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Curso de Graduação em Enfermagem 4º Semestre A HIV/AIDS NA TERCEIRA IDADE Maria de Fátima Sakamoto – RGM nº 76.618-6 Hellen Deandre Nascimento – RGM nº 76.810-3 Flávia da Cruz Oliveira – RGM nº 76.812-0 Telma Santos Silva – RGM nº 76.823-5 Elisabeth Batista Borges – RGM nº 76.824-3 Elaine Cristina B. da Silva – RGM nº 77.395-6 Adriana Aparecida Barbetta – RGM nº 77.538-0 Luciana Queli Figueiredo – RGM nº 78.464-8 Patrícia de O. Claudino – RGM nº São Paulo 2009

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Curso de Graduação em Enfermagem 4º Semestre A

HIV/AIDS NA TERCEIRA IDADE

Maria de Fátima Sakamoto – RGM nº 76.618-6Hellen Deandre Nascimento – RGM nº 76.810-3

Flávia da Cruz Oliveira – RGM nº 76.812-0Telma Santos Silva – RGM nº 76.823-5

Elisabeth Batista Borges – RGM nº 76.824-3Elaine Cristina B. da Silva – RGM nº 77.395-6

Adriana Aparecida Barbetta – RGM nº 77.538-0Luciana Queli Figueiredo – RGM nº 78.464-8

Patrícia de O. Claudino – RGM nº 78.813-9Érica Vieira F. S. Almeida – RGM nº 78.840-6

São Paulo2009

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Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)

Virus: HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana)

Classe: Retrovírus

Principal célula atingida: linfócitos CD4+

Transmitida através de:

- relações sexuais sem uso de preservativos;

- uso da mesma seringa ou agulha contaminada;- transfusão de sangue ou hemoderivados- instrumentos perfuro-cortantes contaminados;- transmissão vertical e amamentação.

Introdução

contaminados;

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HIV/AIDS NA TERCEIRA IDADE

Não existe mais grupo de risco ...

E sim comportamento de risco !

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Objetivo

O objetivo deste trabalho é analisar dados epidemiológicos sobre a

incidência do HIV/AIDS entre pessoas na terceira idade,

comparando-se números de casos de anos anteriores com os

dados mais atualizados, a fim de se conhecer aspectos

importantes relacionados aos programas desenvolvidos para a

informação, conscientização e prevenção de novos casos, bem

como se tais programas estão alcançando seu objetivo, entre as

pessoas acima dos 50 anos de idade.

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HIV/AIDS na terceira idade - vulnerabilidade e envelhecimento

A primeira questão a ser abordada é

a sexualidade das pessoas idosas,

que é algo absolutamente normal.

A expectativa da longevidade e melhoria na

qualidade de vida das pessoas idosas,

juntamente com as descobertas científicas

para aumentarem a atividade sexual.

Esses fatos, associados à resistência ao uso do preservativo, aumentou,

consideravelmente, as chances de exposição à doença, pela via sexual.

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Segundo o Boletim Epidemiológico sobre HIV/AIDS, do

município de São Paulo, as distribuições por categoria de

exposição, no sexo masculino e feminino, reforçaram a

análise de que, entre os maiores de 50 anos, a

transmissão da infecção ocorre principalmente por

relações sexuais, em especial através de relações

heterossexuais, e que, as proporções de UDI (usuários de

drogas injetáveis) são muito menores do que os casos de

infecção por via sexual.

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Tabela 1 – Casos notificados de AIDS em homens e mulheres com 50 anos de idade e mais, segundo categoria de exposição e ano de diagnostico, Estado de São Paulo,

2004 a 2008*

Ano de diagnostico

Homossexual

Homem

Bissexual

Homem

Heterossexual

Homem

Heterossexual

Mulher

UDI (usuário droga injetável)

Homem

UDI Mulher

2004 50 43 287 266 23 05

2005 61 48 262 274 22 03

2006 56 55 251 258 30 06

2007 41 33 247 239 20 03

2008 16 13 74 59 08 01

Fonte: SINAN – Vigilância Epidemiológica – Programa Estadual DST/AIDS – SP(*) Dados Preliminares até 30/06/08 sujeito a revisão mensal

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CaracterísticasAno de Diagnostico

2004 2005 2006 2007 2008

Raça/Cor

Branca 578 559 539 465 123

Negra 88 91 87 78 26

Amarela 08 08 06 07 01

Parda 116 148 147 141 44

Indígena -- 01 -- -- --

Ignorada 77 72 64 46 13

Escolaridade

Nenhuma 64 62 38 14 07

De 1 a 3 144 151 108 82 30

De 4 a 7 285 281 246 166 51

De 8 a 11 144 140 145 138 51

De 12 e mais 60 89 77 44 20

Ignorada 170 156 229 293 48

Fonte: SINAN – Vigilância Epidemiológica – Programa Estadual DST/AIDS – SP (VE-PEDST/AIDS-SP)(*) Dados preliminares até 30/06/08 sujeito a revisão mensal

Tabela 2 – Casos notificados de AIDS em indivíduos com 50 anos e mais, segundocaracterísticas sócio- demográficas e ano de diagnostico, Estado de São Paulo,

2004 a 2008*

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Sintomas

Os sintomas iniciais são:

▪ febre persistente;

▪ calafrios;

▪ cefaléia;

▪ dor de garganta;

▪ dores musculares;

▪ manchas na pele;

▪ linfonodos enfartados nas axilas, pescoço ou na virilha, que podem levar muito tempo para desaparecerem.

