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Discursiva para Auditor Fiscal do Trabalho

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Aula demonstrativa do curso Discursiva para Auditor Fiscal do Trabalho. Confira todo o catálogo do Ponto dos Concursos: http://www.pontodosconcursos.com.br

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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.

DISCURSIVA PARA AUDITOR FISCAL DO TRABALHO Professores: Júnia Andrade e Décio Terror

Prof. Júnia Andrade www.pontodosconcursos.com.br 1

Aula demonstrativa

Prezados candidatos,

Em parte este curso se assemelha ao projeto “Discursiva para Auditor

Fiscal da Receita” que lançamos aqui no Ponto dos Concursos. Por ter sido a

Esaf a banca de ambos os concursos – tanto para o fiscal do trabalho quanto

para o fiscal da receita – seguiremos os moldes do curso que fizemos

recentemente para a Receita. Naturalmente, há diferença nas aulas em alguns

pontos: na propositura de temas específicos para fiscal do trabalho e na

apresentação de mais exemplos comentados, originários de concursos

recentes, organizados pela Esaf.

Antes de continuar, vou me apresentar rapidinho para os que ainda não

me conhecem, e em seguida, explico o motivo de começar este preparatório

mais cedo.

Bom, meu nome é Júnia Andrade, tenho experiência de mais de dez anos

na preparação para concursos públicos, sempre lecionando português e

redação. O início de minha atuação no Ponto dos Concursos ocorreu em 2008,

e de lá para cá trabalhei com inúmeros projetos que visavam à preparação dos

candidatos para os exames discursivos que solicitavam tanto temas de

conhecimentos gerais quanto temas de conhecimentos específicos. Estive à

frente de projetos importantes como as discursivas para a Receita Federal em

2009; para os concursos do TCU; do AFT; da Susep; da CVM. Em 2012,

trabalhei com discursivas para os Fiscos Municipais; do Senado Federal etc. E

sou autora do livro Redação para Concursos, pela Editora Ferreira.

Como vocês veem, no nosso cabeçalho estou atuando em parceira com

um dos importantes nomes do ensino de língua portuguesa para concursos: o

professor Décio Terror. O professor em questão é autor projetos aqui no Ponto

que versam sobre o ensino de conhecimentos gramaticais para os mais

diversos concursos. Por termos desenvolvido um bom trabalho no concurso da

CGU e do Mdic, considerei proveitoso e estratégico para o concurso convidá-lo

para integrar outros trabalhos, inclusive este do AFTE.

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A importância de se ter dois professores de português e redação se deve

ao fato de a composição avaliativa proposta pela Esaf ter justamente uma

divisão que requer essa parceria. Em sua avaliação, a Esaf propõe que parte

das notas seja atribuída ao desenvolvimento do conteúdo e da estrutura e a

outra parte considere quesitos linguísticos pertinentes ao uso do idioma.

Ao professor Décio caberá a análise do uso do idioma. Sendo assim,

antes de proceder à análise desses usos, ele apresentará a vocês uma aula

contendo a identificação das falhas gramaticais mais comuns nas provas do

fisco, conterá a abordagem de regras importantes que fazem parte do plano

morfológico e sintático que servem como ferramentas para a composição de

textos dissertativos.

A mim, professora Júnia, caberá a abordagem, bem como a avaliação,

dos elementos pertinentes à construção da estrutura textual. Assim, em minha

aula abordarei aspectos macroestruturais: como compor uma introdução, como

desenvolver o texto, como dar sequência lógica às ideias, fundamentá-las, etc.

Como mencionei há algumas linhas, optamos por começar este curso

antes mesmo da primeira fase das provas objetivas para Fiscal do Trabalho.

Alguns candidatos compreendem o porquê desse adiantamento e até preferem

que isso ocorra, porque conhecem bem como a Esaf propõe sua segunda fase.

Mas há quem esteja começando e naturalmente não entenda por que antecipar

a preparação para a discursiva ainda no momento em que o foco dos estudos

deveria recair sobre a objetiva.

A história desse procedimento é interessante e é válido acompanhá-la.

Primeiramente, vou lembrar o que ocorreu em 2009/2010 nas

provas para Auditor da Receita e do Trabalho.

Tais concursos foram praticamente os primeiros concursos em que a Esaf

trabalhou com discursivas. Quando os editais foram publicados, os esforços se

voltaram para o estudo das disciplinas da prova objetiva, nada mais natural.

