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uma publicação mensal da FEA-USP p.02 p.04 p.10 p.12 ANÁLISE & OPINIÃO FEA FUNCIONÁRIOS FEA ALUNOS FEA MIX FEA X FEA FEA CCInt E AINDA... p.06 p.08 p.11 A regulação do setor financeiro Dicas para o sucesso do intercâmbio EAC debate oportunidades e turbulências ano 06_edição 58_abril_2010 PAINEL Um representante da FEA na vice-reitoria A experiência na gestão universitária e a tra- jetória pessoal conduziram o professor titular do Departamento de Economia da FEA, Hélio No- gueira da Cruz, pela segunda vez, ao cargo de vice-reitor da USP. O número de aulas na FEA foi reduzido para que ele possa trabalhar até 2013 nos projetos desenhados durante a campanha e expressos no documento Compromisso USP, preparado pelo grupo que apoiou a candidatura do professor João Grandino Rodas à Reitoria. Entre eles, estão os novos projetos acadêmicos preparados pelos de- partamentos, a reforma do estatuto da Universi- dade e a sua internacionalização. “Vice não tem plataforma própria”, diz o pro- fessor Hélio, que depois de participar da campanha do professor João Grandino Rodas, eleito reitor no final de 2009, e da comissão de transição, assumiu o cargo em 6 de março. Professor titular da FEA desde 1989, começou sua carreira de administrador aca- dêmico quando assumiu a chefia do Departamento de Economia, cargo que ocupou entre 1990 e 1992. Como diretor da Coordenadoria de Administração Geral (CODAGE), por dois períodos entre 1991 e 2001, foi responsável pelas áreas financeira, admi- nistrativa e de recursos humanos da USP, além de conduzir a Comissão de Orçamento e Patrimô- nio. No período 2002- 2006, foi vice-reitor. “Já participei da ad- ministração central e acredito que o apren- dizado na Reitoria será agora uma vantagem. Os processos são comple- xos e podemos ganhar tempo”, explica profes- sor Hélio. Sua maior aspiração, contudo, é ver a USP na posição de uma Universidade Classe Mundial, con- ceito expresso na sua carta de apoio ao pro- fessor Grandino. “Como vice-reitor, pos- so ajudar nesse pro- cesso”, diz o professor Hélio. (CONTINUA NA PÁGINA 3)

uma publicação mensal da FEA-USP · 25 e 29 anos de idade completam pelo menos o ensino médio. Nos EUA, esta porcentagem atualmente é de 90%. ... em uma Universidade Classe Mundial

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uma publicação mensal da FEA-USP

p.02

p.04

p.10

p.12

ANÁLISE & OPINIÃO

FEA FUNCIONÁRIOS

FEA ALUNOS

FEA MIX

FEA X FEAFEA CCInt E AINDA...

p.06 p.08 p.11

A regulação do setorfinanceiro

Dicas para osucesso dointercâmbio

EAC debate oportunidades e turbulências

ano 06_edição 58_abril_2010

PAINEL

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A

na

vice

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tori

a A experiência na gestão universitária e a tra-

jetória pessoal conduziram o professor titular do

Departamento de Economia da FEA, Hélio No-

gueira da Cruz, pela segunda vez, ao cargo de

vice-reitor da USP.

O número de aulas na FEA foi reduzido para

que ele possa trabalhar até 2013 nos projetos

desenhados durante a campanha e expressos no

documento Compromisso USP, preparado pelo

grupo que apoiou a candidatura do professor João

Grandino Rodas à Reitoria. Entre eles, estão os

novos projetos acadêmicos preparados pelos de-

partamentos, a reforma do estatuto da Universi-

dade e a sua internacionalização.

“Vice não tem plataforma própria”, diz o pro-

fessor Hélio, que depois de participar da campanha

do professor João Grandino Rodas, eleito reitor no

final de 2009, e da comissão de transição, assumiu o

cargo em 6 de março. Professor titular da FEA desde

1989, começou sua carreira de administrador aca-

dêmico quando assumiu a chefia do Departamento

de Economia, cargo que ocupou entre 1990 e 1992.

Como diretor da Coordenadoria de Administração

Geral (CODAGE), por dois períodos entre 1991 e

2001, foi responsável pelas áreas financeira, admi-

nistrativa e de recursos humanos da USP, além de

conduzir a Comissão de

Orçamento e Patrimô-

nio. No período 2002-

2006, foi vice-reitor.

“Já participei da ad-

ministração central e

acredito que o apren-

dizado na Reitoria será

agora uma vantagem. Os

processos são comple-

xos e podemos ganhar

tempo”, explica profes-

sor Hélio. Sua maior

aspiração, contudo, é

ver a USP na posição

de uma Universidade

Classe Mundial, con-

ceito expresso na sua

carta de apoio ao pro-

fessor Grandino. “Como

vice-reitor, pos-

so ajudar

nesse pro-

cesso”, diz

o professor

Hélio.

(CONTINUA NA PÁGINA 3)

#02

ANÁLISE & OPINIÃO

“O mais importante é que, depois de praticamente duas décadas de estagnação, a parcela de jovens que chega ao ensino superior está perto de 20%, ou seja, dobrou nos últimos 10 anos.”

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sil A SOCIEDADE BRASILEIRA FINALMENTE DES-

PERTOU PARA A IMPORTÂNCIA DA EDUCA-

ÇÃO. No mundo de hoje, a educação é

fundamental para que as pessoas votem

melhor, cuidem do meio ambiente e para

que as empresas inovem e exportem mais.

