de zonas internas
às ZIMs de acordo com suas
características e funções
públicas de interesse comum
às quais se destinam, sendo
estas objeto de diretrizes
específicas e dos
parâmetros de uso e
ocupação recomendados.
Critérios de delimitação das ZIMs
As ZIMS foram delimitadas a partir de estudos, reuniões e seminários
técnicos e pelas oficinas públicas do Ciclo B das quais participaram
representantes das Prefeituras Municipais, da Agência Metropolitana, da
sociedade civil e dos diversos setores interessados.
Foram considerados elementos da estrutura urbana atual e proposta
(sistema viário, centralidades, grandes usos, unidades de conservação,
áreas para habitação de interesse social, zoneamento e parâmetros em
vigor) e atributos ambientais (topografia, divisores de bacias, cursos
d’água, áreas degradadas, etc.).
A proposta de delimitação, caracterização e diretrizes preliminares foi
discutida do 5º Seminário técnico (outubro/14) e no 2º Seminário
Metropolitano (dezembro/14);
A delimitação final das 17 ZIMs resulta da fusão das leituras técnicas e
comunitária (dados georeferenciados, superposição de mapas temáticos
e trabalhos em campo);
Zonas de Interesse Metropolitano - ZIMs
•ZIM Vetor Sul
•ZIM Seis Pistas
•ZIM Vetor Nordeste
•ZIM Vetor Norte
•ZIM MG-424
•ZIM São Benedito / Venda Nova
•ZIM Vetor Noroeste
•ZIM Vetor Oeste
•ZIM Centralidade Oeste
•ZIM BR-262 / MG-050
•ZIM Eldorado / Barreiro
•ZIM Gandarela
•ZIM Vargem Flores
•ZIM Serra Azul
•ZIM Rio Manso
•ZIM Taquaraçu
•ZIM Jaboticatubas
•ZIM Serras
•ZIM Rodoanel
Diretrizes Gerais para as ZIMs
DIRETRIZES GERAIS DE REESTRUTURAÇÃO TERRITORIAL
•Implementar estratégias de reestruturação territorial metropolitana previstas no PDDI,
visando à redução das desigualdades socioespaciais;
•Promover a criação e/ou o fortalecimento de centralidades urbanas em rede por meio de
melhor distribuição e descentralização das oportunidades de emprego e das atividades de
comércio e de serviços públicos e privados, reduzindo-se a necessidade de deslocamentos e
a dependência em relação ao centro metropolitano, e a criação de oportunidades de
desenvolvimento para áreas periféricas;
•Reconhecer o uso residencial como estruturante do espaço urbano da metrópole,
compatibilizando densidades à capacidade de suporte do meio ambiente, da infraestrutura
de equipamentos e serviços urbanos;
•Incentivar o uso misto e a consolidação de tipologias diversificadas nas centralidades
existentes e propostas, garantindo a provisão de espaços públicos, áreas verdes e habitação
de interesse social;
•Estimular a criação, o uso e a manutenção de espaços públicos, livres e de uso coletivo,
articulada com a construção gradativa de uma rede interconectada de áreas verdes e cursos
d´água (Trama Verde e Azul) em diferentes escalas espaciais;
Diretrizes Gerais para as ZIMs
DIRETRIZES GERAIS DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO
SUSTENTÁVEL
•Promover o desenvolvimento sustentável da RMBH segundo uma visão de longo prazo
pautada por estratégias que garantam (i) a promoção do bem-estar, da qualidade de vida e da
justiça social; (ii) o estímulo a oportunidades de investimento que promovam a geração de
emprego e renda; (iii) a sustentabilidade ambiental; (iv) a preservação e valorização da
memória e da identidade cultural; (v) a inclusão socioprodutiva; (vi) a complementaridade
entre as atividades urbanas e rurais; (vii) a coesão territorial e a solidariedade entre os
municípios; e (viii) a integração competitiva para fora;
•Valorizar a inovação, a criatividade e a diversidade cultural e étnica da metrópole,
buscando produzir uma evolução qualitativa em sua base social e produtiva;
•Reestruturar o perfil produtivo em direção a uma matriz que seja ambientalmente sustentável,
que se baseie em baixa emissão de carbono, estimule a agricultura e o turismo
ecológicos e favoreça atividades com alta intensidade tecnológica e de conhecimento;
•Estimular a produção em pequena escala, através do incentivo a empreendimentos
cooperativos e à economia popular e solidária, às atividades culturais e criativas, que não
gerem impactos ao meio ambiente, à qualidade de vida e ao bem estar da comunidade, em
todo o território metropolitano, especialmente nas ZIMs Mananciais.