Porém, terminada a primeira fase de cada um daqueles concursos, adensamos

aos poucos os trabalhos para as discursivas, visto que muitos candidatos ainda

esperavam o resultado da classificação.

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Até aí tudo bem! Mas a surpresa veio exatamente com esse resultado.

Quando saiu a lista de classificados para a segunda fase da Receita Federal,

saiu também a monstruosa data da prova. Ela ocorreria exatos nove dias

depois da publicação do resultado da primeira fase. Com o concurso do AFTE,

aconteceu algo parecido.

Imaginem a situação dos candidatos: a maioria daquelas pessoas

classificadas teve que treinar redações para seis áreas de conhecimento

diferentes, e teve de fazer isso uma semana antes da prova. Eram seis áreas,

porque a prova de auditor fiscal trazia exatamente com esta composição: dois

conjuntos de exercícios discursivos, cada qual contendo três tipos de exercícios

diferentes a serem desenvolvidos.

Não esqueço o sofrimento que foi tanto para os alunos (candidatos a

auditores) à época quanto para nós professores da maioria dos preparatórios,

envolvidos naquele trabalho. A aventura da Esaf custou-nos cansaço, estresse,

noites e madrugadas de trabalho intenso. Nossos alunos estavam praticamente

estafados, diante do curto espaço de tempo que tinham para produzir o

resultado que poderia mudar a vida deles. O Ponto até foi feliz nas aprovações

à época, não obstante o sufoco dos trabalhos, pois boa parte de nossos alunos

foram guerreiros e conseguiram a vitória almejada.

No concurso para AFTE e no concurso da Susep, que ocorreria alguns

meses depois, o aperto para o preparo das discursivas refletiu-se pesadamente

nas provas. No AFTE, por exemplo, mesmo diante de temas não tão

complicados assim, o cansaço dos alunos foi notório. Comparando as provas

feitas pela manhã com as provas discursivas feitas à tarde, a gente pôde ver

com clareza que as provas da tarde ilustraram a pressão dos dias que

antecederam os estudos: as notas eram muito baixas, se comparadas com as

da manhã. E isso foi geral.

Mas, como já podem notar, dessa vez a gente não quer passar por

aquele aperto novamente. É certo que em 2012 a Esaf até propôs para a

Receita Federal um calendário para a execução da prova discursiva – cerca de

1 mês após a prova objetiva. Tudo bem! Boa tentativa da Esaf, mas um

problema aparece: e os que dependem realmente de um resultado para

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investir em cursos e outras formas de preparo? Estes, infelizmente, terão seu

tempo reduzidíssimo, porque a contagem de 1 mês ocorre entre as provas,

não entre o resultado da primeira prova e a prova discursiva. Sendo assim, o

sofrimento dos que se preparam “em cima da hora” continua praticamente

similar ao que ocorreu em 2010.

E ainda há outro problema: além do desgaste emocional, há o desgaste

físico, próprio do dia da prova.

Imaginem vocês, correndo contra o tempo, para elaborar um texto cujo

tema contém uma infinidade de detalhes. Não que o tema seja difícil. Você

serão testemunhas disto: os temas da Esaf são fáceis até. Mas o problema são

os excessos: há muito detalhe no tema e, com o tempo contado, a falta de

disciplina e de treino faz com que os candidatos, mesmo os mais versados

sobre o assunto proposto, escorreguem na hora de produzir o texto final.

Isso aconteceu no concurso de 2010 – Analista-tributário. Mas no

concurso da Susep, se já sabem do caso ou se pesquisarem sobre ele, notarão

que muitas pessoas foram infelizes para tratar de um tema, relativamente,

fácil: controle administrativo.

A Esaf lança a maldade: facilidade temática + excesso de pedidos

temáticos.

No recente concurso do Mdic, a Esaf usou a mesma estratégia e,

naturalmente, como ela vem dando certo para se estabelecer um bom

processo seletivo, a proposta textual deverá seguir a mesma filosofia.

Como disse, podem ficar tranquilos quanto ao conteúdo temático.

Realmente, com o conhecimento geral bem estudado para a prova objetiva,

não há complicações temáticas na prova discursiva. E, quando falo isso, não

estou falando por mim, mas, sim, pelos inúmeros depoimentos que recebemos

num pós-prova da Esaf e estes são sempre similares ao seguinte: fiz prova, o

tema não foi difícil, mas me atrapalhei ao estruturar um texto claro para tantas

informações.