Sem trabalhadores educados, as políticas

industriais e de subsídios à inovação nun-

ca terão resultados significativos. Nesse

sentido, os dados da PNAD (Pesquisa

Nacional por Amostra de Domicílios),

lançada pelo IBGE em outubro de 2009,

são animadores. Os dados mostram que

a escolaridade média do jovem brasileiro

continua a aumentar.

A porcentagem de jovens que, aos 22

anos de idade, tinha concluído apenas

alguma série do ensino fundamental era

de 60% em 1998 e declinou para 30% em

2008, ou seja, reduziu-se pela metade em

apenas 10 anos. Além disso, a parcela de

jovens que atinge o ensino médio passou

de 30% para 50% neste mesmo período.

O mais importante é que, depois de pra-

ticamente duas décadas de estagnação, a

parcela de jovens que che-

ga ao ensino superior está

perto de 20%, ou seja, do-

brou nos últimos 10 anos.

Esse avanço é bastante

significativo e merece ser

celebrado conjuntamen-

te pelos governos FHC e

Lula. Entretanto, deve-

mos entender que ainda

há muito a ser feito, mes-

mo em termos de acesso

à educação. Como está nossa posição educacional frente aos

nossos competidores internacionais, especialmente os países

mais desenvolvidos? Com relação aos EUA, por exemplo, ainda

estamos muito atrasados. Somente 55% dos nossos jovens entre

25 e 29 anos de idade completam pelo menos o ensino médio.

Nos EUA, esta porcentagem atualmente é de 90%. Ela era de

55% em 1950, ou seja, estamos 60 anos atrasados. Na Coreia do

Sul, 95% dos jovens completam o ensino médio. Com relação

ao ensino superior, hoje em dia 30% da população americana

acima de 25 anos de idade tem ensino superior, enquanto no

Brasil esse índice ainda é de 10%.

Quais os reflexos dessa evolução educacional no mercado

de trabalho brasileiro? Em termos salariais, continua valendo

a pena estudar, apesar da entrada maciça de jovens mais edu-

cados no mercado de trabalho. Os dados da PNAD 2008 re-

velam que, entre os empregados, o salário médio dos que para-

ram de estudar em alguma série do ensino fundamental dobrou

nos últimos 10 anos, passando de R$ 305 para R$ 605, como

resultado dos aumentos reais de salário mínimo ocorridos nos

últimos anos. Por outro lado, o salário médio das pessoas que

concluíram o ensino médio aumentou 48% no mesmo período,

enquanto a remuneração dos formados no ensino superior au-

mentou somente 35%. Mesmo assim, quem completa o ensino

superior hoje em dia no Brasil recebe, em média, R$ 2.500, cer-

ca de quatro vezes mais do que quem parou de estudar no ensi-

no fundamental. Vale a pena ressaltar que esta é a remuneração

média, que leva em conta os formados em todas as faculdades

públicas e privadas do Brasil. O que devemos fazer para che-

garmos à situação educacional dos Estados Unidos ou, melhor

ainda, da Coreia de Sul? Precisamos aumentar a atratividade

dos cursos de ensino médio no Brasil. Isto significa melhorar

sua qualidade, que está entre as piores do mundo, e aumentar a

oferta de cursos que sejam menos formais e mais voltados para

o mercado de trabalho, para atrair o jovem que está saindo da

escola antes do tempo.

NAÉRCIO AQUINO DE MENEZES FILHO

PROFESSOR ASSOCIADO DO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

PROFESSOR HÉLIO NOGUEIRA DA CRUZ CONHECE BEM AS ATRI-

BUIÇÕES REGIMENTAIS DE UM VICE-REITOR. Além de substituir o

reitor quando necessário, é o responsável pelo Campus II de São

Carlos, pela presidência do Conselho Curador da FUVEST e

pelos trabalhos da Comissão Permanente de Avaliação (CPA).

À frente da CPA terá a incumbência de analisar os rela-

tórios das comissões que prepararam os novos projetos aca-

dêmicos dos Departamentos e Unidades da USP. Depois de

implantar o primeiro ciclo na sua primeira gestão como vice-

reitor, chegou a hora de opinar sobre os resultados. “Cada

unidade preparou o seu planejamento expondo suas necessi-

dades de recursos e metas. Esse foi um trabalho importante

realizado nos últimos anos”, afirma professor Hélio.

Na sua avaliação, a experiência na gestão universitária foi

um verdadeiro laboratório de pesquisa que ofereceu material

para estudos acadêmicos e conhecimento para conduzir esse

novo período na administração da Universidade. “Esse é um

trabalho que recomendo. A convivência com as várias co-

munidades dá uma nova dimensão da Universidade. Meus

cursos ficaram diferentes depois da primeira gestão na vice-

reitoria. Acredito também que a FEA poderia contribuir mais

pelo tipo de conhecimento que tem. A Faculdade responde

quando solicitada e nós vamos chamar mais colegas para par-

ticipar da administração”, afirma o vice-reitor.

O foco do seu trabalho tem sido a transformação da USP

em uma Universidade Classe Mundial.

Essa aspiração foi colocada na sua carta

de apoio ao professor Grandino e tem

sido replicada em outras manifestações.

