31
1 Engenharia Civil - UFG Prof.Dr. João Paulo Souza Silva Goiânia, GO 2016 Projeto de Estradas 2 Características Geométricas das Estradas (Elementos planimétricos) ENGENHARIA CIVIL PROJETO DE ESTRADAS 2

Proj estradas 2 curva transição

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Proj estradas 2   curva transição

1

Engenharia Civil - UFG Prof.Dr. João Paulo Souza Silva

Goiânia, GO2016

Projeto de Estradas 2

Características Geométricas das Estradas (Elementos planimétricos)

ENGENHARIA CIVILPROJETO DE ESTRADAS 2

Page 2: Proj estradas 2   curva transição

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS ESTRADAS

• CURVAS DE TRANSIÇÃOConsiderações geraisRaios que dispensam a transiçãoClotóide ou Espiral de TransiçãoTipos de transiçãoEsquema da transição com espiralComprimento de TransiçãoCálculo da transição com a espiral

2

Page 3: Proj estradas 2   curva transição

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS ESTRADAS

• CURVAS DE TRANSIÇÃO - CONSIDERAÇÕES GERAIS Em curvas CIRCULARES tem-se:

o Traçados fluente e contínuo,o Surgimento de forças externas e o Dificuldade de dirigir em curvas.

Medidas adotadas para atenuar os fatores acima:o Superelevaçãoo Superlargura

Para evitar o choque dinâmico propiciado pela passagem instantânea de traçado em tangente (com raio infinito e força centrífuga nula) para traçado em curva circular (com raio limitado e força centrífuga constante), são introduzidas curvas especiais, entre tangente e a curva circular, denominadas curvas de transição, projetadas de forma a permitir que ocorra uma passagem suave entre a condição de trecho em tangente e a de trecho em curva circular. 3

Page 4: Proj estradas 2   curva transição

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS ESTRADAS

• CURVAS DE TRANSIÇÃO

RAIOS DE CURVA QUE DISPENSAM A TRANSIÇÃO

4

Qual formato de curva a adotar na transição?

Obs.: Permite-se a dispensa do uso da curva de transição quando a aceleração centrífuga a que o veículo é submetido na curva for igual ou inferior a 0,4m/s²

Page 5: Proj estradas 2   curva transição

5

CURVA COM TRANSIÇÃO

Page 6: Proj estradas 2   curva transição

6

Page 7: Proj estradas 2   curva transição

7

ESPIRAL DE TRANSIÇÃO

Page 8: Proj estradas 2   curva transição

8

CLOTÓIDE – ESPIRAL DE TRANSIÇÃO

Page 9: Proj estradas 2   curva transição

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS ESTRADAS

• CURVAS DE TRANSIÇÃO

CLOTÓIDE OU ESPIRAL DE TRANSIÇÃO

9Forma geométrica / curva com raio variável

Equação espontânea da espiral de transição:

𝜌 ∙𝐿=𝐾 2

Onde:ρ: raio de curvatura num ponto qualquer da curva de transição (m);

L: comprimento da curva de transição, da origem até o ponto considerado (m);

K²: constante positiva (m²)

Page 10: Proj estradas 2   curva transição

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS ESTRADAS

• CURVAS DE TRANSIÇÃO

CLOTÓIDE OU ESPIRAL DE TRANSIÇÃO

10

Observações:

Na espiral, o r (raio de curvatura) varia de 0 a ∞.

A curva de transição a ser considerada será um segmento da Clotóide, cuja equação é:

A variação do raio de curvatura do segmento da Clotóide a ser considerada no projeto é ∞ (no TS) a R (no SC).

𝜌 ∙𝐿=𝐾 2

𝜌 ∙𝐿=𝐾 2=𝑅 ∙𝐿𝑐

Page 11: Proj estradas 2   curva transição

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS ESTRADAS

• CURVAS DE TRANSIÇÃO

CLOTÓIDE OU ESPIRAL DE TRANSIÇÃO

11

Vantagens:

o Aumento e diminuição gradativa da força centrífuga que atua sobre os veículos nas curvas;

o A transição entre a inclinação transversal do trecho em tangente para a superelevação do trecho em curva pode ser efetuada na curva de transição;

o No caso de superlargura numa seção transversal em curva circular, a espiral facilita a transição da largura do trecho em tangente para o trecho alargado na curva circular;

o A visualização da estrada torna-se melhor pela supressão de descontinuidade no inicio e no fim das curvas circulares.

Page 12: Proj estradas 2   curva transição

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS ESTRADAS

• CURVAS DE TRANSIÇÃO

TIPOS DE TRANSIÇÃO

12

Há três tipos a se introduzir as espirais de transição nas concordâncias horizontais:

Page 13: Proj estradas 2   curva transição

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS ESTRADAS

• CURVAS DE TRANSIÇÃO

TRANSIÇÃO A RAIO E CENTRO CONSERVADOS

13

Raios e centros das curvas conservados/ desloca-se a tangentes.

A utilização deste tipo de concordância só se justifica quando não se pode evitar um ponto obrigado situado sobre a curva circular original

Page 14: Proj estradas 2   curva transição

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS ESTRADAS

• CURVAS DE TRANSIÇÃO

TRANSIÇÃO A CENTRO CONSERVADO

14

Se mantem as tangentes e os centros das curvas, porém redução do raio da curva circular.

