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Descrição Arquivís0ca – Aula 3 Formas de descrição de documentos e acervos. Os instrumentos de pesquisa. O perfil de metadados. Aplicando os instrumentos de pesquisa: divulgação, programas educa0vos e projetos etc. GESTÃO ARQUIVÍSTICA Aula 3 – Descrição Arquivís0ca

Aula 3 2013 - DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA 0 GESTÃO ARQUIVÍSTICA FESP-SP

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Diminuição do volume do acervo: ações Atividades de descrição: identificar conceitos e gerenciar informações Gerenciar informações digitais: metadados, o documento arquivístico digital, anatomia do objeto digital, e-Arq, SIGAD, sistemas de GD e de Descrição Arquivística Difusão de arquivos Revisão para a Avaliação Individual

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Descrição  Arquivís0ca  –  Aula  3    

Formas  de  descrição  de  documentos  e  acervos.  Os  instrumentos  de  pesquisa.  O  perfil  de  metadados.  Aplicando  os  instrumentos  de  

pesquisa:  divulgação,  programas  educa0vos  e  projetos  etc.  

GESTÃO  ARQUIVÍSTICA  

Aula  3  –  Descrição  Arquivís0ca    

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Aula  de  hoje:    -­‐  Diminuição  do  volume  do  acervo:  ações  -­‐   A0vidades  de  descrição:  iden0ficar  conceitos  e  gerenciar  informações  

-­‐  Gerenciar  informações  digitais:  metadados,  o  documento  arquivís0co  digital,  anatomia  do  objeto  digital,  e-­‐Arq,  SIGAD,  sistemas  de  GD  e  de  Descrição  Arquivís0ca  

-­‐  Difusão  de  arquivos  -­‐  Revisão  para  a  Avaliação  Individual  

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Arquivo Corrente Arquivo Intermediário

Arquivo Permanente

Valor Primário Primário Secundário

Acesso Restrito aos acumuladores

Restrito aos acumuladores ou com

autorização

Aberto

Conservação Física Centralizada ou Descentralizada

Centralizada Centralizada

Justificativa de conservação

Apoio às atividades cotidianas

Razões administrativas, legais ou fiscais

Pesquisa, administrativa

Volume 100% Sensível diminuição 5-10% do total acumulado

Localização física Próxima ao acumulador Fora do setor de trabalho

Instituição arquivística

Processamento Técnico

Classificação, temporalidade

Temporalidade Arranjo, descrição

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A criação ou recepção dos documentos

Proveniência interna Proveniência externa

Arquivos Correntes Possibilidade de

uso alta Conservação nos setores

Avaliação e Eliminação

Arquivo Intermediário Possibilidade de

uso decrescente Depósito

centralizado

Eliminação e Arranjo

transferência

Recolhimento Arquivo

Permanente Valor Secundário

Depósito Centralizado 5 a 10%

O ciclo de vida dos documentos e os arquivos

.

Orgânico

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 As  a0vidades  de  descrição:    1.   iden6ficar  conceitos;  2.   gerenciar  informações;  3.  estabelecer  controle  intelectual;  4.  localizar;  5.  explicar  o  acervo  arquivís0co  e;    6.   promover  o  acesso.  

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Iden0ficação  de  Conceitos  •  primeira  aproximação  do  documento  (ou  do  conjunto  

documental)    

•  leitura  do  documento  (quando  se  tratar  de  um  item  documental).  

•  Leitura  e  entendimento  dos  documentos  que  fornecem  informações  gerais  sobre  a  totalidade  do  conjunto  (quando  se  tratar  de  níveis  de  descrição  mais  abrangentes)  

•  avaliação  e  seleção  dos  conceitos  que  se  deve  reter  

•  redação  de  um  resumo  

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Iden0ficação  de  Conceitos  •  numa  apresentação  das  caracterís0cas  Tsicas  (inclusive  diplomá0cas)  

de  um  ou  vários  documentos;  

–   uma  parte  introdutória,  denominada  protocolo,  onde  se  encontram  as  informações  que  contextualizam  os  documentos  (data,  local,  assunto  des0natário  do  ato/do  documento,  fórmulas  de  polidez  introdutórias,  etc).  É  aqui  também  que  se  pode  localizar  o  autor  do  ato/autor  do  documento.  