Para o professor Hélio, a consistên-

cia histórica e a qualidade do ensino

são as credenciais que podem conduzir

a instituição à condição de uma univer-

sidade de classe mundial, conceito cada

vez mais adotado pelos grandes centros

universitários internacionais.

“Temos um patrimônio e uma cul-

tura própria, mas somos cosmopolitas

também. Podemos e devemos jogar

com os times de primeira linha. A USP

é uma reserva de garantia e já é um polo

de excelência regional. O movimento

de internacionalização é natural, mas

podemos ajudar com ações efetivas,

incentivando o desenvolvimento de

projetos de pesquisa em conjunto com

universidades de outros países, ofere-

cendo disciplinas de pós-graduação e

de graduação em língua estrangeira.

Precisamos adaptar a estrutura de apoio

a professores e alunos estrangeiros e fir-

mar mais convênios acadêmicos que

permitam aos estudantes obter dupla

diplomação”, afirma professor Hélio.

Como expôs em sua carta, “a descen-

tralização das atividades acadêmicas e

o comprometimento com a construção

de uma organização de excelência são

indispensáveis para honrar a tradição

da USP de oferecer extraordinária con-

tribuição à sociedade”.

“A FEA poderia contribuir mais pelo tipo de conhecimento que tem. A Faculdade responde quando solicitada e nós vamos chamar mais colegas para participar da administração”.

FEA PROFESSORES

O novo vice-reitor da USP

Prof. Hélio coloca sua experiência em gestão universitária a serviço da vice-reitoria

#04

FEA FUNCIONÁRIOS

A FEA tem hoje 125 funcionários, com as mais diversas especialidades. Todos entram por meio de concurso público, centralizado pela Reitoria ou realizado pela FEA.

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orte

à

exce

lên

cia

do

ensi

no PARA SER RECONHECIDA COMO UMA INSTI-

TUIÇÃO DE EXCELÊNCIA, UMA FACULDADE

PRECISA DE UMA EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS

CAPACITADOS PARA DAR SUPORTE AO COR-

PO DOCENTE E DISCENTE. A FEA tem hoje

125 funcionários, com as mais diversas

especialidades. Todos entram por meio

de concurso público, centralizado pela

Reitoria ou realizado pela FEA. Novos

funcionários estão sempre chegando para

integrar o time: no momento são 19, en-

tre técnicos para assuntos administrati-

vos, auxiliar de serviços gerais, técnicos

de informática, analista de sistemas, bi-

bliotecária e analista para assuntos admi-

nistrativos.

Os funcionários não-docentes são li-

gados às quatro Assistências: Acadêmica,

Financeira, Administrativa e de Comuni-

cação e Desenvolvimento. Além destas,

a FEA conta com o apoio das equipes da

Biblioteca, da Seção Técnica de Informá-

tica (STI) e do Laboratório de Aprendi-

zagem e Ensino (LAE). O foco principal

das equipes da FEA é dar assistência à di-

retoria da Faculdade. O nome Assistente

Técnico de Direção teve origem na car-

reira dos cargos em comissão do Estado,

estabelecida na Lei Complementar 556

de 1988. Na USP, hoje, designa os funcionários que dão apoio

técnico específico de uma área para que o Diretor tome suas

decisões. Seriam gerentes atuando como intermediários do Di-

retor e as outras Unidades, as atividades e os Órgãos Centrais.

A Assistência Acadêmica (ATAC) é responsável pelo apoio

a todas as atividades acadêmicas da faculdade e suporte ao En-

sino, Pesquisa e Extensão. É lá que são preparadas as matrí-

culas dos novos alunos, a organização da semana de recepção

aos calouros e eventos em parceria com o Centro Acadêmico

(CAVC) como a Semana de Arte e Cultura da FEA. Cabe à

equipe da ATAC também a assessoria às comissões de gradua-

ção, pós-graduação, pesquisa e cultura e extensão e a realização

de concursos de professores. Também fazem parte da ATAC a

Seção de Alunos, a Secretaria de Pós-Graduação e a Seção de

Estágios e Empregos.

Quando o assunto é serviços de apoio administrativo, é a

Assistência Administrativa (ATAD) que entra em cena. Suas

atribuições são a segurança, a portaria, a gráfica da FEA, ma-

nutenção das salas, limpeza e reformas e consertos gerais nos

prédios. Já é muito, mas tem mais: a ATAD é responsável pela

filmagem dos eventos e equipamentos de audiovisual para as

aulas e eventos.

Já a Assistência de Comunicação e Desenvolvimento

(ATC&D) se desdobra em duas frentes: a comunicação ins-

titucional e os treinamentos aos funcionários não-docentes.

Na frente Comunicação, a equipe é responsável pelo portal da

FEA, agenda semanal A Semana na FEA, jornal Gente da FEA,

produção de fotos dos eventos e reuniões de planejamento e ali-

nhamento com a assessoria de imprensa da Faculdade – muita

informação para professores, alunos, funcionários e comunida-

de. É da equipe da ATC&D também a responsabilidade pela

organização de cursos (como inglês e informática), o apoio ao

programa FEA+, a realização de campanhas e o atendimento à

comunidade interna e externa da Faculdade.

