Liguem a TV: Vamos Liguem a TV: Vamos estudar!estudar!

Edvanderson Santos

Uso diversificado de Uso diversificado de metodologias...metodologias...

• Computadores...Computadores...• Filmes com orçamento bilionários...Filmes com orçamento bilionários...• Jogos 3D...Jogos 3D...• Celulares...Celulares...• ““Se não pode com eles, junte-se a eles”Se não pode com eles, junte-se a eles”• Uso de mídias essencial processo de Uso de mídias essencial processo de

ensino e apredizagem.ensino e apredizagem.

“As novas tecnologias” (1:40’’) Helpdesk (2:45’’)

“A simples exibição do filme sem problematização e o debate com os alunos não atende aos requisitos educativos e críticos” (VIEIRA, ROSSO, 2011, p. 551)

O filme, para desafiar o aluno e buscar a crítica e o debate sobre a exibição do filme, necessita ser antecedida de indagações acerca do tema, visando ao seu interesse e disposição em aprender por meio do filme” (VIEIRA, ROSSO)

““A educação sendo essencialmente a A educação sendo essencialmente a transmissão de valores, necessita do transmissão de valores, necessita do testemunho de valores em presença. Por testemunho de valores em presença. Por isso, os meios de comunicação e a isso, os meios de comunicação e a tecnologia não podem substituir o tecnologia não podem substituir o professor".professor".

Moacir GadottiMoacir Gadotti

“Os filmes produzem opiniões e comportamentos” (SILVEIRA)

“O filme, como elemento didático pode completar, mas não aliviar ou substituir a atividade do professor” (VIEIRA, ROSSO).

““A televisão não pode ser compreendida A televisão não pode ser compreendida em si. Ela não é um instrumento em si. Ela não é um instrumento puramente técnico, o uso dela é político."puramente técnico, o uso dela é político."

Paulo FREIREPaulo FREIRE

• Mudar a postura metodológica...

• “Se não, o feitiço vira contra o feiticeiro”

Por que o cinema?Por que o cinema?

“ O professor deve evitar partir do princípio de que a abordagem dada pelo documentário é a única possível ao tema retratado ou que o conteúdo mostrado é a realidade social ou a verdade científica sobre o assunto” (NAPOLITANO, 2009, p. 31)

“Mais do que ser utilizado para retratar ou reproduzir a realidade, o documentário e o filme convergem eventualmente como instrumentos culturais de construção da realidade.” (VIEIRA e ROSSO, 2011, p. 557)

Não são neutros!

“No entanto, o cinema pode atingir fins educativos, uma vez que tem essa capacidade de desestruturar aquilo que diversas gerações de homens de Estado e pensadores conseguiram ordenar num belo equilíbrio” (VIEIRA e ROSSO, 2011, p. 558)

“O cinema de impacto ambiental pode apresentar informações que despertem o interesse dos alunos e permitem a tomada de atitudes que provoquem a transformação ambiental na sua própria realidade.”(VIEIRA e ROSSO, 2011, p. 562)

“O filme constituem pontos de partida para a educação no sentido de realmente tentarmos debater soluções aos desafios ambientais” (VIEIRA e ROSSO, 2011, P. 563)

“Dado o caráter crítico da EA é bastante apropriado, visto que (...) a problemática ambiental demanda a produção de um corpo complexo e integrado de conhecimentos sobre os processos naturais e sociais que intervém em sua gênese e em sua resolução.” (VIEIRA e ROSSO, 2011, p. 558)

“Os filmes ou documentários (...) devem priorizar as informações que, longe de provocar um imobilismo pela perspectiva catastrófica, possam favorecer a capacidade de construção de valores éticos, bem como de responsabilidade e participação.” (VIEIRA e ROSSO, 2011, p. 559)

Usando o vídeo em sala de aula...

• Planejamento criterioso...Planejamento criterioso...

