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A resistência negra na África do Sul

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A resistência negra na África do Sul

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História do Apartheid na África do Sul

O começo da história

No ano de 1948, a África do Sul começou a ser governada pelo Partido Nacional – que era o principal partido político do nacionalismo africânder. Este “cultivou” a cultura africânder pelo país – os africânderes são um grupo étnico que tem suas origens nos colonos calvinistas que se estabeleceram na África do Sul durante os séculos XVII e XVIII. Aparentemente, o Partido Nacional era só mais um com suas injustiças, contudo, eles se revelaram piores ao adotarem um regime de segregação racial (que ocorre quando certos direitos de toda uma sociedade são negados a um grupo específico, baseado em sua raça) que dividiu o país e se tornou um capítulo infeliz na história da África do Sul. A defesa do Partido Nacional vem do fato da segregação racial já estar presente no país desde a época colonial, mas é inegável que eles foram os responsáveis pelo pior período dessa injustiça: o Apartheid.

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O que foi o Apartheid? 

Compreende-se por Apartheid o período de mais de quatro décadas que foi o maior episódio de discriminação na África do Sul, um país formado por maioria negra. Durante esse período, o Partido Nacional privou os negros de alguns direitos, por meio de leis absurdas, tais leis resultaram em:

Todos os sul-africanos deveriam ter uma declaração de registro de cor (as divisões seriam: branco, negro e mestiço).

O casamento entre brancos e negros era completamente proibido, e relações sexuais entre os mesmos eram consideradas um crime.

Foram criados bairros apenas para os negros. Estes bairros foram chamados de bantustões.

Algumas áreas das cidades eram restritas apenas para brancos, os negros eram proibidos de circular nelas.

Os negros também foram proibidos de usarem algumas instalações públicas – como os bebedouros e os banheiros.

Foi criado um sistema de educação diferenciado para as crianças e os jovens negros, que visava “educar” ensinando que eles deveriam ser trabalhadores braçais por toda a vida.

A segregação racial se tornou tão séria que chegou ao ponto de rebaixar os negros – não eram mais cidadãos sul-africanos. Porém, diante disso tudo, existiram pessoas que lutaram por seus direitos.

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Mandela e o CNA: a resistência

O Congresso Nacional Africano é um partido político, fundado em 1912 com o propósito de defender os direitos dos negros. Logo, diante do Apartheid, este partido organizou manifestações pacíficas afim de melhorar as condições de vida dos prejudicados pela segregação racial. Contudo, durante um protesto contra as leis do livre trânsito, ocorreu a tragédia de Sharpeville. Este triste episódio – no dia 21 de março de 1960 – culminou na morte de mais 69 negros e deixou mais de 180 feridos.

Após o ocorrido em Sharpeville, Nelson Mandela (um dos líderes do CNA) percebeu que outras medidas além das manifestações pacíficas fossem tomadas. Outros protestos surgiram – dessa vez, ao redor do mundo – e o CNA passou a ter o apoio da ONU. Mesmo assim, Nelson Mandela foi preso e condenado à prisão perpétua.

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O fim do sofrimento O Apartheid só teve fim com o boicote à África por parte dos outros

países, que enfraqueceram o Império português no local até ser extinto, em 1975. A população pedia pelo fim do regime de segregação racial, que finalmente veio com o presidente Frederick de Klerk, em 1991, que não só pôs um fim no Apartheid como também libertou vários líderes políticos da resistência. Entre eles, estava Nelson Mandela que mais tarde (naquela mesma década) tornou-se presidente da África do Sul e recebeu um prêmio Nobel da Paz.

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Os negros são permitidas apenas em terra branca se eles são empregados por brancos. Em 1939 , menos de 30% dos negros estão recebendo educação formal, enquanto os brancos ganham mais de cinco vezes o salário de nativos sul-africanos . 03 de maio de 1939 : Um grupo de mineiros com lâmpadas de segurança no Robinson profunda mina de ouro em Kimberley , África do Sul

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Ao longo da década de 1950, várias leis restringem a vida do dia-a - dia dos negros em todas as áreas da vida - de casamento com acesso ao espaço público - como parte de um sistema de " mesquinho Apartheid ". Em 1949 , a proibição de casamentos mistos Act proíbe o casamento inter-racial. Em 1950 , a Lei de Áreas Grupo restringe a entrada de negros áreas brancas sem documentação suficiente , exigindo, portanto, os negros para transportar livros " passar" - essencialmente passaportes internos . Um policial verifica o bilhete de identidade de um cidadão negro. Execução das Leis da passagem controlada do movimento e do emprego dos negros .

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Em 1970, a Lei da Cidadania Bantu Homelands declara que todos os africanos nativos para serem cidadãos de um dos 10 "pátrias ", ao invés da própria África do Sul. Entre 1976 e 1981 , oito milhões de negros são despojados de sua cidadania sul-Africano. Um aviso de Apartheid em uma praia perto de Capetown, denotando a área apenas para brancos.

