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EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Secretaria municipal de Educação - SME
Diretoria de Orientação Técnica - DOT
Núcleo de Educação para as Relações Étnico-raciais- NEER
Fernanda Borsatto – Assistente Técnico I Luciene Cecilia Barbosa – Assistente Técnico I
NEER
Núcleo de Educação para as Relações Étnico-raciais- NEER
CoordenadorRafael Ferreira Silva Equipe Técnica Pedagógica - Três Áreas de Trabalho História e Cultura Africana e Afro-brasileiraLuciene Cecilia BarbosaSuelem Lima Benicio História e Cultura Indígena e Educação Escolar IndígenaAdriana de Carvalho AlvesFernanda Borsatto Cardoso Educação para Imigrantes e Educação Escolar para Populações em Situação de ItinerânciaCristiane Santana Silva
Contato
Rua Dr. Diogo de Faria, 1247 - 3º andar - sala 301-B
Vila Clementino - CEP: 04037-004
Fone: (11) 3396-0381/0365/0598/0768/0602/0604
E-mail: [email protected]
ÁREAS DE TRABALHO DO NEER
A) História e Cultura Africana e Afro-brasileira Referências: Leis 10.639/03 e 11.645/08; Parecer 03/2004;
B) História e Cultura Indígena e Educação Escolar Indígena Referências História e Cultura Indígena Lei 11.645/08;
C) Alunos/as Imigrantes/estrangeiros e populações “itinerantes” (filhos de ciganos, profissionais de rodeios, artistas de circo, grupos de teatro mambembe, teatro de rua e moradores de rua);
Marcos Legais
• Lei de Diretrizes e Bases Nacionais para a Educação – 9394/96.
• Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Étnico-racial História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena - Leis Federais 10.639/03 e 11.645/08
• Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – Resolução no. 05-17/12/2009
Sobre as Leis
Lei 10.639/03: alterou a LDB 9394/96, tornando obrigatória a inserção do ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana no currículo.
Lei 11.645/08: inclui a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Indígena no currículo, sendo que a LDB 9394/06 passou a vigorar com a seguinte redação:
Sobre as leis
“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.”
História e Cultura Africana e Afro-brasileira
A partir da promulgação da Lei 10.639/03, passar a ser obrigatório o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira, no entanto, isso não significa que já não se ensinasse tais conteúdos.
A questão é que tal ensino, numa perspectiva mais ampla, este associado a uma série de estereótipos e visões generalizantes que vamos discutir a seguir:
“Os negros africanos vieram para o Brasil”
Circula uma falsa ideia de que os africanos “vieram” para o Brasil, noção que acaba por eximir a violência do processo de escravização de negros africanos;
A população negra não é descendente de escravos, mas sim de africanos que foram sequestrados em sua terra de origem e escravizados no Brasil.
“Os negros são descendentes de escravos”
É comum a perpetuação da ideia de que os indígenas eram incapazes para o trabalho e por isso foi preciso buscar os negros na África, pois eles eram fortes e aptos para o sistema escravista de produção. Na verdade, ninguém nasce com aptidão para ser escravo e o negro não faz exceção à regra.
Formas de luta e resistência;
Movimentos: religiosos, culturais e políticos (quilombos, imprensa negra e Movimento Negro Contemporâneo);
Passividade?
“A África é um país primitivo e atrasado”
A África não é um país, mas sim um continente rico em sua diversidade natural, étnica e cultural. Há um silêncio em relação aos reinos, às riquezas, à cultura e às tradições existentes no continente africano que antecedem a colonização.
“A assinatura da Lei Áurea foi um ato de bondade da Princesa Isabel”
Na história oficial, a Princesa Isabel aparece como heroína por assinar a Lei Áurea e “abolir” a escravidão em 13 de maio de 1888. A monarca aparece como protagonista da “abolição”, enquanto isso, na maioria das vezes, se desconsidera todo o processo de luta do povo negro e aliados antes e após a assinatura da Lei Áurea.