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CINESIOTERAPIA Prof. Vagner Sá

Cinesioterapia

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UCB - cinesioterapia 2010.2

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Page 1: Cinesioterapia

CINESIOTERAPIAProf. Vagner Sá

Page 2: Cinesioterapia

DEFINIÇÕES

Exercício terapêutico, conceito também expressado pelo termo cinesioterapia, é o treinamento planejado e sistemático de movimentos corporais, posturas ou atividades físicas, com finalidades preventivas e curativas.

Page 3: Cinesioterapia

ASPECTOS DA FUNÇÃO FÍSICA

FUNÇÃO

Desempenho

muscular

Controle neuromuscul

ar / coordenação

Resistência cardiopulmon

ar

Equilíbrio / controle postural

estabilidade

Mobilidade flexibilidad

e

Page 4: Cinesioterapia

TIPOS DE INTERVENÇÕES COM EXERCÍCIO TERAPÊUTICO

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CONDICIONAMENTO AERÓBICO

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DESEMPENHO MUSCULAR

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Page 7: Cinesioterapia

ALONGAMENTO E MOBILIZAÇÃO ARTICULAR

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Page 8: Cinesioterapia

CONTROLE NEUROMUSCULAR

http://180graus.brasilportais.com.br/viver-mais/o-metodo-bobath-leva-qualidade-de-vida-a-criancas-especiais-184082.html

http://corpo-em-movimento.blogspot.com/2009/03/fisioterpai-e-acidente-vascular.html

Page 9: Cinesioterapia

CONTROLE POSTURAL E ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR

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Page 10: Cinesioterapia

EQUILÍBRIO E AGILIDADE

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Page 11: Cinesioterapia

EXERCÍCIO DE RELAXAMENTO

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Page 12: Cinesioterapia

EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS

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Page 13: Cinesioterapia

TREINAMENTO FUNCIONAL

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Page 14: Cinesioterapia

LIMITAÇÕES FUNCIONAIS COMUNS RELACIONADAS ÀS TAREFAS FÍSICAS

Page 15: Cinesioterapia

ALCANÇAR E SEGURAR OBJETOS

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Page 16: Cinesioterapia

LEVANTAR E CARREGAR OBJETOS

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Page 17: Cinesioterapia

EMPURRAR E PUXAR

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Page 18: Cinesioterapia

CURVAR-SE E INCLINAR-SE

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Page 19: Cinesioterapia

RODAR E GIRAR

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Page 20: Cinesioterapia

ARREMESSAR E PEGAR

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http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/foto/0,,19702553-FMM,00.jpg

Page 21: Cinesioterapia

ROLAR

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Page 22: Cinesioterapia

FICAR EM PÉ

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Page 23: Cinesioterapia

AGACHAR-SE E AJOELHAR-SE

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Page 24: Cinesioterapia

LEVANTAR-SE E SENTAR-SE

Page 25: Cinesioterapia

ANDAR E CORRER

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http://ego.globo.com/Gente/foto/0,,15823118-EXH,00.jpg

Page 26: Cinesioterapia

SUBIR E DESCER ESCADAS

Page 27: Cinesioterapia

PULAR E SALTAR

Page 28: Cinesioterapia

CHUTAR

Page 29: Cinesioterapia

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AMPLITUDE DE MOVIMENTO (A.D.M)

Page 30: Cinesioterapia

A.D.M

MÚSCULOS

FÁSCIAS

SUPERFÍCIES

ARTICULARES

CÁPSULAS

LIGAMENTOS

NERVOS

VASOS

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MEDIDA DA A.D.M - GONIOMETRIA

Page 32: Cinesioterapia

INSUFICIÊNCIA ATIVA E PASSIVA

Ativa: Quando um músculo encurta em sua amplitude máxima, ou seja, esse é o extremo ativo de sua amplitude.

Passiva: quando um músculo é alongado em sua amplitude máxima, ou seja, esse é o extremo passivo de sua amplitude.

