18
COLÉGIO ESTADUAL DONA AMÉLIA AMADO ENSINO DE MATÉMATICA E SUAS TECNOLOGIAS OPERAÇÕES MATEMÁTICAS DE CASA E DO COTIDIANO: Uma abordagem diferenciada dos conteúdos da 5ª série do ensino fundamental Projeto de Ensino desenvolvido no Colégio Estadual Dona Amélia Amado pelos alunos de Matemática da 5 série do Ensino Fundamental, sob orientação do professor Abraão Matos. Equipe Executora ___________________________ ___________________________

Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Projeto de Ensino, Estratégias para o ensino de matemática

Citation preview

Page 1: Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010

COLÉGIO ESTADUAL DONA AMÉLIA AMADOENSINO DE MATÉMATICA

E SUAS TECNOLOGIAS

OPERAÇÕES MATEMÁTICAS DE CASA E DO COTIDIANO: Uma abordagem diferenciada dos conteúdos da 5ª série do ensino

fundamental

Projeto de Ensino desenvolvido no Colégio Estadual Dona Amélia Amado pelos alunos de Matemática da 5 série do Ensino Fundamental, sob orientação do professor Abraão Matos.

Equipe Executora

___________________________

___________________________

___________________________

___________________________

Itabuna-Ba

Page 2: Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010

2011SUMÁRIO

1.0 APRESENTAÇÃO.............................................................................................

2.0 JUSTIFICATIVA.................................................................................................

3.0 OBJETIVOS......................................................................................................

5.0 EMBASAMENTO TEÓRICO.............................................................................

6.0 METODOLOGIA (funcionamento)....................................................................

10.0 CRONOGRAMA.................................................................................................

11.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................

12.0 RECURSOS NECESSÁRIOS...........................................................................

13.0 ANEXOS.............................................................................................................

3

3

3

3

4

8

9

10

11

12

Page 3: Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010

APRESENTAÇÃO

Situado na Av. Manoel Chaves S/N – Bairro São Caetano na cidade de

Itabuna – Ba, o Colégio Estadual Dona Amélia Amado, Funciona nos três turnos

atendendo ao Ensino Fundamental e Médio seriação e Modalidades EJA II e III. Atua

com 17 (dezessete) salas de aula nos turnos matutinos e vespertinos e 16

(dezesseis) salas no turno noturno. Tendo como valores: o compromisso,

participação, inovação e respeito e como missão oferecer um ensino inovador,

direcionado à formação humana, visando o exercício pleno da cidadania, resgatando

a dignidade da escola pública. É nesse contexto que se insere o presente projeto de

ensino de matemática.

JUSTIFICATIVA

O presente projeto constitui-se numa estratégia didática, facilitadora do

processo de ensino aprendizagem de matemática, nas séries iniciais. O mesmo

busca através das práticas do professor e do cotidiano do aluno, ensinar as

operações matemáticas e fundamentos, corrigindo as distorções oriundas das séries

iniciais as quais os alunos perpassaram. Nesse sentido, o projeto justifica-se por

promover de forma indireta a interdisciplinaridade entre o núcleo de exatas aqui

representadas pela matemática com as linguagens, mostrando de forma simples e

concisa, as diversas operações e conceitos matemáticos incutidos no cotidiano do

aluno.

3

Page 4: Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010

EMBASAMENTO TEÓRICO:

No entendimento de Paulo Freire (1996), aprendizagem independe de lugar e

hora, bem como também não está vinculada exclusivamente às informações trazidas

pelo professor, nem também à sua metodologia de trabalho. Acontece

simultaneamente com a vivência, ou seja, as pessoas aprendem coisas novas a

cada instante e com os mais diversos meios, na maioria das vezes, longe de uma

perspectiva sistematizada ou metodologicamente formalizada. Nessa concepção,

educador é um facilitador da aprendizagem.

