TÉCNICAS DE GERENCIAMENTO E RELACIONAMENTO
INTERPESSOAL
Existem dois tipos de relacionamentos, o intrapessoal e o interpessoal.
O relacionamento intrapessoal é aquele que a pessoal tem consigo mesmo,
ou seja, com o seu “Eu”, e o interpessoal é aquele pelo qual você interage
com outra pessoa, haverá um receptor.
Um dos fatores impulsionadores do sucesso de nossa carreira, é a forma
pela qual nos relacionamos com as pessoas. A medida que estamos
comprometidos e envolvidos em nossas atividades, nos permitimos
experienciar momentos singulares de relacionamento profissional e
pessoal, desnudando a verdadeira maturidade e habilidade comportamental
presente em cada um de nós.
Neste cenário, a valorização dos relacionamentos vem tomando força no
perfil profissional que as organizações exigem. No mundo onde se buscava
apenas conhecimento técnico, hoje ganhou-se espaço as habilidades
comportamentais de flexibilidade, inteligência emocional, criatividade
entre outras. Não basta ser apenas um excelente técnico, temos também que
perceber e respeitar as diferenças de cada membro da equipe.
No ambiente de trabalho, as atividades são compartilhadas por duas ou
mais pessoas. E para que essas atividades sejam executadas com sucesso, é
preciso que haja confiança, uma boa comunicação, cooperação, respeito e
amizade entre os membros do grupo. Dessa forma essa relação provocará
um aumento de interação e cooperação, repercutindo favoravelmente nas
atividades e, consequentemente, na motivação e produtividade do grupo. Se
o contrário ocorrer, haverá afastamento entre esses membros repercutindo
negativamente na produtividade.
O relacionamento interpessoal entre os colaboradores pode tornar e manter
o ambiente de trabalho harmonioso e prazeroso, permitindo trabalho
cooperativo, em equipe, com interação de esforços, conjugando as energias,
conhecimentos e experiências para um produto maior que a soma das
partes, ou seja, a tão buscada sinergia. Ou então, tende a tornar-se muito
tenso, conflitivo, levando a desintegração de esforços, à divisão de energias
e à crescente deterioração do grupo.
Para que uma organização consiga atingir suas metas e lucrar, ela precisará
de funcionários motivados e dispostos a lutar pelos objetivos
organizacionais. Para tanto, viu-se que se faz necessário um ambiente de
trabalho agradável, em que os funcionários se sintam à vontade para expor
duas potencialidades e que sejam reconhecidos por isso.
A motivação na equipe de trabalho é fator decisivo para manter o clima
organizacional excelente, e consequentemente, manter a excelência da
qualidade. Os fatores que trazem motivação à força de trabalho devem ser
explorados para o benefício da organização.
Ao serem motivados, os funcionários tendem a produzir mais e com isso
melhoram o relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho.
Abraham Maslow psicólogo e consultor norte-americano, afirmava que o
comportamento humano é motivado por necessidades.
Maslow afirma que as necessidades humanas são dispostas em 05 níveis,
no qual estão classificadas como: necessidades fisiológicas, necessidades
de segurança, sociais, de estima/autoestima e auto-realização.
Segundo Maslow, assim que uma necessidade é suprida, surge outra em seu
lugar, assim ele afirma que é impossível uma pessoa faminta pensar em
satisfazer necessidades de liberdade, de amor, humanidade, etc., já estaria
em um nível mais alto da hierarquia das necessidades, expostas em sua
Pirâmide Motivacional.
Necessidade
de auto-realização
(desenvolvimento pessoal,
Conquista)
Necessidade de Estima
(auto-estima, reconhecimento, status)
Necessidades Sociais
(relacionamento, amor, fazer parte de um grupo)
Necessidades de Segurança
(defesa, proteção, emprego, abrigo)
Necessidades Fisiológicas
Um dos maiores desafios das organizações está em saber motivar as
pessoas para o alcance dos objetivos empresarias, de modo estimula-la o
suficiente para que sejam bem sucedidas por meio de seu trabalho. A
motivação na equipe de trabalho é fator decisivo na excelência de
Qualidade de Vida e quando na equipe há uma forte relação interpessoal os
integrantes se sentem motivados e satisfeitos para desenvolverem o seu
trabalho.