Page 33: Cinesioterapia

A.D.M PASSIVA

Movimento dentro da A.D.M livre. Produzido inteiramente por força

externa. Ocorre pouca ou nenhuma contração. Pode ocorrer o movimento auto-

passivo.

Page 34: Cinesioterapia

A.D.M ATIVA

Movimento dentro da A.D.M livre. Movimento produzido pela contração

ativa dos músculos que cruzam a articulação.

Divididos em ativo-assistido, ativo livre e ativo resistido.

Page 35: Cinesioterapia

INDICAÇÕES DA A.D.M PASSIVA

Tecidos com inflamação aguda. Quando o paciente não é capaz ou não está

autorizado a movimentar ativamente. Paciente comatoso. Paciente paralisado. Manter a mobilidade articular e tecidos

adjacentes. Auxiliar a circulação e dinâmica vascular. Ajuda a manter a percepção dos movimentos.

Page 36: Cinesioterapia

MOVIMENTO PASSIVO CONTÍNUO (COM)

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Page 37: Cinesioterapia

INDICAÇÕES E METAS DA A.D.M ATIVA Perda de elasticidade fisiológica e

contratilidade dos músculos participantes. Fornecer feedback sensorial provenientes dos

músculos em contração. Fornecer estímulos a integridade dos ossos e

dos tecidos articulares. Favorecer a circulação e prevenir a formação

de trombos. Desenvolver a coordenação e as habilidades

motoras para atividades funcionais.

Page 38: Cinesioterapia

PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES PARA OS EXERCÍCIOS DE A.D.M

Quando interferirem de modo negativo no processo de cicatrização.

Cuidado com movimentos excessivos, de velocidade inadequada ou errados que podem aumentar a dor e inflamação.

Page 39: Cinesioterapia

A.D.M NOS PADRÕES FUNCIONAIS

Determine qual padrão de movimento é desejado e então mova o membro naquele padrão usando assistência manual, mecânica ou auto-assistida. Este padrões podem ser benéficos para iniciar o ensino de AVD e atividades instrumentais da vida diária.

Page 40: Cinesioterapia

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ALONGAMENTO

Page 41: Cinesioterapia

MOBILIDADE

A.D.M FUNCIONAL

MOBILIDADE FUNCIONAL

FLEXIBILIDADE

Page 42: Cinesioterapia

DICA CLÍNICA

A A.D.M necessária para o desempenho de atividades funcionais não significa necessariamente uma A.D.M completa ou “normal”.

http://www.concursoefisioterapia.com/2010/05/goniometria-do-quadril.html

Page 43: Cinesioterapia

FLEXIBILIDADE

Capacidade de mover uma ou mais articulações de modo suave e com facilidade ao longo de uma A.D.M sem restrições e indolor.

É determinada pelo comprimento do músculo junto à integridade articular e a extensibilidade dos tecidos moles periarticulares.

Page 44: Cinesioterapia

HIPOMOBILIDADE

Mobilidade restrita causada pelo encurtamento adaptativo dos tecidos moles podendo ocorrer como resultado de vários distúrbios ou situações.

Page 45: Cinesioterapia

HIPOMOBILIDADE

Page 46: Cinesioterapia

CONTRATURA E ENCURTAMENTO

Contratura é definida como o encurtamento adaptativo da unidade musculotendínea e outros tecidos moles que cruzam ou cercam uma articulação e resulta em resistência significativa ao alongamento podendo comprometer as habilidades funcionais. Pode ser irreversível.

Encurtamento é a perda parcial da mobilidade ou flexibilidade. Pode ser reversível.

Page 47: Cinesioterapia

INDICAÇÕES PARA O USO DO ALONGAMENTO

A A.D.M está limitada por perda da extensibilidade dos tecidos moles periarticulares, aderências, encurtamentos ou contraturas.

Antes e/ou após exercícios vigorosos. Prevenção de lesões

musculoesqueléticas.

Page 48: Cinesioterapia

CONTRA-INDICAÇÕES PARA O ALONGAMENTO

Bloqueio ósseo. Fratura recente em consolidação. Processo inflamatório agudo ou

infeccioso. Cicatrização aguda do tecido mole. Dor aguda com o movimento de

alongamento. Hipermobilidade.

