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31/08/2015 1 AULA 2 LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA PROFESSOR: ROGÉRIO DUARTE - Empregado (continuação) 2 - Empregado 2.1. Conceito; 2.2. Requisitos; 2.3. Relação de emprego e relação de trabalho; 2.4. Espécies de Empregados: Aprendiz, Mulher, Menor, Doméstico, Rural e Público. 2.5. Espécies de Trabalhadores: Temporário, Autônomo, Eventual, Avulso e Estagiário

Aula 3 direito do trabalho empregador

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AULA 2

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

PROFESSOR: ROGÉRIO DUARTE

- Empregado (continuação)

2 - Empregado

2.1. Conceito;

2.2. Requisitos;

2.3. Relação de emprego e relação de trabalho;

2.4. Espécies de Empregados: Aprendiz, Mulher, Menor, Doméstico, Rural e Público.

2.5. Espécies de Trabalhadores: Temporário, Autônomo, Eventual, Avulso e Estagiário

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2.4. Espécies de Empregados:

� Aprendiz,

� Mulher,

� Menor,

� Doméstico,

� Rural,

� Público.

2.4. Espécies de Empregados:� Aprendiz:

Art. 428. (CLT) Contrato de aprendizagem é o contrato detrabalho especial, ajustado por escrito e por prazodeterminado, em que o empregador se compromete aassegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vintee quatro) anos inscrito em programa de aprendizagemformação técnico-profissional metódica, compatível como seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e oaprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefasnecessárias a essa formação.

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Aprendiz - LEI DAAPRENDIZAGEM - Nº 10.097/2000

Determina que todas as empresas de médio e grandeporte contratem um número de aprendizes equivalente aum mínimo de 5% e um máximo de 15% do seu quadro defuncionários cujas funções demandem formaçãoprofissional.

No âmbito da Lei da Aprendizagem, aprendiz é o jovemque estuda e trabalha, recebendo, ao mesmo tempo,formação na profissão para a qual está se capacitando.Deve cursar a escola regular (se ainda não concluiu oEnsino Fundamental) e estar matriculado e frequentandoinstituição de ensino técnico profissional conveniada coma empresa.

QUEM PODE SER APRENDIZ

Jovens de 14 a 24 anos incompletos que estejamcursando o ensino fundamental ou o ensino médio. Aidade máxima prevista não se aplica a aprendizescom deficiência. A comprovação da escolaridade deaprendiz com deficiência mental deve considerar,sobretudo, as habilidades e competênciasrelacionadas com a profissionalização.

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2.4. Espécies de Empregados:� Menor:

Art. 402. Considera-se menor para os efeitosdesta Consolidação o trabalhador dequatorze até dezoito anos.(Redação dadapela Lei nº 10.097, de 19.12.2000).

� Art. 403. É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos.(Redação dada pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000).

Parágrafo único. O trabalho do menor não poderá ser realizado em locais prejudiciais à sua formação, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que não permitam a freqüência à escola. (Redação dada pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000)

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2.4. Espécies de Empregados:�Mulher:

Art. 5º (CLT) - A todo trabalho de igual valorcorresponderá salário igual, sem distinção desexo.

2.4. Espécies de Empregados:� Doméstico: (LC-150/15)

Art. 7º - Os preceitos constantes da presente Consolidação, salvo quando for, em cada caso, expressamente determinado em contrário, não se aplicam:

a) aos empregados domésticos, assim considerados, de um modo geral, os que prestam serviços de natureza não-econômica à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas;

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Empregado doméstico (LC nº 150/15)

É aquele que presta serviços de natureza contínua,subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade nãolucrativa à pessoa ou à família, no âmbitoresidencial destas, por mais de 2 (dois) dias porsemana, aplica-se o disposto nesta Lei.Parágrafo único. É vedada a contratação de menorde 18 (dezoito) anos para desempenho de trabalhodoméstico, de acordo com a Convenção no 182, de1999, da Organização Internacional do Trabalho(OIT) e com o Decreto no 6.481, de 12 de junho de2008.