Diretrizes Gerais para as ZIMs
DIRETRIZES GERAIS DE PROTEÇÃO E DESENVOLVIMENTO
AMBIENTAL
•Garantir a proteção das bacias dos mananciais de abastecimento atuais e futuros da RMBH;
•Promover a redução dos impactos da urbanização sobre o ciclo hidrológico, em seus
aspectos de quantidade e de qualidade de água;
•Promover a redução dos riscos e dos impactos socioeconômicos provocados por inundações;
•Garantir a concretização da Trama Verde e Azul através da manutenção, recuperação e
ampliação das APPs de cursos d’água e nascentes, integradas a unidades de conservação
existentes e novas áreas de preservação a serem criadas em áreas com presença de
remanescentes florestais importantes, reservas legais averbadas em propriedades rurais, áreas
de risco geotécnico e de inundação, eixos viários e áreas degradadas a serem recuperadas e
arborizadas, promovendo conexões ecológicas e paisagísticas;
•Conduzir estudos no sentido de viabilizar a aplicação de instrumentos de compensação pela
prestação de serviços ambientais e redução de riscos, adequando-os aos diferentes
contextos e características de cada ZIM;
Diretrizes Gerais para as ZIMs
DIRETRIZES GERAIS DE REGULAÇÃO URBANÍSTICA
• Promover a unificação de critérios e parâmetros urbanísticos de parcelamento, uso e
ocupação do solo, bem como a regulamentação e aplicação efetiva dos instrumentos
urbanísticos do Estatuto da Cidade pelos municípios da RMBH nas ZIMs, com destaque para
a adoção do coeficiente básico igual a 1,0, permitindo a utilização da outorga onerosa do
direito de construir como instrumento fundamental para implementação de políticas urbanas
de interesse metropolitano através do macrozoneamento;
•Promover a criação de novas Zonas de Diretrizes Especiais Metropolitanas de Interesse
Social – ZDEM SOCIAL, as quais poderão ser instituídas por decreto dos poderes
executivos municipais, com anuência do órgão de planejamento metropolitano, sempre que
houver interesse e/ou oportunidade para projetos de requalificação de assentamentos
precários e/ou implantação de projetos habitacionais de interesse social;
•Prever, no caso de parcelamento do solo urbano, a título de contrapartida, percentual de
20% da área parcelada em lotes para destinação exclusiva a projetos habitacionais de
interesse social, na forma de lotes urbanizados na mesma gleba ou de doação a um fundo
metropolitano de habitação;
•Promover a regulamentação e adoção pelos municípios dos instrumentos legais necessários
à regularização fundiária conforme disposições da Lei Federal 11977/09, com destaque
para as áreas classificadas como ZDEMs dentro das ZIMs e em atendimento a diretrizes
específicas.
Diretrizes Gerais para as ZIMs
DIRETRIZES GERAIS DE REGULAÇÃO URBANÍSTICA
•Instituir e regulamentar o condomínio urbanístico nos termos do Substitutivo do
Projeto de Lei 3.057/00 (Lei Federal de Responsabilidade Territorial), caracterizado
pela divisão de imóveis em unidades autônomas destinadas a edificação residencial,
às quais correspondem frações ideais das áreas de uso comum dos condôminos,
admitida a abertura de vias de domínio privado e vedada a previsão de logradouros
públicos internamente a seu perímetro, como forma de parcelamento do solo
mediante condições;
•Privilegiar, nos projetos de parcelamento e requalificação urbana, os modos de
transporte a pé, de bicicleta, de ônibus e sobre trilhos, bem como os interesses
dos pedestres, ciclistas e usuários de transporte coletivo, como previsto na Política
Nacional de Mobilidade Urbana e de acordo com as propostas e diretrizes da Política
Integrada de Mobilidade Metropolitana do Plano Diretor de Desenvolvimento
Integrado da RMBH;
Implantar no âmbito das ZIMs o Licenciamento Urbanístico e Ambiental
Integrado, através da regulamentação de processos vinculados entre a anuência
prévia a projetos de parcelamento, licença urbanística (edificação e atividades) e
licença ambiental de empreendimentos de impacto metropolitano.