Conforme “As Orientações Curriculares Estaduais para o Ensino Médio” (2005

p. 42.) “os espaços de aprendizagem extrapolam as dimensões da sala de aula

ampliando-se para bibliotecas, espaços virtuais, dentre outros, onde a condição para

a aprendizagem aconteça”. É nesse sentido que o ato pedagógico deve pretender a

inserção de novos conteúdos através de uma constate busca de novas

possibilidades de interação entre os elementos que aprendem. Nessa abordagem

cita-se também o educador como um eterno aprendiz, não apenas de novos

conteúdos, mas também e principalmente de novas formas de relacionar tais

conteúdos com as possíveis formas de desenvolvimento dos mesmos dentro do

trabalho pedagógico

Num Projeto de aplicação prática dos conhecimentos de Matemática,

desenvolvido a partir da atuação dos próprios educandos, o critério central é o da

cooperação mútua, em que se buscam estabelecer o aperfeiçoamento

individualizado, com o objetivo de se atingir o equilíbrio coletivo em relação aos

conteúdos relacionados às disciplinas supracitadas, possibilitando assim avanços

significativos em relação à aprendizagem dessa disciplina e conseqüentemente ao

processo educativo sistematizado no ambiente escolar. Desse modo podem-se criar

conexões entre os mais diversos conceitos científicos e entre diferentes formas de

raciocínio com base nesses princípios.

Em se tratando de Matemática, disciplina considerada de difícil acesso pela

grande maioria dos educandos, torna-se necessário a implantação de projetos que

seja criterioso abrangente e que a desmistifique para esses educandos. Nesse

4

Page 5: Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010

sentido é imperativo que os professores dessa disciplina se envolvam em programas

que visem à ampliação das possibilidades de desenvolvimento da aprendizagem das

Ciências, como meio de superar essa suposta inacessibilidade.

Facilitando-se a compreensão dos conteúdos elementares a partir da

construção do saber embasado em dados norteadores propostos pelo professor-

pesquisador gerando o desenvolvimento da curiosidade intelectual no discente.

Dessa forma, cria-se nos educandos a confiança de que eles necessitam para seguir

em frente na busca de novas descobertas, estimulando-lhes o senso crítico e a

autonomia. O que propõe um projeto pedagógico que possibilita a reflexão e a

discussão entre os próprios educandos de conteúdos desenvolvidos na sua

formação é uma prática educativa libertadora, desvinculada de padronizações e de

paradigmas. Uma pratica que se propõe a considerar os avanços sociais

tecnológicos e científicos e históricos.

Por trás dessa proposta verifica-se reconhecimento de que é possível

dinamizar a aprendizagem através da atuação dos próprios educandos. Tal fato

evidencia a importância dos mesmos na construção do conhecimento e

conseqüentemente da sua contribuição no processo de evolução em que se

encontra a sociedade como um todo e na sua própria transformação. É nesse

sentido que se pode considerar a importância do Projeto de Ensino; OPERAÇÕES

MATEMÁTICAS DE CASA E DO COTIDIANO: Uma abordagem diferenciada dos

conteúdos da 5ª série do ensino fundamental como forma de se possibilitar uma

melhor participação da Escola na construção de uma sociedade cada vez mais

igualitária e letrada.

Trata-se, portanto, de um projeto que vem possibilitar o compartilhamento

dinâmico e produtivo dos conteúdos de matemática e atualidades entre os

educandos através do desenvolvimento de atividades extraclasse. Nesse contexto,

Fazenda aponta.

Com as experiências vividas, constatamos que, ao ser a tecnologia como uma ferramenta pedagógica, é possível mudar o ambiente de aprendizagem para facilitar a construção do conhecimento do educando, tornar o ensino cooperativo e, principalmente, propiciar uma postura interdisciplinar do professor (Fazenda, 1995).

5

Page 6: Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010

É nesse sentido que Paulo Freire (1996, p. 42) afirma que “uma das tarefas

mais importantes da prática educativa crítica é propiciar as condições em que os

educandos em suas relações uns com os outros e todos com o professor ensaiam a

experiência profunda do assumir-se como ser social e histórico, como ser pensante,

comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva

porque capaz de amar.

Um Projeto dessa natureza precisa levar em conta todos os aspectos que

envolvem o Sistema Público Educacional e a isso está relacionado às instalações

físicas da Unidade Escolar onde o projeto está sendo desenvolvido, bem como todo

suporte técnico e a disponibilidade de material didático para ser utilizado.

