uma publicação mensal da FEA-USP
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ANÁLISE & OPINIÃO
FEA FUNCIONÁRIOS
FEA ALUNOS
FEA MIX
FEA X FEAFEA CCInt E AINDA...
p.06 p.08 p.11
A regulação do setorfinanceiro
Dicas para osucesso dointercâmbio
EAC debate oportunidades e turbulências
ano 06_edição 58_abril_2010
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tori
a A experiência na gestão universitária e a tra-
jetória pessoal conduziram o professor titular do
Departamento de Economia da FEA, Hélio No-
gueira da Cruz, pela segunda vez, ao cargo de
vice-reitor da USP.
O número de aulas na FEA foi reduzido para
que ele possa trabalhar até 2013 nos projetos
desenhados durante a campanha e expressos no
documento Compromisso USP, preparado pelo
grupo que apoiou a candidatura do professor João
Grandino Rodas à Reitoria. Entre eles, estão os
novos projetos acadêmicos preparados pelos de-
partamentos, a reforma do estatuto da Universi-
dade e a sua internacionalização.
“Vice não tem plataforma própria”, diz o pro-
fessor Hélio, que depois de participar da campanha
do professor João Grandino Rodas, eleito reitor no
final de 2009, e da comissão de transição, assumiu o
cargo em 6 de março. Professor titular da FEA desde
1989, começou sua carreira de administrador aca-
dêmico quando assumiu a chefia do Departamento
de Economia, cargo que ocupou entre 1990 e 1992.
Como diretor da Coordenadoria de Administração
Geral (CODAGE), por dois períodos entre 1991 e
2001, foi responsável pelas áreas financeira, admi-
nistrativa e de recursos humanos da USP, além de
conduzir a Comissão de
Orçamento e Patrimô-
nio. No período 2002-
2006, foi vice-reitor.
“Já participei da ad-
ministração central e
acredito que o apren-
dizado na Reitoria será
agora uma vantagem. Os
processos são comple-
xos e podemos ganhar
tempo”, explica profes-
sor Hélio. Sua maior
aspiração, contudo, é
ver a USP na posição
de uma Universidade
Classe Mundial, con-
ceito expresso na sua
carta de apoio ao pro-
fessor Grandino. “Como
vice-reitor, pos-
so ajudar
nesse pro-
cesso”, diz
o professor
Hélio.
(CONTINUA NA PÁGINA 3)
#02
ANÁLISE & OPINIÃO
“O mais importante é que, depois de praticamente duas décadas de estagnação, a parcela de jovens que chega ao ensino superior está perto de 20%, ou seja, dobrou nos últimos 10 anos.”
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ção
no
Bra
sil A SOCIEDADE BRASILEIRA FINALMENTE DES-
PERTOU PARA A IMPORTÂNCIA DA EDUCA-
ÇÃO. No mundo de hoje, a educação é
fundamental para que as pessoas votem
melhor, cuidem do meio ambiente e para
que as empresas inovem e exportem mais.
Sem trabalhadores educados, as políticas
industriais e de subsídios à inovação nun-
ca terão resultados significativos. Nesse
sentido, os dados da PNAD (Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios),
lançada pelo IBGE em outubro de 2009,
são animadores. Os dados mostram que
a escolaridade média do jovem brasileiro
continua a aumentar.
A porcentagem de jovens que, aos 22
anos de idade, tinha concluído apenas
alguma série do ensino fundamental era
de 60% em 1998 e declinou para 30% em
2008, ou seja, reduziu-se pela metade em
apenas 10 anos. Além disso, a parcela de
jovens que atinge o ensino médio passou
de 30% para 50% neste mesmo período.
O mais importante é que, depois de pra-
ticamente duas décadas de estagnação, a
parcela de jovens que che-
ga ao ensino superior está
perto de 20%, ou seja, do-
brou nos últimos 10 anos.
Esse avanço é bastante
significativo e merece ser
celebrado conjuntamen-
te pelos governos FHC e
Lula. Entretanto, deve-
mos entender que ainda
há muito a ser feito, mes-
mo em termos de acesso
à educação. Como está nossa posição educacional frente aos
nossos competidores internacionais, especialmente os países
mais desenvolvidos? Com relação aos EUA, por exemplo, ainda
estamos muito atrasados. Somente 55% dos nossos jovens entre
25 e 29 anos de idade completam pelo menos o ensino médio.
Nos EUA, esta porcentagem atualmente é de 90%. Ela era de
55% em 1950, ou seja, estamos 60 anos atrasados. Na Coreia do
Sul, 95% dos jovens completam o ensino médio. Com relação
ao ensino superior, hoje em dia 30% da população americana
acima de 25 anos de idade tem ensino superior, enquanto no
Brasil esse índice ainda é de 10%.
