37
Ribeirão Preto/SP, 19 de abril de 2012 Roberto Rodrigues FEA/USP Perspectivas do Agro Brasileiro

Agronegócio

Embed Size (px)

Citation preview

Ribeirão Preto/SP, 19 de abril de 2012

Roberto Rodrigues FEA/USP

Perspectivas do Agro Brasileiro

2 Fontes: ONU (dez/2010) e FMI (set/2011). Elaboração: Fiesp-Deagro

Mundo: crescimento populacional e urbanização (bilhões de indivíduos)

Crescimento do PIB (variação % anual)

Drivers de Demanda

China: 2015 Índia: 2045 China (2012): + 9,0% Índia (2012): + 7,5%

Urbana

Rural

-

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

8.0

9.0

10.0

19

50

19

60

19

70

19

80

19

90

20

00

20

10

20

20

20

30

20

40

20

50

3,7 4,0 4,0

1,8 1,61,9

6,2 6,46,1

AVG 00-10 2011 2012

Mundo PD PED

Fontes: FAO e ONU. Nota: Grãos - arroz, centeio, cevada, milho, soja, sorgo e trigo. Nota: A área utilizada na agropecuária compreende lavouras temporárias, permanentes e pastagens

Nos últimos 50 anos, a

população urbana

triplicou.

Nesse período, o

consumo de grãos

aumentou 185%

e o de carnes 433%,

enquanto a área

agrícola, expandiu

apenas 11%. 0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0

6,5

19

61

19

63

19

65

19

67

19

69

19

71

19

73

19

75

19

77

19

79

19

81

19

83

19

85

19

87

19

89

19

91

19

93

19

95

19

97

19

99

20

01

20

03

20

05

20

07

População Urbana (bilhões)

Área Utilizada na Agropecuária(bilhões de hectares)

Área por População Urbana(ha/invíduo)

Elaboração: FIESP-DEAGRO.

Escassez de Terras Produtivas A importância da tecnologia

4

107116

105

133

65

132

205

74

5468

78

97108

151

Grãos Milho Açúcar Arroz Soja Trigo Algodão

2000/2001 2010/2011 2011/2012

Fonte: USDA (fev2012). Elaboração: Fiesp-Deagro

Estoques mundiais (em dias de consumo)

ZZ

Fontes: FMI, MCM, CBOT e NYCE (soja, milho e trigo) e FAO (índice de alimentos – cesta de 55 produtos)

Preços Agrícolas Internacionais

Var.últimos 12 m: -5,7%Var. no mês: 1,6%

Milho (US$ / bushel) 1 bushel = 25,401 kg

Média 2011: 6,8

Var.últimos 12 m: -9,3%Var. no mês: 0,2%

Índice de Preços de Alimentos da FAO (100 = 2002-04)

Média 2011: 227,6

Média 139,6

mar/12215,86

50

75

100

125

150

175

200

225

250

jan-0

0

jan-0

1

jan-0

2

jan-0

3

jan-0

4

jan-0

5

jan-0

6

jan-0

7

jan-0

8

jan-0

9

jan-1

0

jan-1

1

jan-1

2Média 3,4

mar/126,51

1

2

3

4

5

6

7

8

jan-0

0

jan-0

1

jan-0

2

jan-0

3

jan-0

4

jan-0

5

jan-0

6

jan-0

7

jan-0

8

jan-0

9

jan-1

0

jan-1

1

jan-1

2

Var.últimos 12 m: -22,0%Var. no mês: 0,1%

Trigo (US$ / bushel) 1 bushel = 27,216 kg

Média 2011: 7,1

Var.últimos 12 m: -3,1%Var. no mês: 7,5%

Soja (US$ / bushel) 1 bushel = 27,216 kg

Média 2011: 13,2

Média 8,1

mar/1213,51

4

6

8

10

12

14

16

jan-0

0

jan-0

1

jan-0

2

jan-0

3

jan-0

4

jan-0

5

jan-0

6

jan-0

7

jan-0

8

jan-0

9

jan-1

0

jan-1

1

jan-1

2

Média 4,6

mar/126,4

2

4

6

8

10

12

jan-0

0

jan-0

1

jan-0

2

jan-0

3

jan-0

4

jan-0

5

jan-0

6

jan-0

7

jan-0

8

jan-0

9

jan-1

0

jan-1

1

jan-1

2

6

10 / 15%

10 / 15%

4% 26%

26%

40% 17%

A OCDE projeta que o mundo deverá aumentar em 20% a produção de alimentos para atender o crescimento demanda até 2020. O Brasil é o país que mais ampliará a produção, com previsão de aumento de 40% no período. (OCDE, 06.15.2010)

Mapa da população subnutrida (em % da pop total)

% de aumento da produção

Legenda:

Drivers : OCDE – projeção da produção de alimentos até 2020

7 Elaboração: GV Agro

Brasil: um caminho

já percorrido

8

Produção brasileira de grãos (Safras 1990/91 a 2011/12)

Produção (MMT)

Área (MMha)

Variação % Safras 1990/91 a 2011/12

Produção: + 173%

Área: + 36%

Produtividade: + 100% Os sucessivos ganhos de produtividade possibilitaram a economia de 52 MMha.

