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A Cultura do Novo Capitalismo Richard Sennett Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ Sociologia Aplicada à Administração

Sociologia - A Cultura do Novo Capitalismo

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A Cultura do Novo Capitalismo

Richard Sennett

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJSociologia Aplicada à Administração

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INTRODUÇÃO

 

O trabalho desta pesquisa foi realizado com base no livro: “A Cultura do Novo Capitalismo”( Richard Sennett ),publicado no Brasil em 2006,Sennett é reconhecido como um dos mais renomados analistas da cultura social da atualidade.

Sua obra parte da ideia de uma perspectiva contemporânea de intensas e constantes transformações na maneira de conceber a cultura. Modificações essas, marcadas pela crise das instituições e pelo crescimento das desigualdades econômicas.

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O novo capitalismo ( capitalismo flexível ), é reconhecido pela globalização do mercado e o consumo em massa de tecnologias que tornaram a vida mais dinâmica,instigando as pessoas a interagir com as mudanças diariamente.Outro fator que se destaca no capitalismo contemporâneo é a quebra de paradigmas antigos – por exemplo,a posição e participação das mulheres no contexto social hoje em dia é muito expressiva,além de trabalhar,essas mulheres às vezes chegam a ocupar a posição de chefe de família.No entanto,o capitalismo flexível trouxe efeitos indesejáveis,como as instabilidades nas condições sociais e um conjunto de desafios mais complexos.

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Segundo Sennett, apenas um tipo de ser humano é capaz de prosperar em condições sociais instáveis e fragmentárias.Este homem ou mulher ideal tem de enfrentar três desafios:

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Primeiro desafio: controle do tempo baseado no curto prazo, nesse caso,as constantes mudanças inviabilizam os planejamentos de longo prazo.Atualmente, as pessoas tendem a mudar de emprego várias vezes durante sua vida profissional,a lógica da mudanças representa maior retorno financeiro.

Segundo desafio: autoconhecimento, capacidade de o indivíduo de descobrir suas habilidades e potenciais dentro de uma cultura onde exige-se mudanças a todo momento.

Terceiro desafio: disposição para deixar as experiências do passado para trás.Ao mesmo tempo, a falta de experiências sólidas dentro das organizações afeta a ética no trabalho,não há sentido de adiamento das satisfações já que as mudanças são cada vez mais constantes.

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A formação de laços profundos não existe, porque não há valorização do “longo prazo”, condição básica para o estabelecimento de experiências compartilhadas. Sendo assim, o esquema de curto prazo corrói a confiança, a lealdade e o compromisso e produz trabalhadores cada vez mais acuados em

meio à instabilidade.

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Em sua obra, SENNET analisa três temáticas nas quais o novo capitalismo está influenciando mudanças relevantes...

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CONSUMO

A conscientização pela preservação do meio

ambiente.

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O consumo tem sido o maior ao longo de toda história da humanidade.

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TALENTO

 “o potencial humano agora se torna o maior agente do crescimento econômico”.

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TRABALHO

Produção de produtos imateriais,que são produzidos através do conhecimento,das ideias e emoções.

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Segundo Sennett, as transformações ocorridas nas instituições contemporâneas produziram reflexos no mundo do trabalho, e conseqüentemente, as desigualdades se multiplicaram através de um processo de desestabilização dos modelos clássicos de emprego e globalização.

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Sennett diz que as incertezas sempre permearam a história da humanidade, a diferença é que atualmente elas são mais comuns; os medos, as tomadas de decisões no curto prazo e as tensões, fazem parte do nosso dia a dia. Isso faz com que o trabalhador se sinta acuado diante das incertezas da perspectiva de futuro.

O modelo de trabalho moderno critica a rotina, acusando-a de degradar o trabalho. Sennett defende a rotina, afirmando que ela também pode proteger: uma vida de impulsos momentâneos, de ações de curto prazo e sem rotinas que se sustentem. Na verdade, é uma existência irracional, sem objetivos nem propósitos. Se considerarmos a rotina como degradante, estaremos associando-a à própria essência do trabalho e colocando em risco de obstrução o progresso moral da sociedade.

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Considerações Finais

Por fim,as transformações sociais as quais estão instigando novos conceitos culturais na sociedade ,embora se apresente como uma ideia de liberdade para o indivíduo,muitos não poderão acompanhar tais mudanças. Dando continuidade aos aspectos que sempre permearam a história da humanidade: a divisão das classes e a desigualdade.

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Obrigado!

Discentes:Flávia Cristina de Sena

Cintia da Costa Pará

Rosemeury Balduino

Docente:Jorge Sápia