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Page 1: Tromboembolismo Pulmonar

Acadêmicos: Ana Paula Cardoso

Marianna Allegro Yuri Borges

Tromboembolismo pulmonar

Salvador, 30 de outubro de 2008

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Tromboembolismo Pulmonar

Embolia pulmonar é uma desordem que ocorre em conseqüência de trombo formado no sistema venoso profundo que se desprende e, atravessando as cavidades direitas do coração, obstrui a artéria pulmonar ou um de seus ramos.

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Epidemiologia

Estudos realizados mostraram uma incidência anual de 60-70 casos/100.000 habitantes.

O TEP ainda é uma das principais causas diretas de óbito em indivíduos hospitalizados, além de ser a mais freqüente complicação pulmonar aguda nesse grupo de pacientes.

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Epidemiologia

A mortalidade por um evento agudo ocorre, predominantemente, nas primeiras horas de instalação dos sintomas.

O diagnóstico correto e a instituição precoce do tratamento diminuem a mortalidade e o risco de recorrência do fenômeno tromboembólico.

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Fisiopatologia

Os fatores de risco do TEV/TEP são aqueles que proporcionam as condições básicas de trombogênese venosa (Tríade de Virchow): estase do fluxo venoso, lesão ou inflamação endotelial e estados de hipercoagulabilidade.

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Fisiopatologia

Os trombos estão localizados, principalmente, no sistema venoso profundo (81%), sendo que as veias proximais dos membros inferiores (ilíacas e femorais) estão relacionadas com maior risco de TEP.

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Fisiopatologia

As conseqüências fisiopatológicas do tromboembolismo no pulmão dependem do tamanho do êmbolo, que por sua vez, dita o tamanho da artéria pulmonar ocluída, e da condição cardiopulmonar do paciente.

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Consequências respiratórias

Imediatas: aumento do espaço morto do

compartimento alveolarbroncoconstrição e pneumoconstrição

associadas, respectivamente, ao aumento da resistência de vias aéreas e redução da complacência pulmonar

distúrbio difusional hipoxemiahipo ou hipercapniataquipnéia

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Consequências respiratórias

Imediatas:

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Consequências respiratórias

Tardias (após 18 h): redução da produção do surfactante, com

tendência ao colapso alveolar e edema pulmonar

aumento da resistência de vias aéreas diminuição da complacência pulmonar distúrbio difusionaldistúrbios VA/Qhipoxemiataquipnéia

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Consequências respiratórias

Tardias (após 18 h):

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Consequências Hemodinâmicas

redução do leito arterial pulmonaraumento da resistência vascularaumento na pressão da artéria pulmonaraumento da pós-carga e do trabalho do

ventrículo direito (ocasionando até sua falência e Cor pulmonale)

queda do volume/minuto circulatóriotaquicardiadiminuição da perfusão coronarianaisquemia miocárdicaprejuízo de enchimento do ventrículo

esquerdo com sua posterior disfunção e até choque circulatório

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Consequências Hemodinâmicas

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Manifestações Clínicas

O TEP pode apresentar-se, clinicamente, de várias maneiras e, com grande freqüência, de forma silenciosa.

O quadro clinico e sua gravidade dependerá da carga embólica, das condições cardiopulmonares previas e da capacidade de resposta humoral.

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Manifestações Clínicas

As manifestações mais comuns são:dispnéia (73%) Dor torácica ventilatório-dependente (66%)tosse (37%)hemoptise (13%)

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Manifestações Clínicas

Achados clínicos nas embolias pequenas (submaciças): dor torácica, dor pleurítica, dispnéia, taquipnéia, tosse, hemoptise / hemoptóicos, taquicardia, febre, cianose.

Achados clínicos nas embolias grandes (maciças): Síncope, hipotensão arterial / choque, taquicardia, dispnéia, cianose.

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Diagnóstico

Radiografia de tórax: inespecífico podendo haver nas áreas de

hipoperfusão (sinal de Westmark) zonas com hipertransparências proeminências dos hilos pulmonares (sinal de

Palla) elevação da hemicúpula diafragmática atelectasias segmentares derrame pleural.

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Diagnóstico

Gasometria arterial: a hipoxemia (PaO2 menor 80mmhg),. Quando a PaO2 é menor do que 60mmhg, sugere TEP submaciço e hipocapnia

Marcadores de necrose miocardica

Ecodoppler venoso dos membros inferiores

Cintilografia pulmonar

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Diagnóstico

Eletrocardiograma: Sinais de sobrecarga aguda do VD

Bloqueio do ramo direitoDesvio do eixo elétrico para a direitaPadrão S1Q3T3 Inversão de onda T nas derivações precordiais

de V1 a V4

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Diagnóstico

O D-Dímero (DD) é um fragmento dos produtos de degradação da fibrina (PDF), presentes no sangue, quando o mecanismo de fibrinólise é ativado.

Quase todos os pacientes (97%) com embolia pulmonar apresentam níveis maiores do que 500 ng/ml.

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Tratamento

Tratamento Heparina de baixo peso molecular (HBPM)-

1u/kg

Heparina não fracionada

Anticoagulantes orais

Trombolíticos

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Tratamento

CirurgiaEmbolectomia – TEP maciça com contra-

indicações ao uso de trombolíticos

Filtro de veia cavaPrevenção de TEP em pacientes com

contra-indicação à anticoagulação ou recorrência do TEP apesar do uso de anticoagulante

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Tratamento

Prevenção

Mecânica: meias de compressão e filtros de veia cava inferior

Heparina- anti coagulante.


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