Seleção de Parâmetros Gerais para as ZIMs
•Lote mínimo;
•Extensão máxima de quadra;
•Coeficiente de Aproveitamento Básico;
•Coeficiente de Aproveitamento Máximo;
•Taxa de Permeabilidade Mínima;
•Quota de Terreno por Unidades
Habitacional;
•Recuo Frontal;
•Gabarito (altura Máxima para dificações);
•Parâmetros Geométricos (vias e
travessias de pedestres)
Delimitação das zonas internas às
ZIMs com definição de diretrizes e
parâmetros específicos
ZP 1 - ZONA DE PROTEÇÃO 1
ZP 2 - ZONA DE PROTEÇAO 2
ZP 3 - ZONA DE PROTEÇÃO 3
ZAC 1 - ZONA DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES DE BAIXA
DENSIDADE
ZAC 2 – ZONA DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES DE MÉDIA
DENSIDADE
ZDA – ZONA DE DIVERSIFICAÇÃO
E ADENSAMENTO
ZIL – ZONA DE INDÚSTRIA E
LOGÍSTICA
Zonas Internas às ZIMs
Zonas Especiais de Interesse Metropolitano
Delimitação de Zonas Especiais de Interesse
Metropolitano – ZDEMs como um sobre-zoneamento,
com indicação de políticas específicas:
ZDEM DE INTERESSE AMBIENTAL
(TRAMA VERDE E AZUL);
ZDEM DE TERRITÓRIOS
MINERÁRIOS;
ZDEM DE REQUALIFICAÇÃO;
ZDEM DE INTERESSE SOCIAL;
ZDEM DE GRANDES
EQUIPAMENTOS;
ZDEM DE AREAS URBANAS
CONSOLIDADAS
O resultado dessa etapa foi apresentado e discutido no 6º
Seminário Técnico Institucional realizado nos dias 27 e 28 de
fevereiro de 2015
Zonas de Interesse Metropolitano
Parâmetros Urbanísticos
Zoneamento e Parâmetros Propostos
ZP-1 - ZONA DE PROTEÇÃO 1•Áreas de proteção ambiental, cultural e paisagística localizadas dentro ou forade perímetros urbanos, onde as possibilidades de ocupação e utilização ficamcondicionadas ao cumprimento de parâmetros urbanísticos e diretrizesextremamente restritivos, com o objetivo de manter e/ou recuperar os atributosde interesse metropolitano que motivam sua criação.
•São áreas predominantemente vagas, de propriedade pública ou privada, queabrangem, além das unidades de conservação de proteção integral, áreas quepodem admitir apenas usos e formas de ocupação que contribuam para a suaconservação ou recuperação, bem como para a sua manutenção e viabilidadeeconômica e ambiental
DIRETRIZ ESPECÍFICA
•Promover a implementação da Trama Verde e Azul através da proteção,recuperação e conexão das áreas classificadas como ZP-1 com as demais áreasde APPs, unidades de conservação e áreas de relevante interesse ambientalindicadas como Zonas de Diretrizes Especiais Metropolitanas (ZDEM),contribuindo para a formação de corredores ecológicos e paisagísticos.
Definição das zonas internas às ZIMs
ZP-1 - ZONA DE PROTEÇÃO 1- PARÂMETROS
Definição das zonas internas às ZIMs
Zona
Coeficiente
Máximo de
Aproveitamento
(CAmax)
Taxa Mínima de
Permeabilidade
(%)
Quota de Terreno
por Unidade
Habitacional
Lote mínimo
(m2)
ZP-1 0,05 95 NA NA
Nas ZP-1 de propriedade pública é vedada a ocupação do solo, exceto por edificaçõesdestinadas, exclusivamente, ao serviço de apoio e manutenção das áreas ou quepossibilitem seu uso para lazer, esportes e turismo de natureza;
As ZP-1 de propriedade privada poderão ser parceladas, ocupadas e utilizadas para usoresidencial ou não residencial, respeitados os parâmetros urbanísticos e assegurada suapreservação ou recuperação, mediante aprovação dos órgãos competentes;
As ZP-1 de propriedade privada podem, ainda, ser objeto de incentivos fiscais,transferência de terrenos para o poder público, geração de transferência de direito deconstruir (UTDC), criação de reserva legal ou reserva particular do patrimônio natural,mediante aprovação dos órgãos competentes;
ZP-2 - ZONA DE PROTEÇÃO 2•Áreas de proteção ambiental, cultural e paisagística localizadas fora deperímetros urbanos (zona rural), onde não é permitido o parcelamento para finsurbanos nem a instalação de atividades causadoras de impacto ambiental, como objetivo de preservar e/ou recuperar atributos de relevância metropolitanaatravés do incentivo à manutenção e ao desenvolvimento de boas práticas emagropecuária, turismo e lazer com ênfase na agricultura familiar ecológica e noecoturismo.
