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REVISÃO 4º BIMESTRE - HISTÓRIA 1 Revisão de História 4º Bimestre Professora Janaína Bindá Instituto Ágape

Revisão 7º ano

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REVISÃO 4º BIMESTRE - HISTÓRIA1

Revisão de História

4º Bimestre – Professora Janaína Bindá

Instituto Ágape

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1º Assunto: Expedição de Martim Afonso de Souza em 1530.

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1º ASSUNTO: Expedições na América Portuguesa

A partir de 1530 a coroa portuguesa

resolve dar início a efetiva colonização de

suas terras na América.

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Entre os motivos que levaram à mudança de

postura pode-se destacar:

• Declínio do lucro com o comércio de especiarias com o Oriente. A

concorrência de outros países da Europa fez com que os portugueses

perdessem o monopólio desse até então fabuloso negócio.

• O interesse de outros países da Europa nas terras portuguesas

• Entusiasmo em relação à descoberta de grandes jazidas de metais preciosos

na América espanhola, em especial no chamado eixo México-Peru. O

imaginário e a cobiça dos portugueses se aguçaram a partir da possibilidade

de que existissem riquezas metálicas em seus domínios.

• Entendimento de que somente as feitorias (postos comerciais) não seriam

suficientes para assegurar o controle e a posse das terras.

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Em 1530 o rei D. João III organiza a expedição de

Martim Afonso de Souza, marco inicial da

colonização do território brasileiro.

Esse é o Martim Afonso de Souza

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Essa expedição tinha como objetivos

principais:

• Lançar expedições ao interior do território na expectativa

da descoberta de metais preciosos.

• Proteger o território da incursão de nações

estrangeiras, como os franceses, além de fundar núcleos

de povoamento.

• Verificar se a produção de cana-de-açúcar era viável nas

terras brasileiras, ou seja, se o clima e o solo eram

propícios para o desenvolvimento da cultura.

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Martim Afonso de Souza foi o fundador de São

Vicente, primeira vila da América portuguesa, no litoral

paulista. Responsável por iniciar a plantação de cana-de-

açúcar, instalou o primeiro engenho, conhecido como o

“Engenho do Governador”.

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2º Assunto: As Capitanias Hereditárias

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As Capitanias Hereditárias e a

Administração colonial

As Capitanias hereditárias foi um sistema de administração territorial

criado pelo rei de Portugal, D. João III, em 1534. Este sistema consistia

em dividir o território brasileiro em grandes faixas e entregar a

administração para particulares (principalmente nobres com relações

com a Coroa Portuguesa).

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Motivos quelevaram as

Capitanias aofracasso:

O Brasil ficavamuito longe de

Portugal

Não haviapessoas parao cultivo da

terra

Os índioslutavam pelas

suas terras

Não haviarecursos

financeiros e interesse dos donatários.

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Atenção:Galera o importante é saber que o Sistema de Capitanias Hereditárias

falhou, apenas duas conseguiram se manter: São Vicente e Pernambuco.

Após o fracasso das capitanias hereditárias, o governo português criou

novos mecanismos com o objetivo de proporcionar a colonização do

Brasil. Inicialmente, a intenção não era acabar com as capitanias, mas

sim, centralizar política e economicamente a colônia. A função principal

do governador-geral era coordenar a colonização fortalecendo as

capitanias contra as resistências indígenas, além de fiscalizar as

capitanias e apoiar a cultura de cana-de-açúcar.

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O Governo-Geral significou a centralização administrativa em

contraste com a autonomia do sistema de capitanias.

O primeiro governador-geral foi Tomé de Sousa que deveria reprimir

as revoltas indígenas, defender o território dos franceses e encontrar

metais preciosos.

Com o governador vieram os primeiro jesuítas.

Em 29/03/1549, Tomé de Sousa (1549-53) fundou a cidade de São

Salvador da Bahia de Todos os Santos, a primeira capital do Brasil.

A diocese de Salvador foi criada em 1551.

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O governador-geral trouxe um corpo de funcionários:

Provedor-Mor, Ouvidor-Mor, Capitão-Mor, Alcaide-Mor

Foi criada uma administração municipal com os juízes de fora, as câmaras

municipais, alcaide, etc.

Das câmaras municipais só poderiam participar os “homens bons”, isto é, os

homens ricos.

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Sobre os Governos Gerais

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Tomé de Sousa chegou ao Brasil em 29 de março de 1549, juntamente com

soldados, colonos, materiais para se construir a primeira cidade e alguns animais.

Fundou a cidade de Salvador em 1549, o centro do governo e primeira capital do

Brasil. Proporcionou o grande desenvolvimento da agricultura e pecuária.