O controle financeiro e contábil da Faculdade é a missão da

Assistência Financeira (ATAF). A equipe centraliza as licita-

ções de compras, de acordo com as necessidades de cada área e,

Isabel Gonçalves, Andréia Calancha e Tânia Regina Lima, funcionárias da área de Recursos Humanos da FEA

com exceção dos materiais de escritório que são fornecidos pelo

Almoxarifado, todo o resto é comprado pela área: de móveis e

computadores a produtos de limpeza. Outras funções da área:

administrar o almoxarifado e efetuar o pagamento de monito-

res, fornecedores e dos serviços prestados à FEA.

Além das Assistências, a FEA tem o apoio do Laboratório

de Aprendizagem e Ensino (LAE), que atua nas áreas de e-

learning, midiateca, realiza a pesquisa “Imagem da FEA” (com

alunos de graduação) e também pesquisas científicas. Desde

2005, o laboratório cria ambientes virtuais de aprendizagem

que apoiam o ensino presencial na graduação e pós-graduação

da Faculdade, possibilitando a interação entre professores e

alunos por meio da internet. Para dar suporte técnico e didá-

tico a docentes, alunos, pesquisadores e demais funcionários

da FEA, existe a Seção Técnica de Informática (STI). Res-

ponsável pela rede da FEA, instala e faz a manutenção dos

equipamentos, dá suporte técnico em eventos, atendimento

#05

Além das Assistências Técnicas, a FEA conta com o apoio das equipes da Biblioteca, da Seção Técnica de Informática (STI) e do Laboratório de Aprendizagem e Ensino (LAE).

ESCOLARIDADE DOS FUNCIONÁRIOS

• Mestrado: 3

• Pós-Graduação Lato Sensu: 7

• Doutorado em curso: 1

• Mestrado em curso: 1

• Superior Completo: 47

• Superior Incompleto: 11

• Médio Completo: 52

• Médio Incompleto: 1

• Fundamental Completo: 3

• Fundamental Incompleto: 11

NOVOS FUNCIONÁRIOS QUE IRÃO

INTEGRAR O TIME DA FEA

• 1 Analista p/ Assuntos

Administrativos

• 1 Analista de Sistemas

• 1 Bibliotecária

• 10 Técnicos p/ Assuntos

Administrativos

• 4 Técnicos de Informática

• 1 Auxiliar Administrativo

• 1 Auxiliar de Serviços Gerais

AS FUNÇÕES DOS FUNCIONÁRIOS DA FEA

• Agente de Relações Internacionais

• Analista de Comunicação

• Analista de Recursos Humanos II

• Analista de Sistemas

• Analista para Assuntos Administrativos

• Técnicos

- Acadêmico

- Contábil e Financeiro

- de Documentação e Informação

- de Gráfica

- de Laboratório

- de Manutenção/Obras

- de Recursos Humanos

- em Compras

- em Informática

- para Assuntos Administrativos

- para Assuntos Financeiros

• Bibliotecário

• Contador

• Copeiro

• Especialista de Laboratório

• Jardineiro

• Motorista

• Operador de Audiovisual

• Pintor

• Recepcionista

• Secretário

• Sonoplasta/Iluminador

• Auxiliares:

- Administrativo

- Acadêmico

- Contábil e Financeiro

- de Documentação e Informação

- de Materiais

- de Serviços Gerais

• Vigia

a usuários, instalação

e orientação de novos

softwares e monitora os

laboratórios de informática, além de dar

suporte técnico em transmissões (IPTV)

e videoconferências.

A Biblioteca, por sua vez, é responsá-

vel pelo atendimento geral aos usuários,

o que inclui acesso ao Dedalus, utilização

dos recursos como bases de dados, reposi-

tórios digitais e outros. A equipe cuida da

aquisição de obras para o acervo, admi-

nistração das doações e permuta de itens

entre bibliotecas. Cada obra, tem que ser

processada identificada, classificada e di-

vulgada. Assim, toda a FEA fica sabendo

o que está à sua disposição.

PAINEL

Já existe uma coordenação internacional relacionada a aspectos regulatórios dos sistemas financeiros, no âmbito do G20, do Comitê de Basileia e do Financial Stability Board.

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os

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A

Márcio Nakane: regulação nos EUA não deve ter grande influência no resto do mundo

Roy Martelanc: para dizer “não pode mais” eles

(os governos) são até bons, mas

para dizer “faça assim que dá

certo” eles não são tão bons

DEPOIS DA CRISE QUE QUASE PROVOCOU

O COLAPSO DO SISTEMA FINANCEIRO IN-

TERNACIONAL, NO SEGUNDO SEMESTRE

DE 2008, E EXIGIU A PRONTA INTERVEN-

ÇÃO DOS GOVERNOS DE GRANDE NÚME-

RO DE PAÍSES, PARA SOCORRER BANCOS E

OUTRAS EMPRESAS FINANCEIRAS EM DIFI-

CULDADES, GANHOU FORÇA NESSES MES-

MOS PAÍSES A IDEIA DE QUE ESSE SETOR

DE NEGÓCIOS TÃO IMPORTANTE PARA A

ECONOMIA MUNDIAL DEVE ESTAR SUJEITO

A CONTROLES LEGAIS MAIS SEVEROS.

Nos Estados Unidos, onde foram

gastos centenas de bilhões de dóla-

res para salvar instituições como Bear

Sterns, Fannie May, Fred Mac, Ame-

rican International Group, Citigroup e

Bank of America, a nova regulação do

setor financeiro será o próximo objetivo

do governo Obama no Congresso, após

a aprovação da reforma do sistema de

saúde. O presidente Obama deseja a

criação de

uma agên-

cia inde-

p e n d e n -

te para a

p r o t e ç ã o

do consu-

midor nos

mercados

financeiros.