• Acervo e catalogação de vídeos...Acervo e catalogação de vídeos...Análise e descrição básica..

Assistir anteriormente e ver as potencialidades e objetivos do vídeo...

Dificuldade de catalogação... Projeto Coletivo de todos da escola!

Como usar o vídeo?

• Usado só quando pode realmente Usado só quando pode realmente contribuir para o trabalho...contribuir para o trabalho...

• Fazer analogias com outros meios...Fazer analogias com outros meios...• Ser complementado com textos, etc.Ser complementado com textos, etc.• Aproxima conhecimento científico do senso Aproxima conhecimento científico do senso

comum...comum...• Instrumento de leitura crítica do mundoInstrumento de leitura crítica do mundo• Tempo limitado... Filmes inteiros evitar. Tempo limitado... Filmes inteiros evitar.

• Como determinar a qualidade de um vídeo?Como determinar a qualidade de um vídeo?• Tudo depende do objetivo...Tudo depende do objetivo...• Ver potencialidades de cada vídeo: Pontos Ver potencialidades de cada vídeo: Pontos

fortes e negativos.fortes e negativos.

Alfabetizar olhar. Com tantos recursos usados para

emocionar e prender a atenção, será que a TV não pode se tornar mesmo um instrumento de manipulação de mentes? Sim, pode. Por isso, levar a televisão para a sala de aula implica também ensinar os alunos a vê-la com olhar crítico.

PROPOSTAS DE USO DO VÍDEO PROPOSTAS DE USO DO VÍDEO EM SALA DE AULAEM SALA DE AULA

Mesmo com todo o potencial deve se atentar e dosar o vídeo em sala de aula...

Propostas de utilização do vídeo em sala de aula.

USOS INADEQUADOS EM AULAUSOS INADEQUADOS EM AULA

Vídeo-tapa buraco;Vídeo-tapa buraco; Vídeo-enrolação;Vídeo-enrolação; Vídeo-deslumbramento;Vídeo-deslumbramento; Vídeo-perfeição;Vídeo-perfeição; Só vídeo;Só vídeo;

PROPOSTAS DE UTILIZAÇÃO PROPOSTAS DE UTILIZAÇÃO

Vídeo como SENSIBILIZAÇÃOVídeo como SENSIBILIZAÇÃO;; Início de conteúdo;Início de conteúdo; Despertar a curiosidade e a motivação para novos Despertar a curiosidade e a motivação para novos

temas;temas; Vídeo como ILUSTRAÇÃOVídeo como ILUSTRAÇÃO ; ;

Complemento da fala do professor;Complemento da fala do professor; Realidades distantes do aluno;Realidades distantes do aluno;

Vídeo como SIMULAÇÃO;Vídeo como SIMULAÇÃO; Ilustração mais sofisticada;Ilustração mais sofisticada; Atividades trabalhosas ou perigosas;Atividades trabalhosas ou perigosas;

PROPOSTAS DE UTILIZAÇÃO PROPOSTAS DE UTILIZAÇÃO

Vídeo como CONTEÚDO DE ENSINOVídeo como CONTEÚDO DE ENSINO ; ; Mostra o assunto de forma direta ou indireta;Mostra o assunto de forma direta ou indireta;

Vídeo como PRODUÇÃOVídeo como PRODUÇÃO;; Como documentação;Como documentação; Como intervenção;Como intervenção; Como expressão;Como expressão;

Vídeo como AVALIAÇÃOVídeo como AVALIAÇÃO ; ;

PROPOSTAS DE UTILIZAÇÃO PROPOSTAS DE UTILIZAÇÃO

Vídeo ESPELHOVídeo ESPELHO ; ; Análise do grupo;Análise do grupo; Do comportamento;Do comportamento;

Vídeo como INTEGRAÇÃO/SUPORTE;Vídeo como INTEGRAÇÃO/SUPORTE; De outras mídias;De outras mídias; Como suporte da televisão e do cinema;Como suporte da televisão e do cinema;