Page 49: Cinesioterapia

TÉCNICAS DE ALONGAMENTO

Alongamento passivo (estático, intermitente ou cíclico, balístico)

Alongamento assistido Auto-alongamento Alongamento com Facilitação Neuromuscular

Proprioceptiva (FNP) Energia muscular (muscle energy) Mobilização/manipulação articular Mobilização com movimento (Mulligan) Mobilização e manipulação de tecidos moles (massagem

transversa, liberação miofascial, pontos gatilhos) Mobilização neural

Page 50: Cinesioterapia

CURVA SOBRECARGA-DISTENSÃO

Kisner C. exercícios terapêuticos. 5ed. (2009)

Page 51: Cinesioterapia

ALINHAMENTO E ESTABILIZAÇÃO

Page 52: Cinesioterapia

EXEMPLOS

Page 53: Cinesioterapia

INTENSIDADE DO ALONGAMENTO (FORÇA) Baixa intensidade por meio de uma

carga leve. Mais eficiente baixa intensidade

associado a longa duração.

Page 54: Cinesioterapia

DURAÇÃO DO ALONGAMENTO

Tempo de aplicação de um ciclo de alongamento.

Quanto mais curta a duração, maior o número de repetições.

Cipriani (2003) 2 X 30” = 6 X 10” Roberts (1999) 3 X 15” ≠ 9X 5” Ideal entre 15 e 60”(30”) para

intermitentes. Ideal 5 a 15 min para estático ou

mantido.

Page 55: Cinesioterapia

VELOCIDADE DO ALONGAMENTO

Para garantir relaxamento o alongamento deve ser feito lentamente.

No caso do balístico, um alongamento rápido e forçado com alta velocidade no final da A.D.M é comumente utilizado em praticantes de esportes que necessitam de aumento e manutenção da flexibilidade máxima.

Cuidado com o balístico pois causa maior trauma aos tecidos.

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Page 57: Cinesioterapia
Page 58: Cinesioterapia
Page 59: Cinesioterapia

POSICIONAMENTOS PARA ALONGAR O ILIOPSOAS

Pinheiro IM, et al. Efeitos imediatos do alongamento em diferentes posicionamentos. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 23, n. 4, p. 593-603, out./dez. 2010.

Page 60: Cinesioterapia

ALONGAMENTOS

Page 61: Cinesioterapia

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MOBILIZAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES PERIFÉRICAS

Page 62: Cinesioterapia

MECÂNICA

ARTICULAR

ALTERADA

DOR

DERRAME ARTICULAR

SUBLUXAÇÃO

DEFESA MUSCULAR

CONTRATURAS

ADERÊNCIAS

Page 63: Cinesioterapia

CONHECIMENTO BÁSICO

O profissional precisa conhecer e ser capaz de examinar a anatomia, a artrocinemática e a patologia dos sistemas neurológico e musculoesquelético.

Page 64: Cinesioterapia

MOVIMENTOS “FISIOLÓGICOS” E ACESSÓRIOS

Fisiológico: são aqueles que o paciente pode fazer voluntariamente (flexão, extensão, abdução, adução, rotações) – osteocinemática.

Acessórios: são aqueles que ocorrem dentro da articulação, porém não podem ser feitos de forma independente pelo paciente. Artrocinemática.

Page 65: Cinesioterapia

MOVIMENTOS DE ARTROCINEMÁTICA

Lei do côncavo e convexo Rolamento Deslizamento / translação Giro Compressão Tração / separação

Page 66: Cinesioterapia

REGRA CÔNCAVO-CONVEXO

Rolamento - deslizamento

Page 67: Cinesioterapia

TIPOS DE MOVIMENTOS ARTICULARES DA ARTROCINEMÁTICA

Rolamento: um osso rola sobre o outro;

Page 68: Cinesioterapia

Deslizamento: um osso desliza sobre o outro;

Page 69: Cinesioterapia

Giro: um osso gira sobre o outro;

Page 70: Cinesioterapia

Compressão: diminuição no espaço articular entre as partes ósseas;

Page 71: Cinesioterapia

Separação/Tração: separação das superfícies articulares.