–  uma  segunda  parte,  denominada  texto,  onde  se  encontram  as  informações  acerca  do  ou  dos  atos  que  deram  origem  ao  documento  e  do  objeto  do  ato.  É  aqui  que  se  encontra  a  razão  de  ser  do  documento  e  se  pode  iden0ficar  o  ato  consignado  por  meio  de  um  verbo.  

–  uma  terceira  e  úl0ma  parte,  denominada  escatocoio  (ou  protocolo  final),  onde  se  iden0ficam  as  fórmulas  de  polidez  conclusivas,  o  redator  do  documento  (responsável  pela  ar0culação  do  discurso)  e  outras  intervenções  no  documento.  

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Mão  na  massa  

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Gerenciar  Informações  

•  Ter  a  informação  organizada  •  Escolher  Norma0zação  para  descrição  •  Escolher  sistema  de  gerenciamento  de  informação  

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Gerenciar  Informações  

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Gerenciar  Informações  

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13  

Relação  Hierarquia  /  Instrumento    

Fundo  Seção  

Subseção  Série  

Subséries  

Guia  Inventário  Catálogo  Índices  

 

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•  Descritivos ou intelectual: descrevem e identificam os recursos de informação (Handle, PURL, DC, MARC, HTML Meta tags, vocabulários controlados).

•  Estruturais: facilitam a navegação e a apresentação

dos recursos eletrônicos, linguagens para expressar metadados (SGML, XML, EAD, MOA2).

•  Administrativos: facilita o gerenciamento de longo e

curto prazo e o processamento de coleções digitais (MOA2, CEDARS, OAIS).

Gerenciar  o  digital:  Metadados  

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•  A especificação e utilização de padrões garantem a existência de um conjunto de informações comuns sobre um determinado tema ou área.

•  Padrões facilitam a compreensão, integração e o uso

compartilhado de informações entre usuários de diferentes formações, níveis de experiências e propósitos.

•  O estabelecimento de padrões implica -

compromisso em usar as terminologias e definições estabelecidas.

Metadados  

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•  Dublin Core (DC - Dublin Core Metadata Element Set) - dados sobre documentos eletrônicos

•  Government Information Locator Service (GILS) - informações governamentais;

•  Federal Data Geographic Committee (FGDC) - descrição de dados geo-espaciais;

•  Machine Readeble Card (MARC) - catalogação bibliográfica;

•  Consortium for the Interchange of Museum Information (CIMI) - Informações sobre Museus.

•  Spatial Archive and Interchange Format (SAIF) •  Meta Content Format (MCF) •  Text Enconding Iniciative (TEI) •  Electronic Archive description (EAD) •  Resource Description Framework (RDF)

Metadados  

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Dublin  Core  Padrão  de  metadados  W3C  –  composto  por  15  elementos:  –  Contributor  –  Coverage  –  Creator  –  Format  –  Date  –  Descrip0on  –  Iden0fier  –  Language  –  Publisher  –  Rela0on  –  Rights  –  Source  –  Subject  –  Title  –  Type  

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Documento Digital: Informação registrada, codificada em dígitos binários, acessível e interpretável por meio de sistema computacional. (Glossário da CTDE, 2009)

Documento Arquivístico: Documento produzido (elaborado ou recebido), no curso de uma atividade prática, como instrumento ou resultado dessa atividade, e retido para ação ou referência. (Glossário da CTDE, 2009)

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Documento  Arquivís6co  Digital  

Documento Arquivístico digital Documento digital reconhecido e tratado como documento arquivístico.

Documento produzido (elaborado ou recebido), no curso de uma atividade prática, como instrumento ou resultado dessa atividade, e retido para ação ou referência ...

+ ... codificado em dígitos binários, acessível e interpretável por meio de sistema computacional.

E deve cumprir com as demais características básicas de um documento arquivístico

LACOMBE,  2012.  

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Documento  Arquivís6co  Digital  

LACOMBE,  2012.  