COMO VER O VÍDEOCOMO VER O VÍDEO

Antes da exibiçãoAntes da exibição Aspectos gerais;Aspectos gerais; Checar o vídeo antes;Checar o vídeo antes;

Durante a exibiçãoDurante a exibição Anotar as cenas mais importantes;Anotar as cenas mais importantes; Observar as reações do grupo;Observar as reações do grupo;

Depois da exibiçãoDepois da exibição Rever as cenas mais importantes ou difíceis;Rever as cenas mais importantes ou difíceis; Análise e discussão;Análise e discussão;

DINÂMICAS DE ANÁLISE DINÂMICAS DE ANÁLISE

Análise em conjuntoAnálise em conjunto Conversa sobre o vídeo;Conversa sobre o vídeo; O professor como moderador;O professor como moderador;

Análise globalizanteAnálise globalizante Aspectos positivos do vídeoAspectos positivos do vídeo Aspectos negativosAspectos negativos Idéias principais que passaIdéias principais que passa O que vocês mudariam neste vídeoO que vocês mudariam neste vídeo

DINÂMICAS DE ANÁLISE DINÂMICAS DE ANÁLISE Análise concentradaAnálise concentrada

Escolher uma ou duas cenas marcantes;Escolher uma ou duas cenas marcantes; Perguntar oralmente ou por escrito:Perguntar oralmente ou por escrito:

O que chama mais a atenção (imagem/som/palavra)O que chama mais a atenção (imagem/som/palavra) O que dizem as cenas (significados)O que dizem as cenas (significados) Conseqüências, aplicações (para a nossa vida, para o Conseqüências, aplicações (para a nossa vida, para o

grupo). grupo).

Análise “funcional”Análise “funcional” Escolher algumas funções ou tarefas;Escolher algumas funções ou tarefas;

anotar as palavras-chaveanotar as palavras-chave anotar as imagens mais significativasanotar as imagens mais significativas

• como usar o vídeo na sala de aula? Como planejar a aula? Como discutir com os alunos as cenas e mensagens mostradas no vídeo? Como levar a turma a fazer uma leitura consciente destas mensagens ? Que atividades propor aos alunos antes e/ou depois de assistirem ao vídeo? Como conciliar o vídeo com o programa a ser cumprido?

• O aluno, de espectador necessita-se passar para protagonista e construir sua própria história a partir da avaliação do que assistem.

• O importante na experiência com filmes é possibilitar que o aluno se compreenda como agente de modificação e transformação da sua realidade. (p. 566)

• O filme revelou-se como uns instrumento adequado e útil ao aprendizado, possibilitando, além da aprendizagem do conteúdo, também a mudança de atitudes e a aquisição de valores de preocupação e proteção ao meio ambiente. (p. 567)

• Para que o filme se transforme em interesse e objeto de conhecimento pelo aluno, e dele extraia conhecimento, o professor necessita criar situações que estimulem e desafiem o aluno a agir. (p. 567)

• Método de ensino direto ou indireto?

• Filme: forte coadjuvante das iniciativas do professor para desequilibrar os alunos e provocar o dinamismo da inteligência do aluno na direção do conhecimento vivo, operante e capaz de dialogar com o ambiente concreto.

• Exibir filmes e documentários qualquer professor é capaz de fazer. Porém, a problemática está em criar condições para que possam levar os alunos a um debate individual e em grupo. (p. 568)

• O cinema, desde que devidamente problematizado, tem forte potencial educativo associado aos propósitos didáticos, e a EA. (p. 568-569)

• Paola Gentile. Liguem a TV: vamos estudar! Edição 189 | Janeiro/Fevereiro 2006.

• VIEIRA, Fernando Zan; Rosso, Ademir José Rosso. O cinema como componente didático da educação ambiental. Rev. Diálogo Educ., Curitba, v. 11, n. 33, p. 547-572, maio/ago. 2011.