Page 72: Cinesioterapia

MANIPULAÇÃO VERTEBRAL

Page 73: Cinesioterapia

TRANSLAÇÃO

Page 74: Cinesioterapia

INDICAÇÕES PARA MOBILIZAÇÃO ARTICULAR

Dor, mecanismo de defesa muscular e espasmo.

Hipomobilidade articular reversível Falhas de posicionamento e

subluxações Limitação articular progressiva Imobilidade funcional

Page 75: Cinesioterapia

CONTRA-INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES Hipermobilidade Derrame articular Inflamação Tecidos malígnos Fratura não consolidada Artroplastias Tecido conjuntivo recém formado Pessoas idosas

Page 76: Cinesioterapia

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EXERCÍCIO AERÓBICO

Page 77: Cinesioterapia

PREPARO FÍSICO

Page 78: Cinesioterapia

Para obter um bom preparo físico, os indivíduos precisam participar regularmente de alguma forma de atividade física que utilize grandes grupos musculares e desafie o sistema cardiopulmonar.

Page 79: Cinesioterapia

QUAL O MEU NÍVEL DE PREPARO FÍSICO? Os níveis de preparo físico podem ser

descritos em um contínuo de fraco a superior com base no gasto de energia durante uma empreitada de trabalho físico.

Gasto

en

erg

éti

co

Trabalho Físico

VO2

Page 80: Cinesioterapia

O consumo de oxigênio é influenciado pela idade, pelo sexo, pela hereditariedade, pela inatividade e por doenças.

Page 81: Cinesioterapia

CONDICIONAMENTO FÍSICO

É o aumento da utilização de energia do músculo e do sistema cardiopulmonar por meio de exercícios, aumentando a resistência a fadiga, seja de forma localizada ou de forma sistêmica.

Page 82: Cinesioterapia

TREINAMENTO

INTENSIDADE

FREQUÊNCIADURAÇÃO

ADAPTAÇÃO CARDIOVASCULAR RESISTÊNCIA À FADIGA

Page 83: Cinesioterapia

PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE

O treinamento depende do princípio da especificidade, ou seja, o indivíduo melhora na tarefa de exercício utilizada no treinamento e pode não melhorar em outras tarefas.

Page 84: Cinesioterapia

PRINCÍPIO DA SOBRECARGA

Sobrecarga é um esforço imposto ao organismo, maior do que aquele regularmente encontrado durante a vida cotidiana.

Page 85: Cinesioterapia

ADAPTAÇÃO

A adaptação resulta em aumento da eficiência do sistema cardiovascular e dos músculos ativos. Ela representa uma variedade de alterações neurológicas, físicas e bioquímicas nos sistemas cardiovascular e musculoesquelético.

O desempenho melhora porque é possível realizar, após o treinamento, a mesma quantidade de trabalho com um custo fisiológico mais baixo.

Page 86: Cinesioterapia

ADAPTAÇÃO

A pessoa com um nível de preparo físico mais baixo terá maior potencial de melhora do que uma com alto nível.

Page 87: Cinesioterapia

PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE

Os efeitos benéficos do treinamento com exercícios são transitórios e reversíveis.

Andréa à esquerda quando competia como fisiculturista e à direita com o corpo mais fitness.

http://beleza.terra.com.br/mulher/interna/0,,OI4046885-EI7590,00-Veja+a+transformacao+da+atleta+que+ganhou+musculos+e+depois+afinou+em+um+ano.html

Page 88: Cinesioterapia

DESCONDICIONAMENTOSÍNDROME DO IMOBILISMO

Com o repouso prolongado no leito ocorre o descondicionamento e seus efeitos são vistos com frequência no paciente que teve uma enfermidade aguda extensiva ou uma condição crônica de longa duração.