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Em 11 de fevereiro de 1990, Mandela é libertado da prisão após 27 anos sob custódia . Ele torna-se presidente do ANC em 1991 . Sul Congresso Nacional Africano (ANC) presidente Nelson Mandela ( c) e sua então esposa Winnie levantar os punhos 11 de fevereiro de 1990 em Paarl para saudar a multidão aplaudindo após a libertação de Mandela de Victor Verster prisão.

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Personalidades negras em episódios da história brasileira

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Padre José Mauricio

Data do Nascimento: 22/09/1767, Rio de Janeiro Data da Morte: 18/04/1830, Rio de JaneiroNasceu há 247 anosMorreu aos 62 anosMorreu há 184 anos

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Filho de mestiços, um alfaiate e uma filha de escravos, José Maurício Nunes Garcia iniciou-se cedo na vida musical. Autodidata, aprendeu a tocar diversos instrumentos. Aliando uma natural inclinação religiosa com a oportunidade de estudar música, José Maurício entrou para a ordem dos jesuítas. Estudou teoria musical com o maestro Salvador José e, durante dois anos, foi aluno do poeta Silva Alvarenga no estudo das humanidades.

Sua inclinação para a composição logo foi notada. Seguindo costume da época, compunha partituras conforme encomendas que lhe eram feitas. Foi nomeado Mestre de Capela da antiga Catedral da Sé.

Com a transferência da corte de D. João 6º para o Rio de Janeiro, em 1808, padre José Maurício foi convidado para ser Mestre da Capela Real.A chegada ao Brasil do compositor lusitano Marcos Portugal fez com que a responsabilidade musical ficasse dividida. Enquanto Portugal passou a dedicar-se à música profana, no Teatro de São João, padre José Maurício tornou-se responsável pela música sacra. A rivalidade entre os dois iria perdurar ao longo dos anos.

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Padre José Maurício deixou um grande número de composições, que, segundo especialistas, teriam chegado ao número de 400 peças, mas a grande maioria se perdeu. Maurício compôs uma grande variedade de te-déuns, modinhas, antífonas, responsórios, peças teatrais, sonatas, hinos e modinhas. Seu famoso "Réquiem" foi considerado pelo escritor Mario de Andrade uma das obras-primas da música religiosa no Brasil.

Em 1820, com a volta da corte de D. João 6º para Portugal, a vida cultural do Rio de Janeiro sofreu um grande declínio. As atividades musicais do padre José Maurício ressentiram-se da ausência de seu mecenas.

José Maurício compôs uma de suas últimas peças em 1826, a "Missa de Santa Cecília". Empobrecido e esquecido, o compositor morreu em 1830. Teria sido enterrado na igreja de Sacramento, na Avenida Passos, no Rio de Janeiro.

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Januário Garcia Leal - O Sete Orelhas

Januário Garcia Leal, o Sete Orelhas (Jacuí, 1761 — Lava Tudo, Lages, 16 de maio de 1808) foi um dos mais terríveis facínoras do interior brasileiro, pior que Lucas da Feira, Cunduru, Antônio Silvino, Lampião et magna concomitante caterva. Quando Januário morreu, Lages pertencia à Capitania de São Paulo, só passando a pertencer à Santa Catarina, por alvará de D. João VI em 1820

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Januário Garcia Leal foi um fazendeiro que vivia na propriedade denominada Ventania, hoje no município de Alpinópolis, situada no sul de Minas Gerais, juntamente com sua família e escravos. Em 21 de janeiro de 1802, recebeu carta patente assinada pelo Capitão General da Capitania de Minas Gerais, Bernardo José de Lorena, nomeando-o como Capitão de Ordenanças do Distrito de São José e Nossa Senhora das Dores (hoje Alfenas). Sua vida foi pacata até que um acontecimento trágico a mudou definitivamente: a morte covarde de seu irmão João Garcia Leal, que foi surpreendido na localidade de São Bento Abade por sete homens e atado nu em uma árvore, onde foi assassinado a sangue frio, tendo os homicidas retirado lentamente toda a pele de seu corpo.

A burocrática justiça colonial mostrou-se absolutamente indiferente ao episódio, deixando impunes os sete irmãos que haviam perpetrado a revoltante barbárie. Foi assim que, ante a indiferença dos órgãos de repressão à criminalidade, Januário associou-se a seu irmão caçula Salvador Garcia Leal e ao tio, Mateus Luís Garcia, e, juntos, os três capitães de milícias assumiram pessoalmente a tarefa de localizar e sentenciar os autores do crime contra João Garcia Leal, dando início a uma perseguição atroz que relembrou obscuros tempos da história da humanidade, quando a justiça ainda era feita pelas próprias mãos.