Quais os reflexos dessa evolução educacional no mercado
de trabalho brasileiro? Em termos salariais, continua valendo
a pena estudar, apesar da entrada maciça de jovens mais edu-
cados no mercado de trabalho. Os dados da PNAD 2008 re-
velam que, entre os empregados, o salário médio dos que para-
ram de estudar em alguma série do ensino fundamental dobrou
nos últimos 10 anos, passando de R$ 305 para R$ 605, como
resultado dos aumentos reais de salário mínimo ocorridos nos
últimos anos. Por outro lado, o salário médio das pessoas que
concluíram o ensino médio aumentou 48% no mesmo período,
enquanto a remuneração dos formados no ensino superior au-
mentou somente 35%. Mesmo assim, quem completa o ensino
superior hoje em dia no Brasil recebe, em média, R$ 2.500, cer-
ca de quatro vezes mais do que quem parou de estudar no ensi-
no fundamental. Vale a pena ressaltar que esta é a remuneração
média, que leva em conta os formados em todas as faculdades
públicas e privadas do Brasil. O que devemos fazer para che-
garmos à situação educacional dos Estados Unidos ou, melhor
ainda, da Coreia de Sul? Precisamos aumentar a atratividade
dos cursos de ensino médio no Brasil. Isto significa melhorar
sua qualidade, que está entre as piores do mundo, e aumentar a
oferta de cursos que sejam menos formais e mais voltados para
o mercado de trabalho, para atrair o jovem que está saindo da
escola antes do tempo.
NAÉRCIO AQUINO DE MENEZES FILHO
PROFESSOR ASSOCIADO DO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
PROFESSOR HÉLIO NOGUEIRA DA CRUZ CONHECE BEM AS ATRI-
BUIÇÕES REGIMENTAIS DE UM VICE-REITOR. Além de substituir o
reitor quando necessário, é o responsável pelo Campus II de São
Carlos, pela presidência do Conselho Curador da FUVEST e
pelos trabalhos da Comissão Permanente de Avaliação (CPA).
À frente da CPA terá a incumbência de analisar os rela-
tórios das comissões que prepararam os novos projetos aca-
dêmicos dos Departamentos e Unidades da USP. Depois de
implantar o primeiro ciclo na sua primeira gestão como vice-
reitor, chegou a hora de opinar sobre os resultados. “Cada
unidade preparou o seu planejamento expondo suas necessi-
dades de recursos e metas. Esse foi um trabalho importante
realizado nos últimos anos”, afirma professor Hélio.
Na sua avaliação, a experiência na gestão universitária foi
um verdadeiro laboratório de pesquisa que ofereceu material
para estudos acadêmicos e conhecimento para conduzir esse
novo período na administração da Universidade. “Esse é um
trabalho que recomendo. A convivência com as várias co-
munidades dá uma nova dimensão da Universidade. Meus
cursos ficaram diferentes depois da primeira gestão na vice-
reitoria. Acredito também que a FEA poderia contribuir mais
pelo tipo de conhecimento que tem. A Faculdade responde
quando solicitada e nós vamos chamar mais colegas para par-
ticipar da administração”, afirma o vice-reitor.
O foco do seu trabalho tem sido a transformação da USP
em uma Universidade Classe Mundial.
Essa aspiração foi colocada na sua carta
de apoio ao professor Grandino e tem
sido replicada em outras manifestações.
Para o professor Hélio, a consistên-
cia histórica e a qualidade do ensino
são as credenciais que podem conduzir
a instituição à condição de uma univer-
sidade de classe mundial, conceito cada
vez mais adotado pelos grandes centros
universitários internacionais.
“Temos um patrimônio e uma cul-
tura própria, mas somos cosmopolitas
também. Podemos e devemos jogar
com os times de primeira linha. A USP
é uma reserva de garantia e já é um polo
de excelência regional. O movimento
de internacionalização é natural, mas
podemos ajudar com ações efetivas,
incentivando o desenvolvimento de
projetos de pesquisa em conjunto com
universidades de outros países, ofere-
cendo disciplinas de pós-graduação e
de graduação em língua estrangeira.
Precisamos adaptar a estrutura de apoio
a professores e alunos estrangeiros e fir-
mar mais convênios acadêmicos que
permitam aos estudantes obter dupla
diplomação”, afirma professor Hélio.
Como expôs em sua carta, “a descen-
tralização das atividades acadêmicas e
o comprometimento com a construção
de uma organização de excelência são
indispensáveis para honrar a tradição
da USP de oferecer extraordinária con-
tribuição à sociedade”.
“A FEA poderia contribuir mais pelo tipo de conhecimento que tem. A Faculdade responde quando solicitada e nós vamos chamar mais colegas para participar da administração”.
FEA PROFESSORES
O novo vice-reitor da USP
Prof. Hélio coloca sua experiência em gestão universitária a serviço da vice-reitoria
#04
FEA FUNCIONÁRIOS
A FEA tem hoje 125 funcionários, com as mais diversas especialidades. Todos entram por meio de concurso público, centralizado pela Reitoria ou realizado pela FEA.