DIRETRIZES ESPECÍFICAS
•Promover a implementação da Trama Verde e Azul através da manutenção, recuperaçãoe ampliação de APPs, criação de reservas legais, RPPNs e outras unidades de conservaçãonas áreas indicadas como Zonas de Diretrizes Especiais Metropolitanas (ZDEM), ou emconexão com elas e com outras áreas de relevância ambiental e cursos d´águacontribuindo para a formação de corredores ecológicos e paisagísticos.
•Promover a agricultura agroecológica e o turismo rural e de natureza, como formas dereduzir a poluição difusa de origem agrícola, com forte impacto sobre os cursos d’água,além de alternativas de geração de renda e desenvolvimento econômico para ascomunidades locais que sejam compatíveis com a conservação de áreas de proteçãoambiental de interesse metropolitano;
Definição das zonas internas às ZIMs
ZP-2 - ZONA DE PROTEÇÃO 2- PARÂMETROS
Definição das zonas internas às ZIMs
Zona
Coeficiente
Máximo de
Aproveitamento
(CAmax)
Taxa Mínima de
Permeabilidade (%)
Quota de
Terreno por
Unidade
Habitacional
Lote mínimo
(m2)
ZP-2 0,1 85 5000 20.000
ZP-3- ZONA DE PROTEÇÃO 3•Áreas de proteção ambiental, cultural e paisagística localizadas dentro deperímetros urbanos (zonas urbanas ou de expansão urbana), onde oparcelamento, a ocupação e as possibilidades de uso do solo ficamcondicionadas ao cumprimento de parâmetros urbanísticos e diretrizesrestritivas, com o objetivo de conter processos de adensamento e usosincompatíveis com a manutenção e recuperação dos atributos de relevânciametropolitana que motivam sua criação.
•São áreas predominantemente privadas, vagas e indivisas, porém submetidas aintensa pressão imobiliária para a criação de loteamentos com implantação desítios de recreio (chacreamentos) e condomínios residenciais, além de outrosusos urbanos e de apoio à atividade rural e à agricultura que devem sercontrolados, visando manter baixa densidade e baixo impacto ambiental, epromover a conciliação entre desenvolvimento econômico e preservaçãoambiental.
Definição das zonas internas às ZIMs
ZP-3- ZONA DE PROTEÇÃO 3DIRETRIZES ESPECÍFICAS
•Promover a implementação da Trama Verde e Azul através da manutenção e ampliaçãode APPs, recuperação de áreas degradadas e criação de RPPNs, áreas verdes e espaçoslivres de uso público nas áreas indicadas como Zonas de Diretrizes EspeciaisMetropolitanas de Proteção Ambiental ou em conexão com elas e com outras áreas depreservação e cursos d´água, contribuindo para a formação de corredores ecológicos epaisagísticos;
•Garantir, em projetos de novos parcelamentos, área mínima de dossel por ha.,respeitando-se as características do bioma em que se inserem, o valor paisagístico doslugares e o conceito de conectividade entre áreas verdes para a proteção de habitat esuporte à fauna. Promover, mediante elaboração de plano urbanístico específico, aocupação do solo com concentração do potencial construtivo em áreas do terreno queapresentam menor impacto ambiental e consequente preservação de remanescentesflorestais relevantes e outros atributos ambientais, observados os parâmetros limites dazona.
•Submeter projetos de parcelamento destinados a condomínios residenciais e grandesempreendimentos não residenciais a licenciamento ambiental e urbanístico integrados,incluindo, quando for o caso, avaliação de impacto no patrimônio cultural.
Definição das zonas internas às ZIMs
ZP-3 - ZONA DE PROTEÇÃO 3- PARÂMETROS
Definição das zonas internas às ZIMs
Zona
Coeficiente
Máximo de
Aproveita-
mento
(CAmax)
Taxa
Mínima
de
Permeabi
lidade
(%)
Quota de
Terreno por
Unidade
Habitacional
Lote
mínimo
(m2)
%
mínimo
de HIS
Gabarito
de Altura
(m)
Extensão
máxima
da
quadra
(m)
ZP-3 0,5 80 2000 10.000 20 9 300
ZAC 1 – ZONA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE BAIXA DENSIDADE
•Áreas predominantemente residenciais unifamiliares, localizadas dentro doperímetro urbano que, diante de restrições ambientais e/ou paisagísticas, e/ouausência de infraestrutura adequada, há interesse metropolitano em controlar adensidade da ocupação, buscando-se, ao mesmo tempo, diversificar tipologias deuso e ocupação, combater a segregação sócio-espacial e viabilizar a preservaçãoambiental, privilegiando-se a implementação da trama verde e azul.
