30
CITOLOGIA: HISTÓRIA E MICROSCÓPIOS UNIVERSDADE DE SÃO PAULO COLÉGIO TÉCNICO DE LORENA ENSINO MÉDIO – PRIMEIRO ANO Marco Alcântara – [email protected] AULAS 01

Aulas 01-histórico-e-microscopia

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Aulas 01-histórico-e-microscopia

CITOLOGIA: HISTÓRIA E MICROSCÓPIOS

UNIVERSDADE DE SÃO PAULOCOLÉGIO TÉCNICO DE LORENAENSINO MÉDIO – PRIMEIRO ANO

Marco Alcântara – [email protected]

AULAS 01

Page 2: Aulas 01-histórico-e-microscopia

Linha 1Linha 2

Linha 3Linha 4

0

2

4

6

8

10

12

Coluna 1

Coluna 2

Coluna 3

Roteiro da aula

HISTÓRICO

MICRAOSCÓPIO ÓPTICO E TÉCNICAS DE USO

MICROSCÓPIO ELETRÔNIO: UMA REVOLUÇÃO NA CITOLOGIA

OUTRAS TÉCNICAS UTILIZADAS EM MICROSCÓPIO ÓPTICO

TAMANHOS E INTRUMENTOS

Page 3: Aulas 01-histórico-e-microscopia

3

Até início do séc. XIX:Microscópio: “brinquedo sofisticado”- Pernas de mosca, olhos facetados...

Dois personagens mudaram isso: - Robert Hooke – Inglaterra - Anton Von Leeuwenhoeck – Holanda

HISTÓRICO

Page 4: Aulas 01-histórico-e-microscopia

4

ROBERT HOOKE

Física – c/ Robert Boyle –gasesQuímicaPaleontologiaAstronomiaArquiteturaTecnologia naval,Meteorologia – barômetro,anemômetro, higrômetro

Figura 1: Robert Hooke

Problema: Isaac Newton...

Page 5: Aulas 01-histórico-e-microscopia

5

Hooke: usou um dosmelhores microscópioscompostos da épocaObservações: Esponjas,insetos, penas deaves...

Figura 2: microscópio de Hooke

Page 6: Aulas 01-histórico-e-microscopia

6

+ Famosa: cortiçaNa época: não se entendia a cortiça: leve e resistente.

Celas de monge –célulasNa época: não sabiao que eram...Termo utilizado atéhoje!

Figura 3: Foto de cortiça vista ao microscópio óptico

1665 – Livro Micrographia

Page 7: Aulas 01-histórico-e-microscopia

7

ANTONIE PHILIPS VON LEEUWENHOEK

Tudo menos cientista: Comerciante de tecidos Provador de vinhos Funcionário público(Provavelmente influenciado porHooke)

Figura 4: Anton von Leeuwenhoeck

1as observações de protozoáriosBactériasEspermatozóides – “animálculos”Glóbulos vermelhos do sanguePlacas dentárias – “animaizinhos”

Page 8: Aulas 01-histórico-e-microscopia

8

Sucesso de Leeuwenhoek:

Lentes alta qualidade. Microscópios simples.Evitava “aberrações cromáticas” – 40-50x.

Enviava cartas para a Royal Society (Londres).Acabou ficando sócio (nunca foi nas sessões)

Esses 2 abriram caminho para outros:

Page 9: Aulas 01-histórico-e-microscopia

9

SCHLEIDEN & SCHWANN:

Séc. XIX – Teoria Celular“Todo ser vivo é composto por células”

VIRCHOW:

“Toda célula provém de outra célula”

TEORIA CELULAR

Page 10: Aulas 01-histórico-e-microscopia

10

Figura 5: O microscópio óptico e seus componentes

MICROSCÓPIO ÓPTICO E TÉCNICAS DE USO

Page 11: Aulas 01-histórico-e-microscopia

11

Figura 6: O microscópio óptico e seus componentes

Page 12: Aulas 01-histórico-e-microscopia

12

Figura 7: princípio de funcionamento do MO

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO

Page 13: Aulas 01-histórico-e-microscopia

13

Princípio:

Feixe luz atravessa objeto fino → sistema de lentes → ampliação

Objeto grosso pode ser observado MO? Fatias muito finas: micrótomo

Page 14: Aulas 01-histórico-e-microscopia

14

Page 15: Aulas 01-histórico-e-microscopia

15

Figura 8: Dois exemplos de micrótomos

Page 16: Aulas 01-histórico-e-microscopia

16

Outro problema prático:A luz atravessa igualmente diversos componentes Ex: núcleo e citoplasmaComo resolver?