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exce
lên
cia
do
ensi
no PARA SER RECONHECIDA COMO UMA INSTI-
TUIÇÃO DE EXCELÊNCIA, UMA FACULDADE
PRECISA DE UMA EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS
CAPACITADOS PARA DAR SUPORTE AO COR-
PO DOCENTE E DISCENTE. A FEA tem hoje
125 funcionários, com as mais diversas
especialidades. Todos entram por meio
de concurso público, centralizado pela
Reitoria ou realizado pela FEA. Novos
funcionários estão sempre chegando para
integrar o time: no momento são 19, en-
tre técnicos para assuntos administrati-
vos, auxiliar de serviços gerais, técnicos
de informática, analista de sistemas, bi-
bliotecária e analista para assuntos admi-
nistrativos.
Os funcionários não-docentes são li-
gados às quatro Assistências: Acadêmica,
Financeira, Administrativa e de Comuni-
cação e Desenvolvimento. Além destas,
a FEA conta com o apoio das equipes da
Biblioteca, da Seção Técnica de Informá-
tica (STI) e do Laboratório de Aprendi-
zagem e Ensino (LAE). O foco principal
das equipes da FEA é dar assistência à di-
retoria da Faculdade. O nome Assistente
Técnico de Direção teve origem na car-
reira dos cargos em comissão do Estado,
estabelecida na Lei Complementar 556
de 1988. Na USP, hoje, designa os funcionários que dão apoio
técnico específico de uma área para que o Diretor tome suas
decisões. Seriam gerentes atuando como intermediários do Di-
retor e as outras Unidades, as atividades e os Órgãos Centrais.
A Assistência Acadêmica (ATAC) é responsável pelo apoio
a todas as atividades acadêmicas da faculdade e suporte ao En-
sino, Pesquisa e Extensão. É lá que são preparadas as matrí-
culas dos novos alunos, a organização da semana de recepção
aos calouros e eventos em parceria com o Centro Acadêmico
(CAVC) como a Semana de Arte e Cultura da FEA. Cabe à
equipe da ATAC também a assessoria às comissões de gradua-
ção, pós-graduação, pesquisa e cultura e extensão e a realização
de concursos de professores. Também fazem parte da ATAC a
Seção de Alunos, a Secretaria de Pós-Graduação e a Seção de
Estágios e Empregos.
Quando o assunto é serviços de apoio administrativo, é a
Assistência Administrativa (ATAD) que entra em cena. Suas
atribuições são a segurança, a portaria, a gráfica da FEA, ma-
nutenção das salas, limpeza e reformas e consertos gerais nos
prédios. Já é muito, mas tem mais: a ATAD é responsável pela
filmagem dos eventos e equipamentos de audiovisual para as
aulas e eventos.
Já a Assistência de Comunicação e Desenvolvimento
(ATC&D) se desdobra em duas frentes: a comunicação ins-
titucional e os treinamentos aos funcionários não-docentes.
Na frente Comunicação, a equipe é responsável pelo portal da
FEA, agenda semanal A Semana na FEA, jornal Gente da FEA,
produção de fotos dos eventos e reuniões de planejamento e ali-
nhamento com a assessoria de imprensa da Faculdade – muita
informação para professores, alunos, funcionários e comunida-
de. É da equipe da ATC&D também a responsabilidade pela
organização de cursos (como inglês e informática), o apoio ao
programa FEA+, a realização de campanhas e o atendimento à
comunidade interna e externa da Faculdade.
O controle financeiro e contábil da Faculdade é a missão da
Assistência Financeira (ATAF). A equipe centraliza as licita-
ções de compras, de acordo com as necessidades de cada área e,
Isabel Gonçalves, Andréia Calancha e Tânia Regina Lima, funcionárias da área de Recursos Humanos da FEA
com exceção dos materiais de escritório que são fornecidos pelo
Almoxarifado, todo o resto é comprado pela área: de móveis e
computadores a produtos de limpeza. Outras funções da área:
administrar o almoxarifado e efetuar o pagamento de monito-
res, fornecedores e dos serviços prestados à FEA.
Além das Assistências, a FEA tem o apoio do Laboratório
de Aprendizagem e Ensino (LAE), que atua nas áreas de e-
learning, midiateca, realiza a pesquisa “Imagem da FEA” (com
alunos de graduação) e também pesquisas científicas. Desde
2005, o laboratório cria ambientes virtuais de aprendizagem
que apoiam o ensino presencial na graduação e pós-graduação
da Faculdade, possibilitando a interação entre professores e
alunos por meio da internet. Para dar suporte técnico e didá-
tico a docentes, alunos, pesquisadores e demais funcionários
da FEA, existe a Seção Técnica de Informática (STI). Res-
ponsável pela rede da FEA, instala e faz a manutenção dos
equipamentos, dá suporte técnico em eventos, atendimento
#05
Além das Assistências Técnicas, a FEA conta com o apoio das equipes da Biblioteca, da Seção Técnica de Informática (STI) e do Laboratório de Aprendizagem e Ensino (LAE).