Fonte: Conab (mar/2012). Nota: * 6ª Estimativa. Elaboração: Fiesp-Deagro

38

52

58

163

158

90/9

1

91/9

2

92/9

3

93/9

4

94/9

5

95/9

6

96/9

7

97/9

8

98/9

9

99/0

0

00/0

1

01/0

2

02/0

3

03/0

4

04/0

5

05/0

6

06/0

7

07/0

8

08/0

9

09/1

0

10/1

1

11/1

2*

9

Brasil EUA Mundo Brasil EUA Mundo

Crescimento da Produtividade

entre 1990/91 e 2010/11 (%)

Produtividade Média

safra 2010/11 (t / ha)

108%

84%

129%

93%

300%

25%

28%

29%

14%

28%

21%

32%

36%

19%

30%

3,3

3,0

4,1

3,1

1,5

5,3

2,9

9,6

5,1

0,9

3,1

2,5

5,1

2,8

0,7

Fonte: USDA (2011). Note: Grãos – cevada, milho, algodão, aveia, soja, arroz, centeio, sorgo e trigo. Elaboração: Fiesp-Deagro.

Produtividade Média dos Grãos – Brasil em relação ao Mundo

10

5,0

9,8

2,3

12,9

1,1

3,3

90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

Produção brasileira de carnes em milhões de toneladas

Fontes: CNPC, ABIEC, UBABEF, ABIPECS, USDA. Nota: 2011 estimado pelo USDA. Elaboração: Fiesp-Deagro.

Suína (+ 214%)

Frango (+ 468%)

Bovina (+ 95%)

11

Produção brasileira de cana-de-açúcar, açúcar e etanol

Fonte: MAPA. Nota: * posição de 01/03/2012. Elaboração: GVAgro.

254,9292,3 316,1

357,1 381,4 382,5428,8

495,8

572,7603,1 624,5

557,4

00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12*

Cana-de-açúcar (milhões de t) Crise Mundial

16,0 19

,0 22,4 24

,9

26,6

26,2 30

,7

31,3

31

,5

33,0 3

8,1

35

,7

00/0

1

01/0

2

02/0

3

03/0

4

04/0

5

05/0

6

06/0

7

07/0

8

08/0

9

09/1

0

10/1

1

11/1

2*

Açúcar (milhões de t)

10

,5

11

,5

12

,5 14

,6

15

,2

15

,8 17

,9 22

,4 27

,7

25

,7 27

,6

22

,7

00

/01

01

/02

02

/03

03

/04

04

/05

05

/06

06

/07

07

/08

08

/09

09

/10

10

/11

11

/12

*

Etanol (bilhões de l)

12

Ciclo de vida do etanol de cana Balanço das Emissões de CO2

Cultivo e Colheita

Emissão: 2.961 kg

Processamento da Cana

Emissão: 3.604 kg

Transporte: Campo>Usina

Emissão: 50 kg

Motor automóveis

Emissão: 1.520 kg

Crescimento da Cana Absorção: 7.650 kg

Bioeletricidade

Emissão evitada: 225 kg Emissões com uso

da Gasolina: 2.280 kg

Emissões Totais:

8.135 kg CO2

Emissões Evitadas:

7.875 kg CO2

Balanço do etanol: 260 kg CO2 (- 89% das emissões da gasolina)

EPA/EUA reconheceu o derivado da cana como etanol avançado.

Fonte: Macedo, I. 2008

Dados relativos à

emissão de CO2

para cada 1.000 litros

de etanol produzido

e consumido.

13

Renovável: 45,3%

Não- Renovável:

54,7%

Matriz energética (2010) – o exemplo brasileiro

Mundo: 12.029 milhões t.e.p Brasil: 267 milhões t.e.p

OCDE: 6.115 milhões t.e.p

Não- Renovável

Renovável

87%

13%

Renovável

Não-Renovável

Petróleo 37,7%

Cana 17,7%

Hidro 14,1%

Não- Renovável

Renovável

93%

7%

Fonte: MTE (BEN 2011). Elaboração: Fiesp-Deagro.