Educar não é transferir conhecimentos, mas criar possibilidades para a sua

produção ou a sua construção (FREIRE, 1996, p. 25). Nesse sentido, reconhecendo-

se que o processo de desenvolvimento intelectual e psicológico das crianças e dos

adolescentes é um processo gradativo, e está relacionado com uma série de fatores

internos e externos a estes indivíduos, torna-se necessário que haja uma

preparação dos monitores na questão do relacionamento pessoal e afetivo. Essa

preparação deverá ser efetivada a partir da indicação do professor de referências

básicas a respeito dessas questões e da posterior verificação do mesmo nesse

sentido.

Segundo Martins (2000), nossa cultura é uma cultura (também) científica. Por

isso, quando pensamos na inserção do conhecimento científico em nossa

sociedade, não o fazemos a partir de uma perspectiva utilitarista, para a qual o saber

ciência encontraria sua razão nas necessidades do “mercado”, ou na compreensão

imediata do funcionamento de objetos (tecnológicos) do “cotidiano”. Para nós, a

cultura científica é algo mais amplo, que encontra suas raízes na história da

humanidade e abarca um universo de saberes que vai além do útil. Envolve também

um saber sobre a ciência, seus métodos, sua lógica de funcionamento, suas

instituições, suas diferenças em relação a outras formas de conhecimento.

Conforme Cória-Sabini, (1986, p. 44) As tarefas devem ser elaboradas de

modo que possibilitem o progresso. Na medida em que o estudante adquire

6

Page 7: Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010

confiança em sua capacidade, ele começa a perseguir objetivos cada vez mais altos

e se sente compensado a atingi-los.

Vale salientar que o aspecto afetivo se encontra implícito no próprio ato de

jogar, uma vez que o elemento mais importante é o envolvimento do indivíduo que

brinca. Ensinar Matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o

pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas.

Nós como educadores matemáticos, devemos procurar alternativas para aumentar a

motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, a

concentração, estimulando a socialização e aumentando as interações do indivíduo

com outras pessoas.

O uso de jogos atividades lúdicas e curiosidades no ensino da Matemática

tem o objetivo de fazer com que os alunos gostem de aprender essa disciplina,

mudando a rotina da classe e despertando o interesse do aluno envolvido. A

aprendizagem através de jogos, como dominó, quebra-cabeça, palavras cruzadas,

memória e outros permitem que o aluno faça da aprendizagem um processo

interessante e divertido.

Analisando as possibilidades do jogo no ensino da Matemática, percebemos

vários momentos em que crianças e jovens, de maneira geral, exercem atividades

com jogos em seu dia-a-dia, fora das salas de aula. Muitos desses jogos culturais e

espontâneos apresentam impregnados de noções matemáticas que são

simplesmente vivenciadas durante sua ação no jogo.

7

Page 8: Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010

METODOLOGIA

As atividades serão realizadas no campus da escola e na comunidade

composta pelos bairros onde os alunos residem, assim como em suas casas.

As atividades serão desenvolvidas durante o ano de 2011, serão obrigatórias

e, terão duas horas aulas semanais, divididas nos dois turnos diurnos de acordo

com a disponibilidade de tempo de cada aluno por semana, abrangendo atividades

internas e externas a unidade escolar, em período contrário ou não ao horário

normal de aulas. Os alunos poderão escolher livremente um dos horários que

deverão utilizar para o desenvolvimento das atividades seja dentro e/ou fora da

escola.

Será feita a preparação e organização das atividades experimentais, com a

elaboração de roteiros básicos para a construção e ou desenvolvimento das

mesmas, sobre os conteúdos abordados, de forma paralela, com o conteúdo

desenvolvido pelo prof. responsável pela aula teórica.

As atividades poderão ser de caráter qualitativo ou quantitativo, realizadas

individual ou em grupo, dependendo das condições materiais, e dos conteúdos

abordados.

Para cada atividade o aluno deverá elaborar um pequeno relatório que fará

parte de sua avaliação bimestral de forma somatória.

