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INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS COOPERATIVAS “SOLUÇÃO NOTA 10” Andréa Hollerbach Athayde Consultora em Marketing e Comunicação de Cooperativas

Instituição financeira cooperativa alternativa nota 10

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INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS COOPERATIVAS“SOLUÇÃO NOTA 10”

Andréa Hollerbach Athayde

Consultora em Marketing e Comunicação de Cooperativas

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VOCÊ CONHECE AS COOPERATIVAS DE CRÉDITO?

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Deveria.

Por que?

Porque as cooperativas costumam trabalhar com taxas bem mais em conta do que você encontra nos bancos tradicionais.

Porque hoje as cooperativas de crédito têm uma prateleira de produtos muito semelhante a dos bancos e com a livre admissão ficou bem mais fácil encontrar uma cooperativa para chamar de sua.

“Mara Luquet”

G1 - Edição do dia 03/11/2014 04/11/2014 00h06

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O que é uma Cooperativa de Crédito?

É uma associação de pessoas, que buscam através da ajuda mútua, sem fins lucrativos, uma melhor administração de seus

recursos financeiros.

Sendo regulamentada pelo Banco Central do Brasil, o objetivo da

cooperativa financeira é prestar assistência creditícia e a

prestação de serviços de natureza bancária a seus associados com

condições mais favoráveis.

(Ou Cooperativa Financeira)

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Adesão Voluntária

e LivreParticipaçãoeconômica

EducaçãoFormação e Informação

Interesse pela

comunidade

Lei 5.764/71:Princípios Cooperativistas

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POR QUE UMA COOPERATIVA DE CRÉDITO (OU FINANCEIRA) E NÃO UM BANCO CONVENCIONAL?

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Principais diferenças

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Regulamentação

Lei 4.595/1964No Brasil as cooperativas de crédito são equiparadas às instituição financeira (Lei 4.595/64) e seu funcionamento deve ser autorizado e regulado pelo Banco Central do Brasil.

O Cooperativismo possui também legislação própria, a Lei 5.764/71.

Da mesma forma que nos bancos, os administradores das cooperativas de crédito estão expostos a Lei dos Crimes Contra o Sistema Financeiro Nacional (Lei 7.492) caso incorram em Má Gestão ou Gestão Temerária de Instituição Financeira.

Lei 5.764/1971

Lei 7.492

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Marco Regulatório

Lei Complementar

130/2009

O Cooperativismo de Crédito é o primeiro

segmento do sistema financeiro a

conquistar a sua lei complementar nos

termos do art. 192 da Constituição Federal.

• Reconheceu o cooperativismo de crédito um sistema único, estabelecendo incentivos para a consolidação do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC);

• Assegurou, às cooperativas, isonomia de condições operacionais com o sistema bancário tradicional, aprimorando a sua governança;

• Assegurou às cooperativas o acesso dos instrumentos do mercado financeiro, consolidando estas entidades como agentes financeiros dos seus associados;

• Garantiu a segregação de papeis estratégicos e executivos, produzindo grandes avanços à governança e à gestão destas entidades;

• Dentro deste cenário otimista, observa-se, por outro lado, que, a aproximação intersistêmica, na sua essência, se mantém no plano do desafio.

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Cenário Brasileiro

5,5 MilhõesO cooperativismo de crédito representa hoje 5,5 milhõesde associados em todo o país.

70% de empréstimos abaixo

de R$ 5 mil.

Com a melhor relação de distribuição de volume nacarteira de crédito rural, o cooperativismo de crédito hojepossui fundamental papel de inclusão financeira, commais de 70% de empréstimos abaixo de R$ 5 mil.

Mais de 400 municípios atendidos

somente por cooperativas.

Em aproximadamente 45% das cidades onde atuam, ascooperativas de crédito são as únicas instituiçõesfinanceiras locais.

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Fonte: Banco CentralBase: Jun/2014

Market Share das Instituições Financeiras Brasileiras - Ativos TotaisColocação Instituição Financeira Ativos Totais % de Ativos Totais

1º Banco do Brasil 1.303.651.713 19,01%2º Itaú 1.029.025.053 15,00%4º Caixa Econômica 963.315.687 14,05%3º Bradesco 793.507.842 11,57%5º Santander 502.784.192 7,333%

6º Cooperativismo Financeiro 185.567.714 2,71%

7º HSBC 163.277.372 2,38%8º Safra 133.137.729 1,94%9º Citibank 53.366.415 0,78%

10º Banrisul 56.926.803 0,83%

Cenário Brasileiro

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“O sistema de crédito cooperativo tem aimportante tarefa de fornecer e ampliar aoferta de serviços financeiros,promovendo o desenvolvimento regionale a inclusão financeira da população”.

