28
11/05/2009 Introdução à dor caio.maximino@gmail. com Nocicepção, I: Introdução à fisiologia da dor e à anestesia Aula 4

Aula 4 Cf1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Nocicepção, I: Introdução à fisiologia da dor e à anestesia

Aula 4

Page 2: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Programa

• Definição de dor: Componentes motivacional-afetivos & componentes sensorial-discriminativos.

• Vias nociceptivas;

• Modulação descendente da dor;

• Anestesia local: Mecanismos de ação, vias de administração, características físico-químicas;

• Anestesia geral: Monoanestesia vs. anestesia balanceada, vias de administração, mecanismos de ação.

Page 3: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Dor vs. nocicepção

• Dor: Resposta subjetiva à entrada nociceptiva ao cérebro.

• Nocicepção: Consciência da estimulação de nociceptores por um estímulo nocivo.

Page 4: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Entrada nociceptiva e dor

Dor primária

Dor secundária

•Fibras Aδ•Tálamo somatossensorial•Córtex somatossensorial

•Fibras C•Tálamo central•Formação reticular•Hipotálamo•Grísea periaqueductal

Consciência de ambas

intensificada pela emoção

Componente motivacional-afetivo

Componente sensorial-discriminativo

Page 5: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Sistema somatossensorial

Receptores de tato na pele apresentam campos receptivos pequenos

Receptores de dor na pele apresentam campos receptivos grandes

Via nociceptiva

Page 6: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Receptores

Terminações livres

Page 7: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

A complexidade das fibras nociceptivas

Page 8: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Entrada medular

Page 9: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Mais complexidade: A sinapse no corno dorsal

Page 10: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Mais complexidade: A sinapse no corno dorsal

• Aminoácidos excitatórios: Aspartato, glutamato [EPSP, plasticidade, atividade sustentada].

• Neuropeptídeos: Substância P, neurocinina A (NKA), peptídeo relacionado ao gene da calcitocina (CGRP) [EPSP lento]; neuropeptídeo Y, galanina, peptídeo vasointestinal vasoativo (VIP), colocistoquinina (CCK) [concentrações internas de cálcio]; endomorfina [modulação pré-sináptica e IPSP]

• Purinas: ATP [aumento na transmissão Glu e EPSP], adenosina [inibição de correntes pós de cálcio e aumento de correntes pós de potássio].

• Neurotrofinas: NGF, BDNF, NT-4, NT-5, NT-3, GDNF [sensibilização, sinaptogênese]

Page 11: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Fibras ascendentes

Page 12: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Fibras descendentes

Page 13: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Circuitos da dor (Melzack & Casey, 1968)

Sistema motivacional-afetivo(monitor central de intensidade)

Sistema sensorial-discriminativo(análise espaço-temporal)

L

S

Medial

Lateral

Sistema motor

Processos de controle central

Sistema inibitório descendente

Page 14: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Page 15: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Inibição da condução nervosa em diferentes tipos de axônios

Page 16: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Page 17: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Estrutura química

• Os anestésicos locais costumam ser aminas primárias ou terciárias.

• O nitrogênio liga-se, através de uma cadeia intermediária, a um motivo lipofílico (p. ex., um anel aromático).

Page 18: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Estrutura química

• A presença de um grupo amina significa que os anestésicos locais existe ou como uma amina neutra, ou como um cátion de amônio (i.e., carga +) varia em função do pKa e do pH do ambiente.

• Na forma protonada, a molécula irá possuir tanto um motivo hidrofílico polar (nitrogênio protonado) quanto um motivo lipofílico apolar (anel aromático): MOLÉCULA ANFIFÍLICA.

Page 19: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Estrutura química

Forma catiônica ativa - anfifílica

Forma permeável - lipofílica

Habilidade de penetrar em

barreiras lipofílicas e membranas

celulares

Baixa Alta

Page 20: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Aditivos à anestesia local

• Bicarbonato: Adicionado à anestésicos locais, em locais de pH ácido, para diminuir a latência para anestesia.

• Adrenalina: Usada para vasodilatação, prolongando a duração da anestesia e reduzindo a conc. plasmática do agente local; também usado como marcador para i.v.

Page 21: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Anestesia geral

• Estado reversível de inibição do SNC, induzido por drogas, usado em procedimentos cirúrgicos que necessitam da eliminação da cs, da resposta à dor, de mvmts defensivos involuntários, e de reflexos autonômicos.

Page 22: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Monoanestesia vs. anestesia balanceada

Page 23: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Anestesia balanceada

Page 24: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Anestésicos inalados

Page 25: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Vias de eliminação de anestésicos voláteis

Page 26: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Anestésicos intravenosos

Page 27: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

Término da ação de anestésicos intravenosos por redistribuição

Page 28: Aula 4 Cf1

11/05/2009 Introdução à dor [email protected]

http://www.slideshare.net/caio_maximino/aula-4-cf1

[email protected]