A forma final

da nova regula-

ção do setor, no

entanto, ainda

vai depender de

intensas negociações com a oposição republicana, que faz se-

veras restrições a uma agência de proteção ao consumidor que

iria regular as hipotecas imobiliárias, cartões de crédito e outros

produtos. Há também divergências entre os dois partidos sobre

o controle das operações com derivativos e do tamanho das em-

presas financeiras, e os limites para a alavancagem.

O IMPACTO EM OUTROS PAÍSES

O jornal Gente da FEA ouviu os professores Márcio Issao

Nakane (Departamento de Economia) e Roy Martelanc

(Departamento de Administração) sobre o impacto interna-

cional da nova regulação do setor financeiro nos EUA. Leia

abaixo as opiniões dos dois professores.

1. Em que medida a nova regulação do setor financeiro dos EUA

deve influenciar o resto do mundo (Europa, Ásia e emergentes)?

Márcio Nakane: Não deve ter grande influência no resto do

mundo. Por vários motivos. Primeiro, porque os sistemas fi-

nanceiros são muito diferenciados e foram afetados de forma

distinta pela crise. Assim, a regulação dos sistemas financeiros

costuma ser muito específica e reflete muito mais as condi-

ções locais da economia e das instituições que exemplos que

venham de fora. Segundo, não obstante, já está havendo uma

certa coordenação internacional relacionada a aspectos regu-

latórios dos sistemas financeiros, notadamente no âmbito do

G20, do Comitê de Basileia e do Financial Stability Board. Tal

coordenação envolve não apenas regulamentações de capi-

tal mínimo mas vários outros aspectos como a remuneração

de executivos de instituições financeiras, cooperação inter-

nacional entre os órgãos de supervisão, regulação de fundos

de hedge, maior controle sobre mercados derivativos, padrões

contábeis, paraísos fiscais etc. Acho que tais discussões terão

muito mais efeito sobre o que vai ocorrer no resto do mun-

do que as medidas adotadas pelos EUA. Terceiro, relacio-

nado aos dois pontos prévios, a minha interpretação do que

os EUA estão fazendo é que essas medidas vão até um pouco

na contramão do que tem sido discutido nesses fóruns interna-

cionais. Mas, quando olhado do ponto de vista histórico, elas

A regulação serve não tanto para restringir o tamanho do banco, mas para restringir o risco das operações, que é transferido aos depositantes.

não surpreendem porque elas têm, exatamente, o mesmo

espírito das medidas adotadas no pós Grande Depressão

nos anos 30 naquele país. Naquela oportunidade, também

foram adotadas medidas que limitavam a atuação dos ban-

cos, tanto do ponto de vista regional quanto do ponto de

vista de impor separações às atividades de banco comercial

e de banco de investimento.

Roy Martelanc: A Europa é bem mais regulada do que os Es-

tados Unidos hoje. Ela tem sistemas de regulação nacionais

mais consistentes que os dos Estados Unidos, onde há regula-

ções municipais, estaduais e federais, bancos segurados e não

segurados, agências separadas para regular atividades separadas.

Na Inglaterra, por exemplo, tem uma agência encarregada de

controlar o sistema financeiro. Outros países também têm. Não

quero dizer que os bancos na Europa sejam menos frágeis. A

tendência é a Europa, no que já não faz, acompanhar os EUA.

Aí, é claro, depende do país. Para a Europa é muito fácil trancar

mais. Por que não trancar se o padrão deles já é trancado? A Eu-

ropa é várias vezes mais regulada que os EUA. O Japão tende

a acompanhar a Europa e os EUA em algumas coisas, mas não

dá para saber. É um país que, às vezes, tem posição própria. Na

China, é difícil prever. É uma caixa preta.

2. Quais serão as consequências dessa nova regulação para a eco-

nomia brasileira e para o setor financeiro no país nesse momento em

que o Balanço de Pagamentos começa a preocupar?

Márcio Nakane: De novo, acho que tem poucos efeitos. A di-

nâmica do balanço de pagamentos vai se dar muito mais por

fatores domésticos do que por medidas regulatórias nos EUA.

Roy Martelanc: A regulação do setor financeiro nos EUA

não deve afetar o fluxo de capitais para o Brasil, a menos

que o governo dos EUA passe a pegar de volta o dinheiro

que emprestou para os bancos, que são trilhões. A regulação

serve não tanto para você restringir o tamanho do banco,

mas para restringir o risco das operações, que é transferido

para aos depositantes.

3. O setor financeiro brasileiro é mais ou menos regulado que o dos

EUA? Quais as principais diferenças?

Márcio Nakane: Não é fácil responder

a esta questão. Começa que nos EUA a

regulação do setor financeiro é feita por

diferentes agências, inclusive no âmbito

estadual. No Brasil, o modelo é mais de

uma única agência reguladora (Banco

Central). Isto sugeriria que nos EUA a

regulação é maior, ou pelo menos mais

complexa. Mas, por outro lado, até em

função do menor desenvolvimento dos

mercados financeiros no Brasil, a regu-

lação prudencial no Brasil é mais rígida.

Principalmente nos mercados derivati-

vos, mercados de balcão, fundos de in-

vestimento etc.

