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Tratamento dos dentes inclusos e impactados.
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TRATAMENTO DOS DENTES INCLUSOS
UNIVERSIDADE CEUMACOORDENAÇÃO GERAL DA SAÚDE
CURSO DE ODONTOLOGIATRAUMATOLOGIA
Camilla Bringel Rêgo
DENTES INCLUSOS E IMPACTADOS
“ O crescimento da caixa craniana em detrimento dos maxilares e uma dieta cada vez menos exigente do
sistema estomatognático são causas da não erupção dos dentes. “
“ Geralmente, a impactação é o resultado de uma obstrução mecânica, que impede a formação e a migração de um dente ao seu estado normal ou
posição fisiológica na arcada dental. “
Prevenção de doença periodontal Prevenção de cárie Prevenção de pericoronarite Prevenção de reabsorção radicular Dentes impactados sob prótese dentária Prevenção de cistos e tumores
odontogênicos Facilitação do tratamento ortodôntico Processos patológicos associado ao
elemento. Tratamento de dores em origem
aparente
INDICAÇÕES
(PETERSON, 1998)
CONTRA-INDICAÇÕES
Má condição sistêmica do paciente Proximidade com acidentes anatômicos
importantes Pacientes idosos Pacientes muito jovens Processos infecciosos agudos
(PETERSON, 1998)
EXAMES RAGIOGRÁFICOS
TUMOGRAFIA COMPUTADORIZADAPANORÂMICAPERIAPICAL
LIMITAÇÃO
INTIMIDADE COM O N. ALVEOLAR INFERIOR
Classificação dos dentes inclusos
Natureza do tecido de recobrimento - Avalia o tecido que recobre o elemento dental
Classificação de Winter - Avalia o posicionamento do terceiro molar em relação ao longo eixo fisiológico do segundo molar inferior.
Classificação de Pell & Gregory - Avalia posicionamento do elemento no sentido ocluso-apical e entre a distal do segundo molar e o ramo mandibular.
Classificação segundo o tipo de inclusão - As inclusões podem ser ósseas, sub-mucosos e semi-inclusões.
Existem basicamente quatro classificações:
(PETE
RSO
N,
199
8)
Natureza do tecido de recobrimento
Intra-ósseo
Quando o dente perfura a cortical óssea, permanece
incluso e coberto com mucosa
Totalmente circundado por tecido ósseo
SubmucosoSemi-incluso
Comunicação com a cavidade bucal
Não atinge a erupção
completa
(PETERSON, 1998)
Classificação de Winter
Avalia o posicionamento do terceiro molar em relação ao longo eixo fisiológico do segundo
molar inferior.
IMPACTADO VERTICALMESIOANGULAR
O molar incluso está paralelo ao longo eixo do
segundo molar.
De forma geral, são essas inclusões as mais fáceis de
serem executadas.
Quando o terceiro molar está voltado para a mesial
DISTOANGULAR
O dente está voltado para a distal em relação
ao eixo do segundo molar
Inclusão mais complicada
de ser resolvida
O dente está totalmente “deitado”,
com a face oclusal voltada para o segundo
molar
HORIZONTAL
O dente está totalmente deitado, com a face oclusal voltada para vestibular ou
lingual.
HORIZONTAL VESTIBULAR ou
LINGUAL
INVERTIDO
O dente incluso está de “cabeça para
baixo”
(PETERSON, 1998)
Classificação de Pell & Gregory
Posicionamento do elemento em relação ao ramo
mandibular.
CLASSE I
A coroa, em seu diâmetro mesio distal, está completamente à frente da borda
anterior do ramo ascendente.
CLASSE II
Quando o dente estiver parcialmente dentro do ramo.
CLASSE III
Quando o dente estiver localizado completamente dentro do ramo
ascendente da mandíbula.
Posicionamento do elemento em relação profundidade relativa
do 3º mol. incluso no ossoPOSIÇÃO A
Acima do plano oclusal ou na mesma linha do segundo molar.
POSIÇÃO B
A posição mais alta do dente incluso encontra-se abaixo do plano oclusal e acima da linha cervical do
2° mol.
POSIÇÃO C
A posição mais alta do dente incluso encontra-se abaixo da linha cervical
do segundo molar.
(PETERSON, 1998)
Sistemas de classificação de dentes inclusos Superiores
Natureza do tecido de recobrimento
Quanto à angulação Posição A, B e C de Pell &
Gregory
QUANTO À ANGULAÇÃO MESIO-DISTAL
VERTICAL MESIOANGULARDISTOANGULAR
QUANTO À ANGULAÇÃO VESTIBULO-PALATINO
Vestibular Palatino
QUANTO À POSIÇÃO Pell & Gregory
POSIÇÃO A
Plano oclusal do 3º Molar no mesmo nível que o do 2º
Molar
POSIÇÃO B
Plano oclusal do 3º Molar entre o plano oclusal e a
cervical do 2º Molar
POSIÇÃO C
Plano oclusal do 3º Molar abaixo do plano oclusal e a
cervical do 2º Molar
(PETE
RSO
N,
199
8)
Dificuldade de remoção de outros dentes inclusos
Caninos
superiores
Caninos
inferiores
PM sup. e
inferiores
Mesiodens
Na avaliação pré-operatória destes elementos, a medida mais importante é determinar a
posição do dente no sentido vestibulopalatino.