Page 17: Aulas 01-histórico-e-microscopia

17

Coloração: corantes têm afinidades especiais porcertas partes da célula.

Hematoxilina (azul): Básicocolore ácido – núcleo, ribossomos

Eosina (rosa): Ácidocolore bases – citoplasma

Page 18: Aulas 01-histórico-e-microscopia

18

Corantes básicos ou nucleares - Estruturas

Azul de metileno - Cora o núcleo de azul

Vermelho neutro - Acumula-se em vacúolos

Água iodada - Cora o núcleo e amiloplastos

Corantes ácidos ou citoplasmáticos - Estruturas

Eosina - Citoplasma

Fucsina ácida - Citoplasma

CORANTES SELETIVOS

pH OU CARGA ELÉTRICA DA PROTEÍNA

Corantes neutros - Estruturas

Violeta de Genciana - Cromossomas de células vivas em divisão

Soluto de lugol - Grãos de amido, paredes celulósicas

Page 19: Aulas 01-histórico-e-microscopia

19

CORANTES NATURAIS - ORIGEM

Carmim - Ovários de um insecto - Cochonilha

Hematoxilina - leguminosa

Anil - Anileira – papilionácea

Orceína - Líquen

Açafrão - Estames de Crocus sativus

Page 20: Aulas 01-histórico-e-microscopia

20

Figura 9: Células hepáticas de camundongo tratadas comdiversos corantes e fixadores

Page 21: Aulas 01-histórico-e-microscopia

21

Problema:estruturas celulares rapidamente deterioram

Antes de corar: preciso fixar:Conservar estruturas celulares

Métodos Físicos Métodos Químicos

Calor Aldeídos Ácido acético Tetróxido de ósmio

Page 22: Aulas 01-histórico-e-microscopia

22

Figura 10: preparação de uma lâmina para microscópio óptico

Page 23: Aulas 01-histórico-e-microscopia

23

Duas fases: antes e depois do MEME: 1946

Feixe de elétrons, não feixe de luz:Aumentou poder de resolução

Poder de Resolução:capacidade de distinguir dois objetos

Aumento máximo:MO: 1.500xME: 300.000x (ou mais)Mais recente:ME de varredura – tridimensionais

MICROSCÓPIO ELETRÔNICO: UMA REVOLUÇÃO NA CITOLOGIA

Page 24: Aulas 01-histórico-e-microscopia

24

Figura 11: Células de ameba ao MO, ME e MEV

Page 25: Aulas 01-histórico-e-microscopia

25

CAMPO CLAROComum, já conhecidonosso...

Figura 12: Microscópio óptico de campo claro

OUTRAS TÉCNICAS UTILIZADAS EM MICROSCÓPIOS ÓPTICOS

Page 26: Aulas 01-histórico-e-microscopia

26

CONTRASTE DE FASEÍndice de refração ≠: retardoda luz é captado por anelespecial na objetiva

Aumenta ≠ contraste entrecélula e meio circundante,possibilita observar célulasnão coradas

Figura 13: Microscópio óptico de contraste de fase

Page 27: Aulas 01-histórico-e-microscopia

27

CAMPO ESCUROLuz atinge lateralmenteobjetoNa objetiva: luz dispersadapelo objeto

Ótimo para organismosmóveis: ver flagelos

Figura 14: Microscópio óptico de campo escuro

Page 28: Aulas 01-histórico-e-microscopia

28

FLUORESCÊNCIAObjetos que emitem corquando iluminados por umacor ≠Autofluorescência ou corantesfluorescentes

Estudos diagnósticos clínicose ecologia microbiana

Figura 15: Microscópio óptico de fluorescência

Page 29: Aulas 01-histórico-e-microscopia

29

Figura 16: Tamanho das estruturas

Unidades de medida: m → mm → µm → nm

TAMANHOS E INSTRUMENTOS

Page 30: Aulas 01-histórico-e-microscopia

30

Figura 17: comparação entre os tamanhos de diferentes estruturas