Roy Martelanc: Em geral, o sistema fi-

nanceiro brasileiro é mais estritamente

regulado que o dos EUA. O Banco Cen-

tral limita a alavancagem que os bancos

podem ter e os bancos trabalham abaixo

disso. Os juros aqui são tão altos no cré-

dito que você não precisa trabalhar com

grande alavancagem para ganhar dinhei-

ro. O crédito no Brasil representa cerca

de metade do PIB. A regulação deve sair

nos EUA, sem dúvida. Com a taxa de de-

semprego em torno de 10%, eles não vão

conseguir deixar de dar uma resposta ao

público. Politicamente não dá. Se tivésse-

mos tido uma regulação adequada antes,

não teríamos tido problema. O problema

é que os governos conseguem fazer mais

regulação, porém têm uma enorme difi-

culdade de fazer melhor regulação. Para

dizer “não pode mais” eles são até bons,

mas para dizer “faça assim que dá certo”

eles não são tão bons.

#08

FEA CCInt

“Acho que ainda estou sofrendo o que chamam de ‘depressão pós-CCInt’, quando sentimos falta de tudo e de todos que deixamos lá. Aprendi muito.”

An

tes

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epoi

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m in

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âmb

io ATUALMENTE, A FEA É A FACULDADE DO

BRASIL QUE MAIS RECEBE E ENVIA INTER-

CAMBISTAS. A cada ano, mais estudan-

tes fazem planos para viajar e ter uma

nova experiência de vida, morando so-

zinhos em outro país. A volta é cheia de

histórias – sempre com a certeza de que

voltaram melhores do que foram.

Carolina dos Santos Rocha faz Ciên-

cias Contábeis e foi para Tilburg, uma

cidade do interior holandês. “Queria

um país em que a língua não fosse o in-

glês, porque tinha medo de não saber

falar corretamente”, conta. A estudante

também tinha medo de não fazer ami-

gos, de sentir saudades de casa e de pas-

sar muito frio. Nada disso aconteceu,

pelo contrário.

“Fiz amizades

rapidamente e

nunca pensei

em voltar an-

tes da hora.

O frio era

suportável e

depois que

você vê os

espanhóis

e italianos

falando inglês, percebe o quanto fala bem”, tranquiliza ela.

Preparada, não passou por nenhuma surpresa. “As maté-

rias que cursei eram difíceis e estudar em outra língua tam-

bém. Mas os professores, apesar de não tolerarem desculpas

para atrasos nem trabalhos mal feitos, estão sempre dispostos

ajudar. Foi a experiência mais rica que eu já tive na vida.

Estudei bastante, fiz bons amigos e me diverti muito. Reco-

mendo a todos!”, diz.

Cibele Vegiato de Mello, estudante de Administração,

viajou para Milão para estudar na Università Bocconi. Para

ela, o principal valor do intercâmbio é o senso de indepen-

dência que se adquire: “É um aprendizado diário que nos dá

mais autoconfiança e maior tolerância ao que é diferente. Lá

fora, quem é diferente é você”, explica Cibele.

Ela se sentiu insegura com o idioma, com a acomodação

e como não conhecia o lugar nem as pessoas, sofreu de sau-

dades antecipadas. Mas as expectativas superaram os medos.

“No começo é tudo novo e nos encantamos com qualquer

coisa. Em alguns momentos é mais difícil ficar longe de casa,

como na época de festas. Mas no geral, acho que quem fica

sente muito mais saudades do que quem vai”, diz.

Lívia Caceres, estudante de Administração, foi para Lille,

na França. Tinha muitas expectativas sobre a viagem, mas

os medos também eram muitos. “Minha ficha só caiu uma

semana antes da viagem e comecei a ‘surtar’: tinha medo

das pessoas não gostarem de mim, de não entender o que os

professores diziam, do alojamento ser ruim, de não me acos-

tumar a dividir o banheiro com outras pessoas, de engordar,

enfim, medo do novo”, conta. Para ela, a primeira semana é

a pior, e aconselha: “não é bom ficar muito no computador

‘ligado’ no Brasil, porque aí você não vive direito nem lá,

nem cá”, diz. Lívia afirma que o intercâmbio foi o melhor

semestre de sua vida. “Acho que ainda estou sofrendo o que

chamam de ‘depressão pós-CCInt’, quando sentimos falta de

tudo e de todos que deixamos lá. Aprendi muito”, conta.

Fernando T. Horiguchi ficou em Graz, na Áustria. “No

começo foi um pouco difícil, principalmente porque tinha

Cibele, na Itália, e Fernando, na Áustria

#09

“Em alguns momentos é mais difícil ficar longe de casa, como na época de festas. Mas no geral, acho que quem fica sente muito mais saudades do que quem vai.”

terminado um relacionamento e

também enfrentei um ‘choque

cultural’. Logo as coisas melho-

raram, me adaptei a tudo, co-

mida, transporte, clima, e fui

entrando cada vez mais na-

quele mundo. No final, o di-

fícil foi voltar para o Brasil”,

conta. Só aconselha não co-

meçar um namoro quando

tiver certeza que vai viajar.

Patrícia Casadei Anto-

neli ficou na Espanha, em Zaragoza. “No primeiro

mês, tinha muita saudade de casa e ainda não estava habi-

tuada à nova rotina. Depois me acostumei com tudo e fiz

amigos. Acredito que o apoio da famí-

lia colaborou para ultrapassar essa fase.