DIREITOS GARANTIDOS AOS DOMÉSTICOS CONFORME ART. 7º PARÁGRAFO ÚNICO DA CRFB/88

SIDRA

FLLA

alário mínimo

rredutibilidade salarial

écimo terceiro salário – Lei nº 4.090/62 e Lei nº 4.749/65

epouso semanal remunerado – Lei nº 605/49

viso prévio – art. 487, CLT

érias + 1/3 – 30 dias corridos – art. 3º, Lei nº 5.859/72

icença maternidade – 150 dias – art.10 § 2º.,b do ADCT

icença paternidade – 5 dias – art. 10, § 1º do ADCT

posentadoria e previdência social

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2.4. Espécies de Empregados:� Rural:�Art. 7º - Os preceitos constantes da presenteConsolidação, salvo quando for, em cada caso,expressamente determinado em contrário, não se aplicam:

b) aos trabalhadores rurais, assim considerados aquelesque, exercendo funções diretamente ligadas à agricultura eà pecuária, não sejam empregados em atividades que,pelos métodos de execução dos respectivos trabalhos oupela finalidade de suas operações, se classifiquem comoindustriais ou comerciais;

Trabalhadores urbanos e rurais possuem direitos iguais (Art. 7º,

caput da CF/88);

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2.4. Espécies de Empregados:

�Público.

É o funcionário direito ou indireto do poder público, regido pela CLT. Após a CF/88, o concurso público é requisito fundamental para ingresso no poder público;

2 - Empregado

2.1. Conceito;

2.2. Requisitos;

2.3. Relação de emprego e relação de trabalho;

2.4. Espécies de Empregados: Aprendiz, Mulher, Menor, Doméstico, Rural e Público.

2.5. Espécies de Trabalhadores: Temporário, Autônomo, Eventual, Avulso e Estagiário

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2.5. Espécies de Trabalhadores:

�Temporário,

�Autônomo,

�Eventual,

�Avulso,

�Estagiário.

2.5. Espécies de Trabalhadores:

�Temporário,

�Autônomo,

�Eventual,

�Avulso,

�Estagiário.

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O trabalho temporário é aquele prestado porpessoa física a uma empresa, para atender:

�A necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente;

� Ao acréscimo extraordinário de serviços.

Está regulamentado pela Lei nº6.019, de 03 de janeiro de 1974 epelo Decreto 73.841, de 13 demarço de 1974.

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2.5. Espécies de Trabalhadores:

�Temporário,

�Autônomo,

�Eventual,

�Avulso,

�Estagiário.

Diferença entre empregado e trabalhadorautônomo:

o elemento fundamental que os distingue é asubordinação; empregado é trabalhador subordinado;autônomo trabalha sem subordinação; para alguns,autônomo é quem trabalha por conta própria esubordinado é quem trabalha por conta alheia; outrossustentam que a distinção será efetuada verificando-sequem suporta os riscos da atividade; se os riscos foremsuportados pelo trabalhador, ele será autônomo.

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2.5. Espécies de Trabalhadores:

�Temporário,

�Autônomo,

�Eventual,

�Avulso,

�Estagiário.

Trabalhador Eventual:

Também chamado de ocasional,ou temporário, é aqueleque é exigido em caráter absolutamente temporário, outransitório, cujo exercício não se integra na finalidade daempresa.

Eventual é a forma típica do trabalhador que não recebeserviços habitualmente, com alguma constância. Desfigura-se o eventual quando ele passa a ter serviçorepetidamente, de tal maneira que se forme o hábito devir procurar trabalho na empresa, com a vinda da pessoapara atribuir-lhe tarefas; quando isso acontece, surge afigura do empregado.

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2.5. Espécies de Trabalhadores:

�Temporário,

�Autônomo,

�Eventual,

�Avulso,

�Estagiário.