ALEXANDRE TOMBINI, Presidente do Banco CentralLançamento da Agenda Legislativa do

Cooperativismo – 2012

Importância do Cooperativismo de crédito

Apresentador
Notas de apresentação
O BC tem aplicado considerável energia na criação de regulamentação que viabilize entidades alternativas aos bancos tradicionais o setor cooperativo é, sem dúvida, o segmento que mais tem recebido atenção.   Um sistema financeiro sólido e eficiente compreende uma gama de instituições, desde grandes bancos até pequenas entidades locais ou dedicadas a nichos de negócio, (também deve haver cooperativas de crédito de grande porte) esse conjunto precisa funcionar de forma harmônica, cada instituição em seu espaço. porque a divisão do mercado necessita de estratificação demográfica e pulverização geográfica para atingir objetivo de atender à diversidade de demandas originadas de muitos tipos de clientes.   O BC dá destaque às cooperativas de crédito pela sua capacidade de atingir os mais diversos segmentos sociais, especialmente os de menor poder aquisitivo - público a que o sistema financeiro comercial só recorre em tempos de crise mas também os que contam com mais fortuna - de forma idêntica tem grande penetração territorial, e pode contribuir fortemente para a universalização do acesso aos serviços financeiros e para o aumento da concorrência nesse mercado além da característica muito positiva de aplicar, na própria localidade, uma grande parte dos os recursos captados, gerando desenvolvimento econômico na região.
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Importância do Cooperativismo de crédito

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Organização Sistêmica

A maioria das cooperativas de crédito (financeira) brasileiras adotam a organização sistêmica dos chamados 3 níveis previstos na Lei 5.764, de 16/12/71

1º. Nível – Cooperativas Singulares• Prestam serviços diretamente aos seus

associados

2º. Nível – Cooperativas Centrais• Organizam em maior escala os serviços

econômicos e assistenciais de interesse das cooperativas singulares filiadas a fim de integrar e orientar suas atividades, bem como facilitar o uso recíproco dos serviços.

3º. Nível - Confederações• Orientam e coordenam as atividades das

cooperativas centrais.

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• política

• societária• financeira • operacional • tecnológica • imagem • auditoria e

controles internos

PalavraChave

Organização Sistêmica

Pertencer a um sistema traz mais segurança, pois significa adotar o padrão de estrutura e funcionamento e compartilhar normas internas, sistemas de controles, procedimentos, tecnologia, produtos, serviços e marca com a finalidade de melhorar a eficiência e eficácia na prestação de serviços e no relacionamento com associados.

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Organização Sistêmica

Em 31/12/2013, o Brasil contava com 1.154 cooperativas de crédito, das quais 888 ligadas aos sistemas SICOOB, SICREDI, UNICRED, CECRED, CONFESOL e UNIPRIME. Estas Cooperativas de Crédito, que representam 77% do total, detêm aproximadamente 90% da rede de atendimento e do total de associados.

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Tipos de Cooperativas / Classificação (vinculo associativo)

• Servidores Públicos e empregados de empresas privadas

EMPREGO

• Comerciantes, advogados, médicos, entre outros

PROFISSÃO OU TRABALHO

• Agrícolas, pecuárias extrativas ou de pescado

ATIVIDADES RURAIS

• Pessoas que exerçam negócios de natureza industrial, comercial, de prestação de serviços ou rural

PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS OU MICRO EMPREENDEDORES

EMPRESÁRIOSLIVRE ADMISSÃO DE ASSOCIADOS

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Tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$250 mil reais por pessoa, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de

liquidez com essas instituições.

Agrega todas as cooperativas de crédito que operam depósitos, bem como seus bancos cooperativos

Garante créditos de titularidade dos associados e clientes nos casos de (incogitável) interrupção das atividades de cooperativa ou banco associado.

Assegura o equilíbrio econômico-financeiro do setor e os limites técnicos das entidades assistidas, além de facilitar processos de incorporação por coirmãs.

Em caráter preventivo, permite assistência ou suporte financeiro às cooperativas de crédito para impedir que fechem suas portas

Além dos efeitos benéficos internos, causará boa impressão junto à sociedade, vez que projetará maior solidez, ampliando a credibilidade do setor.

Fundo Garantidor

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Organograma de Cooperativa FinanceiraModelo do IBGC –Instituto Brasileiro de Governança

Corporativa para os cargos

estatutários previstos na LC

130/1009 e Resolução CMN

3.859/2010.

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•Representada por todos os associados

•Elege os Conselhos de Administração e Fiscal

Assembleia Geral Ordinária

•Análise das demonstrações financeiras e verificação da adoção das políticas e normativos existentes;

Auditoria Interna e externa

•Responsável por gerir os rumos da cooperativa

• Mandato de 4 anos

•Coordenado por Presidente e Vice-presidente

Conselho de Administração

•Responsável por acompanhar de perto a adoção das boas práticas de Governança e de gestão.

Conselho Fiscal•Conduzir análises e estudos estratégicos inerentes ao CA.

•Formados pelos conselheiros de administração titulares e/ou suplentes.

Comitês Não Operacionais

Governança Cooperativa

Todos os órgão acima são os responsáveis porgarantir a GOVERNANÇA COOPERATIVA, e a DireçãoEstratégica, e são identificados pela pirâmideinvertida, uma vez que o órgão máximo érepresentado pela totalidade dos associados(Assembleia Geral);

Direção Estratégica

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Governança cooperativa

• Satisfação do cooperado

• Perpetuação da cooperativa

• Performance acima da média

• Agregação de valor OBJ

ETIV

OS

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Governança cooperativa

Relação de confiança e equilíbrio: o cooperado como dono e usuário.

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Vantagens Competitivas

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Aumentar a participação no SFN comsustentabilidade

EconômicoFinanceira

SócioAmbiental

Visão de Futuro

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“Contrariamente aos bancos, as cooperativas não possuem apenas uma abertura na parede através

da qual podemos depositar nosso dinheiro, mas têm também uma boca para falar e dar opinião,

um coração que sabe bater quando necessário.”

Henry William WolffPresidente da ACI em 1898

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AGRADEÇO PELA ATENÇÃO!

Andréa Hollerbach AthaydeConsultora em Comunicação e Marketing(31) [email protected]