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24/01/2014
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Angelo Peres
Disciplina: Administração de RH.
Tema: Políticas de GP nas Organizações.
Aula 14.
Para dar valor às pessoas, as organizações devem ir além da
noção de RH. Devem ir em direção à noção de Capital
Humano.
CH é toda capacidade, conhecimento, habilidade e experiência individual dos empregados. O CH precisa ser maior do que simplesmente a soma
dessas medidas, devendo, de preferência, captar igualmente a
dinâmica de uma organização inteligente em um ambiente competitivo em mudança.
Fonte: Malone; Edvinsson, 1998.
O CH também inclui a criatividade e a inovação
organizacional.
Fonte: Malone; Edvinsson, 1998.
CH não vê as pessoas como
recursos perecíveis a serem consumidos, mas como um bem de
valor a ser desenvolvido.
A TCH tem duas vertentes (perspectivas articuladas), a primeira fala da qualidade da mão de obra está diretamente
associada à sua formação escolar / profissional.
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A segunda destaca as estratégias individuais (de
formação e desenvolvimento) com vistas a uma melhor
remuneração.
Quanto mais o indivíduo investe na autoformação, tanto
mais valor de mercado este tem. Ou seja, a
competitividade entre as empresas faz com que haja, por parte dos trabalhadores,
maior investimento em qualificação.
Assim, a TCH alcançou grande prestígio na medida em que o
mercado se segmenta, à polivalência é exigida e a
flexibilização do trabalhador idem. Fora isto a qualidade
total entra no centro dos debates.
Para DAVE ULRICH (1991) CH é definido como habilidade
dos profissionais multiplicada pelo seu comprometimento.
Assim, a tarefa crítica da GP passa a ser o alinhamento da
estrutura formal e dos sistemas de GP (seleção,
avaliação, etc) para que eles possam dirigir os objetivos
estratégicos da organização.
Para determinados autores, o novo modelo de GP é
composto por políticas que promovam a mutualidade
entre os objetivos, influências, respeito, recompensas e
responsabilidade.
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As políticas de mutualidade geram maior
comprometimento por parte dos colaboradores, que
produz melhor desempenho econômico e maior
desenvolvimento humano.
As pessoas nas organizações têm direito a um tratamento
adequado como seres humanos dignos que são e as
pessoas só são eficazes quando suas necessidades pessoais relacionadas ao trabalho são atendidas.
As políticas de GP devem ser integradas ao planejamento estratégico da organização e
usadas para reforçar uma cultura organizacional
apropriada.
Os RH constituem uma valiosa fonte de vantagem
competitiva.
As TEORIAS de RH tem duas versões (HARD e SOFT).
Fonte: LEGGE, 1995.
A GRH como estratégia empresarial tem
primeiramente ênfase nos aspectos quantitativos e
calculativos, entendendo as pessoas como recursos
econômicos.
HARD
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Além de primar pela integração de atividade de RH e estratégias
empresariais, entende as pessoas como patrimônio organizacional
valioso e fonte de vantagem competitiva. Os empregados
passam a ser insumos proativos do processos produtivos e não
meros recursos passivos.
SOFT
Administração de Pessoal.
Gestão de Pessoas.
Tanto a Administração de Pessoal quanto a GP, ambas, tem
similaridades nos seus enfoques: i) integração das políticas de RH com as
metas organizacionais; ii) a importância do desenvolvimento das
habilidades das pessoas para alcançarem satisfação pessoal; iii) a
importância de alocar as pessoas certas nas funções certas; iv)
desenvolvimento organizacional.
Quanto as Diferenças: GP é uma atividade mais central da gestão
estratégica que a administração de pessoal (isto porque, a s pessoas são
o recurso organizacional mais importante a ser gerenciado).
Ainda, cabe a todos os gerentes GP, não somente ao RH.
Assim, a principal diferença entre a Administração de Pessoal e a GP
parece ser a inclusão de políticas de RH e das atividade (do RH) no nível
estratégico da organização, tornando-se incumbência da alta gerência.
Uma estratégia empresarial deve visar à produção e a oferta de P&S de valor
agregado. Esta deve concernir o desenvolvimento e a implantação de
políticas de RH que produzam empregados de alta qualidade, que, na verdade, constituem “a diferença que
faz a diferença” (LEGGE, 1995).
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As principais políticas de GP envolvem o objetivo de integração, isto é, os RH integrados aos
planos estratégicos da organização, ou seja, a internalização, por parte dos gerentes, da
importância dos RH; o objetivo de comprometer os empregados com a organização; o objetivo de
flexibilidade/adaptabilidade das estruturas e funções organizacionais; e o objetivo de
qualidade, isto é, qualidade em relação as pessoas, ao desempenho, aos padrões e à
imagem pública.
Fonte: David Guest, 1987.
Integração com os planos estratégicos.
Comprometer os empregados com a empresa.
Flexibilidade e adaptabilidade das estruturas e funções.
Qualidade/Desepenho/Padrões.
Projeto Organizacional e do Trabalho.
Planejamento Estratégico/ Implementação.
Alto Desempenho Empresarial.
Políticas de RH
Resultados de RH
Esperados
Resultados Organizacionais Desejados
Recrutamento, Seleção e Socialização.
Comprometimento.
Mudanças Bem-Sucedidas.
Políticas de RH
Resultados de RH
Esperados
Resultados Organizacionais Desejados
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A DMINISTRAÇÃO DE
PESSOAL E A GP.
Curto Prazo; Reativa.
Longo Prazo; Proativa e Integrada.
Administração de Pessoal
Gestão de Pessoas
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Obediência.
Comprometimento.
Administração de Pessoal
Gestão de Pessoas
Controle Externo.
Autocontrole.
Administração de Pessoal
Gestão de Pessoas
Baixa Confiança.
Alta Confiança.
Administração de Pessoal
Gestão de Pessoas
Burocrático. Mecanicista. Centralizado. Inflexível.
Orgânico. Flexível.
Administração de Pessoal
Gestão de Pessoas
Especialistas.
Integrados ao planejamento.
Administração de Pessoal
Gestão de Pessoas
Minimização de Custos.
Aproveitamento máximo dos recursos.
Administração de Pessoal
Gestão de Pessoas
Fonte: Guest, 1987.
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CONHECIMENTO
HABILIDADE
JULGAMENTO
ATITUDE
Talento era o nome dado a uma moeda valiosa da Antiguidade.
Hoje é preciso saber atrair, aplicar, desenvolver,
recompensar, reter e monitorar este talento.
Este TALENTO torna-se ativo precioso para as organizações.
Assim, talento remete-nos ao conceito de capital humano. Ou seja, o patrimônio indispensável
que uma empresa deve reunir (ter) para alcançar
competitividade e sucesso.
O capital humano é composto de dois aspectos principais:
Talento
Contexto*
* É o ambiente adequado para que o talento floresça e cresça.
Assim, não basta ter talento para possuir CH. Há que se ter um ambiente propício para o
crescimento ( ambiente favorável ) desse talento.
Se o ambiente é favorável o talento desenvolve e cresce.
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Assim, o novo contexto da GP é lidar com pessoas, com a
organização do trabalho delas, com a cultura organizacional
que as envolve e com o estilo de gestão utilizado pelos gerentes
da empresa.
Talentos
Arquitetura Cultura Gestão
Talentos
Arquitetura
Cultura
Gestão
CH