Não me faltou nada. O importante é

aproveitar a oportunidade. Vida de in-

tercambista é muito mais rica do que a

nossa aqui no dia a dia. Hoje sou outra

pessoa.”, diz ela.

Vivian Scalfi, estudante de Adminis-

tração, ficou no Canadá, na University

of Victoria. Tinha receio em relação à

família que me hospedaria e também de

não acompanhar as disciplinas em in-

glês. “Quando cheguei lá, percebi que

não havia problema nenhum. Acho

que a gente sempre acha que sabe me-

nos do que realmente sabe”, conta. Ela

só tem ótimos momentos guardados.

“Logo quando chegamos, tudo é no-

vidade, muita gente nova, casa nova,

cidade, família, tudo. A universidade

tinha várias atividades na primeira se-

mana para enturmar o pessoal. Nem

parávamos em casa e não deu tempo de

sentir saudades”, diz.

Dicas para tudo dar certo, do início ao fim

(sugeridas pelos estudantes entrevistados)

• conversar com estudantes da FEA que já estiveram no

mesmo país;

• manter contato frequente com a família;

• ler sobre a faculdade, a cidade, o clima, os passeios, o que

fazer e onde ir;

• ter um bom seguro médico;

• estar preparado para diferentes culturas;

• aprender a não criticar nem fazer cara feia para coisas

novas;

• estudar muito;

• conhecer o idioma oficial (ajuda a conhecer a população

local, a cultura e também a se virar melhor nos lugares);

• procurar conhecer a cultura por meio dos jornais locais (en-

riquece a vivência e a compreensão de algumas atitudes);

• antes de viajar, arquive informações importantes, como

cópia de documentos, números de cartões de crédito, en-

dereço dos consulados brasileiros, telefones do Brasil etc;

• evite criar expectativas excessivas.

Vivian, no Canadá, e Carolina, na Holanda

FEA ALUNOS

“Não vamos fazer uma festa para entrar na história da FEA – vamos fazer a história das festas de formatura da FEA.”

Form

atu

ra 2

009

ba

te r

ecor

de

de

ad

esõe

s A COMISSÃO DE FORMATURA DE 2009

– COMISSÃO DO BALÃO – CONSEGUIU

UM FATO INÉDITO NA FEA. A adesão

de 410 alunos (teve até lista de espe-

ra!) que participam da festa, no dia

16 de abril, no pavilhão azul da Expo

Center Norte. Uma grande e mereci-

da festa para quem se esforçou para

entrar e se formar em uma das mais

conceituadas faculdades do Brasil.

A festa começou a ser pensada há

dois anos, mas o trabalho teve início

efetivamente em abril de 2008. “An-

tes, o maior número de adesões tinha

sido na Comissão de 2004, quando

cerca de 240 formandos aderiram. Os

outros anos estagnaram em uma mé-

dia de 200 alunos, alguns mais outros

menos”, conta Mário Neto, presiden-

te da Comissão do Balão que come-

çou com 38 pessoas para ficar, no fi-

nal, com 20 integrantes.

Para Mário, o sucesso de tantas

adesões foi a estratégia adotada. “Não

trabalhamos com uma verba fechada.

Optamos por fazer um contrato com-

pleto, com tudo incluso (bar, bufê,

banda de renome etc) e trabalhamos com metas. Assu-

mimos o risco de fechar um contrato para 180 formandos

e a Dorana (Dorana Forte Real Formaturas - empresa de

formatura escolhida), assumiu o risco de mais 30. O iní-

cio foi devagar. Lançamos uma campanha para bater 200

adesões no primeiro semestre, oferecendo uma festa extra,

de sushi. Conseguimos fechar o primeiro semestre de 2009

com 220 adesões”, conta.

A segunda campanha foi o Churrave, churrasco que

durou o dia inteiro em um sítio distante de São Paulo.

Com o crescente aumento de adesões, foi possível ousar e

a banda Chiclete com Banana foi contratada para animar

a festa. Depois de tanto sucesso, a Comissão do Balão teve

que limitar o número de adesões a 410. “Lidar com tra-

balho, vida social, faculdade, comissão de formatura não

é fácil, mas valeu a pena e esperamos que a festa seja a

melhor! A expectativa é grande”, conta Mário.

Mário lembra que quando abraçou a ideia de fazer par-

te da organização, disse para os integrantes da Comissão:

“A gente está entrando nessa e teremos muito trabalho.

Vai ter fim de semana que vamos trabalhar, perderemos

noites e vamos receber elogios mas, o principal é o seguin-

te: manter em mente que não vamos fazer uma festa para

entrar na história da FEA – vamos fazer a história das

festas de formatura da FEA”. E fizeram.

Informações, fotos, eventos no blog: http://comissao-

dobalao.wordpress.com/

Comissão do Balão: André Delgado, André Marques,

Alessandra Paschoalini, Bruno

Lemes, Carla Borin, David Adorno,

Debora Serafini, Guilherme Daim,

João Thayro, Julia Valery, Leticia

Arruda, Mariana Nassar, Mark

Grunberg, Mathias Barth, Rosana

Fidalgo, Vladimir Raulickis e

Mário Neto.

#11

O Encontro é realizado para promover a integração entre os docentes e discutir questões de planejamento e gestão.

