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CYBERBULLYING E AS REDES SOCIAIS Francieli Fracari Della Flora Psicóloga; Pedagoga ; Mestranda em Educação (PPGE- UFSM)

Cyberbullying e as redes sociais

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Cyberbulling

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CYBERBULLYING E AS REDES SOCIAIS

Francieli Fracari Della Flora

Psicóloga; Pedagoga ; Mestranda em Educação (PPGE- UFSM)

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• Existem prós e contras em todos os tipos de redes de relacionamento social;

SELECIONAR E UTILIZAR DE FORMA

MAIS ADEQUADA

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• POSITIVO: aprendizagem, interatividade...

• NEGATIVO:

• Superexposição de crianças e adolescentes

• Vulnerabilidade

• Pedofilia e cyberbullying

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• Quem de vocês já pensou, trabalhou ou trabalha com as redes sociais em seu planejamento como uma das metodologias a serem utilizadas para a aprendizagem dos alunos?

• O que vocês acham de experimentar fazer uso dessas redes sociais para disponibilizar materiais de apoio ou promover discussões online?

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• Cada vez mais cedo, as redes sociais passam a fazer parte do cotidiano dos alunos e essa é uma realidade imutável. Mais do que entreter, as redes podem se tornar ferramentas de interação valiosas para auxiliar no seu trabalho em sala de aula, desde que bem utilizadas.

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• Qual o limite da interação? • O professor deve ou não criar um perfil

profissional para se comunicar com os alunos?

"Essa separação não existe no mundo real, o professor não deixa de ser professor fora de sala, por isso, não faz sentido ele ter dois perfis (um profissional e outro pessoal) afirma Betina von Staa.

"Os alunos querem ver os professores como eles são nas redes sociais".

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Comportamento dos professores no mundo virtual

• Precisam continuar dando bons exemplos e devem se policiar para não comprometerem suas imagens perante os alunos.

• Os cuidados são de naturezas diversas, desde não cometer erros de ortografia até não colocar fotos comprometedoras nos álbuns.

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Cinco formas de usar as redes sociais como aliada da

aprendizagem e alguns cuidados a serem tomados:

(Referência- Revista Nova Escola)

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1. Faça a mediação de grupos de estudo

• Convidar os alunos de séries diferentes para participarem de grupos de estudo nas redes - separados por turma ou por escolas em que você dá aulas -, pode ajudá-lo a diagnosticar as dúvidas e os assuntos de interesse dos estudantes que podem ser trabalhados em sala de aula, de acordo com os conteúdos curriculares já planejados para cada ano.

• Os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut podem ser concebidos como espaços de troca de informações entre professor e estudantes, mas lembre-se: você é o mediador das discussões propostas e tem o papel de orientar os alunos.

• Indicar links interessantes ou páginas de instituições que podem ajudar em seus estudos.

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2. Disponibilize conteúdos extras para os alunos • As redes sociais são bons espaços para compartilhar com os alunos

materiais multimídia, notícias de jornais e revistas, vídeos, músicas, trechos de filmes que envolvam assuntos trabalhados em sala, de maneira complementar.

• Alunos que não dispõem de rede social e nem internet em casa

• Para compartilhar materiais de apoio e exercícios sobre os conteúdos trabalhados em sala, é melhor utilizar espaços virtuais mais adequados, como a intranet da escola, o blog da turma ou do próprio professor.

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3. Promova discussões e compartilhe bons exemplos

• Aproveitar o tempo que os alunos passam na internet para promover debates interessantes sobre temas do cotidiano ajuda os alunos a desenvolverem o senso crítico e incentiva os mais tímidos a manifestarem suas opiniões.

• Instigue os estudantes a se manifestarem, propondo perguntas com base em notícias vistas nas redes, por exemplo. Essa pode ser uma boa forma de mantê-los em dia com as atualidades, sempre cobradas nos vestibulares.

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4. Elabore um calendário de eventos

• No Facebook, por meio de ferramentas como "Meu Calendário" e "Eventos", você pode recomendar à sua turma uma visita a uma exposição, a ida a uma peça de teatro ou ao cinema. Esses calendários das redes sociais também são utilizados para lembrar os alunos sobre as entregas de trabalhos e datas de avaliações.

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5. Organize um chat para tirar dúvidas

• Com alguns dias de antecedência, combine um horário com os alunos para tirar dúvidas sobre os conteúdos ministrados em sala de aula.

• Você pode usar os chats do Facebook.

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Cuidados a serem tomados nas redes

• Estabeleça previamente as regras do jogo

• Com relação aos pais, vale comunicá-los sobre a ação nas redes sociais durante as reuniões e apresentar o tipo de interação proposta com a turma.

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E A ALFABETIZAÇÃO?

• EMÍLIA FERREIRO- psicolinguista, argentina, desenvolveu estudos acerca do ensino da leitura e escrita.

Francieli Fracari Della FloraMestranda em Educação/ UFSM (REFERÊNCIA-

REVISTA NOVA ESCOLA)

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• ''O momento atual é interessante porque põe a escola em crise”

• Segundo ela, as mudanças tecnológicas e sociais trouxeram maiores exigências ao trabalho de alfabetização.

• O e-mail incentiva a prática da escrita? EMILIA  Acho que sim. Talvez não se leiam tantos livros atualmente, mas há mais ocasiões de praticar a leitura e a escrita do que antes. [...]

