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ELITE CONCURSOS (Técnico TJ/RO) Noções de Direito Processual Civil Prof. Heverton Garcia de Oliveira 1º grupo: • DAS PARTES E DOS PROCURADORES: Da capacidade processual, Dos deveres das partes e dos seus procuradores, Dos procuradores. DO MINISTÉRIO PÚBLICO • DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA

TEMA 1 - Noções de Direito Processual Civil

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Page 1: TEMA 1 - Noções de Direito Processual Civil

ELITE CONCURSOS(Técnico TJ/RO)

Noções de Direito Processual CivilProf. Heverton Garcia de Oliveira

1º grupo: • DAS PARTES E DOS PROCURADORES: Da capacidade

processual, Dos deveres das partes e dos seus procuradores, Dos procuradores.

• DO MINISTÉRIO PÚBLICO• DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS E DOS AUXILIARES DA

JUSTIÇA

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CAPACIDADE DE SER PARTE (estar em juízo)

CAPACIDADE PROCESSUAL Autorrepresentação;Tutela ou curatela;Curador especial;

CAPACIDADE POSTULATÓRIAHabilitação;Autorrepresentação;Com habilitação;Inexistência de advogado na comarca;Impedimento ou recusa dos que houver.

Da capacidade processual

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Art. 7º Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo.

Art. 8º Os incapazes serão representados ou assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da lei civil.

Art. 9º O juiz dará curador especial:I - ao incapaz, se não tiver representante legal, ou se os interesses deste colidirem com os daquele;II - ao réu preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa.Parágrafo único. Nas comarcas onde houver representante judicial de incapazes ou de ausentes, a este competirá a função de curador especial.

Art. 36. A parte será representada em juízo por advogado legalmente habilitado. Ser-lhe-á lícito, no entanto, postular em causa própria, quando tiver habilitação legal ou, não a tendo, no caso de falta de advogado no lugar ou recusa ou impedimento dos que houver.

Da capacidade processual

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Curiosidades processuais:1. Representantes da União, Estados, DF e

Municípios;2. Representantes das pessoas jurídicas:

Tem previsão no estatuto?SIM – Obedece.NÃO – O Diretor.

3. Representantes de sociedades não regularizadas.

4. CASOU?

Da capacidade processual

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4. CASOU?REGRA: não precisa do consentimento.EXCEÇÕES:

Propor ações:- Lar-doce-lar!

Responder ações (citados):- Lar-doce-lar!!- Quando os dois aprontarem.- Quando um aprontar, mas a execução

recair sobre os bens do outro!- Restrições sobre os imóveis de qualquer

um, ou ambos.

Da capacidade processual

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Art. 12. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:

I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Territórios, por seus procuradores;II - o Município, por seu Prefeito ou procurador;III - a massa falida, pelo síndico;IV - a herança jacente ou vacante, por seu curador;V - o espólio, pelo inventariante;

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VI - as pessoas jurídicas, por quem os respectivos estatutos designarem, ou, não os designando, por seus diretores;VII - as sociedades sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem couber a administração dos seus bens;VIII - a pessoa jurídica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agência ou sucursal aberta ou instalada no Brasil (art. 88, parágrafo único);IX - o condomínio, pelo administrador ou pelo síndico.

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Art. 10. O cônjuge somente necessitará do consentimento do outro para propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários. § 1º Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para as ações:I - que versem sobre direitos reais imobiliários;II - resultantes de fatos que digam respeito a ambos os cônjuges ou de atos praticados por eles; III - fundadas em dívidas contraídas pelo marido a bem da família, mas cuja execução tenha de recair sobre o produto do trabalho da mulher ou os seus bens reservados; IV - que tenham por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóveis de um ou de ambos os cônjuges.

Page 9: TEMA 1 - Noções de Direito Processual Civil

DEU PROBLEMA NA REPRESENTAÇÃO?ARRUMA!

NÃO ARRUMOU?

AUTOR - RÉU -TERCEIRO

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Art. 13. Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da representação das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcará prazo razoável para ser sanado o defeito.

Não sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providência couber:I - ao autor, o juiz decretará a nulidade do processo;II - ao réu, reputar-se-á revel;III - ao terceiro, será excluído do processo.

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PODERES E DEVERES DO ADVOGADO

Instrumento de procuração:- Regra;- Exceções – protocolar ação para

evitar mal maior;Precisa regularizar depois.

- Não pode:“SE PASSAR PELO CLIENTE”

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Art. 37. Sem instrumento de mandato, o advogado não será admitido a procurar em juízo. Poderá, todavia, em nome da parte, intentar ação, a fim de evitar decadência ou prescrição, bem como intervir, no processo, para praticar atos reputados urgentes. Nestes casos, o advogado se obrigará, independentemente de caução, a exibir o instrumento de mandato no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável até outros 15 (quinze), por despacho do juiz.

Parágrafo único. Os atos, não ratificados no prazo, serão havidos por inexistentes, respondendo o advogado por despesas e perdas e danos.