•A densidade populacional bruta de referência encontra-se entre de 15 e 30hab./ha.
Definição das zonas internas às ZIMs
ZAC 1 – ZONA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE BAIXA DENSIDADE
DIRETRIZES ESPECÍFICAS
•Garantir, nos novos parcelamentos, a continuidade do sistema viário públicoexistente ou proposto para o entorno;
•Submeter projetos de parcelamento destinados a condomínios residenciais egrandes empreendimentos não residenciais a licenciamento ambiental eurbanístico integrados;
•Garantir em projetos de novos parcelamentos área mínima de dossel por ha.,respeitando-se as características do bioma em que se inserem, o valorpaisagístico dos lugares e o conceito de conectividade entre áreas verdes para aproteção de habitat e suporte à fauna.
Definição das zonas internas às ZIMs
ZAC 1 – ZONA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE BAIXA DENSIDADE
Definição das zonas internas às ZIMs
Zona
Coeficiente
Máximo de
Aproveita-
mento
(CAmax)
Taxa
Mínima
de
Permeabi
lidade
(%)
Quota de
Terreno por
Unidade
Habitacional
Lote
mínimo
(m2)
%
mínimo
de HIS
Gabarito
de Altura
(m)
Extensão
máxima
da
quadra
(m)
ZAC-
BD1,0 50 1000
1.000,
2.000 e
4.000(*)
20 9 300
(*) O tamanho mínimo dos lotes varia de acordo com a declividade predominante na
respectiva porção da gleba a ser parcelada, a saber: 1.000 m2 para declividades até 30%,
2.000 m2 para declividades entre 31 e 40% e 4.000 m2 para declividades superiores a 41%.
ZAC 2 – ZONA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE MÉDIA DENSIDADE
•Áreas localizadas dentro de perímetro urbano correspondentes a áreas urbanasconsolidadas e/ou áreas de expansão urbana onde há interesse metropolitano nocontrole do uso do solo e dos níveis de adensamento em função da limitadacapacidade da infraestrutura instalada, da necessidade de proteção de recursosnaturais e/ou incentivo de estratégias de desenvolvimento econômico e social.
•A densidade populacional bruta de referência encontra-se entre 50-100 hab./ha.
Definição das zonas internas às ZIMs
ZAC 2 – ZONA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE MÉDIA DENSIDADE
DIRETRIZ ESPECÍFICA
Definição das zonas internas às ZIMs
Promover a requalificação urbano-ambiental e a regularização fundiária, priorizando asáreas demarcadas como Zonas de Diretrizes Especiais Metropolitanas (ZDEM) deRequalificação Urbana.
PARÂMETROS
Zona
Coeficiente
Máximo de
Aproveita-mento
(CAmax)
Taxa
Mínima
de
Permeabi
lidade
(%)
Quota de
Terreno por
Unidade
Habitacional
Lote
mínimo
(m2)
%
mínimo de HIS
Gabarito
de Altura
(m)
Extensão
máxima
da quadra
(m)
ZAC-
MD1,5 30 60 360 20 15 200
ZDA – ZONA DE DIVERSIFICAÇÃO E ADENSAMENTO
•Áreas indicadas como preferenciais para a diversificação de usos e adensamentopopulacional com o objetivo de consolidar e/ou desenvolver centralidadesregionais e sub-regionais de interesse metropolitano. São áreas localizadas dentrodo perímetro urbano, abrangendo áreas urbanas consolidadas, grandes projetosde infraestrutura e desenvolvimento econômico, e áreas de expansão urbana, comfacilidade de acesso e boa infraestrutura urbana instalada e/ou prevista.
•A densidade populacional bruta de referência encontra-se entre 101-200 hab./ha.