LEI Nº 12.023, DE 27 DE AGOSTO DE 2009.

Dispõe sobre as atividades de movimentação de mercadorias em geral e sobre o trabalho avulso.

Art. 1o As atividades de movimentação de mercadorias em geralexercidas por trabalhadores avulsos, para os fins desta Lei, sãoaquelas desenvolvidas em áreas urbanas ou rurais sem vínculoempregatício, mediante intermediação obrigatória do sindicato dacategoria, por meio de Acordo ou Convenção Coletiva deTrabalho para execução das atividades.

Parágrafo único. A remuneração, a definição das funções, acomposição de equipes e as demais condições de trabalho serãoobjeto de negociação entre as entidades representativas dostrabalhadores avulsos e dos tomadores de serviços.

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2.5. Espécies de Trabalhadores:

�Temporário,

�Autônomo,

�Eventual,

�Avulso,

�Estagiário.

ESTAGIÁRIO(Lei nº 11.788/08)

Tanto o obrigatório, quanto o nãoobrigatório, não gera vínculoempregatício, desde quepreenchidos os requisitos abaixo

• Matrícula e frequência em curso superior, profissional, ensino médio, educação especial

• Celebração termo de compromisso – educando, parte concedente estágio e instituição ensino

• Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso

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AULA 3

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

PROFESSOR: ROGÉRIO DUARTE

- Empregador

3 – Empregador

3.1. Empregador, a empresa e o estabelecimento: conceito e distinções.

3.2. Poder diretivo patronal;

3.3. Sucessão empresarial e grupo econômico

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Empregador – art.2o.CLT

• Considera-se empregador a empresaindividual ou coletiva, que, assumindo osriscos da atividade econômica, admite,assalaria e dirige a prestação pessoal deserviço.

Poder de Direção - Empregador

É a forma como o empregador define como serão desenvolvidas as atividades do empregado

decorrentes do contrato de trabalho.

Poder de Organização

Poder de Controle

Poder Disciplinar

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EMPREGADOR - (ART. 2º, CLT)

EMPREGADOR EMPRESA

ATIVIDADE ECONÔMICA

Art. 2º, 1º, CLT = Equiparam-se ao empregador, osprofissionais liberais, instituições de beneficência, asassociações recreativas, outras instituições sem finslucrativos

SUCESSÃO TRABALHISTA(ART. 10 E 448, CLT)

DISCO PAES MENDONÇA EXTRA

Art. 10 - Qualquer alteração na estruturajurídica da empresa não afetará os direitosadquiridos por seus empregados.

Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estruturajurídica da empresa não afetará os contratos de trabalhodos respectivos empregados.

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GRUPO ECONÔMICO(art. 2º, § 2º da CLT)

SOLIDARIEDADE

ROGÉRIO SEGUROS

BANCO ROGÉRIO

ROGÉRIOPREVIDÊNCIA

§2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora,cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiveremsob a direção, controle ou administração de outra,constituindo grupo industrial, comercial ou de qualqueroutra atividade econômica, serão, para os efeitos da relaçãode emprego, solidariamente responsáveis a empresaprincipal e cada uma das subordinadas.”

Este dispositivo surgiu em decorrência da necessidade de seprevenir que, através de manobras fraudulentas, asempresas agrupadas se eximissem da responsabilidade dearcar com os direitos trabalhistas dos empregadoscontratados. Explica-se:

“O direito do trabalho, diante do fenômeno da concentraçãoeconômica, tomou posição, visando a ‘oferecer aoempregado de um estabelecimento coligado a garantia dosseus direitos contra as manobras fraudulentas ou outros atosprejudiciais, aos quais se prestariam com relativa facilidadeas interligações grupais entre administrações de empresasassociadas, se prevalecesse o aspecto meramente jurídicoformal’..”

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Tenham uma

excelente

semana !!!

Até a próxima

aula.