Para melhorar essa informação sobre escolhas temáticas, explico que

ora os temas são conceitos ora descrições de procedimentos. É natural, por

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outro lado, que quem não teve um contato mais íntimo com as disciplinas,

objetos dos temas, por certo não fique tão à vontade para dissertar sobre elas.

Então, o sucesso do trabalho de vocês na discursiva dependerá dos

seguintes fatores:

• Informação precisa sobre o exame discursivo: quando se conhece

um pouco mais sobre a filosofia dos textos discursivos, concebe-se

melhor a sua estrutura. Infelizmente, nos concursos há quem

confeccione textos, a partir da concepção tradicional do que é texto,

como se a filosofia escolar do que aprendemos sobre texto fosse aplicada

a qualquer contexto de processamento do discurso. Como vocês irão

redigir para um “entrevistador” que é a Administração Pública, o texto de

vocês deve assimilar esta outra filosofia, que é seguir uma estrutura e

uma linguagem que transpareça os preceitos requeridos por este

“entrevistador”.

• Conhecimento prévio dos conteúdos a serem desenvolvidos: muita

gente imagina que, numa segunda fase do concurso, o examinador irá

propor temas que aprofundem assuntos previstos. Com esse

pensamento, em vez de priorizar conceitos iniciais, os candidatos

pensam a mão para assuntos mais “evoluídos” dentro do rol de

possibilidades temáticas. Há erro nesse procedimento. Como já

mencionei, a tendência da discursiva é abordar temas basilares, ou seja,

elementos conceituais e processos puramente descritivos – lá do início

da disciplina mesmo... O que é importante é avançar no estudo desses

conceitos, indo, por exemplo, além da lei, abordando aspectos

doutrinários, se for o caso.

• Conhecimento do processo de avaliação tradicional da banca: isso

faz parte do processo “conhecer o leitor”. Há uma visão muito romântica

sobre as bancas examinadoras. Confundem-se estas com as bancas

elaboradoras das questões. Cada banca examinadora tem sua forma de

ler o texto. Assim, não podemos concebê-la como homogênea. O que

quero dizer é que é fato aquele pensamento de que existe certo grau de

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subjetividade nas avaliações. Mas há como racionalizar o texto para que

essa subjetividade seja em parte afastada e uma avaliação justa e

racional predomine sobre a avaliação do texto. Para tal, será preciso

aproximar a composição textual da programação de leitura do

examinador. Há pessoas que não têm amadurecimento de estratégia

discursiva e que, por isso, tendem a construir textos evasivos, apesar de

corretos em relação a respostas certas. Para ser clara, trata-se daquele

texto em que a gente, ao lê-lo, não consegue fixar a atenção em seu

conteúdo. Aqui no curso, o processo de ajudá-los a estruturar a

composição textual caberá a mim, Júnia Andrade.

• Amadurecimento da estrutura textual: com um bom conhecimento

do processo avaliativo, será possível criar estratégias discursivas

convincentes, coerentes e claras. Aqui no Ponto, neste projeto, esta

tarefa, por sinal, é um contínuo do processo anterior. Será um estudo do

“terreno do inimigo” para que criemos a melhor “estratégia de guerra”.

Aquela mais objetiva, mais simples, para que os alunos não fiquem com

“meio milhão” de informações para serem empregadas no dia prova.

• Segurança gramatical: como “uso do idioma” consome metade da

nota atribuída a cada redação nas provas da Esaf, será de importância

fundamental o auxílio do professor Décio. Caberá a ele expor as falhas

gramaticais mais comuns encontradas nas provas discursivas e propor

soluções objetivas e claras para corrigi-las. Também será trabalho do

professor avaliar o uso correto das estruturas da linguagem nas redações

dos nossos alunos.

• Preparo físico: não somos especialistas no assunto, mas nós sabemos

bem o que ocorreu numa segunda fase do concurso: seis redações

produzidas num só dia esgotam qualquer escritor. Sendo assim,

aconselho conversarem com fisioterapeutas, educadores físicos,

massoterapeutas etc, principalmente se chegarem mesmo à segunda

fase. Como professora, porém, posso recomendar que façam uso mais

constante da caneta na hora de escrever. É bom a gente abandonar um

pouco o teclado. No dia prova, precisaremos dos músculos das costas e

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dos braços para reproduzirmos nossas ideias. A certeza de estar bem

fisicamente poderá ser um colaborador importante para que a cabeça de

vocês esteja bem na semana que antecede a prova.