Definição das zonas internas às ZIMs
ZDA – ZONA DE DIVERSIFICAÇÃO E ADENSAMENTODIRETRIZES ESPECÍFICAS
Definição das zonas internas às ZIMs
•Adotar o conceito de Coeficiente de Aproveitamento Mínimo – CAmim como índice quedefine o aproveitamento edilício mínimo a ser exercido por empreendimento privado emqualquer terreno, para que não seja considerado subutilizado. Terrenos que possuamíndices edilícios abaixo do CAmin e não possuam atividades cujo exercício impeça maioraproveitamento construtivo poderão receber a aplicação de parcelamento, ocupação eutilização compulsórios;•Promover a melhoria das condições de circulação e travessia de pedestres, a provisão deespaços livres de uso público e de habitação de interesse social nas centralidadesexistentes e nas áreas previstas para expansão.•Promover a adoção de tipologias e usos estratégicos (uso misto residencial e nãoresidencial, equipamentos de uso coletivo, espaços livres de uso público e habitação deinteresse social) com utilização da outorga não onerosa do direito de construir até o limitedo CAmax definido para a zona;•Condicionar o licenciamento ambiental e urbanístico de grandes projetos à previsão deespaços livres de uso público, habitação de interesse social (20%) e incorporação da tramaverde e azul.
ZDA – ZONA DE DIVERSIFICAÇÃO E ADENSAMENTOPARÂMETROS
Definição das zonas internas às ZIMs
Zona
Coeficiente
Máximo de
Aproveita-
mento
(CAmax)
Taxa
Mínima
de
Permeabi
lidade
(%)
Quota de
Terreno por
Unidade
Habitacional
Lote
mínimo
(m2)
%
mínimo
de HIS
Gabarito
de Altura
(m)
Extensão
máxima
da
quadra
(m)
ZDA 2,0 20 45 360 20 NA 200*
(*) Exige Recuo Frontal mínimo incorporado à calçada de 4m
Na ZDA a concretização dos coeficientes de aproveitamento máximos propostos poderá serfeita através de outorga não onerosa do direito de construir desde que condicionada àadoção de tipologias de uso e ocupação estratégicas para a consolidação dascentralidades, tais como, edificações de usos misto, galerias comerciais voltadas para doisou mais logradouros, habitação de interesse social (20%), quadra aberta e/ou fachada ativacom previsão de espaço livre de uso público e/ou área permeável sobre terreno natural emárea contígua e visível a partir do logradouro público, com vegetação arbórea (área mínimade dossel).
ZIL – ZONA DE INDÚSTRIA E LOGÍSTICA•Áreas lindeiras a eixos viários estruturantes, grandes equipamentos e polos dedesenvolvimento econômico onde há interesse estratégico metropolitano em privilegiara localização de atividades industriais e de logística, além de usos não residenciais degrande porte.
DIRETRIZ ESPECÍFICA
Definição das zonas internas às ZIMs
Privilegiar a instalação de atividades industriais e de logística, bem como usoseconômicos de interesse metropolitano, compatibilizando-os com outros usosresidenciais e não residenciais, equipamentos de uso coletivo e áreas de preservaçãosegundo princípios de compatibilidade e complementariedade, evitando-se reforçarprocessos de segregação sócio espacial e a formação de extensas áreas mono-funcionais.
ZIL – ZONA DE INDÚSTRIA E LOGÍSTICA- PARÂMETROS
Definição das zonas internas às ZIMs
Na ZIL é vedado o uso residencial nas quadras lindeiras aos eixos viários estruturantes cujos lotesdevem ser reservados para os usos não residenciais considerados prioritários nessa zona;
Na ZIL será incentivada a previsão de faixa permeável e vegetada localizada na testada do lote, aolongo da área delimitada pelo afastamento frontal da edificação, mantida visível a partir do logradouropúblico e com largura mínima igual a 2/10 da seção da via e não inferior a 5 metros, através daconversão de igual área em potencial construtivo adicional ao potencial construtivo básico de formagratuita, a ser utilizado no próprio lote, observado o limite do CAmax.
A área permeável vegetada deverá atender o parâmetro de área mínima de dossel por ha. a serdefinida para cada zona.
Zona
Coeficiente
Máximo de
Aproveita-
mento
(CAmax)
Taxa Mínima
Permeabilid
ade (%)
Quota de Terreno
por Unidade
Habitacional
Lote
mínimo
(m2)
% mínimo
de HIS
Gabarito de
Altura
(m)
Extensão
máxima da
quadra
(m)
ZIL 1,5
20
(30 para
ZIL
Rodoanel)
NA
1.000
(5.000
para
Rodoanel
NA NA 500*
(*) Exige Recuo Frontal mínimo de 2/10 da seção da via
•Áreas que, por suas características especiais, exigem a definição de diretrizes eparâmetros específicos que se sobrepõem àqueles definidos pelo macrozonemanentopara a zona em que se inserem, e sobre eles preponderam. Demandam a realização deestudos complementares e regulamentação específica, visando à implementação depolíticas especiais e definição de parâmetros urbanísticos, fiscais e econômicos.