ESCOLARIDADE DOS FUNCIONÁRIOS
• Mestrado: 3
• Pós-Graduação Lato Sensu: 7
• Doutorado em curso: 1
• Mestrado em curso: 1
• Superior Completo: 47
• Superior Incompleto: 11
• Médio Completo: 52
• Médio Incompleto: 1
• Fundamental Completo: 3
• Fundamental Incompleto: 11
NOVOS FUNCIONÁRIOS QUE IRÃO
INTEGRAR O TIME DA FEA
• 1 Analista p/ Assuntos
Administrativos
• 1 Analista de Sistemas
• 1 Bibliotecária
• 10 Técnicos p/ Assuntos
Administrativos
• 4 Técnicos de Informática
• 1 Auxiliar Administrativo
• 1 Auxiliar de Serviços Gerais
AS FUNÇÕES DOS FUNCIONÁRIOS DA FEA
• Agente de Relações Internacionais
• Analista de Comunicação
• Analista de Recursos Humanos II
• Analista de Sistemas
• Analista para Assuntos Administrativos
• Técnicos
- Acadêmico
- Contábil e Financeiro
- de Documentação e Informação
- de Gráfica
- de Laboratório
- de Manutenção/Obras
- de Recursos Humanos
- em Compras
- em Informática
- para Assuntos Administrativos
- para Assuntos Financeiros
• Bibliotecário
• Contador
• Copeiro
• Especialista de Laboratório
• Jardineiro
• Motorista
• Operador de Audiovisual
• Pintor
• Recepcionista
• Secretário
• Sonoplasta/Iluminador
• Auxiliares:
- Administrativo
- Acadêmico
- Contábil e Financeiro
- de Documentação e Informação
- de Materiais
- de Serviços Gerais
• Vigia
a usuários, instalação
e orientação de novos
softwares e monitora os
laboratórios de informática, além de dar
suporte técnico em transmissões (IPTV)
e videoconferências.
A Biblioteca, por sua vez, é responsá-
vel pelo atendimento geral aos usuários,
o que inclui acesso ao Dedalus, utilização
dos recursos como bases de dados, reposi-
tórios digitais e outros. A equipe cuida da
aquisição de obras para o acervo, admi-
nistração das doações e permuta de itens
entre bibliotecas. Cada obra, tem que ser
processada identificada, classificada e di-
vulgada. Assim, toda a FEA fica sabendo
o que está à sua disposição.
PAINEL
Já existe uma coordenação internacional relacionada a aspectos regulatórios dos sistemas financeiros, no âmbito do G20, do Comitê de Basileia e do Financial Stability Board.
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Márcio Nakane: regulação nos EUA não deve ter grande influência no resto do mundo
Roy Martelanc: para dizer “não pode mais” eles
(os governos) são até bons, mas
para dizer “faça assim que dá
certo” eles não são tão bons
DEPOIS DA CRISE QUE QUASE PROVOCOU
O COLAPSO DO SISTEMA FINANCEIRO IN-
TERNACIONAL, NO SEGUNDO SEMESTRE
DE 2008, E EXIGIU A PRONTA INTERVEN-
ÇÃO DOS GOVERNOS DE GRANDE NÚME-
RO DE PAÍSES, PARA SOCORRER BANCOS E
OUTRAS EMPRESAS FINANCEIRAS EM DIFI-
CULDADES, GANHOU FORÇA NESSES MES-
MOS PAÍSES A IDEIA DE QUE ESSE SETOR
DE NEGÓCIOS TÃO IMPORTANTE PARA A
ECONOMIA MUNDIAL DEVE ESTAR SUJEITO
A CONTROLES LEGAIS MAIS SEVEROS.
Nos Estados Unidos, onde foram
gastos centenas de bilhões de dóla-
res para salvar instituições como Bear
Sterns, Fannie May, Fred Mac, Ame-
rican International Group, Citigroup e
Bank of America, a nova regulação do
setor financeiro será o próximo objetivo
do governo Obama no Congresso, após
a aprovação da reforma do sistema de
saúde. O presidente Obama deseja a
criação de
uma agên-
cia inde-
p e n d e n -
te para a
p r o t e ç ã o
do consu-
midor nos
mercados
financeiros.
A forma final
da nova regula-
ção do setor, no
entanto, ainda
vai depender de
intensas negociações com a oposição republicana, que faz se-
veras restrições a uma agência de proteção ao consumidor que
iria regular as hipotecas imobiliárias, cartões de crédito e outros
produtos. Há também divergências entre os dois partidos sobre
o controle das operações com derivativos e do tamanho das em-
presas financeiras, e os limites para a alavancagem.
O IMPACTO EM OUTROS PAÍSES
O jornal Gente da FEA ouviu os professores Márcio Issao
Nakane (Departamento de Economia) e Roy Martelanc
(Departamento de Administração) sobre o impacto interna-
cional da nova regulação do setor financeiro nos EUA. Leia
abaixo as opiniões dos dois professores.
1. Em que medida a nova regulação do setor financeiro dos EUA
deve influenciar o resto do mundo (Europa, Ásia e emergentes)?