Resumindo, vamos começar mais cedo porque com uma concepção clara

do dever a ser cumprido na segunda fase do concurso, vocês enfrentarão

menos pressões entre o intervalo de uma prova e outra. Já saberão quais os

mecanismos mais eficientes para se produzir um bom texto e, numa real

aprovação para a fase discursiva, estarão apenas lapidando conhecimentos, ao

passo que outros terão de ainda aprender os procedimentos corretos para

elaborar as redações.

Como a Esaf tem cobrado o desenvolvimento das discursivas?

Fiz essa pergunta retórica, exatamente para atualizar os conhecimentos

de vocês no que diz respeito aos trabalhos de correção feitos pela Esaf em

2012.

Mas, para responder essa questão de forma mais útil, digamos assim,

vou somar os quesitos avaliativos clássicos da Esaf com os aspectos atuais.

A primeira avaliação, nomeada “capacidade de desenvolvimento”,

consiste na averiguação do cumprimento dos seguintes itens:

Capacidade de argumentação

Avaliação tradicional: diz respeito ao modo como o candidato busca meios de

garantir a veracidade do seu conhecimento teórico. A capacidade de

argumentação abrange o compromisso do candidato em mostrar a origem ou

sustentação do conhecimento exposto. Nas provas, este sempre foi um dos

critérios que mais reprovou em todos os exames discursivos da Esaf.

Hoje: a competência argumentativa requer hoje aprofundamento teórico, que

possa, por exemplo, não só amparar um aspecto legal na Constituição, mas

também em dispositivos infraconstitucionais, em orientações de tribunais e em

doutrina. Quando mais rica e variada for a argumentação, melhores são as

chances do candidato.

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Sequência lógica do pensamento

Tradição: a banca avalia se o texto é pertinente ao tema, por meio da

sequência de ideias ou de eventos que vão acontecendo ao longo da redação.

No texto, o aluno deverá demonstrar organização lógica de suas ideias para

que a redação não perca o fluxo temático. Nos editais atuais (2012), o valor

desse quesito subiu bastante.

Hoje: a Esaf tem investido em pedidos temáticos com múltiplas exigências.

Então, é preciso estar atento a tudo, para não deixar nenhuma dessas

exigências para trás. Sendo assim, o ideal é grifar os pedidos no tema. Não há

problema nenhum em se grifarem elementos no enunciado da questão.

Alinhamento ao tema

Tradição: constitui a forma como o candidato dá início à abordagem da

proposta do tema ou da questão. Na Esaf, é preciso empreender bastante

objetividade para começar um texto. É válido lembrar que a demora em se

tocar no ponto-chave da questão ou do tema poderá consumir pontos

importantes do desenvolvimento textual. Portanto, a lição nº 1: produzam um

texto bem objetivo. Em segundo, produzam um texto justo, que contenha

ideias que caibam exatamente na proposta temática, sem excessos e sem

reducionismos. Hoje isso pesa substancialmente.

Hoje: muitas redações aprovadas pela Esaf nem sequer continham introdução

do assunto, ou seja, os redatores iam diretamente para o tema em si ou para

os tópicos componentes do tema. Isso demonstra que a banca tem privilegiado

cada vez mais a objetividade.

Cobertura dos tópicos apresentados

Tradição: junto com o tema central, a banca costuma trazer subtópicos (ou

“Tópicos”) que deverão ser desenvolvidos ao longo do texto. Esses tópicos são

subtemas que compreenderão os parágrafos da redação em si. Devem ser

todos abordados com muita clareza ao longo do desenvolvimento do texto.

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Hoje: como os examinadores têm exigido mais clareza na abordagem do tema

e dos tópicos, o ideal é começar cada parágrafo do texto, em que se for

desenvolver um assunto, a partir da abordagem do que consta nos tópicos.

Se vocês leram com cuidado, perceberam que à explicação do conteúdo

correto subjaz um arranjo textual importante para que as informações

cheguem ao examinador de forma clara. Para tal, é muito importante que a

estratégia textual seja bem estudada, bem planejada.

Os quesitos que vocês viram correspondem à primeira parte da análise

feita pelos examinadores. Tais quesitos praticamente ditam os procedimentos

corretos para a discursiva.

Bom, já falamos um pouco sobre os procedimentos avaliativos da Esaf.

Vamos agora para a programação das aulas.