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Anatomia  do  Objeto  Digital  

FERREIRA,  2006,  p.  25.  

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•  Gestão Arquivística de Documentos: Conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento dos documentos em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para a guarda permanente. (Lei 8.159/91); •  GED não é Gestão Arquivística, ficou relacionado à sistema/programa ou tecnologias e não incorporou os referenciais arquivísticos; •  GADD e GEDA.

Gestão  de  Documentos  Digitais:  GDD,  GADD  e  GEDA  

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CTDE  do  CONARQ  Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos Criação: 1995 Objetivo:

Sugerir normas, procedimentos técnicos e instrumentos legais, para a gestão arquivística e a preservação dos documentos digitais das instituições públicas e privadas. Composição multidisciplinar.

Representantes especialistas de vários setores do governo e da sociedade civil.

Resultados e publicações.

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e-­‐ARQ  Brasil  

Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Ge s t ão A rqu i v í s t i c a de Documentos, elaborado pela C â m a r a T é c n i c a d e Documentos Eletrônicos do C o n s e l h o N a c i o n a l d e Arquivos.

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SIGAD  

O SIGAD é um conjunto de procedimentos e operações técnicas, característico do sistema de gestão arquivística de documentos, processado por computador.

Um SIGAD pode ser composto por software único ou vários softwares integrados, adquiridos ou encomendados. Entretanto, seu sucesso dependerá da implantação prévia de um programa de Gestão Arquivística de Documentos.

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SIGADs/Repositórios/Descrição  

SIGAD:  Fases  

corrente  e  intermediária  

Descrição  arquivís0ca:    SepiaDES,  ICA-­‐AtoM,  etc.  

Repositórios  Digitais:  DSpace,  Fedora,  Eprints  e  ARCHIVEMATICA  

(OAIS)  

Instrumentos  de  pesquisa:  Guias,  catálogos,  inventários,  etc.  

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Sistemas  de  GD  Nuxeo DM Sistema de Gestão Documental open source desenvolvido com a plataforma Nuxeo Enterprise - <http://www.nuxeo.com/en/products/document-management> KnowledgeTree Conforme o website trata-se de um software de Gestão Documental (DMS) open source capaz de ligar pessoas, idéias e processos - <http://www.knowledgetree.com/pt> Agorum Core Sistema de Gestão Documental (DMS) Open Source desenvolvido pela empresa Alemã Agorum Software GmbH. Disponibiliza duas versões: Agorum Core OS e Agorum Core Pro - <http://www.agorum.com>. Alfresco Sistema Gerenciador de Documentos que possui três funcionalidades principais: Gestão Documental (DMS), Gestão de Conteúdo Web (CMS) e Colaboração (Share) - <http://www.alfresco.com>.

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Archivista Box Sistema de Gestão Documental (DMS) Open Source desenvolvido pela empresa

alemã Archivista GmbH e possui integração com um Sistema Integrado de Gestão Empresarial (ERP)- <http://www.archivista.ch/en>;

Maarch Sistema de Gestão Documental (DMS) open source desenvolvido pela empresa

francesa Maarch SAS. Conforme seu website caracteriza-se por ser um conjunto de ferramentas e soluções para gestão e arquivamento de documentos - <http://www.maarch.org/en>.

Owl Intranet É um Sistema de Gestão Documental (DMS), porém, tem como principal aplicação

um repositório de documentos multi-usuário (knowledgebase). De acordo com seu website, é voltado para a publicação de arquivos e documentos web em grandes e pequenas empresas, bem como em corporações on-line - <http://www.owl.anytimecomm.com>.

Sistemas  de  GD  

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Descrição  Arquivís6ca:  Sepiades  e  ICA-­‐AtoM  

A Descrição Arquivística, uma das 7 funções arquivísticas* de COUTURE (1999), é o ato de descrever e representar informações contidas em documentos e/ou fundos de arquivo, gerando instrumentos de pesquisa (guias, catálogos, inventários, índices, repertórios, edições de fontes, etc.), os quais explicam os documentos de arquivo quanto à sua localização, identificação e gestão, além de situar o pesquisador quanto ao contexto e os sistemas de arquivo que os gerou, enriquecem o documento arquivístico para o pesquisador. As atividades de descrição são importantes em um arquivo porque garantem a compreensão do acervo arquivístico.

