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História do Design Gráfico.
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HISTÓRIA DO
DESIGN GRÁFICO
Prof. Ms. Elizeu N. Silva
Opondo-se ao radicalismo dos paulistas do grupo Ruptura,
que por meio da abstração geométrica renegava totalmente
a influência da subjetividade do artista sobre a obra.
Produziam sob a racionalidade geométrica, a arte de forma
pura baseada na abstração e não contaminada pelas
emoções. Pretendia-se rediscutir a linguagem plástica
moderna adotada nas artes em geral.
Promovem uma aproximação entre a pintura e a escultura,
a arquitetura e os relevos, baseados em pesquisas sobre
percepção visual, gestalt e a defesa da integração da arte
na sociedade.
O grupo de São Paulo propunha, em manifesto, “a
renovação dos valores essenciais das artes visuais” por
meio da pesquisa geométrica, aproximando trabalho
artístico e produção industrial. Afasta da arte todo caráter
lírico e simbólico. A arte não tem outra significação se não
ela própria.
A Arte Concreta chega ao Rio de Janeiro em 1954 com a
formação do Grupo Frente, que tinham Mário Pedrosa e
Ferreira Gullar como principais referências teóricas.
O grupo carioca procura novas experimentações na
estética concretista, contudo, mantendo a fidelidade quanto
ao geometrismo não figurativo.
O Grupo Frente, do Rio de Janeiro, opõe-se aos paulistas
do Ruptura. De partida, rejeitavam o dogmatismo dos
paulistas e acreditavam na missão social da arte. Sentiam
a necessidade de educar o homem para que este pudesse
aproveitar plenamente a arte, adotou a linguagem
geométrica como um meio para promover experiências e
indagações estéticas.
O grupo não tem um estilo único. Antes, tem como fator de
união apenas a rejeição à pintura figurativa e nacionalista
do modernismo brasileiro. De modo geral, adotam o
minimalismo e a abstração geométrica como linguagens.
O grupo adota construções poéticas, num cruzamento
entre forma e poesia.
Hélio Oiticica realiza pinturas monocromáticas, com
reflexões poéticas, referências, fundamentos, posições
críticas.
Lygia Clark caminha na
direção da não-
representação e da
superação do suporte.
Propõe uma criação da obra
compartilhada entre o artista
e o espectador,
desmistificando a arte e o
artista e desalienando o
espectador.
Procura integrar o corpo à
arte.
Lygia Clark com a Máscara Abismo
Arte sensorial de Lygia Clark
Parangolés de Hélio Oiticica