• Muitas escolas têm computadores não conectados à internet. Costuma-se dizer que não servem para nada. EMILIA  Ao contrário, são muito úteis. A escola sempre trabalhou mal a revisão de texto e os alunos sempre odiaram fazê-la, porque num texto à mão as correções deixam um aspecto horrível. E é preciso passar a limpo, voltar a escrever tudo. Com um processador de texto, a revisão se torna um jogo: experimentamos suprimir trechos ou mudá-los de lugar, com a possibilidade de desfazer se não ficar bom. Depois de muitíssimas intervenções, o que temos na tela é um texto limpo, pronto para ser impresso. A revisão é fundamental para que as crianças assumam a responsabilidade pela correção e clareza do que escrevem. E com o processador de texto elas podem trabalhar também com uma coisa que nunca trabalharam, o formato: largura das linhas, mudanças tipográficas, sublinhamento, manipulação do tamanho das letras etc.

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Em suma

• Redes sociais, chats, blogs, serem utilizados como benefícios na aprendizagem dos alunos;

• Criação de um grupo na rede social para os alunos terem acesso as postagens;

• Vídeos, reportagens, notícias, que complementam os assuntos extra classe;

• Download de livros- E-booksFrancieli Fracari Della FloraMestranda em Educação/ UFSM

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• Aplicar atividades como debate, produção de texto em rede social com a finalidade de compartilhar as produções com os colegas e professores, são exemplos de como se podem usar essas valiosas ferramentas em favor da aprendizagem dos alunos.

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BULLYING

Bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem entre pares, sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder (FANTE, 2005);

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FORMAS DE MANIFESTAÇÃO

• DIRETA → agressões físicas

→ verbais

• INDIRETA → causam prejuízos morais e psicológicos às vítimas .

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PÚBLICO

• VÍTIMAS

• AGRESSORES

• ESPECTADORES

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CYBERBULLYING

• Agressões, insultos, difamações, maus tratos intencionais, contra um indivíduo ou mais, que usa para isso meios tecnológicos.

• É ainda mais preocupante, pois a forma e a rapidez pela qual a violência é difundida no meio virtual alcançam um público ainda maior do que o existente no bullying.

• Anonimato.

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CONSEQUÊNCIAS

• As consequências do ciberbullying são as mesmas que as do bullying. • Evidencia-se prejuízos nas vítimas quanto a sua socialização, visto que

tendem a se isolar como forma de proteção a novos ataques.• Outro fator que fica comprometido refere-se à aprendizagem, pois há

uma queda na atenção da criança e do adolescente e, quando há o cyberbullying entre os colegas da escola, a vítima tende a faltar às aulas.

• A saúde emocional é afetada: ANSIEDADE, TRISTEZA, PODENDO CHEGAR À DEPRESSÃO, ESTRESSE, MEDO, DENTRE OUTROS.

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Para refletir ...

• As práticas do bullying e do ciberbullying são reflexos de uma parte da sociedade que não aceita as diferenças, sejam elas físicas, na forma de pensar, se vestir. Respeitar a diversidade, os diferentes modos de pensar e existir, as singularidades de cada sujeito, oportunizando a produção de espaços de convivência mais saudáveis entre as pessoas, respeitando-se o outro em sua diferença.

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Aramis Lopes Neto• Médico, presidente do Departamento Científico de

Segurança da Criança e do Adolescente.• Filme: “As melhores coisa do mundo”

• Relacionamentos na adolescência – potencializa o bullying na internet.

• Bullying : algo que destoa dos critérios de valores do que um determinado grupo tem como aceitável:

• Diferença de ordem:- RELIGIOSA- SEXUAL- FÍSICA - ÉTICAFrancieli Fracari Della FloraMestranda em Educação/ UFSM

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• Cyberbullying dispensa o ato presencial;• Penetração não tem:• LIMITE • HORÁRIO • ESPAÇO

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MELHOR TÉCNICA DE COMO AGIR CONTRA O CYBERBULLYING:

• Ação educacional preventiva.• Discutir abertamente de forma clara com os

estudantes sobre o que é o cyberbullying, o que significa e as possíveis consequências.

• Só há ciberbullying e bullying se houver plateia.

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• “A responsabilidade da escola é no sentido de dar critérios éticos e valores morais para que não seja mal utilizada a internet”.

• “Mas por outro lado, há a família porque os pais são responsáveis pelas atitudes que essas crianças e adolescentes tomarem e diante da lei é muito mais dos pais do que dos educadores”.

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• “Cabe aquele que sofre bullying garantir a sua integridade e a sua segurança onde quer que esteja, inclusive dentro da própria escola e existem leis que protegem a criança e o adolescente.”

• “[...] a própria Constituição que garante o direito de liberdade de expressão, liberdade de opção seja ela qual for”.

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Algumas bibliografias sobre o assunto

• SHARIFF, S. Ciberbullying: questões e soluções para a escola, a sala de aula e a família. (J. E. COSTA, Trad.). Porto Alegre: Artmed, 2011.

• SILVA, A. B. B. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

• MALDONADO, M.T. Bullying e Cyberbullying: o que fazemos com o que fazem conosco? São Paulo: Moderna, 2011.

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Muito Obrigada!

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