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INTRODUÇAO Em 31 de maio de 1994, a Associação goiana dos produtores de alho -AGOPA- encaminhou à Secex um pedido de investigação de dumping nas exportações de alhos frescos ou refrigerados originados da China para o Brasil. Em 17 de janeiro de janeiro de 1996 foi encontrada a investigação com aplicação de antidumping definitivo na forma de aliquota especifica de US$ 0,40/Kg, sobre as importações de alhos da China, com prazo de vigência de 5 anos. PRIMEIRA REVISÂO Em 20 de Junho de 2000, à Secex publicou a Circular n.20, informando que o prazo de vigência do direito antidumping expiraria em 18 de janeiro de 2001. Em 3 de Julho de 2000, a ANAPA manifestou interesse na revisão, em 24 de outubro de 2000, apresentou a petição solicitando a abertura de investigação para fins de revisão e prorrogação do prazo de vigência do direito de antidumping. A revisão foi aberta no dia 9 de Janeiro de 2001, concluídos os exames pertinentes, a revisão foi encerrada em 21 de Dezembro de 2001, que alterou o direito antidumping aplicado nas importações brasileiras de alhos frescos ou refrigerados, originárias da China, para a forma de aliquota específica fixa de US$ 0,48/Kg, com vigência de 5 anos. Segunda revisão Em 9 de Junho de 2006, a Secex publicou a Circular n.43 que o prazo de vigência de direito de antidumping iria expirar em 21 de Dezembro de 2006 .Em 4 de Julho de 2006, a ANAPA manifestou interesse na prorrogação do direito.E no dia 21 de Setembro do mesmo, formalizou o pedido de prorrogação. A revisão foi aberta no dia 14 de dezembro de 2006. Após análise do pleito e feitas as avaliações, a segunda revisão foi encerrada no dia 14 de novembro de 2007, que prorrogou o prazo de antidumping definitivo na forma de aliquota específica fixa de US$0,52/Kg,, sobre as importações de alhos da China. PROCESSO ATUAL Foi publicada a circular secex n.55 no dia 10 de novembro de 2011, que o direito de antidumping sobre as importações brasileiras de alhos frescos ou refrigerados vindos da China seria extinto em 14 de Novembro de 2012.

Metodologia 130318012046-phpapp02

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INTRODUÇAO

Em 31 de maio de 1994, a Associação goiana dos produtores de alho -AGOPA- encaminhou à Secex um pedido de investigação de dumping nas exportações de alhos frescos ou refrigerados originados da China para o Brasil.

Em 17 de janeiro de janeiro de 1996 foi encontrada a investigação com aplicação de antidumping definitivo na forma de aliquota especifica de US$ 0,40/Kg, sobre as importações de alhos da China, com prazo de vigência de 5 anos.

PRIMEIRA REVISÂO

Em 20 de Junho de 2000, à Secex publicou a Circular n.20, informando que o prazo de vigência do direito antidumping expiraria em 18 de janeiro de 2001. Em 3 de Julho de 2000, a ANAPA manifestou interesse na revisão, em 24 de outubro de 2000, apresentou a petição solicitando a abertura de investigação para fins de revisão e prorrogação do prazo de vigência do direito de antidumping.

A revisão foi aberta no dia 9 de Janeiro de 2001, concluídos os exames pertinentes, a revisão foi encerrada em 21 de Dezembro de 2001, que alterou o direito antidumping aplicado nas importações brasileiras de alhos frescos ou refrigerados, originárias da China, para a forma de aliquota específica fixa de US$ 0,48/Kg, com vigência de 5 anos.

Segunda revisão

Em 9 de Junho de 2006, a Secex publicou a Circular n.43 que o prazo de vigência de direito de antidumping iria expirar em 21 de Dezembro de 2006 .Em 4 de Julho de 2006, a ANAPA manifestou interesse na prorrogação do direito.E no dia 21 de Setembro do mesmo, formalizou o pedido de prorrogação.

A revisão foi aberta no dia 14 de dezembro de 2006. Após análise do pleito e feitas as avaliações, a segunda revisão foi encerrada no dia 14 de novembro de 2007, que prorrogou o prazo de antidumping definitivo na forma de aliquota específica fixa de US$0,52/Kg,, sobre as importações de alhos da China.

PROCESSO ATUAL

Foi publicada a circular secex n.55 no dia 10 de novembro de 2011, que o direito de antidumping sobre as importações brasileiras de alhos frescos ou refrigerados vindos da China seria extinto em 14 de Novembro de 2012.

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Atendendo os prazos, ANAPA manifestou interesse na revisão da petição e, em 10 de Agosto de 2012, protocolou a petição de abertura da revisão.

O PRODUTO OBJETO DA MEDIDA DE ANTIDUMPING

O alho, produto objeto da medida antidumping, pode ser classificado em grupos, subgrupos, classes e tipos.

CONTINUAÇÂO OU RETORMADA DO DUMPING

O alho comercial foi considerado que mais teve defeitos agregados. Independente da investigação a China continuou a praticar o dumping, acrecentando sempre o valor normal o seu preço de exportação (o valor normal é o preço praticado para o produto similiar nas operações mercantis).

O preço pode ser praticado pelo país que exporta ou o país importa o produto. A China por não ser considerada uma economia preponderantemente de mercado e alegando a dificuldade para informação de dados indicou à Argentina como referência para determinação do valor normal.

As informações foram dadas pela Inta referente pelo custo de produção equivalente US$[confidencial] por caixa de 10 Kg.

O valor normal parcial foi de US$17,71 caixa de 10 kg.

Margem de dumping apurada

Valor normal parcial Preço de exportação Margem absoluta de dumping Margem relativa de dumping

(US$/caixa) FOB(US$/caixa) (US$/caixa) (%) 17,71 7,60 10,11 132,72

Embora o valor normal utilizado seja parcial, os preços considerados (valor normal parcial e o preço de exportação) não estejam na mesma condição de venda, ainda assim à comparação entre eles por ser considerada adequada, ainda havendo indícios de continuação de dumping, caso fossem efetuados os ajustes necessários para trazer o valor normal e o preço de exportação à mesma condição de venda, a margem dumping apurada seria ainda maior. A China teve exportação de alho para o Brasil, equivalentes à 53,7% do total importado.

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VALORES DAS VENDAS DA INDÙSTRIAS DOMÉSTICA

As vendas feitas para as indústrias domésticas apresentam osciliações ao longo do período considerado, houve queda de 8,2%, depois à elevação 114,97%.

O alho é um cultura conhecida pela capacidade de gerar empregos. Para se cultivar 1 hectare de alho é necessário cumprir um grande número de etapas, desde a debulha e plantio até o preparo para a comecialização, à média de cultivo é de 2 hectares por família

CONCLUSÂO

Obsevou-se que preço de alho chinês foi inferior aos preços ofertados no Brasil, e dos alhos produzidos em outros países.

Não seria preciso converter os preços para concluir, que a cobraça do direito antidumping de US$ 0,52 Kg, aplicado atualmente as importações do alho da China, o custo para importar se situaria em patamar ao qualquer outro fornecedor.

Para a ANAPA, à medida antidumping contribuiu para proporcionar um aumento de produção, emprego, renda das famílias e do desenvolvimento das regiões produtoras no período de 1995 á 2000.

Observou-se neste terceiro pedido de revisão( de julho de 2007 á junho de 2012) que esse pode ser considerado como um perído de instabilidade para a indústria brasileira. Enquanto os exportadores chinês se consolidaram ao longo desse período como as principais fornecedoras ao Brasil, os produtores domésticos não conseguiram expandir sua produção.