Nossa ideia aqui é não é correr com o curso de discursivas, fato

ressalvado apenas se houver uma publicação surpresa do edital do AFTE.

Nesse caso, lançaremos uma errata para adaptar o curso à realidade do novo

edital. Por enquanto, seguiremos o norte dado pelo edital do concurso anterior.

AGENDA DE AULAS E NORMAS PARA A PARTICIPAÇÃO NO CURSO

AGENDA DAS AULAS

Parte teórica: em duas aulas condensaremos, de modo bem objetivo, mas

não menos esclarecedor, os aspectos mais importantes sobre a composição de

estruturas macro e microtextuais. A terceira aula trará exemplos de textos

integrais analisados ora pelas bancas ora por nós, mas complementados em

qualquer dos casos com nossas explicações teóricas. Com isso, esperamos dar

informações pontuais para que, já nas primeiras correções, falhas comuns não

sejam encontradas nos textos.

Aula Data Professor(a) Assunto

01 02/10/2012 Júnia Andrade Composição estrutural do texto

discursivo para as provas do Esaf.

02 09/10/2012 Décio Terror Conhecimentos gramaticais aplicados

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ao texto.

03 16/10/2012 Júnia e Décio Exemplos comentados.

Parte prática:

� Cada aluno poderá confeccionar até três simulados discursivos.

� Cada simulado conterá um conjunto de exercícios discursivos, descrito a

seguir:

a. Simulado 01 será composto de

• quatro questões (entre 15 a 30 linhas). Destas quatro, cada

aluno elegerá uma para compor o primeiro texto.

b. Simulado 02 será composto de

• quatro questões (entre 15 a 30 linhas). Destas quatro, cada

aluno elegerá duas para desenvolvê-las.

• Quatro temas (entre 40 a 60 linhas). Destes quatro, cada aluno

elegerá um para compor o conjunto do simulado 02.

• Assim, no simulado 02, cada aluno desenvolverá três

discursivas (1 tema + 2 questões).

c. Simulado 03 será composto de

• diversos temas e questões. Desta diversidade, cada aluno

escolherá 2 questões e 2 temas para compor o simulado

final, que, de fato, é o simulado da prova da Esaf.

Ao final do curso, o aluno terá confeccionado o seguinte conjunto de

textos:

• Cinco redações de até 30 linhas.

• Três redações de até 60 linhas.

Ao todo, serão oito textos, ou seja, um curso extensivo o bastante para

dar suporte a quem quer se preparar com antecedência para as provas.

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� As propostas das questões ou dos temas versarão sobre Direito do

Trabalho, Direito Administrativo, Direito Constitucional, Segurança e

Saúde no Trabalho.

� As correções das redações simularão aspectos das correções da Esaf.

Mas, sofrerão intervenções dos professores participantes. Tais

intervenções servem para apresentar sugestões, chamar a atenção do

aluno para situações de risco e recomendar reescritas de parágrafos ou

de textos.

� Como o Ponto dispõe de um fórum para que os alunos expressem suas

dúvidas ou pontos de vista, cada professor do projeto retirará dúvidas

que lhes forem enviadas nominalmente pelo fórum. Lembramos que o

fórum é único meio de contato entre os alunos e os professores; assim,

recomenda-se que o aluno faça perguntas direcionadas ao nome do

professor que deseja arguir. Mas, eventualmente, estes, por questões de

didatismo, poderão responder quaisquer dúvidas que julgarem ser

pertinentes ao seu contexto de atuação.

Aula Data Simulados Questões Temas

04 23/10/2012 Simulado 01 Uma X

05 06/11/2012 Simulado 02 Duas Um

06 20/11/2012 Simulado 03 Duas Dois

NORMAS PARA PARTICIPAR DO CURSO

1. O curso é destinado especialmente para a preparação para a prova

discursiva para o concurso para AUDITOR FISCAL TRABALHO.

2. O curso atenderá o máximo de 100 inscritos.

3. Todos os exercícios enviados ao curso serão corrigidos conforme o

processo de exame seguido atualmente pela Escola Fazendária (Esaf).

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4. Cada aluno poderá enviar o máximo de oito textos, em conformidade

com a agenda de envios.

5. As discursivas serão enviadas ao curso, digitadas em word.

6. Redações manuscritas só serão enviadas ao curso, para avaliação da

apresentação do texto, caso aluno queira fazê-lo. Mas isso não dispensa

o uso de texto digitado, de acordo com o previsto no item 5 destas

normas.