•As ZDEMs são efetivadas por regulamentação específica da qual, além da delimitaçãodefinitiva, deverão constar as políticas e os instrumentos a serem aplicados, asintervenções a serem implementadas, os parâmetros e incentivos especiais, os usos asserem admitidos e os critérios para a implantação de empreendimentos efuncionamento de atividades, além de normas complementares, se for o caso,necessárias ao cumprimento da função pública de interesse comum e do interessemetropolitano que justificou sua criação.
•As ZDEMs são ainda áreas prioritárias para aplicação de incentivos especiais de caráterestratégico, medidas compensatórias de empreendimentos de impacto, resultados depagamentos por serviços ambientais, transferências de direito de construir e outrosinstrumentos de planejamento
Definição das Zonas de Diretrizes Metropolitanas
ZDEM DE INTERESSE AMBIENTAL
( TRAMA VERDE E AZUL)
Definição das Zonas de Diretrizes Metropolitanas
Corresponde à presença da Trama Verde e Azul no interior das ZIMs, a qual éformada por nascentes, corpos d’água correntes e dormentes, áreas depreservação permanente (APPs), unidades de conservação e outras áreas derelevante interesse ambiental existentes e propostas, interligadas segundoprincípios de conectividade, incorporando também eixos viários, equipamentosde uso coletivo, espaços livres de uso público, parques urbanos, áreas vazias eáreas degradadas potencialmente passíveis de recuperação, revegetação etratamento paisagístico para integrarem esse importante elemento deestruturação do espaço metropolitano.
Dessa forma, a Trama Verde e Azul extrapola os limites das ZIMs e abrange todoo território da RMBH.
ZDEM DE TERRITÓRIOS MINERÁRIOS
Correspondem às áreas degradadas por atividade mineraria ouainda aquelas que poderão vir a ser exploradas no interior dasZIMs e que devem ser objeto de políticas e programas derecuperação de áreas degradadas e implantação de novos usossociais e econômicos sintonizados com as características das zonasnas quais se inserem e, sempre que possível, integradas à TramaVerde e Azul.
Definição das Zonas de Diretrizes Metropolitanas
ZDEM DE REQUALIFICAÇÃO
Áreas ocupadas por assentamentos urbanos consolidados cujascaracterísticas de uso e ocupação não correspondem às diretrizese parâmetros das ZIMs nas quais se inserem, exigindo ações deplanejamento, soluções de infraestrutura e/ou políticas e projetosde requalificação específicos, com o objetivo de prevenir e/oureduzir os impactos negativos identificados.
Definição das Zonas de Diretrizes Metropolitanas
ZDEM DE INTERESSE SOCIAL
Áreas ocupadas ou vazias onde há interesse público deimplementar melhorias urbanísticas e ambientais, e ações deregularização fundiária em assentamentos precários e/ouimplantação de projetos habitacionais de interesse social.Correspondem, em sua maioria, a Zonas de Especial InteresseSocial definidas nas respectivas leis de parcelamento, Ocupação eUso do Solo Municipais.
Definição das Zonas de Diretrizes Metropolitanas
ZDEM DE GRANDES EQUIPAMENTOS
Áreas correspondentes a grandes equipamentos públicos ouprivados de interesse metropolitano localizados dentro das ZIMs,aos quais não se aplicam os parâmetros urbanísticos estabelecidospara as respectivas zonas em que se inserem mas que devem serobjeto de regulamentação específica também em função damagnitude dos impactos que potencialmente podem causar naestrutura urbana e no meio ambiente;
Assim como nos grandes projetos, devem ser objeto delicenciamento ambiental e urbanístico e incorporação dedispositivos de controle ambiental tais como taxa depermeabilidade sobre terreno natural, dispositivos dearmazenamento temporário e/ou infiltração de águas deescoamento, coleta de água de chuva e área mínima de dossel/ha,dentre outros.