* Produção, Classificação(Arranjo), Avaliação, Aquisição, Descrição,

Preservação e Difusão.

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Descrição  Arquivís6ca:  Sepiades  e  ICA-­‐AtoM  

SepiaDES Software com código aberto, para a descrição de fotografias e que permite a

inclusão de metadados, possui funções de descrição multinível (árvore hierárquica), armazenamento de registros em formato XML (eXtensible Markup Language); função de exportação de acordo com o recomendado pelo mapeamento no relatório consultivo, implementação do Open Archives Initiative Protocol for Metadata Harvesting (OAI-PMH)

ICA-AtoM É o acrônimo de Access to Memory. O projeto do software resulta de um esforço de colaboração entre o ICA e alguns parceiros e patrocinadores. Destaques: - Total conformidade às normas do ICA; - Apoio para outras normas relacionadas, incluindo EAD, EAC, METS, MODS, Dublin Core; - Aplicação concebida inteiramente para ambiente web; - Interfaces multilingues; - Catálogo multi-institucional; - Interfaces com repositórios digitais.

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SEPIADES  

O SEPIADES é um software livre de licença de uso que serve para a documentação de arquivos fotográficos digitais. http://www.ica.org/download.php?id=1265

Requer JAVA;

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ICA-­‐AtoM  

ICA-AtoM é um projeto colaborativo com a missão de prover a comunidade arquivística internacional com um software aplicativo gratuito e de código-fonte aberto para gerenciamento de descrição arquivística, em conformidade com os padrões do Conselho Internacional de Arquivos (ICA).

www.ica-atom.org Requer LAMP ou WAMP

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Difusão  de  Acervo  

Ao  desenvolver  uma  reflexão  acerca  da  disciplina  arquivís0ca  e  da  atuação  profissional  na  área,  Garcia  (1996)  caracteriza  a  difusão  como  uma  prá0ca  arquivís0ca  que  deve  “desarrollar,  de  forma  prác6ca,  el  derecho  de  los  ciudadanos  a  acceder  a  la  cultura,  recogiendo  la  an6gua  aspiración  decimonónica  de  instruir  al  público”.  Conseqüentemente,  para  alcançar  este  fim,  a  difusão  arquivís0ca  deve  proporcionar  aos  usuários  conhecimento  do  acervo  existente;  do  contexto  da  produção  documental,  ou  seja,  do  organismo  produtor,  e;  da  importância  do  tratamento  de  acervos  arquivís0cos  e  das  ins0tuições  e  profissionais  que  o  fazem.  

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•  Três  enfoques  para  difusão  de  acervo:                    o  cultural,  o  editorial  e  o  educa0vo.  

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Descrição  Arquivís0ca  –  Aula  3    

 A  difusão  cultural  é  promovida  através  de  palestras,  debates,  lançamentos  de  obras,  eventos  populares,  comentários  na  imprensa,  filmes,  documentários,  folhetos  publicitários,  exposição  de  documentos,  entre  outras  ações.          A  difusão  editorial  ocorre  com  a  publicação  do  conteúdo  do  acervo,  das  a0vidades  e  dos  programas,  através  da  publicação  de  catálogos  informa0vos,  manuais,  edições  comemora0vas,  publicações  que  referenciam  o  acervo,  entre  outras  inicia0vas.          A  difusão  educa6va  é  desenvolvida  com  a  realização  de  exposições  a  estudantes  no  arquivo,  reprodução  de  documentos,  visitas  guiadas  aos  arquivos,  entre  outras  ações  devidamente  planejadas.  