7. Todas as discursivas deverão conter em cabeçalho da própria discursiva

o nome completo do aluno, o CPF de inscrição no Ponto dos Concursos e

o número do tema escolhido para o desenvolvimento da discursiva. A

falta dessas informações acarretará a não correção do texto, em tempo

hábil.

8. O envio das discursivas será feito pela plataforma de envio de redações

do Ponto dos Concursos.

9. A cada aula com simulados haverá um calendário para envio e devolução

dos textos.

10. Observamos que pode haver atraso, principalmente, na primeira

correção, em virtude da heterogeneidade dos textos. Mas todos serão

corrigidos indistinta e cuidadosamente.

11. Por fim, informamos que neste curso não haverá cursos completos

de língua portuguesa ou de conhecimentos específicos, nos moldes dos

cursos preparatórios comuns para cada disciplina. O que haverá são

conhecimentos dessas áreas para serem aplicados pontualmente no

trabalho com as discursivas. Portanto, os questionamentos do fórum

deverão limitar-se ao contexto das discursivas.

Lidas as normas do curso, vamos conhecer a natureza de alguns temas

propostos pela Esaf em suas provas discursivas.

AS PROPOSTAS DA BANCA

Tema 01: Esaf/ISS RJ - 2010

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Se vocês têm alguma intimidade com Direito Tributário, por exemplo,

não teriam dificuldades em elaborar um texto sobre o assunto em tela. À

época deste concurso, os candidatos que escreveram para mim relataram que

o problema estava na organização textual de tantas informações. Sem um

norte certo, muita gente não sabia se abordava tudo sobre as “hipóteses”

pedidas ou se as abordava parcialmente. Apareceram, então, redações com

divisão estranha, períodos mal formulados, falta de consistência

argumentativa, ou seja, dificuldades visíveis para o examinador quanto à

exposição clara e organizada das ideias.

Tema 02 – Esaf/AFT/2010

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Este foi um dos temas da prova para auditor-fiscal do Trabalho.

Terceirização é assunto que os AFTs geralmente dominam bem. Mas, também

recebi relatos de dificuldade de organização. As pessoas não sabiam, por

exemplo, se vinculavam as respostas para tantos itens ao texto-base. Não

sabiam se deveriam resumir este texto ou seguir diretamente ao assunto. O

procedimento nesse caso pode ser qualquer um, mas seria bom se o candidato

soubesse coordenar teoria e caso fictício, já que está diante de um estudo de

caso. Não saber desenvolver isso pode significar a perda de pontos essenciais,

por exemplo, em coerência e coesão.

Vamos a mais um tema:

Tema 03 – Esaf/ Auditor-fiscal da Receita Federal/2009

Este tema, por exemplo, foi interessante. Ele pede uma composição bem

simplória: era para o candidato apenas reformular o texto acima, corrigindo

conceitos. Ora, o assunto é basilar no estudo de Administração Pública. Mas

estou para dizer que candidatos que obtiveram notas excelentes em outras

provas chegaram a ter a redação anulada por causa desta questão. Esta

proposta caiu no jogo de provas da tarde, ou seja, momento em que o pessoal

já estava muito cansado e, por essa razão, qualquer manobra diferenciada da

proposta temática poderia significar a perda concurso. E, sem exageros,

significou isso mesmo para, pelo menos, umas cinco pessoas que chegaram a

se comunicar comigo no pós-prova.

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Bom, isso era para mostrar que os conteúdos não são lá aquele “bicho de

sete cabeças”.

Para finalizar o bate-papo de hoje, vamos a algumas questões que são

comuns para quem está ingressando neste processo.

AS DISCURSIVAS NA ÁREA FISCAL

Para dar a todos a devida dimensão do que realmente irão enfrentar neste

exame discursivo para a Esaf, transformaremos a teoria em um jogo de

perguntas e respostas. Neste jogo, as tradicionais questões serão mescladas

ao que há de novo em termos de correções de redações em concursos feitos

pelo Esaf e por demais bancas atuantes na área de seleção para as

fiscalizações estaduais e municipais.

1. É aceitável confeccionar letra de forma em conjunto com letra

cursiva?

