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John Locke Chester moncerhad dias Rômulo dos santos pinheiro Vaneilde leite alves piculi Wagner prado freitas Wilton antunes de asevedo

Apresentação de jhon locke (2)

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John LockeChester moncerhad dias

Rômulo dos santos pinheiroVaneilde leite alves piculi

Wagner prado freitasWilton antunes de asevedo

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John Lockedados biográficos

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Locke ficou conhecido como o fundador do empirismo, além de defender a liberdade e a tolerância religiosa.

Como filósofo, pregou a teoria da tábua rasa, segundo a qual a mente humana era como uma folha em branco, que se preenchia apenas com a experiência.

Essa teoria é uma crítica à doutrina das ideias inatas de Platão, segundo a qual princípios e noções são inerentes ao conhecimento humano e existem independentemente da experiência;

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Um dos objetivos de Locke é a reafirmação da necessidade do Estado e do contrato social e outras bases.

Opondo-se à HOBBES, Locke acreditava que se tratando de Estado-natureza, os homens não vivem de forma bárbara ou primitiva.

Para ele, há uma vida pacífica explicada pelo reconhecimento dos homens por serem livres e iguais.

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Locke estudou  MEDICINA,CIENCIAS NATURAIS,  e FILOSOFIA em OXFORD, principalmente as obras de  BACON E DESCARTES;

Em 1683, fugiu-se nos Países Baixos ao ser acusado de traição junto ao seu mentor político o lorde Shaftesbury que era líder da oposição ao rei Carlos II no parlamento.

 Voltou à INGLATERRA quando GUILHERME DE ORANGE  subiu ao trono, em 1688.

Em 1689-1690 publicou as suas primeiras obras: cartas sobre a tolerância, ensaio sobre o entendimento humano, e os dois tratados sobre o governo civil. 

Faleceu em 28 de outubro de 1704, com 72 anos.Locke nunca se casou ou teve filhos. Encontra-se

sepultado em All Saints Churchyard NA INGLATERRA

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Os dois tratados sobre o governo civil

A doutrina política de Locke foi sistematizada em seus Dois tratados do governo civil. Inicia com uma crítica ao absolutismo contido no livro Patriarcha (1680) de Robert Filmer, em favor do direito divino dos reis, pois todos nasceriam escravos dos reis. O segundo tratado provou-se ser mais popular e é impresso separadamente.

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Partindo do pressuposto do direito natural de que todos nascem iguais e livres, a renúncia desse estado de liberdade seria legítima se para um bem maior. Com base nesse contratualismo, Locke defende que a vida, a consciência religiosa, a liberdade e a propriedade seriam inalienáveis, pois garantiria as liberdades individuais contra a tirania de outros indivíduos, da sociedade e do Estado.

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Locke contraste com o absolutismo de Hobbes, defendendo um consensualismo. Como Hobbes, aceitava o depósito em confiança (trust) de poder soberano, mas defendia que o povo livre exercitasse esse trust, competindo seus representantes – como o parlamento ou o rei – efetivarem os interesses do bem comum. Em caso de uso ilegítimo desse poder (a ameaça dos direitos individuais), o povo teria motivos justos para derrubar governos. Dessa forma, somente com o consentimento do povo poderia o governante possuir poder político.

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O poder político na concepção de Locke reside na capacidade de fazer leis e sanções. Como Grotius e Pufendorf, Locke utiliza argumentos terrenos e não divinos para o monopólio do Estado limitar o direito à vida. Como instrumento do Estado, o poder político defende o cumprimento das leis, a proteção do indivíduo e suas liberdades e propriedades.

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Para Locke, o direito de propriedade seria uma forma viável de limitar a atuação do Estado. Dessa forma, a abstração de propriedades sob meios de tributos somente seria legítimo se com consentimento da população. O já consagrado princípio de no taxation without representation ganhou com Locke um aporte teórico que, mais tarde, seria evocado pelos rebeldes das Treze Colônias. A declaração de independência americana e depois a declaração dos direitos do homem e do cidadão aludem explicitamente às ideias e frases de Locke.

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Vale apontar que a propriedade não era um direito absoluto para Locke. O filósofo via o desperdício ou a acumulação ilimitada da propriedade como um dano ao bem comum, cabendo ao Estado providenciar meios (sobre os quais Locke não explica como) para uma distribuição equitativa da riqueza. A capitalização, ou seja, o dinheiro seria um meio de incentivar o indivíduo a desfazer de propriedade ociosa. Como para Locke a teoria de valor era fundada no trabalho, não elaborou muito quanto à acumulação do dinheiro.

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Como o homem passou do estado de natureza (para Locke um estado nem bom como Rousseau, nem mau como para Hobbes, mas dotado de agência humana) para o estado de contrato social, o poder político deveria ser limitado em nome do bem comum.

Locke propôs a divisão tripartite do poder em legislativo, executivo e federado. O poder supremo seria o legislativo, exercido em conjunto por uma única pessoa de forma contínua e por herança (o rei), por uma assembleia de notáveis com direitos herdados e por uma assembleia de representantes temporários eleitos. Dessa forma, prenuncia a moderna constituição britânica.

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O poder executivo seria efetivado por um membro do legislativo de forma continua, pois para Locke seria perigoso um legislativo em permanente atividade. Contra ameaças externas, seria designado um poder federado. Mais tarde, Montesquieu redesenharia a divisão de poderes de  Locke, delineando os traços próximos das repúblicas atuais.

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Primeiro tratado do governo civilRéplica ao Patriarcha de Robert Filmer.Crítica à teoria do legado da soberania pela linhagem

de Adão.Segundo tratado do governo civilDefinição de poder político. Estado de natureza.

Outras formas de poder: despótico, escravagista, parental. Cap.1-6

Origem e fim do poder político. Poder supremo legislativo. Inter-relação e limites aos poderes legislativos, executivo e federativo Cap. 7-14

Recapitulação, distinção entre paternal, político e despótico. Cap 15

Modos ilegítimos de ganhar ou usar o poder político: conquista, usurpação, tirania. Cp 16-18

Dissolução do poder político e suas consequências: retorno temporário ao estado de natureza. Cp. 19

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