14

Uma nova geopolítica mundial

Trópico de Câncer

Trópico de Capricórnio

Equador

tons petróleo equivalente Fonte: BPStatistical Review of World Energy Elaboração: Fiesp-Deagro

Mundo: consumo per capita de energia (2006)

15

80,9

59,1

43,3

12,4

2,4

0,9

EUA

Japão

U.E

Brasil

China

Índia

Potencial aos biocombustíveis número de veículos por 100 habitantes

Fontes: ANFAVEA, ANU, JAMA, ACEA. Nota: dados de 2005 e Índia (2004)

16

A Importância do Agronegócio para o Brasil

Fontes: CEPEA/USP, CNA, IPEA, MAPA e MDIC. Elaboração: Fiesp-Deagro.

22,3% (US$ 467 bi)

37% 36,9% (US$ 94,6 bi)

Empregos (2007) Exportações (2011)

10,8% 26,5% 30,2% 32,1%

Insumos Agro- pecuária

Agro- indústria

Distribuição

Distribuição do PIB no Sistema Agroindustrial

PIB (2010)

Outros Setores

Outros Setores Outros Setores

Fontes: WTO

5.0

5.1

6.5

6.8

7.7

10.3

10.7

12.2

15.6

19.5

Chile

Dinamarca

Nova Zelândia

França

Tailândia

Argentina

Brasil

Austrália

Holanda

Canadá

2000

12.8

16.0

16.2

20.2

20.3

23.2

26.1

32.4

32.6

57.9

Malásia

Austrália

Nova Zelândia

Canadá

Indonésia

Tailândia

EUA

Argentina

Holanda

Brasil

2010

Produtos Agrícolas – 10 Maiores Saldos Comerciais US$ bilhões

18

Exportações do agronegócio - Produtos

Fonte: MAPA. Elaboração: Fiesp-Deagro.

2000 (US$ 20,6 bi)

2011 (US$ 94,6 bi)

Complexo Soja - 26%

Açúcar e Etanol - 17%

Carnes - 17%

Produtos Florestais - 10%

Café - 9%

Cereais - 4%

Fumo e Produtos - 3%

Couros e Peleteria - 3%

Sucos de Fruta - 3%

Demais - 8%

Complexo Soja - 20%

Açúcar e Etanol - 6%

Carnes - 9%

Produtos Florestais - 21%

Café - 9%

Cereais - 0%

Fumo e Produtos - 4%

Couros e Peleteria - 10%

Sucos de Fruta - 5%

Demais - 14%

19

U.E 27 - 41%

EUA - 18%

Asia (-China, Or.Médio) - 11%

Mercosul - 8%

Or.Médio - 5%

Aladi (-Mercosul) - 4%

Europa Oriental - 3%

África (-Or.Médio) - 3%

China - 3%

Demais - 5%

U.E 27 - 25%

China - 17%

Asia (-China, Or.Médio) - 15%

África (-Or.Médio) - 9%

Or.Médio - 9%

EUA - 7%

Europa Oriental - 6%

Aladi (-Mercosul) - 5%

Mercosul - 3%

Demais - 3%

Exportações do agronegócio - Destinos

Fonte: MAPA. Elaboração: Fiesp-Deagro.

59%

32%

2000 (186 países)

2011 (214 países)

20 Fonte: OCDE (2011). Elaboração: Fiesp-Deagro.

Estimativa de Apoio ao Produtor – PSE

0,5%3,2% 5,0%

8,6%12,3% 11,3%

16,0%20,1% 21,8% 21,8%

48,8%

Nov

a Ze

lând

ia

Aus

trál

ia

Bras

il

EUA

Méx

ico

Chin

a

Cana

OCD

E

U.E

Rúss

ia

Japã

o

Média 2008 a 2010 - (%)

Nota: O PSE mede o apoio resultante de políticas direcionadas à agricultura em relação a uma situação em que os produtores estão sujeitos apenas às políticas gerais do país, incluindo políticas econômicas, sociais, ambientais e fiscais.

21

Potencial vs.

Gargalos

22

Brasil – vantagens comparativas

Terra disponível

Tecnologia ‘

Recursos humanos

23

Brasil - uso da terra

Fontes: IBGE (Censo Agropecuário e Pesquisa Agrícola Municipal) e Conab (Levantamento Safra de Cana). Elaboração: GVAgro.

24

Evolução do Desmatamento na Amazônia

Fonte: Ministério do Meio Ambiente. Elaboração: GV Agro.

desmatamento anual em km²

variação % do desmatamento / ano

25

Tecnologia

1. Biotecnologia

2. Nanotecnologia

3. Melhoramento genético animal

4. Agroenergia e Biorrefinaria

5. Integração Lavoura-Pecuária-Silvicultura

6. Plantio Direto e Agricultura de Precisão

7. Coordenação da pesquisa

8. Difusão da tecnologia

26

Visa difundir uma nova agricultura sustentável,

que reduza o aquecimento global e a

liberação de gás carbônico na atmosfera.