Márcio Nakane: Não deve ter grande influência no resto do
mundo. Por vários motivos. Primeiro, porque os sistemas fi-
nanceiros são muito diferenciados e foram afetados de forma
distinta pela crise. Assim, a regulação dos sistemas financeiros
costuma ser muito específica e reflete muito mais as condi-
ções locais da economia e das instituições que exemplos que
venham de fora. Segundo, não obstante, já está havendo uma
certa coordenação internacional relacionada a aspectos regu-
latórios dos sistemas financeiros, notadamente no âmbito do
G20, do Comitê de Basileia e do Financial Stability Board. Tal
coordenação envolve não apenas regulamentações de capi-
tal mínimo mas vários outros aspectos como a remuneração
de executivos de instituições financeiras, cooperação inter-
nacional entre os órgãos de supervisão, regulação de fundos
de hedge, maior controle sobre mercados derivativos, padrões
contábeis, paraísos fiscais etc. Acho que tais discussões terão
muito mais efeito sobre o que vai ocorrer no resto do mun-
do que as medidas adotadas pelos EUA. Terceiro, relacio-
nado aos dois pontos prévios, a minha interpretação do que
os EUA estão fazendo é que essas medidas vão até um pouco
na contramão do que tem sido discutido nesses fóruns interna-
cionais. Mas, quando olhado do ponto de vista histórico, elas
A regulação serve não tanto para restringir o tamanho do banco, mas para restringir o risco das operações, que é transferido aos depositantes.
não surpreendem porque elas têm, exatamente, o mesmo
espírito das medidas adotadas no pós Grande Depressão
nos anos 30 naquele país. Naquela oportunidade, também
foram adotadas medidas que limitavam a atuação dos ban-
cos, tanto do ponto de vista regional quanto do ponto de
vista de impor separações às atividades de banco comercial
e de banco de investimento.
Roy Martelanc: A Europa é bem mais regulada do que os Es-
tados Unidos hoje. Ela tem sistemas de regulação nacionais
mais consistentes que os dos Estados Unidos, onde há regula-
ções municipais, estaduais e federais, bancos segurados e não
segurados, agências separadas para regular atividades separadas.
Na Inglaterra, por exemplo, tem uma agência encarregada de
controlar o sistema financeiro. Outros países também têm. Não
quero dizer que os bancos na Europa sejam menos frágeis. A
tendência é a Europa, no que já não faz, acompanhar os EUA.
Aí, é claro, depende do país. Para a Europa é muito fácil trancar
mais. Por que não trancar se o padrão deles já é trancado? A Eu-
ropa é várias vezes mais regulada que os EUA. O Japão tende
a acompanhar a Europa e os EUA em algumas coisas, mas não
dá para saber. É um país que, às vezes, tem posição própria. Na
China, é difícil prever. É uma caixa preta.
2. Quais serão as consequências dessa nova regulação para a eco-
nomia brasileira e para o setor financeiro no país nesse momento em
que o Balanço de Pagamentos começa a preocupar?
Márcio Nakane: De novo, acho que tem poucos efeitos. A di-
nâmica do balanço de pagamentos vai se dar muito mais por
fatores domésticos do que por medidas regulatórias nos EUA.
Roy Martelanc: A regulação do setor financeiro nos EUA
não deve afetar o fluxo de capitais para o Brasil, a menos
que o governo dos EUA passe a pegar de volta o dinheiro
que emprestou para os bancos, que são trilhões. A regulação
serve não tanto para você restringir o tamanho do banco,
mas para restringir o risco das operações, que é transferido
para aos depositantes.
3. O setor financeiro brasileiro é mais ou menos regulado que o dos
EUA? Quais as principais diferenças?
Márcio Nakane: Não é fácil responder
a esta questão. Começa que nos EUA a
regulação do setor financeiro é feita por
diferentes agências, inclusive no âmbito
estadual. No Brasil, o modelo é mais de
uma única agência reguladora (Banco
Central). Isto sugeriria que nos EUA a
regulação é maior, ou pelo menos mais
complexa. Mas, por outro lado, até em
função do menor desenvolvimento dos
mercados financeiros no Brasil, a regu-
lação prudencial no Brasil é mais rígida.
Principalmente nos mercados derivati-
vos, mercados de balcão, fundos de in-
vestimento etc.
Roy Martelanc: Em geral, o sistema fi-
nanceiro brasileiro é mais estritamente
regulado que o dos EUA. O Banco Cen-
tral limita a alavancagem que os bancos
podem ter e os bancos trabalham abaixo
disso. Os juros aqui são tão altos no cré-
dito que você não precisa trabalhar com
grande alavancagem para ganhar dinhei-
ro. O crédito no Brasil representa cerca
de metade do PIB. A regulação deve sair
nos EUA, sem dúvida. Com a taxa de de-
semprego em torno de 10%, eles não vão
conseguir deixar de dar uma resposta ao
público. Politicamente não dá. Se tivésse-
mos tido uma regulação adequada antes,
não teríamos tido problema. O problema
é que os governos conseguem fazer mais
regulação, porém têm uma enorme difi-
culdade de fazer melhor regulação. Para
dizer “não pode mais” eles são até bons,
mas para dizer “faça assim que dá certo”
eles não são tão bons.
