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Geografia C Gabriel Lourenço, nº2, 12ºB. Ana Simões, nº6, 12ºB.

As organizações formais mundiais (fmi) gabriel lourenço e ana simões

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Geografia C

Gabriel Lourenço, nº2, 12ºB.

Ana Simões, nº6, 12ºB.

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• O Fundo Monetário Internacional(FMI) foi criado em Julho de

1944;

• A sua sede situa-se em Washington DC, Estados Unidos da

América;

• O FMI é constituído por 187 países:

Países membros;

Países não-membros.

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O Fundo Monetário Internacional(FMI) foi criado em

Julho de 1944 numa conferência das Nações Unidas ocorrida

na cidade de Bretton Woods, em New Hampshire, Estados

Unidos. Nessa conferência, os representantes de 45 países

membros concordaram em estabelecer um sistema de

cooperação económica, desenvolvido para evitar a repetição

das políticas económicas desastrosas que contribuíram para a

ocorrência da Grande Depressão na década de 30.

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Os objectivos da organização são:

• promover a cooperação monetária internacional, fornecendo um

mecanismo de consulta e colaboração na resolução dos problemas

financeiros;

• favorecer a expansão equilibrada do comércio, proporcionando

níveis elevados de emprego e trazendo desenvolvimento dos recursos

produtivos;

• oferecer ajuda financeira aos países membros em dificuldades

económicas, emprestando recursos com prazos limitados e contribuir

para a instituição de um sistema multilateral de pagamentos e

promover a estabilidade dos câmbios.

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A sigla FMI tem estado na ordem do dia nos últimos tempos no nosso

país.

Portugal foi um dos países da periferia mais afectados pela actual

crise financeira internacional e os sucessivos Programas de Estabilidade e

Crescimento (PEC) não têm ajudado a acalmar os mercados internacionais que

continuam a pressionar o nosso país.

Desde há alguns meses que se fala com cada vez mais insistência na

intervenção do Fundo Monetário Internacional em Portugal.

Estima-se que o défice português seja cerca de 7,3% do PIB, tendo já

ultrapassado há muito o limite de 3% estipulado para os países da Zona Euro

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Portugal tem como principal debilidade a falta de competitividade da

sua economia, devido a problemas estruturais, que têm mostrado uma

incapacidade em aumentar consideravelmente a sua produtividade.

Desse modo, a insustentabilidade orçamental cada vez mais próxima

e o colapso da economia é temido pelos responsáveis

governamentais, sendo que o Fundo Monetário Internacional se demonstrou

disponível para intervir, "no caso de Portugal não conseguir assegurar a

sustentabilidade orçamental e estiver em problemas”.

Esta é de facto uma possibilidade que se tem revelado cada vez mais

forte dado que a economia não cresce, a dívida externa atinge valores

muitos elevados e os mercados estão cada vez mais instáveis.

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O crescimento lento e quase residual da nossa economia na última década

é identificado também como uma das principais causas para a situação em que

Portugal se encontra.

Apesar da realidade se apresentar cada vez mais complicada, as

instituições estrangeiras continuam a acreditar que com uma correcta e apertada

governação económica de controlo da despesa pública, o governo português

pode conseguir ultrapassar esta crise sem ter a necessidade de solicitar ajuda

externa, facto que constituiria um rude golpe na credibilidade externa do país.

A aprovação do Orçamento Geral do Estado para o ano de 2011, que

incluía vários cortes na despesa pública, bem como o aumento da

receita, sobretudo através da subida de impostos, foi visto como fundamental

pelos responsáveis governamentais para conseguir um alívio dos

estrangulamentos no crédito.

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Esta foi no entanto uma negociação muito difícil entre o Governo e o Partido Social

Democrata, que chegou a ameaçar votar contra mas depois se absteve, sendo que houve

ainda uma forte contestação social levada a cabo sobretudo pelos sindicatos que

convocaram para o dia 24 de Novembro de 2010 a primeira greve geral em mais de vinte

anos.

Apesar disso, o Orçamento de Estado foi mesmo aprovado, tendo como medidas

mais austeras o aumento do IVA e cortes nos salários da função pública que foram até aos

10%.

Os problemas centram-se agora na capacidade de execução deste orçamento, visto

que apesar de aprovado o orçamento, a pressão sobre o país não tem abrandado, antes pelo

contrário.

Portugal tem sido tema cada vez mais recorrente na imprensa económica

internacional devido ao aumento dos juros da dívida pública e ao risco cada vez mais

elevado de ser necessário recorrer à ajuda financeira do Fundo de Estabilização Europeu da

UE e do Fundo Monetário Internacional.

O FMI considera que Portugal apresenta o terceiro pior desenvolvimento

económico do mundo em 2012 e que está só melhorará em 2017.

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O FMI tem sido muito criticado, pois impõe medidas severas de

contenção de gastos públicos, não considerando tais gastos como investimentos.

A Acção Global dos Povos promoveu vários "Dias Globais de Acção contra o

Sistema Capitalista" com manifestações por todo o mundo com início em 18 de

Junho de 1999, em Colónia (Alemanha), durante a cimeira do FMI.

O nível de instabilidade em países em desenvolvimento gera um grau de

desconfiança em relação ao FMI, fazendo com que as medidas para a concessão

de empréstimos sejam austeras. No entanto, alguns factos têm vindo a

demonstrar que à medida que o grau de confiança do FMI aumenta, há uma

flexibilização das condições dos empréstimos.