Art. 38. A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, salvo para receber citação inicial, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre que se funda a ação, receber, dar quitação e firmar compromisso.

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DIREITOS DOS ADVOGADOS, QUANTO AOS AUTOS EM CARTÓRIO

• REGRA: Pode examinar todos os autos no balcão, EXCETO...

• Cliente: Requerer a retirada;• Cliente: Retirar sem requerer:

SIM: 1 hora (cópia)/pelo prazo determinado;

NÃO: prazo comum a ambas as partes, salvo acordo.

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DIREITOS DOS ADVOGADOS

Art. 40. O advogado tem direito de:I - examinar, em cartório de justiça e secretaria de tribunal, autos de qualquer processo, salvo o disposto no art. 155;II - requerer, como procurador, vista dos autos de qualquer processo pelo prazo de 5 (cinco) dias;III - retirar os autos do cartório ou secretaria, pelo prazo legal, sempre que Ihe competir falar neles por determinação do juiz, nos casos previstos em lei.§ 1º Ao receber os autos, o advogado assinará carga no livro competente.§ 2º Sendo comum às partes o prazo, só em conjunto ou mediante prévio ajuste por petição nos autos, poderão os seus procuradores retirar os autos, ressalvada a obtenção de cópias para a qual cada procurador poderá retirá-los pelo prazo de 1 (uma) hora independentemente de ajuste.

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DO MINISTÉRIO PÚBLICOPropor ações como AUTOR;Representar postulatoriamente;Intervir como fiscal da lei.

- Interesses de incapazes;- Ações sobre a estado civil, família e morte;- Conflitos rurais coletivos;- Interesse público;

Poderes:- Ver os autos;- Ser intimado das decisões;- Juntar documentos;

Não chamou? Nulidade.Chamou, mas o MP atuou errado? Punição.

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Art. 81. O Ministério Público exercerá o direito de ação nos casos previstos em lei, cabendo-lhe, no processo, os mesmos poderes e ônus que às partes.

Art. 82. Compete ao Ministério Público intervir:I - nas causas em que há interesses de incapazes;II - nas causas concernentes ao estado da pessoa, pátrio poder, tutela, curatela, interdição, casamento, declaração de ausência e disposições de última vontade;III - nas ações que envolvam litígios coletivos pela posse da terra rural e nas demais causas em que há interesse público evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte.

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Art. 83. Intervindo como fiscal da lei, o Ministério Público:I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;II - poderá juntar documentos e certidões, produzir prova em audiência e requerer medidas ou diligências necessárias ao descobrimento da verdade.

Art. 84. Quando a lei considerar obrigatória a intervenção do Ministério Público, a parte promover-lhe-á a intimação sob pena de nulidade do processo.

Art. 85. O órgão do Ministério Público será civilmente responsável quando, no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude.

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DEVERES DO JUIZ

O juiz deve dirigir com segurança, rapidez e de forma preventiva, conciliando tudo ao mesmo tempo.

Tá ESCURO?__Acende Com um Pouco de Gasolina, Doido!__Epa!! Não Pode!!

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Art. 125. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, competindo-lhe:I - assegurar às partes igualdade de tratamento;II - velar pela rápida solução do litígio;III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da Justiça;IV - tentar, a qualquer tempo, conciliar as partes.

Art. 126. O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito.

Art. 127. O juiz só decidirá por eqüidade nos casos previstos em lei.

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Segundo a matéria proposta (1)

SENTENÇAS (qual Juiz?) (4)

Segundo a lei (2)

as que ele pedeSegundo as provas (3)

e ao final...

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Art. 128. O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.

Art. 129. Convencendo-se, pelas circunstâncias da causa, de que autor e réu se serviram do processo para praticar ato simulado ou conseguir fim proibido por lei, o juiz proferirá sentença que obste aos objetivos das partes.

Art. 130. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias.

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Art. 131. O juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que Ihe formaram o convencimento. Parágrafo único. Em qualquer hipótese, o juiz que proferir a sentença, se entender necessário, poderá mandar repetir as provas já produzidas.

Art. 132. O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao seu sucessor. Parágrafo único. Em qualquer hipótese, o juiz que proferir a sentença, se entender necessário, poderá mandar repetir as provas já produzidas

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QUANDO O JUIZ NÃO PODE OU NÃO DEVERIA ATUAR?

NÃO PODE: IMPEDIDO (DEFESO)NÃO DEVERIA: SUSPEITO

Bom senso e...IMPEDIDO: Parte / Já Julgou / Parente / Já TrabalhouSUPEITO: Amigo / Inimigo / Interesse / Íntimo

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Art. 134. É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário:I - de que for parte;II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha;III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão;IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau;VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa.Parágrafo único. No caso do no IV, o impedimento só se verifica quando o advogado já estava exercendo o patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do juiz.

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Art. 135. Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:

I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.

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Art. 136. Quando dois ou mais juízes forem parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta e no segundo grau na linha colateral, o primeiro, que conhecer da causa no tribunal, impede que o outro participe do julgamento; caso em que o segundo se escusará, remetendo o processo ao seu substituto legal.