Pensando nas possibilidades reais de invasões de piratas estrangeiros e na

manutenção do domínio português, o governador-geral distribuiu armas e

munições aos colonos e construiu várias fortalezas em áreas estratégicas.

No âmbito religioso, o governo de Tomé de Sousa foi muito importante. Com ele

vieram os primeiros jesuítas e nesse período foi criado o primeiro bispado do

Brasil. Os jesuítas, chefiados por Manuel da Nóbrega, começaram a

evangelização dos índios, criando também o primeiro colégio do Brasil. Além

disso, os jesuítas tentavam impor aos portugueses as normas da moral cristã no

relacionamento com os indígenas, visto que a escravização dos índios e a

exploração sexual das mulheres indígenas era um fato presente na época.

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2º Governador Geral : Duarte da Costa

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Duarte da Costa controlou politicamente o Brasil durante o período

colonial. Chegou ao Brasil em julho de 1553, ele veio em substituição ao

governador Tomé de Souza que havia solicitado ao rei Dom João III para

deixar o cargo, fato que foi aceito pelo rei.

Duarte da Costa veio ao Brasil acompanhado por um grupo de padres

jesuítas entre eles estavam José de Anchieta e Manoel da Nóbrega. Os

dois religiosos tiveram grande importância na missão catequizadora dos

indígenas, além de grande importância no processo de formação dos

primeiros centros urbanos e instituições de ensino da colônia.

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Duarte da Costa enfrentou sérias dificuldades em sua administração, com a tentativa dos franceses

em consolidar uma colônia na região do Rio de Janeiro. Os franceses contando com o apoio dos

indígenas levavam grande vantagem.

As batalhas travadas entre portugueses e franceses foram embates de extrema carnificina, os índios

manifestavam apoio aos franceses por serem tratados como escravos pelos portugueses (solução

pretendida por falta de escravos africanos).

Tais atitudes do Governo-Geral, originaram conflitos inclusive com os religiosos jesuítas que se

dedicavam ao trabalho de catequização dos indígenas, ou dos índios que viam os padres como

representantes da classe opressora.

Um episódio que marcou essa fase de governo foi o fato de que Álvaro da Costa, filho do governador

geral, foi duramente criticado pelo bispo Pero Fernandes Sardinha. O embate entre as duas

autoridades chamou a atenção da Coroa Portuguesa, que exigiu que o Bispo explicasse as

acusações de autoritarismo de Álvaro da Costa. Durante a viagem de navio a Portugal, o Bispo

Sardinha sofreu um naufrágio na região de Alagoas e acabou sendo morto e devorado por um grupo

de índios caetés.

Duarte da Costa enfrentou inúmeros problemas que colocavam em risco a manutenção dos domínios

lusitanos.

Duarte da Costa sucumbido por tantos problemas durante sua administração, não resistiu em manter-

se no cargo e foi substituído pelo governador Mem de Sá.

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3º Governador Geral: Mem de Sá

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Promoveu a pacificação de índios rebelados em várias capitanias e a

expulsão dos franceses da Baía de Guanabara

Sua primeira providência foi estabelecer a harmonia na colônia, abalada

por desavenças entre colonos e jesuítas.

Cuidou também de acalmar os índios hostis, contando para isso com a

ajuda dos padres Manuel da Nóbrega e José de Anchieta.

Atacou os franceses estabelecidos na Baía de Guanabara, mas só

conseguiu afugentá-los para o interior. Retorna à Guanabara e pede

auxílio de seu sobrinho, Estácio de Sá, que fora mandado para combater

os invasores.

Estácio havia fortificado o litoral, lançando as bases da cidade de São

Sebastião do Rio de Janeiro.

O sistema de Governo Geral não trouxe os resultados esperados, foi

novamente unificado e a sede única, voltou a ser Salvador.

.

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Depois do governo de Mem de Sá, o território foi

dividido em dois governos-gerais, um ao Norte na

Bahia e outro ao Sul no Rio de Janeiro (1572-1578)

e reunificados na Bahia em 1578.

Com a morte de D. Sebastião, em 1578, na Batalha

de Alcácer-Quibir, sem descendência e o curto

governo de Henrique I (1578-80), Portugal foi

unificado à Espanha.

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D. Sebastião, o

Desejado.

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Iniciava-se a União Ibérica (1580-1640) sob o

governo de Felipe II.

Segundo os acordos firmados, as colônias de

Portugal continuariam governadas por portugueses.

Os inimigos de Espanha passaram a atacar as

colônias portuguesas e Portugal perdeu boa parte de

suas possessões.