FEA X FEA

Oportunidades e turbulências

Participantes do III Encontro de Docentes do EAC

PARA OS PROFESSORES DO DEPARTAMENTO DE CONTABILI-

DADE E ATUÁRIA (EAC), OPORTUNIDADES NÃO FALTAM NO MO-

MENTO ATUAL EM QUE O MUNDO ESTÁ MUDANDO, TURBULÊNCIAS

MEXEM COM O BOLSO DAS PESSOAS E COM O VALOR DAS EMPRESAS

E NOVAS REGRAS FINANCEIRAS PRECISAM SER ASSIMILADAS.

Por essa razão, o tema escolhido para o III Encontro dos

Docentes do EAC, realizado em 8 e 9 de fevereiro, foi Opor-

tunidades e Turbulências. Nesta terceira edição, a adesão

quase unânime e a aprovação manifestada pelos participantes

nos questionários de avaliação comprovaram que a reunião

anual já está incorporada ao calendário do departamento e

vai muito além de abrir os trabalhos do ano. Em três anos,

o formato evoluiu e se estabeleceu como fórum de discussão

sobre tendências e demandas.

“Vivemos um momento muito rico e de muita mudança.

A imagem do contador está em alta dentro das organizações,

adquiriu um novo papel com a convergência das Normas In-

ternacionais de Contabilidade (IFRS, na sigla em inglês). Pre-

cisamos capacitar os alunos de forma ampla, mas eles também

precisam aprender contabilidade. Essa é uma das nossas preo-

cupações”, explica professor Fábio Frezatti, chefe do Departa-

mento de Contabilidade e coordenador do encontro.

O Encontro é realizado com o objetivo de promover uma

maior integração entre os docentes, diminuir assimetria de

informações e discutir questões de planejamento e gestão do

departamento de maneira sistemática

e organizada. Além de palestrantes ex-

ternos, todos os docentes são convida-

dos, inclusive aposentados, bem como

a estrutura de apoio do EAC. Para

o coordenador, os ganhos são

significativos e perceptíveis no

transcorrer do trabalho e tor-

nam as demais reuniões reali-

zadas ao longo do ano muito

mais produtivas.

Outro aspecto positivo é o compro-

metimento dos integrantes do departa-

mento a partir das informações apuradas

pelo questionário distribuído previamen-

te. “Cerca de 80% responderam e infor-

maram seus projetos. O resultado conso-

lidado foi apresentado na reunião. Sabe-

mos quem pretende publicar trabalhos e

quem pretende fazer livre-docência. São

projetos pessoais que dependem de pla-

nejamento individual, mas que apontam

caminhos e perspectivas de evolução.

Vai ser ótimo se todo mundo fizer o que

se propôs”, afirma professor Fábio.

LANCHE SOLIDÁRIO

O restaurante e a lanchonete Sweden venderam, no início

de abril, os “lanches solidários”, com o objetivo de arrecadar

recursos para a Casa do Zezinho, instituição que trabalha com

educação e recuperação de crianças e jovens carentes, mora-

dores da zona sul de São Paulo.

A iniciativa foi do Programa de Extensão e Serviços à Co-

munidade (PESC). Ser solidário nunca foi tão gostoso.

FEA MIX

GENTE DA FEAUma publicação mensal da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo Assistência de Comunicação e DesenvolvimentoABRIL 2010_TIRAGEM 2.000 EXEMPLARES

Av. Prof. Luciano Gualberto, 908 Cidade Universitária - CEP 05508-900

Diretor da FEA CARLOS ROBERTO AZZONI

Coordenação GeralLU MEDEIROS

ASSISTÊNCIA DE COMUNICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA FEA-USP

Edição: PRINTEC COMUNICAÇÃO LTDA.

VANESSA GIACOMETTI DE GODOY – MTB 20.841ANTONIO CARLOS DE GODOY – MTB 7.773

Reportagem:DINAURA LANDINI E CAMILA BROGLIATO RIBEIRO

Projeto Gráfico: ELOS COMUNICAÇÃO E EDEMILSON MORAIS

Layout e Editoração Eletrônica: CAROL ISSA

Fotos:ISMAEL BELMIRO ROSÁRIO, MILENA NEVES

E ROBERTA DE PAULA

O BichUSP é realizado no CEPEUSP durante os finais de semana do mês de março e é também uma das primeiras oportunidades de integração entre os alunos ingressantes da universidade.

PESC

FEA É OCTACAMPEÃ

A FEA foi a campeã geral do Bi-

chUSP 2010 e, com os demais títulos

conquistados nos anos anteriores,

assumiu a posição de octacampeã do

tradicional torneio disputado pelos

calouros da USP.

O BichUSP é hoje o maior cam-

peonato entre calouros do esporte

universitário paulista, sendo atu-

almente disputado por cerca de 21

Atléticas em 10 diferentes modali-

dades: Atletismo, Basquete, Futsal,

Futebol de Campo, Handebol, Vô-

lei, Tênis de Mesa, Tênis de Qua-

dra e Natação, todas oferecidas nas categorias masculina e

feminina, além do Xadrez, disputado na categoria absoluto.

Realizado no CEPEUSP durante os finais de semana do mês

de março, é também uma das primeiras oportunidades de in-

BICHUSP

tegração entre os alunos ingressantes da universidade.

Aos atletas, técnicos, torcida e demais colaboradores, os

nossos parabéns pela vitória!