Por enquanto, sem problemas. O que se exige é letra legível e confecção

clara da grafia entre a maiúscula e a minúscula. Por exemplo, é bom estender

o tamanho da letra maiúscula, para não deixar dúvida quanto ao emprego

correto. É certo que nos editais da Esaf é comum haver o pedido para o

desenvolvimento do texto com letra cursiva. Porém, à época dos pedidos,

muitos candidatos entraram em contato com a Esaf que lhes garantiu não

haver problemas se o texto fosse desenvolvido com letra de fôrma. Realmente,

várias redações foram aceitas com tal grafia.

Por outro lado, como professores, sempre recomendamos ao aluno

obediência ao que consta no edital ou nas erratas que a banca publicar.

2. Numa redação de trinta linhas, o que seria a atitude correta?

Escrever menos ou mais linhas?

Como as pessoas têm melhorado substancialmente seus textos, é melhor

tentar completar as trinta linhas. Logicamente, vocês devem fazer isso com um

bom texto. Todavia, o candidato deve fazer esse aproveitamento, sem que se

perca a objetividade que deve circundar a proposta.

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3. O que são “temas” e o que são “questões”?

No concurso da Receita bem como no concurso para Fiscal do Trabalho, a

Esaf usou essas nomenclaturas para distinguir dois exercícios. Um seria a

elaboração de textos que ocupavam entre quinta a trinta linhas. Essa era a

“QUESTÃO”. Já o “TEMA” consistia na elaboração de textos mais extensos, com

cerca de cinquenta linhas.

Foram oferecidos dois blocos de provas: cada um deles continha duas

questões e um tema. Naturalmente eram feitos em turnos diferentes – manhã

e tarde. Aqui no curso queremos que simulem o mesmo processo empregado

pela Esaf.

4. O que fazer em caso de erro de palavras, quando se está com a

redação praticamente pronta?

Se visto a tempo, basta dar um risco sobre a palavra e, em seguida,

escrever a forma correta ao lado. Se vista depois de já ter passado a forma

definitiva da redação, infelizmente haverá risco de ganhar um F – forma. Há

examinadores que deixam passar em branco os sobrescritos de correção e há

examinadores que, não!

5. Como redigir números na redação?

Em linhas gerais, é simples: números grafados por uma só palavra são

redigidos em forma extensiva; os números grafados por mais de uma palavra

são escritos na forma de algarismos. Exemplo: cinquenta/ 27.

6. O que é texto em prosa?

Escrever em forma de prosa é aproveitar a folha de redação normalmente,

sem exibir forma poética ou forma de enumeração por incisos.

7. Pode-se usar sigla numa prova?

Sim, mas de forma correta e em casos estritamente necessários. O exagero

no uso de siglas fere a clareza textual. Muita gente cometeu essa falha no

último concurso.

8. Introdução e conclusão devem ser elaboradas nas discursivas

atuais?

Tudo dependerá da extensão de assuntos do tema. A Esaf costuma cobrar

um sem número de aspectos no tema. A impressão que se tem é a de que o

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conteúdo não caberá nas linhas propostas. Assim, o aluno precisa ser objetivo

e dar prioridade total ao tema, mesmo em detrimento das partes extremas do

texto (introdução e conclusão).

9. E título? A Esaf aceita títulos nas provas?

Ao contrário do que normalmente se divulga por aí, podemos, sim,

empregar títulos em textos. Tenho exemplos inúmeros de redações corrigidas

pela Esaf e algumas delas trazem títulos. Mas o que a gente deve fazer é

sempre ler com atenção os editais. Eles desmistificam qualquer processo. Nos

editais da Fundação Universa, por exemplo, o emprego de título no texto é

proibido. Na Esaf é opcional. Como é mais um trabalho que o candidato terá –

pensar no título -, recomendamos, então, não empregá-lo.

10. Elaborar resumo é uma boa?

O tempo é curto, o braço dói, mas é imprescindível que o aluno, pelo menos

esquematize sua redação. Sem um planejamento, o texto apresentará falhas

que podem ir de um F (fôrma) a um Sdc (falta de clareza). Esses códigos,

sinceramente, esperamos que vocês não os conheçam no dia da avaliação. São

marcos de decréscimos pontuais da Esaf.

Bom, pessoal, espero que, com as respostas a essas perguntas que,

constantemente, me são direcionadas, e com tudo o que explanamos aqui, eu

possa ter esclarecido pontos importantes para a preparação de vocês com

vistas ao enfrentamento dessa fase do concurso.

Grande abraço a todos! E esperamos vocês para dar início à

preparação para a fase discursiva!

Júnia Andrade e Décio Terror.