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A procura de Poliphilo inicia-se de madrugada. Adormece e acorda num denso bosque, e cansado volta a adormecer e sonha (sonho dentro do sonho…)

ApresentaçãO1

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A procura de Poliphilo inicia-se de madrugada. Adormece e acorda num denso bosque, e cansado

volta a adormecer e sonha (sonho dentro do sonho…)

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Sonhando em sonhos, chega a um lugar deserto, mas ameno, onde os vestígios do Egipto e de Roma

antigos evocam a existência de uma civilização desaparecida.

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Passa depois pela fachada de uma imensa pirâmide que faz lembrar o lendário Mausoléu de Halicarnasso. É a porta de entrada do “Reino da

livre vontade”.

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Poliphilo descreve as relações de proporções do portal da pirâmide, servindo-se de conceitos

retirados de Vitrúvio e de Alberti.

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Poliphilo, acompanhado das ninfas Logistica (razão) e Thelemia (desejo), chega a um penhasco cuja face contém três portas que

conduzem ao reino do propósito: a porta da glória celeste, a glória terrestre e a mãe do amor. Pholiphilo escolhe esta última.

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Depois de assistir à série de “marchas triunfais” com variadas figuras da mitologia aludindo ao

Amor, Poliphilo é conduzido por uma ninfa (que é afinal, Polia) até ao Templo de Vénus Physizoa (a

que dá vida).

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Poliphilo entra em êxtase perante esta obra-prima da arquitectura antiga, dedicando-lhe uma extensa e detalhada descrição. O

templo possui dez lados, com um claustro atoda a volta, separado do círculo cetral por colunas. Entre duas destas encontra-se uma

entrada para uma capela adjacente, também circular.

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Esta capela circular é o local onde se dá o ritual milagroso do casamento de Polia e Pholiphilo,

celebrizado por uma sumo-sacerdotisa, misturando a eucaristia Cristã com as memórias de Adã e Eva

comendo o fruto no Paraíso.

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Antes de alcançar Citera, a ilha do amor, Poliphilo é confrontado com Polyandrion, a cidade dos mortos antiga.

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Integrado no cortejo triunfal em honra do deus do amor, o casal chegará finalmente ao centro da ilha. Dispõe-se em círculos concêntricos que misturam a

natureza com a arte.

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No centro da ilha ergue-se a fonte de Vénus, traduzida numa arquitectura cuja entrada se encontra escondida e que será

forçada por Poliphilo para selar o seu amor.