Page 89: Cinesioterapia

EFEITOS DA SÍNDROME

Diminuição da massa muscular

Diminuição da força

Diminuição da função cardiovascular

Diminuição volume sanguíneo total

Diminuição volume plasmático

Diminuição volume do coração (miocárdio)

Diminuição tolerância ortostática

Diminuição da tolerância ao exercício

Diminuição da densidade mineral óssea

Page 90: Cinesioterapia

GASTO DE ENERGIA

As atividades podem ser classificadas como leves, moderadas ou intensas. A energia gasta é computada a partir da quantidade de oxigênio consumido.

As unidades usadas para quantificar o gasto de energia são quilocalorias e METs.

Page 91: Cinesioterapia

“O indivíduo mediano engajado em tarefas cotidianas normais gasta de 1800 a 3000 kcal por dia. Atletas envolvidos em treinamento intenso usam mais de 10.000 kcal por dia.

Page 92: Cinesioterapia

TRABALHO LEVE

Gasto energético de 1,6 a 3,9 METs. Caminhar a 1,6 km/h ou 1.0 mph.

Page 93: Cinesioterapia

TRABALHO INTENSO

Requer de 6,0 a 7,0 METs. Correr a 8,0 km/h ou 5 mph.

Page 94: Cinesioterapia

EQUIPAMENTOS PARA EXERCÍCIOS AERÓBICOS

Page 95: Cinesioterapia

EQUIPAMENTOS PARA EXERCÍCIOS AERÓBICOS

Page 96: Cinesioterapia

PRECAUÇÕES PARA O PROGRAMA DE EXERCÍCIOS AERÓBICOS

Monitorar o pulso cardíaco FCmáx=(220-idade).

A pressão sistólica não deve ultrapassar 220 mmHg.

A pressão diastólica não deve ultrapassar 120 mmHg.

A respiração não deve ser trabalhosa – dispnéia.

Page 97: Cinesioterapia

DEVO PARAR O EXERCÍCIO IMEDIATAMENTE SE:

Aparecer angina progressiva. Diminuição significativa na pressão

sistólica em resposta ao aumento na carga de trabalho.

Atordoamento, confusão, palidez, cianose, náuseas ou insuficiência circulatória periférica.

Aumento excessivo da pressão arterial. Desejo do indivíduo de parar.

Page 98: Cinesioterapia

O PROGRAMA DE EXERCÍCIOS

Page 99: Cinesioterapia

EXEMPLO DE UM CASO DE REABILITAÇÃO CARDÍACA

O Sr. Smith é diagnosticado como portador de coronariopatia de um vaso e encaminhado para a reabilitação cardíaca.

O paciente usa nitroglicerina conforme a necessidade para aliviar a angina.

O paciente irá frequentar a reabilitação cardíaca três vezes por semana durante 8 a 12 semanas.

O paciente se exercitará com uma intensidade mais baixa do que seu limiar de angina.

Essa intensidade será inicialmente estabelecida em 60 a 65% de sua Fcmáx ou 50% de sua VO2máx.

Ele se exercitará 3 X por semana por 20 a 40 minutos, dependendo da sua tolerância.

Page 100: Cinesioterapia

Prof. Vagner Sá

CONCEITOS BÁSICOS NO TREINAMENTO DE FORÇA

Page 101: Cinesioterapia

TREINAMENTO DE FORÇA - CONCEITOS BÁSICOS-EXERCÍCIOS SERIADOS

• Ficha de prescrição – é o planejamento das atividades (ordem de execução dos exercícios, séries, carga, número de repetições, etc)

• Técnica de execução – é a forma como deve ser realizado o movimento. São observadas as posições do corpo do paciente em relação ao aparelho/equipamento, a posição inicial e final do movimento, no ângulo e velocidade estabelecida)

• Ordem de execução – é a seqüência em que o s exercícios foram programados e que devem ser seguida rigorosamente.

• Exercício – é o movimento a ser realizado, deve ser mais conhecido pelos termos técnicos do que pelos “apelidos”. P. ex. Flexão de cotovelos = “rosca bíceps”

• Carga – é a resistência oferecida à contração muscular

• Série- Grupo de repetições desenvolvidas de forma contínua, sem interrupções, chamado de “sets”.