#08
FEA CCInt
“Acho que ainda estou sofrendo o que chamam de ‘depressão pós-CCInt’, quando sentimos falta de tudo e de todos que deixamos lá. Aprendi muito.”
An
tes
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io ATUALMENTE, A FEA É A FACULDADE DO
BRASIL QUE MAIS RECEBE E ENVIA INTER-
CAMBISTAS. A cada ano, mais estudan-
tes fazem planos para viajar e ter uma
nova experiência de vida, morando so-
zinhos em outro país. A volta é cheia de
histórias – sempre com a certeza de que
voltaram melhores do que foram.
Carolina dos Santos Rocha faz Ciên-
cias Contábeis e foi para Tilburg, uma
cidade do interior holandês. “Queria
um país em que a língua não fosse o in-
glês, porque tinha medo de não saber
falar corretamente”, conta. A estudante
também tinha medo de não fazer ami-
gos, de sentir saudades de casa e de pas-
sar muito frio. Nada disso aconteceu,
pelo contrário.
“Fiz amizades
rapidamente e
nunca pensei
em voltar an-
tes da hora.
O frio era
suportável e
depois que
você vê os
espanhóis
e italianos
falando inglês, percebe o quanto fala bem”, tranquiliza ela.
Preparada, não passou por nenhuma surpresa. “As maté-
rias que cursei eram difíceis e estudar em outra língua tam-
bém. Mas os professores, apesar de não tolerarem desculpas
para atrasos nem trabalhos mal feitos, estão sempre dispostos
ajudar. Foi a experiência mais rica que eu já tive na vida.
Estudei bastante, fiz bons amigos e me diverti muito. Reco-
mendo a todos!”, diz.
Cibele Vegiato de Mello, estudante de Administração,
viajou para Milão para estudar na Università Bocconi. Para
ela, o principal valor do intercâmbio é o senso de indepen-
dência que se adquire: “É um aprendizado diário que nos dá
mais autoconfiança e maior tolerância ao que é diferente. Lá
fora, quem é diferente é você”, explica Cibele.
Ela se sentiu insegura com o idioma, com a acomodação
e como não conhecia o lugar nem as pessoas, sofreu de sau-
dades antecipadas. Mas as expectativas superaram os medos.
“No começo é tudo novo e nos encantamos com qualquer
coisa. Em alguns momentos é mais difícil ficar longe de casa,
como na época de festas. Mas no geral, acho que quem fica
sente muito mais saudades do que quem vai”, diz.
Lívia Caceres, estudante de Administração, foi para Lille,
na França. Tinha muitas expectativas sobre a viagem, mas
os medos também eram muitos. “Minha ficha só caiu uma
semana antes da viagem e comecei a ‘surtar’: tinha medo
das pessoas não gostarem de mim, de não entender o que os
professores diziam, do alojamento ser ruim, de não me acos-
tumar a dividir o banheiro com outras pessoas, de engordar,
enfim, medo do novo”, conta. Para ela, a primeira semana é
a pior, e aconselha: “não é bom ficar muito no computador
‘ligado’ no Brasil, porque aí você não vive direito nem lá,
nem cá”, diz. Lívia afirma que o intercâmbio foi o melhor
semestre de sua vida. “Acho que ainda estou sofrendo o que
chamam de ‘depressão pós-CCInt’, quando sentimos falta de
tudo e de todos que deixamos lá. Aprendi muito”, conta.
Fernando T. Horiguchi ficou em Graz, na Áustria. “No
começo foi um pouco difícil, principalmente porque tinha
Cibele, na Itália, e Fernando, na Áustria
#09
“Em alguns momentos é mais difícil ficar longe de casa, como na época de festas. Mas no geral, acho que quem fica sente muito mais saudades do que quem vai.”
terminado um relacionamento e
também enfrentei um ‘choque
cultural’. Logo as coisas melho-
raram, me adaptei a tudo, co-
mida, transporte, clima, e fui
entrando cada vez mais na-
quele mundo. No final, o di-
fícil foi voltar para o Brasil”,
conta. Só aconselha não co-
meçar um namoro quando
tiver certeza que vai viajar.
Patrícia Casadei Anto-
neli ficou na Espanha, em Zaragoza. “No primeiro
mês, tinha muita saudade de casa e ainda não estava habi-
tuada à nova rotina. Depois me acostumei com tudo e fiz
amigos. Acredito que o apoio da famí-
lia colaborou para ultrapassar essa fase.
Não me faltou nada. O importante é
aproveitar a oportunidade. Vida de in-
tercambista é muito mais rica do que a
nossa aqui no dia a dia. Hoje sou outra
pessoa.”, diz ela.
Vivian Scalfi, estudante de Adminis-
tração, ficou no Canadá, na University
of Victoria. Tinha receio em relação à
família que me hospedaria e também de
não acompanhar as disciplinas em in-
glês. “Quando cheguei lá, percebi que
não havia problema nenhum. Acho
que a gente sempre acha que sabe me-
nos do que realmente sabe”, conta. Ela
só tem ótimos momentos guardados.