Nesse período, os holandeses ocuparam o Nordeste

brasileiro.

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A lavoura de cana foi instalada em regime de

Plantation, isto é, latifúndio, monocultura e

mão-de-obra barata.

Engenho é uma unidade industrial

especializada em transformar a cana em

açúcar ou outros derivados, como o melaço ou

aguardente.

O fumo era plantado na Bahia para trocar por

escravos na África.

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Em 1570, já havia 60

engenhos no Brasil.

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Na colônia, a mão-de-obra predominante era

escrava.

Até meados do século XVII, o indígena era

maioria entre os escravos, depois, o africano

passou a ser maioria.

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A escassez e a resistência indígena,

somados a outros fatores impulsionaram o

uso dos africanos: o lucro era da Coroa, os

africanos praticavam agricultura e mesmo

outras atividades importantes para a

produção, além disso, os jesuítas não se

opunham à escravidão africana como

faziam com os índios, etc.

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Hoje se sabe que havia na colônia uma parcela significativa de homens e

mulheres livres e pobres.

Brancos, mestiços, índios, negros, eles e elas cultivavam terras e faziam

trabalhos “especializados”.

Alguns pobres plantavam gêneros alimentícios, outros, cana que era processada

em engenhos alheios.

Muitos pobres cultivavam terras “sem dono” e as abandonavam depois de

esgotá-las. Dessa maneira, muitos desses pobres vagavam de vila em

vila, capitania em capitania, em busca de oportunidades de vida.

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“Nesta terra há um grande pecado, que é terem os homens quase todos suas Negras por

mancebas, e outras livres que pedem aos Negros por mulheres, segundo o costume da

terra, que é terem muitas mulheres. E estes deixam-nas quando lhes apraz, o que é grande

escândalo para a nova Igreja que o Senhor quer fundar. Todos se me escusam que não têm

mulheres com que casem, e conheço eu que casariam se achassem com quem; (...) Parece-

me coisa mui conveniente mandar Sua Alteza algumas mulheres que lá têm pouco remédio de

casamento a estas partes, ainda que fossem erradas, porque casarão todas mui bem, com

tanto que não sejam tais que de todo tenham perdido a vergonha a Deus e ao mundo. E digo

que todas casarão mui bem, porque é terra muito grossa e larga, (...) De maneira que logo as

mulheres terão remédio de vida, e estes homens remediariam suas almas e facilmente se

povoaria a terra.”

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Não cai na

prova

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Os holandeses eram parceiros dos portugueses

na agroindústria do açúcar, financiando a

produção, transportando o produto e fazendo sua

distribuição pela Europa.

Com a União Ibérica, os espanhóis romperam os

acordos, pois os holandeses estavam em guerra

de independência contra a Espanha.

Os holandeses atacaram colônias portuguesas

na Ásia, África e América.

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Arte de Albert

Eckhout

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Cronologia :

1624-1625 – Invasão de Salvador, na Bahia.

1630-1654 – Invasão de Olinda e Recife, em

Pernambuco.

1630-1637 – Fase de resistência ao invasor.

1637-1644 – Administração de Maurício de

Nassau.

1644-1654 – Insurreição Pernambucana.

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Não cai

na prova

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A Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais era a

responsável pela colonização do Brasil.

A resistência dos luso-brasileiros foi grande e mas o

governo de Maurício de Nassau diluiu as tensões.

Nassau era complacente com as dívidas dos senhores

de engenho, embelezou Olinda, transformou Recife

em uma cidade importante, trouxe artistas para a

colônia (Frans J. Post E Albert Eckhout).

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Maurício de

Nassau

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• Os holandeses estabeleceram no Brasil a liberdade

religiosa.

• Em 1641, os holandeses e portugueses assinaram um

acordo. Portugal abriria mão dos Brasil.

• Com a saída de Nassau e a queda dos preços do

açúcar, a Companhia decidiu cobrar os colonos.

• Os luso-brasileiros se revoltaram → Insurreição

Pernambucana.

• Portugal ajudou somente quando a vitória já era quase

certa.

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Primeira Sinagoga das

Américas.

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Com a derrota holandesa, os portugueses tiveram que indenizar a

Companhia.

Os holandeses passaram a plantar cana nas Antilhas e competir com o

açúcar brasileiro.

A partir daí, os lucros da cana passaram a declinar. No entanto, é

preciso lembrar que a cana ainda era o maior produto agrícola do Brasil

até a época do café.

Os judeus que estavam no Brasil migraram para a colônia de Nova

Amsterdã, hoje, Nova York.

Durante a presença holandesa, Recife tornou-se um grande porto e

queria status igual ao de Olinda.

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