Page 15: Proj estradas 2   curva transição

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS ESTRADAS

• CURVAS DE TRANSIÇÃO

TRANSIÇÃO A RAIO CONSERVADO

15

Se mantem as tangentes e o raio da curva circular, porém esta deslocada.

Page 16: Proj estradas 2   curva transição

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS ESTRADAS

• CURVAS DE TRANSIÇÃO

ESQUEMA DA TRANSIÇÃO COM ESPIRAL

16

TS (sigla oriunda da denominação original, em inglês, Tangent – to – Spiral), quecorresponde ao início da concordância horizontal, no ponto de passagem da tangente para a espiral;§ SC (Spiral – to – Curve), no ponto de passagem da espiral para a curva circular, onde o raio de curva é comum;§ CS (Curve – to – Spiral), na passagem da curva circular para a espiral, onde o raio decurva ainda é o mesmo;§ ST (Spiral – to – Tangent), no final da concordância horizontal, na passagem da espiral para a tangente.

Page 17: Proj estradas 2   curva transição

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS ESTRADAS

• CURVAS DE TRANSIÇÃO

COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO O comprimento de transição é a distância ao longo da qual se

procede à distribuição da superelevação (e, por conveniência, também à da superlargura), passando-a da condição de tangente, onde tem valor nulo, à condição de curva circular, onde assume o valor definido para o raio da curva.

Quando se projeta uma concordância horizontal com curva de transição (geralmente uma espiral), utiliza-se logicamente, como já visto, o comprimento dessa espiral para se efetuar a distribuição da superelevação e da superlargura, motivo pelo qual se confunde, usualmente, a designação de comprimento de transição com a de comprimento da curva de transição (LC). 17

Page 18: Proj estradas 2   curva transição

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS ESTRADAS

• CURVAS DE TRANSIÇÃO

COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Os comprimentos de transição devem propiciar condições

para que a passagem da condição de tangente para a de curva circular (e vice-versa) ocorra de forma suave e gradativa. Comprimentos demasiadamente pequenos praticamente não ensejariam a transição desejada, pois a passagem ocorreria de forma abrupta.

Os limites mínimos para os comprimentos de transição são estabelecidos em função de aspectos relacionados com o conforto e a segurança dos usuários, com a estética (aparência da rodovia) e com fatores de ordem prática, sobre os quais se fundamentam os critérios do DNIT.

18

Page 19: Proj estradas 2   curva transição

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS ESTRADAS

• CURVAS DE TRANSIÇÃO

COMPRIMENTO MÍNIMO DE TRANSIÇÃO (Pág. 93-98 Apostila Shu Han Lee)

Critério mínimo absoluto

Critério fluência ótica

Critério conforto

Critério máxima rampa de superelevação

COMPRIMENTO MÁXIMO DE TRANSIÇÃO (Pág. 98-99 Apostila Shu Han Lee)

Critério máximo ângulo central da Clotóide

Critério do tempo de percurso

19

Page 20: Proj estradas 2   curva transição

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS ESTRADAS

• CURVAS DE TRANSIÇÃO CÁLCULO DA TRANSIÇÃO COM A ESPIRAL

20

Ângulo Central da Transição/Ângulo da Curva circular / Desen. em curva circular

𝜃= 𝐼−2 ∙𝑆𝑐

I

𝐷𝑐=𝜋 ∙𝑅𝑐 ∙ 𝜃180 °

Page 21: Proj estradas 2   curva transição

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS ESTRADAS

• CURVAS DE TRANSIÇÃO CÁLCULO DA TRANSIÇÃO COM A ESPIRAL

21

Coordenadas cartesianas da espiral / Parâmetros de recuo da curva circular

Page 22: Proj estradas 2   curva transição

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS ESTRADAS

• CURVAS DE TRANSIÇÃO CÁLCULO DA TRANSIÇÃO COM A ESPIRAL Comprimento tangente exterior

22

Onde:Ts: tangente exteriorq: ordenada do PC’ ou do PT’p: abscissa do PC’ ou do PT’R: raio da curva circularI: deflexão no PI

Page 23: Proj estradas 2   curva transição

23

Page 24: Proj estradas 2   curva transição

24

Conhecidos alguns elementos a seguir discriminados, de quatro curvas consecutivas de concordância horizontal do projeto de uma rodovia, calcular todos os demais. Adotar corda base de 10,000m, estaqueamento de 20,000m e velocidade diretriz de 70Km/h. Em caso de sobreposição de duas curvas, ajustar os elementos da curva subsequente no sentido do estaqueamento, visando torná las curvas ‐coladas.

EXERCÍCIO 1 – CURVA 1

Page 25: Proj estradas 2   curva transição

25

EXERCÍCIO 1 – CURVA 1

Page 26: Proj estradas 2   curva transição

26

EXERCÍCIO 1 – CURVA 1

Page 27: Proj estradas 2   curva transição

27

EXERCÍCIO 1 – CURVA 1

Page 28: Proj estradas 2   curva transição

28

EXERCÍCIO 1 – CURVA 1

Page 29: Proj estradas 2   curva transição

29

Page 30: Proj estradas 2   curva transição

30

EXERCÍCIO 1 – CURVA 1

Page 31: Proj estradas 2   curva transição

31

EXERCÍCIO 1 – CURVA 1