Page 102: Cinesioterapia

TREINAMENTO DE FORÇA

Repetição- é um movimento completo do exercício (ação concêntrica + ação excêntrica)

Velocidade- é a velocidade que o movimento deve ser realizada. P. ex fase concêntrica 2 seg + fase excêntrica 2 seg, sem intervalos entre as fases=0 seg.

Intervalo – é o tempo de repouso entre as séries(sets), entre os exercícios ou ainda entre o nº de passadas do caso do treinamento de força em circuito

Passadas – é o número de vezes que a seqüência do programa deverá ser repetida

Sessão de treino – é a realização de todos os exercícios programados( seqüência, carga, velocidade)

Page 103: Cinesioterapia

TREINAMENTO DE FORÇA

• Volume de Treinamento

• nº máximo de sessões por semana/mês/ano

• pode também ser estabelecida pela soma total de peso levantado p. ex 3 séries de 10 rep 45kg = 30x45= 1350kg

• Normalmente é verificado pelo número de séries realizadas por sessão de treino (de 10 a 15 –iniciantes, 15 a 20 intermediários e avançados até 25)

Page 104: Cinesioterapia

TREINAMENTO DE FORÇA

• Intensidade • Gera hipertrofia ou ganho de resistência muscular

• é o indicativo do % de carga a ser utilizado

Page 105: Cinesioterapia

Treinamento de Força

Entre as séries de exercícios, determinados pelos objetivos p. ex aumentar a força muscular máxima, cargas pesadas e de 3 a 6 rep por série e intervalo de vários minutos ( + de 2).

entre as sessões de treinos, pelo menos um dia.

a dor muscular tardia pode ser um bom indicador de que o organismo ainda necessita de mais repouso.

Períodos de descanso

Page 106: Cinesioterapia

TREINAMENTO DE FORÇA

Grau 0 – Ausência de contração muscular , plegia. Grau 1 – Contração visível ou palpável, ausência de movimento. Grau 2 – Contração, movimento articular quando da ausência da

força da gravidade.Grau 3 – Contração, movimento articular, vence a gravidade, não

vence força externa. Grau 4 – Contração, movimento articular, vence a gravidade,

vence pequena força externa. Grau 5 – Força normal.

Teste Muscular Manual

Page 107: Cinesioterapia

Prof. Vagner Sá

EXERCÍCIOS COM RESISTÊNCIAS

Page 108: Cinesioterapia

INTRODUÇÃO

Os tipos de exercícios resistidos escolhidos para um programa de treinamento dependem de muitos fatores, como a causa e a extensão dos comprometimentos primários e secundários, déficits no desempenho muscular, estágio de regeneração dos tecidos, a condição das articulações, habilidades gerais, disponibilidade de equipamentos e obviamente os objetivos e propostas funcionais.

Page 109: Cinesioterapia

EXERCÍCIO COM RESISTÊNCIA MANUAL Técnica útil nos estágios iniciais,

quando o músculo é fraco e pode vencer uma resistência mínima (grau 4) ou moderada.

Page 110: Cinesioterapia

EXERCÍCIO COM RESISTÊNCIA MECÂNICA Aplicada por equipamentos ou

aparelhos mecânicos. Em geral é usada em regimes

específicos de exercícios resistidos. Útil quando é necessário aplicar quantidades de resistência maiores.

Page 111: Cinesioterapia

EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS: ESTÁTICO É uma força estática de exercício na

qual o músculo se contrai e produz força sem uma mudança apreciável no comprimento e sem movimento articular visível.

Page 112: Cinesioterapia

INFORMAÇÕES GERAIS DA ISOMETRIA Devolver resistência muscular

localizada à fadiga. Utilizada também como co-contração. Estabilização dinâmica das

articulações. Previnir ou minimizar atrofia muscular

quando o movimento articular não é permitido.

Quando se quer um controle neuromuscular eficiente.