A qualidade de vida no trabalho é de suma importância, está relacionada
com as emoções e sentimentos das pessoas proporcionando o equilíbrio
físico, emocional, social e espiritual.
Uma organização conseguirá de seus recursos humanos maior intelectual,
maior eficácia nos serviços, maior produção do conhecimento, se
mantiverem uma gestão focada na qualidade de vida no trabalho.
GERENCIAMENTO DE CONFLITOS
O gerenciamento de conflitos, até a última década não tinha tanta
importância como se pode notar em diversas empresas dos diversos ramos.
Atualmente, os gestores se preocupam arduamente no que se refere a
utilizar os conflitos como ferramenta de gerenciamento de equipes. Um
conflito pode ser considerado benéfico quando funciona como estimulante
para atingir as metas empresariais. Quando os conflitos têm o efeito
contrário, geram a perda da motivação e desperdício do capital intelectual
da equipe.
Os conflitos são uma espécie de sensor, quando os conflitos são
corretamente gerenciados, a motivação do grupo para resolver problemas
passa a ser um desafio, surgindo uma busca contínua pela solução.
Existem algumas técnicas gerais para a solução de conflitos:
Retirada estratégica – Significa evitar o problema, fugir ou desistir. Pode
ser realizada como tática a curto prazo para ganhar tempo. A retirada é uma
maneira passiva de tratar um conflito e geralmente não consegue resolver o
problema. É antes uma solução temporária. É aplicada: Quando você não
pode vencer; quando os riscos são baixos, e o assunto não é importante;
quando os riscos são altos, mas você não está pronto; para ganhar tempo;
para deixar o outro nervoso; para preservar a reputação; quando você acha
que o problema vai sumir sozinho; quando você ganha com o atraso.
Panos quentes – Inclui a busca de pontos comuns para acordo e ao mesmo
tempo foge dos pontos de desacordo. A técnica pretende manter a paz e
evitar situações de conflito aberto. Como tem natureza apenas provisória,
também não proporciona uma situação duradoura e é aplicada: Para atingir
um objetivo extremamente difícil; para criar uma obrigação do outro mais
tarde; quando um assunto não é importante para você (riscos baixos);
quando a responsabilidade é limitada, etc.
Negociação – O objetivo de atingir um acordo aceitável. São discussões
baseadas no princípio “toma-lá-dá-cá”. Significa, portanto, “eu lhe dou isto
se você me der aquilo”. Quando se chega a um acordo aceitável pelas
partes, a negociação proporciona soluções definitivas para situações de
conflito. Esta técnica pode ser aplicada: Quando duas partes precisam
vencer; quando você não pode vencer; quando os outros tem a mesma força
que você; etc..
Colaboração ou confronto – Esta abordagem é a de “solução objetiva de
problemas” para resolver conflitos. A filosofia que predomina é: delinear o
problema e resolve-lo de maneira objetiva. O confronto requer diálogo
aberto entre os participantes, que devem ser competentes no ponto de vista
técnico e administrativo. Proporciona soluções definitivas para situações de
conflitos e deve ser aplicada: Quando as duas partes ganham menos o que
queriam e talvez mais; para reduzir os custos; para criar uma base comum
de poder.
Forçar – Utilização do poder para resolver um conflito. O resultado desta
abordagem é a situação de “vencedor/vencido” em que uma das partes
supera claramente a outra. Requer menos tempo que outras técnicas, mas
tem o efeito de deixar sentimentos feridos, podendo voltar em forma de
sombra posterior. É uma técnica utilizada: Quando você tem razão; numa
situação de “ele ou eu”; diante de altos riscos.
Além dessas técnicas existe o Planejamento Preventivo de Conflitos, onde
o líder induz a equipe a um conflito benéfico em alguma ocasião necessária
para obter respostas rápidas de resolução de problemas. Este seria o
caminho mais correto para a resolução de conflitos.
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