“Logo quando chegamos, tudo é no-
vidade, muita gente nova, casa nova,
cidade, família, tudo. A universidade
tinha várias atividades na primeira se-
mana para enturmar o pessoal. Nem
parávamos em casa e não deu tempo de
sentir saudades”, diz.
Dicas para tudo dar certo, do início ao fim
(sugeridas pelos estudantes entrevistados)
• conversar com estudantes da FEA que já estiveram no
mesmo país;
• manter contato frequente com a família;
• ler sobre a faculdade, a cidade, o clima, os passeios, o que
fazer e onde ir;
• ter um bom seguro médico;
• estar preparado para diferentes culturas;
• aprender a não criticar nem fazer cara feia para coisas
novas;
• estudar muito;
• conhecer o idioma oficial (ajuda a conhecer a população
local, a cultura e também a se virar melhor nos lugares);
• procurar conhecer a cultura por meio dos jornais locais (en-
riquece a vivência e a compreensão de algumas atitudes);
• antes de viajar, arquive informações importantes, como
cópia de documentos, números de cartões de crédito, en-
dereço dos consulados brasileiros, telefones do Brasil etc;
• evite criar expectativas excessivas.
Vivian, no Canadá, e Carolina, na Holanda
FEA ALUNOS
“Não vamos fazer uma festa para entrar na história da FEA – vamos fazer a história das festas de formatura da FEA.”
Form
atu
ra 2
009
ba
te r
ecor
de
de
ad
esõe
s A COMISSÃO DE FORMATURA DE 2009
– COMISSÃO DO BALÃO – CONSEGUIU
UM FATO INÉDITO NA FEA. A adesão
de 410 alunos (teve até lista de espe-
ra!) que participam da festa, no dia
16 de abril, no pavilhão azul da Expo
Center Norte. Uma grande e mereci-
da festa para quem se esforçou para
entrar e se formar em uma das mais
conceituadas faculdades do Brasil.
A festa começou a ser pensada há
dois anos, mas o trabalho teve início
efetivamente em abril de 2008. “An-
tes, o maior número de adesões tinha
sido na Comissão de 2004, quando
cerca de 240 formandos aderiram. Os
outros anos estagnaram em uma mé-
dia de 200 alunos, alguns mais outros
menos”, conta Mário Neto, presiden-
te da Comissão do Balão que come-
çou com 38 pessoas para ficar, no fi-
nal, com 20 integrantes.
Para Mário, o sucesso de tantas
adesões foi a estratégia adotada. “Não
trabalhamos com uma verba fechada.
Optamos por fazer um contrato com-
pleto, com tudo incluso (bar, bufê,
banda de renome etc) e trabalhamos com metas. Assu-
mimos o risco de fechar um contrato para 180 formandos
e a Dorana (Dorana Forte Real Formaturas - empresa de
formatura escolhida), assumiu o risco de mais 30. O iní-
cio foi devagar. Lançamos uma campanha para bater 200
adesões no primeiro semestre, oferecendo uma festa extra,
de sushi. Conseguimos fechar o primeiro semestre de 2009
com 220 adesões”, conta.
A segunda campanha foi o Churrave, churrasco que
durou o dia inteiro em um sítio distante de São Paulo.
Com o crescente aumento de adesões, foi possível ousar e
a banda Chiclete com Banana foi contratada para animar
a festa. Depois de tanto sucesso, a Comissão do Balão teve
que limitar o número de adesões a 410. “Lidar com tra-
balho, vida social, faculdade, comissão de formatura não
é fácil, mas valeu a pena e esperamos que a festa seja a
melhor! A expectativa é grande”, conta Mário.
Mário lembra que quando abraçou a ideia de fazer par-
te da organização, disse para os integrantes da Comissão:
“A gente está entrando nessa e teremos muito trabalho.
Vai ter fim de semana que vamos trabalhar, perderemos
noites e vamos receber elogios mas, o principal é o seguin-
te: manter em mente que não vamos fazer uma festa para
entrar na história da FEA – vamos fazer a história das
festas de formatura da FEA”. E fizeram.
Informações, fotos, eventos no blog: http://comissao-
dobalao.wordpress.com/
Comissão do Balão: André Delgado, André Marques,
Alessandra Paschoalini, Bruno
Lemes, Carla Borin, David Adorno,
Debora Serafini, Guilherme Daim,
João Thayro, Julia Valery, Leticia
Arruda, Mariana Nassar, Mark
Grunberg, Mathias Barth, Rosana
Fidalgo, Vladimir Raulickis e
Mário Neto.
#11
O Encontro é realizado para promover a integração entre os docentes e discutir questões de planejamento e gestão.
FEA X FEA
Oportunidades e turbulências
Participantes do III Encontro de Docentes do EAC
PARA OS PROFESSORES DO DEPARTAMENTO DE CONTABILI-
DADE E ATUÁRIA (EAC), OPORTUNIDADES NÃO FALTAM NO MO-
MENTO ATUAL EM QUE O MUNDO ESTÁ MUDANDO, TURBULÊNCIAS
MEXEM COM O BOLSO DAS PESSOAS E COM O VALOR DAS EMPRESAS
E NOVAS REGRAS FINANCEIRAS PRECISAM SER ASSIMILADAS.