Page 113: Cinesioterapia
Page 114: Cinesioterapia

REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL (R.P.G)

http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRJCok5xIjTuPYgqOZeCNqnACsjEkO8fFtGBVR61eC_RhHGWD4&t=1&usg=__aXot9vXzqxJ8bEA5-1eb4QflRqw=

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INFORMAÇÕES GERAIS DA ISOMETRIA Usar uma carga de exercício de 60 a

80% da força máxima. Manter a contração isométrica por 6 a

10 s. Utilize contrações repetidas rápidas e

lentas. Recomenda-se a contração isométrica

em vários ângulos da articulação. As melhoras de força ocorrem somente no ângulo de treinamento.

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EXERCÍCIO DINÂMICO: CONCÊNTRICO E EXCÊNTRICO

Uma contração muscular dinâmica causa movimento articular e excursão do segmento corporal à medida que o músculo se contrai e encurta (contração concêntrica) ou se alonga sob tensão (contração excêntrica).

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EXERCÍCIO DINÂMICO COM RESISTÊNCIA CONSTANTE

Peso corporal Peso livre Sistema simples de polia com pesos

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EXERCÍCIO DINÂMICO COM RESISTÊNCIA VARIÁVEL

A resistência é alterada ao longo da A.D.M.

Podem ser equipamentos mecânicos ou resistências elásticas ou até mesmo resistência manual.

http://www.youtube.com/watch?v=MAowF4QJOXY&feature=related

Page 120: Cinesioterapia

EXERCÍCIO DINÂMICO COM VELOCIDADE CONSTANTE : ISOCINÉTICO

A velocidade de encurtamento ou alongamento do músculo e a velocidade angular do membro são predeterminadas e mantidas constantes por um dispositivo limitador da velocidade (dinamômetro isocinético).

Classificação Velocidade Angular

Isométrico 0°/s

Lento 30-60°/s

Médio 60-180°/s

Rápido 180-360°/s

Kisner, et al (2005).

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PLATAFORMA VIBRATÓRIA

http://www.youtube.com/watch?v=qAgBzkIXrO0

Page 122: Cinesioterapia

EXERCÍCIO COM CADEIAS CINÉTICAS: ABERTA E FECHADA

Este termos causam muita confusão e a literatura é ambígua ao tratar deste assunto.

De forma geral, a cadeia aberta é definida quando o segmento distal está livre realizando o movimento com ou sem resistência.

E a cadeia fechada significa que o segmento distal está fixo com ou sem resistência.

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CADEIA ABERTA

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CADEIA FECHADA

Page 125: Cinesioterapia

INCONSISTÊNCIAS NA LITERATURAABERTA OU FECHADA?

Page 126: Cinesioterapia

MECANOTERAPIA

http://www.youtube.com/watch?v=cta4ukZHLbo

Page 127: Cinesioterapia

POLIAS

http://www.youtube.com/watch?v=kMszCt2rKn0

Page 128: Cinesioterapia

HACK MACHINE

http://www.youtube.com/watch?v=fmIesU8n9Cw

Page 129: Cinesioterapia

PROFITTER

http://www.youtube.com/watch?v=-UrdlUbtQ2A&feature=related

Page 130: Cinesioterapia

MECANOTERAPIA MODERNA

Page 131: Cinesioterapia

DIAGONAIS DE KABAT MEMBROS SUPERIORES

D1 flexão: FLEXÃO – ADUÇÃO – ROTAÇÃO LAT

D1 extensão: EXTENSÃO – ABDUÇAO – ROTAÇÃO MEDIAL

D2 flexão: FLEXÃO – ABDUÇÃO – ROTAÇÃO LAT

D2 extensão: EXTENSÃO – ADUÇÃO – ROTAÇÃO MEDIAL

Page 132: Cinesioterapia

DIAGONAIS DE KABAT MEMBROS INFERIORES

D1 flexão: FLEXÃO – ADUÇÃO – ROTAÇÃO LAT

D1 extensão: EXTENSÃO – ABDUÇAO – ROTAÇÃO MEDIAL

D2 flexão: FLEXÃO – ABDUÇÃO – ROTAÇÃO MEDIAL

D2 extensão: EXTENSÃO – ADUÇÃO – ROTAÇÃO MEDIAL