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Manuscrito em papel chinês encontrado em 1907 nas ruínas da Grande Muralha da China datado de aproximadamente 150 d.C. Acervo do Museu Britânico.

Historia do papel

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Manuscrito em papelchinês encontrado em1907 nas ruínas daGrande Muralhada China datado deaproximadamente 150 d.C.

Acervo do Museu Britânico.

Na Índia, usavam-se folhas de Na Índia, usavam-se folhas de palmeiras, os esquimós utilizavam palmeiras, os esquimós utilizavam ossos de baleia e dentes de foca, na ossos de baleia e dentes de foca, na China os livros eram feitos com China os livros eram feitos com conchas e carapaças de tartaruga, conchas e carapaças de tartaruga, bambu e seda. bambu e seda. Os Maias guardavam os Os Maias guardavam os conhecimentos de matemática, conhecimentos de matemática, astronomia e medicina em cascas de astronomia e medicina em cascas de árvores, chamadas de "tonalamatl".árvores, chamadas de "tonalamatl".O homem usou placas de argila, O homem usou placas de argila, ossos, metais, pedras, peles, papiro, ossos, metais, pedras, peles, papiro, pergaminho, madeira, metal e pedra pergaminho, madeira, metal e pedra para os seus escritos. Assim foram para os seus escritos. Assim foram feitos os primeiros livros.feitos os primeiros livros. A invenção do papel por parte dos A invenção do papel por parte dos chineses no primeiro século A.C. era chineses no primeiro século A.C. era feito de fibras de plantas, foi feito de fibras de plantas, foi primeiramente usado como lenço ou primeiramente usado como lenço ou material de embrulho.material de embrulho.

Tonalamatl (Escrita em casca de árvore)

Escrita Hieroglífica.

Egito 3000 a 2500 a.C. 1.

Há 3000 anos a.C., os egípcios

criam a escrita hieróglifa, onde os

desenhos ou esquemas mais a

utilização de signos chaves

transformavam a leitura em

um enigma, signos representados

por figuras ou objetos conhecidos.

A escrita foi feita em pedra, papiro,

argila.

Do latim cuneau, cunha, em forma

de cunha. Escrita com os

caracteres em forma de cunha que

usaram antigamente alguns povos

da Ásia. Na Mesopotâmia no ano

2500 a. C., se gravava utilizando

uma ponta de pedra afiada, traços

que ao serem desenhados sobre a

argila se assemelhavam a

triângulos, compreendiam

aproximadamente 500 signos-

fonemas.

Escrita cuneiforme. Mesopotâmia 2.500 a.C.

A partir do ano 751, os árabes, ao expandirem a sua ocupação para o

Oriente, tomaram contato com a produção deste novo material e

começaram a instalar diversas fábricas de produção de papel. No

entanto, utilizavam quase exclusivamente trapos, pois era-lhes

difícil obter outros materiais fibrosos.

Em 1719, o francês Reamur sugeriu o uso da madeira, em vez dos

trapos, pois existia uma forte concorrência entre as fábricas de

papel e a indústria têxtil, o que dificultava a obtenção e encarecia a

principal matéria prima usada na época: o algodão e o linho.

Ao observar o vai e vem das vespas

o naturalista Francês Reaumur descobriu

que as paredes de seus ninhos se pareciam

com o papel. Observando mais um pouco ele

descobriu que elas faziam seus ninhos

mastigando madeira podre e compactando

a massa obtida. Estava descoberta a celulose.

Em 1850 foi desenvolvida uma máquina

para moer madeira e transformá-la em fibras.

O papiro espalhou-se pelo mundo antigo

sendo usado até o século XI, embora os

mesmos egípcios tenham novamente

inovado, trezentos anos antes de Cristo,

inventando o pergaminho, resultado de

um tratamento especial dado à pele de

animais como carneiro e cabra.

Em 1928, o artista plástico Dard Hunter

instalou um engenho em Connecticut, a fim de

confeccionar papel artesanal em pequena

escala, e sua intensiva pesquisa

influenciou a maioria de todo o nosso

material de consulta. Ele viajou

pelo mundo juntando uma enorme coleção de

equipamentos para confecção de

Papel artesanal, e amostra de papéis,

que hoje encontram-se no museu e

Biblioteca Dard Hunter, no

Institute of Paper Chemistry em

Appletown, Winsconsin.

No Brasil a primeira fabrica de papel

começou a funcionar no século XIX,

entre 1809 e 1810, no Rio de Janeiro,

construída por Henrique Nunes

Cardoso e Joaquim José da Silva,

industriais portugueses transferidos

para o Brasil.

No século XX, na década de 80,

como reação política, cultural

e ideológica, houve uma retomada

do papel artesanal, época em que

Marlene Trindade, professora da UFMG,

criou o primeiro atelier experimental

de papel feito à mão, na Escola de

Belas Artes, institucionalizando assim

o estudo do papel artesanal em Minas Gerais.

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