A lei escolhida por Januário, chefe do bando de justiceiros privados, foi a de talião, ou seja, a morte aos matadores – com o requinte estarrecedor de se decepar uma orelha de cada criminoso, juntando-as em um macabro cordão que era publicamente exibido como troféu pelos implacáveis vingadores.

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Somente depois de decepada a última orelha dos criminosos é que Januário deu-se por satisfeito. Até então, grande parte da então Capitania de Minas Gerais ficou sujeita à autoridade dos vingadores, que chegaram a desafiar magistrados e milicianos, sendo necessária a dura intervenção de Dom João VI, então Príncipe Regente de Portugal, para tentar debelar a ação dos capitães revoltados, que foram duramente perseguidos.

Segundo a tradição oral, relatada por Gustavo Barroso, o "Sete Orelhas" teria morrido em decorrência de um acidente numa porteira. A morte se deu por um trauma que, por ironia do destino, foi na região da orelha direita, fraturando-lhe o crânio e o queixo. Tal trauma ocorreu quando o capitão cercava um cavalo que pulou uma porteira de varas, vindo uma das varas a desferir-lhe o golpe fatal.

Teria sido a história de Januário Garcia Leal mais impressionante do que a do cangaceiro Lampião, como afirmado por Gustavo Barroso? O "Rei do Cangaço" atuou no Nordeste brasileiro por mais de duas décadas e se valia dos meios de comunicação da época, inclusive a fotografia, para a construção de seu próprio mito.

Quanto a Januário e seu bando, sacudiram a Capitania de Minas Gerais, sobrepondo-se às autoridades policiais e judiciárias, conquistando fama e respeito com seus impressionantes feitos, sem que precisassem contar com qualquer instrumento de propaganda. A ação dos vingadores em Minas Gerais, segundo um documento do período, colocava em risco a soberania do próprio Estado português. Mais um detalhe merece destaque: Januário Garcia Leal sempre viveu na região Sudeste do Brasil.

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Joaquim Barbosa

Joaquim Benedito Barbosa Gomes é um jurista brasileiro. Foi advogado, procurador da República e ministro do Supremo Tribunal Federal, corte da qual foi presidente de 2012 até 2014. É professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 

Nascimento: 7 de outubro de 1954 (60 anos), Paracatu, Minas Gerais

Nacionalidade: Brasileiro

Cônjuge: Marileuza Francisco de Andrade

Filiação: Benedita da Silva

Filho: Felipe Barbosa

Educação: Universidade de Paris (1993),

  Universidade de Paris (1990), Universidade de Brasília (1979)

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Joaquim Barbosa (1954) é advogado brasileiro. É Ministro do Supremo Tribunal Federal. No dia 22 de novembro de 2012, tomou posse da Presidência do Supremo Tribunal Federal, acumulando as duas funções.

Joaquim Barbosa (1954) nasceu em Paracatu, Minas Gerais, no dia 7 de outubro de 1954. Filho de pedreiro e dona de casa, é o mais velho de oito irmãos. Estudou no Colégio Estadual Antônio Carlos, na sua cidade natal. Desde criança ajudava o pai fazendo tijolos e entregando lenha num caminhão da família.

Joaquim Barbosa tinha o hábito de ler tudo que encontrava, escrevia no ar e cantava em outros idiomas, diz o seu tio José Barbosa. Em 1971, a família foi tentar a vida em Brasília. Joaquim empregou-se na gráfica do Correio Brasiliense.

Continuou seus estudos em colégio público, onde completou o segundo grau. Ingressou na Universidade de Brasília, formou-se em Direito, obteve em seguida o mestrado em Direito de Estado. Tinha facilidade para línguas, dominava o inglês, alemão, italiano e francês.

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Foi aprovado no concurso para oficial de chancelaria do Ministério das Relações Exteriores. Entre os anos de 1976 e 1979 serviu na Embaixada do Brasil em Helsinki, na Finlândia. Entre 1979 e 1984 foi advogado do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO).

Foi aprovado no concurso para procurador da República. Licenciou-se do cargo e passou quatro anos estudando na França, na Universidade de Sorbone. Obteve o mestrado e doutorado em Direito Público.

Foi professor visitante na Universidade Columbia, em Nova Iorque, entre os anos de 1999 e 2000 e na Universidade da Califórnia entre 2002 e 2003. Quando estava em Los Angeles, em 2003, foi informado que seu nome era cotado para a vaga do Supremo Tribunal Federal.

É Ministro do Supremo Tribunal Federal. É o relator do processo do mensalão. Coordenou toda a fase de instrução do processo, conhece os mínimos detalhes de mais de 50000 páginas de depoimentos, laudos e perícias.

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bibliografia

http://www.estudopratico.com.br/historia-do-apartheid-na-africa-do-sul/

http://www.huffingtonpost.com/2013/12/05/apartheid-history-timeline-nelson-mandela-death-dies-dead_n_3424291.html