Também farão parte do projeto, os laboratórios de ciências e informática da

escola, através da execução de experimentos teóricos e práticos (softwares

educacionais e Objetos de Aprendizagem), os registros dos experimentos em forma

de textos, dissertativos, descritivos, e/ou narrativos, bem como dos temas a esses

correlatos ou não, serão publicados no fórum de discussões, nos moldes da

plataforma moodle, construído pelo professor-pesquisador, utilizando como suporte

os recursos do Google (Gmail, Google drive, Google docs, etc.) os quais serão

desenvolvidos com os alunos durante o horário letivo – apenas as orientações e

direcionamentos – assim como em horários extras, onde o professor pesquisador

atuará como tutor tirando dúvidas dos alunos em ambiente virtual.

8

Page 9: Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

O cronograma de utilização dos laboratórios de ciências e informática foi

planejado de forma que haja disponibilidade do professor coordenador supervisionar

as atividades sem comprometer a carga horária da disciplina no que se refere aos

conteúdos programados para as unidades.

O projeto será desenvolvido durante todo o ano letivo dando suporte ao

professor das disciplinas afins.

CRONOGRAMAS DAS AÇÕES DO PROJETO EM 2010

Atividades Fev/Mar Abr/Mai Jun/Jul Ago/Set Out/Nov Dez

Divulgação do Projeto nas turmas. X

Treinamento dos alunos no ambiente virtual

X X X X

Construção do Blog do projeto e Exposição de Registros

X X X X X X

Desenvolvimento dos Experimentos pelos alunos

X X X X X X

Análise do projeto e construção de Relatório por Unidade Escolar

X X X X X X

9

Page 10: Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AULER, Décio & Delizoicov, Demétrio. Alfabetização Científico-Tecnológica para quê? Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências, 3(2), 105-115, 2001.

BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico. Trad.: Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

CARVALHO, Anna Maria Pessoa de & Gil-Pérez, Daniel. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 1998, 3.ed.

DELIZOICOV, Demétrio, Angotti, José André & Pernambuco, Marta Maria Castanho Almeida. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo, Cortez, 2002.

IZIQUE, Claudia & Moura, Mariluce. Imagens da Ciência. Revista Pesquisa Fapesp nº 95,16-21, 2004.

MEC, Legislação Educacional. LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei no 9394). 1996. Disponível em: <http://www.mec.gov.br/legis/pdf/lei9394.pdf>. Acessado em: 24-Ago-2004.

MEC, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC, SEMTEC, 2002.

PIMENTA, Selma Garrido & Anastasiou, Léa das Graças Camargo. Docência no ensino superior (volume I). São Paulo: Cortez, 2002.

ENSINO DE CIÊNCIAS: DESAFIOS À FORMAÇÃO DE PROFESSORES André Ferrer Pinto Martins Depto. de Educação, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, UFRN Campus Universitário, BR 101, Lagoa Nova 59072-970 Natal, RN, Brasil. Disponível em: <http:// www.ccsa.ufrn.br/ccsa/docente/andreferrer/ftp/2005-Artigo%2520Educacao%2520em%2520Questao.pdf+a+escrita+no+ensino+de+ciências+fundamentos+e+métodos&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESjYq3uLpLDYs8hatH_ARVrFtslH3kGB8F1uyTTcFYHOwOvt4LJCWpq7NH>. Acesso em: 01.08.10.

EXPERIMENTOS DE QUÍMICA. Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc32_2/>. Acesso em: 01.08.10.

O LIVRO DE OURO DE EXPERIMENTOS DE QUÍMICA. Disponível em: <http://quimicauniversitaria.blogspot.com/>. Acesso em: 30.06.10.

PRÁTICAS DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA. Disponível em: <http://www.mocho.pt/Ciencias/Quimica/Laboratorio/>. Acesso em: 20.07.10.

10

Page 11: Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010

UNIDADES DE MEDIDAS. Disponível em: <http://www.tvcultura.com.br/aloescola/linguaportuguesa/problemasgerais/normaseconvencoes-simbolosesiglas.htm>. Acesso em: 22.07.10.RECURSOS NECESSÁRIOS

Cartolinas; Lápis Hidrocor; Sólidos Geométricos; Papelão; Papel Ofício; Papel Madeira; Listas de Compras; Panfletos; Tesouras; Computador; Data-Show Máquina de Xerox; Calculadora; Isopor; Outros

11

Page 12: Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010

ANEXOS

12