(PETERSON, 1998)
Fatores que complicam a técnica operatória
Curvatura anormal das raízes Hipercementose Proximidade com o canal mandibular
ou seio maxilar Grande densidade óssea (idosos) Espaço folicular coberto de osso
Anquilose Músculo orbicular pequeno Abertura de boca limitada Língua grande e incontrolável
Procedimento cirúrgico
1- Retalho adequado
2- Remoção do tecido ósseo de revestimento
3- Odontosecção
4- Remoção do dente de seu alvéolo.
5- Toalete da cavidade e síntese.
ETAPAS BÁSICAS
(PETE
RSO
N, 1
99
8)
Retalho adequado
Dimensão apropriada Suprimento sanguíneo
INCISÃO EM INVELOPE
- Para evitar danos na região lingual Injúria ao nervo
- Hemorragia
O prolongamento distal da incisão deve ser vestibularizada
RETALHO EM ENVELOPE
INDICAÇÕES
Dentes inclusos localizados próximos à região cervical dos dentes adjacentes
erupcionados.
CONTRA-INDICAÇÕES Dentes distantes da região
cervical dos dentes adjacentes erupcionados
Paciente de prótese fixa
CANINO INCLUSO
Retalho em envelope com incisão relaxante
(Incisão de Newman)
Todos os dentes inclusos deuma forma geral
Possibilidade de ampliação
Bom acesso e visualização
Incisão para terceiro molar superior
Apoio mesial do extrator
SEM RELAXANTECOM RELAXANTE
OSTEOCTOMAIS 3ºs MOLARES SUPERIORES
Remover com cinzel,
descoladores, fresa esférica nº 4,
5 ou 6, 702
Remover o osso até a linha
equatória do elemento
REMOVER Faces vestibular e
mesial
RARAMENTE Faces oclusal e
distal
OSTEOCTOMAIS 3ºs MOLARES INFERIORES
Remover com fresa esférica nº 4,
5 ou 6, 702
Remover o osso até a linha
equatorial do elemento
REMOVER Faces oclusal, vestibular
e distal
EVITAR Face lingual
PLANEJAMENTO DA ODONTOSECÇÃO O dente retido pode e deve ser
cortado em detrimento do osso do paciente.
O dente sairá seguindo o seu longo eixo. Se estiver angulado, deve ser cortado. Realizada com alta rotação e fresas cirúrgicas
laminadas esféricas (Nº 4, 5 ou 6) Brocas tronco cônicas (702 ou 703) em peça reta
CORTE O DENTE, PRESERVE O PACIENTE
Raramente são seccionados
Cuidado com o uso de extratores
Evitar o deslocamneto do dente
para dentro de seio maxilar
ODONTOSECÇÃO
DENTES SUPERIORES
PLANEJAMENTO DA ODONTOSECÇÃO
INCLUSÃO VERTICAL
Seccionar e remover a metade distal e depois o
resto do dente.
O acesso à volta do 2M é mais difícil e requer uma remoção maior de osso .
INCLUSÃO MESIOANGULAR
Seccionar e remover primeiro a porção distal ou mesial e depois o resto do
dente
A odontossecção cria espaço entre o terceiro molar e o ramo ascendente
INCLUSÃO DISTOANGULAR
Raízes divergentes devem ser seccionadas
Requer grande osteoctomia na porção
distal
INCLUSÃO HORIZONTAL
1° Separação COROA-RAIZ
2 ° Remover a coroa e depois as raízes
Se as raízes são divergentes separar e remover individualmente.
DENTES INFERIORES
Retirada do dente de seu alvéolo
A aplicação de forças excessivas pode resultar na fratura do dente, de uma grande porção da cortical
vestibular, do 2M ou até mesmo da mandíbula
ODONTOSECÇÃO
Toalete da cavidade
Remover restos dentários através de
irrigação
Remover remanescentes do saco
pericoronário
Utilizar a lima para regularizar espículas
ósseas
Suturar
Compressão com gaze
Tracionamento de Caninos Superiores Inclusos
Pode estar anquilosado REMOÇÃO
Exposição do elemento Aplicação de dispositivo no elemento Amarria na aparatologia fixa
PÓS-OPERATÓRIO
Instruções ao paciente Medicação Curativos e observações Remoção de suturas após 7º ou 8º dia Alta para o paciente
OBRIGAD
O!
!!!