22
MECÂNICA QUÂNTICA Matéria e Radiação Aulas: 25,26,27 e 28 Prof. Msc. Charles Guidotti 07/2014

Mecânica quantica (parte 2)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Mecânica quantica  (parte 2)

MECÂNICA QUÂNTICA

Matéria e Radiação

Aulas: 25,26,27 e 28

Prof. Msc. Charles Guidotti

07/2014

Page 2: Mecânica quantica  (parte 2)

Mecânica Clássica (MC)

Lida com fenômenos macroscópicos

(escala familiar - “cotidiano”)

Trata do movimento de objetos clássicos.

Mecânica Quântica (MQ)

Fenômenos na escala atômica e

subatômica. 10-15cm

Trata do comportamento de objetos

quânticos.

Page 3: Mecânica quantica  (parte 2)

1678 Cristiam Huygens teoria ondulatória para a luz

1801, Thomas Young comprovou experimentalmente o fenômeno

ondulatório da luz.

Em 1905, Einstein formulou, com base nas idéias de Planck, outra teoria para a luz,

ou seja, a luz é partícula ou se propaga em forma de fótons, que na época foram

chamados de pacotes de energia.

Teoria corpuscular da Luz Isaac Newton

Page 4: Mecânica quantica  (parte 2)

Fenômeno que a teoria ondulatório da luz

não explica

O fenômeno da difração e da interferência, eram facilmente explicados pela teoria

ondulatória, mas o efeito fotoelétrico e o efeito compton não tinham explicação

baseados só na teoria ondulatória.

Não explicava a ejeção de elétrons quando a luz incide sobre um condutor.

Page 5: Mecânica quantica  (parte 2)

A luz tem caráter dual: os fenômenos de reflexão, refração, interferência,

difração e polarização da luz podem ser explicados pela teoria ondulatória e os

de emissão e absorção podem ser explicados pela teoria corpuscular.

Einstein usando a ideia de Planck (1900), mostrou que a energia

de um feixe de luz era concentrada em pequenos pacotes de

energia, denominados fótons.

Page 6: Mecânica quantica  (parte 2)

Fóton – Quantum de luz

1905 Einstein: luz quantizada fóton (quantum de luz)

(energia do fóton)

Constante de Planck

6,63x10-34 J.s = 4,14x10-15 eV.s

A menor energia que uma onda luminosa de frequência f pode possuir é hf, a

energia de um único fóton.

A luz não pode ter uma

energia de 0,6 ℎ𝑓 ou

75,5 ℎ𝑓

Page 7: Mecânica quantica  (parte 2)

Fóton

Einstein propôs ainda que, sempre que a luz é absorvida ou emitida por um

corpo, a absorção ou emissão ocorre nos átomos do corpo.

Átomos emitem ou absorvem fótons

Na absorção de um fóton A energia ℎ𝑓 do fóton é transferida da luz para o átomo.

Na emissão de um fóton A energia ℎ𝑓 do átomo é transferida para a luz.

Evento de absorção

(Aniquilação de um fóton)

Evento de emissão

(Criação de um fóton)

Page 8: Mecânica quantica  (parte 2)

Fóton

Evento de absorção

(Aniquilação de um fóton) Evento de emissão

(Criação de um fóton)

Em qualquer evento de absorção ou emissão,

a variação de energia é sempre igual à

energia de um fóton.

Page 9: Mecânica quantica  (parte 2)

Efeito Fotoelétrico

Quando iluminamos a superfície de um metal com um raio luminoso

de comprimento de onda suficientemente pequeno, a luz faz com que

elétrons sejam emitidos pelo metal.

Page 10: Mecânica quantica  (parte 2)

Efeito Fotoelétrico

Fótons

Elétrons

• Observado por Heinrich Hertz,

estudando descargas elétricas

entre duas superfícies de metal

em potenciais diferentes(1887),

Wilhelm Hallwachs (1888) e

outros.

Page 11: Mecânica quantica  (parte 2)

Efeito Fotoelétrico

O emissor e o coletor são mantidos a uma

diferença de potencial V.

𝐾𝑚𝑎𝑥 = 𝑒𝑉0

Ocorre a emissão de elétrons de uma placa metálica, quando

iluminada por radiação eletromagnética. Os fotoelétrons

emitidos, e a corrente por eles gerada, só existem acima de

um limiar de frequência 𝑓, independente da intensidade da

radiação.

Page 12: Mecânica quantica  (parte 2)

Efeito Fotoelétrico

• Cada elétron requer uma energia mínima Φ para sair do metal. Assim, se

fornecermos uma energia E = hf o fotoelétron sairá com uma energia

cinética:

𝐾 = 𝐸 − Φ

• Assumindo que a absorção de energia

de um elétron se da através da

absorção de um quantum, hf, teremos:

𝐾 = ℎ𝑓 − Φ

Equação do efeito fotoelétrico

Page 13: Mecânica quantica  (parte 2)

Efeito Fotoelétrico

𝐾𝑚𝑎𝑥 = ℎ𝑓 − Φ

• Uma energia igual a energia do fóton, hf, é transferida para o elétron do

alvo. Para que o elétron escape do alvo, deve possuir uma energia pelo

menos igual a Φ. Qualquer energia adicional recebida do fóton aparece

na forma de energia cinética K do elétron emitida.

𝐾 = ℎ𝑓 − Φ

No caso, de o elétron escapar do

alvo sem perder energia cinética

Page 14: Mecânica quantica  (parte 2)

Efeito Fotoelétrico • Sabendo que:

𝐾 = 𝑒𝑉0

𝑉0 = (ℎ

𝑒)𝑓 −

Φ

𝑒

• Temos que:

𝐾 = ℎ𝑓 − Φ

Page 15: Mecânica quantica  (parte 2)

Efeito Fotoelétrico

𝑓

Gráfico do potencial de

corte em função da

frequência da luz

incidente.

Os elétrons são liberados

apenas quando a frequência

da luz excede um certo valor.

Page 16: Mecânica quantica  (parte 2)

Momento dos Fótons

𝑝 = ℎ𝑓

𝑐=

𝞴

(Momento do fóton)

Quando um fóton interage com a matéria, há uma transferência de energia e

momento, como se a interação entre fóton e uma partícula de matéria

pudesse ser considerada uma colisão clássica.

𝑝 = 𝐸

𝑐

(Momento do fóton)

Page 17: Mecânica quantica  (parte 2)

Efeito Compton

Page 18: Mecânica quantica  (parte 2)

Efeito Compton

Page 19: Mecânica quantica  (parte 2)

Efeito Compton

Page 20: Mecânica quantica  (parte 2)

Efeito Compton

Page 21: Mecânica quantica  (parte 2)
Page 22: Mecânica quantica  (parte 2)

Exercício

1. Um feixe luminoso incide na superfície de uma placa de

sódio, produzindo uma emissão fotoelétrica. Mostre que o

comprimento de onda da luz incidente pode ser dado por

λ = ℎ𝑐

𝑒𝑉0+ Φ .

2. Um feixe de raios X de comprimento de onda λ = 22 pm

(energia dos fótons = 56 KeV) é espalhado por um alvo de

carbono e o feixe espalhado é detectado a 85° com o feixe

incidente. Qual é o deslocamento de Compton do feixe

espalhado?