Art. 137. Aplicam-se os motivos de impedimento e suspeição aos juízes de todos os tribunais. O juiz que violar o dever de abstenção, ou não se declarar suspeito, poderá ser recusado por qualquer das partes (art. 304).

Art. 138. Aplicam-se também os motivos de impedimento e de suspeição:I - ao órgão do Ministério Público, quando não for parte, e, sendo parte, nos casos previstos nos ns. I a IV do art. 135;II - ao serventuário de justiça;III - ao perito; IV - ao intérprete.

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Auxiliares da justiça:ESCRIVÃO - OFICIAL - PERITO

INTÉRPRETE - ADMINISTRADOR - DEPOSITÁRIORedigir ofícios Citar

pessoalmenteFazer arresto Concluir autos

ao juizExecutar

ordens do juizRedigir

mandadosUsar

conhecimento técnico

Auxiliar na manutenção da

ordem

Comparecer às audiências (2

vzs)

Guardar bens móveis

Traduzir documento

Promover citações

(Correios)Verter

declarações de estrangeiros

Fazer prisões Liberar autos para as partes

Administrar empresas

Promover intimações

Cuidar dos autos

Verter declarações de surdos-mudos

Redigir cartas

Citar, na presença de testemunhas

Rmnrç fixd dpndnd das dificuldades

Exec. ord. prev. org. judiciária.

Comprovarão a

especialidadeInscritos no

órgão de classe

Dar certidões sobre o

processo

Entregar mandado cumprido

Efetuar avaliações

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Art. 141. Incumbe ao escrivão:I - redigir, em forma legal, os ofícios, mandados, cartas precatórias e mais atos que pertencem ao seu ofício;II - executar as ordens judiciais, promovendo citações e intimações, bem como praticando todos os demais atos, que lhe forem atribuídos pelas normas de organização judiciária;III - comparecer às audiências, ou, não podendo fazê-lo, designar para substituí-lo escrevente juramentado, de preferência datilógrafo ou taquígrafo;IV - ter, sob sua guarda e responsabilidade, os autos, não permitindo que saiam de cartório, exceto:a) quando tenham de subir à conclusão do juiz;b) com vista aos procuradores, ao Ministério Público ou à Fazenda Pública;c) quando devam ser remetidos ao contador ou ao partidor;d) quando, modificando-se a competência, forem transferidos a outro juízo;V - dar, independentemente de despacho, certidão de qualquer ato ou termo do processo, observado o disposto no art. 155.

Page 29: TEMA 1 - Noções de Direito Processual Civil

Art. 143. Incumbe ao oficial de justiça:I - fazer pessoalmente as citações, prisões, penhoras, arrestos e mais diligências próprias do seu ofício, certificando no mandado o ocorrido, com menção de lugar, dia e hora. A diligência, sempre que possível, realizar-se-á na presença de duas testemunhas;II - executar as ordens do juiz a que estiver subordinado;III - entregar, em cartório, o mandado, logo depois de cumprido;IV - estar presente às audiências e coadjuvar o juiz na manutenção da ordem.V - efetuar avaliações.

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Do Perito

Art. 145. Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, segundo o disposto no art. 421.§ 1o Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário, devidamente inscritos no órgão de classe competente, respeitado o disposto no Capítulo Vl, seção Vll, deste Código. § 2o Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverão opinar, mediante certidão do órgão profissional em que estiverem inscritos. § 3o Nas localidades onde não houver profissionais qualificados que preencham os requisitos dos parágrafos anteriores, a indicação dos peritos será de livre escolha do juiz.

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Do Depositário e do Administrador

Art. 148. A guarda e conservação de bens penhorados, arrestados, seqüestrados ou arrecadados serão confiadas a depositário ou a administrador, não dispondo a lei de outro modo.

Art. 149. O depositário ou administrador perceberá, por seu trabalho, remuneração que o juiz fixará, atendendo à situação dos bens, ao tempo do serviço e às dificuldades de sua execução.Parágrafo único. O juiz poderá nomear, por indicação do depositário ou do administrador, um ou mais prepostos.

Art. 150. O depositário ou o administrador responde pelos prejuízos que, por dolo ou culpa, causar à parte, perdendo a remuneração que lhe foi arbitrada; mas tem o direito a haver o que legitimamente despendeu no exercício do encargo.

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Do Intérprete

Art. 151. O juiz nomeará intérprete toda vez que o repute necessário para:I - analisar documento de entendimento duvidoso, redigido em língua estrangeira;II - verter em português as declarações das partes e das testemunhas que não conhecerem o idioma nacional;III - traduzir a linguagem mímica dos surdos-mudos, que não puderem transmitir a sua vontade por escrito.

Art. 152. Não pode ser intérprete quem:I - não tiver a livre administração dos seus bens;II - for arrolado como testemunha ou serve como perito no processo;III - estiver inabilitado ao exercício da profissão por sentença penal condenatória, enquanto durar o seu efeito.

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