O Programa ABC incentiva seis iniciativas,

com metas até 2020.

PAP 2011/12: foram disponibilizados R$ 3,15 bi, com limite de R$ 1 milhão por produtor, taxas de juros de 5,5% ao ano e prazo de 5 a 15 anos.

Fonte: MAPA (2012). Elaboração: Fiesp-Deagro.

27

1 A técnica dispensa o revolvimento do solo e evita a erosão com a semeadura direta na palha da cultura anterior. Protege o solo, reduz o uso de água, aumenta a produtividade da lavoura e diminui despesas com maquinário e combustível. O objetivo é ampliar os atuais 26 milhões de hectares para 33 milhões de hectares. Esse acréscimo permitirá a redução da emissão de 16 milhões a 20 milhões de toneladas de CO2

Plantio Direto na Palha

Fonte: MAPA (2012). Elaboração: Fiesp-Deagro.

28

Tecnologia – Plantio Direto na Palha (PDP)

Fontes: FEBRAPDP e Conab. Elaboração: Fiesp-Deagro.

Brasil – Área sob PDP

25,9

54,3%

0

5

10

15

20

25

30

76

/77

78

/79

80

/81

82

/83

84

/85

86

/87

88

/89

90

/91

92

/93

94

/95

96

/97

98

/99

00

/01

02

/03

04

/05

06

/07

08

/09

milh

ões

de

ha

Área em PDP

% da área total de grãos

O PDP teve início no Brasil em 1972/73, quando foram plantados 180 ha.

» Sequestro de Carbono: 0,5 t/ha/ano, ou seja, 13 milhões de t de C / ano.

PDP por país – 2004/05 (milhões de ha)

25,3

23,6

18,3

12,5

9,0

1,7

EUA

Brasil

Argentina

Canadá

Austrália

Paraguai

29

2 É preciso transformar as terras degradadas em áreas produtivas para a produção de alimentos, fibras e florestas. O objetivo é recuperar 15 milhões de hectares e reduzir entre 83 milhões e 104 milhões de toneladas de CO2

Recuperação de Áreas Degradadas

Fonte: MAPA (2012). Elaboração: Fiesp-Deagro.

30

3 O sistema busca alternar pastagem com agricultura e floresta em uma mesma área. Isso recupera o solo, incrementa a renda e gera empregos. A meta é aumentar a utilização do sistema em 4 milhões de hectares e evitar que entre 18 e 22 milhões de toneladas de CO2 sejam liberadas.

Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

Fonte: MAPA (2012). Elaboração: Fiesp-Deagro.

Integração Lavoura-Pecuária-Silvicultura (IPLS)

Recuperação de pastagens degradas na região do Cerrado 1 ha de pastagem recuperada = 1,8 ha de florestas preservadas

32

4 O plantio de eucalipto e de pinus proporciona renda futura para o produtor e reduz o gás carbônico do ar, graças ao oxigênio liberado pelas árvores. O objetivo do Programa ABC é expandir em 3 milhões de ha a área de florestas plantadas, passando dos atuais 6 milhões de hectares para 9 milhões de hectares em 2020.

Plantio de Florestas Comerciais

Fonte: MAPA (2012). Elaboração: Fiesp-Deagro.

33

5 A técnica busca desenvolver microorganismos (bactérias) para captar o nitrogênio existente no ar e transformá-lo disponível para as culturas. Isso permite a redução do custo de produção e melhora a fertilidade do solo. O governo quer incentivar a utilização dessa técnica em 5,5 milhões de hectares, resultando na redução da emissão de 10 milhões de toneladas de CO2

Fixação Biológica de Nitrogênio

Fonte: MAPA (2012). Elaboração: Fiesp-Deagro.

34

6 A iniciativa aproveita os dejetos de suínos e de outros animais para a produção de energia (gás) e de composto orgânico. Outro benefício é a possibilidade de certificados de redução de emissão de gases, emitidos por mercados compradores. O objetivo é tratar 4,4 milhões de metros cúbicos de resíduos da suinocultura e outras atividades, deixando de lançar 6,9 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.

Tratamento de Resíduos Animais

Fonte: MAPA (2012). Elaboração: Fiesp-Deagro.

35

1. Uma Estratégia Nacional

Política de renda

Política comercial

Política tecnológica

Custo Brasil

- Infraestrutura e Logística

- Juros, Tributos, Câmbio

- Burocracia

Defesa Agropecuária

2. Segurança Jurídica 3. Comunicação

Elaboração: GV Agro

A Lição de Casa

Roberto Rodrigues

Obrigado!

[email protected]

+55 (11) 3799-3645