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O medicamento mais utilizado é o AZT (Zidovudina), que é um

bloqueador da transcriptase reversa.

Outros medicamentos:

▪ DDI (Didanosina),

▪ DDC (Zalcitabina),

▪ 3TC (Lamividina),

▪ D4T (Estavudina).

Tratamento

Hoje temos no mercado 17 tipos de medicamentos para o controle

do vírus, cabendo ao médico decidir a associação adequada para

cada paciente. Estes medicamentos causam efeitos colaterais

significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes.

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Fatores Relacionados

A idade é um fator que interfere no tratamento, pois, no jovem a

recuperação imune é mais rápida, enquanto que no idoso, a

recuperação é mais lenta, pois a imunidade é menor.

Condições crônicas pré-existentes

que podem apressar a progressão

da AIDS.

Normalmente, uma pessoa idosa

já toma remédios destinados a

outros problemas como coluna,

dores e reumatismos.

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Avaliação diagnóstica do HIV/AIDS no idoso É difícil determinar as taxas de infecção por HIV entre os idosos,

pois a minoria deles faz o teste por rotina. A maior parte dos idosos

é diagnosticado como soropositivo em um estágio avançado da

infecção. Isto ocorre devido ao diagnóstico tardio da doença porque

muitas vezes, o relato de sinais e sintomas é ignorado pelos

profissionais de saúde.

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Programas de Prevenção HIV/AIDS para a Terceira Idade

O Programa de DST/AIDS, do município de São Paulo, vem buscando

estratégias para enfrentar a epidemia de AIDS e outras DST, junto à

população idosa, onde existem projetos para a qualificação da atenção

integral e a implementação de ações de prevenção e educação sexual.

Atualmente, os programas para a terceira idade

são basicamente voltados à socialização e

promoção de passeios, festas, bailes e

reuniões, o que facilita o encontro e convívio de

pessoas, que passam a se sentir mais à

vontade para ter relacionamentos, inclusive de

cunho sexual.

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É responsabilidade pública colocar à

disposição das pessoas idosas os

insumos necessários à adoção de

práticas sexuais mais seguras, como o

preservativo masculino, o feminino e o

gel lubrificante.

O serviço de saúde deve garantir

confidencialidade e acesso humanizado

para o usuário que deseja realizar o teste

para o HIV e para o portador de

DST/HIV/AIDS e, esta consideração, deve

envolver trabalhadores de todos os setores.

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A pessoa idosa deve se sentir acolhida, sem

discriminação, independente de sua atividade

profissional, orientação sexual ou estilo de vida.

É fundamental que o profissional esteja

preparado para oferecer apoio emocional,

respeitando o tempo do usuário. E estar atento

para não emitir juízos de valor, atitudes de

preconceito e quebra de sigilo.

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CONCLUSÃO

• Aumento da expectativa de vida da população;

• Mito da não sexualidade do idoso, decorrente do desconhecimento, preconceito e

discriminação;

• Inovações da indústria farmacêutica;

• Resistência ao uso da camisinha;

• Mudança no comportamento sexual desacompanhada de planejamento;

• Falta de programas e ações de educação voltados

especificamente ao idoso;

• Falta de preparo dos profissionais da saúde.

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CONCLUSÃO

Contribuíram para o crescimento da notificação de novos casos de HIV/AIDS na

terceira idade. Assim, percebemos que existe a necessidade de serem implantados

programas de educação sexual e prevenção de DST/HIV/AIDS diretamente ao

público idoso, com uma linguagem adequada e acessível. E que há necessidade da

capacitação do profissional de saúde para a busca e identificação de novos casos

para uma orientação correta.

Pois, pior do que estigmatizar,

discriminar ou lidar com preconceito em

relação à sexualidade e seus riscos após

os 50 anos, é torná-la “invisível”.

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Referências:• Brasil. Ministério da Saúde. Aprenda sobre HIV e AIDS. Disponível em:

http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMISBF548766PTBRIE.htm. Acesso em 10 outubro.2009, as 22h14m.

• Iwasso, Simone. O Estado de São Paulo: AIDS se alastra entre os mais idosos. Disponível em: http://www.sistemas.aids.gov.br/imprensa/Noticias.asp?NOTCod=63958. Acesso em 08 outubro.2009, as 17h45m.

• Brasil. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica nº 19: Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa.

• Boletim Epidemiológico de AIDS, HIV/DST e Hepatites B e C do município de São Paulo. Ano XIII – nº 12 – Junho 2009. São Paulo: COVISA; 2009.

• Brasil. Ministério da Saúde. Orientação e prevenção: AIDS. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1443. Acesso em 10 outubro.2009, as 21h42m.

• Silva, Aline E.; Pinheiro, Camila A. AIDS. Disponível em http://odontologia.wfbconsultoria.com.br/AIDS.DOC. Acesso em 12 outubro.2009, as 16h18m.

• Lisboa, Márcia Eliza Sérvio. Vulnerabilidades da mulher frente às DST/HIV/AIDS. Disponível em: http://www.aidscongress.net/pdf/184.pdf. Acesso em 10 outubro.2009, as 20h54m.