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Descrição  Arquivís0ca  –  Aula  3    

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Descrição  Arquivís0ca  –  Aula  3    

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Descrição  Arquivís0ca  –  Aula  3    

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Descrição  Arquivís0ca  –  Aula  3    

A  internet  na  difusão  •  Vantagens  ob0das  no  uso  da  Internet  como  mecanismo  de  difusão:  –   na  disponibilização  de  informações  arquivís0cas  a  diferentes  usuários,  ao  mesmo  tempo  a  qualquer  hora  ou  lugar;    

–  redução  de  custos  de  publicação,  uma  vez  que  a  edição  de  páginas,  em  nível  básico,  não  é  diTcil  nem  cara  e;    

–  a  preservação  dos  documentos  sem  impedir  a  consulta,  pois  além  de  informações  sobre  o  acervo  pode  disponibilizar  inclusive  peças  ou  conjuntos  documentais  digitalizados.  

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Descrição  Arquivís0ca  –  Aula  3    

Mão  na  massa  

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Descrição  Arquivís0ca  –  Aula  3    

Para  realizarem  o  trabalho  (avaliação)  na  próxima  aula,  não  esqueçam  

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Descrição  Arquivís0ca  –  Aula  3    

Propósito  da  Descrição  

Segundo  a  Society  of  American  Archivists  (2002),  seu  propósito  é  o  de  Iden&ficar,  Gerenciar,  Estabelecer  controle  intelectual,  Localizar,  Explicar  o  acervo  arquivís0co  e  Promover  o  acesso.  

Envolvimento?  

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Descrição  Arquivís0ca  –  Aula  3    

 Há  quatro  regras  fundamentais  que  devem  ser  aplicadas  para  estabelecer  a  relação  hierárquica  entre  as  descrições:  

 –  Descrição  do  geral  ao  par6cular:  apresenta  uma  relação  hierárquica  entre  o  todo  e  as  partes.  

–  Informação  relevante  para  o  nível  de  descrição:  as  informações  devem  ser  apropriadas  para  o  nível  que  está  sendo  descrito.  

–  Relação  entre  descrições:  iden0fica  o  nível  de  descrição.  

–  Não  repe6ção  de  informação:  não  repe6r  as  informações  em  níveis  diferentes  de  descrição.  

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Descrição  Arquivís0ca  –  Aula  3    

Um  instrumento  é  uma  escolha  

•  instrumentos  arquivís0cos  de  referência  não  são  ferramentas  neutras  e  sim  textos  culturais,  historicamente  situados  em  um  determinado  tempo  e  espaço,  envoltos  por  intencionalidades  e  ideologias  que  incluem  e  excluem  o  que  se  enfa0za  e  o  que  se  ignora.    

•  ...  

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Descrição  Arquivís0ca  –  Aula  3    

Os  instrumentos  de  Pesquisa  •  Belloqo  (2004)  apresenta  as  formas  tradicionais  dos  instrumentos  arquivís0cos  de  

referências:    

– a)  o  “guia”,  de  acesso  fácil  para  o  grande  público  por  ter  linguagem  abrangente  e  popular.  O  guia  é  apresentado  como  o  primeiro  instrumento  que  deve  ser  consultado  pelo  pesquisador;  

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Descrição  Arquivís0ca  –  Aula  3    

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Relação  Hierarquia  /  Instrumento    

Fundo  Seção  

Subseção  Série  

Subséries  

Guia  Inventário  Catálogo  Índices  

 

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Descrição  Arquivís0ca  –  Aula  3    

•  Sob  a  perspec0va  da  arquivís0ca  integrada,  um  programa  descri6vo  inicia-­‐se  com  a  classificação,  que  alcança  o  primeiro  nível  do  processo  (planos  ou  esquemas  de  classificação).  O  segundo  acontece  com  a  avaliação  (tabela  de  temporalidade);  e  o  terceiro  e  mais  detalhado  ocorre  nos  arquivos  permanentes  (guias,  inventários,  etc.)  (LOPES,  2000).    

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Descrição  Arquivís0ca  –  Aula  3    

Referências  (1-­‐2)  •  ARELLANO, Miguel Angel Mardero. Critérios para a preservação digital da informação científica. 2008. 356 p. Tese (Doutorado em

Ciência da Informação). Universidade de Brasília, Departamento de Ciência da Informação. Disponível em: <http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4547>

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Page 50: Aula 3 2013 - DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA 0 GESTÃO ARQUIVÍSTICA FESP-SP

Descrição  Arquivís0ca  –  Aula  3    

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