Definição das Zonas de Diretrizes Metropolitanas
ZDEM DE ÁREAS URBANAS CONSOLIDADAS
Definição das Zonas de Diretrizes Metropolitanas
Áreas correspondentes às áreas centrais de sedes municipaislocalizadas no interior de ZIMs onde a complexidade dosparâmetros e diretrizes definidas pelas respectivas Leis deParcelamento Uso e Ocupação do Solo municipais em vigor indicaa eventual prevalência de interesses municipais sobre aquelesmetropolitanos, justificando a necessidade de ajustes futuros nosparâmetros que caracterizam o restante da zona em que seinserem.
Tabela Resumo de Parâmetros das Zonas
Zona
Coeficiente
Máximo de
Aproveita-mento
Taxa Mínima
de
Permeabilida
de (%)
Quota de Terreno
por Unidade
Habitacional
Lote mínimo
(m2)
% mínimo
de HIS
Gabarito de
Altura
(m)
Extensão
máxima da
quadra
(m)
ZP-1 0,05 95 NA NA - - -
ZP-2 0,1 85 5000 20.000 - - -
ZP-3 0,5 80 2000 10.000 20 9 300
ZAC-1 1,0 50 10001.000, 2.000
e 4.000 (*)20 9 300
ZAC-
MD1,5 30 60 360 20 15 200
ZDA 2,0 20 45 360 20 NA 200 (**)
ZIL 1,520 - Sendo 30
no RodoanelNA
1.000 - Sendo
5.000 no
Rodoanel
NA NA 500 (***)
(*) O tamanho mínimo dos lotes varia de acordo com a declividade predominante na respectiva porção da gleba a ser parcelada, a saber:
1.000 m2 para declividades até 30%, 2.000 m2 para declividades entre 31 e 40% e 4.000 m2 para declividades superiores a 41%. (**) Exige
também Recuo Frontal mínimo incorporado à calçada de 4m.(***) Exige Recuo Frontal mínimo de 2/10 da seção da via
Zonas de Interesse Metropolitano
e Zoneamento Proposto
ZIM Vargem das Flores
ZIM Vargem das Flores
ZIM Vargem das Flores
ZIM Vargem das
Flores
ZIM Rio Manso
ZIM Rio Manso
ZIM Rio Manso
ZIM
Rio Manso
ZIM Serra Azul
ZIM Serra Azul
ZIM Serra Azul
ZIM Serra Azul
ZIM Jaboticatubas
ZIM Jaboticatubas
ZIM Jaboticatubas
ZIM Taquaraçu
ZIM Taquaraçu
ZIM Taquaraçu
ZIM Gandarela
ZIM Gandarela
ZIM Gandarela
ZIM Gandarela
ZIM Serras
ZIM Serras
ZIM Serras
ZIM Serras
ZIM Serras
ZIM Rodoanel
ZIM Rodoanel
ZIM Rodoanel
ZIM Rodoanel
ZIM Rodoanel em interface com demais ZIMs
ZIM Vetor Sul
ZIM Vetor Sul
ZIM Vetor Sul
ZIM Vetor Sul
ZIM Seis Pistas
ZIM Seis Pistas
ZIM Seis Pistas
ZIM Nordeste
ZIM Nordeste
ZIM Nordeste
ZIM Nordeste
ZIM Vetor Norte
ZIM Vetor Norte
ZIM Vetor Norte
ZIM MG 424
ZIM MG 424
ZIM MG 424
ZIM MG 424
ZIM São Benedito – Venda Nova
ZIM São Benedito – Venda Nova
ZIM São Benedito – Venda Nova
ZIM Vetor Noroeste
ZIM Vetor Noroeste
ZIM Vetor Noroeste
ZIM Vetor Noroeste
ZIM Vetor Noroeste
ZIM Eldorado - Barreiro
ZIM Eldorado - Barreiro
ZIM Eldorado - Barreiro
ZIM Eldorado
Barreiro
ZIM Centralidade Oeste
ZIM Centralidade Oeste
ZIM Centralidade
Oeste
ZIM Vetor Oeste
ZIM Vetor Oeste
ZIM Vetor Oeste
ZIM Vetor Oeste
ZIM BR 262 – MG 050
ZIM BR 262 – MG 050
ZIM BR 262 – MG 050
ZIM BR 262 – MG 050
3º Seminário Metropolitano
Avaliação e Considerações Finais
Equipe Técnica MZ-RMBH
Belo Horizonte, 30 de abril de 2015
Contatos
Mobilização – Cascão e Heloísa
[email protected] (31) 3234 0301
Gerência Operacional – Lucília
Informação e Comunicação – Eduardo
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