Por essa razão, o tema escolhido para o III Encontro dos
Docentes do EAC, realizado em 8 e 9 de fevereiro, foi Opor-
tunidades e Turbulências. Nesta terceira edição, a adesão
quase unânime e a aprovação manifestada pelos participantes
nos questionários de avaliação comprovaram que a reunião
anual já está incorporada ao calendário do departamento e
vai muito além de abrir os trabalhos do ano. Em três anos,
o formato evoluiu e se estabeleceu como fórum de discussão
sobre tendências e demandas.
“Vivemos um momento muito rico e de muita mudança.
A imagem do contador está em alta dentro das organizações,
adquiriu um novo papel com a convergência das Normas In-
ternacionais de Contabilidade (IFRS, na sigla em inglês). Pre-
cisamos capacitar os alunos de forma ampla, mas eles também
precisam aprender contabilidade. Essa é uma das nossas preo-
cupações”, explica professor Fábio Frezatti, chefe do Departa-
mento de Contabilidade e coordenador do encontro.
O Encontro é realizado com o objetivo de promover uma
maior integração entre os docentes, diminuir assimetria de
informações e discutir questões de planejamento e gestão do
departamento de maneira sistemática
e organizada. Além de palestrantes ex-
ternos, todos os docentes são convida-
dos, inclusive aposentados, bem como
a estrutura de apoio do EAC. Para
o coordenador, os ganhos são
significativos e perceptíveis no
transcorrer do trabalho e tor-
nam as demais reuniões reali-
zadas ao longo do ano muito
mais produtivas.
Outro aspecto positivo é o compro-
metimento dos integrantes do departa-
mento a partir das informações apuradas
pelo questionário distribuído previamen-
te. “Cerca de 80% responderam e infor-
maram seus projetos. O resultado conso-
lidado foi apresentado na reunião. Sabe-
mos quem pretende publicar trabalhos e
quem pretende fazer livre-docência. São
projetos pessoais que dependem de pla-
nejamento individual, mas que apontam
caminhos e perspectivas de evolução.
Vai ser ótimo se todo mundo fizer o que
se propôs”, afirma professor Fábio.
LANCHE SOLIDÁRIO
O restaurante e a lanchonete Sweden venderam, no início
de abril, os “lanches solidários”, com o objetivo de arrecadar
recursos para a Casa do Zezinho, instituição que trabalha com
educação e recuperação de crianças e jovens carentes, mora-
dores da zona sul de São Paulo.
A iniciativa foi do Programa de Extensão e Serviços à Co-
munidade (PESC). Ser solidário nunca foi tão gostoso.
FEA MIX
GENTE DA FEAUma publicação mensal da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo Assistência de Comunicação e DesenvolvimentoABRIL 2010_TIRAGEM 2.000 EXEMPLARES
Av. Prof. Luciano Gualberto, 908 Cidade Universitária - CEP 05508-900
Diretor da FEA CARLOS ROBERTO AZZONI
Coordenação GeralLU MEDEIROS
ASSISTÊNCIA DE COMUNICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA FEA-USP
Edição: PRINTEC COMUNICAÇÃO LTDA.
VANESSA GIACOMETTI DE GODOY – MTB 20.841ANTONIO CARLOS DE GODOY – MTB 7.773
Reportagem:DINAURA LANDINI E CAMILA BROGLIATO RIBEIRO
Projeto Gráfico: ELOS COMUNICAÇÃO E EDEMILSON MORAIS
Layout e Editoração Eletrônica: CAROL ISSA
Fotos:ISMAEL BELMIRO ROSÁRIO, MILENA NEVES
E ROBERTA DE PAULA
O BichUSP é realizado no CEPEUSP durante os finais de semana do mês de março e é também uma das primeiras oportunidades de integração entre os alunos ingressantes da universidade.
PESC
FEA É OCTACAMPEÃ
A FEA foi a campeã geral do Bi-
chUSP 2010 e, com os demais títulos
conquistados nos anos anteriores,
assumiu a posição de octacampeã do
tradicional torneio disputado pelos
calouros da USP.
O BichUSP é hoje o maior cam-
peonato entre calouros do esporte
universitário paulista, sendo atu-
almente disputado por cerca de 21
Atléticas em 10 diferentes modali-
dades: Atletismo, Basquete, Futsal,
Futebol de Campo, Handebol, Vô-
lei, Tênis de Mesa, Tênis de Qua-
dra e Natação, todas oferecidas nas categorias masculina e
feminina, além do Xadrez, disputado na categoria absoluto.
Realizado no CEPEUSP durante os finais de semana do mês
de março, é também uma das primeiras oportunidades de in-
BICHUSP
tegração entre os alunos ingressantes da universidade.
Aos atletas, técnicos, torcida e demais colaboradores, os
nossos parabéns pela vitória!